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Dor neuropática induzida : efeito da natação sobre a alodinia mecânica, serotonina e CGRP (peptídeo relacionado ao gene da calcitonina) no corno dorsal da medula espinhal de ratos

Lovatel, Gisele Agustini January 2009 (has links)
O objetivo deste estudo foi analisar os efeitos de um protocolo de natação sobre a alodinia mecânica e possíveis alterações no corno dorsal da medula espinhal de ratos machos adultos com dor neuropática crônica experimental, induzida por constrição crônica do nervo ciático. No experimento 1 foi testado o efeito do protocolo de natação na produção de analgesia e se este é mediado pelo sistema opióide endógeno em ratos com dor muscular crônica experimental. No experimento 2, estudou-se o efeito da analgesia induzida pelo exercício de natação em animais com dor neuropática experimental, avaliando a alodinia mecânica e as alterações imunoistoquimicas do corno dorsal da medula espinhal. O protocolo de exercício consistiu em natação em água aquecida (36°C), 30 min diariamente, durante 3 semanas. A alodinia mecânica foi avaliada através de filamentos de Von Frey e foi considerada a diminuição dela quando houve aumento no limiar de retirada frente ao estimulo mecânico com filamentos de Von Frey. A avaliação das alterações no corno dorsal da medula espinhal foram realizadas através de analise da imunorreatividade da serotonina e do CGRP (peptídeo relacionado ao gene da calcitonina). Os resultados mostraram que o protocolo de natação foi capaz de produzir analgesia opióide endógeno no modelo de dor muscular. Entretanto, no modelo de dor neuropática a natação não produziu analgesia. O modelo de dor neuropática levou a diminuição do CGRP ipsilateral a lesão, em contrapartida, não foi encontrada alteração serotonérgica entre ambos os grupos. Em conclusão, a natação é capaz de produzir analgesia no modelo de dor muscular, entretanto, na dor neuropática, que envolve um sistema mais complexo incluindo possíveis modificações centrais, a natação não produziu analgesia.
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Efeitos agudos do exercício de média e alta intensidade sobre a curva lipêmica em adolescentes saudáveis

Gross, Júlia da Silveira January 2014 (has links)
A lipemia pós-prandial (LPP) se caracteriza pelo aumento das concentrações de lipídeos sanguíneos, provocado por meio de refeição ou jejum e está diretamente relacionada com o sedentarismo e a formação da placa aterosclerótica. A adolescência é um período crítico no controle do peso e a inatividade física está associada com desenvolvimento de doenças cardiovasculares (DCV) prematuras. O exercício atua como um importante agente protetor contra o desenvolvimento e progressão de diversas doenças crônicas. Apesar dos efeitos do exercício sobre a LPP serem relativamente bem descritos, os seus efeitos sobre crianças e adolescentes têm sido negligenciados. Além disso, um dos aspectos intervenientes sobre a LPP é a intensidade de exercício. Dessa forma, o objetivo do estudo foi verificar os efeitos do exercício de intensidade média e alta na lipemia e glicemia pós-prandiais em adolescentes eutróficos saudáveis após refeição hiperlipídica. Treze adolescentes do sexo masculino, com idade entre 12 e 16 anos, foram selecionados e realizaram três protocolos: exercício de média intensidade (MI), exercício de alta intensidade (AI) e repouso (REP). No MI, os participantes pedalaram durante 45 minutos a 10% abaixo do 2° limiar ventilatório, seguidos de 180 minutos de repouso. No AI, os participantes pedalaram a 10% acima do 2° limiar ventilatório até alcançarem o mesmo gasto energético do MI. No REP, os participantes permaneceram em repouso durante todo o período. Foi fornecida uma refeição rica em gordura após cada protocolo. Amostras de sangue foram coletadas nos tempos 0 (jejum), 45min (logo após exercício), 105min (1h após a refeição), 135min, 165min, 195min e 225min em cada protocolo. Os níveis de triglicerídeos (TG), colesterol total (CT), HDL, LDL e glicose foram mensurados. Não houve diferenças entre as condições em relação aos níveis de CT, HDL, LDL e glicose. Foi encontrada uma redução significativa (p<0,05) nos níveis de TG (mg/dl) na condição MI quando comparado ao REP e AI no minuto 105 (70,1 + 10,3 vs. 92,2 + 32,4 e 82,2 +10,4) e 135 (68,4 + 14,4 vs. 97,3 + 15,6 e 91,54 + 24,9), respectivamente, e no minuto 165 entre REP e MI (103,14 + 24,2 vs. 82,4 + 18,8). A área sob a curva de TG (mg/dl/min) no MI foi 17,19% significativamente inferior quando comparado ao REP (16.437 vs 19.848) e 12,82% inferior quando comparado ao AI (16.437 vs 18.856). Em conclusão, o exercício de MI mostrou-se eficaz na redução dos triglicerídeos pós-prandiais em adolescentes saudáveis, quando comparado ao repouso e ao exercício de AI. / Postprandial lipemia (PPL) is characterized by increased concentrations of blood lipids, caused by meal or fasting and is directly related to a sedentary lifestyle and the formation of atherosclerotic plaque. Adolescence is a critical period in weight and physical inactivity is associated with premature cardiovascular disease (CVD) development. Exercise acts as an important protective mediator against the development and progression of several chronic diseases. Despite the effects of exercise on LPP are relatively well described, its effects on children and adolescents have been neglected. Moreover, one of the factors on aspects LPP is the intensity of exercise. Thus, the aim of this study was to investigate the effects of exercise of medium and high intensity on postprandial lipemia and glycemia in healthy normal adolescents after a high fat meal. Thirteen male adolescents, aged between 12 and 16 years, were selected and performed three protocols: exercise of moderate intensity (MI), high-intensity exercise (HI) and rest (RES). In MI, participants cycled for 45 minutes at 10% below 2nd ventilatory threshold, followed by 180 minutes of rest. In HI, participants cycled at 10% above the 2nd ventilatory threshold in order to achieve the same energy expenditure MI. RES, the participants remain at rest during the entire period. A high fat meal was provided after each protocol. Blood samples were collected at 0 (fasting), 45min (after exercise), 105min (1h after the meal), 135min, 165min, 195min and 225min in each protocol. Triglycerides (TG), total cholesterol (TC), HDL, LDL and glucose were measured. There were no differences between conditions in relation to the levels of TC, HDL, LDL and glucose. A significant reduction (p <0.05) was found in the levels of TG (mg / dL) in the condition MI when compared to the REP and HI at 105 minutes (70.1 ± 10.3 vs. 92.2 + 32.4 and 82.2 +10.4) and 135 (14.4 vs. 68.4 +. 97.3 + 15.6 + 24.9 and 91.54), respectively, and at 165 minutes between REP and MI (24.2 vs 103.14 +. 82.4 + 18.8). The area under the curve of TG (mg / dl / min) in MI was 17.19% significantly lower when compared to REP (16,437 vs 19,848) and 12.82% lower when compared to HI (16,437 vs 18,856). In conclusion, the MI exercise was effective in reducing the postprandial triglyceride levels in healthy adolescents, when compared at rest and during HI exercise.
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Efeito do exercício físico sobre a memória aversiva e parâmetros inflamatórios no processo de envelhecimento e na isquemia cerebral global

Lovatel, Gisele Agustini January 2013 (has links)
O objetivo desta tese foi avaliar o efeito do exercício físico sobre a memória aversiva e parâmetros inflamatórios no processo de envelhecimento e na isquemia cerebral global em ratos Wistar. Para isso foram realizados três experimentos. No primeiro, ratos de 3 meses de idade foram submetidos a exercício (corrida esteira, 20 minutos por 2 semanas) ou mantidos sedentários. Foram avaliados o desempenho na tarefa de esquiva inibitória e os níveis de COX-2, PGE2 e de receptores E-prostanóides (EP1-3) no hipocampo de ratos em diferentes tempos após a última sessão de exercício. O exercício induziu alterações tempo-dependentes sobre a via da COX-2, especificamente, aumentou os níveis de COX-2 e dos receptores EP4 e EP2 e diminuiu os níveis de PGE2. Além disso, uma correlação positiva entre o desempenho no teste da memória aversiva e os níveis de COX-2 foi observada. No segundo experimento, ratos de 3 e 20 meses foram submetidos ao mesmo protocolo de exercício. Foram analisados o desempenho na tarefa de esquiva inibitória e parâmetros inflamatórios e epigenético (TNF-α, IL1-β, IL-4, NF-κB e acetilação global da histona H4) no hipocampo de ratos em diferentes tempos após a última sessão de exercício. Foi observado um declínio da memória aversiva associado a um estado pró-inflamatório e uma redução da acetilaçao da histona H4 em ratos velhos. O exercício foi capaz de melhorar a memória, diminuir marcadores pró-inflamatórios e aumentar a acetilação de histona em hipocampo de ratos de 20 meses de idade; além disso, aumentou os níveis de IL-4 no hipocampo de ratos de 3 meses de idade. No terceiro experimento, ratos de 3 meses foram submetidos a isquemia cerebral global e ao mesmo protocolo de exercício. Nós investigamos o efeito do exercício antes e depois da isquemia sobre a sobrevivência celular e a função de células gliais em hipocampo de ratos submetidos à isquemia. Exercício pós-isquemia aumentou a sobrevivência celular e modulou a função das células gliais, especificamente, aumentou a área ocupada por astócitos e diminuiu a área ocupada por células da microglia no giro denteado após isquemia cerebral. Estes resultados sugerem que o exercício físico de corrida em esteira por 2 semanas pode induzir mudanças tempo-dependentes sobre a memória e parâmetros inflamatórios em hipocampo de ratos. Além disso, as respostas do exercício podem ser influenciadas pelo envelhecimento e pela isquemia cerebral. / The aim of this thesis was to study the effect of treadmill exercise on aversive memory and inflammatory parameters in the aging process and global cerebral ischemia in Wistar rats. For this, we made three experiments. In the first, rats of 3 months of age were divided in exercise (running daily for 20 min for 2 weeks) or non-exercised (sedentary) groups. Were analyzed the performance in the inhibitory avoidance task and COX-2, PGE2 and E-prostanoid receptors levels in the rat hippocampus at different time points after the last training session of treadmill exercise. The treadmill exercise causes time-dependent changes on COX-2 pathways function, specifically increased COX-2 and EP4, EP2 receptors levels and decreased PGE2 levels. Moreover a significant positive correlation between aversive memory performance and COX-2 levels was observed. In the second experiment, rats of 3 and 20 months of age were submitted to the same exercise protocol. We analyzed the performance in the inhibitory avoidance task and inflammatory and epigenetic parameters (TNF-α, IL1-β, IL-4, NF-κB and global histone H4 acetylation) in the rat hippocampus at different time points after the last training session of treadmill exercise. It was observed a decline on aversive memory associated to a pro-inflammatory state and reduction on H4 acetylation in aged rats. The exercise ameliorated memory, decreased pro-inflammatory markers and increased histone acetylation in hippocampi of 20-months-old rats; moreover, increased IL-4 levels in hippocampi from young adult rats. In the third experiment, rats of 3 months of age were submitted to global cerebral ischemia and the same exercise protocol. Here, we investigated the effect of both pre and postischemic treadmill exercise on cell survival and glial cells functions in the hippocampus of rats submitted to ischemia. Postischemic exercise increases cell survival and modulates glial cells functions, specifically increased area occupied by astrocyte and decreased area occupied by microglia in dentate gyrus following cerebral ischemia. These results suggest that the treadmill exercise for 2 weeks can lead to time-dependent changes on memory and neuroinflammatory parameters in the rat hippocampus. Moreover, the responses to the exercise can be influenced by aging and cerebral ischemia.
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Efeito do treinamento físico aeróbio sobre o estresse oxidativo na musculatura esquelética de ratos com hipertensão arterial pulmonar

Becker, Cristiano Urbano January 2013 (has links)
A hipertensão arterial pulmonar afeta milhares de pessoas ao redor do mundo anualmente, causando, a longo prazo, insuficiência cardíaca direita e morte. Em alguns estudos já foi demonstrado que a hipertensão arterial pulmonar está relacionada com altos níveis de estresse oxidativo. Estratégias que possibilitem diminuir o estresse oxidativo, como o exercício, podem ser importantes adjuvantes no tratamento dessa doença. Poucos estudos até o momento relacionaram a tríade hipertensão arterial pulmonar, estresse oxidativo e exercício físico. Desses, todas as análises foram feitas no músculo cardíaco. Considerando que a baixa capacidade de realizar exercício físico é uma característica bastante presente nessa doença, esse estudo foi feito com o objetivo de avaliar o estresse oxidativo na musculatura esquelética (gastrocnêmio) de ratos com hipertensão arterial pulmonar submetidos a um treinamento físico aeróbio. Os resultados deste trabalho mostraram que os animais sedentários que receberam monocrotalina apresentaram hipertrofia ventricular direita e aumento de pressões ventriculares sistólica e diastólica final direita. Além disso, a monocrotalina aumentou as pressões sistólica e diastólica do ventrículo direito, conseguindo o exercício diminuir significamente a pressão diastólica ao final do protocolo. Esses dados hemodinâmicos sugerem que o modelo de hipertensão pulmonar foi estabelecido nesse trabalho. Em relação ao estresse oxidativo, no músculo gastrocnêmio, ocorreu um aumento de produção de peróxido de hidrogênio, acompanhado de um aumento da expressão de SOD, sem a compensação de enzimas antioxidantes que o removessem, como catalase e GPx. Mais do que isso, a atividade da GPx diminuiu nesse grupo. Essa resposta pode ser determinante para a presença de dano lipídico, também observado nesse grupo. Tratando-se da relação GSH/GSSG, não foram observadas diferenças significativas bem como na atividade da GR. Por fim, apenas esse grupo mostrou aumento de GST, sugerindo que glutationa está sendo consumida para metabolizar a monocrotalina injetada. Em relação aos animais submetidos à administração de monocrotalina que treinaram, embora a produção de peróxido de hidrogênio também estivesse aumentada, um acréscimo na expressão proteica e na atividade da catalase foi observado bem como um aumento da atividade da GPx. A presença dessa compensação do sistema antioxidante pode ter contribuído para evitar a lipoperoxidação no gastrocnêmio desses animais, apesar da concentração elevada de peróxido de hidrogênio. Assim como no outro grupo, a SOD apresentou-se elevada, explicando o aumento de peróxido de hidrogênio e não foram observadas diferenças na relação GSH/GSSG bem como na atividade da GR. Esses dados em conjunto mostram que o exercício físico, apesar de não diminuir a concentração de peróxido de hidrogênio produzida no músculo gastrocnêmio dos animais que possuem hipertensão arterial pulmonar, foi capaz de induzir uma adaptação antioxidante eficiente que evitou o dano lipídico às células desse tecido - outrora observado nos animais sedentários. Essa é uma resposta altamente benéfica para a presente população, sugerindo que o estresse oxidativo está envolvido com a disfunção muscular presente na musculatura esquelética. Nesse sentido, futuras investigações devem ser realizadas a fim de melhor entendermos os mecanismos moleculares através dos quais o exercício modula essa resposta, contribuindo para uma melhor qualidade de vida na população que apresenta hipertensão arterial pulmonar. / Pulmonary arterial hypertension affects thousands of people around the world annually, causing right heart failure and death. In some studies it has been shown that pulmonary arterial hypertension is associated with high levels of oxidative damage. Strategies that allow reducing oxidative stress, as exercise training, may be important adjuvants in the treatment of this disease. Few studies until now have related the triad pulmonary arterial hypertension, oxidative stress and exercise. Of these, all analyzes were done to cardiac muscle. Whereas the low ability to perform physical exercise is an important characteristic present in this disease, this study was done to evaluate oxidative stress in skeletal muscles (gastrocnemius) of rats with pulmonary hypertension undergoing aerobic training. The results of the study showed that the monocrotaline-sedentary animals had ventricular hypertrophy and right ventricular systolic and end-diastolic pressures increased. Moreover, monocrotaline increased systolic and diastolic right ventricular pressures, and the exercise was able to decrease significantly the diastolic pressure at the end of the protocol. These hemodynamic data suggest that the model of pulmonary hypertension was well established in this work. In relation to oxidative stress in gastrocnemius muscle, there was a higher production of hydrogen peroxide, accompanied by an increased expression of SOD, without compensation of antioxidant enzymes such as catalase and GPx. Moreover, the GPx activity decreased in this group. This response may be crucial to the presence of lipid damage, also observed in this group. In the case of GSH / GSSG, no significant differences were observed as well as in GR activity. Finally, only this group showed an increase in GST, suggesting that glutathione is being consumed to metabolize injected monocrotaline. For moocrotaline-trained animals, although the production of hydrogen peroxide was also increased, a raise in protein expression and activity of catalase was observed as well as an increase in GPx activity. The presence of the antioxidant system compensation may have contributed to prevent lipid peroxidation in the gastrocnemius of these animals, despite the high concentration of hydrogen peroxide. As in the other group, SOD appeared high, explaining the increase of hydrogen peroxide and no differences were observed in the GSH / GSSG as well as in GR activity. These data together show that physical training, although not decrease the concentration of reactive oxygen species produced in the gastrocnemius muscle of animals with pulmonary hypertension, was able to induce an efficient adaptation antioxidant which prevented damage to the cells of that tissue lipid - previously observed in sedentary animals. This is an answer highly beneficial for this population, suggesting that oxidative stress is involved in muscle dysfunction present in skeletal muscle. Accordingly, future research should be conducted to better understand the molecular mechanisms by which exercise modulates this response, contributing to a better quality of life in the population that develops pulmonary arterial hypertension.
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Efeito do exercício físico moderado em esteira sobre parâmetros epigenéticos em estruturas cerebrais de ratos

Spindler, Christiano de Figueiredo January 2012 (has links)
O exercício físico moderado e regular é considerado uma estratégia neuroprotetorapromissora.Os mecanismos pelos quais o exercício físico altera a função cerebral não foram completamente esclarecidos. Recentemente, nosso grupo demonstrou que o exercício físico alterou a atividade de enzimas relacionadas à acetilação de histonas, Histona Acetiltransferase (HAT) eHistona Desacetilase (HDAC), em hipocampo de ratos Wistar, o que pode estar relacionado às propriedades neuroprotetoraslevando ao remodelamento da cromatina. Nossa hipótese de trabalho é de que o exercício físico moderado em esteira ergométrica altera a atividade destas enzimas em diferentes estruturas cerebrais. O objetivo do estudo foi investigar o efeito do exercício agudo (sessão única) e crônico (duas semanas) sobre a atividade da HAT eda HDAC em estriado e córtex frontal de ratos. Ratos Wistar machos adultos foram distribuídos em um grupo não-exercitado (sedentário) e grupos exercitados em esteira ergométrica, utilizando diferentes protocolos: sessão única de exercício (corrida de 20 minutos) e treinamento crônico de exercício (corrida de 20 minutos, uma vez por dia, durante duas semanas). Os efeitos do exercício na atividade da HAT e HDAC foram determinados imediatamente e 1 h após a sessão única ou após a última sessão do treinamento crônico de exercício. A sessão única de exercício aumentou a atividade da HAT em córtex frontal de ratos 1 h após o exercício. O protocolo crônico de exercício reduziu a atividade da HDACno córtex frontal imediatamente e 1 h após a última sessão de treino. No estriado, o protocolo crônico de exercício aumentou a atividade da HAT e diminuiu a atividade da HDAC imediatamente após o treino.O exercício físico alterou a atividade das enzimas Histona HAT e HDAC,sugerindo um estado de hiperacetilação de histonas em córtex e estriado de ratos Wistar e assim é possível inferir que altere o estado conformacional dacromatina. / There is abundant evidence that the practice of regular physical activity modulates different brain functions. The neuroprotective properties of physical exercise have been widely described;howeverits mechanism of action is not yet fully elucidated. Recently, we demonstrated that the exercise was able to alter the activity of enzymes histone acetyltransferase (HAT) and histone deacetylase (HDAC) in hippocampus from Wistar rats. Our working hypothesis was that theexercise would result in changes on HAT and HDAC activities in different brain areas.The aim of this study was to investigate the effect of different protocols of treadmill running on the global activity of the enzymes HAT and HDAC in frontal cortex and striatum of rats.Male Wistar rats were randomly distributed in sedentary and exercised groups. The animals were submitted to exercise were divided into different groups: sedentary, single bout of exercise (running 20 min) and chronic exercise protocol (running once daily for 20 min, for 2 weeks).The effects of exercise on the activity of HAT and HDAC were measured immediately and 1 h after a single session or after the last session of chronic exercise protocol using specific ELISA kits. The single session of exercise increased the HAT activity in the frontal cortex of rats 1 h after exercise.The protocol of chronic exercise reduced the activity of HDAC immediately and 1 h after the last training session in the frontal cortex. In the striatum, the chronic exercise protocol increased the activity of HAT and decreased HDAC activity. Our exercise protocol modified the activity of both enzymes HAT and HDAC in cortex and striatum of rats, suggesting a state of hyperacetylation of histones.
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Modulação do exercício físico sobre mecanismos epigenéticos em encéfalos de ratos em diferentes fases do desenvolvimento

Elsner, Viviane Rostirola January 2014 (has links)
A epigenética é considerada como a interface entre os componentes genéticos, o ambiente externo e o estilo de vida. Estudos recentes sugerem uma relação entre o processo de envelhecimento cerebral e o desequilíbrio de mecanismos epigenéticos, contudo, estes dados ainda não são conclusivos. Ainda, tem sido demonstrado que o exercício físico parece alterar marcadores epigenéticos em hipocampo de ratos adultos jovens. Sabe-se que o grau de neuroplasticidade varia com a idade e que as estruturas encefálicas podem responder diferentemente à exposição ao exercício. Assim, este trabalho teve como objetivo central investigar o impacto do exercício físico sobre parâmetros epigenéticos em hipocampo e estriado de ratos Wistar em diferentes fases do desenvolvimento. Na primeira etapa, avaliou-se os efeitos do processo de envelhecimento e do exercício físico sobre parâmetros de metilação, conteúdo das enzimas DNA metiltransferase 1 (DNMT1) e DNA metiltransferase 3b (DNMT3b) e níveis de metilação da histona H3-K9 em hipocampos de ratos Wistar adultos jovens (3 meses) e envelhecidos (20 meses). Os animais foram submetidos a diferentes protocolos de exercício físico: sessão única, que constituiu em corrida em esteira durante 20 minutos, ou treinamento crônico, caracterizado pela corrida em esteira por 20 minutos durante duas semanas. Ainda, no intuito de verificar os efeitos agudos e tardios do exercício, os animais foram decapitados 1 ou 18 horas após a sessão única ou o último treino do protocolo crônico. Observou-se um perfil de hipometilação global nos animais envelhecidos, uma vez que este grupo apresentou uma redução no conteúdo hipocampal da enzima DNMT1 e nos níveis de metilação da histona H3-K9. A sessão única de exercício reduziu agudamente o conteúdo hipocampal das enzimas DNMT1 e DNMT3b no grupo adulto jovem, um indicativo de aumento da atividade transcricional e expressão gênica. No entanto, não afetou estes marcadores no grupo envelhecido. Além disto, a sessão única de exercício induziu uma redução nos níveis de metilação da histona H3-K9 no grupo adulto jovem, enquanto que, no grupo envelhecido induziu um aumento neste parâmetro em ambos os tempos testados. Ainda, o protocolo crônico reduziu de forma persistente este parâmetro no grupo adulto jovem, mas não alterou em ratos envelhecidos. Na segunda etapa, analisou-se o efeito destes mesmos protocolos de exercício sobre a atividade global da enzima Histona Desacetilase (HDAC) em estriado de ratos Wistar em diferentes fases do desenvolvimento, adolescentes (25 dias), adultos jovens (3 meses) e envelhecidos (20 meses). A sessão única de exercício induziu efeitos persistentes na atividade da HDAC nos adolescentes, visto que o grupo exercitado apresentou uma diminuição neste parâmetro em ambos os tempos testados, sugerindo um aumento nos níveis de acetilação de histonas e ativação da maquinaria transcricional. No entanto, o exercício não alterou a atividade desta enzima nos demais grupos, ratos adultos jovens e envelhecidos. Estes resultados sugerem que o exercício físico moderado de corrida em esteira é capaz de induzir mudanças epigenéticas em encéfalo de ratos, o que pode alterar a atividade transcricional, e assim, modular a expressão de genes específicos envolvidos com a função cerebral. Além disso, demonstramos que a modulação epigenética em resposta ao exercício ocorre de forma protocolo e idade-dependentes. / Epigenetics is considered as the interface between the genetic components, the external environment and lifestyle. Recent studies suggest a relationship between the brain aging process and the imbalance of epigenetic mechanisms, however, these data are not conclusive. Moreover, it has been shown that exercise seems to alter epigenetic markers in the hippocampus of adult rats. It is known that the neuroplasticity degree varies with age and that the brain structures may respond differently to exercise exposure. Therefore, this work was mainly aimed to investigate the impact of physical exercise on epigenetic parameters in the hippocampus and striatum of rats at different stages of development. In the first moment, we evaluated the effects of the aging and exercise on methylation parameters, DNA methyltransferase 1 (DNMT1) and DNA methyltransferase 3b (DNMT3b) content and histone H3-K9 methylation levels in hippocampi from young adult (3 months) and aged (20 months) Wistar rats. The animals were subjected to different exercise protocols: a single session, which consisted in running on a treadmill for 20 minutes, or chronic training, characterized by running on a treadmill for 20 minutes during two weeks. Moreover, in order to examine the acute and delayed effects of exercise, the animals were decapitated 1 or 18 hours after the single session or the last training session of chronic protocol. It was observed a global hipomethylation profile in the aged animals, since this group showed a reduction on hippocampal DNMT1 enzyme content and on histone H3-K9 methylation levels. The single exercise session acutely reduced hippocampal content of DNMT1 and DNMT3b enzymes in the young adult group, an indicative of increased transcriptional activity and gene expression. However, did not affect these markers in the aged group. Furthermore, the single exercise session induced a reduction on histone H3-K9 methylation levels in the young adult group, while in the aged group, increased this parameter in both tested times. Moreover, the chronic protocol also reduced persistently this parameter in the young adult group, but did not alter in the aged rats. In the second moment, it was analyzed the effect of these same exercise protocols on the global enzyme Histone Deacetylase (HDAC) activity in the striatum of Wistar rats at different stages of development, adolescents (25 days), young adult (3 months) and aged (20 months). The single exercise session induced persistent effects on HDAC activity in the adolescents, given that the exercised group showed a decrease in this parameter in both time points evaluated, suggesting increased levels of histone acetylation and transcriptional machinery activation. However, the exercise did not alter this enzyme activity in the other groups, young adult and aged rats. These results suggest that moderate exercise treadmill running it is able to induce epigenetic changes in rat brain, which might alter the transcriptional activity, and thus might modulate the expression of specific genes involved with the brain function. Furthermore, we demonstrated that epigenetic modulation in response to exercise occurs in a protocol and age-dependent manner.
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Os efeitos do treinamento de força e do treinamento em circuito na ativação e na força muscular, no consumo máximo de oxigênio e na densidade mineral óssea de mulheres pós-menopáusicas com perda óssea

Brentano, Michel Arias January 2004 (has links)
O objetivo geral desse estudo foi analisar os efeitos de dois treinamentos de força diferenciados, em volume e intensidade, em algumas variáveis relacionadas à saúde da população idosa, tais como, força isométrica (FI) e dinâmica de membros superiores (FMS) e inferiores (FMI), ativação muscular do quadríceps (EMG), consumo máximo de oxigênio (VO2máx.), tempo de exaustão em esteira (TE) e densidade mineral óssea (DMO). Vinte e oito mulheres pós-menopáusicas, com perda óssea (osteoporose ou osteopenia), com e sem reposição hormonal, foram divididas em três grupos experimentais: (1) treinamento de força (GF - n=9) com intensidades entre 35 e 80% de 1RM, (2) treinamento em circuito (GC - n=10) com intensidades entre 35 e 60% de 1RM , e (3) um grupo controle (GCON - n=9). Os grupos GF e GC treinaram 3 vezes por semana durante 24 semanas, enquanto o GCON não realizou nenhum tipo de exercício físico sistemático. Em todos os grupos (GF, GC e GCON), as variáveis analisadas foram comparadas através de análise de variância (ANOVA) para medidas repetidas e, em caso de diferenças significativas, foi utilizado o teste Post-Hoc de Bonferroni. Em todas as análises, o nível de significância de p<0,05 foi considerado. Após as 24 semanas de treinamento foram observados aumentos significativos nas variáveis analisadas, somente em GF e GC. No entanto, enquanto o GF teve as variáveis FI (112 ± 18,4Nm vs. 149,8 ± 23,4Nm), FMS (7,3 ± 0,75kg vs. 9,4 ± 0,96kg), FMI (46,7 ± 5,5kg vs. 65,2 ± 8,9kg), EMG (138 ± 35µV vs. 208 ± 51µV), VO2máx. (21,7 ± 2,7ml.kg-1.min-1 vs. 26,6 ± 2,2 ml.kg-1.min-1) e TE (562,6 ± 98,3s vs. 671,7 ± 72,7s), modificadas; o GC apresentou modificações apenas nas variáveis FI (124,1 ± 23,2Nm vs. 146,7 ± 22,3Nm), FMS (6,8 ± 1,3kg e 8,5 ± 1,2kg); FMI (41,4 ± 7,8kg para 60,1 ± 9,5kg), VO2máx. (22,1 ± 2,3 ml.kg-1.min-1 vs. 26,2 ± 2,3 ml.kg-1.min-1) e TE (573,2 ± 66,5s, pós: 669 ± 75,3s). A DMO não foi modificada em nenhum grupo experimental. No GCON não houve qualquer modificação das variáveis analisadas. Esses resultados sugerem que tanto o treinamento de força como o treinamento em circuito interferem positivamente na força e ativação muscular, e no condicionamento cardiorespiratório de mulheres pós-menopáusicas. No entanto a DMO parece não ser alterada com esses tipos de treinamento, em um período de 24 semanas.
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Efeito do treino pliométrico sobre o desempenho neuromotor de crianças dos 7 aos 9 anos de idade: um estudo de intervenção.

ALMEIDA, Marcelus Brito de 27 November 2014 (has links)
Submitted by Ramon Santana (ramon.souza@ufpe.br) on 2015-03-13T18:54:20Z No. of bitstreams: 2 TESE Marcelus Brito de Almeida.pdf: 6764848 bytes, checksum: b44b1645c660c4e8a9bf7eef6dda24da (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-13T18:54:20Z (GMT). No. of bitstreams: 2 TESE Marcelus Brito de Almeida.pdf: 6764848 bytes, checksum: b44b1645c660c4e8a9bf7eef6dda24da (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2014-11-27 / O exercício pliométrico inclui ciclos de alongamento-encurtamento do músculo esquelético. Embora ainda exista controvérsias, este tipo de exercício tem sido utilizado para crianças. Objetivos: Avaliar o efeito do treino pliométrico sobre a antropometria, composição corporal, aptidão física e o desempenho neuromotor em crianças dos 7 aos 9 anos de idade. Materiais e Método: Foram avalidas 134 meninos com idades entre 7 e 9 anos, escolhidas de forma randomizada. Os meninos foram divididos em 2 grupos: controle (GC, n = 50) e treinado (GT, n = 84). O grupo treinado realizou treinamento físico durante 12 semanas (2 vezes por semana com variação de saltos). Foram avaliados pré (T1) e pós (T2) treino os seguintes parâmetros: antropometria e composição corporal, aptidão física e o desempenho neuromotor. A aptidão física foi avaliada através de testes padronizados pela Eurofit, Fitnessgram e Proesp. A coordenação motora grossa foi avaliada pela bateria de testes KTK. Para a análise dos dados, os grupos foram subdivididos em sobrepeso/obesidade n = 18 (GC n = 7 e GT, n = 11) e eutróficos n = 116 (GC, n = 43 e GT, n = 73). O grupo eutrófico foi novamente subdividido de acordo com as idades em controle (7 anos, n = 13; 8 anos, n = 19 e 9 anos, n = 11) e treinado (7 anos, n = 26; 8 anos, n = 18 e 9 anos, n = 29). Os resultados foram analisados através do programa SPSS versão 17.0. Para análise entre os grupos foi usado o teste t para amostra independente, e para análise em cada grupo antes e após o período de treinos foi usado o teste t de Student para amostras pareadas. E, para todos os casos o índice de significância mantido em p<0.05. Resultados: Os grupos controle e treinado foram semelhantes no primeiro momento (T1). Após o treino, o GT eutrófico apresentou diferença na velocidade (20 m) entre 8 e 9 anos. Na coordenação motora grossa, o equilíbrio e os saltos laterais apresentaram diferenças em todas as idades, o salto monopedal melhorou entre os meninos de 8 e 9 anos e a transferência na plataforma apresentou diferenças apenas entre as crianças de 9 anos. Entre as crianças com sobrepeso/obesidade o GT apresentarou diferença depois do treino na flexibilidade, impulsão horizontal, agilidade, velocidade (20 m) e força abdominal quando comparadas com o GC. Conclusão: O TP de curta duração acarretou efeitos limitados em crianças de 7 anos de idade, porém apresentou melhoras sobre aptidão física e coordenação motora grossa em crianças de 8 e 9 anos, mostrando ser dependente da idade cronológica. Apesar de 12 semanas de TP não serem suficientes para a redução da adiposidade nas crianças com sobrepeso/obesidade, os testes de aptidão física e coordenação motora grossa, mostraram que este tipo de treino pode servir para motivar e manter crianças com insuficiência motora engajados em programa de exercício físico.
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Exercício Físico e L-arginina: Estudo Morfométrico do Disco Epifisário e Músculo Esquelético de Ratos Jovens

Melo, Maria Patrícia Pereira 31 January 2012 (has links)
Submitted by Lucelia Lucena (lucelia.lucena@ufpe.br) on 2015-03-13T19:38:23Z No. of bitstreams: 2 Maria Patricia. Mestrado Patologia 2012.pdf: 4208944 bytes, checksum: a4fc5bbcdc1fd5044205185b671f728c (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-13T19:38:23Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Maria Patricia. Mestrado Patologia 2012.pdf: 4208944 bytes, checksum: a4fc5bbcdc1fd5044205185b671f728c (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2012 / CAPES / Introdução: O exercício físico pode promover inúmeros benefícios à saúde do indivíduo, assim como, adaptações na musculatura estriada esquelética e no disco epifisário. A ingestão do aminoácido L-Arginina associada ao exercício físico tem sido bastante utilizada por atletas com o intuito de melhorar o desempenho físico e aumentar a massa muscular. Objetivo: Investigar os efeitos da L-Arginina e do exercício físico sobre o peso corporal, o músculo estriado esquelético e o disco epifisário do osso em ratos jovens. Métodos: Para a realização dessa pesquisa, foram utilizados 24 ratos machos da linhagem Wistar que foram separados em 4 grupos de acordo com a administração de L-Arginina e a realização de exercício físico. Sendo assim distribuídos: L-Arginina-Exercício (ArE, n=6), L-Arginina-NãoExercitado (ArN, n=6), Água-Exercício (AgE, n=6) and Água-NãoExercitado (AgN, n=6). O aminoácido LArginina foi administrado por via orogástrica na dose de 300mg/kg diariamente do 7o ao 35o dia de vida do animal. Já o exercício foi realizado em esteira motorizada por 30 minutos/ dia em 5 sessões semanais, do 15o ao 35o dia de vida do animal. Os animais eram pesados nos 7º, 14º, 21º, 28º, 35º dia de vida para acompanhamento da evolução ponderal. Ao atingirem a idade de 35-45 dias de vida, os animais, após pesados, foram sacrificados para a retirada do músculo gastrocnêmio e do osso femoral. O músculo gastrocnêmio foi medido, pesado e processado para análise histológica e morfométrica. O fêmur foi pesado, descalcificado (ácido fórmico a 8% e ácido clorídrico a 8%) e processado para análise histológica. As imagens do músculo esquelético foram capturadas (magnificação 1000x) para cálculo do diâmetro médio da fibra muscular. As imagens do fêmur foram capturadas (magnificação 400x) para contagem do número de condrócitos das zonas proliferativa e hipertrófica do disco epifisário. Os dados foram expressos na forma de média±desvio padrão da média, analisados através do programa SPSS. Foram utilizados os testes Shapiro-Wilk, Anova one-way e teste de Tukey (p<0,05). Resultados: Não houve diferença significativa no peso corporal dos animais em nenhum dos grupos experimentais, assim como nos pesos absoluto e relativo do músculo gastrocnêmio e do fêmur. O diâmetro médio da fibra muscular do grupo ArN mostrou-se significativamente maior quando comparado ao AgN (p=0,0003) e ArE (0,0137). O número de condrócitos da zona proliferativa foi maior no grupo ArE quando comparado com AgN (p=0,0245) e AgE (p=0,0009). Conclusão: A ingestão do aminoácido L-Arginina na dose de 300mg/kg, sem interferência do exercício físico, foi capaz de promover hipertrofia da musculatura estriada esquelética. A L-Arginina quando associada ao exercício físico promoveu um aumento do número de condrócitos na zona de cartilagem proliferativa, o que sugere interferência sobre crescimento ósseo.
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Repercussões do exercício físico e da fluoxetina sobre o sistema nervoso: análise da depressão alastrante cortical em ratos precocemente hipernutridos

MONTEIRO, Heloísa Mirelle Costa 15 February 2016 (has links)
Submitted by Isaac Francisco de Souza Dias (isaac.souzadias@ufpe.br) on 2016-07-14T18:29:00Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Tese_Heloisa Monteiro_Nutrição_2016.pdf: 5238516 bytes, checksum: f26f543cb2eb3ea8c2c08159142619a3 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-14T18:29:00Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Tese_Heloisa Monteiro_Nutrição_2016.pdf: 5238516 bytes, checksum: f26f543cb2eb3ea8c2c08159142619a3 (MD5) Previous issue date: 2016-02-15 / CAPES / CNPQ / Introdução: Evidências experimentais anteriores mostram que fatores ambientais ou farmacológicos, como o exercício físico e a fluoxetina, reduzem a velocidade de propagação da depressão alastrante cortical (DAC) em ratos. Contudo, o tratamento com 10 mg/kg/d s.c. de fluoxetina foi menos eficiente em antagonizar a DAC, quando comparado com doses maiores. Objetivos: No presente trabalho foi inicialmente avaliado se o exercício em esteira poderia potencializar o efeito daquela dose de fluoxetina em ratos adultos jovens. Adicionalmente, conhecendo-se a influência do estado nutricional no início da vida sobre a propagação da DAC, foi observado se o efeito daquela combinação poderia ser modulado pela hipernutrição no período de aleitamento. Materiais e métodos: Os animais foram separados em grupos que receberam, por gavagem, 10 mg/kg/d de fluoxetina ou água destilada (grupos F e A, respectivamente) por 21 dias. Metade dos animais de cada situação acima realizou exercício em esteira (grupos E) e a outra parte não se exercitou (grupo sedentário; S) no mesmo período. Aos 40 e 60 dias de idade foram realizadas medições murinométricas e aos 61-81dias de vida, foi registrada a DAC. Os mesmos procedimentos descritos acima foram realizados com animais que receberam durante a lactação dieta hipercalórica/hiperlipídica manipuladas pela Rhoster® (grupos H) ou dieta normocalórica/normolipídica manipuladas pela Rhoster® (grupos N), para comparação com os grupos H. Metade dos animais N também realizou o protocolo de exercícios. Resultados: Nossos resultados mostraram que em condições nutricionais padrão de lactação, o grupo FE apresentou redução significativa de ganho de peso, porém não houve diferença significativa entre os grupos sobre os outros parâmetros murinométricos avaliados. A hipernutrição na lactação aumentou significativamente o peso corporal, as circunferências torácica (CT) e abdominal (CA) e o índice Lee dos animais aos 40 dias de vida. Aos 60 dias, as CA e CT permaneceram aumentadas nos animais H. O exercício diminuiu CA no grupo H comparados com o seu controle sedentário. Nos animais hipernutridos, a fluoxetina reduziu, enquanto o exercício aumentou a quantidade do tecido adiposo retroperitoneal. Nossos resultados também mostraram que o exercício físico, bem como a fluoxetina, isoladamente, reduziu a velocidade de propagação da DAC tanto nos animais normonutridos, como nos hipernutridos. Nos normonutridos, a associação exercício físico + fluoxetina potencializou a redução da velocidade da DAC. A hipernutrição no aleitamento aumentou a velocidade de propagação da DAC, mas não impediu o efeito antagônico das duas variáveis ambientais sobre a DAC. Conclusão: Nossos resultados fortalecem os achados de que o estado nutricional precoce, o exercício físico, e a fluoxetina, todos afetam o funcionamento eletrofisiológico cerebral. / Introduction: Previous experimental evidence shows that environmental or pharmacological factors, such as physical exercise and fluoxetine reduce the propagation velocity of cortical spreading depression (CSD) in rats. However, treatment with 10 mg/kg/d s.c. fluoxetine was less effective in antagonizing CSD, when compared with higher doses. Aims: In the present study, it evaluated initially whether treadmill exercise could potentiate the effect of that dose of fluoxetine in young adult rats. Additionally, by knowing the influence of nutritional status early in life on the CSD features, it observed if over-nutrition during lactation could modulate the association above. Materials and methods: Animals from standard Lab chow diet condition, received either fluoxetine (10 mg/kg/day, by gavage) or distilled water (groups F and W, respectively) for 21 days. Half of the animals in each diet condition ran on treadmill (group exercised; E) and the other half did not exercise (group sedentary; S) on the same period above. Body parameters were obtained at 40 and 60 days of life and CSD was recorded at 61-81 days. Animals, which mothers received during lactation high caloric and fat diet by Rhoster® (groups H), underwent the same approaches as above described. Another fifteen animals were from mothers that received during lactation a normocaloric and normolipidic diet by Rhoster® (group N), in order to compare to groups H. Half of animals N also performed the exercise protocol. Results: Our findings show that in standard nutritional lactating condition, FE group had significant reduction in weight gain, but there was no significant difference between the groups on the other body parameters evaluated. The overnutrition in lactation increased significantly body weight, thoracic circumference (TC), abdominal circumference (CA) and Lee index of the animals at 40 days of life. At 60 days of life, TC and AC remained increased in animals H. Physical exercise reduced AC in the group H. In the over-nourished animals, fluoxetine reduced, while exercising increased the amount of retroperitoneal adipose tissue. Our results also showed that physical exercise as well as fluoxetine reduced the CSD velocity in both well-nourished and over-nourished animals. In well-nourished animals, the combination physical exercise+fluoxetine enhanced the reduction on CSD velocity. The over-nourishment increased the velocity of propagation of CSD and did not impaired the antagonistic effect of those two environmental variables on CSD. Conclusion: Our results support the findings that early nutritional status, exercise, and fluoxetine, all affect the brain electrophysiological functioning.

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