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Você vê essa adaptação? A aula de campo em ciências entre o retórico e o empírico / Do you see this adaptation? The science field class between the empirical and the rhetoricalFernandes, José Artur Barroso 25 April 2007 (has links)
Este trabalho se baseia em dados obtidos a partir do registro das interações comunicativas entre monitor e alunos de sexta série do ensino fundamental envolvidos em atividades conjuntas realizadas em de três viagens de estudo de ecossistemas litorâneos realizadas no Parque Estadual da Ilha do Cardoso (SP). Dentre as várias atividades de campo que se realizam nas viagens de estudo, investigamos o que chamamos, neste trabalho, de aula de campo: momentos em que os monitores protagonizam uma interação em que se fornece, de forma dialogada e com participação variável dos alunos, explicações relativas ao ambiente que se visita. Nosso objetivo foi investigar as interações comunicativas entre monitores e alunos durante as aulas de campo, procurando revelar quais modos semióticos são utilizados nas explicações, bem como investigar as funções que esses modos desempenham em tais atividades. Procuramos ainda explorar algumas especificidades no uso dos modos semióticos nas aulas de campo, em comparação ao seu uso em sala de aula descrito na literatura. Nosso referencial teórico é construído a partir de duas linhas principais: uma delas traz aportes das abordagens sócio-culturais aos processos educacionais e a outra vem de trabalhos que procuram investigar tais processos do ponto de vista da multimodalidade da comunicação. Nas comparações que tecemos com o ensino em sala de aula, dialogamos especialmente com o trabalho de C. Márquez (2002), que investiga aspectos do ensino de ciências na sala de aula por meio de uma abordagem multimodal. Nossos dados são de natureza discursiva, embora estejam incluídas aqui formas verbais e não verbais de discurso: foram registrados a fala e os gestos produzidos nas aulas de campo. A análise se dá em vários níveis, partindo da produção de enunciados pelos participantes e chegando na estrutura da atividade como um todo. Monitores e alunos utilizaram apenas duas modalidades semióticas: a fala e os gestos. É o monitor que conduz a aula de campo: ele é quem produz a maior parte das mensagens durante as sessões de trabalho. A fala dos monitores é predominantemente temática e tem uma função secundária de gerir e controlar a construção da narrativa científica. A fala e os gestos da aula de campo têm muitas funções em comum com as desempenhadas por esses modos na sala de aula. No entanto, existem algumas diferenças: no campo, por falta de suporte material para imagens e textos escritos, fala e gestos têm que cumprir funções que em sala são realizadas por esses modos. A principal diferença está na participação do mundo empírico na aula de campo, na forma de base referencial para a construção conjunta de uma representação, dentro do que denominamos marco referencial empírico. Esta construção se dá por meio do uso dos modos da fala e do gestual, que regulam as ações de observação feitas pelos alunos e a negociação dos significados. / This research work is based on data collected from the observation of communicative interaction between field teacher and 6th grade students participating in joint activities during three field trips studying coastal environments at Cardoso Island State Park (SP). Amongst several field activities that take place in field trips, we investigated what we call here field classes: the moments when the field teacher provides, in a dialogic manner, and with variable participation of the pupils, explanations regarding to the ecosystems they are visiting. Our aim was to investigate the communicative interactions during the field classes trying to reveal which semiotic modes are used in the explanation, as well as to find out which roles this modes play in such activities. We also tried to study some possible specific features of the use of semiotic modes in field classes compared to their use in the classroom described in the literature. Our theoretical background has two main sources: the sociocultural approaches to the educational processes, and the research that investigates such processes from a multimodal communication point of view. In our comparisson with classroom teaching, we were based on C. Márquez (2002) who researched science teaching in classroom from a multimodal perspective. Our data are of discoursive nature, including verbal and non verbal means of discourse: we recorded speech and gestures produced in the field classes. We made a multilevel analysis, from the utterance production by the participants, to the level of activity structure as a whole. Field teachers and pupils used only two semiotic modes: speech and gestures. It is the field teacher that conducts the field class, being responsible for the production of most of the messages during the sessions. Field teacher\'s speech in mostly thematic, and has a secondary function of organizing and controlling the construction of the scientific narrative. In the field classes, speech and gestures have many functions in commom with the ones they have in classroom teaching. However, there are some differences: in the field classes, due to the lack of material support for the use of images and written text, speech and gestures have to play the roles that those modes play in classrom. The main difference seems to be the part that the empirical world takes in a field class, as referencial aids to the construction of a representation, within what we called empirical referencial frame. The construction of this representation takes place with the use of the semiotic modes of speech and gestures, which regulates the student\'s action of observation and the negociated meaning making.
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Sequências explicativas produzidas pela criança de cinco anos de idade em atividade lúdica / Explanatory sequences produced by the child five year old in fiction activityBarros, Ana Lucia da Silveira 02 March 2006 (has links)
Nesta pesquisa, examinamos a ação comunicativa e a linguagem presentes no jogo de ficção, enfatizando as seqüências de explicação e justificação produzidas pela criança. Concebendo a explicação, como conduta que se desenvolve num contexto interativo e, as condutas explicativas e justificativas (CEJ) como manifestações do uso informativo da linguagem ligado à capacidade de considerar os estados mentais do outro (Veneziano e Hudelot, 2003), analisamos a interação entre adulto e criança de cinco anos de idade, enfatizando as explicações/justificações produzidas em atividade lúdica de ficção. Vários estudiosos (François,1996; Hudelot,1997; Hudelot e Vasseur,1997) mostram que condutas discursivas do adulto trazem efeitos para a interação, pois são intervenções que suscitam reações na criança. Apoiadas na organização e elaboração do jogo de ficção proposto por Verba (1999), utilizamos o jogo \"Lego\" para intermediar a interação entre adulto - criança e relacionarmos as condutas discursivas do adulto ás condutas explicativas/ justificativas na criança. Como salienta a autora (op. cit), o jogo de ficção partilhado necessita do estabelecimento de um conjunto de significações comuns, resultante da elaboração das trocas sociais entre os parceiros que permitam, a cada participante, interpretar os \"dizeres\" e \"fazeres\" do outro no contexto do jogo. Sob a ótica de que a explicação aparece como forma de modificar as representações do outro, a intenção foi verificar como as condutas explicativas / justificativas colaboram para a elaboração e organização do jogo de ficção. Assim, correlacionamos posições discursivas do adulto, sugeridas por Hudelot (1987), às formas tutelares, propostas por Verba (1990) para o jogo de ficção, na produção de condutas explicativas/ justificativas pela criança. Constatamos, nas atividades lúdicas observadas, que o adulto geralmente solicita explicações, pois muitas das significações dadas pela criança, ou não foram compreendidas, ou houve um distanciamento entre as significações de ambos, de maneira a criar um desentendimento. Também observamos momentos em que a criança antecipa suas explicações e justificações para negociar seu ponto de vista e, conduzir o adulto em sua proposição. Desta forma, confirmamos nossa hipótese de que as condutas explicativas/ justificativas, na atividade de faz-de-conta, aparecem na situação de interlocução, tanto quando a interação e/ ou a comunicação se interrompe por falta de compreensão a uma dada questão, geralmente presente na partilha de significações, quanto quando há um distanciamento entre intenções, idéias e significações, promovendo a negociação de sentidos. As condutas explicativas/ justificativas no jogo de ficção com o \"Lego\" manifestaram-se, nas várias ocasiões em que a imaginação da criança prevalecia. Às vezes, o adulto solicitava uma explicação para entender melhor a fantasia da criança e poder participar da atividade junto a ela. Enfim, fica comprovado que, o jogo de ficção partilhado possibilita à criança desenvolver habilidades para representar o mundo e, ao estabelecer relações entre as coisas e confrontá-las com o outro, favorecer o desenvolvimento de competências para argumentar, explicar e justificar. / In this research, we examine the communication and the language in the fiction game, emphasizing the sequences about explanation and justification produced by the child. Conceiving the explanation as a conduct that is developed in an interactive context and that the explanation and justification conducts (CEJ) are language informative use manifestations, linked to the capacity of considering the mental state of the other one (Veneziano and Hudelot, 2003), we analyze the interaction between an adult and a five year old child, focusing the explications and justifications in a playful activity of fiction. Several studies (François, 1996; Hudelot, 1997; Hudelot and Vasseur, 1997) show that adult\'s discursive conducts bring effects for the interaction, because they are interventions that raise reactions in the child. Supported in the organization and elaboration of the fiction game proposed for Verba (1999) use the game \"Lego\" to intermediate the interaction between adult-child and relate adult\'s discursive conducts with explanation/justification?s conducts in the child. As the author points out (op. cit), the partitioned fiction game needs the establishment of a common significances, resultanting the elaboration of the social changes between partners, who allow, the each participant, interpret from other?s talking and doing in the context of the game. Under the optics that the explanation appears as a way to modifying the other?s representations, the intention was to verify how the explanations /justification?s conducts collaborate for the elaboration and organization of the fiction game. So, we examine how the adult\'s discursive relations suggested by Hudelot (1987) behaved, in relation to the proposed tutelary categories for Verba (1990) for the fiction game, in the explanation /justification?s conducts produced by the child. We verify, in the observed fiction activities, that the adult generally asks explanations, because many of the significances given by the child were not understood or there was a distance among significances between each other in order to create a misunderstanding. We also observed the moments in which the child foresees his/her explanations and justifications to negotiate his/her point of view and, lead the adult in his/her proposition. Thus, we confirmed our hypothesis that the explanation/ justification?s conducts, in the fiction activity, appear on the dialogue situation, as much when the interaction or the communication is interrupted for the lack of comprehension of one matter, arisen in this playful activity, as much when there is a distance between his/her intentions, ideas and significances. The explanation/justification?s conducts in the fiction game with ?Lego? were present in many occasions in the objects significances division, actions events and linkages, in which child\'s imagination prevailed. Sometimes, the adult asked an explanation to understand the child\'s fantasy better and take part in the activity close to him/her. Finally, it is proved that partitioned fiction game enables to the child develop abilities to represent the world and, when establishing relations among things and confronts them with other person, it makes use of the development to of competences to argue, to explain and to justify.
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Teoria e explicação na filosofia de David Hume: uma abordagem falibilista? / Theory and explanation in the philosophy of David Hume: an approach fallibility?Santos, Erickson Cristiano dos 28 February 2011 (has links)
Este trabalho tem o objetivo de apresentar uma interpretação da filosofia de Hume com ênfase na sua epistemologia. Após uma exposição sobre diversos tópicos que estão presentes na sua teoria do conhecimento, aborda-se o ceticismo moderado, mitigado, e as influências filosóficas sobre Hume. A construção do conceito de natureza humana deve-se, em parte, ao método que ele herdou da filosofia natural, uma influência decisiva na sua metodologia. Essa direção da pesquisa permite ler o ceticismo humeano aplicado ao conhecimento com uma preocupação menos dogmática do que, geralmente, se atribui a ele. Pode-se admitir, se houver uma compreensão clara dos conceitos de experiência, teoria, explicação e razão, uma possibilidade falibilista da epistemologia de Hume. Essa abordagem permite aproximar a teoria do conhecimento humeana do falibilismo de Peirce, em certa medida. Assim, ao apresentar o que é uma teoria em Hume, chega-se ao resultado de que ele fez uma teoria que não tão cética, mas deve ser aceita como a única e, portanto, a melhor teoria. / This paper aims to present an interpretation of Hume\'s philosophy with its emphasis on epistemology. After a presentation on various topics that are present in his theory of knowledge, addresses the moderate skepticism, mitigated, and the philosophical influences on Hume. The construction of the concept of human nature is due, in part, he inherited the method of natural philosophy, a decisive influence on his methodology. This direction of research enables read Humean skepticism applied to knowledge with a concern less dogmatic than it usually is attributed to him. You can assume if there is a clear understanding of the concepts of experience, theory, explanation and reason, a possibility fallibility of Hume\'s epistemology. This approach allows us to approach the Humean theory of knowledge of Peirce\'s fallibilism to some extent. Thus, in presenting what is a theory in Hume, one arrives at the result that a theory that he did not so skeptical, but must be accepted as the only and therefore a better theory.
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Explicating logicality / Explicando a lógicaNagase, Daniel Arvage 02 June 2017 (has links)
The present study aims at analyzing the so-called Tarski proposal, a proposal about which objects should be considered as logical. My analysis has two parts: the first part, more historically oriented, compares Tarskis evolving methodology to Carnaps and Quines, in particular with the dierent conceptions of these latter two regarding that which they called explication. The second, more argumentative part, attempts to show that the most natural environment for this proposal is a platonic metaphysics of a neo-Fregean variety. / O presente estudo tem por objetivo analisar a assim chamada proposta de Tarski, a qual visa fornecer uma resposta à pergunta: quais objetos são lógicos? Nossa análise consiste em duas partes: uma primeira, mais histórica, compara a metodologia de Tarski àquela de Carnap e de Quine, se atentando principalmente às diferentes acepções que cada um deles atribui à noção de explicação (explication). A segunda parte, mais argumentativa, procura mostrar que um ambiente natural para essa proposta é uma metafísica platônica de franca inspiração neo-fregeana.
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Sequências explicativas produzidas pela criança de cinco anos de idade em atividade lúdica / Explanatory sequences produced by the child five year old in fiction activityAna Lucia da Silveira Barros 02 March 2006 (has links)
Nesta pesquisa, examinamos a ação comunicativa e a linguagem presentes no jogo de ficção, enfatizando as seqüências de explicação e justificação produzidas pela criança. Concebendo a explicação, como conduta que se desenvolve num contexto interativo e, as condutas explicativas e justificativas (CEJ) como manifestações do uso informativo da linguagem ligado à capacidade de considerar os estados mentais do outro (Veneziano e Hudelot, 2003), analisamos a interação entre adulto e criança de cinco anos de idade, enfatizando as explicações/justificações produzidas em atividade lúdica de ficção. Vários estudiosos (François,1996; Hudelot,1997; Hudelot e Vasseur,1997) mostram que condutas discursivas do adulto trazem efeitos para a interação, pois são intervenções que suscitam reações na criança. Apoiadas na organização e elaboração do jogo de ficção proposto por Verba (1999), utilizamos o jogo \"Lego\" para intermediar a interação entre adulto - criança e relacionarmos as condutas discursivas do adulto ás condutas explicativas/ justificativas na criança. Como salienta a autora (op. cit), o jogo de ficção partilhado necessita do estabelecimento de um conjunto de significações comuns, resultante da elaboração das trocas sociais entre os parceiros que permitam, a cada participante, interpretar os \"dizeres\" e \"fazeres\" do outro no contexto do jogo. Sob a ótica de que a explicação aparece como forma de modificar as representações do outro, a intenção foi verificar como as condutas explicativas / justificativas colaboram para a elaboração e organização do jogo de ficção. Assim, correlacionamos posições discursivas do adulto, sugeridas por Hudelot (1987), às formas tutelares, propostas por Verba (1990) para o jogo de ficção, na produção de condutas explicativas/ justificativas pela criança. Constatamos, nas atividades lúdicas observadas, que o adulto geralmente solicita explicações, pois muitas das significações dadas pela criança, ou não foram compreendidas, ou houve um distanciamento entre as significações de ambos, de maneira a criar um desentendimento. Também observamos momentos em que a criança antecipa suas explicações e justificações para negociar seu ponto de vista e, conduzir o adulto em sua proposição. Desta forma, confirmamos nossa hipótese de que as condutas explicativas/ justificativas, na atividade de faz-de-conta, aparecem na situação de interlocução, tanto quando a interação e/ ou a comunicação se interrompe por falta de compreensão a uma dada questão, geralmente presente na partilha de significações, quanto quando há um distanciamento entre intenções, idéias e significações, promovendo a negociação de sentidos. As condutas explicativas/ justificativas no jogo de ficção com o \"Lego\" manifestaram-se, nas várias ocasiões em que a imaginação da criança prevalecia. Às vezes, o adulto solicitava uma explicação para entender melhor a fantasia da criança e poder participar da atividade junto a ela. Enfim, fica comprovado que, o jogo de ficção partilhado possibilita à criança desenvolver habilidades para representar o mundo e, ao estabelecer relações entre as coisas e confrontá-las com o outro, favorecer o desenvolvimento de competências para argumentar, explicar e justificar. / In this research, we examine the communication and the language in the fiction game, emphasizing the sequences about explanation and justification produced by the child. Conceiving the explanation as a conduct that is developed in an interactive context and that the explanation and justification conducts (CEJ) are language informative use manifestations, linked to the capacity of considering the mental state of the other one (Veneziano and Hudelot, 2003), we analyze the interaction between an adult and a five year old child, focusing the explications and justifications in a playful activity of fiction. Several studies (François, 1996; Hudelot, 1997; Hudelot and Vasseur, 1997) show that adult\'s discursive conducts bring effects for the interaction, because they are interventions that raise reactions in the child. Supported in the organization and elaboration of the fiction game proposed for Verba (1999) use the game \"Lego\" to intermediate the interaction between adult-child and relate adult\'s discursive conducts with explanation/justification?s conducts in the child. As the author points out (op. cit), the partitioned fiction game needs the establishment of a common significances, resultanting the elaboration of the social changes between partners, who allow, the each participant, interpret from other?s talking and doing in the context of the game. Under the optics that the explanation appears as a way to modifying the other?s representations, the intention was to verify how the explanations /justification?s conducts collaborate for the elaboration and organization of the fiction game. So, we examine how the adult\'s discursive relations suggested by Hudelot (1987) behaved, in relation to the proposed tutelary categories for Verba (1990) for the fiction game, in the explanation /justification?s conducts produced by the child. We verify, in the observed fiction activities, that the adult generally asks explanations, because many of the significances given by the child were not understood or there was a distance among significances between each other in order to create a misunderstanding. We also observed the moments in which the child foresees his/her explanations and justifications to negotiate his/her point of view and, lead the adult in his/her proposition. Thus, we confirmed our hypothesis that the explanation/ justification?s conducts, in the fiction activity, appear on the dialogue situation, as much when the interaction or the communication is interrupted for the lack of comprehension of one matter, arisen in this playful activity, as much when there is a distance between his/her intentions, ideas and significances. The explanation/justification?s conducts in the fiction game with ?Lego? were present in many occasions in the objects significances division, actions events and linkages, in which child\'s imagination prevailed. Sometimes, the adult asked an explanation to understand the child\'s fantasy better and take part in the activity close to him/her. Finally, it is proved that partitioned fiction game enables to the child develop abilities to represent the world and, when establishing relations among things and confronts them with other person, it makes use of the development to of competences to argue, to explain and to justify.
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A explicação definidora nos discursos científicos e políticos / The defining explanation of scientific and political discourseSilva, Klébia Enislaine do Nascimento e January 2007 (has links)
SILVA, Klébia Enislaine do Nascimento e. A explicação definidora nos discursos científicos e políticos. 2007. 114f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Departamento de Letras Vernáculas, Programa de Pós-graduação em Linguística, Fortaleza (CE), 2007. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2014-08-20T14:34:36Z
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Previous issue date: 2007 / This work aims at comparatively analyzing the use of reformulation strategies which performs the function of explanation in scientific and political discourse and takes into account textual-semantic and pragmatic-discursive aspects in an integrated way. This analysis embraces a textual-interactive perspective, that is, attempts to verify the reformulation procedures in concrete situations, observing the linguistic elements within interactional activities. As defining explanation is one of the resources used by the speaker in the articulation of her or his text, analyzing this resource in a functionalist approach is adequate. In this research, we have observed that the use of such reformulative constructions is not restricted to the conception of this procedure as a textualizing strategy employed by the speaker to ensure the addressee’s comprehension of the utterance. Actually it also establishes the relationship between linguistic options in the textual level and the argumentative construction of the discourses. / Este trabalho tem por objetivo analisar, comparativamente, o uso das estratégias de reformulação com função de explicação definidora nos discursos científicos e políticos, considerando, de modo integrado, aspectos textual-semânticos e pragmático-discursivos. Tal análise assume uma perspectiva textual-interativa, isto é, busca verificar os processos reformulativos do texto em situações concretas, observando-se o lingüístico dentro do interacional. Sendo a explicação definidora um dos recursos pelo qual o falante/autor articula seu texto, nada mais apropriado do que um exame deste recurso numa vertente funcionalista da gramática. Na pesquisa aqui proposta, observamos que o emprego de tais construções não está restrito à consideração desse procedimento como estratégia textualizadora relacionada, em geral, ao propósito de garantir a compreensão, por parte do ouvinte, do que foi formulado, mas estabelece a relação entre as opções lingüísticas no nível textual e a construção argumentativa dos discursos.
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A (meta)linguagem para explicação gramatical em língua inglesa: subsídios para elaboração de tarefas do teste oral do EPPLE (Exame de Proficiência para Professores de Língua Estrangeira) / (Meta)language for grammatical explanation in English: subsidies for oral task development in EPPLE (Proficiency Examination for Foreign Language Teachers)Fernandes, Aline Mara [UNESP] 10 June 2016 (has links)
Submitted by ALINE MARA FERNANDES null (alinemaraf@yahoo.com.br) on 2016-07-19T00:57:37Z
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Previous issue date: 2016-06-10 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Este trabalho, inserido na área de avaliação de proficiência de professores de língua estrangeira, investigou o uso da metalinguagem para explicação gramatical em língua inglesa a partir de dados coletados em contexto real de uso da língua em dois cursos de Licenciatura em Letras. Os objetivos centrais desta pesquisa foram: (1) discutir o uso da metalinguagem em dois contextos de formação de professores de língua estrangeira e o desenvolvimento da competência metalinguística de futuros professores; (2) caracterizar a explicação gramatical em língua inglesa pela análise de sua estrutura textual, a partir de amostras de falas de professores e alunos em aulas, seminários e teste oral do EPPLE (Exame de Proficiência para Professores de Línguas Estrangeiras) e (3) propor um quadro de especificações de teste para a elaboração de tarefas do teste oral do EPPLE que contemplem a explicação gramatical. Para alcançar esses objetivos, foi realizada a descrição de aulas de língua inglesa coletadas nos dois cursos de formação de professores de língua estrangeira, de modo a obter um panorama do uso da metalinguagem para explicação gramatical. Foram também analisados trechos de seminários apresentados pelos alunos professores em formação e trechos de gravações do desempenho dos alunos no teste oral do EPPLE, aplicado nos anos de 2012 e 2013. A esse conjunto de dados, em uma primeira etapa, aplicamos uma metodologia baseada na Linguística Sistêmico-Funcional, de análise da estrutura esquemática (EGGINS, 2012) para a caracterização da explicação gramatical. Observamos uma estrutura típica na realização da explicação gramatical nos três tipos de eventos comunicativos analisados (aulas, seminários e teste oral), marcada especialmente pela descrição do uso linguístico e pela exemplificação, além de outros elementos secundários, como fornecimento de prática e elicitação de participação dos alunos pelo professor. Tendo em vista a recorrência da explicação gramatical nos dados e dos elementos que compõem sua estrutura esquemática, foi possível afirmar seu lugar no domínio de linguagem específico do professor. Foi apresentado também um levantamento do léxico empregado por (futuros) professores no fornecimento da explicação gramatical, capaz de auxiliar na elaboração e na avaliação das tarefas orais. A segunda etapa deste estudo foi dedicada à discussão sobre especificações de teste, com base na literatura da área de avaliação de língua (por ex. FULCHER; DAVIDSON, 2007; O’SULLIVAN, 2012); à descrição do construto do EPPLE, com base em estudos e publicações realizadas no escopo do projeto desse exame (por ex. CONSOLO et al, 2009, 2010; CONSOLO E TEIXEIRA DA SILVA, 2007, 2014; ANCHIETA, 2015); e, por fim, à criação de especificações de teste para elaboração de tarefas para o teste oral do EPPLE. A caracterização da explicação gramatical, desenvolvida na primeira etapa de análise dos dados, permitiu delimitar traços específicos desse uso da metalinguagem possíveis de serem incluídos em tarefas de teste e em critérios de avaliação da proficiência oral em língua inglesa. Com este estudo, esperamos contribuir para a descrição do domínio de linguagem do professor de LE, para documentação do EPPLE e para o desenvolvimento de materiais de teste direcionados a elaboradores e avaliadores do exame. / This study, inserted in the area of language testing, investigates the use of metalanguage for grammatical explanation in English from data collected in contexts of real language use in two undergraduate language courses in Brazil. The main objectives of this research study are: (1) to discuss the use of metalanguage in two different contexts of foreign language teacher education and the development of metalinguistic competence of teachers-to-be; (2) to study grammatical explanation in English through analysis of its textual structure, based on samples of teachers’ oral language in lessons, oral presentations and the oral test of EPPLE (Proficiency Examination for Foreign Language Teachers), and (3) propose a test specifications sheet for the development of tasks for the EPPLE oral component that include grammatical explanation. In order to achieve these objectives, we described a number of English lessons observed in the two language university courses and analyzed excerpts from students’ oral presentations and from their performance in the EPPLE oral test, in 2012 and 2013. For the first part of data analysis, we used a methodology based on Systemic Functional Linguistics, for describing the schematic structure (EGGINS, 2012) of the grammatical explanation. We observed a structure that is typical in the performance of grammatical explanation in the three kinds of communicative events studied (lessons, oral presentations and oral test), which is marked especially by the description of the linguistic use and by the use of examples. Moreover, secondary elements of the schematic structure are the provision of practice and teachers’ elicitation of students’ participation. Considering the recurrence of grammatical explanation in the data and its structural elements, it is possible to assert its place in foreign language teachers’ specific linguistic domain. We also mapped the lexicon used by teachers in giving grammatical explanation to students, which is believed to bring benefits for task development and scoring. The second phase of this study consists of discussions about test specifications, based on the literature on language testing (for instance, Fulcher & Davidson, 2007; O’Sullivan, 2012); description of EPPLE construct, based on studies and publications in the scope of this examination project (for instance, Consolo et al, 2009, 2010, Consolo & Teixeira da Silva, 2007, 2014, Anchieta, 2015); and finally the design of test specifications for the development of tasks for the EPPLE oral test. The study of the grammatical explanation textual characteristics permitted us to delineate specific traits of this metalinguistic use which could be included in test tasks and in criteria for English oral proficiency assessment. With this research study, we intend to contribute to the description of the language domain of foreign language teachers, to the EPPLE documentation and to the generation of test materials aimed at the EPPLE developers and examiners.
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Você vê essa adaptação? A aula de campo em ciências entre o retórico e o empírico / Do you see this adaptation? The science field class between the empirical and the rhetoricalJosé Artur Barroso Fernandes 25 April 2007 (has links)
Este trabalho se baseia em dados obtidos a partir do registro das interações comunicativas entre monitor e alunos de sexta série do ensino fundamental envolvidos em atividades conjuntas realizadas em de três viagens de estudo de ecossistemas litorâneos realizadas no Parque Estadual da Ilha do Cardoso (SP). Dentre as várias atividades de campo que se realizam nas viagens de estudo, investigamos o que chamamos, neste trabalho, de aula de campo: momentos em que os monitores protagonizam uma interação em que se fornece, de forma dialogada e com participação variável dos alunos, explicações relativas ao ambiente que se visita. Nosso objetivo foi investigar as interações comunicativas entre monitores e alunos durante as aulas de campo, procurando revelar quais modos semióticos são utilizados nas explicações, bem como investigar as funções que esses modos desempenham em tais atividades. Procuramos ainda explorar algumas especificidades no uso dos modos semióticos nas aulas de campo, em comparação ao seu uso em sala de aula descrito na literatura. Nosso referencial teórico é construído a partir de duas linhas principais: uma delas traz aportes das abordagens sócio-culturais aos processos educacionais e a outra vem de trabalhos que procuram investigar tais processos do ponto de vista da multimodalidade da comunicação. Nas comparações que tecemos com o ensino em sala de aula, dialogamos especialmente com o trabalho de C. Márquez (2002), que investiga aspectos do ensino de ciências na sala de aula por meio de uma abordagem multimodal. Nossos dados são de natureza discursiva, embora estejam incluídas aqui formas verbais e não verbais de discurso: foram registrados a fala e os gestos produzidos nas aulas de campo. A análise se dá em vários níveis, partindo da produção de enunciados pelos participantes e chegando na estrutura da atividade como um todo. Monitores e alunos utilizaram apenas duas modalidades semióticas: a fala e os gestos. É o monitor que conduz a aula de campo: ele é quem produz a maior parte das mensagens durante as sessões de trabalho. A fala dos monitores é predominantemente temática e tem uma função secundária de gerir e controlar a construção da narrativa científica. A fala e os gestos da aula de campo têm muitas funções em comum com as desempenhadas por esses modos na sala de aula. No entanto, existem algumas diferenças: no campo, por falta de suporte material para imagens e textos escritos, fala e gestos têm que cumprir funções que em sala são realizadas por esses modos. A principal diferença está na participação do mundo empírico na aula de campo, na forma de base referencial para a construção conjunta de uma representação, dentro do que denominamos marco referencial empírico. Esta construção se dá por meio do uso dos modos da fala e do gestual, que regulam as ações de observação feitas pelos alunos e a negociação dos significados. / This research work is based on data collected from the observation of communicative interaction between field teacher and 6th grade students participating in joint activities during three field trips studying coastal environments at Cardoso Island State Park (SP). Amongst several field activities that take place in field trips, we investigated what we call here field classes: the moments when the field teacher provides, in a dialogic manner, and with variable participation of the pupils, explanations regarding to the ecosystems they are visiting. Our aim was to investigate the communicative interactions during the field classes trying to reveal which semiotic modes are used in the explanation, as well as to find out which roles this modes play in such activities. We also tried to study some possible specific features of the use of semiotic modes in field classes compared to their use in the classroom described in the literature. Our theoretical background has two main sources: the sociocultural approaches to the educational processes, and the research that investigates such processes from a multimodal communication point of view. In our comparisson with classroom teaching, we were based on C. Márquez (2002) who researched science teaching in classroom from a multimodal perspective. Our data are of discoursive nature, including verbal and non verbal means of discourse: we recorded speech and gestures produced in the field classes. We made a multilevel analysis, from the utterance production by the participants, to the level of activity structure as a whole. Field teachers and pupils used only two semiotic modes: speech and gestures. It is the field teacher that conducts the field class, being responsible for the production of most of the messages during the sessions. Field teacher\'s speech in mostly thematic, and has a secondary function of organizing and controlling the construction of the scientific narrative. In the field classes, speech and gestures have many functions in commom with the ones they have in classroom teaching. However, there are some differences: in the field classes, due to the lack of material support for the use of images and written text, speech and gestures have to play the roles that those modes play in classrom. The main difference seems to be the part that the empirical world takes in a field class, as referencial aids to the construction of a representation, within what we called empirical referencial frame. The construction of this representation takes place with the use of the semiotic modes of speech and gestures, which regulates the student\'s action of observation and the negociated meaning making.
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Teoria e explicação na filosofia de David Hume: uma abordagem falibilista? / Theory and explanation in the philosophy of David Hume: an approach fallibility?Erickson Cristiano dos Santos 28 February 2011 (has links)
Este trabalho tem o objetivo de apresentar uma interpretação da filosofia de Hume com ênfase na sua epistemologia. Após uma exposição sobre diversos tópicos que estão presentes na sua teoria do conhecimento, aborda-se o ceticismo moderado, mitigado, e as influências filosóficas sobre Hume. A construção do conceito de natureza humana deve-se, em parte, ao método que ele herdou da filosofia natural, uma influência decisiva na sua metodologia. Essa direção da pesquisa permite ler o ceticismo humeano aplicado ao conhecimento com uma preocupação menos dogmática do que, geralmente, se atribui a ele. Pode-se admitir, se houver uma compreensão clara dos conceitos de experiência, teoria, explicação e razão, uma possibilidade falibilista da epistemologia de Hume. Essa abordagem permite aproximar a teoria do conhecimento humeana do falibilismo de Peirce, em certa medida. Assim, ao apresentar o que é uma teoria em Hume, chega-se ao resultado de que ele fez uma teoria que não tão cética, mas deve ser aceita como a única e, portanto, a melhor teoria. / This paper aims to present an interpretation of Hume\'s philosophy with its emphasis on epistemology. After a presentation on various topics that are present in his theory of knowledge, addresses the moderate skepticism, mitigated, and the philosophical influences on Hume. The construction of the concept of human nature is due, in part, he inherited the method of natural philosophy, a decisive influence on his methodology. This direction of research enables read Humean skepticism applied to knowledge with a concern less dogmatic than it usually is attributed to him. You can assume if there is a clear understanding of the concepts of experience, theory, explanation and reason, a possibility fallibility of Hume\'s epistemology. This approach allows us to approach the Humean theory of knowledge of Peirce\'s fallibilism to some extent. Thus, in presenting what is a theory in Hume, one arrives at the result that a theory that he did not so skeptical, but must be accepted as the only and therefore a better theory.
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Explicating logicality / Explicando a lógicaDaniel Arvage Nagase 02 June 2017 (has links)
The present study aims at analyzing the so-called Tarski proposal, a proposal about which objects should be considered as logical. My analysis has two parts: the first part, more historically oriented, compares Tarskis evolving methodology to Carnaps and Quines, in particular with the dierent conceptions of these latter two regarding that which they called explication. The second, more argumentative part, attempts to show that the most natural environment for this proposal is a platonic metaphysics of a neo-Fregean variety. / O presente estudo tem por objetivo analisar a assim chamada proposta de Tarski, a qual visa fornecer uma resposta à pergunta: quais objetos são lógicos? Nossa análise consiste em duas partes: uma primeira, mais histórica, compara a metodologia de Tarski àquela de Carnap e de Quine, se atentando principalmente às diferentes acepções que cada um deles atribui à noção de explicação (explication). A segunda parte, mais argumentativa, procura mostrar que um ambiente natural para essa proposta é uma metafísica platônica de franca inspiração neo-fregeana.
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