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Faculdade do espírito e riqueza material : face e verso do conceito "vermögen" na filosofia de Hegel

Pertille, José Pinheiro January 2005 (has links)
Resumo não disponível
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A questão da possibilidade da liberdade na Crítica da Razão Pura : uma interpretação de B 560 e B 586

Fagherazzi, Onorato Jonas January 2006 (has links)
É inegável que as passagens B 560 e B 586 da Crítica da Razão Pura sejam paradoxais. Isso porque, embora Kant tenha afirmado haver uma possibilidade da liberdade na solução da terceira antinomia (B 560), de forma aparentemente contraditória a esse resultado, alega, numa passagem da nona seção do segundo capítulo do segundo livro da dialética transcendental, sequer ter tido o problema de demonstrar a possibilidade daquele conceito. Esse problema, correlato à dificuldade de compatibilizar- se aquelas passagens, é a causa motriz do engendramento deste texto dissertativo. Logo, por meio dele, busca-se explicar por que razão tais passagens não são contraditórias. Não o são, porque a acepção do termo “possibilidade” nelas empregadas é ambígua, ou seja, possui mais de um significado. Como veremos, distinguindo o significado dos conceitos de possibilidade aí envolvidos, pode-se defender uma possibilidade lógica da idéia transcendental da liberdade enquanto númeno. Mas seria tal possibilidade lógica do conceito da liberdade transcendental um princípio regulativo? Que princípio regulativo seria ele? Ao se analisar esse segundo problema dissertativo, delimitando-se a segunda questão à relação da possibilidade da liberdade com os princípios regulativos em seu uso empírico, conclui-se que estes conceitos têm acepções totalmente distintas. Isso porque, uma vez que eles possuem diferentes funções no itinerário da razão: enquanto um procura deixar em aberto um espaço numênico, o outro, abre espaço para o regresso empírico das inferências, a fim de que a razão especulativa não se atenha indevidamente a um incondicionado ilusório.
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O lugar do tempo : experiência e tradição em Walter Benjamin

Pereira, Marcelo de Andrade January 2006 (has links)
A presente dissertação versa sobre o conceito de experiência em Walter Benjamin. Discute, por conseguinte, a relação que esse conceito mantém com a tradição, a memória, a arte, o tempo, a história e a linguagem no corpus filosófico do autor em questão. Essa constelação de conceitos mantém estreita relação com a religião e a antropologia. Nesse sentido, o texto procura investigar, para além do conhecimento filosófico do autor, as referências antropológicas que constituiriam o substrato místico e político do pensamento benjaminiano sobre a experiência. Walter Benjamin é um pensador da modernidade, escreve a partir dela e para ela. A literatura, como forma de expressão histórica, é basicamente a modalidade artística por intermédio da qual o “filósofo da aura” lê o tempo, a história. A experiência estética, por seu turno, representa o termo em que se sintetiza no autor a modificação da experiência enquanto tal na era moderna. Como crítico cuidadoso da cultura, Benjamin é também seu maior protetor. / The following dissertation discusses the concept of experience in Walter Benjamin´s philosophy. It details the relationship that Benjamin’s concept of experience establishes with the tradition, memory, art, time, history, and language in Benjamin’s philosophical corpus. All of these entities sustain a close relationship with religion and anthropology, both of which in themselves are rooted in similarity. To this extent this writing intends to investigate, beyond the philosophical knowledge of the author, the anthropological references which constitute the mystic and political core of Benjamin’s thought about the concept of experience. Walter Benjamin is a thinker of modernity; his writings both originate from it and are intended for it. Literature – as a form of historical expression – essentially becomes the artistic modality for the "philosopher of the aura" to analyse time and history. In Benjamin’s thoughts, the aesthetic experience is the term that synthesises the modification of the experience in the modern age. As a critic thinker of culture, Benjamin is at the same time the most important protector of culture.
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Nietzsche e o problema da verdade : o papel da linguagem na constituição da verdade e da moral /

Galassi, Claudia Simone. January 2012 (has links)
Orientador: Marcio Benchimol Barros / Banca: Volnei Edson dos Santos / Banca: Anna Hartmann Cavalcanti / Resumo: O propósito da presente dissertação é discutir as concepções de Nietzsche, com base nos escritos Sobre Verdade e Mentira no Sentido Extra-Moral, Humano, demasiado Humano e Aurora, a respeito do problema da Verdade, especialmente em sua relação com a moral. A crítica inicia-se através da linguagem, por representar esta o instrumento cognitivo por excelência, que por sua vez garantiria e perpetuaria as primeiras leis da verdade, ao estabelecer uma relação supostamente necessária entre os signos e os seus referentes. Assim, com a análise dos fundamentos semânticos e gramaticais da linguagem, chega-se à conclusão de que o que se atinge não é a verdade, mas uma crença em sua posse, que permitirá o despertar no indivíduo de um sentimento moral em relação à verdade. Frente a isso, analisar-se-á a intima relação da linguagem com a verdade e a moral / Abstract: The purpose of this dissertation is to discuss the Nietzsche's conceptions, on the basis of writings On Truth and Lies in a Nonmoral Sense, Human, all too Human, and Daybreak, as regards the problem of Truth, especially in its relation to the moral. The criticism begins with the language, because this represents a cognitive instrument for excellence, assuring and perpetuating the first laws of truth, by establishing a relation supposedly needed between the signs and its referents. In this way, on the analysis of the semantic and grammatical foundations, it is arrived at the conclusion that what is reached isn't the truth, but a belief in its possession, which makes it possible the awakening in individual of a moral feeling about truth. In view of these questions, the intimate relation of language with the truth and the moral will be analyzed / Mestre
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A artilharia antifenomenológica n'as palavras e as coisas de Michel Foucault

Castro, Monica de January 2016 (has links)
Orientador: Prof. Dr. Luiz Damon Santos Moutinho (UFSCar) / Dissertaçao (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia. Defesa: Curitiba, 28/01/2016 / Inclui referências : f. 123-129 / Área de concentração: Filosofia / Resumo: O presente estudo tem como objetivo recompor o processo de formulação das três teses antifenomenológicas presentes n'As palavras e as coisas (1966) de Michel Foucault, reveladas pelo célebre estudo de Gérard Lebrun, Note sur la phénoménologie dans Les Mots et les Choses (1989). Michel Foucault divide As palavras e as coisas em duas partes: a primeira composta pelos seis primeiros capítulos a qual denominamos (para os nossos fins) O quadrilátero da linguagem e a segunda pelos quatro últimos a qual denominamos (também para os nossos fins) A analítica da finitude. A partir dessa divisão, na qual ademais Lebrun estabelece as suas teses antifenomenológicas, nós abrimos as duas partes que integram o nosso estudo: a primeira, mais longa, apresentará uma leitura integral do livro, precedida pela questão de método que o embasa, buscando indicar a inseparabilidade entre uma arqueologia das ciências humanas e uma arqueologia da fenomenologia; a segunda, bem mais curta, promoverá um cotejo entre o texto de Lebrun e o livro, objetivando expor as teses antifenomenológicas formuladas por Foucault e reveladas por Lebrun. Ainda aqui, buscaremos generalizar as presenças de Merleau-Ponty e de Sartre, tendo em vista as indicações de que ambos também são visados, muito embora tacitamente, por Foucault. Na conclusão de nosso estudo, esperando ter tido condições de apontar em que medida uma arqueologia das ciências humanas se tornou imprescindível à montagem da artilharia foucaultiana, defenderemos que se ela foi posta em curso havia (e quem sabe ainda haja) razões para isso. Palavras-chave: As palavras e as coisas - uma arqueologia das ciências humanas, história da filosofia, fenomenologia, analítica da finitude / Abstract: This study aims the recomposition of the formulatingprocess of the three antiphenomenological theses as comprised in Les Mots et les choses (1966) written by Michel Foucault, revealed in the celebrated essay by Gérard Lebrun, Note sur la phénoménologiedans Les Mots et les Choses (1989). Michel Foucault himself divides Les Mots et les Choses in two parts: the first of them composed by the first six chapters which we designate (to our proposals) The language quadrilateral and the second, containing the last four ones, which we designate (to our proposals as well), The analytics of finitude.From this division, used as well by Lebrun himself to state his antiphenomenological theses, we stated the two parts that compose our study: the first, longer, presents an integral reading of the book, preceded by its methodological basis, trying to reveal the inseparability between an archaeology of the human sciences and an archaeology of the phenomenology; the second, far more short, provides an approximation between Lebrun's essay and Foucault's book, aiming to expose directly from his text and through this comparative approach, Foucault's antiphenomenological theses revealed by Lebrun. In this part, also, we generalize the presences of Merleau-Ponty and Sartre, implicitly suggested by Foucault. In the conclusion of our study, hoping to have succeeded in pointing out the measure in which an archaeology of the human sciences have become indispensable to the building of Foucault's artillery, we stand for the argument that if this was put in course there were ( and maybe there still are) reasons for this. Key-words: The order of things - an archaeology of the human sciences, History of the Philosophy, Phenomenology, Analytics of the Finitude.
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O estatuto formador do trabalho para o capítulo IV da Fenomenologia do Espírito de Hegel

Silva, Luiz Henrique Vieira da January 2009 (has links)
Orientador: Prof. Dr. Paulo Vieira Neto / Dissertaçao (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciencias Humanas, Letras e Artes, Programa de Pós-Graduaçao em Filosofia. Defesa: Curitiba, 13/07/2009 / Inclui bibliografia / Área de concentraçao: História da filosofia moderna e contemporânea / Resumo: De acordo com o texto do capítulo IV da Fenomenologia do Espírito o trabalho (Arbeit) tem um estatuto formador para a consciência de si. Este estatuto formador do trabalho faz todas as mediações para que a consciência efetive seu Si e seja livre. Essa liberdade ocorre porque o trabalho (Arbeit) numa primeira etapa realiza a satisfação do desejo (Begierde) e numa segunda etapa proporciona à consciência de si a compreensão e efetivação de seu Si. Investigar qual a concepção filosófica que Hegel apresenta ao trabalho (Arbeit), bem como o sentido e funcionamento do estatuto formador do trabalho no capítulo IV da Fenomenologia do Espírito norteará nossa proposta de pesquisa. Essa investigação exige que revisitemos o conceito de desejo para entender porque o trabalho é desejo refreado (gehemmte Begierde), depois nos concentraremos na compreensão do trabalho (Arbeit) como exteriorização da consciência de si e num segundo momento nos concentraremos na Formação (Bildung) do trabalho (Arbeit) na descoberta da efetividade da consciência de si. Após este percurso nos abrirá uma resposta para qual é o estatuto formador do trabalho. / Abstract: According to what?s written in the Chapter IV of Phenomenology of Mind, work (Arbeit) has an influence in the creation of the self-consciousness. This influential status of work makes all the mediation in order to the consciousness enforce itself and break free from everything else. This freedom occurs because the work in (Arbeit) a first stage (moment) provides the satisfaction of desire (Begierde), and in a second stage (moment) provides to the self-consciousness the understanding and realization of itself. Investigate which philosophical conception Hegel gives to work (Arbeit), as well the meaning and operation of the influential status of work described in the Chapter IV of Phenomenology of Mind, will guide our research proposal. To achieve this goal it?s required that we revise the concept of desire in order to understand why work is restrained desire (gehemmte Begierde), and then focus on understanding of work (Arbeit) as externalization of the self-consciousness and in a second moment we?ll focus on the Creation (Building) of work (Arbeit) in the discovery of the effectiveness in the awareness of self-consciousness. After going through this path, we will be able to find out an answer to realize which the real influential status of work is.
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Adorno e a quebra do continuum da história

Almeida, Robson da Rosa January 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2015-07-22T02:04:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000472473-Texto+Completo-0.pdf: 1627654 bytes, checksum: 1be7d722177eb283d7afcd7a9d88eb92 (MD5) Previous issue date: 2015 / This paper intends to present Theodor W. Adorno’s philosophy of history by the unfolding of continuum concept in the categories of proto-history, Calvary, ever-identical, self-destruction and redemption. Instead to dialogue with messianic currents of Judaism and Christianity, our intention is, through the philosophical tradition, raise the continuum to concept. This articulation does not mean that we want to counteract the theology, but has the pretension to present a closer interweaving between theology and philosophy. The thema probandum, the continuum has a double difficulty to overcome in this work: first, to emerge the continuum in Adorno’s work and then its internal consistency as a concept and ability to consolidate the philosophy of history against others concurrent positions while we establish the originality of Adorno, even compared to the authors that had a decisive influence on his thinking, in particular Walter Benjamin. / O presente trabalho pretende apresentar a filosofia da história de Theodor W. Adorno sob o desdobramento do conceito de continuum nas categorias de proto-história, calvário, sempre-idêntico, autodestruição e redenção. Ao invés de dialogarmos com as correntes messiânicas do judaísmo e cristianismo a nossa pretensão é, através da própria tradição filosófica, elevar o continuum ao conceito. Este movimento não significa neutralizar a teologia, mas demonstrar um entrelaçamento muito mais estreito entre ela e a filosofia. O thema probandum, o continuum, encontra uma dupla dificuldade a se superar neste trabalho: fazer emergir claramente o continuum, em primeiro lugar, na obra de Adorno, e depois sua consistência interna enquanto conceito e capacidade de se afirmar diante de posições concorrentes de filosofia da história. Isso tudo, ao mesmo tempo em que firmamos a originalidade de Adorno, mesmo frente aos autores que tiveram influência decisiva no seu pensamento, em particular, Walter. Benjamin.
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A hermenêutica filosófica como filosofia: uma crítica interna ao pensamento de Gadamer

Reis, Mauricio Martins January 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-01-23T01:05:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000476932-Texto+Parcial-0.pdf: 449656 bytes, checksum: e05ccdc237109adfb48828ef39f704d0 (MD5) Previous issue date: 2015 / This research is in charge of responding whether philosophical hermeneutics, which became autonomous within the framework of the thought of Hans-Georg Gadamer the claim of universality of the hermeneutical problem attribute, may be qualified as genuine philosophy. The underlying theme of the thesis covers the main features of Gadamer's philosophical hermeneutics in order to promote a kind of internal criticism about its corresponding assumptions, especially those that revolve around the universal primacy of the historicity of understanding. It advocates the need to counteract against the transcendental horizon of meaning, significantly accentuated by philosophical hermeneutics through the incidence of historical understanding that runs through each interpretation about the world, the transcendental horizon of normative validity, responsible for critical and reflective bypass any thought that title itself as legitimately philosophical. In these terms, hermeneutics as philosophy, to achieve the desired universality platform, must claim at the same time the substrate of normative rationality validation, so as not to incur into a kind of ontological hypertrophy, acting just like a redundant substitute hermeneutics of Heidegger's philosophy. Furthermore, philosophical hermeneutics should resist, with equal caution of self-criticism, in stimulating too much of this counterpart reflective validity in order to challenge the arrogant place able to propel the verdict of the final word or the last intransitively foundation considered as an ultimate point of view, behold the assumption of its universality stands on the critical path of the metaphysical finitude, that is, on the horizon of a program stripped of absolute or totalitarian overtones. / Trata a presente investigação de responder se a hermenêutica filosófica, autonomizada nos marcos do pensamento de Hans-Georg Gadamer pela reivindicação do atributo da universalidade do problema hermenêutico, pode ser qualificada genuinamente como filosofia. O fio condutor da tese percorre as principais características da hermenêutica filosófica gadameriana com a finalidade de promover uma espécie de crítica interna a partir dos correspondentes pressupostos, especialmente os que giram em torno do primado universal da historicidade da compreensão. Preconiza-se a necessidade de contrapor ao horizonte transcendental de sentido, significativamente acentuado pela hermenêutica filosófica pela incidência da compreensão histórica que atravessa toda e qualquer interpretação acerca do mundo, o horizonte transcendental de validade normativa, responsável pela derivação crítica e reflexiva de qualquer pensamento que se intitule como legitimamente filosófico. Nesses termos, a hermenêutica enquanto filosofia, para alcançar-se na pretendida plataforma de universalidade, precisa reivindicar concomitantemente o substrato da racionalidade normativa de validação, de maneira a não incorrer na hipertrofia do ontológico, como se fosse um substitutivo redundante da filosofia hermenêutica de Heidegger. Ademais, a hermenêutica filosófica deverá resistir-se, com igual prudência de autocrítica, no estímulo demasiado desta contrapartida de validade reflexiva, de maneira a contestar o lugar arrogante capaz de impulsionar o veredicto da palavra final ou da fundamentação última intransitivamente considerada como derradeiro critério, eis que a assunção de sua universalidade se sobressai no caminho crítico da metafísica da finitude, isto é, no horizonte de um programa despido de conotação absoluta ou totalitária.
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Para além da justiça formal: Hegel e o formalismo kantiano

Salvadori, Mateus January 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2014-09-23T02:01:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000461464-Texto+Completo-0.pdf: 993754 bytes, checksum: d84f48b4ab694e91d158a4cf5b73ca69 (MD5) Previous issue date: 2014 / This thesis has a dual purpose: to defend Hegel's criticism of Kant’s formalism and to show that, from Hegel's theory of justice, there is an overcoming of Kant’s formal justice. While Kant remains attached to the formalism by the categorical imperative of duty, Hegel, through a non-formal theory of justice, points out contentful principles in order to establish particular duties from them. In addition, Kant, when dealing with the law, carries a moral justification of the legal; however, in front of the law of equity and of the law of necessity, he ends up not recognizing them as rights and claiming that the judge cannot do anything about them because both of them are “doubtful rights”. For Hegel, in turn, the emergency law is not merely a concession, but a fundamental right. Moreover, when dealing with the “right to say no”, the Constitution (non-formal, non-judgmental and non-normative) and the “World Spirit” (a non-formal criterion of justice), he argues that formalism is insufficient, since without contentful principles one cannot know “my duty”. It follows that a theory of justice must be built from the ethos of a people. State, Law, justice and freedom are the central concepts of this thesis. / Esta tese tem um duplo objetivo: defender a crítica de Hegel ao formalismo kantiano e demonstrar que, a partir da teoria da justiça de Hegel, há uma superação da justiça formal kantiana. Enquanto Kant, por meio do imperativo categórico do direito, permanece preso ao formalismo, Hegel, através de uma teoria da justiça não formal, aponta os princípios conteudísticos para, a partir deles, estabelecer deveres particulares. Para além, Kant, ao tratar do direito, conduz uma fundamentação moral do jurídico; porém, diante do direito de equidade e do direito de necessidade, ele acaba não os reconhecendo como direitos, e afirma que o juiz nada pode fazer em relação a eles, pois ambos são “direitos duvidosos”. Para Hegel, por sua vez, o direito de emergência não é uma mera concessão, mas um direito fundamental. E, ao tratar do “direito de dizer não”, da Constituição (não formal, não valorativa e não normativa) e do “espírito do mundo” (como um critério de justiça não formal), ele defende que o formalismo é insuficiente, uma vez que, sem princípios conteudísticos, não é possível conhecer o “meu dever”. Segue-se que uma teoria da justiça deve ser construída a partir do ethos de um povo. Estado, Direito, justiça e liberdade são os conceitos centrais desta tese.
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Sistema hegeliano como uma filosofia da história

Wohlfart, João Alberto January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T18:55:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000408286-Texto+Completo-0.pdf: 1418416 bytes, checksum: f481b16ece0b8153190e321a8b363a27 (MD5) Previous issue date: 2008 / The objective of this study is to demonstrate that the Helegian system is a Philosophy of History. This dissertation mainly focuses on the structure of concept and method exposed by Hegel in his last book on The Science of Logic. It is not about an extremely logical formulation, but about a specific manner of articulation of real in which the reason is established as it is translated into the systematization of real, and this is determined in its rational movement. Based on this foundation, the concern is with real in its methodical process of rational structuring. The objective of this investigation is the Philosophy of Universal History perceived as an effective universe of formation of liberty and of philosophical thinking. The effective logic of liberty firstly encounters the fulfillment in the Helegian definition of State, defined as the fulfillment material of History. The State is an indicator of non-restriction of an individual in relation to its sensitive particularity and immediate individuality, yet it builds its liberty in a political organization manner accomplished in ethical substantiality. The State is the result of established relationships between individuals and social groups, and it only has consciousness by means of effective liberty of citizens. In the State, it is given the universalization of individual and private in the ethical substantiality and the return of the substantial to the particularity in an individual liberty manner. In relation to State, Philosophy of History represents the passage from the particularity to the concrete universality marked by a set of integrated States in a context of international relations, by means of a set of civilizations whose trajectory is passed by a fundamental dialectical reasoning from which human beings bring their liberty into effect. As a conclusive result, this dissertation has co-extensivity between System and History – the former as effectiveness of the reason, and the latter as articulation of reasoning starting from a definition view. The crucial implication of these definitions is in the demonstration that the philosophical reasoning is neither before nor after History, but it comprises the historical provincialism as the development of the Idea of liberty, resulting in a philosophical system constituted by the fundamental implication of the historical effectiveness and of the philosophical reasoning. A system of mediations allows the support of the philosophical thinking of Hegel as the crucial and universal Philosophy of History. / O objetivo da tese é demonstrar que o sistema hegeliano é uma Filosofia da História. A tese tem como foco central a estrutura do conceito e do método expostos por Hegel no último livro da Ciência da Lógica. Não se trata de uma formulação estritamente lógica, mas de uma forma específica de articulação do real no qual a razão é instaurada na medida em que é traduzida na sistemática do real, e esta determinada em seu movimento racional. Com esta fundamentação, a preocupação é com o real em seu processo metódico de estruturação racional. O objeto de investigação é a Filosofia da História Universal compreendida como um universo efetivo de constituição da liberdade e do pensamento filosófico. A lógica efetiva da liberdade encontra a primeira instância de realização no conceito hegeliano de Estado definido como o material da realização da História. O Estado é um indicativo da não restrição do indivíduo à sua particularidade sensível e individualidade imediata, mas que constrói a sua liberdade na forma de organização política efetivada na substancialidade ética. O Estado é resultado das relações estabelecidas entre os indivíduos e grupos sociais, e só tem consistência através liberdade efetiva dos cidadãos. Nele se dá a universalização do individual e particular na substancialidade ética e o retorno do substancial à particularidade em forma de liberdade individual. Em relação ao Estado, a Filosofia da História representa a passagem da particularidade à universalidade concreta marcada por um conjunto de Estados integrados num contexto de relações internacionais, por um conjunto de civilizações cuja trajetória é perpassada por uma racionalidade dialética fundamental a partir da qual os homens efetivam a sua liberdade. A tese tem como resultado conclusivo a coextensividade entre Sistema e História, esta como efetividade da razão e aquele como articulação da razão a partir do olhar do conceito. A fundamental implicação destes conceitos está na demonstração de que a razão filosófica não é anterior ou exterior à História, mas é constituída na interioridade histórica como desenvolvimento da Idéia de liberdade, resultando num sistema filosófico constituído pela fundamental implicação da efetividade histórica e da razão filosófica. Um sistema de mediações permite a sustentação do pensamento filosófico de Hegel como uma fundamental e universal Filosofia da História.

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