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Efeito da infecção pelo vírus da febre amarela no mecanismo de splicing celular

Ribeiro, Milene Rocha [UNESP] 23 May 2014 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-11-10T11:09:55Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2014-05-23Bitstream added on 2014-11-10T11:57:42Z : No. of bitstreams: 1 000790896.pdf: 1624782 bytes, checksum: 86f691c9d97bad42fa2588df159f183a (MD5) / O Vírus da Febre amarela (YFV) causa doença com considerável morbidade e mortalidade nas regiões tropicais. Diversos vírus possuem estratégias para a alteração dos processos celulares. Mecanismos de splicing celulares são essenciais para diversificar a expressão dos genes e podem aumentar seu potencial de gerar proteínas. A replicação de YFV e as interações entre proteínas virais e celulares não são totalmente conhecidas. A proteína celular hSlu7 possui sinal de localização nuclear e tem um papel importante nas reações catalíticas do segundo passo do splicing. Estudos demonstram que sob infecção de YFV hSlu7 transloca para o citoplasma. A translocação de proteínas entre o citoplasma e o núcleo pode representar um mecanismo viral da regulação da expressão gênica. Este estudo teve como objetivo a caracterização da interação entre a proteína hSlu7 e NS5 viral, bem como estudar os efeitos de interações sobre os mecanismos de splicing alternativo após a infecção de YFV. Para identificar interação de NS5 de YFV com hSlu7 foi realizado ensaio de co-imunoprecipitação. Para verificar alteração de splicing celular foram utilizados replicons pEGFP-ADAR, pI12-IL7R, pEFGP-FGFR2, bem como a alteração de isoformas de XBP-1 endógenos. Os resultados indicam que NS5 de YFV interage com proteína hSlu7 e que sua interação pode influenciar no metabolismo RNA celular. YFV demonstrou exercer modulação no splicing celular, a avaliação de replicons sugerem que em splicing dependente de hSlu7, bem como a independente ocorre uma regulação viral atuando sobre sítios de splicing fraco e que a interação hSlu7-NS5 pode alterar direta e indiretamente a regulação trans-acting / Yellow fever virus (YFV) causes disease with significant morbidity and mortality in tropical regions. Several viral strategies are avail for recruitment and alteration of the biochemical cellular processes. Cellular splicing mechanisms are essential to diversify the gene expression and increase it’s proteomic potential. Replication of YFV and the interactions between viral and cellular proteins are unknown. The cellular protein hSlu7 has an nuclear localization and an important role in the second catalytic reaction step of the alternative splicing. In our study group demonstrated that under YFV infection hSlu7 translocates to the cytoplasm. The translocation of proteins between nucleus and cytoplasm may represent a viral mechanism of cellular gene expression regulation, interference in the protein availability of the alternative splicing and viral replication control. This study aimed to characterize the interaction between the viral protein hSlu7 and NS5, as well as studying the effects of interactions on the mechanisms of alternative splicing after YFV infection. To identify interaction with YFV NS5 hSlu7 was conducted co-immunoprecipitation assay. To verify changes in cellular splicing replicons were used pEGFP-ADAR, PI12-IL7R, pEFGP-FGFR2 as well as the change of isoforms of XBP-1 endogenous.The results indicated that YFV NS5 protein interacts with hSlu7 and that their interaction may influence cellular metabolism RNA. YFV perform modulation on cellular splicing, the evaluation of replicons suggest that in hSlu7 splicing dependent and independent regulation occurs viral acting on weak splice sites and that the interaction hSlu7-NS5 can change directly or indirectly to regulate trans- acting
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Estudo da infecção de vírus ZIKA em modelo de explantes de placenta humana / Study of ZIKA virus infection in human placenta explant model

Ribeiro, Milene Rocha [UNESP] 04 June 2018 (has links)
Submitted by MILENE ROCHA RIBEIRO (mrocharibeiro@yahoo.com.br) on 2018-07-12T17:13:42Z No. of bitstreams: 1 tese milene Final 2018.pdf: 2347108 bytes, checksum: e7698208bc381aa0ba18d041fd938d1b (MD5) / Approved for entry into archive by Paula Torres Monteiro da Torres (paulatms@sjrp.unesp.br) on 2018-07-13T18:00:11Z (GMT) No. of bitstreams: 1 ribeiro_mr_do_sjrp.pdf: 2347108 bytes, checksum: e7698208bc381aa0ba18d041fd938d1b (MD5) / Made available in DSpace on 2018-07-13T18:00:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ribeiro_mr_do_sjrp.pdf: 2347108 bytes, checksum: e7698208bc381aa0ba18d041fd938d1b (MD5) Previous issue date: 2018-06-04 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / O ZIKV é um vírus de RNA, não segmentado, de fita simples e sentido positivo membro da família Flaviviridae. O genoma viral possui uma arquitetura típica de flavivírus, com cerca de 11kb de comprimento, que codifica três proteínas estruturais (Capsídeo, precursor-Membrana, Envelope) e sete proteínas não-estruturais (NS1, NS2A, NS2B, NS3, NS4A, NS4B, NS5). Nas Américas, emergiu rapidamente após surto na ilha da Páscoa, Chile. No Brasil, o surto iniciou em 2015, aumentando consideravelmente casos de microcefalia em recém-nascidos. Aliada a esses casos, também foi observada a ocorrência de síndrome neurológica de Guillain-Barré. Essas associações transformaram o impacto da transmissão e infecções por ZIKV em uma preocupação de saúde pública global. O vírus é transmitido principalmente pelos mosquitos do gênero Aedes, que possuem ampla distribuição e apresentam grandes adaptações a ambientes urbanos. Além de transmissão vetorial, pode ser transmitido via sexual e materno-fetal. O objetivo deste trabalho foi comparar as infecções por uma cepa contemporânea de ZIKV com DENV2 em modelo de explantes de placenta humana a termo, bem como quantificar expressão de citocinas, interferons do tipo I, II e III e marcadores de apoptose induzida via infecção viral. Os resultados demonstram que os explantes da placenta a termo são permissivos e apoiam a infecção por ZIKV. A quantificação da carga viral entre infecções ZIKV e DENV2 foram similares. No entanto, DENV2 apresentou decréscimo na liberação de carga viral em 24 horas pós-infecção. A cinética da replicação viral coincidiu com a expressão de citocinas pró-inflamatórias e o aumento de apoptose no tecido infectado. Clivagem de caspase 3 foi parcialmente dependente de TNF- α e o tratamento com Anti-TNF-α diminuiu significativamente essa ativação mediada por infecção viral. Cumulativamente, este modelo demonstra que os tecidos placentários humanos são alvo de infecção por ZIKV e que a infecção é patogênica para o tecido placentário. Palavras-chave: placenta humana, Flavivírus, explantes, apoptose, interferon, caspase 3. / ZIKV is a non-segmented, single-stranded, positive-sense RNA virus and a member of the Flaviviridae family. Its genome has a typical 11 kB-long flavivirus architecture that encodes three structural proteins (Capsid, PrecursorMembrane, Envelop) and seven non-structural proteins (NS1, NS2A, NS2B, NS3, NS4A, NS4B and NS5). In the Americas, the viruses emerged rapidly after outbreak on Pascoa Island, Chile. The outbreak reached Brazil in 2015, substantially increasing cases of microcephaly in newborns. In addition to microcephaly, cases associated with neurological diseases such as GuillainBarré syndrome have made ZIKV a global public health concern. The virus is mainly transmitted by mosquitoes of the genus Aedes, which are widely distributed and which have adapted well great to urban environments. In addition to vector transmission, ZIKV can be transmitted via sexual and maternal-fetal routes, the virus has been isolated is from sperm, amniotic fluid and central nervous systems of stillborn fetuses. The goal of this report was compare ZIKV-infected to DENV2 in full-term human placenta explant model. Quantify expression of cytokines, type I, II and III interferons and markers of induced-apoptosis by viral infection. The results demonstrated that full-term placenta explants are permissive and support ZIKV infection. Viral loads in ZIKV and DENV2 infections were similar. However, DENV2 presented a decrease in viral load release at 24 hours post infection (h.p.i). The kinetics of viral replication coincided with the expression of proinflammatory cytokines and the increase of apoptosis in the infected tissue. Apoptosis was partially dependent on TNF-α. Anti-TNF-α treatment significantly decreased the activated-caspase 3 mediated viral infection. Cumulatively, this model demonstrates that human placental tissues are targets of ZIKV-infection and that the infection is pathogenic to placental tissue.
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Efeito da infecção pelo vírus da febre amarela no mecanismo de splicing celular /

Ribeiro, Milene Rocha. January 2014 (has links)
Orientador: Maurício Lacerda Nogueira / Banca: Carlos Eduardo Calzavara Silva / Banca: Fátima Pereira de Souza / Resumo: O Vírus da Febre amarela (YFV) causa doença com considerável morbidade e mortalidade nas regiões tropicais. Diversos vírus possuem estratégias para a alteração dos processos celulares. Mecanismos de splicing celulares são essenciais para diversificar a expressão dos genes e podem aumentar seu potencial de gerar proteínas. A replicação de YFV e as interações entre proteínas virais e celulares não são totalmente conhecidas. A proteína celular hSlu7 possui sinal de localização nuclear e tem um papel importante nas reações catalíticas do segundo passo do splicing. Estudos demonstram que sob infecção de YFV hSlu7 transloca para o citoplasma. A translocação de proteínas entre o citoplasma e o núcleo pode representar um mecanismo viral da regulação da expressão gênica. Este estudo teve como objetivo a caracterização da interação entre a proteína hSlu7 e NS5 viral, bem como estudar os efeitos de interações sobre os mecanismos de splicing alternativo após a infecção de YFV. Para identificar interação de NS5 de YFV com hSlu7 foi realizado ensaio de co-imunoprecipitação. Para verificar alteração de splicing celular foram utilizados replicons pEGFP-ADAR, pI12-IL7R, pEFGP-FGFR2, bem como a alteração de isoformas de XBP-1 endógenos. Os resultados indicam que NS5 de YFV interage com proteína hSlu7 e que sua interação pode influenciar no metabolismo RNA celular. YFV demonstrou exercer modulação no splicing celular, a avaliação de replicons sugerem que em splicing dependente de hSlu7, bem como a independente ocorre uma regulação viral atuando sobre sítios de splicing fraco e que a interação hSlu7-NS5 pode alterar direta e indiretamente a regulação trans-acting / Abstract: Yellow fever virus (YFV) causes disease with significant morbidity and mortality in tropical regions. Several viral strategies are avail for recruitment and alteration of the biochemical cellular processes. Cellular splicing mechanisms are essential to diversify the gene expression and increase it's proteomic potential. Replication of YFV and the interactions between viral and cellular proteins are unknown. The cellular protein hSlu7 has an nuclear localization and an important role in the second catalytic reaction step of the alternative splicing. In our study group demonstrated that under YFV infection hSlu7 translocates to the cytoplasm. The translocation of proteins between nucleus and cytoplasm may represent a viral mechanism of cellular gene expression regulation, interference in the protein availability of the alternative splicing and viral replication control. This study aimed to characterize the interaction between the viral protein hSlu7 and NS5, as well as studying the effects of interactions on the mechanisms of alternative splicing after YFV infection. To identify interaction with YFV NS5 hSlu7 was conducted co-immunoprecipitation assay. To verify changes in cellular splicing replicons were used pEGFP-ADAR, PI12-IL7R, pEFGP-FGFR2 as well as the change of isoforms of XBP-1 endogenous.The results indicated that YFV NS5 protein interacts with hSlu7 and that their interaction may influence cellular metabolism RNA. YFV perform modulation on cellular splicing, the evaluation of replicons suggest that in hSlu7 splicing dependent and independent regulation occurs viral acting on weak splice sites and that the interaction hSlu7-NS5 can change directly or indirectly to regulate trans- acting / Mestre
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Método imunocromatográfico para pesquisa do anticorpo em triagem ou diagnóstico da hepatite C : desenvolvimento e aplicação clínica /

Kenfe, Flávia Regina. January 2012 (has links)
Orientador: Paulo Inácio da Costa / Banca: Miriane da Costa Gileno / Banca: Vanderlei Rodrigues / Banca: Daniele Cardoso Geraldo Maia / Banca: Elisabeth Loshchagin Pizzolitto / Resumo: O vírus da hepatite C (VHC) é um vírus envelopado com cerca de 50 a 70 nm de diâmetro, fita positiva de RNA e pertence ao gênero do Hepacivirus e à família Flaviridae. A detecção e quantificação do antígeno do core, proteína do nucleocapsídeo do VHC tem obtido sucesso em muitos ensaios, sendo considerado um marcador da replicação viral, por apresentar uma sequencia de aminoácidos altamente conservada, o que lhe confere alta sensibilidade e especificidade. A proteína E2 é uma glicoproteína de envelope do VHC com 11 sítios de glicosilação e a maioria deles estão bem conservados, tornando-a um alvo antigênico. O objetivo deste estudo foi o de desenvolver métodos diagnósticos para o VHC de alta sensibilidade, baixo custo e que pudessem ser utilizados na triagem sorológica. As regiões genômicas que codificam as proteínas core (parcial 136 aa) e E2 do VHC foram expressas em E. coli da linhagem Rosetta e clonadas no vetor de expressão pET-42a e induzidas por IPTG 0,4mM, produzindo proteínas recombinantes fusionadas a proteína GST (glutationa S-transferase), que foram então purificadas por cromatografia de afinidade. A imunorreatividade foi avaliada por Western Blot, Slot Blot e os métodos diagnósticos (ensaio imunoenzimático (ELISA) de captura, indireto, imunoblotting e imunocromatográfico) desenvolvidos e aprimorados. Os métodos desenvolvidos foram mais sensíveis e específicos utilizando a mistura das proteínas recombinantes fusionadas a GST (core + E2) / Abstract: The hepatitis C virus (HCV) is an enveloped virus of about 50 to 70 nm in diameter, positive strand RNA, and belongs to the genus Hepacivirus and the family Flaviridae. The detection and quantification of the core antigen, HCV nucleocapsid protein, has been successful in many trials and is considered a marker of viral replication, since it presents a sequence of highly conserved amino acids, giving it high sensitivity and specificity. The E2 protein is an envelope glycoprotein of HCV with 11 glycosylation sites, most of these well-conserved, making it a target antigen. The aim of this study was to develop high sensitivity, low cost diagnostic methods for HCV which could be used for serological screening. The genomic regions encoding the core (part 136 aa) and E2 proteins of HCV were expressed in E. coli Rosetta strain, cloned in expression vector pET-42a, and induced with 0.4 mM IPTG, producing recombinant proteins fused to GST protein (glutathione S-transferase), which were then purified by affinity chromatography. The immunoreactivity was assessed by Western blot, Slot Blot and the developed and improved diagnostic methods (enzyme-linked immunosorbent assay (ELISA) capture and indirect, immunoblotting and immunochromatographic). The methods developed were more sensitive and specific using the mixture of the recombinant proteins fused to GST (core + E2) / Doutor
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Prospecção de flavivírus em culicídeos e pequenos mamíferos, em Minas Gerais, Brasil

Rezende, Izabela Maurício de 10 February 2015 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2015-12-07T18:39:22Z No. of bitstreams: 1 izabelamauricioderezende.pdf: 1559679 bytes, checksum: 67e4268b6adc9ef4deff3f2809a09f64 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2015-12-07T21:45:44Z (GMT) No. of bitstreams: 1 izabelamauricioderezende.pdf: 1559679 bytes, checksum: 67e4268b6adc9ef4deff3f2809a09f64 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-12-07T21:45:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 izabelamauricioderezende.pdf: 1559679 bytes, checksum: 67e4268b6adc9ef4deff3f2809a09f64 (MD5) Previous issue date: 2015-02-10 / O Brasil é um país tropical de grande extensão territorial, com mais de um terço recoberto por florestas tropicais e outros ecossistemas naturais com condições ideais para a ocorrência de diversas arboviroses, as quais são mantidas em uma grande variedade de ciclos zoonóticos. Dentro deste cenário, Minas Gerais abriga um dos biomas mais importantes do Brasil, a Mata Atlântica, considerado ‘hotspot’, ou seja, região com uma rica biodiversidade. Estes fatores somados às diferenças climáticas, a grande variação latitudinal e as variadas tipologias vegetacionais do estado, propiciam a ocorrência de áreas com elevados índices de diversidade e endemismo de mamíferos. Diante deste contexto, este trabalho visou realizar a prospecção de flavivírus em culicídeos e pequenos mamíferos, em Minas Gerais, Brasil. Pools de culicídeos coletados em Montes Claros, no ano de 2012, tiveram seu RNA total extraído e foram testados por RT-PCR para a presença de flavivírus. Uma coleção de pequenos mamíferos, que foram coletados em Rio Pomba, MG, nos anos de 2012 e 2013, pertencentes a Coleção-ECOVIR, também foram analisados neste trabalho, sendo utilizados o soro de 115 animais e fígado de 54 animais desta coleção. Estas amostras passaram pelo processo de extração de RNA total, seguida da síntese de cDNA e testes para a presença de flavivírus através da técnica de qPCR. Dos 96 pools de culicídeos testados, um pool de A. aegypti pode estar naturalmente infectado com DENV-1. Posteriormente, 69 pools foram testados para YFV, SLEV e ROCV e um pool de A. scapularis apresentou fragmento de DNA com tamanho esperado para ROCV no PCR e apresentou um amplicon na reação de qPCR com iniciadores Flavi-1, indicando a circulação de flavivírus em Aedes scapularis no ambiente urbano de Montes Claros. Uma amostra de roedor Calomys sp. foi detectada como naturalmente infectada com flavivirus (possivelmente SLEV, DENV-1, DENV-3 e DENV-4), mostrando que roedores podem fazer parte da cadeia de manutenção e/ou transmissão de flavivírus na natureza, no Brasil. Esta amostra de roedor foi coletada na área de pasto, que poderia ser considerada uma área de transição entre o ambiente silvestre e peridoméstico. / Brazil is a tropical country of vast territory, with more than one third covered with tropical forests and ecosystems creating ideal conditions for the existence of many arboviruses that are maintained in a variety of zoonotic cycles. Within this scenario, Minas Gerais presents three of the most important biomes of Brazil, the Atlantic Forest that is considered hotspot of biodiversity. These factors plus the climatic differences, the great latitudinal range and the diversity of vegetation favor the occurrence of areas with high diversity index and endemism of mammals. Given this context, this work aims to prospect flaviviruses in mosquitoes and small mammals, in Minas Gerais, Brazil. Pools of mosquitoes collected in Montes Claros, in 2012, were submitted to RNA extraction and tested by RT -PCR for the presence of flaviviruses. A collection of small mammals (Collection- ECOVIR) collected in Rio Pomba, MG, in 2012 and 2013 was also analyzed in this work. A total of 115 serum samples and 54 liver samples were submited to RNA extraction, followed by cDNA synthesis and they were tested for the presence of flavivirus by qPCR technique. A total of 96 mosquito pools was tested and one pool of Aedes aegypti presented an amplicon that could represent a DENV-1 infection. Subsequently, 69 pools were tested for YFV, SLEV and ROCV and a pool of A. scapularis presented a DNA amplicon fragment with expected size for ROCV and it was positive in qPCR using primers Flavi-1, indicating the circulation flavivirus in Aedes scapularis in the urban environment, in Montes Claros. A sample of a rodent Calomys sp. was detected as naturally infected with flaviviruses (possibly SLEV, DENV-1, DENV -3 and DENV-4), indicating that rodents may be part of the maintenance chain and/or flavivirus transmission in nature, Brazil. This rodent sample was collected in the pasture area that could be considered a transition area between the wild and peridomestic environments.
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Perfil da imunidade humoral para o vírus da febre amarela em duas populações assintomáticas da zona rural de região de Mata Atlântica do estado de São Paulo, Brasil. / Humoral immunity profile against the yellow fever virus of two asymptomatic populations from the Atlantic Forest rural region of São Paulo state, Brazil.

Dutra, Lilia Mara Mesquita 11 December 2009 (has links)
A Febre Amarela (FA) é uma doença viral infecciosa, não contagiosa que pode se manifestar desde um quadro febril até a forma clássica íctero-hemorrágica, cujo agente etiológico é o vírus da febre amarela (VFA). A doença tem avançando para as regiões Sudeste e Sul com um aumento de 4 vezes no número de vítimas fatais. O presente trabalho teve como objetivos avaliar a possível circulação do vírus da febre amarela silvestre, através da detecção de anticorpos IgM por meio da técnica de MAC-ELISA, e anticorpos IgG, pelas técnicas de Inibição da hemaglutinação e Neutralização; detecção do genoma viral utilizando a técnica de RT-PCR no soro de indivíduos assintomáticos; bem como avaliar a proteção vacinal, por meio da técnica de neutralização em soros de indivíduos das zonas rurais do município de Jacupiranga e Teodoro Sampaio. Um total de 238 soros foram coletados, 152 (Jacupiranga) e 86 (Teodoro Sampaio). Foram detectados um total 15,9% (38/238) de anticorpos IH contra o vírus selvagem e/ou vacinal. Destes 13,16% (5/38) anticorpos IH foram provenientes dos soros de Jacupiranga e 86,84 (33/38) de Teodoro Sampaio. Anticorpos neutralizantes foram detectados em 34% (13N/38IH) dos IH reativos, destes 15,38% (2/13) foram oriundos deJacupiranga e 84,62% (11/13). A detecçção de anticorpos neutralizantes nos indivíduos de Jacupiranga levantam a necessidade de pesquisas futuras na busca do vírus da febre amarela nos seus reservatórios selvagens e vetores. Não houve a detecção do genoma viral por RTPCR nas duas populações, bem como a detecção de anticorpos IgM específicos, por meio das reações de MACELISA, o que evidencia a não circulação recente deste vírus na população estudada. O grau de imunizaçao na população de Teodoro Sampaio, com histórico de vacinação, por meio das reações de IH e Neutralização foi baixo, uma vez que somente 42,30% da população apresentou anticorpos inibidores da hemaglutinação e o grau de proteção pela reação de neutralização foi de apenas 33,33%. Este trabalho aponta não só para a necessidade de monitoramento pós-vacinal em áreas endêmicas de febre amarela, com indicação de vacinação, como também a necessidade de estudos epidemiológicos, uma vez que se detectou reação monotípica no teste do IH, além de anticorpos neutralizantes para o vírus selvagem da febre amarela em um indivíduo residente em município de risco para a febre amarela. / Yellow fever (YF) is an non-contagious infection disease. The clinical signs can be a nonspecific fever or the classical ictero-hemorrhagic form as a result of the Yellow Fever virus (YFV) infection. Considering the recent spread of the disease to the South and Southeast of Brazilian regions and the increased number of fatal cases, the aim of this study was to evaluate the possible circulation of the YFV, using the IgM enzyme-linked immnunosorbent assay (MACELISA) and Reverse transcriptase polymerase chain reaction (RT-PCR), as well as, to conduct a serological inquire and evaluate the protective vaccine response, by the hemagglutination inhibition test (HI) and serum neutralization test (SN), in the rural population of Jacupiranga and Teodoro Sampaio, located in the southern region of Brazil. A total of 238 serum samples were tested, 152 from Jacupirang and 86 from Teodoro Sampaio. Of the serum collected, 15,9% (38/238) were positive by HI, using wild and vaccine strains of YF, and out of these 13,16% (5/38) were from Jacupiranga and 86,84% (33/38) were from Teodoro Sampaio. Neutralizing antibodies were detected in 34% of the HI positive samples (13SN/38HI) and out of these 15,38% (2/13) were from Jacupiranga and 84,62% (11/13) were from Teodoro Sampaio. None of the samples were positive by MACELISA and RT-PCR indicating no evidences of recent virus circulation in the population analyzed in this study. However, the YF neutralizing antibodies detection in samples from Jacupiranga indicates the necessity of further researches in order to detect the YFV in its wild reservoirs and vectors. On the other hand, considering that 42,30% of the Teodoro Sampaio samples were positive by HI and out of these only 33,33% had neutralizing antibodies to the YFV, our results also pointed out to the importance of pos-vaccination protective immunity surveys, in order to evaluate the efficiency of the vaccines in endemic areas.
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Uso de teste imunoenzimático na vigilância epidemiológica de arboviroses / Not available

Lieber, Nicolina Silvana Romano 17 December 1990 (has links)
Realizou-se revisão bibliográfica sobre a utilização do teste imunoenzimático, ELISA (enzyme-linked immunosorbent assay) na Vigilância Epidemiológica de infecções causadas por arbovírus da Família Flaviviridae, gênero Flavivirus e da Família Togaviridae, gênero Alphavirus. Foram consultados trabalhos publicados a partir de 1979, ano da introdução do teste em pesquisas de arboviroses. Observou-se que o teste tem sido empregado na pesquisa de anticorpos em humanos, de anticorpos e antígenos em reservatórios não humanos e na identificação de antígenos e da fonte alimentar de mosquitos vetores. Analisou-se o desempenho de ELISA comparando-o a técnicas tradicionalmente empregadas para identificação de anticorpos e antígenos de arbovírus. O teste apresentou 100,0 por cento de sensibilidade e especificidade média de 84,5 por cento na identificação de anticorpos anti-Alphayirus em humanos. A técnica também foi muito sensível para Flavivirus, com valor médio de 95,2 por cento e apresentou especificidade média de 77,6 por cento. Na identificação de anticorpos anti-arbovírus em resevatórios não humanos, ELISA mostrou sensibilidade de 100,0 por cento e especificidade de 97,4 por cento. Na pesquisa de antígenos vir ais em mosquitos vetores a técnica apresentou especificidade média de 93,6 por cento e sensibilidade média de 76,5 por cento. A técnica apresentou alto valor preditivo positivo, o que foi observado quando calculou-se a média dos valores apresentados em cada um dos trabalhos em que esse parâmetro foi pesquisado e obteve-se um resultado de 89,0 por cento. Nos trabalhos em que foi estudada a reprodutibilidade do teste observou-se coeficiente de variação de 3,0 a 14,0 por cento nos resultados. Observou-se grande diversidade quanto aos critérios de positividade adotados, impossibilitando a comparação dos resultados. Notou-se uma tendência a encurtar o tempo de realização do teste e torná-lo factível em condições de trabalho de campo. Verificou-se que o teste já está incorporado à rotina da Vigilância Epidemiológica de algumas arboviroses como encefalite Japonesa nos países asiáticos e encefalites do Leste, Oeste e de St.Louis, nos Estados Unidos da América. Os autores estudados foram unânimes em concluir que trata-se de teste rápido, apresenta simplicidade dos procedimentos técnicos e permite diagnóstico presuntivo de infecção aguda com apenas uma amostra de soro, características que o capacitam para uso na Vigilância Epidemiológica de arboviroses. / The author makes a review of the use of enzyme-linked immunosorbent assay, ELISA, in the surveillance of infections caused by arbovirus belonging to the Flaviviridae family (genus Flavivirus) and to the Togaviridae family (genus Alphavirus). Publications dating since 1979, when the use of ELISA in arbovirus research began, were consulted. It was noted that this assay was used for antibody identification on not human reservoirs, and for antigen and blood meal identification on mosquito vectors. ELISA\'s perfomance was compared to standard tests used for laboratorial diagnosis of arboviruses. The test presented 100.0 per cent sensitivity and an average specificity of 84.5 per cent in Alphavirus antibody identification in humans; and was also sensitive for Flavivirus with average values of 95.2 per cent and specificity average values of 77.6 per cent. ELISA furthermore showed 100.0 per cent sensitivity and 97.4 per cent specificity for antibody identification in not human reservoirs. For the antigen identification in mosquito vectors, the assay presented an average specificity of 93.6 per cent and an average sensitivity of 76.5 per cent. The immunoassay presented high predictive values (average of 89.0 per cent) and it was reproducible when this characteristic was studied with a coefficient variation index ranging from 3.0 to 14.0 per cent There was a great variety in the positivity criteria, making the comparison of results difficult. An attempt to process the test in the shortest time and in field conditions is noted in many publications. The assay is used routinely on surveillance of Japanese encephalitis in Asian countries and in eastern and western equine encephalitis and St.Louis encephalitis in the USA. ELISA was considered a rapid assay with sirnple procedures when it is cornpared to tradicional tests and provides presuntive diagnosis of an acute infection with a single serurn sarnple. These characteristics suggest that the test is a useful tool for arbovirus surveillance.
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Rápido diagnóstico do Zika vírus na saliva e na urina através da amplificação isotérmica mediada por loop (LAMP) / Rapid diagnosis of Zika virus through saliva and urine by Loopmediated Isothermal Amplification (LAMP)

Alves, Talita de Castro 10 December 2018 (has links)
O Zika vírus (ZIKV) é um vírus RNA de fita única, pertencente à família Flaviviridae. É transmitido entre os humanos geralmente pelos mosquitos da espécie Aedes, mas transmissão via sexual, perinatal e por transfusão sanguínea também foram relatadas. Os sintomas aparecem em 20% dos indivíduos infectados e incluem febre, dor de cabeça, rash cutânea, conjuntivite, mialgia e artralgia. Em 2016, durante a grande epidemia do ZIKV pelas Américas, o interesse pelo seu diagnóstico rápido se intensificou, devido a relação do vírus com o aumento da incidência de casos da síndrome de Guillain-Barré em adultos e da microcefalia em recém nascidos de mulheres grávidas infectadas. De acordo com o CDC (Center for Disease Control and Prevention) o diagnóstico dos pacientes sintomáticos deve ser realizado através da detecção dos ácidos nucleicos do vírus por PCR (Polymerase chain reaction) em amostras pareadas de sangue e urina. Estudos recentes têm postulado que a saliva é uma alternativa importante para detecção do ZIKV. A saliva requer menor complexidade no processamento quando comparada ao sangue, simplificando a reação. A amplificação Isotérmica mediada por Loop (LAMP) é um teste sorológico de alta sensibilidade e especificidade para detectar rapidamente DNA ou RNA de patógenos, incluindo o ZIKV. O fato de não requerer ciclos térmicos como o PCR, faz do LAMP uma reação mais simples, rápida e mais econômica por exigir menos energia. O objetivo deste estudo foi de avaliar e comparar a eficácia da saliva e da urina em diagnosticar a infecção pelo Zika vírus em indivíduos na fase aguda da doença, através da detecção do RNA viral por meio do LAMP. Ao todo, 131 amostras (68 saliva e 63 urina) de 69 indivíduos brasileiros apresentando sinais e sintomas específicos e confirmados positivamente para o ZIKV através da análise do sangue por PCR, foram coletadas e analisadas por LAMP. A média de idade dos indivíduos foi de 34,7 (±13,6), sendo 46 (66,7%) do sexo feminino. Das 68 amostras de saliva analisadas por LAMP, 45 (66,2%) foram positivas para o ZIKV com o Tempo de positividade (Tp) médio de 13,5 minutos. Enquanto que das 63 amostras de urina, 25 (39,7%) foram positivas com o Tp médio de 15,8 minutos. A saliva pôde diagnosticar mais indivíduos (p=0.0042) e em menor Tp (p=0.0176) quando comparada à urina. A saliva demonstrou ser uma alternativa viável no diagnóstico da infecção do ZIKV, em indivíduos na fase aguda da doença, através do LAMP. Nossos achados contribuem para o conhecimento do comportamento do Zika vírus no organismo, uma vez que pouco se conhece em relação à excreção do ZIKV na saliva. / Zika virus (ZIKV) is a single-stranded RNA virus, member of the Flaviviridae family. It is transmitted among humans usually by Aedes mosquito species, but sexual transmission, perinatal and blood transfusion have also been reported. Symptoms appear in 20% of infected individuals and include fever, cutaneous rash, headache, conjunctivitis, myalgia and arthralgia. In 2016, during the Americas ZIKV outbreak, the interest in a rapid diagnosis intensified due to a sudden increase in cases of Guillain-Barré syndrome in adults and microcephaly in newborns of infected pregnant women related with ZIKV. According to CDC (Center for Disease Control and Prevention) the diagnosis of symptomatic patients should be done through nucleic acid detection by PCR (Polimerase Chain Reaction) in paired samples of blood and urine. Recent studies have reported that saliva can be an important alternative to detect ZIKV. Saliva requires less processing than blood, which greatly simplifies the assay process. Loop-mediated Isothermal Amplification (LAMP) is a molecular test with high sensibility and specificity for rapid detection of DNA or RNA of pathogens, including ZIKV. The fact that LAMP does not require thermal cycling makes the assay simple, fast and cost effective compared to PCR assay. The aim of this study was to evaluate the efficacy of saliva and urine to diagnose ZIKV infection in subjects during the acute phase, through ZIKV RNA detection by LAMP. A total of 131 samples (68 saliva and 63 urine) from 69 subjects in the acute phase of ZIKV infection and confirmed positive for ZIKV by blood analysis through PCR were collected and analyzed by LAMP. The mean age of the individuals was 34.7 (±13,6) years old, of whom 46 (66.7%) were females. From the 68 saliva samples, 45 (66.2%) were positive for ZIKV with an average time to positivity (Tp) of 13.5 minutes, and from the 63 urine samples, 25 (39.7%) were positive with an average Tp of 15.8 minutes. Saliva detected more samples (p=0.0042) and had faster Tp (p=0.0176) as compared to urine. Thus, saliva proved to be a feasible alternative for diagnosis of ZIKV infection during the acute phase by LAMP. The findings of this study can contribute to the knowledge of the Zika virus behavior in the human organism, since this issue is not totally understood.
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Infecção persistente pelos flavivírus Ilhéus e Rocio em hamsters dourados jovens (Mesocricetus auratus)

HENRIQUES, Daniele Freitas 28 August 2009 (has links)
Submitted by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2013-04-29T22:12:56Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5) Dissertacao_InfeccaoPersistenteFlavivirus.pdf: 1464157 bytes, checksum: d9dd45388b44f0a8fb4a86e49f6842e0 (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Rosa Silva(arosa@ufpa.br) on 2013-05-02T16:10:46Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5) Dissertacao_InfeccaoPersistenteFlavivirus.pdf: 1464157 bytes, checksum: d9dd45388b44f0a8fb4a86e49f6842e0 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-05-02T16:10:46Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5) Dissertacao_InfeccaoPersistenteFlavivirus.pdf: 1464157 bytes, checksum: d9dd45388b44f0a8fb4a86e49f6842e0 (MD5) Previous issue date: 2009 / FAPESPA - Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas / Os arbovírus Ilhéus (VILH) e Rocio (VROC) são flavivirus (família Flaviviridae, gênero Flavivirus) de grande importância para a saúde pública no Brasil por estar relacionados a casos de encefalites em humanos. Sabe-se que outros flavivírus estão envolvidos com a infecção persistente in vitro, in vivo e em relatos clínicos. Deste modo, o objetivo desse trabalho foi investigar a possível ocorrência de infecção persistente in vivo dos VILH e VROC utilizando hamsters dourados jovens (Mesocricetus auratus) como modelo experimental. Os hamsters foram inoculados com suspensão de cérebros de camundongos recém-nascidos infectados com títulos de 9,8 e 9,6 DL50/0,02 mL do VROC e VILH respectivamente, pela via intraperitoneal, sendo em seguida a intervalos pré-determinados, anestesiados e sacrificados para coleta de amostras de sangue, soro, urina e órgãos durante quatro meses (120 dias) pós-inoculação (p.i.). A quantificação viral foi calculada em amostras de cérebro, fígado e sangue, pela técnica de RT-PCR em tempo real (qRT-PCR). Todas as amostras coletadas foram inoculadas em célula VERO para confirmação de replicação viral, sendo detectados antígenos virais pelo teste de imunofluorescência indireta (IFI), os níveis de anticorpos foram determinados pelo teste de inibição da hemaglutinação. Exame histopatológico por hematoxilina-eosina e detecção de antígenos virais por imunohisquímica foram avaliados nas amostras de vísceras e encéfalos coletados durante a cinética. O estudo demonstrou que hamsters dourados jovens constituem um bom modelo experimental para infecção persistente pelos flavivírus VILH e VROC. Os dois vírus induziram uma forte resposta imune, embora os níveis de anticorpos para o VILH tenham sido maior do que para o VROC; já o VROC mostrou-se mais patogênico nestes animais, sugerindo uma capacidade de neurovirulência maior que o VILH. Das amostras coletadas dos hamsters infectados e inoculadas em células VERO foi possível isolar ambos os vírus a partir de todos os órgãos, sangue, soro e urina, sendo confirmada a replicação viral por IFI. Quanto à infecção persistente, o VROC foi detectado, pela técnica de qRT PCR, por três meses p.i., no cérebro, fígado e sangue, enquanto o VILH apresentou persistência viral apenas no cérebro durante 30 dias p.i. por qRT PCR. O VROC foi capaz de produzir alterações histopatológicas e células imuno-marcadas expressando antígenos virais nas amostras de fígado, rim, pulmão e cérebro por quatro meses. Ao passo que para o VILH, as alterações histopatológicas e a expressão de antígenos virais nas amostras de fígado, rim e pulmão ocorreram por 30 dias p.i.; e no cérebro por quatro meses p.i.; Os achados deste estudo demonstraram que ambos os vírus apresentaram capacidade de causar infecção persistente em hamsters infectados por via periférica, sendo necessários mais estudos para determinar os mecanismos fisiopatológicos e a patogênese de estabelecimento dessas infecções persistentes. / Ilheus (ILHV) and Rocio (ROCV) are flaviviruses (family Flaviviridae, genus Flavivirus) of great importance to public health in Brazil because these viruses are associated to encephalitis cases in humans. Recent studies have reported persistence of experimental infections (in vivo and in vitro) and clinical reports. The purpose of this study was to investigate in vivo the possible occurrence of persistent infection caused by ILHV and ROCV using young golden hamsters (Mesocricetus auratus) as experimental model. Hamsters were inoculated intraperitoneally with a suspension of brains of newborn mice infected with titers of 9.8 and 9.6 DL50/ 0.02 mL of ROCV and ILHV respectively, and at pre-determined intervals, they were anesthetized and sacrificed for collection of blood samples, serum and urine and organ fragments during four months (120 days) post-inoculation (p.i.). Viral quantification was calculated in samples of brain, liver and blood, using the technique of Real Time RT-PCR (qRT-PCR). All collected specimens were inoculated into VERO cells for confirmation of viral replication; and viral antigens in the cell cultures were detected by indirect immunofluorescence test; the levels of antibodies were determined by hemagglutination-inhibition test. Histopathological examination by hematoxylin-eosin and detection of viral antigens by imunohistochemistry were assayed in viscera and central nervous tissue samples collected during the kinetics. The study showed that young golden hamsters are good experimental model for persistent infection by the flaviviruses ILHV and ROCV. Both viruses induced strong immune response, although the levels of antibodies to ILHV were greater than for ROCV. The ROCV has demonstrated to be more pathogenic in these animals, suggesting higher ability to cause neuronal invasiveness than ILHV. Infected viscera samples inoculated in VERO cells resulted in growth of both viruses from all infected organ, blood, serum and urine samples and were confirmed by indirect immunofluorescence assay. Regarding persistence of infection, ROCV was detected in the brain, liver and blood by qRT-PCR, for three months p.i., while ILHV persistence was observed only in the brain for 30 days p.i. by qRT-PCR. The ROCV was able to produce histopathological changes, and immuno-labeled cells expressing viral antigens in liver, kidney, lung and brain samples during four month were confirmed by imunohistochemistry. To the ILHV, the histopathological changes and expression of viral antigens in samples from the liver, kidney and lung were only confirmed up to 30 days p.i., but the brain was positive for four months p.i.; The findings obtained in this study showed that both viruses have capacity to cause persistent infection in hamsters intraperitoneally infected, studies additional are needed to determine the pathophysiology and pathogenesis of ILHV and ROCV persistent infections.
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Sequenciamento do genoma completo do vírus Culex flavivirus (Flaviviridae) isolado no Brasil

Machado, Daiane Cristina [UNESP] 24 October 2014 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2018-07-27T18:26:11Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2014-10-24. Added 1 bitstream(s) on 2018-07-27T18:30:32Z : No. of bitstreams: 1 000869213.pdf: 1151866 bytes, checksum: 95a9e9bbe8d1c2b6b9784eae9f7abb27 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / No Brasil, a presença de ecossistemas com uma grande riqueza e diversidade de animais e cidades grandes e densamente povoadas oferece condições para a ocorrência de diversas arboviroses. Vários arbovírus transmitidos por mosquitos do gênero Culex pertencem ao gênero Flavivirus. Vírus desse gênero são conhecidos por causar doenças em humanos e animais, no entanto, flavivírus que não infectam ou causam doença em vertebrados, replicando somente em artrópodes têm sido descritos. O vírus Culex flavivirus é um exemplo. Ele foi isolado de espécies de mosquitos do gênero Culex na América do Norte, América Central, América do Sul, África e Ásia. Apesar dos estudos realizados em outras partes do mundo, no Brasil há ainda pouca informação sobre esse vírus. Nesse trabalho, realizamos o seqüenciamento do genoma completo do vírus Culex flavivirus (CxFV) isolado de mosquitos Culex de São José do Rio Preto (SP), por meio das técnicas de RT-PCR e seqüenciamento nucleotídico. O genoma viral do isolado CxFV_RPBR07_2007, o qual foi obtido no presente estudo apresentou 10.706 nucleotídeos com uma ORF de 10.092 nucleotídeos (3.364 aminoácidos) flanqueada por uma 5'UTR de 32 nucleotídeos e uma 3'UTR de 582 nucleotídeos. Análises filogenéticas revelaram que o CxFV_RPBR07_2007 agrupa-se com outros flavivírus de insetos, como o Cell fusing agent virus (CFAV) e o Kamiti River virus (KRV), e relaciona-se intimamente com isolados de CxFV do México (América Latina) e de Uganda (África); mantendo relação também com isolados dos Estados Unidos (América do Norte) e do Japão (Ásia). Esses agrupamentos foram também observados em outros estudos filogenéticos / In Brazil, the presence of ecosystems with a wealth and diversity of animals, and cities large and densely populated offers conditions for the occurrence of many arboviruses. Several arboviruses transmitted by mosquitoes of the genus Culex belong to the genus Flavivirus. Viruses of this genus are known to cause disease in humans and animals, however, flaviviruses do not infect or cause disease in vertebrates, replicating only in arthropods have been described. Culex flavivirus virus is an example. He was isolated from species of mosquitoes of the genus Culex in North America, Central America, South America, Africa and Asia. Although studies conducted in other parts of the world, in Brazil there is still little information about this virus. In this work we performed the sequencing of the complete genome of Culex flavivirus virus (CxFV) isolated from Culex mosquitoes in São José do Rio Preto (SP) using the techniques of RT-PCR and nucleotide sequencing. The viral genome of the isolated (CxFV_RPBR07_2007) obtained in the present study presented 10.706 nucleotides with an ORF of 10.092 nucleotides (3.364 amino acids) flanked by a 5'UTR of 32 nucleotides and a 3'UTR of 582 nucleotides. Phylogenetic analyzes revealed that the CxFV_RPBR07_2007 groups with other insect flaviviruses such as the Cell fusing agent virus (CFAV) and Kamiti River virus (KRV), and is closely related to CxFV isolates from Mexico (Latin America) and Uganda (Africa); also maintaining relationship with isolates from the United States of America (North America) and Japan (Asia). These groupings were also observed in other phylogenetic studies

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