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Relações hídricas em citrus irrigado por gotejamento sob estresse hídrico contínuo e intermitente / Water relations of citrus under drip irrigation: continuous and intermittent water stress

Eusimio Felisbino Fraga Junior 25 January 2012 (has links)
Para que ocorra a indução floral em citros, as plantas necessitam passar por algum tipo de estresse hídrico ou térmico (baixas temperaturas). Apesar do estresse hídrico ser importante para o florescimento, condições extremas deste tipo de estresse podem prejudicar o desenvolvimento e a fixação dos frutos na planta posteriormente ao período de florescimento. Neste sentido, a redução da fração de área molhada do solo pode também ser uma fonte de estresses hídrico nas plantas. Dessa forma, o presente trabalho tem como objetivo estudar o efeito do estresse hídrico e da fração de área molhada (100% e 12,5%) nas relações hídricas da laranjeira Valência, sob dois tipos solo e dois porta-enxertos. O experimento foi conduzido na área de pesquisa do Departamento de Engenharia de Biossistemas na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ/USP) em ambiente protegido. Foi utilizado o delineamento em esquema fatorial 2 x 2 x 2 x 2 com os tratamentos dispostos em faixas, totalizando 16 tratamentos, constituídos da combinação de dois tipos de solos (argiloso e franco-arenoso), dois porta-enxertos (limoeiro Cravo e citrumelo Swingle), duas frações de área molhada (100% e 12,5%) e dois níveis de deficiência hídrica: 1) Estresse Hídrico Contínuo (suspensão da irrigação por 30 dias) 2) Estresse Hídrico Intermitente (sub-lâmina) - aplicação de 30% da ET0. As plantas foram conduzidas em caixas de 500 L internamente divididas em compartimentos. O inicio do experimento de estresse hídrico consistiu em realizar a irrigação do volume total do solo, elevando-o a capacidade de campo, sendo suspensas as irrigações durante o período de avaliação, sendo após realizado o acompanhamento diário do consumo hídrico em cada compartimento das caixas. Amostrou-se o sistema radicular das plantas, para cada compartimento existente para averiguar a existência de adaptação radicular em função da restrição de área molhada. Determinou-se simultaneamente a transpiração de todas as plantas através de sondas de dissipação térmica, o conteúdo de água no solo, o crescimento das plantas (área foliar e diâmetro de caule), o potencial de água na folha e a temperatura foliar. A extração de água no solo após 6 meses de irrigação localizada indica que o sistema radicular na zona irrigada consegue redistribuir parte da água absorvida, pelo sistema radicular da planta que se encontra na área seca, mantendo-o vivo. Observa-se que no solo argiloso as plantas apresentaram um maior comprimento total de raízes do que no solo arenoso. A média do módulo do potencial da água na folha das plantas sob condição simulada de irrigação por gotejamento, foi 31,5% maior quando comparado às plantas com 100% de solo molhado (-1,085 MPa e -0,7435 MPa). Em termos de área foliar, o estresse contínuo promoveu uma maior desfolha das plantas, sendo significativa a diferença entre os tipos de solo, as condições de estresses e a interação tipo de solo e porta-enxertos. Treze dias após a imposição dos estresses, a temperatura foliar, nos períodos de maior demanda atmosférica (14:00hs) tende a ser maior do que a temperatura do ar. Independente do tipo de estresse, para solo arenoso a transpiração diminui quanto se impõe a redução de área molhada (gotejamento). Esperava-se que os tipos de estresse hídrico impostos apresentassem uma diferenciação de consumo hídrico nas plantas, no período de retomada da irrigação, sendo o estresse intermitente o que deveria apresentar o maior consumo hídrico; nos resultados obtidos não ficou muito clara e estabilizada esta tendência, apesar do nível de desfolha e o potencial de água nas folhas confirmaram as hipóteses inicialmente formuladas. Existe a possibilidade de que o método de dissipação térmica tenha sofrido influência significativa da desfolha no gradiente térmico natural, o que pode ter ocasionado imprecisão nos dados coletados e resultado inconsistência nos fluxos de seiva calculados neste período de baixo índice de área foliar. / In order to present floral induction, citrus plants need to undergo some type of thermal (low temperature) or water stresses. However, despite a certain level of water stress is important for the flowering, excessive water stress can impair the development and fruit set in the plant. In this sense, to reduce the fraction of wetted area of the soil can also be a source of water stress in plants. This paper aims to study the effect of water stress and the fraction of wetted area (100% and 12.5%) in Valencia orange tree transpiration under two soil types and two rootstocks. The experiment was conducted at the Department of Biosystems Engineering at the School of Agriculture \"Luiz de Queiroz\" (ESALQ / USP) in a protected environment. It was used a randomized design in a factorial 2 x 2 x 2 x 2 with treatments arranged in strips, totaling 16 treatments combinations, consisting of two soil types (clay and sandy loam), two-door grafts (Rangpur lime and citrumelo \'Swingle\'), two fractions of wetted area (100% and 12,5%) and two levels of water stress: 1) Continuous Stress (suspension of irrigation for 30 days) 2) Intermittent Stress (deficit irrigation: 30% ET0). The plants were conducted in 500 L boxes divided into compartments inside. At the beginning of the water stress experiment, soil moisture was set to field capacity. Irrigation was suspended during the evaluation period, and it was monitoring every day the water consumption in each compartment boxes. Root systems of plants were sampled for each compartment to determine total length of roots in the soil. It were determined the individual transpiration of each plant using thermal dissipation probes (sap flow / Granier), the water content in soil, the plant growth (leaf area and stem diameter), the leaf water potential and leaf temperature. The extraction of water in the soil after 6 months of drip irrigation indicates that the root system in the irrigated area redistribute some of the absorbed water to the root system that is in the dry area, keeping it alive waiting for the raining period. It was observed for the clay soil a greater total length of roots compared to the sandy soil. The mean of leaf water potential for plants under simulated drip irrigation conditions (12.5 % wetted area) was 31,5% higher compared to plants with 100% of wetted area (-1,085 MPa and -0,7435 MPa). In terms of leaf area, the continuous stress promoted a greater leaf loss of plants, with a significant difference between soil types, stress types and the interaction of soil type and rootstock. Thirteen days after the imposition of the water stresses, leaf temperature at around 2:00 pm tends to be higher than air temperature. For sandy soil, independent of the water stress type, transpiration decreases as the wetted area is reduced (drip). It was expected for the water stress types imposed, a differentiation of plants water consumption after resuming irrigation for fruit set, being the intermittent stress the greatest water consumption treatment. The results obtained are unclear and non-stabilized for this trend, although leaf losses and leaf water potential confirmed the hypothesis initially formulated. There is a possibility that thermal dissipation probles suffered significant influence of leaf losses on the natural thermal gradient, which may have caused inaccuracies in the collected data, resulting inconsistent values of sap flow calculated for this period of low leaf area index.
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Dissimilaridade entre porta-enxertos para pessegueiros Chimarrita e Maciel em diferentes locais de cultivo / Dissimilarity between rootstocks for peach Chimarrita and Maciel in different places of cultivation

Galarça, Simone Padilha 28 February 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2014-08-20T14:22:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_simone_padilha_galarca.pdf: 1720764 bytes, checksum: 7c2730ce7e3065c4e030f60e05752d19 (MD5) Previous issue date: 2012-02-28 / Objectified with this work to assess the nutritional aspects, phenological, vegetative plants mortatidade, yield and quality of the fruit of cultivars Maciel and Chimarrita on different rootstocks on three growing locations in Rio Grande do Sul. The experiment was conducted in three locations: 1 location: Experimental Station of Embrapa Uva e Vinho, location 2: Agricultural Experimental Station of the Federal University of Rio Grande do Sul and local 3: Agricultural Centre of Palma da Universidade Federal de Pelotas in the years 2009, 2010 and 2011. Were evaluated variables relating to nutrition of peach, full bloom and flowering period, growth and mortality of plants, yield and quality of fruit. The results obtained showed that regardless of place of cultivation of peach rootstocks, interfered in the characteristics of the peaches of cultivars Maciel and Chimarrita. The rootstocks affected the nutrient vegetative growth, flowering plants, mortality and quality of fruit. The nutrients most affected to the peach Chimarrita were the calcium, magnesium and iron; and for the peach Maciel were the magnesium and manganese. The force of peach Chimarrita and Maciel is less about the graft-Umezeiro. This divergence is defined largely by the variables trunk diameter, Cup fresh volume and mass withdrawal of pruning. The rootstock Okinawa and Capdeboscq are sensitive to poorly drained soils and the graft-Umezeiro the replanting areas. The components of quality of fruit were most affected by rootstocks in 2 locations (EEA UFRGS) and 3 (CAP UFPel). The graft-Umezeiro is not recommended for the location 2 (EEA UFRGS), combined with peach Chimarrita due to lack of production 2009 and 2010 but is recommended for the location 3 (CAP UFPel) combined with the peach Maciel because of the productive efficiency and Ratio SS/AT larger. Other graft can be used in all three places of cultivation. / Objetivou-se com o presente trabalho avaliar os aspectos nutricionais, fenológicos, vegetativos, mortatidade das plantas, rendimento e qualidade das frutas das cultivares Chimarrita e Maciel sobre diferentes porta-enxertos em três locais de cultivo no Rio Grande do Sul. O experimento foi realizado em: local 1: Estação Experimental da Embrapa Uva e Vinho, local 2: Estação Experimental Agronômica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e local 3: Centro Agropecuário da Palma da Universidade Federal de Pelotas, nos anos de 2009, 2010 e 2011. Foram avaliadas variáveis referentes à nutrição dos pessegueiros, plena floração e período de floração, crescimento vegetativo e mortalidade das plantas, rendimento e qualidade das frutas. Os resultados obtidos demonstraram que independente do local de cultivo do pessegueiro, os porta-enxertos interferiram nas características dos pêssegos das cultivares Maciel e Chimarrita. Os porta-enxertos afetaram o teor de nutrientes, a floração, crescimento vegetativo, mortalidade das plantas e qualidade das frutas. Os nutrientes mais afetados para o pessegueiro Chimarrita foram o cálcio, magnésio e ferro; e para o pessegueiro Maciel foram o magnésio e manganês. O vigor dos pessegueiros Chimarrita e Maciel é menor sobre o porta-enxerto Umezeiro. Esta divergência é definida em grande parte pelas variáveis diâmetro de tronco, volume de copa e massa fresca retirada da poda. Os porta-enxertos Okinawa e Capdeboscq são sensíveis a solos mal drenados e o porta-enxerto Umezeiro a áreas de replantio. Os componentes de qualidade das frutas foram mais afetados pelos porta-enxertos nos locais 2 (EEA UFRGS) e 3 (CAP UFPel). O porta-enxerto Umezeiro não é recomendado para o local 2 (EEA UFRGS), combinado com pessegueiro Chimarrita devido a falta de produção 2009 e 2010 porém é recomendado para o local 3 (CAP UFPel) combinado com o pessegueiro Maciel devido a eficiência produtiva e Ratio SS/AT maiores. Os demais porta-enxerto podem ser utilizados nos três locais de cultivo.
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COMPORTAMENTO FENOLÓGICO E PRODUTIVO DAS CULTIVARES DE PESSEGUEIRO CHIMARRITA E GRANADA EM DIFERENTES PORTAENXERTOS NOS TRÊS PRIMEIRO ANOS DE IMPLANTAÇÃO / Phenology and agronomical behavior of peach cvs. Chimarrita and Granada on different rootstocks.

Rocha, Moacir da Silva 02 March 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2014-08-20T14:22:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_moacir_silva_rocha.pdf: 11149179 bytes, checksum: e3b2cd08e4d3981b82037c3e46190f2d (MD5) Previous issue date: 2006-03-02 / The peach crop in Brazil is spread from Rio Grande do Sul to Minas Gerais states. It has adapted to different environmental conditions, being cultivated in temperate and sub-tropical zones, since it develops in areas with latitudes between 30º S and 45º N. In Rio Grande do Sul, the regions that are outstanding on peach production are: Pelotas; Porto Alegre; and Serra Gaúcha. In the Serra Gaúcha besides peaches for fresh market, are also grown vine grapes and apples. In Porto Alegre, There are peach and plum productions supplying the local market. In Pelotas, most of the peaches produced are for the local industry. However, the canning peaches produced in Pelotas, has worsen the quality and lowered productivity in the last years due to the very variable winter temperature, low chilling hours and severe draught during summer and fall seasons. A way that may contribute for production regularity and to overcome damaging abiotic factors is the right choice of the rootstock. The objectives for this study were: a) to evaluate the agronomical behavior of cultivar Chimarrita on the rootstocks Aldrighi, Capdeboscq, GF305, Okinawa and Tsukuba 1; b) to evaluate the agronomical and phonological behavior of peach trees cultivar Granada on the rootstocks cvs. Aldrighi, Capdeboscq, and Okinawa, originated from both, seeds and air layering. It were observed that the trees of cultivar Chimarrita: on either rootstocks Capdeboscq or Okinawa had greater size and vigor; on Okinawa had higher fruit production, whereas on Capdeboscq had larger fruits, and delayed leaf fall, and had later bloom; the trees cultivar Granada independent of the rootstock cultivar had earlier fruit ripening as that on the same rootstock cultivars, originated from seeds (seedlings). Regarding to cultivar Granada, the trees on Capdeboscq seedling were of larger size, whereas those on Okinawa produced more fruits in the first bearing season. In general, the Granada trees on rootstocks originated from air layering had earlier harvesting, independent of the rootstock cultivar. / O pessegueiro é uma espécie cultivada desde o Rio Grande do Sul até o Estado sul da Bahia, adaptando-se às diferentes condições ambientais, sendo cultivada em zonas temperadas e subtropicais. Esta cultura se desenvolve em regiões com latitudes entre 32º S e 45º N. Dentre as regiões produtoras do Estado do Rio Grande do Sul têm-se destacado as regiões de Pelotas, Porto Alegre e da Serra gaúcha. Na região da Serra Gaúcha cultiva-se a videira principalmente para a industrialização de vinhos e derivados: a macieira destinada para o mercado interno e exportação e o pêssego mesa. Na grande Porto Alegre, a produção de pêssego de mesa e ameixa é destinada aos mercados locais. Na região de Pelotas, a mais de cinqüenta anos, a cultura do pessegueiro tem se direcionado à produção de pêssegos para atender a indústria regional. Pela falta de regularidade da temperatura e de chuvas nos últimos anos, principalmente no período que antecede a floração, entre o final do outono e início inverno, tem-se observado floração e brotação desuni forme, baixa qualidade das frutas e a baixa produtividade de pêssego na Região de Pelotas. Os programas de melhoramento genético do pessegueiro tem-se concentrado no desenvolvimento de variedades copa e deixado à questão do porta-enxerto a segundo plano. A escolha dos porta-enxerto pode contribuir para a regularidade da produção e para superação de fatores abióticos. Desta forma, o presente trabalho teve como objetivos: a) avaliar o desenvolvimento vegetativo, peso médio das frutas, eficiência produtiva, sólidos solúveis totais (SST), firmeza de polpa e coloração das frutas da cultivar Chimarrita enxertada nos porta-enxerto Aldrighi , Capdeboscq , GF305 , Okinawa e Tsukuba 1 ; b) avaliar a época da queda das folhas, época de brotação, período de floração, frutificação efetiva e período de colheita de pêssego da cultivar Chimarrita enxertada em cinco diferentes porta-enxerto; c) avaliar o desenvolvimento vegetativo da cultivar Granada enxertada em três diferentes porta-enxerto ( Adrighi , Capdeboscq e Okinawa ) obtidos por alporquia e por sementes; e d) avaliar a época de queda das folhas, início de brotação, período de floração, densidade floral, frutificação efetiva, início da colheita, intervalo de maturação e período de colheita das frutas da cultivar Granada enxertadas em três porta-enxerto obtidos por sementes e alporquia. Os resultados obtidos nos quatro experimentos permitem concluir que: a) o porta-enxerto Capdeboscq e Okinawa induziram maior desenvolvimento vegetativo na cultivar Chimarrita. O porta-enxerto Okinawa induziu maior rendimento produtivo na cultivar Chiamarrita, enquanto que Capdeboscq apresentou frutas de maior tamanho. (O porta-enxerto GF305 induziu o menor desenvolvimento vegetativo e mais baixa produtividade na cultivar e o porta-enxerto Tsukuba 1 proporcionou frutas de melhor coloração em Chimarrita nas condições em que foi instalado experimento b) Os porta-enxerto Capdeboscq e Okinawa prolongaram a permanência de folhas e o início de brotação mais tardia na cultivar Chimarrita. O porta-enxerto Okinawa retardou a plena floração e obteve a maior eficiência produtiva da cultivar Chimarrita no ano de 2005, enquanto que os porta-enxerto Aldrighi , GF305 e Okinawa anteciparam o iníncio da colheita das frutas da cultivar Chimarrita; c) O porta-enxerto Capdeboscq obtido de semente proporcionou maior crescimento vegetativo na cultivar Granada, enquanto que o Okinawa teve a maior produtividade no primeiro ano de colheita de pêssegos. Os porta-enxerto Capdeboscq e Okinawa apresentaram a melhor resposta no retardamento da queda das folhas; d) Os porta-enxerto obtidos por alporquia antecipou a colheita, com exceção de Aldrigui quando comparado aos obtidos de sementes. portaenxerto obtidos por alporquia mostrou melhor resposta na relação entre a floral e a frutificação efetiva em relação aos porta-enxerto de sementes.
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Relações hídricas em citrus irrigado por gotejamento sob estresse hídrico contínuo e intermitente / Water relations of citrus under drip irrigation: continuous and intermittent water stress

Fraga Junior, Eusimio Felisbino 25 January 2012 (has links)
Para que ocorra a indução floral em citros, as plantas necessitam passar por algum tipo de estresse hídrico ou térmico (baixas temperaturas). Apesar do estresse hídrico ser importante para o florescimento, condições extremas deste tipo de estresse podem prejudicar o desenvolvimento e a fixação dos frutos na planta posteriormente ao período de florescimento. Neste sentido, a redução da fração de área molhada do solo pode também ser uma fonte de estresses hídrico nas plantas. Dessa forma, o presente trabalho tem como objetivo estudar o efeito do estresse hídrico e da fração de área molhada (100% e 12,5%) nas relações hídricas da laranjeira Valência, sob dois tipos solo e dois porta-enxertos. O experimento foi conduzido na área de pesquisa do Departamento de Engenharia de Biossistemas na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ/USP) em ambiente protegido. Foi utilizado o delineamento em esquema fatorial 2 x 2 x 2 x 2 com os tratamentos dispostos em faixas, totalizando 16 tratamentos, constituídos da combinação de dois tipos de solos (argiloso e franco-arenoso), dois porta-enxertos (limoeiro Cravo e citrumelo Swingle), duas frações de área molhada (100% e 12,5%) e dois níveis de deficiência hídrica: 1) Estresse Hídrico Contínuo (suspensão da irrigação por 30 dias) 2) Estresse Hídrico Intermitente (sub-lâmina) - aplicação de 30% da ET0. As plantas foram conduzidas em caixas de 500 L internamente divididas em compartimentos. O inicio do experimento de estresse hídrico consistiu em realizar a irrigação do volume total do solo, elevando-o a capacidade de campo, sendo suspensas as irrigações durante o período de avaliação, sendo após realizado o acompanhamento diário do consumo hídrico em cada compartimento das caixas. Amostrou-se o sistema radicular das plantas, para cada compartimento existente para averiguar a existência de adaptação radicular em função da restrição de área molhada. Determinou-se simultaneamente a transpiração de todas as plantas através de sondas de dissipação térmica, o conteúdo de água no solo, o crescimento das plantas (área foliar e diâmetro de caule), o potencial de água na folha e a temperatura foliar. A extração de água no solo após 6 meses de irrigação localizada indica que o sistema radicular na zona irrigada consegue redistribuir parte da água absorvida, pelo sistema radicular da planta que se encontra na área seca, mantendo-o vivo. Observa-se que no solo argiloso as plantas apresentaram um maior comprimento total de raízes do que no solo arenoso. A média do módulo do potencial da água na folha das plantas sob condição simulada de irrigação por gotejamento, foi 31,5% maior quando comparado às plantas com 100% de solo molhado (-1,085 MPa e -0,7435 MPa). Em termos de área foliar, o estresse contínuo promoveu uma maior desfolha das plantas, sendo significativa a diferença entre os tipos de solo, as condições de estresses e a interação tipo de solo e porta-enxertos. Treze dias após a imposição dos estresses, a temperatura foliar, nos períodos de maior demanda atmosférica (14:00hs) tende a ser maior do que a temperatura do ar. Independente do tipo de estresse, para solo arenoso a transpiração diminui quanto se impõe a redução de área molhada (gotejamento). Esperava-se que os tipos de estresse hídrico impostos apresentassem uma diferenciação de consumo hídrico nas plantas, no período de retomada da irrigação, sendo o estresse intermitente o que deveria apresentar o maior consumo hídrico; nos resultados obtidos não ficou muito clara e estabilizada esta tendência, apesar do nível de desfolha e o potencial de água nas folhas confirmaram as hipóteses inicialmente formuladas. Existe a possibilidade de que o método de dissipação térmica tenha sofrido influência significativa da desfolha no gradiente térmico natural, o que pode ter ocasionado imprecisão nos dados coletados e resultado inconsistência nos fluxos de seiva calculados neste período de baixo índice de área foliar. / In order to present floral induction, citrus plants need to undergo some type of thermal (low temperature) or water stresses. However, despite a certain level of water stress is important for the flowering, excessive water stress can impair the development and fruit set in the plant. In this sense, to reduce the fraction of wetted area of the soil can also be a source of water stress in plants. This paper aims to study the effect of water stress and the fraction of wetted area (100% and 12.5%) in Valencia orange tree transpiration under two soil types and two rootstocks. The experiment was conducted at the Department of Biosystems Engineering at the School of Agriculture \"Luiz de Queiroz\" (ESALQ / USP) in a protected environment. It was used a randomized design in a factorial 2 x 2 x 2 x 2 with treatments arranged in strips, totaling 16 treatments combinations, consisting of two soil types (clay and sandy loam), two-door grafts (Rangpur lime and citrumelo \'Swingle\'), two fractions of wetted area (100% and 12,5%) and two levels of water stress: 1) Continuous Stress (suspension of irrigation for 30 days) 2) Intermittent Stress (deficit irrigation: 30% ET0). The plants were conducted in 500 L boxes divided into compartments inside. At the beginning of the water stress experiment, soil moisture was set to field capacity. Irrigation was suspended during the evaluation period, and it was monitoring every day the water consumption in each compartment boxes. Root systems of plants were sampled for each compartment to determine total length of roots in the soil. It were determined the individual transpiration of each plant using thermal dissipation probes (sap flow / Granier), the water content in soil, the plant growth (leaf area and stem diameter), the leaf water potential and leaf temperature. The extraction of water in the soil after 6 months of drip irrigation indicates that the root system in the irrigated area redistribute some of the absorbed water to the root system that is in the dry area, keeping it alive waiting for the raining period. It was observed for the clay soil a greater total length of roots compared to the sandy soil. The mean of leaf water potential for plants under simulated drip irrigation conditions (12.5 % wetted area) was 31,5% higher compared to plants with 100% of wetted area (-1,085 MPa and -0,7435 MPa). In terms of leaf area, the continuous stress promoted a greater leaf loss of plants, with a significant difference between soil types, stress types and the interaction of soil type and rootstock. Thirteen days after the imposition of the water stresses, leaf temperature at around 2:00 pm tends to be higher than air temperature. For sandy soil, independent of the water stress type, transpiration decreases as the wetted area is reduced (drip). It was expected for the water stress types imposed, a differentiation of plants water consumption after resuming irrigation for fruit set, being the intermittent stress the greatest water consumption treatment. The results obtained are unclear and non-stabilized for this trend, although leaf losses and leaf water potential confirmed the hypothesis initially formulated. There is a possibility that thermal dissipation probles suffered significant influence of leaf losses on the natural thermal gradient, which may have caused inaccuracies in the collected data, resulting inconsistent values of sap flow calculated for this period of low leaf area index.
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Interação planta-polinizador em espécies sincronopátricas de psychotria (rubiaceae) / Plant-pollinator interactions in syncronopatric species of psychotria (rubiaceae)

Mesquita Neto, José Neiva 19 September 2013 (has links)
Submitted by Marlene Santos (marlene.bc.ufg@gmail.com) on 2014-09-17T21:01:01Z No. of bitstreams: 2 José Neiva Mesquita Neto.pdf: 2799737 bytes, checksum: 590e98d41066ac6babc47eeb04637796 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Rejected by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com), reason: Marlene, olhe nas orientações a questão da citação, a qual deve ser de acordo com a NBR 6023: ALCÂNTARA, Guizelle Aparecida de. Caracterização farmacognostica e atividade antimicrobiana da folha e casca do caule da myrciarostratadc.(myrtaceae). 2012. 41 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Farmacêuticas) - Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2012. on 2014-09-18T12:33:01Z (GMT) / Submitted by Marlene Santos (marlene.bc.ufg@gmail.com) on 2014-09-18T19:01:02Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) José Neiva Mesquita Neto.pdf: 2799737 bytes, checksum: 590e98d41066ac6babc47eeb04637796 (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2014-09-19T11:32:20Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) José Neiva Mesquita Neto.pdf: 2799737 bytes, checksum: 590e98d41066ac6babc47eeb04637796 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-09-19T11:32:20Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) José Neiva Mesquita Neto.pdf: 2799737 bytes, checksum: 590e98d41066ac6babc47eeb04637796 (MD5) Previous issue date: 2013-09-19 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Plant-pollinator interactions in syncronopatric species of Psychotria (Rubiaceae). Psychotria species are commonly found in the understory of forested areas in tropical regions, and are important components for the functioning of these ecosystems. Many species of the genus are sympatric and bloom during the same period, being considered potentially syncronopatrics. For this reason, this genus has been considered as a good model to infer general patterns and mechanisms of speciation in the tropics. In the first paper of this dissertation, the interactions between potentially sympatric species of Psychotria and their pollinators were analyzed in order to verify the possible existence of sharing, specialization or generalization of pollinators and plants in the analyzed system. Then, data of secondary studies that contained identifying pollinators of Psychotria were analyzed From these data, we generated graphs and analyzes of interaction networks and niche overlap. Altogether, nine species of Psychotria and 25 species of pollinators of occurrence in the Atlantic Forest were included in the analyzes. The plant with the most generalist network is Psychotria tenuinervis and the pollinators with the highest proportion of links and consequently with more important role in the network belonged orders Lepidoptera and Hymenoptera. Psychotria species showed niche overlap in pollination and pollinator sharing. The period of greatest intensity of flowering coincided with the rainy season in the Atlantic Forest, with up to seven species coflowering. Because Psychotria species occur in sympatry and have flowering overlap and asymmetric interactions with flower visitors, it is possible that they are involved in a process of facilitation in pollination. The second paper aimed to investigate if four sympatric populations of Psychotria show pollinators sharing and pollination niche overlap . Another objective was to determine if their flowering season are synchronics. We found a dual synchrony in this system, the first in the intensity of flowering among the populations of Psychotria and the second in the increase of the abundance of flowers and pollinators. The species of Psychotria showed sharing fundamental niche of pollination and positive impact on reproductive success. However, we note that the sharing of pollinators can not be generalized to the entire system, but to the modules or pairs of species. Thus, each species of Psychotria has one or more species of preferential pollinator for sharing and that this relationship is not always reciprocal. This reinforces that the interactions among the plant species are asymmetric. / Interação planta-polinizador em espécies sincronopátricas de Psychotria (Rubiaceae). Psychotria contribui de forma importante para a diversidade florística tropical e são comumente encontradas em sub-bosque de áreas florestadas em regiões tropicais, sendo importantes componentes para o funcionamento destes ecossistemas. Muitas espécies do gênero são simpátricas e florescem em um mesmo período do ano, sendo consideradas potencialmente sincronopátricas. Por esta razão, este gênero tem sido considerado como um bom modelo para inferir padrões e mecanismos gerais de especiação nos trópicos. No primeiro artigo, as interações entre espécies potencialmente simpátricas de Psychotria e seus polinizadores foram analisadas com o objetivo de verificar a possível existência de partilha, de especialização ou generalização de polinizadores e plantas no sistema analisado. Para isso, foram incluídas informações secundárias de estudos que continham a identificação em nível de espécie de polinizadores de Psychotria. A partir desses dados, foram gerados grafos e realizadas análises de redes de interação e sobreposição de nicho. Ao todo, foram incluídas nas análises nove espécies de Psychotria com registro de ocorrência para a Mata Atlântica, sendo que elas interagiram com 25 espécies de polinizadores. A planta mais generalista da rede foi Psychotria tenuinervis e os polinizadores que concentraram maior número de links e consequentemente com papel mais importante na rede pertenceram as ordens Lepidoptera e Hymenoptera. As espécies de Psychotria apresentaram sobreposição de nicho na polinização com partilha de polinizadores. O período de maior intensidade de floração coincidiu com o período chuvoso na Mata Atlântica, com até sete espécies apresentando coflorescimento. Assim, pode-se inferir que a polinização em Psychotria demanda polinizadores generalistas. Pelo fato das espécies de Psychotria ocorrerem em simpatria, possuírem floração sobreposta e interações assimétricas com visitantes florais, é possível que estejam envolvidas em um processo de facilitação na polinização. Já o segundo artigo objetivou averiguar se quatro populações simpátricas de Psychotria, em cofloração, apresentaram partilha de polinizadores e sobreposição de nicho na polinização. Além disso, objetivou verificar se existe sincronia entre as populações vegetais e destas com comunidade de polinizadores. Foi encontrada uma dupla sincronia nesse sistema, sendo a primeira na intensidade de floração entres as populações de Psychotria e a segunda no aumento da abundância de flores e de polinizadores. As espécies de Psychotria apresentaram partilha fundamental do nicho da polinização e com reflexo positivo no sucesso reprodutivo. No entanto, verificamos que a partilha de polinizadores não pode ser generalizada a todo o sistema, mas sim a módulos ou pares de espécies. Dessa forma, cada espécie de Psychotria possui uma ou mais espécies preferencias para partilha de polinizadores e que nem sempre essa relação é reciproca. Isso reforça que as interações entre as plantas são assimétricas.
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Partilha de polinizadores por espécies quiropterófilas em fragmento de Cerrado, São Paulo

Teixeira, Reinaldo Chaves 29 June 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:29:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 3766.pdf: 1353527 bytes, checksum: f37cdaef9de5ea4a0d919474acd694c5 (MD5) Previous issue date: 2010-06-29 / Financiadora de Estudos e Projetos / Flowering plants need some external pollen vectors to accomplish sexual reproduction. For plants, the access of sexual mates by pollinators agents is a limiting factor, wich make pollen vectors a critical resource for plants to reproduce successfully. Simpatric plants that share the same pollination guild avoid direct competition differing the pollinators use mode. These thesis investigate in a cerrado community the coexistence mechanisms between plant species that use the same pollinators guild, the bats. The work was carried out in a cerrado area in Brazilian southeast, between July, 2007 and June, 2009. First of all, I assessed the chiropterophilous species composition in the area, describe the floral biology and the interactions with their flower visitors. I found nine species framed in the chiropterophily syndrome, and which the flowers received visits mainly from the bat Glossophaga soricina (except in Irlbachia alata). The species flowers are adjusted to the bats morphology, ethology and physiology, and offer flowers all year long, assuring food for the bats. Then I verify the mechanisms that allow the chiropterophilous species coexistence or the facilitative interactions in the area by pollinators share. I assess the floral characteristics, blooming phenology, nectar attributes and floral visitors. Nine plant species share similar floral characteristics that are noted by the bats sense, which play as facilitative interaction between species, which produces a single floral display for attract the pollen vector in common. However, the plant species differ in the places for pollen deposition in the bats body due to differing in floral morphology, species offered distinct nectar volume and concentration which may select/segregate the pollinator and share the pollinator use during the year by flowering at different moments, which allows species that share pollinators to coexist. At last, I checked how two species in the same genus and that use the same bats as pollinators differ in the way to use the same pollen vector. I estimate the bats role in the plants species floral biology and if the species differ in floral characteristics, nectar attributes and secretion time, flowering period. I verified that group - flowers with different size shall avoid pollen mixture among species, nectar with distinct soluble concentration shall attract higher number of visitors in distinct moments, massive flowering in different periods and sequentially, allows the Bauhinia holophylla and B. longifolia coexistence in the area, even sharing the G. soricina use as main pollinator. / Plantas com flores necessitam de vetores de pólen para reproduzir sexuadamente, tornando o acesso das plantas a parceiros sexuais via polinizadores um fator limitante e o polinizador, recurso crítico. Plantas simpátricas que compartilham as guildas de polinizadores evitam competição direta diferenciando seu modo de utilização. A presente tese investigou em uma comunidade de cerrado os mecanismos de coexistência entre espécies de plantas com mesma guilda de polinizadores, os morcegos. Realizei o estudo em uma área de cerrado no sudeste brasileiro, entre julho/2007 e junho/2009. Avaliei primeiramente a composição de espécies quiropterófilas na área, descrevi sai biologia floral e interações com os visitantes. Encontrei nove espécies, enquadradas como quiropterófilas, e que receberam visitas principalmente do morcego Glossophaga soricina (exceto Irlbachia alata). As flores das espécies são ajustadas às características morfo-eto-fisiológicas dos morcegos, e estão presentes ao longo de todo ano, garantindo alimento. Em seguida, verifiquei os mecanismos que permitem a coexistência e/ou facilitação das espécies quiropterófilas na área mediante a partilha dos polinizadores. Avaliei a diversidade de atributos florais, fenologia de floração, características do néctar e visitantes florais. Nove espécies de planta compartilharam característica florais notáveis aos sentidos dos morcegos, o que atua como facilitação entre espécies, criando display floral único para a atração do vetor de pólen em comum. Porém, as espécies diferem no local de deposição de pólen no coro do vetor via morfologia floral distinta, ofertaram distinto volume e concentração de solutos no néctar que pode selecionar/segregar o polinizador e partilharam o polinizador ao longo do ano via fenologia floral, o que permite a coexistência das espécies com polinizadores em comum (G.soricina). Por fim, verifiquei como duas espécies de mesmo gênero e que se utilizam dos morcegos como polinizadores diferenciam na forma de utilização destes quanto ao papel dos morcegos para a biologia floral das espécies de plantas e à morfologia floral, características do néctar e período de secreção e época de floração. Verifiquei que o conjunto flores com tamanho distinto que evita a mistura polínica entre espécies; néctar com diferentes concentrações de soluto que atrai maior número dos visitantes em horas distintas; floração maciça em diferentes períodos e em seqüência; permitem a coexistência de Bauhinia holophylla e B. longifolia na área ao dividirem o uso de G. soricina polinizador principal.
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Padrões de cores de flores e a polinização em vegetações sazonais /

Martins, Amanda Eburneo January 2019 (has links)
Orientador: Leonor Patricia Cerdeira Morellato / Resumo: A visão é o principal sentido utilizado pelos polinizadores para forragear, no qual a cor das flores é a primeira característica de atração. A percepção dos sinais de cores depende da coloração do segundo plano das flores, composto principalmente pelas folhas. Diferenças na composição das espécies e na estrutura da vegetação, e também na sazonalidade climática, podem interferir na cor do segundo plano de folhas em diferentes vegetações e estações, interferindo como os polinizadores percebem a flor. Portanto, a diversidade de cores das flores e os padrões de floração de uma comunidade podem estar relacionados com a composição de polinizadores e condições ambientais. Desta maneira, utilizando comunidades vegetais e considerando o sistema visual das abelhas, nós descrevemos e comparamos a diversidade de cores das flores e seus sinais, dando importância para a cor do segundo plano de folhas em duas vegetações sazonais tropicais e uma vegetação sazonal temperada. Em seguida, para vincular os sinais florais com a sazonalidade, nós analisamos a importância das síndromes de polinização levantadas, o padrão de floração, a influência da cor do segundo plano de folhas no padrão de cor das flores entre as estações. Nós encontramos diferenças na diversidade de cores das flores e confirmamos a influência da coloração do segundo plano de folhas, juntamente com a estrutura da vegetação e a intensidade da sazonalidade nos sinais florais exibidos em diferentes vegetações sazonais, de acordo co... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Vision is the main sense used to forage by pollinators being the flower colour the primary feature of attraction. Colour signals perception depend on the flower background colouration, mainly composed by leaves. Differences in species composition and vegetation structure, and also the seasonality, may change the leaf-background colouration of different vegetations and seasons, interfering how the pollinators perceive a flower. Therefore, flower colour diversity and flowering patterns of a community may be related to the pollinators’ composition and environmental conditions. Using a community level-approach and according to bee visual system, we described and compared the flower colour diversity and the signals of a temperate and two tropical seasonal vegetations, considering their leaf background colouration. Then, to link flower signals to seasonality and using the cerrado sensu stricto as a model of seasonal vegetation, we analysed the importance of the surveyed pollination syndromes, the community flowering pattern, flowering patterns according to the colour of flowers and the influence of seasonal changes in the background colouration in the flower colour signals between seasons. We found differences in flower colour diversity and confirmed the influence of the leaf- background colouration, along with the vegetation structure and seasonality intensity, in flower colour signals displayed in different seasonal vegetations according to the colour vision of bees. Higher value... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre

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