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Função motora grossa, habilidades funcionais e fenótipo comportamental de crianças com paralisia cerebralCosta, Milena Luchetta da 17 December 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-12-17 / Fundo Mackenzie de Pesquisa / Cerebral Palsy is defined as a group of disorders of movement and posture, non progressive but often changeable, caused by a lesion of the immature brain. The objectives of this study were: to quantify the gross motor function of children with cerebral palsy; to classify the children according to gross motor function level; to assess the functional abilities and the level of child care assistance needed; to draw the children behavioral profile; to identify the children general reasoning capacity and possible correlation between the studied variables. The sample was constituted of 30 children aged between 6 and 11 years and 11 months, who receive treatment at Associação de Reabilitação Infantil Limeirense and at "Casas André Luiz", in Guarulhos-SP, and their respective parents or responsible. The following data collection instruments were applied: a semi-structured questionnaire about the gestational conditions, labor and birth; Gross Motor Function Classification System, to classify the sample according to the clinical features severity; Gross Motor Function Measure, for assessment of the gross motor function and the Pediatric Evaluation of Disability Inventory Brazilian Version (PEDI) for evaluation of functional abilities. A child behavioral assessment was performed with the Child Behavior Checklist Brazilian Version (CBCL/6-18) and applied the Test of Nonverbal Intelligence (TONI-3) with the aim of measuring the nonverbal cognitive abilities. The results had shown a significant correlation between motor function and functional abilities in the areas of self care and mobility. The most frequent comorbidities found were prematurity and epilepsy, although only epilepsy seems to influence the functional performance. In the behavioral assessment, disturbs were found in these areas: activities and social participation, social problems and aggressive behavior. It was also found internalizing, externalizing and anxiety problems. It was possible to conclude that physical independence and the presence of epilepsy were important predictors for the involvement in daily life activities of the children and that diagnosis and treatment of behavioral problems must be early treated avoiding any complications and interference in other developmental areas. It is very important the psychological participation on these patients follow up with their parents/family, as well as preventive measures like acting on environment changing conditions in order to improve the behaviors which are considered problematic, aiming also to the improvement of quality of life for the family and the child. / Paralisia cerebral é definida como um grupo de desordens do movimento e da postura, de caráter não-progressivo, porém mutável, causada por uma lesão no cérebro imaturo. O presente trabalho teve como objetivos: quantificar a função motora grossa de crianças com paralisia cerebral; classificar as crianças segundo o nível de função motora grossa; avaliar as habilidades funcionais e o nível de assistência do cuidador requerida pelas crianças; traçar o perfil comportamental das crianças; identificar a capacidade de raciocínio geral das crianças e identificar possíveis correlações entre as variáveis estudadas. A amostra foi composta por 30 crianças com paralisia cerebral, com idades entre seis e 11 anos e 11 meses, que recebem tratamento na Associação de Reabilitação Infantil Limeirense e nas "Casas André Luiz" de Guarulhos-SP, e seus respectivos pais ou responsáveis. Foram utilizados os seguintes instrumentos de coleta dos dados: um questionário semi-estruturado abordando questões relativas às condições de gestação, de parto e de nascimento; Gross Motor Function Classification System para classificação da amostra pela gravidade do quadro clínico; Gross Motor Function Measure para a medição da função motora grossa e o PEDI - Inventário de Avaliação Pediátrica de Incapacidade para a avaliação das habilidades funcionais. Foi realizada uma avaliação comportamental da criança mediante o uso da versão brasileira do Child Behavior Checklist 6-18 (CBCL/6-18) e aplicado o Teste de Inteligência Não-Verbal TONI-3 com o objetivo de medir as habilidades de raciocínio não verbal. Os resultados apontaram para correlação estatisticamente significativa entre função motora e as habilidades funcionais nas áreas de autocuidado e mobilidade. As comorbidades mais freqüentes foram a epilepsia e prematuridade, porém apenas a epilepsia parece influenciar o desempenho funcional. Na avaliação comportamental foram encontradas alterações no domínio de participação em atividades e participação social, problemas sociais e comportamento agressivo. Também foram encontrados problemas internalizantes, problemas externalizantes e problemas de ansiedade. Pode-se concluir que a independência física e a presença de epilepsia foram preditores importantes na variável envolvimento em situação da vida diária das crianças e, diagnóstico e o tratamento dos problemas de comportamento devem ser precoces para que o quadro não se agrave e interfira em outras áreas do desenvolvimento. É imperativa a atuação psicológica no acompanhamento destes pacientes junto a familiares e/ou cuidadores, bem como medidas de caráter preventivo: atuação no manejo de condições ambientais para poder propiciar uma melhora dos comportamentos considerados problema, visando, também o aumento da qualidade de vida de familiares e da própria criança.
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Classificação da função motora grossa e habilidade manual de crianças com paralisia cerebral: diferentes perspectivas entre pais e terapeutas / Classification of gross motor function and manual ability of children with cerebral palsy: different perspectives between parents and therapistsSilva, Daniela Baleroni Rodrigues 04 March 2013 (has links)
O Gross Motor Function System Expanded and Revised (GMFCS E & R) e o Manual Ability Classification System (MACS) têm sido amplamente utilizados na pesquisa e na prática clínica como complemento ao diagnóstico da paralisia cerebral (PC). Ambos consistem em cinco níveis, sendo que o nível V indica maior limitação funcional. O objetivo deste estudo foi realizar o processo de tradução e adaptação transcultural do GMFCS E & R e MACS, avaliar a confiabilidade inter-avaliadores (entre terapeutas e entre terapeutas e pais) e intra-avaliadores (terapeutas) acerca dos sistemas de classificação (GMFCS E & R e MACS) e verificar a influência de fatores relacionados à criança (tipo de PC) e aos pais (escolaridade, renda, ocupação e idade) na confiabilidade entre terapeutas e pais. Participaram 100 crianças com PC, que eram acompanhadas pelo serviço de neurologia ou de reabilitação de um hospital terciário no interior paulista na faixa etária entre 4 a 18 anos, e seus pais. Para a aplicação dos sistemas de classificação realização da tradução e adaptação transcultural do GMFCS E & R, seguiram-se seis estágios: tradução, síntese das traduções, retrotradução para língua de origem, comitê de análise, submissão aos autores e pré-teste. A coleta de dados foi feita por dois terapeutas com diferentes níveis de experiência na área de neuropediatria. Os terapeutas classificaram a função motora grossa da criança (GMFCS E & R) através da observação direta (controle de cabeça, tronco, transferências, mobilidade) e os pais responderam ao GMFCS Family Report Questionnaire, onde deveriam selecionar uma opção, dentre cinco, correspondente ao nível motor da criança. Quanto à habilidade manual (MACS), os terapeutas observaram a criança manipulando objetos (brinquedos, alimentação, vestuário) e obtiveram informações dos pais. Os pais realizaram a classificação da habilidade manual da criança com base na leitura do folheto explicativo do MACS. Foram realizadas filmagens das observações das crianças para avaliação da confiabilidade intra-avaliadores (terapeutas), após um mês da avaliação inicial. Utilizou-se o coeficiente Kappa (k) para avaliação da confiabilidade inter-avaliadores (entre terapeutas e entre terapeutas e pais) e intra-avaliadores (terapeutas) acerca do GMFCS E & R e MACS e o teste do qui-quadrado (x2) para verificar a associação entre os fatores relacionados à criança e aos pais. Após realizados os seis estágios referentes à tradução e adaptação transcultural do GMFCS E & R e MACS, as versões em português foram aprovadas pelos autores. Em relação à confiabilidade inter-avaliadores (AV1 e AV2), obteve-se concordância quase perfeita para o GMFCS E & R e MACS (K = 0,902 e 0,90 respectivamente), assim como intra-avaliadores, obtendo-se concordância quase perfeita para ambos avaliadores acerca do GMFCS E & R (k=1,00) e MACS (K= 0,958 para AV1 e K= 0,833 para AV2). Em relação à confiabilidade entre terapeutas e pais, esta foi substancial para GMFCS E & R (K = 0,716) e considerável para MACS (K =0, 368). Em relação ao GMFCS E & R, verificou-se que o porcentual de discordâncias no grupo de pais que não trabalha fora é significativamente superior ao porcentual de discordância de quem trabalha fora (x 2 =4,79; p= 0,03), quando comparada à classificação do terapeuta. Maior freqüência de pais classificaram as crianças como severamente limitada, comparada à classificação do terapeuta (x 2 =4,26; p= 0,04). Em relação ao MACS, verificou-se que as discordâncias entre terapeutas e pais foram significativamente superiores nas crianças de 4 a 6 e 6 a 12 anos do que em relação às crianças de 12 a 18 anos (p=0,05), assim como pais na faixa etária de 20 a 30 anos discordaram significativamente mais do terapeuta (p=0,04). É importante considerar a influência de fatores ambientais no desempenho típico da criança com PC em relação à função motora grossa e habilidade manual. Portanto, embora terapeutas e pais apresentem diferentes perspectivas em relação a tais aspectos, por julgarem diferentes contextos como referência (pais consideram o desempenho em casa, escola, ambientes externos; o terapeuta, o ambiente clínico), os dois pontos de vista necessitam ser apreciados conjuntamente. Conclui-se que as versões traduzidas para o português Brasil do GMFCS E & R, GMFCS Family Report Questionnaire são confiáveis para classificar crianças com PC por pais e terapeutas. / The Gross Motor Function System Expanded and Revised (GMFCS E & R) and Manual Ability Classification System (MACS) has been widely used in research and clinical practice to complement the diagnosis of cerebral palsy (CP). Both consist of five levels where the level V indicates greater functional limitation. The aim of this study was to carry out the process of translation and cultural adaptation of the GMFCS E & R and MACS, evaluate the inter-rater reliability (between therapists and between therapists and parents) and intra-rater (therapists) about rating systems and verify the influence of factors related to the child (type PC) and parents (education, income, occupation and age) in reliability between therapists and parents. Participants 100 children with CP who were accompanied by the department of neurology and rehabilitation of a tertiary hospital in São Paulo aged 4-18 years and their parents. To perform the translation and cultural adaptation of the GMFCS E & MACS, followed by six stages: translation, synthesis of translations, back translation for source language, analysis committee, submission to the authors and pretest. Data collection was done by two therapists with different levels of experience in neuropediatric.Therapists rated the child\'s gross motor function (GMFCS & E) through direct observation (head control, trunk, transfers, mobility) and parents responded to GMFCS Family Report Questionnaire, which should select an option Among five, corresponding to the child\'s motor. As for manual ability (MACS), therapists observed the child handling objects (toys, food and clothing) and obtained information from parents. Parents held the classification of manual ability of the child based on reading the brochure MACS. Were filmed observations of children to assess intra-rater reliability (therapists), one month after the initial evaluations. To assess the reliability used the kappa coefficient (k) and the chi-square (x2) to determine the association between factors related to the child and parents, the reliability between therapists and parents. Performed after the six stages related to translation and cultural adaptation of the GMFCS E & R and MACS, the Portuguese versions were approved by the authors. Regarding inter-rater reliability (AV1 and AV2), we obtained almost perfect agreement for the GMFCS E & R and MACS (K = 0.902 and 0.90 respectively) as well as intra-rater, yielding almost perfect agreement for both evaluators about the GMFCS E & R(k = 1.00) and MACS (K = 0.958 for AV1 and AV2 for K = 0.833). Regarding reliability between therapists and parents, this was substantial for GMFCS E & R (K = 0.716) and to considerable MACS (K = 0, 368). Regarding the GMFCS E & R, it was found that the percentage of disagreements in the group of parents who do not work out is significantly higher than the percentage of those working outside of disagreement (x 2 = 4.79, p = 0.03), compared to ratings of therapist. Parents classify children as more severely limited than therapists (x 2 = 4.26, p = 0.04). It is important to consider the influence of environmental factors on the performance of children with PC in relation to gross motor function and manual ability. Therefore, parents and therapists have different perspectives regarding such aspects, judging by different contexts as reference (parents consider performance at home, school, outdoors, therapist, the clinical setting), the two points of view need to be assessed together. We conclude that the translated versions for Portuguese - Brazil\'s GMFCS E & R, GMFCS Family Report Questionnaire are reliable to classify children with CP by parents and therapists.
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COMPORTAMENTO MOTOR EM CRIANÇAS COM PARALISIA CEREBRAL: EFEITOS DO TREINO DE MARCHA EM ESTEIRA COM SUSPENSÃO DE PESO CONCEITO NEUROEVOLUTIVO BOBATH ASSOCIADO OU NÃO AO REFORÇO TANGÍVEL.Prudente, Cejane Oliveira Martins 09 June 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-06-09 / The purpose of this work was to evaluate and compare the march training in
conveyor belt with partial weight suspension or Bobath Neuro-Developmental Concept
associated or not to the tangible reinforcement in the motor behavior of children with
Cerebral Palsy. Twelve children with Cerebral Palsy, all of them in level I of the GMFCS
(Gross Motor Function Classification System), with ages between 3,18 to 10,16 years old
(average of 6,1 years old), were divided in four groups of treatment. The first one was
submitted to the conveyor belt training associated to the tangible reinforcement, the second
was submitted to the conveyor belt training without the tangible reinforcement, the third
was submitted to the Bobath Concept associated to the tangible reinforcement, and the
fourth one was submitted to the Bobath Concept without the tangible reinforcement. All the
participants were submitted, before and after the treatment, to the march analysis through
digital video filming and video observation to get the speed, cadence and gross motor
function improvement, related to the capacity to stand up, walk, run and jump, through the
GMFM (Gross Motor Function Measure), D and E dimensions. The intervention consisted
in 24 physiotherapy sessions, being two 40 - minute sessions per week. The results showed
that both march training in conveyor belt with weight suspension and Bobath Concept had
significant results in the gross motor function, having 8,78% and 6,43% respectively.
However, there wasn t a statistic difference between them, when they were compared.
Comparing the march parameters with the normal values, the conveyor belt training had
improvement in the initial p cadence: 1,4886%, final p: 13,1626%; but it wasn t observed
the same with the initial p march speed 0,0007%, final p: 0,0000%. In spite of not being
meaningful, the Bobath Concept presented an improvement in the initial p cadence 0,004%,
final p: 0,055% and in the initial march speed 0,009%, final p: 1,010%. The tangible
reinforcement proportioned a superior result in the gross motor function compared to the
groups that didn t use it, having 8,07% and 7,13% respectively, but there wasn t a
significant statistic between them. / O objetivo deste trabalho foi de avaliar e comparar o treino de marcha em esteira
elétrica com suspensão parcial de peso e o Conceito Neuroevolutivo Bobath, associado ou
não ao reforço tangível, no comportamento motor de crianças com Paralisia Cerebral. Doze
crianças com Paralisia Cerebral, todas nível I do GMFCS (Sistema de Classificação da
Função Motora Grossa), com idades entre 3,18 a 10,16 anos (média de 6,1 anos), foram
subdivididas em quatro grupos de tratamento. O primeiro foi submetido a treino na esteira
associado ao reforço tangível, o segundo ao treino na esteira sem utilização de reforço
tangível, o terceiro ao Conceito Bobath associado ao reforço tangível e o quarto ao
Conceito Bobath sem utilização do reforço tangível. Todos os participantes foram
submetidos, antes e após o tratamento, à análise da marcha por meio de filmagem digital e
observação dos vídeos para obtenção da velocidade, cadência e também quanto à melhora
na função motora grossa no que tange as capacidades de ficar em pé, andar, correr e pular,
através do GMFM (Medição da Função Motora Grossa), dimensões D e E. A intervenção
consistiu em 24 sessões de fisioterapia, sendo 2 sessões semanais de 40 minutos cada. Os
resultados mostraram que tanto o treino de marcha em esteira com suspensão de peso,
quanto o Conceito Bobath, obtiveram resultados significantes na função motora grossa,
sendo de 8,78% e 6,43% respectivamente; entretanto, não houve diferença estatística entre
eles, quando foram comparados. Com relação aos parâmetros da marcha, comparando-os
com os valores de normalidade, o treino na esteira obteve melhora na cadência p inicial:
1,4886%, p final: 13,1626%; o mesmo não sendo observado com relação à velocidade da
marcha p inicial 0,0007%, p final: 0,0000%. Apesar de não significativa, o Conceito
Bobath apresentou melhora na cadência p inicial: 0,004%, p final: 0,055% e na velocidade
da marcha p inicial: 0,009%, p final: 1,010%. Os grupos que receberam a aplicação do
reforço tangível apresentaram resposta de maior magnitude na função motora grossa, se
comparado aos grupos que não fizeram uso, de 8,07% e 7,13% respectivamente, entretanto
sem significância estatística entre eles.
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Efeito da terapia combinada da EMTr com fluoxetina na reabilitação da função motora de pacientes pós AVE isquêmico / Effects of contralesional repetitive magnetic stimulation combined with fluoxetine on motor recovery in stroke patientsPinto, Camila Bonin 11 December 2018 (has links)
O AVC está entre a principais causas de mortalidade e disfuncionalidade no mundo. A recuperação da função motora pós-AVC é normalmente incompleta; uma vez que as terapias atuais tem impacto limitado na promoção da plasticidade cerebral. Novas abordagens que podem intensificar a plasticidade cerebral têm sido estudadas para melhorar a reabilitação motora pós- AVC, entre eles a fluoxetina e a estimulação magnética transcraniana (EMTr) alcançaram resultados promissores. Portanto, nós conduzimos um ensaio clínico exploratório randomizado, duplo-cego, placebo controlado, avaliando os efeitos da combinação da EMTr em baixa frequência com a fluoxetina para aumentar a função motora do membro superior em pacientes com AVC. Vinte e sete pacientes hemiplégicos secundários a AVC isquêmico que apresentaram o evento nos últimos 2 anos foram randomizados em três grupos: EMTr ativa + fluoxetina, sham EMTr + fluoxetina e placebo (sham EMTr + fluoxetina placebo). Os participantes receberem 18 sessões (10 sessões diárias seguidas de 8 sessões semanais) de EMTr a 1 Hz sobre o córtex motor primário (M1) do hemisfério não afetado, combinadas com 90 dias de fluoxetina (20 mg/dia). As escalas de Jebsen Taylor (JTHF) e Fugl-Myer (FMA) foram utilizadas. Além disso, desfechos secundários incluíram questionário de segurança e comportamentais. Nossos resultados demonstraram melhora significativa na FMA e JTHF após o tratamento nos três grupos. Após ajustar para o tempo desde o evento isquêmico houve um aumento significativo na melhora da função motora de acordo com o JTHF no grupo que combinou EMTr ativa + fluoxetina quando comparados os grupos placebo ou fluoxetina exclusivamente. Essa análise mostrou uma melhora menos significativa na função motora no grupo fluoxetina quando comparada com o grupo placebo quando avaliada pelo JTHF (p=0.038) e pelo FMA (p=0.039), sugerindo um efeito potencialmente prejudicial da medicação ativa quando comparada com o placebo. Por fim, observamos que os desfechos de humor, função cognitiva e a segurança não foram significativos. A combinação da EMTr com a fluoxetina demonstrou melhoras significativas na função motora pós-AVC quando comparada com placebo, a terapia exclusiva com fluoxetina parece causar um efeito negativo / Stroke is among the leading causes of mortality and disability worldwide. Post stroke recovery of motor function is usually incomplete; these poor effects are believed to be due to the limited impact of current therapies in promoting brain plasticity. Novel approaches that can enhance brain plasticity have been studied to improve motor rehabilitation after stroke, among them fluoxetine and repetitive transcranial magnetic stimulation (rTMS) yielded promising results. Therefore, we conducted a randomized, double-blinded, sham-controlled, exploratory trial evaluating the effects of the combination of low-frequency rTMS and fluoxetine to increase upper limb motor function in stroke patients. Twenty-seven hemiplegic ischemic stroke patients within 2 years post event were randomized into three groups: active rTMS+fluoxetine, sham rTMS+fluoxetine, or placebo (sham rTMS+ placebo fluoxetine). Participants received 18 sessions (10 daily sessions followed by 8 weekly sessions) of 1Hz rTMS applied over the primary motor cortex (M1) over the unaffected hemisphere combined with 90 days of fluoxetine (20 mg/day). A blinded rater assessed motor function as indexed by Jebsen Taylor hand function (JTHF) and Fugl-Myer (FMA) scales. Additional secondary outcomes included safety and behavioral questionnaires. Our results showed a significant improvement in FMA and JTHF post treatment in all three groups. After adjusting for time since stroke there was a significantly larger improvement in motor function as indexed by JTHF seen in the combined active rTMS+fluoxetine group when compared to placebo and fluoxetine only groups. Additionally, this analysis showed significant less improvement in motor function in the fluoxetine group when compared to placebo group as indexed by JTHF (p=0.038) and FMA (p=0.039); consequently, suggesting a potential detrimental effect of the active medication when compared to placebo. Lastly, we observed that mood, cognitive performance and safety outcomes were not significantly. Despite establishing that the combination of TMS and fluoxetine leads to higher/greater improvements in motor function post stroke when compared to placebo, solely therapy with fluoxetine seemed to lead to a negative effect and thus it is plausible to believe that the benefit observed in the combined group is more likely due to the effects of TMS intervention
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Aspectos motores, de comunicação, sono-vigília e melatonina na paralisia cerebral / Motor and communication aspects, sleep-wake and melatonin in cerebral palsySantos, Janaina Senhorini dos [UNESP] 27 April 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-04-27 / A paralisia cerebral (PC) engloba um conjunto de alterações de tônus, postura e movimentos que resulta em limitações funcionais em diferentes níveis, atribuídas a quadros não progressivos que ocorreram no desenvolvimento fetal ou no cérebro ainda imaturo da criança. Dentre as características deste quadro encontram-se também queixas de distúrbios de sono, com causas ainda não totalmente elucidadas e que possivelmente prejudicam o desempenho motor e cognitivo nesta população. Apesar da importância, ainda não está claro o quanto aspectos da comunicação e do desenvolvimento motor poderiam estar comprometidos pela presença de distúrbios de sono na PC. Dentre as possíveis causas para distúrbios de sono em diversos quadros patológicos está o déficit na produção do hormônio melatonina, fato que também ainda não foi investigado nessa população. O objetivo deste estudo foi caracterizar e correlacionar aspectos motores, de comunicação, os distúrbios de sono e o conteúdo de melatonina em indivíduos com PC. Para isso foram avaliados 33 indivíduos com PC, de 2 a 15 anos de idade, classificados pelos sistemas de classificação de função motora grossa (GMFCS), e de função de comunicação (CFCS) e por questionários de sono. O teor de melatonina foi analisado por kits comerciais ELISA. Os resultados indicaram que: 9% dos indivíduos com PC nível I; 18% nível II; 24,5% nível III; 15% nível IV e 33,5% nível V no GMFCS. 30,5% dos indivíduos com PC apresentaram nível I; 12% nível II, 12% nível III; 0% nível IV e 45,5% nível V em função de comunicação. Os distúrbios do sono foram encontrados em 78% das crianças com PC. O grupo PC apresentou menor conteúdo de melatonina noturna que os controles. As análises de correlação mostraram que quanto maior a deficiência motora, maior o comprometimento da comunicação e piores os distúrbios de sono. Além disso, quanto maior o índice da escala de distúrbio de sono pior o desempenho funcional motor em relação ao que era esperado para cada indivíduo. Todas as crianças do grupo PC que apresentaram distúrbios de sono apresentaram também déficits no conteúdo de melatonina. Os resultados permitem concluir que houve uma relação direta entre as características motoras e de comunicação, entre os baixos níveis de melatonina e os distúrbios de sono e entre os distúrbios de sono e as habilidades motoras na PC. / Cerebral palsy (CP) encompasses a set of changes in tone, posture and movements resulting in functional limitations at different levels attributed to non-progressive frames that occurred in the fetal development or the child´s still immature brain. Among the characteristics of this picture are also complaints of sleep disorders, with causes not yet fully elucidated and possibly impair motor and cognitive performance in this population, despite the importance, it is still not clear how much aspects of communication and motor development could be compromised by the presence of sleep disorders in the CP. Among the possible causes for sleep disorders in several pathological conditions is the deficit in the production of the hormone melatonin, a fact that has not yet been investigated in this population. The objective of this study was to characterize and correlate motor, communication, sleep disorders and melatonin content in individuals with CP. For this purpose, 33 individuals with CP, 2 to 15 years of age, classified by gross motor function classification (GMFCS), and communication function (CFCS) and sleep questionnaires were evaluated. The melatonin content was analyzed by commercial ELISA kits. The results indicated that: 9% of individuals with CP level I; 18% level II; 24,5% level III; 15% level IV and 33,5% level V in GMFCS. 30,5% of individuals with CP had Level I; 12% level II; 12% level III; 0% level IV and 45,5% level V as function of communication. Sleep disturbances were found in 78% of children with CP. The CP group had lower nocturnal melatonin content than controls. Correlation analyzes showed that the greater the motor impairment the greater the impairment of communication and the worse the sleep disorders. In addition, the higher the index of sleep disturbance scale the worse the motor functional performance compared to what was expected for each individual. All children in the CP group who presents sleep disorders also presented deficits in melatonin content. The results allow us to conclude that there was direct relationship between motor and communication characteristics, between low levels of melatonin and sleep disorders, and between sleep disorders and motor skills in CP.
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INFLUÊNCIA DO NÚMERO DE HORAS DA TERAPIA POR REALIDADE VIRTUAL NA RECUPERAÇÃO MOTORA DO MEMBRO SUPERIOR PARÉTICO DE INDIVÍDUOS APÓS ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICOSouza, Renata Janaína Pereira de 31 January 2014 (has links)
Submitted by Marcelo Andrade Silva (marcelo.andradesilva@ufpe.br) on 2015-03-09T13:58:08Z
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Previous issue date: 2014 / Introdução: Terapia por Realidade Virtual (TRV) e vídeo game tem emergido como novas abordagens no tratamento da reabilitação do Acidente Vascular Encefálico (AVE), mas as doses ideais ainda não foram estabelecidas. Objetivos: Determinar a dose de TRV mais efetiva, requerida para obter efeitos positivos na função do Membro Superior (MS) e qualidade de vida (QV).
Métodos: Doze indivíduos (10 homens) com média de idade de 51 anos e tempo médio pós AVE de 21 meses, receberam 40 sessões de uma hora da TRV com o vídeo game Nintendo Wii™. A recuperação motora do MS, determinada pela Escala de Fugl-Meyer (EFM); Função do MS, avaliada pela the Wolf Motor Function Test (WMFT); força de preensão manual; destreza manual, utilizando o Box and Blocks Test (BBT), e a QV, medida pela pontuação da Escala Específica de Qualidade de vida- AVE (EEQV-AVE), foram obtidos antes da intervenção e após 15, 30 e 40 sessões de TRV. Resultados: As melhoras significativas foram observadas em todos os desfechos e dependeram das doses da intervenção. Benefícios na EFM foram observados após 15 sessões e foram contínuos ao longo do tempo. Para a WMFT, força de preensão manual e destreza manual, ganhos significativos foram observados apenas após 30 sessões e a adição de horas de terapia não resultaram em maiores benefícios. Para QV, melhoras significativas foram encontradas apenas após 40 sessões. Conclusões: Embora estudos anteriores tenham reportado os benefícios após 15 horas da TRV, os achados presentes demonstraram que doses mais altas foram necessárias para melhoras significantes na função do MS e na QV em indivíduos com AVE crônico.
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Avaliação da função motora de crianças com hidrocefalia / MOTOR FUNCTION EVALUATION OF HYDROCEPHALUS CHILDREN.Costa, Aida Carla Santana de Melo 22 June 2010 (has links)
Motor Function Evaluation of Hydrocephalus Children Background: Hydrocephalus constitutes a pathological condition that is manifested through signals and symptoms, including neurological and motor deficits that can result functional ability limitations. However, there are few studies that show the motor function of children with this illness. Objectives: To evaluate the kinetic and functional framework of hydrocephalus children; to identify the condition of muscle tone; to check the static and dynamic functional activities; to verify the association between tone alterations and functional activities in hydrocephalus children. Methods: A cross-sectional, descriptive, exploratory and field study, using qualitative and quantitative approach, performed at the University Hospital in Aracaju city, from August 2009 to March 2010. Results: From 50 evaluated children, 30 (60%) had hypertonia; 10 (20%) were hypotonic; and 10 (20%) showed no muscle tone alteration. The age average was considerably lower in hypertonic children and higher in hypotonic and without tone alteration children. The average of carried through surgeries was more expressive in hypertonic children. Motor sequels were present in 92% of the sample. The static functional activities, as well as dynamic ones, were lower in hypertonic children and higher in hypotonic and normal tone children. Conclusions: Muscle tone exacerbation is more present in hydrocephalus children and motor function is impaired, being the neuropsychomotor development delayed more evident in spastic children group and less pronounced in children with normal muscle tone. / Fundamento: A hidrocefalia constitui uma condição patológica que se manifesta através de sinais e sintomas, incluindo déficits neuromotores que podem resultar em limitações nas habilidades funcionais. No entanto, há poucos estudos que avaliem a função motora de crianças com esta doença. Objetivos: Avaliar o quadro cinético-funcional de crianças com hidrocefalia; identificar a condição do tônus muscular; verificar as atividades funcionais estáticas e dinâmicas; verificar a associação entre as alterações de tônus e as atividades funcionais nas crianças com hidrocefalia. Métodos: Estudo transversal, de caráter descritivo, exploratório e de campo, sob abordagem quali-quantitativa, realizado no ambulatório do Hospital Universitário, do município de Aracaju, no período de agosto de 2009 a março de 2010. Resultados: Das 50 crianças avaliadas, 30 (60%) apresentavam hipertonia; 10 (20%) eram hipotônicas; e 10 (20%) não apresentavam alteração de tônus muscular. A média de idade foi consideravelmente menor nas crianças hipertônicas em relação às crianças hipotônicas e normotônicas. O número de procedimentos cirúrgicos realizados foi mais expressivo no grupo de crianças com hipertonia muscular. As sequelas motoras estiveram presentes em 92% da amostra. As atividades funcionais estáticas, bem como as dinâmicas, encontraram-se mais comprometidas nas crianças hipertônicas do que nas hipotônicas e normotônicas. Conclusões: A hipertonia muscular foi a alteração tônica mais presente nas crianças com hidrocefalia, e a função motora é deficitária, sendo o atraso no desenvolvimento neuropsicomotor mais evidente no grupo de crianças espásticas e menos pronunciado nas crianças com tônus muscular sem alterações.
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Classificação da função motora grossa e habilidade manual de crianças com paralisia cerebral: diferentes perspectivas entre pais e terapeutas / Classification of gross motor function and manual ability of children with cerebral palsy: different perspectives between parents and therapistsDaniela Baleroni Rodrigues Silva 04 March 2013 (has links)
O Gross Motor Function System Expanded and Revised (GMFCS E & R) e o Manual Ability Classification System (MACS) têm sido amplamente utilizados na pesquisa e na prática clínica como complemento ao diagnóstico da paralisia cerebral (PC). Ambos consistem em cinco níveis, sendo que o nível V indica maior limitação funcional. O objetivo deste estudo foi realizar o processo de tradução e adaptação transcultural do GMFCS E & R e MACS, avaliar a confiabilidade inter-avaliadores (entre terapeutas e entre terapeutas e pais) e intra-avaliadores (terapeutas) acerca dos sistemas de classificação (GMFCS E & R e MACS) e verificar a influência de fatores relacionados à criança (tipo de PC) e aos pais (escolaridade, renda, ocupação e idade) na confiabilidade entre terapeutas e pais. Participaram 100 crianças com PC, que eram acompanhadas pelo serviço de neurologia ou de reabilitação de um hospital terciário no interior paulista na faixa etária entre 4 a 18 anos, e seus pais. Para a aplicação dos sistemas de classificação realização da tradução e adaptação transcultural do GMFCS E & R, seguiram-se seis estágios: tradução, síntese das traduções, retrotradução para língua de origem, comitê de análise, submissão aos autores e pré-teste. A coleta de dados foi feita por dois terapeutas com diferentes níveis de experiência na área de neuropediatria. Os terapeutas classificaram a função motora grossa da criança (GMFCS E & R) através da observação direta (controle de cabeça, tronco, transferências, mobilidade) e os pais responderam ao GMFCS Family Report Questionnaire, onde deveriam selecionar uma opção, dentre cinco, correspondente ao nível motor da criança. Quanto à habilidade manual (MACS), os terapeutas observaram a criança manipulando objetos (brinquedos, alimentação, vestuário) e obtiveram informações dos pais. Os pais realizaram a classificação da habilidade manual da criança com base na leitura do folheto explicativo do MACS. Foram realizadas filmagens das observações das crianças para avaliação da confiabilidade intra-avaliadores (terapeutas), após um mês da avaliação inicial. Utilizou-se o coeficiente Kappa (k) para avaliação da confiabilidade inter-avaliadores (entre terapeutas e entre terapeutas e pais) e intra-avaliadores (terapeutas) acerca do GMFCS E & R e MACS e o teste do qui-quadrado (x2) para verificar a associação entre os fatores relacionados à criança e aos pais. Após realizados os seis estágios referentes à tradução e adaptação transcultural do GMFCS E & R e MACS, as versões em português foram aprovadas pelos autores. Em relação à confiabilidade inter-avaliadores (AV1 e AV2), obteve-se concordância quase perfeita para o GMFCS E & R e MACS (K = 0,902 e 0,90 respectivamente), assim como intra-avaliadores, obtendo-se concordância quase perfeita para ambos avaliadores acerca do GMFCS E & R (k=1,00) e MACS (K= 0,958 para AV1 e K= 0,833 para AV2). Em relação à confiabilidade entre terapeutas e pais, esta foi substancial para GMFCS E & R (K = 0,716) e considerável para MACS (K =0, 368). Em relação ao GMFCS E & R, verificou-se que o porcentual de discordâncias no grupo de pais que não trabalha fora é significativamente superior ao porcentual de discordância de quem trabalha fora (x 2 =4,79; p= 0,03), quando comparada à classificação do terapeuta. Maior freqüência de pais classificaram as crianças como severamente limitada, comparada à classificação do terapeuta (x 2 =4,26; p= 0,04). Em relação ao MACS, verificou-se que as discordâncias entre terapeutas e pais foram significativamente superiores nas crianças de 4 a 6 e 6 a 12 anos do que em relação às crianças de 12 a 18 anos (p=0,05), assim como pais na faixa etária de 20 a 30 anos discordaram significativamente mais do terapeuta (p=0,04). É importante considerar a influência de fatores ambientais no desempenho típico da criança com PC em relação à função motora grossa e habilidade manual. Portanto, embora terapeutas e pais apresentem diferentes perspectivas em relação a tais aspectos, por julgarem diferentes contextos como referência (pais consideram o desempenho em casa, escola, ambientes externos; o terapeuta, o ambiente clínico), os dois pontos de vista necessitam ser apreciados conjuntamente. Conclui-se que as versões traduzidas para o português Brasil do GMFCS E & R, GMFCS Family Report Questionnaire são confiáveis para classificar crianças com PC por pais e terapeutas. / The Gross Motor Function System Expanded and Revised (GMFCS E & R) and Manual Ability Classification System (MACS) has been widely used in research and clinical practice to complement the diagnosis of cerebral palsy (CP). Both consist of five levels where the level V indicates greater functional limitation. The aim of this study was to carry out the process of translation and cultural adaptation of the GMFCS E & R and MACS, evaluate the inter-rater reliability (between therapists and between therapists and parents) and intra-rater (therapists) about rating systems and verify the influence of factors related to the child (type PC) and parents (education, income, occupation and age) in reliability between therapists and parents. Participants 100 children with CP who were accompanied by the department of neurology and rehabilitation of a tertiary hospital in São Paulo aged 4-18 years and their parents. To perform the translation and cultural adaptation of the GMFCS E & MACS, followed by six stages: translation, synthesis of translations, back translation for source language, analysis committee, submission to the authors and pretest. Data collection was done by two therapists with different levels of experience in neuropediatric.Therapists rated the child\'s gross motor function (GMFCS & E) through direct observation (head control, trunk, transfers, mobility) and parents responded to GMFCS Family Report Questionnaire, which should select an option Among five, corresponding to the child\'s motor. As for manual ability (MACS), therapists observed the child handling objects (toys, food and clothing) and obtained information from parents. Parents held the classification of manual ability of the child based on reading the brochure MACS. Were filmed observations of children to assess intra-rater reliability (therapists), one month after the initial evaluations. To assess the reliability used the kappa coefficient (k) and the chi-square (x2) to determine the association between factors related to the child and parents, the reliability between therapists and parents. Performed after the six stages related to translation and cultural adaptation of the GMFCS E & R and MACS, the Portuguese versions were approved by the authors. Regarding inter-rater reliability (AV1 and AV2), we obtained almost perfect agreement for the GMFCS E & R and MACS (K = 0.902 and 0.90 respectively) as well as intra-rater, yielding almost perfect agreement for both evaluators about the GMFCS E & R(k = 1.00) and MACS (K = 0.958 for AV1 and AV2 for K = 0.833). Regarding reliability between therapists and parents, this was substantial for GMFCS E & R (K = 0.716) and to considerable MACS (K = 0, 368). Regarding the GMFCS E & R, it was found that the percentage of disagreements in the group of parents who do not work out is significantly higher than the percentage of those working outside of disagreement (x 2 = 4.79, p = 0.03), compared to ratings of therapist. Parents classify children as more severely limited than therapists (x 2 = 4.26, p = 0.04). It is important to consider the influence of environmental factors on the performance of children with PC in relation to gross motor function and manual ability. Therefore, parents and therapists have different perspectives regarding such aspects, judging by different contexts as reference (parents consider performance at home, school, outdoors, therapist, the clinical setting), the two points of view need to be assessed together. We conclude that the translated versions for Portuguese - Brazil\'s GMFCS E & R, GMFCS Family Report Questionnaire are reliable to classify children with CP by parents and therapists.
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Impacto de inseticidas neonicotinoides em abelhas africanizadas e nativas sem ferrão (Hymenoptera: Apoidea): toxicidade, alterações na atividade de locomoção e riqueza de espécies em pomares de citros / Impact of neonicotinoid insecticides on Africanized and native stingless bees (Hymenoptera: Apoidea): toxicity, changes in locomotion activity and species richness in citrus orchardsJacob, Cynthia Renata de Oliveira 10 July 2019 (has links)
Os polinizadores são organismos fundamentais para o funcionamento de ecossistemas naturais e agrícolas, incrementando mais de 75% na produção das culturas agrícolas. Dentre os animais que participam do processo de polinização, as abelhas são consideradas as mais efetivas. Entretanto, um constante declínio na população desses polinizadores vem sendo reportado em diversos países, levando a preocupações ecológicas e econômicas, devido às perdas, tanto na produtividade agrícola como na biodiversidade. Dentre as diversas hipóteses para o declínio, o uso intensivo de agrotóxicos na agricultura tem causado preocupação, já que muitos destes compostos possuem um amplo espectro de ação, atingindo não somente os organismos alvo, mas também insetos benéficos, como as abelhas. Assim, objetivou- se com este estudo avaliar resíduos do inseticida neonicotinoide imidacloprido em amostras de flores de citros e a sua influência na riqueza de espécies de abelhas presentes nos pomares, bem como os possíveis efeitos dessas concentrações na atividade locomotora de abelhas Apis mellifera africanizada, Scaptotrigona postica e Tetragonisca angustula após exposição oral em condições de laboratório. Além disso, estimou-se a concentração letal média (CL50) dos neonicotinoides mais utilizados (acetamiprido, imidacloprido, tiacloprido e tiametoxam) para estas espécies de abelhas, e os níveis de comprometimento motor após exposição de abelhas a essas concentrações. Imidacloprido foi detectado em amostras de flores de todo os pomares, com maior concentração para área em Anhembi/SP (6,26 ng g-1 de imidacloprido) e menor concentração em Barretos/SP (3,24 ng g-1 de imidacloprido). Foram identificadas, no total, 17 espécies de abelhas visitando flores de citros, com predominância de A. mellifera em todos os pomares. No entanto, não houve relação entre a riqueza de espécies e de imidacloprido residual. Alterações significativas na atividade locomotora foram verificadas após exposição às concentrações de 0,006 e 6,26 ng µL-1 de imidacloprido, com maior alteração nas variáveis de duração e frequência de repouso. Além disso, verificaram-se diferentes níveis de toxicidade entre os ingredientes ativos estudados, com menor toxicidade oral aguda para os compostos com radical ciano (acetamiprido e tiacloprido) e maior para os que apresentam radical nitro (imidacloprido e tiametoxam). A locomoção das três espécies de abelhas foi reduzida em relação ao controle após exposição a todos os neonicotinoides. Com menor nível de comprometimento quando expostas ao acetamiprido. Assim, os resultados obtidos neste estudo esclarecem os efeitos dos inseticidas neonicotinoides sobre as espécies de abelhas na região Neotropical, e contribuem para a formulação de estratégias para integrar o controle de pragas e conservação dos polinizadores. / Pollinators are fundamental organisms for the functioning of natural and agricultural ecosystems, increasing more than 75% the production of agricultural crops. Among the animals that participate in the pollination process, bees are considered the most effective. However, a steady decline in the population of these pollinators has been reported in several countries, leading to ecological and economic concerns, due to the losses in both agricultural productivity and biodiversity. Among the several hypotheses for the decline, the intensive use of pesticides in agriculture the fields has caused concern, as many of these compounds possess a broad spectrum of action, reaching not only the target organisms, but also beneficial insects, as bees. Thus, the objectives of this study were to detect and quantify the residual concentration of imidacloprid in samples of citrus flowers and if these concentrations influence the richness of bee species present in the orchards, as well as the possible effects of these concentrations on the locomotion activity of three bee species (Africanized Apis mellifera, Scaptotrigona postica and Tetragonisca angustula) after oral exposure under laboratory conditions. In addition, the median lethal concentration (LC50) the most used neonicotinoids (acetamiprid, imidacloprid, thiacloprid and thiamethoxam) to these bee species was estimated, and the levels of motor impairment after bee exposure to these concentrations. Imidacloprid was detected in flower samples in all orchards, with a higher concentration in Anhembi/SP (6.26 ng g-1 of imidacloprid) and lower concentration in Barretos/SP (3.24 ng g-1 of imidacloprid). A total of 17 species of bees were identified visiting citrus flowers, predominating A. mellifera in all orchards. However, there was no relationship between species richness and residual imidacloprid concentrations in the flowers of each evaluated region. Significant changes in the activity bee locomotion were observed after exposure to concentrations of 0.006 and 6.26 ng µL-1 of imidacloprid, with a higher level of impairment for the variables duration and frequency of rests. In addition, different levels of toxicity were observed among the active ingredients studied, with lower acute oral toxicity for cyano compounds (acetamiprid and thiacloprid) and higher for those with nitro radical (imidacloprid and thiamethoxam). The locomotion of the three bee species was reduced in relation to the control after exposure to all neonicotinoids, with a lower level of impairment when exposed to acetamiprid. Thus, the results obtained in this study shed light on the effects of neonicotinoid insecticides on bee species the Neotropical region, and contribute the formulation of strategies to integrate pest control and pollinator conservation.
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Efeitos do treino de marcha em esteira em crianças com paralisia cerebral / Effect of Treadmill Gait Training in Cerebral Palsy ChildrenTorre, Claudia Regina Monteiro Alcântara de 29 February 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-02-29 / The objective of this longitudinal study was to verify if the treadmill gait training improves the gross motor function in children with cerebral palsy (PC). This study evaluated 18 children with CP separated in two groups according with Gross Motor Function Classification System (GMFCS). To guarantee more homogeneity in the motor conditions two studies had been carried out: study 1 (levels I/II of the GMFCS) and 2 (levels III and IV of the GMFCS). Study 1 was composed for nine children with average of age of nine years and four months (5,7-13,2 years), level I (3 children) and II (6 children) of the GMFCS and study 2 was composed also for nine children with average of age of nine years (4 - 15 years), level III (3 children) and IV (6 children). Studies 1 and 2 had been lead in three phases: baseline, intervention and retention. The intervention phase consisted of treadmill gait training held twice a week in sessions of 25 minutes for six consecutive weeks. At each stage, the participants were evaluated using the Gross Motor Function Measure (GMFM) and 10m Walk Test (WT). In the retention phase, a Satisfaction Questionnaire for parents / caregivers was applied. Study 2 also used Functional Mobility Scale (FMS) to verify the influence of the protocol in functional mobility. In the statistics analysis, the ANOVA was applied in the two studies, separately. ANOVA with repeated measures was applied (group X evaluation) to analyze the total sample of the participants of the two studies. Study 1 showed positive changes in the scores of the GMFM in six participants and the WT-10m in five participants for normal speed and six for fast speed. The ANOVA indicated that it did not have significant difference between the evaluations. The Questionnaire showed that seven parents/caretakers had observed that the children were walking more rectified and that they were changing the steps easily less tired and needed less help. Study 2 showed positive changes in the scores of the GMFM in seven participants and the WT-10m in seven participants for the normal speed and in six for the fast. The ANOVA showed that it did not have significant difference between the evaluations. The Questionnaire showed that all the parents /caretakers had told that their children had started to walk more rectified, eight had reported that they had become less tired to walk the same distance in its daily routine and five had found that they had walked with more easiness and they had needed less help. The ANOVA with repeated measures showed that group levels I/II presented higher scores of the GMFM (p=0,001) and WT-10m in normal speed (p=0,001) and fast (p=0,001). It had difference between the evaluations for the total scores of the GMFM (p=0,019), being that GMFM 2 superior to GMFM 1 (p=0,06). In relation to the WT-10m, only for the fast speed had difference between the evaluations (p=0,027), being that in the after-intervention the average was greater than in the baseline (p=0,027). The protocol showed to significant changes in the motor function of the children with CP levels I/II and III/IV of GMFCS when the two groups had been analyzed jointly for the two applied quantitative measurements. In the analysis of study 1 and 2 separately, we did not find significant statistical results, however performance improvement was evidenced for the most part of the participants of the two groups, suggesting trend the improvement. The treadmill gait training leads to improvement of the gross motor function in children with CP levels I, II, III and IV. / O objetivo deste estudo longitudinal foi verificar se o treino de marcha em esteira melhora a função motora grossa em crianças com paralisia cerebral (PC). Este estudo avaliou 18 crianças com PC sendo estas separadas em dois grupos de acordo com o nível do Gross Motor Function Classification System (GMFCS). Para garantir mais homogeneidade nas condições motoras foram realizados dois estudos: estudo 1 (níveis I e II do GMFCS) e 2 (níveis III e IV do GMFCS). O estudo 1 foi composto por nove crianças com média de idade de nove anos e quatro meses (5,7-13,2 anos), classificadas nos níveis I (3 crianças) e II (6 crianças) do GMFCS; e o estudo 2 foi composto também por nove crianças com média de idade de nove anos (4 - 15 anos), classificadas nos níveis III (3 crianças) e IV (6 crianças). Os estudos 1 e 2 foram conduzidos em três fases: linha de base, intervenção e retenção. A fase de intervenção consistiu do treino de marcha em esteira realizado duas vezes por semana em sessões de 25 minutos por seis semanas consecutivas. Em todas as fases, os participantes foram avaliados usando Gross Motor Function Measure (GMFM) e Teste de caminhada de 10- m (TC). Na fase de retenção, um Questionário de Satisfação para pais/cuidadores foi aplicado. O estudo 2 também utilizou a Functional Mobility Scale (FMS), escala de avaliação usada para verificar a influência do protocolo na mobilidade funcional. Na análise estatística, foi aplicada a ANOVA nos dois estudos, separadamente. Foi aplicada ANOVA com medidas repetidas (grupo X avaliação) para analisar a amostra total dos participantes dos dois estudos. O estudo 1 mostrou mudanças positivas nos escores do GMFM em seis participantes e no TC-10m em cinco participantes para velocidade normal e em seis para velocidade rápida. A ANOVA indicou que não houve diferença significativa entre as avaliações. O Questionário mostrou que sete pais/cuidadores observaram que as crianças estavam andando mais retificadas e que estavam trocando os passos com mais facilidade, se cansavam menos e precisavam de menos ajuda. O estudo 2 mostrou mudanças positivas nos escores do GMFM em sete participantes e no TC-10m em sete participantes para a velocidade normal e em seis para a rápida. A ANOVA mostrou que não houve diferença significativa entre as avaliações. O Questionário mostrou que todos os pais /cuidadores relataram que suas crianças começaram a andar mais retificadas, oito reportaram que elas tornaram-se menos cansadas para andar a mesma distância na sua rotina diária e cinco acharam que andaram com mais facilidade e precisaram de menos ajuda. A ANOVA com medidas repetidas mostrou que o grupo níveis I/II apresentou maiores escores do GMFM (p=0,001) e TC-10m em velocidade normal (p=0,001) e rápida (p=0,001). Houve diferença entre as avaliações para o escore total do GMFM (p=0,019), sendo que o GMFM 2 superior ao GMFM 1 (p=0,006). Em relação ao TC- 10m, somente para a velocidade rápida houve diferença entre as avaliações (p=0,027), sendo que na pós-intervenção a média foi maior que na linha de base (p=0,027). O protocolo mostrou mudanças significativas na função motora das crianças com PC de GMFCS níveis I/II e III/IV quando os dois grupos foram analisados conjuntamente para as duas mensurações quantitativas aplicadas. Na análise do estudo 1 e 2 separadamente, não encontramos resultados estatisticamente significativos, porém melhora de desempenho foi constatada na maior parte dos participantes dos dois grupos, sugerindo tendência a melhora. O treino de marcha em esteira favorece a melhora da função motora grossa em crianças com PC dos níveis I, II, III e IV.
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