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Os Assistentes Sociais e a questão da subalternidade profissional: reflexões acerca das representações sociais do ser mulher e do Serviço Socialde Lourdes de Lima, Rita January 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005 / O estudo parte do pressuposto de que há uma Representação Social tradicional das Mulheres na Sociedade, que lhes atribui como características inatas o serviço, a docilidade, a abnegação, entre outras. O Serviço Social surgiu e se construiu historicamente como uma Profissão destinada a mulheres , com forte ligação com os Valores Cristãos e carregando em si Valores Humanitários. O objetivo a que nos propusemos neste trabalho foi analisar a Representação Social do Serviço Social e do Ser Mulher , tentando construir inferências acerca da chamada subalternidade profissional, tendo como elo de ligação do raciocínio o perfil predominantemente feminino da Profissão. Partimos dos(as) Assistentes Sociais inscritos(as) no CRESS/RN e fizemos um sorteio aleatório, trabalhando com 171 Assistentes Sociais (167 mulheres e com 4 homens). O Percurso Metodológico foi dividido em momentos e, na coleta de dados, trabalhamos com Associação de Palavras, Check-list e Entrevista Semi-estruturada. A análise dos dados se deu com a ajuda dos softwares Excel, Evoc, Statística e através da Análise Temática. Os resultados apontam para um perfil dos(as) Assistentes Sociais predominantemente feminino(97,66%). Os(as) profissionais, em sua maioria, são casados(as), católicos(as), natalenses, graduados(as), ganhando em média de 6 a 10 salários mínimos. Os resultados apontam ainda para uma Representação Social da Profissão associada à defesa da Cidadania e dos Direitos Sociais e para uma Representação Social da Mulher como associada à luta, força e conquistas. Neste sentido, os resultados parecem indicar: um rompimento com a Representação Social Tradicional da Profissão, uma transformação na Representação Social acerca da Mulher, bem como uma modificação crescente na questão da subalternidade profissional no Serviço Social
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(Des) Construção da democracia de gênero no discurso jornalístico sobre violência contra a mulher nos jornais impressos piauienses Meio Norte e o DiaSousa, Evandro Alberto de 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Este trabalho teve o objetivo geral de analisar a atuação da imprensa no processo
de desconstrução da violência e construção da democracia de gênero no discurso
jornalístico sobre violência contra a mulher. Buscou-se nos objetivos específicos:
refletir sobre a violência contra a mulher, enquanto fenômeno histórico e cultural;
abordar gênero no contexto das relações na sociedade capitalista, situando o
jornalismo nesse contexto; identificar os mecanismos de articulação do explícito ao
implícito na formação de sentido do discurso jornalístico; refletir sobre gênero e
violência contra a mulher, sob o foco discursivo dos jornais piauienses Meio Norte e
O Dia. A metodologia utilizada foi uma pesquisa bibliográfica e análise de um corpus
formado por um universo de 150 (cento e cinquenta) reportagens, que foi o total de
agendamento em dois anos, 2009 e 2010, pelos jornais O Dia e Meio Norte, das
quais, tomou-se uma amostra de 40 (quarenta) matérias jornalísticas, 13 hipertextos
das respectivas matérias, perfazendo 26,8% do total de publicações sobre o tema
durante dois anos. O critério de escolha das matérias foi sorteio e as variáveis
temáticas enfocadas foram violência contra a mulher, gênero, emancipação e
políticas públicas. Os critérios da escolha dos veículos levaram em consideração o
fato de O Dia ser o mais antigo veículo de imprensa em circulação no Estado do
Piauí e o Meio Norte ser a empresa do ramo que registra a mais alta tiragem por
edição e o mais alto índice de circulação. A análise teve uma abordagem qualitativa,
buscando compreender o processo de desconstrução de paradigmas culturais
violentos contra a mulher pelo jornalismo, visando à inserção da democracia de
gênero na agenda das políticas públicas. A pesquisa foi referenciada nos estudos
linguísticos de Ferdinand de Saussure, quanto à estética e semiologia, e no jogo
entre o implícito e o explícito com sustentação teórica em Maingueneau e
Charaudeau. Os resultados apontam que o jornalismo ora auxilia no processo de
desconstrução da violência contra a mulher e na consequente construção da
democracia de gênero através do agendamento do tema nas suas pautas, ora se
equivoca no tratamento dado ao tema uma vez que denuncia a violência com olhar
patriarcalista e termina difundindo isso no discurso enunciado
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Universo feminino, pobreza e Aids : um estudo sobre a vulnerabilidade para o HIV/AIDS.Ceci Rodrigues de Melo Facó, Maria 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / A epidemia de aids no Brasil se caracteriza por apresentar um perfil epidemiológico
notadamente marcado por um processo de feminização e particularmente entre
mulheres com relacionamento estável, marcadas pelo pertencimento entre as mais
pobres do país. Este estudo, cujo título é Universo Feminino, Pobreza e Aids: um
estudo sobre a vulnerabilidade para o HIV/aids em mulheres pobres usuárias do
SUS em Teresina (Piauí) na contemporaneidade , objetivou investigar a influência
das relações de gênero na adoção de práticas de sexo e/ou vulnerabilidade para o
HIV/aids, por mulheres pobres usuárias do Sistema Único de Saúde. Para tanto, foi
utilizado como estratégia metodológica o estudo exploratório, descritivo, de natureza
qualitativa, com recursos do tipo: pesquisa bibliográfica, observação participante e
seu registro em diário de campo, entrevistas. Os dados foram obtidos através de
entrevistas semi-estruturado, o que possibilitou os sujeitos falar sobre os diferentes
momentos de sua vida: experiências, impressões e expectativas na construção de
seu novo mundo, após conhecimento da soropositividade para o HIV/aids. Tais
dados foram agrupados por temas para análise posterior. Os sujeitos estudados
foram mulheres que buscavam o serviço especializado para tratamento do HIV/aids
da Secretaria Estadual da Saúde do Piauí, o Instituto de Doenças Tropicais Natan
Portela IDTNP, pertencente à rede SUS, campo empírico do estudo. A amostra foi
intencional e composta por dez mulheres, com até dois anos de diagnóstico
confirmado da infecção pelo HIV ou aids e faixa etária entre 20 e 49 anos. Para
análise dos dados foi utilizada a análise de conteúdo, apoiada nas contribuições do
conceito de gênero no contexto do HIV/aids. O argumento central desenvolvido foi
que, para as mulheres, a aids tem revelado que os laços conjugais, em sua maioria,
são determinados por relações de força, de dominação, em que se incluem
dependência, inferioridade e obediência. A pesquisa mostrou que o contágio deu-se
em relações heterossexuais estáveis, espaço limitado para medidas preventivas no
enfrentamento do HIV e regulado pela naturalização, no que diz respeito às
relações de poder desiguais entre os gêneros
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A prostituição feminina no Brasil: da questão de polícia à conquista de direitosMichele Melo de Lima, Tatiane 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / O presente trabalho objetiva analisar a trajetória da luta por direitos das
mulheres prostitutas. Partimos do suposto de que a negação de direitos faz
parte de um contexto maior de violências vivenciadas por estas mulheres.
Destacamos ainda a violência institucional presente na discriminação do
Estado em relação às prostitutas, através da legislação e das ações
regulamentaristas com o cariz higienista e persecutório, bem como da violência
policial. Investigamos a relação do estigma com essas violências.
Para tanto, utilizamos como metodologia a análise documental, fizemos
uso das legislações brasileiras como os códigos civis e penais e também das
ordenações do reino de Portugal. Dispomos também da observação
participante.
Através da análise documental da legislação e do material produzido
pela Rede Brasileira de Prostitutas, em especial da pesquisa Direitos Humanos
e Prostituição Feminina sob a coordenação do núcleo de pesquisa da ONG
Davida. Nossa análise confirmou a existência dos vários tipos de violência e
mostrou a íntima relação destas com o estigma, o tabu da sexualidade e por
sua vez, a relação destas com a sociabilidade do capital
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Serviço Social: uma profissão de mulheres para mulheres? : uma análise crítica da categoria gênero na histórica "feminização" da profissãoCisne Álvaro, Mirla January 2004 (has links)
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Previous issue date: 2004 / A marca da feminização no Serviço Social acompanha a profissão desde a sua
gênese. Todavia, ela não se desenvolve espontaneamente e possui
determinações histórico-concretas fundadas em uma cultura de subordinação das
mulheres, com nítidos interesses de classe. Este fato pode ser percebido por meio
da responsabilização das mesmas pela reprodução social, reforçando a
naturalização de papéis conservadores de gênero. Nesta perspectiva, faz-se
necessário apreender criticamente as formas de construção das relações entre
gênero e Serviço Social na sociedade capitalista. Parte-se, então, da premissa
que a feminização de determinados papéis, atividades e profissões faz parte de
estratégias de produção e reprodução do capital voltadas para a desqualificação
da força de trabalho, neste caso especifico, da mulher. A busca por desvelar a
essência destes fenômenos impõe, necessariamente, a utilização da matriz
teórico-metodológica marxista. Para tanto, procura-se compreender as categorias
gênero e divisão sexual do trabalho na dinâmica das relações sociais, políticas e
econômicas, de modo a contribuir para o alcance de subsídios concretos para a
análise das relações de gênero na categoria profissional, bem como no seu
público usuário. As dificuldades para que a categoria profissional perceba, resista
e conseqüentemente se oponha às implicações do conservadorismo de gênero na
profissão limitam o processo de renovação e valorização do Serviço Social e,
também, a afirmação de seu compromisso com segmentos oprimidos e
explorados da sociedade. Dentre estes segmentos, destacam-se as mulheres, que
sofrem atualmente, dentre outras refrações da questão social , a chamada
feminização da pobreza , fruto de desigualdades e subalternidades sofridas na
sociedade. Portanto, é fundamental analisar as concepções de gênero das
Assistentes Sociais, tendo em vista a persistência do conservadorismo na cultura
profissional. A delimitação desta pesquisa encontra-se na Assistência Social, por
ser uma área privilegiada para análise das relações de gênero, à medida que a
constituição do seu público usuário e profissional é majoritariamente feminina
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Gravidez e juventude no meio urbano e rural: significados e aproximaçõesARCOVERDE, Lílian Rocha 25 November 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-11-25 / Este trabalho está inserido na área de estudos da Psicologia Social sobre Adolescência/Juventude e Sexualidade. Partimos da idéia de que a gravidez vivenciada por jovens tem significados distintos construídos no campo de relações da jovem com sua rede de convívio e apoio. Nosso objetivo geral foi analisar, a partir da experiência da gravidez, as trajetórias afetivo-sexuais de duas jovens e seus parceiros sexuais, em duas regiões de Pernambuco (contexto urbano e rural), à luz das questões de gênero. Interessou ainda analisar as diferenças e possíveis aproximações dos percursos afetivo-sexuais das jovens, considerando as especificidades dos contextos de vida; investigar os posicionamentos da rede de convívio e apoio frente ao evento da gravidez da jovem, bem como conhecer e problematizar sobre os projetos de vida das jovens pesquisadas após a gravidez. Para tanto, partimos dos dados de pesquisa do projeto GRAVID e resgatamos as histórias de vida de duas jovens sementes, uma moradora de bairro periférico de Recife e outra moradora da zona rural de cidade do sertão pernambucano. Do ponto de vista teórico, nos apoiamos na literatura que valoriza os significados do evento da gravidez na vida de jovens, fugindo dos estigmas de precocidade e irresponsabilidade. Também fizeram parte das nossas perspectivas teóricas as leituras sobre gênero e sexualidade, assim como a noção dos direitos sexuais e reprodutivos. A partir das análises das entrevistas, compreendemos que a jovem do contexto urbano exercia livre circulação social, incluindo as experiências da sexualidade. De outra maneira, a jovem do contexto rural vivia em um ambiente de muito isolamento e tinha sua vida vigiada por sua mãe. Para as duas histórias de vida, os membros da rede de convívio e apoio, de maneira geral, reiteravam os discursos de precocidade e a falta de condições para a maternidade. Os projetos de vida das jovens passaram pelos cuidados com os filhos e a pretensão de voltar a estudar. Conforme perspectiva dos “circuitos integrados”, foi possível identificar que a rede de convívio e apoio das jovens pesquisadas reitera a lógica de gênero que discrimina a jovem mulher e não apóia suas iniciativas de empoderamento. Em ambos os contextos de vida, as jovens após a gravidez estiveram dependentes financeiramente dos seus companheiros e tiveram a dedicação de suas vidas ao universo doméstico, reforçando a lógica de desigualdade de gênero.
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Concepções de feminino para profissionais de um serviço de saúde destinado ao tratamento de mulheres dependentes químicasFrança, Márcia Gabrielle Oscar de 25 July 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-07-25 / Esta pesquisa insere-se na área de estudos de gênero, tendo como objetivo geral investigar as concepções de feminino que norteiam a atuação de profissionais de um serviço de saúde destinado ao tratamento de mulheres dependentes químicas. O serviço de saúde em questão é público, e foi criado no Recife, no ano de 2004, pertencente à Rede de Atenção Integral às/aos Usuárias/os de Álcool, Fumo e outras Drogas. No que concerne à construção metodológica, efetuamos uma abordagem qualitativa do objeto estudado e realizamos entrevistas semiestruturadas, com as/os profissionais do serviço de saúde, as quais foram transcritas e submetidas à análise de conteúdo. Identificamos no conteúdo das entrevistas movimentos simultâneos de (des)construção e naturalização das concepções de sexo e gênero. Neste sentido, destacamos que em alguns momentos as/os profissionais reforçaram e, em outros, puseram em xeque a compreensão binária sobre o sistema sexo-gênero, ao falar sobre sua atuação na instituição. Muitos relatos aludem à existência, no serviço de saúde, de concepções de feminino e de práticas de intervenção que procuram romper com noções naturalizadas de gênero, com vistas a respeitar a singularidade das usuárias e evitar discriminá-las. Pontuamos que o investimento no estudo sobre gênero – que parece ser escasso na instituição – poderia contribuir para uma fundamentação teórica mais consistente das concepções de feminino e das práticas apresentadas pelas/os profissionais. Também vimos que para se entender as subjetividades das usuárias em sua complexidade, faz-se necessário articular os conhecimentos sobre gênero enquanto categoria analítica e a temática “uso de drogas,” uma vez que o processo de socialização de homens e de mulheres estimula ou condena determinadas práticas relacionadas às drogas, que são sustentadas por condições sociais hierárquicas, nas quais as mulheres comumente ocupam posição de desvantagem. Esta pesquisa tem capacidade de estimular a instituição a refletir sobre gênero, enquanto um princípio de organização social, o que pode ser útil para que repense suas concepções e suas práticas, de modo a torná-las politizadas, respeitando a pluralidade das subjetividades de seu público-alvo.
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Jovens mulheres rappers: Reflexões sobre gênero e geração no movimento Hip HopRodrigues, Maria Natália Matias 31 January 2013 (has links)
Submitted by Felipe Lapenda (felipe.lapenda@ufpe.br) on 2015-03-04T11:46:49Z
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Previous issue date: 2013 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Esta pesquisa se insere na área de conhecimento dos estudos em Psicologia Social sobre Juventude e Gênero, partimos de uma perspectiva feminista, consideramos a pluralidade de vivências juvenis e discutimos a vivência de jovens mulheres rappers. Nosso objetivo foi analisar os significados das vivências de juventude e gênero de jovens mulheres no contexto do Movimento Hip Hop. Para tanto, nossa abordagem teórico-metodológica norteadora foi a Análise Crítica do Discurso, essa tem focado sua atenção nas relações de poder conforme se presentificam nos discursos sociais. A revisão da literatura debateu como o Movimento hip hop tem possibilitado aos jovens, principalmente àqueles de periferia, significativas mudanças políticas, culturais e subjetivas, sendo uma alternativa aos cenários de violência e marginalidade. Movimento predominantemente masculino, a participação e visibilidade das mulheres não tem sido fácil. Ainda que denunciador de muitos problemas sociais, o Movimento Hip Hop parece continuar a reproduzir relações de poder baseadas nas desigualdades de gênero, e isso tem causado dificuldades para a participação de mulheres no Movimento. Assim, a nossa revisão também inclui a discussão do conceito de gênero e do Movimento Feminista, em suas diferentes perspectivas, no sentido de refletir sobre como as desigualdades de gênero foram sendo construídas em nossa sociedade e como a produção científica tem pensado essas questões. A partir dessas discussões, utilizamos a abordagem qualitativa e realizamos observações registradas em diário de campo de eventos do Movimento Hip Hop de Recife, entrevistas semi-estruturadas com quatro jovens mulheres rappers com idades entre 22 e 30 anos, e analise de dez letras de rap produzidos por mulheres. Para a sistematização das informações coletadas, realizamos: transcrição das entrevistas e das letras de rap; leituras flutuantes e identificação dos eixos norteadores a partir dos objetivos de pesquisa. Destacaram-se os seguintes eixos: os marcadores sociais de classe, raça e gênero na circunscrição de suas vivências; as repercussões da entrada no movimento Hip Hop para jovens mulheres; e o conteúdo expresso na produção musical (Rap) das jovens mulheres. A análise crítica dos discursos contribuiu para refletirmos sobre as marcas de poder que norteiam ora atividades de adesão, ora enfrentamentos aos discursos hegemônicos no âmbito do movimento Hip Hop com relação à participação das mulheres. Ainda que positivado e valorizado por muitas questões, o Movimento continua reproduzindo discursos hegemônicos de opressão e subordinação, principalmente àqueles ligados as desigualdades de gênero. As mulheres presentes no Movimento têm, em algumas situações, desafiado esses discursos, e em outras acabam aderindo ao discurso do opressor devido ao modo enraizado que o machismo tem estado presente, não só no movimento, mas na nossa sociedade. A presença das mulheres no movimento tem contribuído para desestabilizar a dicotomia público/privado, que comumente perpassa as questões de desigualdade de gênero entre os participantes do Movimento. Com relação a música rap, essa tem se apresentado como um instrumento de denúncias sociais e visibilidade para as mulheres. Através das suas músicas, essas mulheres alcançam espaços de visibilidade e de poder, podem desafiar os discursos hegemônicos, propor novas formas de pensar, e ter voz e vez em uma sociedade tão marcada por valores machistas.
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O papel das remessas familiares na economia de El Salvador : uma dimensão de gêneroVitorino, Juliana Mércia Guilherme 31 January 2012 (has links)
Submitted by Marcelo Andrade Silva (marcelo.andradesilva@ufpe.br) on 2015-03-04T16:39:04Z
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Previous issue date: 2012 / A primeira metade do século XX foram os anos de maior migração em massa da história. Com o passar dos anos, esse fluxo diminuiu e a principal hipótese é que as pessoas tenham sido represadas por guerras e/ou restrições políticas. Hoje, o desequilíbrio do desenvolvimento mundial, o desrespeito aos direitos humanos, a porosidade das fronteiras e a busca por melhores ofertas de trabalho são os principais motivos pelos quais as pessoas migram. Neste contexto, as remessas têm adquirido um papel chave na vida de quem fica.
Somente em 2009, na América Central, as remessas dos emigrantes a seus países de origem totalizaram mais de 11,6 bilhões de dólares. Em El Salvador, por exemplo, as remessas chegam a compor 16% do PIB. Os homens são os que emigram em maior quantidade, mas a feminização da migração é um aspecto que já não pode ser negligenciado. Cada vez mais mulheres migram e sustentam suas famílias desde o exterior e, as que ficam, são responsáveis pelo gerenciamento doméstico do dinheiro que chega. Elas têm, também, uma forte presença no setor informal da economia, já que as remessas são aplicadas nas formas mais imediatas de subsistência. A proposta deste trabalho é analisar o papel das remessas familiares na economia centro-americana a partir de uma perspectiva de gênero, considerando o possível protagonismo feminino na gestão dessa realidade singular
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Um enfoque de gênero na política urbana - experiências de participação feminina no RecifeBURGOS, Ana Lúcia Alencar 25 September 2013 (has links)
Submitted by Israel Vieira Neto (israel.vieiraneto@ufpe.br) on 2015-03-05T13:06:19Z
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Previous issue date: 2013-09-25 / O objetivo do estudo da tese foi analisar o processo de participação feminina na execução da Política Urbana a partir da execução de um Projeto Urbano nas localidades de Sítio Grande/Dancing Days, situadas no bairro da Imbiribeira, na Cidade do Recife, capital do Estado de Pernambuco, região Nordeste do Brasil. O enfoque dado ao estudo foi a participação das mulheres e sua relação com os homens, verificando o que diferencia a sua participação com a dos homens. Neste projeto as mulheres tiveram uma participação expressiva no acompanhamento das intervenções executadas e no tocante as suas questões de ordem familiar e cotidiana, visando à melhoria da qualidade de vida dos moradores que lá habitam, vivem e convivem com outros moradores. Os homens por sua vez não tiveram uma participação tão expressiva como a das mulheres, mas sua participação teve como característica um componente decisório, que diferenciou da participação das mulheres, demonstrando uma relação de dominação de poder frente às mulheres. No exercício desta participação, as mulheres e os homens tiveram um processo participativo político exercendo o seu poder de líder frente aos moradores. As bases conceituais utilizadas no estudo entende a participação não apenas como uma questão meramente social, mas, também, de ordem política. Esta concepção é defendida pelo filósofo Aristóteles, por Rousseau, por Pateman (1992) e por Viscarra (2005), que afirmava que “o homem é por natureza um animal político” (zoon), um ser vivente que, por sua natureza (physei), é feito para a vida da cidade (bios politikós, derivado de polis, a comunidade política), ou seja, o fim último do homem é viver na polis, onde o homem se realiza como cidadão (politai), manifestando, o termo de um processo de constituição de sua essência, a sua natureza. Procurei neste estudo identificar quem são as mulheres que participam do projeto e como ocorre esta participação; que contribuições esta participação tem propiciado para a execução do projeto; qual a relação que essas mulheres estabelecem com os homens e o que diferencia no seu processo participativo; identificar as questões trazidas pelos moradores de ordem familiar e cotidiana para a melhoria da sua qualidade de vida e por último, identificar a percepção do projeto pelos moradores. A construção teórico-metodológica do estudo buscou a afirmação de que: na execução dos Projetos Urbanos em áreas pobres do Recife, a Participação Feminina faz diferença e tem contribuído de forma significativa para a execução das Políticas Urbanas, a ser verificada enquanto hipótese. Quanto aos procedimentos metodológicos da pesquisa, foram definidos
que a coleta dos dados seria de origem primária e secundária. No estudo definimos que os dados secundários seriam quantitativos e qualitativos, provenientes de pesquisas realizadas nos relatórios do trabalho de participação comunitária no período de 2003 e documentos técnicos (projeto arquitetônico, projeto social). Os dados primários foram definidos como qualitativos e coletados nas nove entrevistas semiestruturadas com os moradores e dois técnicos da empresa executora. No estudo abordamos os temas sobre Participação, Gênero, Movimentos Sociais Urbanos, Planejamento, Política Urbana, Política de Habitação e a cidade do Recife. É demonstrado no estudo que a representatividade das lideranças femininas das duas localidades teve uma importância para a construção e urbanização do espaço urbano na qual estas áreas estão inseridas e para a efetivação do projeto Sítio Grande/Dancing Days, através da sua participação nos espaços públicos, onde reivindicam melhorias para as áreas, e nos eventos ocorridos nas localidades durante a execução do projeto, buscando realizar o acompanhamento das obras e melhorias na qualidade de vida dos moradores. Ao final conclui-se que a participação das mulheres foi expressiva para a eficácia do projeto, e para melhoria na qualidade de vida dos moradores. Por sua vez, os homens também tiveram a sua participação no acompanhamento do projeto, porém esta participação foi menos expressiva, se considerarmos os diversos eventos que ocorreram nas localidades. Entretanto, a participação dos homens foi decisória, nos eventos em que havia a presença dos representantes institucionais e dos técnicos, onde discutiram questões sobre as obras e foram tomadas resoluções que impactaram diretamente na vida dos moradores, como a definição da construção das unidades habitacionais. As mulheres participavam dos eventos, em maioria, comparada com a participação dos homens, utilizando-se do seu tempo de vida que poderia ser dedicado ao cuidado com o trabalho, com a vida dos filhos, pagando um “preço”, para receber políticas públicas que venham melhorar as suas localidades e as condições de vida de seus familiares.
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