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"Expressão imunoistoquímica da proteína galectina-3 em carcinoma adenóide cístico e adenocarcinoma polimorfo de baixo grau de malignidade de glândulas salivares" / Galectin-3 immunoprofile in adenoid cystic carcinoma and polymorphous low-grade adenocarcinoma of salivary glandsFerrazzo, Kivia Linhares 04 July 2006 (has links)
O carcinoma adenóide cístico e o adenocarcinoma polimorfo de baixo grau de malignidade são neoplasias malignas das glândulas salivares que apresentam semelhança nos padrões histológicos, porém com comportamento clínico, tratamento e prognóstico completamente diferentes. A galectina-3 é uma proteína multifuncional da família das lectinas que está envolvida em vários fenômenos biológicos como crescimento celular, adesão celular, diferenciação celular e apoptose. Além disso, tem sido estudada como um marcador de invasão tumoral e metástase. O objetivo deste trabalho foi estudar qualitativamente a expressão imunoistoquímica da galectina-3 em 14 casos de carcinoma adenóide cístico (2 do subtipo tubular, 4 do subtipo sólido e 8 do subtipo cribriforme) e em 12 casos de adenocarcinoma polimorfo de baixo grau de malignidade com padrões histológicos variados, incluindo os padrões lobular, tubular e cribriforme. Espécimes de glândula salivar normal foram também incluídos na amostra. Nas glândulas salivares normais houve forte marcação da galectina-3 no núcleo e no citoplasma das células luminais dos ductos. Nos carcinomas adenóides císticos houve uma maior marcação da galectina-3 no subtipo tubular, localizada apenas nas células luminais das estruturas tubulares. Nos subtipos sólido e cribriforme a marcação foi menor, mas sempre localizada nas células que circundavam espaços luminais. Em todos os casos de carcinomas adenóides císticos estudados a marcação foi predominantemente nuclear. Nos adenocarcinomas polimorfos de baixo grau de malignidade a marcação da galectina-3 foi predominantemente citoplasmática em praticamente todas as células neoplásicas. Diante disso podemos sugerir que, nas neoplasias estudadas, a expressão da galectina-3 parece estar mais relacionada à diferenciação celular do que à progressão tumoral e ao prognóstico. / Adenoid cystic carcinoma and polymorphous low-grade adenocarcinoma are malignant neoplasms of salivary glands which are similar in histologic patterns but very different in clinical behavior, treatment and prognosis. Galectin-3 is a multifunctional protein of a growing family of beta-galactoside-binding animal lectins which is implicated in a variety of biological events such as tumor cell adhesion, proliferation, differentiation and angiogenesis. This protein was found to be implicated in cellular transformation, and a correlation between its expression and cancer progression and metastasis has been described. The aim of this study was to determine the galectin-3 immunoprofile in 14 cases of adenoid cystic carcinoma (2 cases of tubular subtype, 4 cases of solid subtype and 8 cases of cribriform subtype) and in 12 cases of polymorphous low-grade adenocarcinoma with different histologic patterns, included lobular, tubular and cribriform. Moreover, slides of normal salivary glands were included. In normal salivary glands there were strong nuclei and cytoplasmic staining for galectin-3 in ductal luminal cells. Adenoid cystic carcinomas showed specific staining in luminal cells mainly in the nuclei. In the tubular subtype of adenoid cystic carcinoma galectin-3 was strong in the luminal cells of the ductiform structures. The cribriform and solid subtypes showed a few positive cells for galectin-3 only in the luminal cells of small ducts presenting in the cribriform structures and in solid nests respectly. In the cases of polymorphous low-grade adenocarcinoma, independent of the histologic architecture, all tumor cells revealed a positive cytoplasmic reaction with the galectin-3 antibody. Galectin-3 expression seems to be related to cell differentiation more than tumor progression and prognosis in the neoplasms studied.
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"Expressão imunoistoquímica da proteína galectina-3 em carcinoma adenóide cístico e adenocarcinoma polimorfo de baixo grau de malignidade de glândulas salivares" / Galectin-3 immunoprofile in adenoid cystic carcinoma and polymorphous low-grade adenocarcinoma of salivary glandsKivia Linhares Ferrazzo 04 July 2006 (has links)
O carcinoma adenóide cístico e o adenocarcinoma polimorfo de baixo grau de malignidade são neoplasias malignas das glândulas salivares que apresentam semelhança nos padrões histológicos, porém com comportamento clínico, tratamento e prognóstico completamente diferentes. A galectina-3 é uma proteína multifuncional da família das lectinas que está envolvida em vários fenômenos biológicos como crescimento celular, adesão celular, diferenciação celular e apoptose. Além disso, tem sido estudada como um marcador de invasão tumoral e metástase. O objetivo deste trabalho foi estudar qualitativamente a expressão imunoistoquímica da galectina-3 em 14 casos de carcinoma adenóide cístico (2 do subtipo tubular, 4 do subtipo sólido e 8 do subtipo cribriforme) e em 12 casos de adenocarcinoma polimorfo de baixo grau de malignidade com padrões histológicos variados, incluindo os padrões lobular, tubular e cribriforme. Espécimes de glândula salivar normal foram também incluídos na amostra. Nas glândulas salivares normais houve forte marcação da galectina-3 no núcleo e no citoplasma das células luminais dos ductos. Nos carcinomas adenóides císticos houve uma maior marcação da galectina-3 no subtipo tubular, localizada apenas nas células luminais das estruturas tubulares. Nos subtipos sólido e cribriforme a marcação foi menor, mas sempre localizada nas células que circundavam espaços luminais. Em todos os casos de carcinomas adenóides císticos estudados a marcação foi predominantemente nuclear. Nos adenocarcinomas polimorfos de baixo grau de malignidade a marcação da galectina-3 foi predominantemente citoplasmática em praticamente todas as células neoplásicas. Diante disso podemos sugerir que, nas neoplasias estudadas, a expressão da galectina-3 parece estar mais relacionada à diferenciação celular do que à progressão tumoral e ao prognóstico. / Adenoid cystic carcinoma and polymorphous low-grade adenocarcinoma are malignant neoplasms of salivary glands which are similar in histologic patterns but very different in clinical behavior, treatment and prognosis. Galectin-3 is a multifunctional protein of a growing family of beta-galactoside-binding animal lectins which is implicated in a variety of biological events such as tumor cell adhesion, proliferation, differentiation and angiogenesis. This protein was found to be implicated in cellular transformation, and a correlation between its expression and cancer progression and metastasis has been described. The aim of this study was to determine the galectin-3 immunoprofile in 14 cases of adenoid cystic carcinoma (2 cases of tubular subtype, 4 cases of solid subtype and 8 cases of cribriform subtype) and in 12 cases of polymorphous low-grade adenocarcinoma with different histologic patterns, included lobular, tubular and cribriform. Moreover, slides of normal salivary glands were included. In normal salivary glands there were strong nuclei and cytoplasmic staining for galectin-3 in ductal luminal cells. Adenoid cystic carcinomas showed specific staining in luminal cells mainly in the nuclei. In the tubular subtype of adenoid cystic carcinoma galectin-3 was strong in the luminal cells of the ductiform structures. The cribriform and solid subtypes showed a few positive cells for galectin-3 only in the luminal cells of small ducts presenting in the cribriform structures and in solid nests respectly. In the cases of polymorphous low-grade adenocarcinoma, independent of the histologic architecture, all tumor cells revealed a positive cytoplasmic reaction with the galectin-3 antibody. Galectin-3 expression seems to be related to cell differentiation more than tumor progression and prognosis in the neoplasms studied.
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Avaliação de polimorfismos genéticos como biomarcadores na evolução da cardiomiopatia chagásicaCruz, Gabriela da Silva January 2014 (has links)
Submitted by Ana Maria Fiscina Sampaio (fiscina@bahia.fiocruz.br) on 2014-09-18T13:07:03Z
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Gabriela da Silva Cruz. Avaliação... 2014.pdf: 1237079 bytes, checksum: 7beefa52e21bd18ac4325a1c493249ba (MD5) / Made available in DSpace on 2014-09-18T13:07:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2014 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisa Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil / O Trypanosoma cruzi é um parasita intracelular e agente causador da doença de Chagas, que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Sabe-se que durante os processos de inflamação, regeneração e fibrose desencadeados pelo T. cruzi no hospedeiro há a participação de diversos mediadores e fatores. O objetivo deste trabalho foi avaliar a associação entre polimorfismos de nucleotídeos únicos com as formas clínicas e o grau de fibrose em pacientes com doença de Chagas. Os polimorfismos foram analisados por PCR em tempo real. Foram incluídos no estudo 55 pacientes com diagnóstico de doença de Chagas e classificados de acordo com a forma clínica da doença, sendo que 17 apresentavam a forma indeterminada, 15 a forma cardíaca sem disfunção ventricular e 23 a forma cardíaca com disfunção ventricular. Os genótipos CA dos polimorfismos do gene LGALS3 (rs4644 e rs4652); AG e GG do SOCS3 (rs4969170); CT e TT do IL-28B (rs12979860 e 8099917, respectivamente); AG, AG, CC, AG e AG do CLDN-1 (rs10212165, rs3909582, rs9865082, rs9880018 e rs9848283, respectivamente); e CC do CCL5 (rs2280789) foram estatisticamente mais frequentes em pacientes com a forma cardíaca do que com a forma indeterminada da doença. Com relação ao grau de fibrose, os genótipos CC dos polimorfismos do gene LGALS3 (rs4644 e rs4652); AA do SOCS3 (rs4969170); CC do rs12979860 e TT do rs8099917 do IL-28B; AA do rs10212165, AA, AG e GG do rs3909582, CC e CT do rs9865082, AG e GG do rs9880018 e AA do rs9848283 do gene CLDN1; e CC do CCL5 (rs2280789) foram estatisticamente mais frequentes em indivíduos com fibrose cardíaca <15% quando comparados com o grupo com fibrose ≥15%. Diante do exposto concluimos que os polimorfismos analisados podem ser úteis como futuros biomarcadores para estadiamento e conduta terapêutica em pacientes com doença de Chagas. / Trypanosoma cruzi is an intracellular parasite and the agent that causes Chagas disease, which affects millions of people worldwide. Several factors and mediators are known to actively participate in the inflammation, fibrosis and tissue regeneration, which is triggered by T. cruzi within the host. The aim of this study was to evaluate the association of single nucleotide polymorphisms with clinical forms and rate of fibrosis in Chagas disease patients. The polymorphisms were analyzed by real-time PCR. The study consisted of 55 Chagas disease patients that were classified according to the clinical form of the disease, including 17 patients presenting the indeterminate form, 15 patients presenting the cardiac form without ventricular dysfunction and 23 patients presenting the cardiac form with ventricular dysfunction. The genotypes of CA of LGALS3 gene polymorphisms (rs4644 and rs4652); AG and GG of SOCS3 (rs4969170); CT and TT of IL-28B (rs12979860 and 8099917, respectively); AG, AG, CC, AG and AG of CLDN-1 (rs10212165, rs3909582, rs9865082, rs9880018 and rs9848283, respectively); and CC of CCL5 (rs2280789) were significantly more frequent in patients presenting the cardiac form compared to patients presenting the indeterminate form. Regarding the degree of fibrosis, the CC genotype of polymorphisms of the genes LGALS3 (rs4644 and rs4652); AA of SOCS3 (rs4969170); CC of rs12979860 and TT of rs8099917 of the IL-28B; AA of rs10212165 and AA, AG and GG of rs3909582, CC and CT of rs9865082, AG and GG of rs9880018 and AA of rs9848283 of the gene CLDN1; and CC of CCL5 (rs2280789) were statistically more frequent in patients presenting <15% cardiac fibrosis when compared to patients presenting fibrosis ≥15%. Taken together, our results suggest that the polymorphisms analyzed may be useful biomarkers for therapeutic management of patients with Chagas disease.
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Estudo da associaÃÃo entre a acromegalia e a presenÃa da mutaÃÃo BRAFV600E e a expressÃo imunohistoquÃmica de IGF-1 e galectina-3 no carcinoma papilÃfero de tireoide. / Study of the association between acromegaly and the presence of BRAFV600E mutation and immunohistochemical expression of IGF-1 and galectin-3 in papillary thyroid carcinoma.Renan MagalhÃes Montenegro 31 August 2012 (has links)
nÃo hà / INTRODUÃÃO: Estudos epidemiolÃgicos sugerem que o carcinoma de tireoide seja a neoplasia maligna mais frequente nos pacientes acromegÃlicos. Atà este momento nÃo hà relatos de estudos avaliando marcadores moleculares do carcinoma papilÃfero de tireoide (CPT) nessa populaÃÃo. OBJETIVOS: Avaliar a associaÃÃo entre acromegalia, presenÃa da mutaÃÃo BRAFV600E, marcadores imunohistoquÃmicos (galectina-3 e IGF-1) e caracterÃsticas clÃnico-patolÃgicas em pacientes acromegÃlicos com CPT. MATERIAL E MÃTODOS: Trata-se de um estudo transversal realizado no perÃodo de janeiro/09 a dezembro/2011, onde 11 pacientes acromegÃlicos com CPT, provenientes de 5 centros brasileiros de referÃncia no tratamento da acromegalia foram comparados com 45 pacientes com CPT sem acromegalia. Foram estudadas variÃveis clÃnicas e histopatolÃgicas do CPT. Utilizou-se cortes histolÃgicos de CPT emblocados em parafina para o estudo da mutaÃÃo BRAFV600E e para a anÃlise imunohistoquÃmica dos marcadores IGF-1 e galectina-3. Na anÃlise utilizou-se os testes t de student e do qui-quadrado (software SPSS, versÃo 13.0 para Windows) (p<0,05). RESULTADOS: A idade mÃdia dos pacientes acromegÃlicos com CPT foi de 61,5  6,02 anos, sendo 72,7% do sexo feminino. O tempo mÃdio de diagnÃstico da acromegalia foi de 7,7  3,90 anos, sendo o intervalo entre o diagnÃstico da acromegalia e do CPT, em mÃdia, 3,4  2,71 anos. Os nÃveis sÃricos de IGF-1 dos acromegÃlicos ao diagnÃstico do CPT foi de 417,0 ng/mL. NÃo houve diferenÃa quanto ao estadiamento TNM (Tumor, Nodule, Metastasis) e Ãndice prognÃstico AMES (Ages, Metastasis, Extent, Size) entre os grupos. Houve maior prevalÃncia da mutaÃÃo BRAFV600E (90,9% vs 55,6%; p=0,039) e de forte imunoexpressÃo para IGF-1 (88,9% vs 38,1%; p= 0,017) nos acromegÃlicos. NÃo houve diferenÃa na expressÃo de galectina-3 entre os grupos. CONCLUSÃO: Neste trabalho, pela primeira vez se mostrou uma alta prevalÃncia da mutaÃÃo BRAFV600E em CPT de acromegÃlicos, muito superior à descrita na populaÃÃo com CPT neste e em estudos anteriores (cerca de 40%). Contudo essa mutaÃÃo nÃo se mostrou associada a um fenÃtipo mais agressivo do tumor, o que diverge dos achados em populaÃÃo nÃo acromegÃlica com CPT. Conclui-se que a acromegalia à possivelmente associada à mutaÃÃo BRAFV600E em pacientes acromegÃlicos com CPT. Novos estudos serÃo necessÃrios para definir os mecanismos responsÃveis por tal associaÃÃo. / INTRODUCTION: Epidemiological studies suggest that thyroid carcinoma is the most common malignant neoplasm in acromegalic patients. At this moment there are no reports of studies evaluating molecular markers of papillary thyroid carcinoma (PTC) in this population. OBJECTIVES: The present work aimed to evaluate the association between acromegaly, expression of the mutation BRAFV600E, immunohistochemical markers (galectin-3 and IGF-1), and clinical-pathological characteristics in acromegalic patients with PTC. MATERIALS AND METHODS: This is a cross-sectional study conducted from January/09 to December/2011, where 11 acromegalic patients with CPT, from 5 Brazilian centers of reference in the treatment of acromegaly were compared with 45 patients with acromegaly without PTC. We evaluated clinical and histopathological variables of PTC. We used histological PTC embedded in paraffin for mutation study BRAFV600E and immunohistochemical analysis of markers IGF-1 and galectin-3. In the analysis we used the Student t test and chi-square test (SPSS software, version 13.0 for Windows) (p <0.05). RESULTS: The average age of acromegalic patients with PTC was 61.5  6.02 years and 72.7% were female. The average time of diagnosis of acromegaly was 7.7  3.90 years, and the interval between diagnosis of acromegaly and PTC was an average 3.4  2.71 years. The serum levels of IGF-1 in the diagnosis of acromegaly PTC was 417.0 ng / mL. There was no difference in the TNM (Tumor, Nodule, Metastasis) and AMES prognostic index (Ages, Metastasis, Extent, Size) between groups. There was a higher prevalence of the BRAFV600E mutation (90.9% vs 55.6%, p = 0.039) and stronger immunohistochemical expression for IGF-1 (88.9% vs 38.1%, p = 0.017) in acromegaly. There was no difference in the expression of galectin-3 between the groups. CONCLUSION: This work for the first time showed a high prevalence of mutations in BRAFV600E in PTC of acromegalic patients superior to those described in the population with PTC in this and previous studies (approximately 40%). However, this mutation was not associated with a more aggressive tumor phenotype, which differs from the findings in acromegalic population without PTC. We conclude that acromegaly is possibly associated to a mutation BRAFV600E in acromegalic patients with CPT. Further studies are needed to define the mechanisms responsible for this association.
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Aplicação de métodos de imagem molecular no estudo dos efeitos terapêuticos da galectina-3 em glioblastoma / Application of molecular imaging methods in the study of the therapeutic effects of galectin-3 in glioblastomaMitsuoka, Ronny Mikyo 05 August 2015 (has links)
O glioma de grau IV (geralmente chamado de Glioblastoma Multiforme - GBM) é o tumor mais agressivo e maligno do sistema nervoso central. A elevada mortalidade e baixa expectativa de vida proporcionado por esta doença, tem direcionado os esforços de muitos pesquisadores no desenvolvimento de novas formas de diagnóstico precoce, assim como a busca por terapias inovadoras. A galectina-3, uma proteína ligante de glicanas, é expressa diferencialmente em tecido normal vs. neoplásico e possui um papel importante na adesão, diferenciação, imunomodulação, apoptose, ciclo celular, assim como processos de transformação e progressão neoplásica. Diversos estudos têm demonstrado que a interferência nas funções exercidas pela galectina-3 pode representar uma estratégia promissora no tratamento de vários tipos de tumores, incluindo o glioblastoma. De fato, tem se verificado que a administração da forma truncada de galectina-3 em modelos experimentais murinos, possui um efeito antitumoral significativo quando administrada em conjunto com quimioterápicos. No entanto, ainda não se encontra esclarecido se a interferência com as funções da galectina-3 endógena são exercidas diretamente no microambiente tumoral ou de maneira sistêmica. Dessa forma, neste trabalho buscou-se um entendimento mais profundo e completo sobre o papel anti-tumoral de galectina-3 nativa e truncada em associação com o quimioterápico temozolamida num modelo de glioblastoma humano. Adicionalmente, as ferramentas de PET-SPECT, assim como imagem molecular ótica por fluorescência ou bioluminescênca foram utilizadas para se avaliar a biodistribuição da galectinas-3 em camundongos Balb/c nude inoculados com tumor. Inicialmente demonstrou-se que, nas células U87 de glioblastoma humano, a galectina-3 nativa e não a galectina-3 truncada apresenta efeito antitumoral in vitro quando associada com temozolamida com valores de IC50 de 0.008 mM e 1.893 mM respectivamente. Os testes in vivo foram dessa forma prosseguidos com a galectina-3 nativa. Através da técnica de imagem ótica por bioluminescência, observou-se que o tratamento simultâneo de galectina-3 com temozolamida levou a uma redução do crescimento do tumor gerado pelas células U87-Luc2 (U87 transfectadas com o gene reporter da luciferase) em camundongos Balb/c nude. Esta redução foi observada mesmo após a parada do tratamento (período de acompanhamento). Curiosamente, no tratamento com apenas galectina-3 observou-se uma redução do crescimento tumoral das células U87-luc2 cujo efeito foi anulado após a suspensão do tratamento. Através de análises por PET-SPECT avaliou-se a biodistribuição da galectina-3 marcada com 99mTc (99mTc-HYNIC/Gal-3) em camundongos Balb/c nude previamente inoculados com a linhagem U87. Demonstrou-se que esta proteína migra principalmente para os rins e, em menores quantidades para o baço, não ligando todavia no tumor. Devido à meia-vida do 99mTc-HYNIC/Gal-3 não permitir estudos prolongados, a galectina-3 conjugada com VivoTag 680XL foi utilizada para se avaliar a biodistribuição por 48h, 96h e 14 dias em camundongos Balb/c nude inoculados com a linhagem de glioblastoma U87. Além de se confirmar o padrão de distribuição acima descrito, observou-se que a galectina-3 não liga no tumor independentemente do modelo tumoral utilizado. Os resultados obtidos neste estudo demonstram que galectina-3 possui um efeito antiproliferativo quando administrada em conjunto com temozolamida num modelo de glioblastoma humano (células U87). Surpreendentemente, foi possivel observar pela primeira vez que o efeito antiproliferativo de galectina-3 não se deve à sua atuação direta no tumor. Nossos dados sugerem que, quando administrada in vivo, a galectina-3 atua em locais distintos do microambiente tumoral como os rins e baço, afetando portanto de maneira indireta o crescimento tumoral / Grade IV glioma or glioblastoma multiforme (GBM) is the most aggressive and malignant tumor of the central nervous system. The high mortality and low life expectancy provided by this disease have directed the efforts of many researchers to develop innovative therapeutic strategies and early diagnosis tools. Galectin-3 is a glycan-binding protein differentially expressed in normal and neoplastic tissue and has an important role in adhesion, differentiation, immune modulation, apoptosis, cell cycle, tumor transformation and neoplastic progression. Several studies have shown that interference with the functions performed by galectin-3 could represent a promising strategy in the treatment of several kinds of tumors, including glioblastoma. Indeed, it has been found that galectin-3 truncated form has a significant antitumor effect when associated with chemotherapy in murine experimental models. However, it\'s not clear yet whether the interference with galectin-3 endogenous functions is performed directly in the tumor microenvironment or systemically. Thus, this study aimed to understand the anti-tumor effect of truncated and native galectin-3 in combination with temozolomide chemotherapy in a human glioblastoma model. Additionally, PET, SPECT and bioluminescence tools were used to evaluate the biodistribution of galectin-3 in Balb / c nude mice inoculated with the U87 glioblastoma cell line. Here it was shown that in U87 cells, native galectin-3 and not the truncated form has anti-tumor effect in vitro when associated with temozolomide with IC50 values of 0.008 mM and 1.893 mM, respectively. Therefore the in vivo studies were pursued with native galectin-3. Using the optical bioluminescence technique, it was observed that the simultaneous treatment of galectin-3 with temozolomide led to a reduction of tumor growth generated by U87- Luc2 cells (U87 cells transfected with the luciferase reporter gene) in Balb / c nude. This reduction was observed even after stopping treatment (follow-up period). Interestingly, treatment of U87-Luc2 derived-tumor with only galectin-3 led to a reduction of tumor growth whose effect was abolished after discontinuation of treatment. The biodistribution of 99mTc labeled-galectin-3 (99mTc-HYNIC / Gal-3) was performed by molecular image tools (PET-SPECT scan) in mice BALB/c nude previously inoculated with the U87 line. It was shown that this protein migrates primarily to the kidneys and, in a smaller amount to the spleen, but doesn\'t bind the tumor. Because the half-life of 99m Tc-HYNIC / 3-Gal doesn\'t allow prolonged studies, galectin-3 conjugated with VivoTag 680XL was used to assess in vivo biodistribution at 48h, 96h and 14 days in Balb / c nude mice inoculated with the human glioblastoma cell line U87. Besides confirming the distribution pattern described above, it was found that galectin-3 doesn\'t bind to the tumor, regardless the tumor model. This study shows that galectin-3 has an antiproliferative effect when associated with temozolomide in the human glioblastoma model U87. Surprisingly, it was observed, that the in vivo antiproliferative effect of galectin-3 is not due to its direct binding to tumor cells. Our data suggest that when administered in vivo, galectin-3 acts in distinct locations of the tumor microenvironment such as the kidneys and spleen, thus indirectly affecting tumor growth
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Avaliação da progressão tumoral do câncer de laringe associada à infecção pelo Papilomavírus Humano (HPV) / Evaluation of tumor progression in laryngeal carcinoma associated with human Papilomavirus (HPV) infection.Camargo, Fabiana Alves Miranda de 30 March 2009 (has links)
Para que ocorra a transição do epitélio normal de laringe para carcinoma escamoso é necessário um processo de múltiplas etapas tal como exposição prolongada ao fumo e álcool e uma possível associação à infecção pelo HPV. Vários tipos de marcadores moleculares vêm sendo estudados na carcinogênese da laringe, entre eles proteínas associadas a apoptose (bcl-2 e PARP-1) assim como proteínas envolvidas em múltiplos processos biológicos como a Galectina-3. Neste estudo foram realizadas análise imunoistoquímica quantitativa e qualitativa para bcl-2, PARP-1 e galectina-3 em 65 pacientes diagnosticados com câncer de laringe subdivididos em: carcinoma de laringe in situ (CLIS), carcinoma de laringe com metástase (CLM), sem metástase (CLS) e linfonodos cervicais (LC). A detecção e tipificação do HPV foram realizadas pela reação em cadeia da polimerase (PCR) e os tipos de HPV avaliados foram HPV 6, 11, 16, 18, 31 e 33. Na avaliação quantitativa de galectina-3 observou-se um significativo aumento de expressão no carcinoma invasivo de laringe (CLS e CLM) quando comparado com carcinoma in situ (CLIS), podendo concluir que essa proteína seria um bom marcador pra progressão de câncer de laringe. Para as proteínas PARP-1 e bcl-2 não houve diferença nos níveis de expressão nos grupos analisados. Na análise qualitativa PARP-1 apresentou uma homogeneidade de marcação tanto alta como baixa entre os grupos. Em relação à Galectina-3 observou-se um predomínio de casos com alta expressão, diferentemente da proteína bcl-2 onde o predomínio foi de baixa expressão em todos os casos de carcinoma de laringe e seus respectivos linfonodos metastáticos. Dos 65 pacientes, 55 (84,6%), foram positivos para beta-globina e 7 (12.7%) dos 55 pacientes foram positivos para HPV. Não foi possível verificar quaisquer correlações entre as proteínas Galectina-3, bcl-2 e PARP-1 e o HPV devido ao baixo índice de casos positivos. / To occur the transition from normal epithelium to squamous cell carcinoma is a necessary a for multiple stages process, such as smoking and alcohol abuse and a possible association with HPV infection. Several types of molecular markers have been studied in cancer of larynx, including proteins associated with apoptosis (bcl-2 and PARP-1) and proteins involved in many biological process such as galectin-3. In this study, analyses of qualitative and quantitative immunohistochemistry was performed for bcl-2, PARP-1 and galectin-3 in 65 patients diagnosed with laryngeal squamous cell carcinoma divided into in situ laryngeal carcinomas(LSCCS), laryngeal squamols cells carcinomas without metastases (LSCCWT) and with metastasis (LSCCW) and cervical lymph nodes (CL). HPV detection and typing was performed by PCR and the HPV types evaluated were HPV 6, 11, 16, 18, 31 and 33. In quantitative of galectin-3 there was observed a significant increase of expression in invasive laryngeal squamous cell carcinoma (LSCCWT and LSCCW) compared with in situ laryngeal carcinomas (LSCCS), may indicating that this protein could be a good marker for progression of laryngeal carcinoma. For PARP-1 and bcl-2 protein there was no difference in the levels of expression in all groups studied. In qualitative analysis PARP-1 showed a homogenous immunolabeling in both high and low among the groups. In relation to Galectin-3, it was observed a predominance of cases with high expression, unlike the protein bcl-2 where the expression prevalence was low in all cases of laryngeal carcinoma and their metastatic lymph nodes. Of the 65 patients, 55 (84.6%) were positive for beta-globin and 7 (12.7%) of 55 patients were positive for HPV. Because of a low incidence of HPV in the cases studied, it was not possible correlate the proteins bcl-2, PARP-1 and Galectin-3 with the presence of HPV.
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Estudo da expressão imunoistoquímica da proteína galectina-3 associada à -catenina e ciclina D1 em carcinoma adenóide cístico e adenocarcinoma polimorfo de baixo grau de malignidade de glândulas salivares / Differential expression of galectin-3, -catenin and cyclin D1 in adenoid cystic carcinoma and polymorphous low-grade adenocarcinoma of salivary glandsFerrazzo, Kivia Linhares 31 October 2008 (has links)
Neoplasias malignas das glândulas salivares são lesões raras e o mecanismo pelo qual esses tumores progridem ainda não está completamente esclarecido na literatura. A galectina-3 é uma proteína multifuncional expressa em uma grande quantidade de tecidos normais, mas que também tem sido associada à progressão tumoral de neoplasias malignas da tireóide, próstata e neoplasias gástricas. Estudos prévios demonstraram que a galectina-3 está também expressa em algumas neoplasias malignas das glândulas salivares como carcinoma adenóide cístico e adenocarcinoma polimorfo de baixo grau de malignidade. Recentemente foi sugerido que a superexpressão da galectina-3 controla alterações nos níveis de expressão de alguns reguladores do ciclo celular, dentre eles a ciclina D1. Além disso, outros estudos revelaram que a ciclina D1 é ativada pela -catenina de uma maneira dependente da galectina-3. O objetivo desse trabalho foi comparar a marcação imunoistoquímica nuclear e / ou citoplasmática da galectina-3 no carcinoma adenóide cístico e adenocarcinoma polimorfo de baixo grau tentando relacioná-la à marcação da -catenina e ciclina D1. Foram realizadas reações de imunoistoquímica para as três proteínas em 15 casos de carcinoma adenóide cístico e em 15 casos de adenocarcinoma polimorfo de baixo grau utilizando-se material parafinado. Para a galectina-3 os carcinomas adenóides císticos apresentaram marcação imunoistoquímica apenas nas células luminais, predominantemente no núcleo. Todos os casos de adenocarcinoma polimorfo de baixo grau revelaram uma marcação predominantemente citoplasmática para essa proteína. Ambos os tumores exibiram intensa marcação citoplasmática e/ou nuclear para a -catenina na maioria dos casos. Não houve imunorreatividade para a ciclina D1 em 14/15 casos de adenocarcinoma polimorfo de baixo grau. Em contraste, os carcinomas adenóides císticos revelaram marcação nuclear específica para a ciclina D1 em 10 de 15 casos estudados em mais de 5% das células neoplásicas e essa marcação estava associada à marcação citoplasmática e nuclear da galectina-3 (p<0,05). Esses resultados sugerem que nos carcinomas adenóides císticos a expressão da galectina-3 pode exercer uma função de proliferação celular e parece estar relacionada à diferenciação celular no adenocarcinoma polimorfo de baixo grau. Além disso, a perda de expressão da galectina-3 no carcinoma adenóide cístico pode estar associada a um comportamento clínico mais agressivo dessa lesão. Embora a -catenina pareça exercer algum papel no mecanismo de carcinogênese dessas duas lesões, ela não parece se ligar à galectina-3 para ativar a ciclina D1. / Salivary gland tumors are uncommon and the mechanism by which malignant tumors progresses is still undefined. In a previous study it was shown that galectin-3 is expressed in malignant salivary gland neoplasms as adenoid cystic carcinoma and polymorphous low-grade adenocarcinoma. Galectin-3 is a multifunctional protein of a group of galactoside-binding lectins expressed in a variety of normal cells, but also has been implicated in tumor progression of some malignancies as thyroid, prostate and gastric cancers. Recently, it has been suggested that galectin-3 may be an important mediator of the -catenin/Wnt pathway. Moreover, nuclear galectin-3 expression has been implicated in cell proliferation, promoting cyclin D1 activation. Thus, in the present study we aimed to correlate galectin-3 expression, either nuclear or cytoplasmic, with the expression of -catenin (nuclear/cytoplasmic) and cyclin D1 (nuclear) in 15 cases of adenoid cystic carcinoma and in 15 cases of polymorphous low-grade adenocarcinoma. For galectin-3, adenoid cystic carcinomas showed specific staining only in luminal cells, mainly in the nuclei. In the cases of polymorphous low-grade adenocarcinoma, all tumor cells revealed a positive, mostly cytoplasmic, reaction to galectin-3. Both tumors showed intense cytoplasmic/nuclear staining for -catenin in the majority of cases. Cyclin D1 immunoreactivity was not detected in 14 of the 15 polymorphous low-grade adenocarcinomas studied. In contrast, adenoid cystic carcinomas showed specific nuclear staining for cyclin D1 in 10 of 15 cases studied in more than 5% of the neoplastic cells. Cyclin D1 expression was correlated with cytoplasmic and nuclear galectin-3 expression in adenoid cystic carcinomas (p<0,05). These results suggest that in adenoid cystic carcinoma galectin-3 may play a role in cellular proliferation through cyclin D1 activation. In polymorphous low-grade adenocarcinoma gal-3 expression seems to be associated with cellular differentiation. In addition, loss of cytoplasmic expression of galectin-3 in adenoid cystic carcinomas may be related to a more aggressive behavior of these lesions. Although -catenin seems to play a role in carcinogenesis, in both lesions, it seems that it does not bind to galectin-3 for cyclin D1 stimulation.
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Consequências da exposição de células de melanoma ao shear stress para o remodelamento da microvasculatura intratumoral / Effects of shear stress exposure on melanoma cells to tumor vascular remodelingCardoso, Ana Carolina Ferreira 12 December 2018 (has links)
A patogênese e o estadiamento do melanoma são clinicamente bem caracterizados, entretanto, muitas variações são observadas no que diz respeito à progressão e respostas terapêuticas. Mecanismos intrínsecos das células de melanoma contribuem para esse fenômeno, como a plasticidade fenotípica e a expressão de determinadas moléculas, como a galectina-3. Galectina-3 tem papel fundamental para o crescimento do tumor, metástase e montagem de uma rede vascular funcional. Dessa forma, o melanoma possui mecanismos alternativos de vascularização, onde células endoteliais e células tumorais formam a superfície luminal dos vasos e são expostas às forças fluídicas do sangue, o shear stress. Nós hipotetizamos que o shear promove a adaptação celular e células de melanoma se comunicam com (1) outras células tumorais para sustentar a progressão do tumor, ou (2) com células endoteliais para garantir a manutenção vascular. Para isso, comparamos dois modelos de geração do shear denominados pela agitação de placas concêntricas e rotação de um cone sobre placa, que é o modelo padrão dos estudos em células endoteliais. O modelo de placas concêntricas gerou resultados mais robustos, pois garantiu a viabilidade e a adesão celular em até 24h. Também investigamos o potencial angiogênico das células de melanoma após monitorar a ativação de células endoteliais em contato com o meio condicionado (MC) do shear. O shear aumentou significativamente a secreção de Angiopoietina-2, IL-8 e PLGF num contexto independente de galectina-3. Além disso, o shear diminuiu a taxa de crescimento das células que expressam galectina-3, o que não foi observado no tratamento com o MC. Já a capacidade de sobreviver em longo prazo foi maior quando as células tumorais são expostas ao MC derivado do shear, sem influência da expressão de galectina-3. Em relação ao efeito do MC liberado após shear para o remodelamento vascular, nós não observamos alteração na proliferação das células endoteliais. Entretanto, o MC do shear parece acelerar a formação de túbulos e favorecer a desorganização das fibras de actina, além de diminuir a fosforilação de ERK nas células endoteliais. Juntos, esses resultados mostram que o shear induz a secreção de moléculas pró-angiogênicas e pró-inflamatórias que promovem a sobrevivência e proliferação a longo prazo das células tumorais naive. Nas células endoteliais, o MC derivado do shear altera a sinalização de ERK e o rearranjo do citoesqueleto / Melanoma pathogenesis and staging are clinically well characterized, although a large variation is observed in progression and therapeutic responses. Intrinsic mechanisms of melanoma cells contribute to this phenomenon, such as phenotypic plasticity and the expression of certain molecules as galectin-3. Galectin-3 plays a prominent role in tumor growth, metastasis, and to build a functional vascular network. In this way, melanoma has alternative mechanisms of vascularization, in which both endothelial cells and tumor cells form the luminal surface of vessels and are in contact with flowing blood. Here, we postulated that shear stress promotes cell adaptation and melanoma cells communicate with (1) other tumor cells in order to support tumor progression; or (2) with endothelial cells to ensure vascular maintenance. We compared two methods for generating shear stress, namely revolution of concentric plates and stirring of a suspended cone on a plate, which is the gold standard method for studies on endothelial cells. The concentric plates model yielded more reliable results, since it ensured the greater viability and adhesion of cells up to 24h, as compared to the cone and plate system. We then investigated the angiogenic potential of melanoma cells by monitoring the activation of endothelial cells upon exposure to the conditioned medium (CM) from cells exposed to shear stress. Shear stress significantly increased the secretion of Angiopoietin-2, IL-8 and PLGF, in a galectin-3 independent manner. Also, shear stress decreased the growth rate of galectin-3 positive melanoma cells, but not when galectin-3 was down regulated. No such effect was observed with the shear-derived CM. Instead, we did observed long-term melanoma survival under low density upon treatment with the shear-derived CM. In this scenario, the expression of galectin-3 did not change the results. Regarding the effect of shear-derived CM to vascular remodeling, endothelial cells did not show any change in cell proliferation. However, the CM of melanoma cells upon shear accelerated the endothelial cell tube formation and disorganized the actin stress fibers. CM also decreased the phosphorylation of ERK. Taken together, these data indicate that the production of proangiogenic and proinflammatory molecules by melanoma cells under shear enables long-term survival and proliferation of naïve melanoma cells. To endothelial cells, shear-derived CM led to changes in ERK signaling and cytoskeletal rearrangement
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O papel de galectina-3 na via de sinalização Notch, angiogênese tumoral e resistência a quimioterápicos / The role of galectin-3 in Notch signaling activation, tumor angiogenesis and chemotherapy resistanceSantos, Sofia Nascimento dos 12 February 2016 (has links)
A galectina-3, um membro da família das proteínas de ligação a glicanas, tem sido objeto de intensa pesquisa nos últimos anos devido ao seu importante papel na biologia tumoral, como a proliferação, transformação, apoptose, angiogênese, adesão, invasão e metástase tumoral. As diferentes funções de galectina-3 nas células tumorais resultam das suas diversas localizações inter- e subcelulares que lhe permite interagir com diferentes proteínas. Esta tese teve como objetivo identificar um papel específico de galectina-3 na regulação da via de sinalização Notch, que cada vez mais tem sido associada com a progressão tumoral e angiogênese. Inicialmente, demonstramos que galectina-3 interage com o receptor Notch-1 e modula diferencialmente a ativação da via pelos ligantes DLL4 e Jagged1. A galectin-3 regulou a expressão dos ligantes de Notch assim como o receptor Notch-1 e extracelularmente recuperou a ativação de Notch na ausência de galectina-3 endógena. Em câncer gástrico humano, a galectina-3 encontrou-se positivamente correlacionada com a expressão de Jagged1, enquanto que a galectina-1, um outro membro da família das galectinas, foi positivamente correlacionado com DLL4. De seguida estudou-se o papel biológico da regulação da via Notch pela galectina-3 na angiogênese. Demonstramos que nas células endoteliais, galectina-3 liga e aumenta a meia vida de Jagged1 promovendo a ativação preferencial da Jagged1/Notch em vez de DLL4/Notch de uma forma independente de VEGF. Verificamos que condições de hipóxia alteraram a expressão de galectina-3 assim como o status de glicosilação das células endoteliais de forma a promover a ativação de Jagged1/Notch e o aumento de angiogênese. A superexpressão de Jagged1 num modelo de carcinoma de pulmão de Lewis, acelerou o crescimento tumoral in vivo que foi inibido em camundongos Lgals3-/-. Por fim, avaliou-se o papel de galectina-3 na resistência das células tumorais a quimioterápicos. Observamos que a expressão de sialil-Tn, um produto biossintético da ST6GalNAc-I, diminuiu in vitro como in vivo a presença e os sítios de ligação de galectina-3 na superfície da células levando à sua acumulação no meio intracelular. Extracelularmente, galectina-3 não levou à indução de morte celular, no entanto contribuiu para a morte induzida por quimioterápicos. As células expressando sialil-Tn encontraram-se protegidas. Em amostras de tumor gástrico, os sítios de ligação de galectina-3 encontraram-se negativamente correlacionados com a expressão de sialil-Tn. Este conhecimento possui implicações diretas no desenvolvimento de estratégias visando o controle do crescimento tumoral e angiogênese e abre novas perspectivas no combate à resistência tumoral à terapia / Galectin-3, a member of a family of glycan binding proteins has been the subject of an intense research over the past few years due to its important role in cancer biology, such as cancer cell growth, transformation, apoptosis, angiogenesis, adhesion, invasion and metastasis. The different roles of galectin-3 on cancer cells behavior appears to have originated from its diverse inter- and subcellular localizations where it interacts with several different binding partners. The aim of this thesis was to pinpoint a specific role for galectin-3 in regulating Notch signaling pathway in cancer. Notch signaling has emerged as an important pathway in carcinogenesis, and activated Notch-1 signaling has being associated with cancer progression and angiogenesis. Initially, we found that galectin-3 was able to interact with Notch-1 receptor and to differentially modulate Notch signaling activation by DLL4 and Jagged1 ligands. Galectin-3 was found to regulate the expression of the Notch ligands and Notch-1 receptor and its extracellular form was able to rescue Notch activation in the absence of endogenous galectin-3. In human gastric cancer, galectin-3 was positively correlated with the expression of Jagged1 whereas galectin1, another member of the galectin family, was positively correlated with DLL4. Furthermore, we studied the biological role of Notch regulation by galectin-3 in angiogenesis. We showed that, in endothelial cells, galectin-3 binds to and increases Jagged1 protein half-life promoting Jagged1/Notch over DLL4/Notch signaling in a VEGF independent way. Hypoxic conditions changed galectin-3 expression and the glycosylation status of endothelial cells, acting in concert to promote Jagged1/Notch activation and sprouting angiogenesis. Jagged1 overexpression in Lewis lung carcinoma accelerated tumor growth in vivo that was prevented in Lgals3-/- mice. Finally, we evaluated the role of galectin-3 in cancer cell resistance to therapy. We found that the expression of sialyl-Tn, a biosynthetic product of ST6GalNAc-I, was able to decrease cell surface galectin-3 and galectin-3-binding sites both in vitro and in vivo leading to an intracellular accumulation of this protein. Exogenously added galectin-3 was found to have no effect on cancer cell death but contributed to chemotherapy-induced apoptosis. Sialyl-Tn expressing cells were protected. In human gastric cancer samples, galectin-3 binding sites were negatively correlated with the expression of sialyl-Tn. This knowledge has direct implications for the development of strategies aimed at controlling tumor growth and angiogenesis and open novel perspectives to overcome tumor resistance to therapy
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Análise da expressão de galectina-3 em células de glioma expostas a condições hipóxicas e seu papel no desenvolvimento de tumores in vivo / Analysis of galectin-3 expression in glioma cells exposed to hypoxic conditions and its role in tumor development in vivoIkemori, Rafael Yamashita 06 May 2014 (has links)
A galectina-3 (gal-3) pertence a uma família de proteínas com domínios de ligação a beta-galactosídeos e está relacionada com diversos aspectos tumorais, como proliferação e adesão celular, angiogênese e proteção contra morte celular. Estudos mostram sua relação com o fenômeno da hipóxia, característica de diversos tumores sólidos que apresentam altas taxas de proliferação celular. A adaptação à hipóxia é mediada principalmente pelo Fator Induzido por Hipóxia (HIF-1), a qual atua na indução de diversos genes de sobrevivência em ambientes com baixas concentrações de oxigênio. Além de HIF, outros fatores são importantes nesse processo, como NF-kB, por exemplo, sendo um fator de transcrição responsivo a diversos estresses celulares, entre eles, a hipóxia. Alguns modelos tumorais apresentam-se ideais para o estudo dos efeitos da hipóxia no microambiente tumoral, como os glioblastomas. Estes são tumores do sistema nervoso central com altas taxas de letalidade, são refratários aos principais métodos de tratamento por sua plasticidade, crescimento infiltrativo e heterogeneidade. Histologicamente, estes tumores apresentam atipia nuclear, altas taxas de mitose e áreas de pseudopaliçada. Postula-se que estas áreas sejam compostas por células migrantes de ambientes necróticos, os quais são também hipóxicos devido a sua distância de vasos sanguíneos e é demonstrado que estas células expressam tanto HIF-1alfa quanto gal-3. Ensaios in vitro realizados por nosso grupo demonstraram que a gal-3 é positivamente regulada pela hipóxia em uma linhagem de glioma híbrido, NG97ht, além de demonstrar que esta proteína é um fator chave na proteção destas células contra a morte celular induzida pela privação de oxigênio e nutrientes, mimetizando condições necróticas de pseudopaliçada in vivo, destacando-se as habilidades antiapoptóticas desta proteína. Embora uma de suas possíveis funções tenha sido elucidada, os mecanismos de atuação e de indução da gal-3 ainda são obscuros. Deste modo, este projeto visa explorar os papéis pró-tumorais da gal-3, podendo torná-la um possível alvo em terapias anti-neoplásicas, entendendo melhor seus mecanismos de proteção contra a morte celular e controle de expressão em ambientes hipóxicos, além de estudar suas possíveis funções in vivo no desenvolvimento de tumores, e também estendendo seus estudos para outras linhagens de glioblastoma. Nossos resultados demonstraram que a gal-3 está co-localizada com mitocôndrias nestas linhagens de glioma, podendo sofrer alterações pós-traducionais em hipóxia, como a fosforilação e que houve acúmulo de HIF-1alfa nuclear nestas células em hipóxia. Vimos também que a gal-3 na linhagem NG97ht apresentou-se proveniente de dois alelos diferentes e que fatores intermediários deveriam ser expressos previamente pela célula antes da indução de gal-3 em hipóxia. Também demonstramos que houve dependência de NF-kB na indução transcricional de gal-3 nestas condições. Estes experimentos também demonstraram que a exposição de células à hipóxia e privação de nutrientes é capaz de induzir tanto espécies reativas de oxigênio como o aumento da autofagia nestas células, fatores importantes na indução da morte celular, além de demonstrar que na linhagem NG97ht a indução da morte nestas condições ocorreu por necrose, sem apresentar apoptose celular. Expandimos esta teoria da participação da gal-3 como molécula protetora contra a morte em hipóxia e privação de nutrientes para outra linhagem de glioma humano, a T98G. E finalmente, demonstramos que a diminuição da expressão de gal-3 em células tumorais da linhagem U87MG levou a diminuição das taxas de estabelecimento e crescimento tumoral in vivo / Galectin-3 (gal-3) belongs to a family of proteins with beta-galactoside binding domains and is related to various tumoral aspects, such as cell proliferation and adhesion, angiogenesis and protection against cell death. Studies show its relationship with the hypoxia phenomenon, a characteristic of many solid tumors that have high cell proliferation rates. The adaptation to hypoxia is mainly mediated by Hypoxia Induced Factor (HIF-1), which acts in the induction of several survival genes in environments with low oxygen concentrations. In addition to HIF, other factors are important in this process, such as NF-kB, for example, which is a transcription factor responsive to various cellular stresses, including hypoxia. Some tumor models are ideal for studying the effects of hypoxia in the tumor microenvironment, e.g. glioblastomas. These central nervous system tumors with high mortality rates are refractory to the main treatment methods due to their plasticity, heterogeneity and infiltrative growth. Histologically, these tumors exhibit nuclear atypia, high mitotic rates and pseudopalisading areas. It is postulated that these areas are composed of migrating cells out of necrotic microenvironments, which are also hypoxic due to their distance from the blood vessels and it is shown that these cells express both HIF-1alfa and gal-3. In vitro assays performed by our group demonstrated that gal-3 is positively regulated by hypoxia in a hybrid glioma cell line, NG97ht, and demonstrated that this protein is a key factor in protecting these cells against cell death induced by oxygen and nutrient deprivation conditions mimicking necrotic pseudopalisading areas in vivo, highlighting the pro-survival abilities of this protein. Although one of its possible functions has been elucidated, gal-3 mechanisms of action and induction are still unclear. Thus, this project aims to explore the gal-3 pro-tumoral effects, which may make it a possible target for anti-neoplastic therapies, better understanding the mechanisms of protection against cell death and expression in hypoxic environments, and also study its possible functions in vivo, extending these studies to other glioma cell lines. Our results demonstrated that gal-3 is located within the mitochondria in these glioma cell lines and may undergo posttranslational modifications in hypoxia, such as phosphorylation and that there is accumulation of nuclear HIF-1alfa in these cells under hypoxia. We have also seen that gal-3 in the NG97ht cell line presents two different alleles and that intermediate factors must be expressed previously by the cell before gal-3 induction in hypoxia. We also demonstrated that there is dependence on the NF-kB transcriptional factor for the gal-3 induction under these conditions. These experiments also demonstrated that exposure of cells to hypoxia and nutrient deprivation is capable of inducing reactive oxygen species and increased autophagy in these cells, which are important factors in the induction of cell death. In addition, we demonstrated that the induction of the NG97ht cell death in these conditions is due to necrosis. We expanded this theory of the participation of gal-3 as a protective molecule against cell death in hypoxia and nutrient deprivation to another human glioma cell line, T98G. And finally, we demonstrated that decreased expression of gal-3 in the U87MG glioma cell line leads to lower tumor establishment rates and decreased growth in vivo
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