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InvestigaÃÃo dos efeitos centrais e gastroprotetores do isopulegol em camundongos / Evaluation of the central nervous system and gastroprotective effects of isopulegol in mice.Maria Izabel Gomes Silva 28 August 2009 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / O isopulegol à um monoterpeno Ãlcool presente no Ãleo essencial de diversas plantas aromÃticas, e tem sido utilizado na manufatura de perfumes com composiÃÃes florais. No presente estudo, inicialmente, foi realizado um screenig farmacolÃgico de aÃÃo central para a investigaÃÃo de possÃveis alteraÃÃes comportamentais induzidas pelo isopulegol. Camundongos Swiss machos foram tratados com isopulegol (25 e 50 mg/kg) ou veÃculo (salina a 0,9% em Tween 0,3%) 30 (i.p.) ou 60 min (v.o.) antes dos experimentos. Flumazenil foi utilizado 15 min antes dos tratamentos com o intuito de investigar a participaÃÃo dos receptores GABAA/BZD nas aÃÃes do isopulegol. A concentraÃÃo de monoaminas e seus metabÃlitos foi tambÃm verificada em corpo estriado apÃs a administraÃÃo aguda de isopulegol. Os resultados dos testes do LCE e hole board sugerem que o isopulegol apresenta provÃvel efeito ansiolÃtico, o qual està relacionado, pelo menos em parte, à modulaÃÃo positiva dos receptores GABAA/BZP. Esse efeito nÃo foi acompanhado de aÃÃo sedativa em baixas doses, o que foi evidenciado pela ausÃncia de diminuiÃÃo de ALE no teste do campo aberto. Os parÃmetros observados no teste do nado forÃado, suspensÃo da cauda e tempo de sono induzido por pentobarbital sugerem que o isopulegol apresenta possÃvel efeito depressor do SNC. Os efeitos centrais observados foram corroborados por uma reduÃÃo na concentraÃÃo de DA e NA, mas nÃo de 5-HT. Com o objetivo de investigar o potencial anticonvulsivante do isopulegol, camundongos foram prÃ-tratados com isopulegol (25, 50, 100 e 200 mg/kg, i.p. ou v.o.) ou veÃculo antes de serem expostos ao modelo de convulsÃo induzida por PTZ (99 mg/kg, s.c.). A participaÃÃo dos receptores GABAA/BZD (utilizando a administraÃÃo prÃvia de flumazenil), bem como se uma possÃvel atividade antioxidante estaria envolvida nas aÃÃes anticonvulsivantes do isopulegol, foram tambÃm investigadas. O isopulegol (100 e 200 mg/kg) apresentou significante atividade anticonvulsivante e bioprotetora contra convulsÃes induzidas pelo PTZ. Nessas doses, a administraÃÃo de isopulegol induziu acentuado efeito sedativo (diminuiÃÃo da ALE em campo aberto). A aÃÃo anticonvulsivante observada foi, possivelmente, relacionada à modulaÃÃo dos receptores GABAA/BZP, uma vez que o prÃtratamento com flumazenil reverteu o prolongamento da latÃncia para as convulsÃes induzidas pelo isopulegol. Propriedades antioxidantes tambÃm foram relacionadas ao efeito
anticonvulsivante, desde que o isopulegol preveniu a peroxidaÃÃo lipÃdica, preservou a atividade da catalase e reverteu a reduÃÃo do conteÃdo de GSH induzida pelo PTZ. Com o objetivo de investigar o potencial gastroprotetor do isopulegol em modelo de Ãlcera gÃstrica induzida por etanol e indometacina, os animais receberam isopulegol (25, 50, 100 e 200 mg/kg, v.o.) antes do etanol (0,2 mL, v.o.) ou indometacina (20 mg/kg, v.o.). Uma anÃlise histopatolÃgica de amostras dos estÃmagos foi realizada, bem como possÃveis mecanismos de aÃÃo foram tambÃm investigados. O isopulegol (100 e 200 mg/kg) apresentou significante efeito gastroprotetor em ambos os modelos de Ãlcera induzida por etanol e indometacina, aÃÃo esta corroborada pelo estudo histopatolÃgico. Observou-se que o prÃ-tratamento dos animais
com indometacina e glibenclamida reverteu a gastroproteÃÃo induzida pelo isopulegol. O conteÃdo de GSH tambÃm foi preservado pela administraÃÃo prÃvia do isopulegol. Esses resultados sugerem que o efeito gastroprotetor do isopulegol parece ser mediado, pelo menos em parte, pelas prostaglandinas endÃgenas, pela abertura dos canais de KATP e por propriedades antioxidantes referentes ao aumento do conteÃdo de GSH. / Isopulegol is a monoterpene alcohol present in the essential oils of various plants, and
has been used in the manufacture of fragrances with blossom compositions. In order to
investigate its effects on animal models of CNS actions, isopulegol was administered to male
Swiss mice at single doses of 25 and 50 mg/kg 30 (i.p.) or 60 min (p.o.) before the
experiments. Control animals received vehicle (saline 0.9% in 0.3% Tween). For investigating
the involvement of GABAA/BZP system, flumazenil was utilized 15 min before the
treatments. Monoamines and their metabolites concentration were also investigated in
striatum of mice after acute administration of isopulegol. The results in EMP and hole board
tests suggest possible anxiolytic-like effects from isopulegol, which were reversed by
flumazenil pretreatment, indicating probable positive modulation of benzodiazepine-sensitive
GABAA receptors. The anxiolytic-like effects were not accompanied by sedation, as reduced
locomotion was not observed in open field test. Parameters observed in the forced swimming,
tail suspension and pentobarbital sleeping time tests support the idea that isopulegol possibly
presents depressant activity on the CNS. The observed central effects were corroborated by
DA and NE decreased levels (without changes in 5-HT levels). In order to verify whether
isopulegol would be able to exert any protector effect in PTZ-induced convulsions, mice
received isopulegol (25, 50, 100 and 200 mg/kg, i.p. or p.o.) or vehicle before PTZ (99 mg/kg,
s.c.). The involvement of GABAA/BZP receptors was also investigated by flumazenil
pretreatment. Also, it was evaluated whether antioxidant properties from isopulegol would be
related to its possible anticonvulsant effect. Results showed that isopulegol (100 and 200
mg/kg) presented anticonvulsant and bioprotective effects against PTZ-induced convulsions.
At 100 and 200 mg/kg doses, isopulegol induced marked sedative effect (decreased
locomotion in open field test). Flumazenil pretreatment decreased the prolongation of
convulsion latency induced by isopulegol, suggesting a possible involvement of direct
activation of benzodiazepine site of GABAA. Isopulegol also significantly prevented PTZinduced
increase in lipid peroxidation, preserved catalase activity in normal levels, and
prevented the PTZ-induced loss of GSH in hippocampus of mice. In order to investigate
whether isopulegol would be able to promote gastroprotective effects in ethanol- and
indomethacin-induced gastric ulcer models, mice received isopulegol (25, 50, 100 and 200
mg/kg, p.o.) before ethanol (0.2 mL, p.o.) or indomethacin (20 mg/kg, p.o.). A
histopathological assessment of stomachs was conducted, as well as possible mechanisms
involved in gastroprotective action were also investigated. Isopulegol presented significant
gastroprotective effect in both ethanol- and indomethacin-induced ulcer models. This effect
was corroborated by the histopathological assay, which showed that pretreatment with
isopulegol was able to inhibit the ethanol-induced microscopically alterations. The
pretreatment with indomethacin and glibenclamide was able to reverse the gastroprotection
induced by isopulegol. The PTZ-induced loss of GSH in stomachs and liver was also
preserved by pretreatment with isopulegol. These results suggest that the gastroprotective
effects induced by isopulegol appear to be mediated, at least in part, by endogenous
prostaglandins, K+ATP channel opening and antioxidant proprieties related to GSH increased.
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Efeito Protetor Do LipopolissacarÃdeo Da Escherichia Coli Na LesÃo GÃstrica Por Indometacina Em Ratos - Envolvimento Da Cicloxigenase Do Tipo 2, Da No Sintase Induzida E Dos Canais De PotÃssio SensÃveis Ao ATP. / The protective effect of Escherichia coli lipopolysaccharide in gastric injury in indomethacin rats - Involvement of cyclooxygenase type 2 NO synthase induced potassium channels and ATP-sensitive.Antoniella Souza Gomes Duarte 30 June 2005 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / INTRODUÃÃO: O papel do LPS na defesa da mucosa gÃstrica ainda nÃo està estabelecido. OBJETIVOS: 1-Verificar o efeito protetor do LPS na lesÃo gÃstrica (LG), na infiltraÃÃo de neutrÃfilos (IN), no aumento da adesÃo leucocitÃria, na diminuiÃÃo dos nÃveis de GSH induzidos por indometacina (INDO) em ratos; 2-Investigar o papel da COX-2, NOSi e dos canais de K sensÃveis ao ATP (KATP) na gastroproteÃÃo do LPS na gastropatia por INDO. MÃTODOS: Os ratos foram tratados com LPS da E. coli (30, 100 ou 300 g/Kg, e.v.). ApÃs 6 hs, foi administrado INDO (20mg/Kg, p.o.). Decorridas 3 hs, o sangue foi colhido para determinaÃÃo do leucograma. Posteriormente, os ratos foram sacrificados e a LG foi aferida. Fragmentos do estÃmago foram retirados para avaliaÃÃo da atividade de mieloperoxidase (MPO) e determinaÃÃo dos nÃveis de glutationa (GSH). A adesÃo e o rolling dos leucÃcitos foram avaliados por microscopia intravital. Diferentes grupos foram tratados com rofecoxib, L-NAME, aminoguanidina, dexametasona, glibenclamida, diazÃxido ou glibenclamida + diazÃxido. ApÃs 3 horas da administraÃÃo de INDO (20mg/Kg, p.o.), foram avaliadas a LG, a MPO e GSH. RESULTADOS: LPS reduziu a LG e o aumentou a MPO induzidas por INDO de forma dose-dependente, com o efeito mÃximo na dose de 300 g/Kg e no tempo de 6 hs. O prÃ-tratamento com LPS induziu uma neutrofilia na gastropatia induzida pela INDO. LPS reverteu à queda dos nÃveis de GSH no estÃmago com INDO. O tratamento com LPS diminui a adesÃo e aumentou o rolling dos leucÃcitos quando comparado com o tratado com INDO. Rofecoxib, L-NAME, aminoguanidina ou dexametasona nÃo reverteram o efeito protetor do LPS. Glibenclamida, mas nÃo diazÃxido, reverteu o efeito protetor do LPS na gastropatia induzida por INDO, aumentando de forma significativa a LG, MPO e diminuindo a GSH. A associaÃÃo de glibenclamida com diazÃxido nÃo reverteu o efeito protetor do LPS. CONCLUSÃES: LPS protege contra a LG por INDO, atravÃs da inibiÃÃo da IN por uma diminuiÃÃo da adesÃo de leucÃcitos ao endotÃlio e por um aumento dos nÃveis de GSH no estÃmago. Este evento dependente da abertura de KATP. Nossos dados tambÃm sugerem que a atividade de COX-2 e NOSi nÃo estÃo envolvidos no efeito protetor do LPS. / INTRODUCTION: The role of the LPS in the defense of the gastric mucosa is still not established. AIMS: To verify the protective effect of the LPS in the gastric damage (GD), in the neutrophil infiltration (NI), in the increase of the leukocyte of adhesion, in the reduction of the induced glutathione levels for indomethacin (INDO) in rats and to investigate the role of the COX-2, NOSi and of ATP-sensitive k channels (KATP) in the protective effect of LPS administration on INDO- induced gastropathy. METHODS: The rats were treated with LPS of E. coli (30, 100 or 300 mg/Kg, e.v.). After 6 hs, INDO was administrated (20mg/Kg, p.o.). 3 hs later, the blood was harvested for determination the total and differential number of white blood cell counts. Later, the rats had been sacrificed and the GD was surveyed. Piece of the stomach had been removed for evaluation of the MPOactivity and determination of the GSH levels. The adhesion and rolling of the leukocytes had been evaluated by intravital microscopy. Different groups were treated with rofecoxib, L-NAME, aminoguanidine, dexamethasone, glibenclamide, diazoxide or glibenclamide + diazoxide. After 3 hs of the administration of INDO (20mg/Kg, p.o.), had been evaluated the GD, MPO and GSH. RESULTS: LPS reduced dose- dependently INDO- induced GD and increase in MPO, with the maximal effect at the dose of 300 g/kg and in the time of 6 hs. The LPS treatment neutrophilia induced in INDO induced gastropathy. LPS reverted to the fall of the GSH levels in the stomach with INDO. The LPS treatment decreased the adhesion and increased rolling of the leukocytes when compared with the INDO treated. Rofecoxib, L-NAME, aminoguanidine or dexamethasona had not reverted the protective effect of the LPS. Glibenclamide, but not diazoxide, reverted the protective effect of the LPS in the induced gastropathy for INDO, increasing of significant form the GD, MPO and decreasing the GSH. The diazoxide + glibenclamide association of with did not revert the protective effect of the LPS. CONCLUSIONS: LPS protects against INDO induced GD, through the inhibition of the NI for a reduction of the adhesion of leukocytes to the endothelin and for an increase of the GSH levels in the stomach. This dependent event of the KATP opening. Our data also suggest that the activity of COX-2 and NOSi are not involved in the protective effect of the LPS.
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Efeitos farmacolÃgicos e possÃveis mecanismos de aÃÃo da hecogenina em modelos animais de lesÃo gÃstricasGilberto Santos Cerqueira 07 December 2012 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Este estudo investiga os efeitos gastroprotetores da hecogenina, uma saponina esterÃide, isolada de Agave sisalana, em modelos experimentais de Ãlcera gÃstrica. Camundongos Swiss machos foram utilizados nos modelos de Ãlcera gÃstrica induzida pelo etanol e indometacina. Para identificarmos os mecanismos de aÃÃo da hecogenina, os papÃis de Ãxido nÃtrico (NO), do grupos sulfidrilicos nÃo protÃicos (GSH), dos canais de K+ ATP e das prostaglandinas foram tambÃm investigados assim como determinaÃÃes da peroxidaÃÃo lipÃdica (TBARS) e dos nÃveis de nitrito no estÃmago de animais tratados com hecogenina e de grupos controle foram realizadas. AlÃm disso, foi avaliado o efeito da hecogenina sobre a contagem de mastÃcitos, bem como sobre a liberaÃÃo da mieloperoxidase (MPO), um biomarcador de inflamaÃÃo foram estudados em neutrÃfilos humanos in vitro. Foram avaliados a atividade antimicrobina para o Helicobacter pylori e a expressÃo de COX-2, TNF-α, IL-1β, Ãxido nÃtrico sintase induzida (iNOS), NF-kB-p50 NLS (sequÃncia de localizaÃÃo nuclear) atravÃs da tÃcnica de imunohistoquÃmica em modelo de Ãlcera gÃstrica agudo e crÃnico. Os nossos resultados mostraram que a hecogenina (15, 30,60 e 90 mg/ kg, p.o.) administrada de forma aguda, antes do etanol ou indometacina, exibiu um potente efeito gastroprotetor, bem como reduziu o nÃmero de mastÃcitos. Embora os prÃ-tratamentos com L-NAME, um inibidor de iNOS, e capsazepina, um agonista do receptor TRPV1, nÃo foram capazes de reverter o efeio da hecogenina, este foi revertido por glibenclamida, um bloqueador de K+ATP e por indometacina no modelo de Ãlcera induzida por etanol. O prÃ-tratamento com hecogenina reduziu de modo significativo os nÃveis de GSH, peroxidaÃÃo lipÃdica e nitrito no modelo de lesÃo gÃstrica induzida por etanol. A droga por si sà aumentou a expressÃo de COX-2, e este efeito foi ainda melhor na presenÃa de etanol tendo diminuido tambÃm a liberaÃÃo de MPO. A hecogenina nÃo demonstrou efeitos significativos sobre o modelo de ligadura do piloro e trÃnsito intestinal em camundongos. No modelo crÃnico, o tratamento com a hecogenina foi capaz de melhorar a cicatrizaÃÃo de Ãlceras gÃstricas induzidas pelo Ãcido acÃtico promovendo significativa regeneraÃÃo da mucosa gÃstrica. Ademais, hecogenina 90 mg/Kg diminuiu a marcaÃÃo imunohistoquÃmica para TNF-α, NOSi, IL-1β, NF-kB-p50 NLS na mucosa gÃstrica tanto em experimento agudo como no crÃnico. Em conclusÃo, os resultados obtidos indicam que a hecogenina possui atividade gastroprotetora em modelos agudo e crÃnico e capacidade de promover cicatrizaÃÃo de Ãlcera da mucosa gÃstrica. AlÃm disso, demonstramos que a hecogenina apresenta um efeito gastroprotetor significativo que parece ser mediado pela abertura de canais de K+ATP pela via COX- 2/PG. AlÃm disso, as propriedades antioxidantes e anti-inflamatÃrias podem desempenhar um papel no efeito gastroprotetor da droga. Constata-se tambÃm que o efeito anti-Ãlcera pode ser devido Ãs suas propriedades de aumentar o mecanismo de defesa da mucosas e atravÃs da supressÃo da inflamaÃÃo mediada por TNF-α, NOSi, IL-1β, NF-kB. / This study investigates the gastroprotective effects of hecogenin, a steroid saponin isolated from Agave sisalana, on experimental models of gastric ulcer. Male Swiss mice were used in the models of ethanol- and indometacin-induced gastriculcer. To clarify the hecogenin mechanism of action, the roles of nitric oxide (NO), sulfhydryls (GSH), K+ATP channels and prostaglandins were also investigated, and measurements of lipid peroxidation (TBARS assay) and nitrite levels in the stomach of hecogenin-treated and untreated animals were performed. Furthermore, the effects of hecogenin on myeloperoxidase (MPO) release from human neutrophils were assessed in vitro. Our results showed that hecogenin (3.1, 7.5, 15, 30, 60 and 90 mg/kg, p.o.) acutely administered, before ethanol or indomethacin, exhibited a potent gastroprotective effect. Although the pretreatments with L-NAME, an iNOS inhibitor, and capsazepine, a TRPV1 receptor agonist, were not able to reverse the hecogenineffect, this was reversed by glibenclamide, a K+ATP blocker, and indomethacin in the model of ethanol-induced gastric lesions. The hecogenin pretreatment normalized GSH levels and significantly reduced lipid peroxidation and nitrite levels in the stomach, as evaluated by the ethanol-induced gastric lesion model. The drug alone increased COX-2 expression and this effect was further enhanced in the presence of ethanol. It also decreased MPO release and significantly protected the gastric mucosa. In conclusion, we showed that hecogenin presents a significant gastroprotective effect that seems to be mediated by K+ATP channels opening and the COX-2/PG pathway. In addition, its antioxidant and anti-inflammatory properties may play a role in the gastroprotective drug effect.
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AvaliaÃÃo dos efeitos farmacolÃgicos de (-)- mentol em modelos comportamentais e de gastroproteÃÃo em camundongos / Assessment of the effects of (-)-menthol on behavioral and gastroprotective models in mice.PatrÃcia Freire de Vasconcelos 27 November 2009 (has links)
nÃo hà / O mentol, constituinte majoritÃrio da hortelÃ-pimenta, foi avaliado em modelos animais para investigar sua atividade no sistema nervoso central atravÃs de modelos experimentais animais para depressÃo, ansiedade, sedaÃÃo e convulsÃo, tais como, nado forÃado (NF), suspensÃo da cauda (SC), campo aberto, labirinto em cruz elevado (LCE), rota rod, tempo de sono induzido por pentobarbital e convulsÃo induzida por pentilenotetrazol. Dos efeitos comportamentais tambÃm foi avaliado o papel da gastroproteÃÃo, o qual buscou-se investigar os mecanismos de aÃÃo envolvidos, jà que hà indÃcios, mas poucos estudos referentes a esse efeito. (-)- Mentol foi administrado de forma aguda em todos os testes por via intraperitoneal, nas doses de 25 e 50 mg/kg, e no caso do NF tambÃm foi utilizado na dose de 10 mg/kg. Para o estudo da atividade gastroprotetora, (-)-mentol foi administrado por via oral nas doses de 100 e 200 mg/kg. A Ãlcera gÃstrica foi induzida pela administraÃÃo de 0,2 ml de etanol absoluto ou indometacina (20mg/kg). Os resultados mostraram que no NF e SC, (-)-mentol apresentou efeito antiimobilidade em todas as doses. No teste do campo aberto, (-)-mentol aumentou o nÃmero de travessias nas doses de 25 e 50 mg/kg, com nenhum efeito significativo na dose de 10 mg/kg. Houve tambÃm aumento de rearing e diminuiÃÃo de grooming. O mecanismo de aÃÃo de anti-imobilidade do mentol parece estar envolvido com os sistemas dopaminÃrgico e noradrenÃrgico, talvez com uma possÃvel ativaÃÃo dos receptores dopaminÃrgicos do tipo D2, e noradrenÃrgico, provavelmente por ativaÃÃo dos receptores adrenÃrgicos do tipo 1. No rota rod, em todas as doses, a coordenaÃÃo motora dos animais nÃo foi alterada. No LCE, (-)-mentol nÃo houve alteraÃÃo em nenhum parÃmetro. No tempo de sono induzido por pentobarbital, (-)- mentol reduziu o efeito sedativo/hipnÃtico do pentobarbital sÃdico. Na convulsÃo induzida por pentilenotetrazol aumentou a latÃncia de morte. A administraÃÃo oral de (-)-mentol 100 e 200 mg/kg foi capaz de proteger dos danos na mucosa gÃstrica pelo prÃ-tratamento com etanol e indometacina. AdministraÃÃo prÃvia de glibenclamida (10 mg/kg, i.p.) foi capaz de reverter a gastroproteÃÃo promovido por (-)-mentol 200 mg/kg na Ãlcera induzida por etanol. No entanto, prÃ-tratamento com L-NAME (10 mg/kg, i.p.) nÃo foi capaz de reverter efeito gastroprotetor do (-)-mentol. A dosagem de GSH gÃstrico mostrou que os nÃveis de GSH aumentaram com a administraÃÃo de (-)-mentol. O presente estudo fornece evidÃncias hà uma aÃÃo psicoativa de mentol no NF e esta parece ser dependente da sua interaÃÃo com os sistemas noradrenÃrgico (α1) e dopaminÃrgico (D2). Em conjunto, estes resultados sugerem que o mentol apresenta, provavelmente aÃÃo estimulante no SNC, e à desprovida de efeito ansiolÃtico e tem provÃvel aÃÃo anticonvulsivante. A gastroproteÃÃo promovida por (-)-mentol pode estar associada à abertura dos canais K+ dependentes de ATP e ao aumento da quantidade de GSH. / Menthol, major constituent of peppermint, has been evaluated in animal models to investigate their activity in the central nervous system through experimental animal models for depression, anxiety, sedation and convulsion, such as forced swimming (FS), tail suspension (TS), open field, elevated plus maze (EPM), rota rod, sleeping time induced by pentobarbital and pentylenetetrazol-induced convulsion. Behavioral effects was also evaluated the role of gastroprotective, seeking to investigate the mechanisms involved, since there is evidence, but few studies on this effect. (-) - Menthol was administered acutely in all tests intraperitoneally at doses of 25 and 50 mg / kg, and in the case of NF, it was also used at a dose of 10 mg / kg. To study the gastroprotective activity, (-)-menthol was administered orally at doses of 100 and 200 mg / kg. The gastric ulcer was induced by administration of 0.2 ml of absolute ethanol or indomethacin (20mg/kg). The results showed that the FS and TS, (-)-menthol showed antidepressant effect at all doses. In the open field test, (-)-menthol increased the number of crossings in doses of 25 and 50 mg / kg, with no significant effect on the dose of 10 mg / kg was not significant. There was increased rearing and decreased grooming. The mechanism of action of anti-immobility menthol seems to be involved with the dopaminergic and noradrenergic systems, perhaps with a possible activation of the dopamine D2 and noradrenergic, likely by activation of adrenergic receptors of type α1. The route rod, at all doses, the motor coordination of animals was not changed. In EPM, (-)-menthol did not change in any parameter. In the sleep time induced by pentobarbital, (-) - menthol reduced the sedative / hypnotic of pentobarbital sodium. Convulsion induced by pentylenetetrazol increased the latency of death. Oral administration of (-)-menthol 100 and 200 mg / kg were able to protect the damage to gastric mucosa by pre-treatment with ethanol and indomethacin. Prior administration of glibenclamide (10 mg / kg, ip) was able to reverse the gastroproteÃÃo promoted by (-)-menthol 200 mg / kg in ethanol-induced ulcers. However, pretreatment with L-NAME (10 mg / kg, ip) was not able to reverse gastroprotective effect of (-)-menthol. Measurement of gastric GSH showed that GSH levels increased with the administration of (-)-menthol. In conclusion, this study provides evidence indicating that there is a psychoactive effects of menthol in NC and this seems to be dependent on their interaction with the noradrenergic (α1) and dopamine (D2). Together, these results suggest that menthol has probably stimulating action in the CNS is devoid of anxiolytic and anticonvulsant action is likely. The gastroprotective action promoted by (-)-menthol can be associated with the opening of ATP-dependent K + channels and the increased amount of GSH.
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Estudo farmacolÃgico dos efeitos gastrointestinais e comportamentais do lupeol e da dilactona do Ãcido valonÃico, isolados de Cenostigma macrophyllum Tul., em roedores. / Pharmacological studies on the gastrointestinal and behavioral effects of lupeol and valoneic acid dilactone, isolated from Cenostigma macrophyllum Tul., in rodents.Silveria Regina de Sousa Lira 21 May 2010 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / O triterpeno lupeol e o tanino hidrolisÃvel dilactona do Ãcido valonÃico (DAV), componentes majoritÃrios de Cenostigma macrophyllum Tul. (Leguminoseae), foram avaliados no modelo experimental de lesÃo gÃstrica induzida por etanol e em modelos comportamentais. O lupeol (3, 10 e 30mg/kg, v.o.) e a DAV (3, 10 e 30mg/kg, i.p.) atenuaram significativamente (p<0,05) as lesÃes gÃstricas induzidas por etanol. No estudo mecanÃstico, o lupeol (30mg/kg) e a DAV (10mg/kg) mostraram aÃÃo antioxidante, previnindo a depleÃÃo de grupos sulfidrilas nÃo protÃicos e a participaÃÃo do Ãxido nÃtrico, de prostaglandinas, de canais de potÃssio ATP-dependentes e canais de cÃlcio. Foi observada ainda a participaÃÃo de receptores alfa-adrenÃrgicos, mas nÃo de receptores opiÃides, no mecanismo gastroprotetor das substÃncias. Tanto o lupeol (30 mg/kg) quanto a DAV (10mg/kg) reduziram a acidez gÃstrica total sem alterar o volume secretÃrio gÃstrico no modelo de ligadura do piloro. Na avaliaÃÃo sobre a motilidade intestinal normal, o tratamento com lupeol (3, 10 e 30mg/kg) nÃo alterou o percentual de trÃnsito em relaÃÃo ao controle, contudo a DAV (3, 10 e 30mg/kg) reduziu de forma significativa (p<0,05) o percentual de trÃnsito, por um mecanismo que nÃo envolve receptores opiÃides ou adrenÃrgicos. DAV (10 mg/kg) tambÃm foi capaz de inibir significativamente (p<0,05) o trÃnsito estimulado por Ãleo de rÃcino. Nos modelos comportamentais, o lupeol (3, 10 e 30mg/kg, v.o.) nÃo produziu alteraÃÃo na atividade locomotora dos animais no teste da movimentaÃÃo espontÃnea, entretanto o tratamento com DAV (3, 10 e 30mg/kg, i.p.) produziu uma diminuiÃÃo significativa (p<0,05) da atividade locomotora no mesmo teste, sem alterar a coordenaÃÃo motora dos animais no teste do rota rod. O tratamento com DAV (3,10 e 30mg/kg) reduziu a latÃncia e aumentou a duraÃÃo do sono induzido por pentobarbital sÃdico, assim como aumentou o tempo de imobilidade no teste da suspensÃo da cauda. A administraÃÃo de DAV nas doses de 3, 10 e 30mg/kg induziu catalepsia nos animais e a dose de 10mg/kg foi capaz de inibir a hiperlocomoÃÃo induzida por anfetamina (5 mg/kg). Estes dados sugerem que tanto o lupeol quanto a DAV possuem um potencial efeito gastroprotetor possivelmente relacionado a um mecanismo antioxidante, ao aumento de grupos NP-SH, com participaÃÃo do NO, das PGs, dos canais de K+ATP e do cÃlcio. A DAV demonstrou alteraÃÃes comportamentais que sugerem um efeito depressor do Sistema Nervoso Central com possÃvel envolvimento da dopamina. / The Lupeol triterpene and valoneic acid dilactone (VAD), two major chemical components isolated from Cenostigma macrophyllum Tul. (Leguminoseae) were evaluated in the experimental model gastric lesion induced by ethanol and in animal models of behavioral. Both lupeol (3, 10 and 30 mg/kg, p.o.), and VAD (3, 10 and 30 mg/kg, i.p.) afforded significant gastroprotection (p<0,05) against absolute ethanol-induced gastric lesions. In the mechanistic studies, lupeol (30mg/kg) and VAD (10mg/kg) demonstrated an antioxidant action by preventing the ethanol-evoked depletion of non-protein sulfhydryls (NP-SHs), the involvement of nitric oxide (NO), prostaglandins (PGs), and the ATP-dependent potassium and calcium channels. Also observed were the participation of 2-adrenoceptors but not the opioid receptors in the gastroprotective effect of these substances. Lupeol (30 mg/kg) as well as DAV (10mg/kg) effectively reduced the total acidity (p<0,05) in the stomach without altering the gastric secretory volume in pylorus-ligatet rat. While normal intestinal transit was unalttered by lupeol (3, 10 e 30 mg/kg). VAD (3, 10 e 30 mg/kg) significantly (p<0,05) reduced by a mechanism that do not involve either opioid or adrenergic receptors. In addition, VAD (10 mg/kg) was also able to inhibit significantly (p<0, 05) the intestinal transit promoted by castor oil in mice. In open field test, lupeol (3, 10 e 30mg/kg) failed to demonstrate no significant change in locomotor activity of animals. However VAD (3, 10 e 30mg/kg) showed significant diminution (p<0,05) of locomotor activity in this test, but did not affect the motor coordination in rota-rod test. Mice treated with VAD (3,10 and 30mg/kg) demonstrated reduced latency and increase duration of sleeping time induced by pentobarbital sodium and showed enhanced immobility time in tail-suspension test. VAD at the doses 3, 10 and 30 mg/kg induced catalepsy in animals and at 10 mg/kg, it could effectively counteract the hypermotility induced by amphetamine (5mg/kg). These results suggest that both lupeol and VAD can affored gastroprotection against ethanol induced gastric injuri primarily through anantioxidant mechanism by restoring glutathione (NS-PH). The study futher indicate the possible involviment of NO, PGs, KATP channel activationaswell as membrane calcium. Besides the gastroprotection, DAV evidenced depressant effects in behavioral tests, possibly involving monoaminergic or adenosinergic systems which need to be clarifield in a future study.
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Atividade gastroprotetora do 2-O-Metil-L-inositol isolado de Magonia Glabrata St. Hill: PossÃveis mecanismos / Gastroprotective activity of 2-o-metil-l-inositol isolated from magonia glabrata st.hill: possible mechanisms of actionTiago Moreira de Olinda 27 August 2008 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / O 2-O-metil-L-inoitol, tambÃm conhecido como Quebrachitol (QCT), isolado da casca dos frutos (pericarpo) de Magonia glabrata St. Hill (Sapindaceae), popularmente conhecida como tingui-de-bola, foi avaliada em modelos de lesÃes gÃstricas induzidas por etanol e indometacina em camundongos. QCT (12,5; 25 e 50 mg/Kg, v.o.) reduziu significativamente (p < 0,05) as lesÃes gÃstricas induzidas por etanol absoluto (0,2 mL/animal) em 69, 64 e 53 % respectivamente. QCT (12,5 e 25 mg/Kg, v.o.) tambÃm reduziu significativamente as lesÃes gÃstricas induzidas por indometacina (30 mg/Kg, v.o.). O mecanismo gastroprotetor do QCT foi analisado na sua dose de 25 mg/Kg, em modelo de lesÃes gÃstricas induzidas por etanol em camundongos. Em animais prÃ-tratados com L-NAME (20 mg/Kg, i.p.), um inibidor da Ãxido nÃtrico sintase, ou com glibenclamida (5 mg/Kg, i.p.), droga bloqueadora de canais de potÃssio ATP-dependentes (KATP), o efeito gastroprotetor de QCT (25 mg/Kg, v.o.) foi inibido significativamente (p < 0,05), sugerindo o papel do Ãxido nÃtrico e demonstrando uma provÃvel ativaÃÃo dos canais de potÃssio no seu efeito gastroprotetor. De forma semelhante, o efeito gastroprotetor de QCT (25 mg/Kg, v.o.) foi revertido, de maneira significativa (p < 0,05), em camundongos prÃ-tratados com indometacina (10 mg/Kg, v.o.), um inibidor nÃo seletivo da ciclooxigenase, demonstrando assim o papel das prostaglandinas endÃgenas. QCT (25 mg/Kg, v.o.) nÃo foi revertido em camundongos prÃ-tratados com capsazepina (5 mg/Kg, i.p.), um antagonista dos receptores vanilÃides TRPV1, nÃo demonstrando a participaÃÃo dos receptores TRPV1 no mecanismo de aÃÃo do QCT. A aÃÃo gastroprotetora do QCT (25 mg/Kg, v.o.) envolve, em parte, uma aÃÃo antioxidante uma vez que esta foi capaz de restabelecer, de forma parcial, mas significativa (p < 0,05), os nÃveis de grupos NP-SH gÃstricos, que sÃo depletados pelo etanol. Contudo, QCT nÃo alterou o volume e pH da secreÃÃo gÃstrica, quando avaliados no modelo da ligadura pilÃrica em ratos e, tÃo pouco, alterou o esvaziamento gÃstrico, quando avaliado no modelo do vermelho de fenol, em camundongos. Os dados obtidos sugerem que o QCT promove gastroproteÃÃo contra as lesÃes gÃstricas induzidas por etanol e indometacina em camundongos, por mecanismos que incluem o envolvimento de prostaglandinas endÃgenas, Ãxido nÃtrico e ou, dos canais de KATP, alÃm de uma aÃÃo antioxidante. / 2-O-metil-L-inositol as well known as quebrachitol (QCT) isolated from Magonia glabrata St.Hillâs pericarp (Sapindaceae), spread by the popular alias âtingui-de-bolaâ was evaluated in ethanol and indometacin-induced gastric lesions models in mice. QCT (12,5, 25 and 50 mg/Kg, v.o.) significantly (p < 0,05) reduced gastric lesions induced through administration of ethanol (0,2 mL/animal) in the order of 69, 64 and 53% respectively. QCT (12 and 25mg/Kg, v.o.) also reduced indometacin-induced gastric injuries. The possible mechanism of gastroprotection was accessed through ethanol-induced gastric lesions model in mice and the dose of 25 mg/Kg of QCT was chosen. Pre-treatment of the animals with L-NAME (20 mg/Kg, i.p.), nitric oxide sintase inhibitor, or glibenclamide (5 mg/Kg, i.p.), Potassium ATP-dependent channel blocker (KATP), inhibits QCTâs gastroprotective effect which suggests a participation of NO and activation of KATP on QCTâs gastroprotection. On the same way, QCTâs gastroprotection was abolished when animals were pre-treated with indometacin (10 mg/Kg, v.o.), a non-selective inhibitor of ciclooxigenase, which demonstrates the role of endogen prostaglandins. QCTâs effect was not abolished when animals were pre-treated with capsazepine (5 mg/Kg, i.p.) which indicates that vanilloid receptors TRPV1 are not involved on QCTâs benefic activities. QCTâs gastroprotective activity involves at least in part an antioxidant action, once this drug was capable to reestablish the NP-SH gastric levels which had been depleted after ethanol administration. Nevertheless, QCT did not altered gastric secretion pH when evaluated by pylorus ligature model in rats and also have not altered gastric emptying process in phenol red model in mice. The data shown suggest that QCT promotes gastroprotection against ethanol and indometacin-induced gastric lesion in mice and endogen prostaglandins, nitric oxide and or KATP channels may play a role besides an antioxidant activity.
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Potencial farmacolÃgico do extrato seco de matricaria recutita (Chamomilla) e do Alfa-Bisabolol / GASTROPROTECTIVE AND ANTIMICROBIAL ACTIVITIES OF MATRICARIA RECUTITA (CAMOMILA) FLOWER EXTRACT AND ALPHA-BISABOLOL: POSSIBLE MECHANISMS OF ACTIONSuzana Barbosa Bezerra 20 August 2009 (has links)
FundaÃÃo de Amparo à Pesquisa do Estado do Cearà / Matricaria recutita, conhecida popularmente como camomila, à uma espÃcie vegetal utilizada na medicina devido Ãs suas propriedades sedativa, antiinflamatÃria e cicatrizante, entre outros. O alfa-bisabolol, um sesquiterpeno presente em seu Ãleo essencial, tambÃm possui vÃrias atividades farmacolÃgicas reconhecidas. Neste trabalho foram avaliadas as atividades gastroprotetora, antioxidante, antimicrobiana e citotÃxica do extrato seco das flores de camomila (ESFC) e do alfa-bisabolol (BISA). Na atividade gastroprotetora, o ESFC nas doses 100, 200 e 400 mg/Kg, via oral, reduziu significativamente em 78, 68 e 89 %, respectivamente (p<0,001) as lesÃes gÃstricas induzidas por etanol (1,0 mL/animal) em ratos. BISA tambÃm inibiu a formaÃÃo de Ãlceras induzidas por etanol, mas somente nas doses 50 e 100 mg/Kg (87% e 96%, respectivamente). O mecanismo de gastroproteÃÃo do BISA nas lesÃes gÃstrica induzidas por etanol em ratos foi avaliado na dose de 100 mg/Kg. O prÃ-tratamento com o antagonista do Ãxido nÃtrico (L-NAME) e com um inibidor das prostaglandinas (indometacina) nÃo bloqueou efetivamente o efeito gastroprotetor do BISA, mas o prÃ-tratamento com glibenclamida, um inibidor dos canais K +ATP, reduziu significativamente (p<0,05) o efeito gastroprotetor de BISA. Esses resultados mostram que BISA pode reduzir os danos da mucosa gÃstrica induzidos por etanol atravÃs do mecanismo de ativaÃÃo dos canais K+ATP. Na avaliaÃÃo do potencial antioxidante mensurado atravÃs do teste do DPPH, tanto ESFC quanto BISA nÃo apresentaram atividade seqÃestradora de radicais livres. O mÃtodo de difusÃo em Ãgar foi usado para determinar o potencial antimicrobiano do ESFC e do BISA sobre cepas microbianas originÃrias da ATCC e de origem hospitalar. O ESFC nÃo foi capaz de inibir o crescimento de nenhuma das cepas de bactÃrias testadas e determinou apenas uma pequena inibiÃÃo para a levedura C. albicans na concentraÃÃo de 5mg/mL. BISA inibiu o crescimento de S. aureus ATCC 6538, C. albicans ATCC 10231, Klebsiella pneumoniae e Acinetobacter balmanii atà nas concentraÃÃes de 0,0625, 0,0625, 4 e 4 mg/mL, respectivamente. A maior atividade antimicrobiana de BISA foi demonstrada sobre a bactÃria Gram-positiva S. aureus ATCC 6538, com uma CIM de 1mg/mL e CLM maior que 1mg/mL. Para as demais cepas testadas, as CIM e CLM de ESFC e de BISA foram maiores que 1mg/mL. A partir dos resultados obtidos, foi realizada a avaliaÃÃo da citotoxicidade do ESFC e do BISA. NeutrÃfilos humano foram isolados e receberam ESFC e BISA (1,5,10,50 e 100 Âg/mL), onde ESFC se mostrou citotÃxico em todas as doses testadas, enquanto que o BISA sà nÃo apresentou atividade citotÃxica na dose de 5 Âg/mL.Os resultados obtidos nesse trabalho sugerem que ESFC e BISA possuem atividade gastroprotetora em lesÃes gÃstricas induzidas por etanol, onde o mecanismo de aÃÃo do BISA parece estar relacionado com a ativaÃÃo dos canais K+ATP. Entretanto, nÃo foi possÃvel determinar a atividade antioxidante das duas drogas teste atravÃs do teste do DPPH. O melhor resultado para a atividade antimicrobiana do BISA foi demonstrada para a bactÃria S. aureus ATCC 6538, com CIM de 1mg/mL, tambÃm sendo demonstrada atividade citotÃxica para essa mesma substÃncia. / Matricaria recutita, commonly known as chamomile, is a plant species used in medicine due to its sedative properties, anti-inflammatory and healing, among others. Alpha-bisabolol, a sesquiterpene present in essential oil, also has several pharmacological activities recognized. This work evaluated the gastroprotective activity, antioxidant, antimicrobial and cytotoxic activities from chamomile dried flowers extract (CDFE) and alpha-bisabolol (BISA). Gastroprotective activity for ESFC at doses 100, 200 and 400 mg / kg, orally, significantly reduced in 78, 68 and 89% respectively (p <0.001) gastric lesions induced by ethanol (1.0 mL / animal). BISA also inhibited the formation of ulcers induced by ethanol, but only at doses 50 and 100 mg / kg (87% and 96%, respectively). The mechanism of gastroprotective the BISA in gastric lesions induced by ethanol in rats was evaluated at a dose of 100 mg / kg. The pre-treatment with the antagonist of nitric oxide (L-NAME) or antagonist of prostaglandins (indomethacin) did not blocked effectively of BISA, but the pretreatment with glibenclamide, an inhibitor of K+ATP channels, reduced significantly (p <0.05) the gastroprotective effect of BISA. These results indicate that BISA can reduce the damage of gastric mucosa induced by ethanol through the mechanism of activation of K+ATP channels. To evaluate the antioxidant potential measured by the DPPH test, both as ESFC and BISA showed no scavenging activity of free radicals. The method of agar diffusion was used to determine the antimicrobial potential of ESFC and BISA on microbial strains originating from ATCC and hospital origin. The ESFC was not able to inhibit the growth of any of the bacterial strains tested and required only a small inhibition for the yeast C. albicans at a concentration of 5 mg / mL. BISA inhibited the growth of S. aureus ATCC 6538, C. albicans ATCC 10231, Klebsiella pneumoniae and Acinetobacter balmanii at concentrations of 0,0625, 0.0625, 4 and 4 mg / mL, respectively. The highest antimicrobial activity of BISA was demonstrated against Gram-positive S. aureus ATCC 6538, with an MIC of 1mg/mL and MLC greater than 1mg/mL. For the other strains tested, the MIC and the CLM ESFC and BISA were greater than 1mg per mL. From the results obtained was performed to evaluate the cytotoxicity of ESFC and BISA. Human neutrophils were isolated and were ESFC and BISA (1,5,10,50 and 100 mg / mL), where ESFC proved cytotoxic at all doses tested, while the BISA not only showed cytotoxic activity at dose of 5 mg / mL. The results of this study suggest that ESFC and BISA have gastroprotective activity in gastric lesions induced by ethanol, where the mechanism of action of BISA seems to be related to activation of K+ATP channels. However, it was not possible to determine the antioxidant activity of two drugs test by the DPPH test. The best result for the antimicrobial activity of BISA was demonstrated for the bacteria S. aureus ATCC 6538, with MIC 1mg/mL also being demonstrated cytotoxic activity for that substance.
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Efeito gastroprotetor da 3,6-dimetoxi-6",6"-dimetil-[2",3":7,8]-cromenoflavona isolada de Lonchocarpus araripensis Bentham em camundongos e possÃveis mecanismos. / Gastroprotective of the 3,6-dimethoxy-6",6"-dimethyl-[2",3":7,8]-chromeneflavone isolated from the Lonchocarpus araripensis Bentham in mice and possible mechanisms.Deive de Andrade Campos 18 January 2008 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / A 3,6-dimetoxi-6",6"-dimetil-[2",3":7,8]-cromenoflavona (DDF) isolada das raÃzes de Lonchocarpus araripensis Bentham (sin. Derris araripensis) (Leguminosae), popularmente conhecida como angelim, coÃÃo ou sucupira-branca, foi avaliada em modelos de lesÃes gÃstricas induzidas por etanol ou indometacina em camundongos. DDF nas doses de 500, 1000 e 2000mg/Kg, i.p., nÃo foi capaz de promover sinais de toxicidade ou induzir mortalidade em camundongos. DDF (50, 100 e 200mg/Kg, i.p.) reduziu significativamente, de maneira dose-dependente, as lesÃes gÃstricas induzidas por etanol absoluto (0,2mL/animal) em 62, 73 e 96% respectivamente, com uma DE50 de 50,87 (38,36-67,46) mg/Kg. DDF (100 e 200mg/Kg, i.p.) tambÃm reduziu significativamente as lesÃes gÃstricas induzidas por indometacina (30mg/Kg, v.o.), com uma DE50 de 65,95 (43,26-100,50) mg/Kg. O mecanismo gastroprotetor da DDF foi analisado na sua dose de 100mg/Kg, em modelo de lesÃes gÃstricas induzidas por etanol em camundongos. Em animais prÃ-tratados com L-NAME (20mg/Kg, s.c.), um inibidor da Ãxido nÃtrico sintase, ou com glibenclamida (5mg/Kg, i.p.), droga bloqueadora de canais de potÃssio ATP-dependentes (KATP), o efeito gastroprotetor de DDF (100mg/Kg, i.p.) foi inibido significativamente, sugerindo o papel do Ãxido nÃtrico e demonstrando uma provÃvel ativaÃÃo dos canais de potÃssio no efeito gastroprotetor da DDF. De forma semelhante, o efeito gastroprotetor de DDF (100mg/Kg, i.p.) foi revertido, de forma significativa, em camundongos prÃ-tratados com indometacina (10mg/Kg, v.o.), um inibidor nÃo seletivo da ciclooxigenase, ou com capsazepina (5mg/Kg, i.p.), um antagonista dos receptores TRPV1, demonstrando assim o papel das prostaglandinas endÃgenas e sugerindo uma possÃvel ativaÃÃo de receptores TRPV1 no mecanismo de aÃÃo da DDF. A aÃÃo gastroprotetora da DDF (100mg/Kg, i.p.) envolve, em parte, uma aÃÃo antioxidante uma vez que esta foi capaz de restabelecer, de forma parcial, mas significativa, os nÃveis de grupos NP-SH gÃstricos, que sÃo depletados pelo etanol. Os dados obtidos sugerem que a DDF promove gastroproteÃÃo contra as lesÃes gÃstricas induzidas por etanol ou indometacina em camundongos, por mecanismos que incluem o envolvimento de prostaglandinas endÃgenas, Ãxido nÃtrico, ativaÃÃo dos receptores TRPV1 e ou, dos canais KATP, alÃm de uma aÃÃo antioxidante / The flavone, 3,6-dimethoxy-6",6"-dimethyl-[2",3":7,8]-chromeneflavone (DDF) isolated from the roots of Lonchocarpus araripensis Bentham. (syn. Derris araripensis) (Leguminosae), popularly known as angelim, coÃÃo or sucupira-branca was evaluated in experimental models of gastric lesions induced by ethanol or indomethacin in mice. DDF, at intraperitoneal doses of 500, 1000 and 2000 mg/kg, failed to produce any signs of overt toxicity or induce mortality in mice. DDF (50, 100 and 200 mg/kg, i.p.) significantly reduced the gastric mucosal lesions evoked by absolute ethanol (0.2mL/animal), in a dose-related manner by 62, 73 e 96% respectively, with an ED50 of 50.87 (38.36-67.46) mg/Kg. DDF (100 and 200mg/Kg, i.p.) also reduced significantly the indomethacin (30mg/Kg, p.o.) -induced gastric lesions, with an ED50 of 65.95 (43.26-100.50) mg/Kg. The gastroprotective mechanism of DDF was analysed against ethanol induced gastric damage at the dose of 100mg/Kg. In animals pretreated with L-NAME (20mg/Kg, s.c.), a nitric oxide synthase inhibitor or glibenclamide (5mg/Kg, i.p.), an ATP-sensitive potassium (KATP) channel blocker, the gastroprotective effect of DDF (100mg/Kg, i.p.) was significantly antagonised, suggesting a role for nitric oxide and demonstrating a likely activation of KATP channels in its gastroprotection. In addition, the gastroprotection afforded by DDF was also significantly reversed in mice pretreated with indomethacin (10mg/Kg, p.o.), a non-selective cyclooxygenase inhibitor or capsazepine (5mg/Kg, i.p.), a transient receptor potential vanilloid receptor 1 (TRPV1) antagonist, thus demonstrating a role for endogenous prostaglandins and suggesting a likely activation of TRPV1 receptors in the gastroprotective effect of DDF. Besides, DDF (100mg/Kg, i.p.) gastroprotection may also be a result of an antioxidant action as evidenced by partial restoration of gastric NP-SH depleted by ethanol. From these results, it is concluded that DDF from Lonchocarpus araripensis roots affords gastroprotection by multiple mechanisms that include an antioxidant action, stimulation of endogenous prostaglandins, nitric oxide synthesis, and the activation of TRPV1 and KATP channels
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