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Efeitos farmacológicos e possíveis mecanismos de ação da hecogenina em modelos animais de lesão gástricas

Cerqueira, Gilberto Santos January 2012 (has links)
CERQUEIRA, Gilberto Santos. Efeitos farmacológicos e possíveis mecanismos de ação da hecogenina em modelos animais de lesão gástricas. 2012. 193 f. Tese (Doutorado em Farmacologia) – Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2012. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2016-03-23T12:15:56Z No. of bitstreams: 1 2012_tese_gscerqueira.pdf: 7195209 bytes, checksum: c4b1f8c6b85edde8c0203e4a270b8624 (MD5) / Approved for entry into archive by denise santos(denise.santos@ufc.br) on 2016-03-23T13:11:02Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2012_tese_gscerqueira.pdf: 7195209 bytes, checksum: c4b1f8c6b85edde8c0203e4a270b8624 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-03-23T13:11:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2012_tese_gscerqueira.pdf: 7195209 bytes, checksum: c4b1f8c6b85edde8c0203e4a270b8624 (MD5) Previous issue date: 2012 / This study investigates the gastroprotective effects of hecogenin, a steroid saponin isolated from Agave sisalana, on experimental models of gastric ulcer. Male Swiss mice were used in the models of ethanol- and indometacin-induced gastriculcer. To clarify the hecogenin mechanism of action, the roles of nitric oxide (NO), sulfhydryls (GSH), K+ATP channels and prostaglandins were also investigated, and measurements of lipid peroxidation (TBARS assay) and nitrite levels in the stomach of hecogenin-treated and untreated animals were performed. Furthermore, the effects of hecogenin on myeloperoxidase (MPO) release from human neutrophils were assessed in vitro. Our results showed that hecogenin (3.1, 7.5, 15, 30, 60 and 90 mg/kg, p.o.) acutely administered, before ethanol or indomethacin, exhibited a potent gastroprotective effect. Although the pretreatments with L-NAME, an iNOS inhibitor, and capsazepine, a TRPV1 receptor agonist, were not able to reverse the hecogenineffect, this was reversed by glibenclamide, a K+ATP blocker, and indomethacin in the model of ethanol-induced gastric lesions. The hecogenin pretreatment normalized GSH levels and significantly reduced lipid peroxidation and nitrite levels in the stomach, as evaluated by the ethanol-induced gastric lesion model. The drug alone increased COX-2 expression and this effect was further enhanced in the presence of ethanol. It also decreased MPO release and significantly protected the gastric mucosa. In conclusion, we showed that hecogenin presents a significant gastroprotective effect that seems to be mediated by K+ATP channels opening and the COX-2/PG pathway. In addition, its antioxidant and anti-inflammatory properties may play a role in the gastroprotective drug effect. / Este estudo investiga os efeitos gastroprotetores da hecogenina, uma saponina esteróide, isolada de Agave sisalana, em modelos experimentais de úlcera gástrica. Camundongos Swiss machos foram utilizados nos modelos de úlcera gástrica induzida pelo etanol e indometacina. Para identificarmos os mecanismos de ação da hecogenina, os papéis de óxido nítrico (NO), do grupos sulfidrilicos não protéicos (GSH), dos canais de K+ ATP e das prostaglandinas foram também investigados assim como determinações da peroxidação lipídica (TBARS) e dos níveis de nitrito no estômago de animais tratados com hecogenina e de grupos controle foram realizadas. Além disso, foi avaliado o efeito da hecogenina sobre a contagem de mastócitos, bem como sobre a liberação da mieloperoxidase (MPO), um biomarcador de inflamação foram estudados em neutrófilos humanos in vitro. Foram avaliados a atividade antimicrobina para o Helicobacter pylori e a expressão de COX-2, TNF-α, IL-1β, óxido nítrico sintase induzida (iNOS), NF-kB-p50 NLS (sequência de localização nuclear) através da técnica de imunohistoquímica em modelo de úlcera gástrica agudo e crônico. Os nossos resultados mostraram que a hecogenina (15, 30,60 e 90 mg/ kg, p.o.) administrada de forma aguda, antes do etanol ou indometacina, exibiu um potente efeito gastroprotetor, bem como reduziu o número de mastócitos. Embora os pré-tratamentos com L-NAME, um inibidor de iNOS, e capsazepina, um agonista do receptor TRPV1, não foram capazes de reverter o efeio da hecogenina, este foi revertido por glibenclamida, um bloqueador de K+ATP e por indometacina no modelo de úlcera induzida por etanol. O pré-tratamento com hecogenina reduziu de modo significativo os níveis de GSH, peroxidação lipídica e nitrito no modelo de lesão gástrica induzida por etanol. A droga por si só aumentou a expressão de COX-2, e este efeito foi ainda melhor na presença de etanol tendo diminuido também a liberação de MPO. A hecogenina não demonstrou efeitos significativos sobre o modelo de ligadura do piloro e trânsito intestinal em camundongos. No modelo crônico, o tratamento com a hecogenina foi capaz de melhorar a cicatrização de úlceras gástricas induzidas pelo ácido acético promovendo significativa regeneração da mucosa gástrica. Ademais, hecogenina 90 mg/Kg diminuiu a marcação imunohistoquímica para TNF-α, NOSi, IL-1β, NF-kB-p50 NLS na mucosa gástrica tanto em experimento agudo como no crônico. Em conclusão, os resultados obtidos indicam que a hecogenina possui atividade gastroprotetora em modelos agudo e crônico e capacidade de promover cicatrização de úlcera da mucosa gástrica. Além disso, demonstramos que a hecogenina apresenta um efeito gastroprotetor significativo que parece ser mediado pela abertura de canais de K+ATP pela via COX- 2/PG. Além disso, as propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias podem desempenhar um papel no efeito gastroprotetor da droga. Constata-se também que o efeito anti-úlcera pode ser devido às suas propriedades de aumentar o mecanismo de defesa da mucosas e através da supressão da inflamação mediada por TNF-α, NOSi, IL-1β, NF-kB.
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Atividade antiulcerogenica da especie anacardium humile St. Hil. (anacardiaceae)

Ferreira, Anderson Luiz 26 September 2005 (has links)
Orientador: Alba Regina Monteiro Souza Brito / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-06T06:29:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ferreira_AndersonLuiz_M.pdf: 825572 bytes, checksum: 468996185c179fde452041e13b4dcbab (MD5) Previous issue date: 2005 / Resumo: Anacardium humile St. Hil. conhecida popularmente como cajuzinho-do-cerrado é uma planta com hábito arbustivo que pertence à família Anacardiaceae e ao gênero Anacardium; é tipicamente tropical, sendo encontrada nos cerrados e em algumas regiões da Mata Atlântica. Essa planta é utilizada na medicina popular contra inflamações em gerais e distúrbios gastrointestinais. Assim, o objetivo desse trabalho foi avaliar a atividade antiulcerogênica de extrato e frações da A. humile St. Hil. A partir do extrato metanólico (EMeOH) da A. humile St. Hil. duas frações foram obtidas, uma acetato (FAc) e outra aquosa (FAq). O EMeOH dessa espécie, nas doses de 250, 500 e 1000 mg.kg-1, via oral, foi estudado apenas em modelos de úlceras induzidas agudamente (etanol, piroxicam). Já as frações FAc e FAq nas doses de 50 e 200 mg.kg-1, respectivamente, além dos modelos de úlceras induzidas agudamente (etanol e piroxicam); também foram avaliados no modelo crônico (ácido acético 30 %) em camundongos e ratos. A via intraduodenal foi empregada somente para as frações no modelo de ligadura do piloro. Tanto extrato, quanto frações, inibiram significativamente as lesões ulcerativas desencadeadas pelos diferentes agentes. Também foram observadas alterações significativas nos parâmetros bioquímicos da secreção gástrica, como elevação do pH na FAq. Estes resultados sugeriram atividade anti-secretória e citoprotetora para essa fração. No pré-tratamento com as frações, apenas FAq produziu, no modelo de úlcera por acido acético, redução da área da lesão. Adicionalmente, verificou-se que a atividade antiulcerogênica da FAc está relacionada ao aumento da PGE2, justificando o aumento do muco aderido. Grupamento sulfidrilas protéicos perecem estar envolvidos com a atividade de ambas frações, enquanto que 39 óxido nítrico participa apenas da ação da fração FAc. Análises cromatográficas e RMN preliminares demonstraram que a FAc contém ácido gálico, galato de metila, catequina, amentoflavona. Na FAq as mesmas análise demonstraram uma grande quantidade de taninos. O conjunto de dados permite concluir que a atividade antiulcerogênica do extrato e das frações da A. humile St. Hil. está relacionada à ação anti-secretória dos taninos e dos flavonóides existentes nessa espécie / Abstract: Anacardium humile St. Hil. known as popularly ¿cajuzinho-do-cerrado¿ is a plant with arbustivo habit that belongs to the Anacardiaceae family and the Anacardium genus, is typically tropical, being found in the Cerrado, a savannah like vegetation and some regions of Mata Atlântica. This plant is used in the popular medicine against inflammations gastrointestinal. Thus, the objective of this work was to evaluate the antiulcerogenic activity of extract and fractions of the A. humile St. Hil. From the metanólico extract (EMeOH) of the A. humile St. Hil. two fractions had been gotten, an acetate (FAc) and another aqueous (FAq). The EMeOH of this species, in the doses of 250, 500 and 1000 mg.kg-1, v.o. was studied only in models of induced ulcers acutely (ethanol, piroxicam). Already the fractions FAc and FAq in the doses of 50 and 200 mg.kg-1 respectively, beyond the models of induced ulcers acutely (ethanol and piroxicam) the chronic model (acid acetic 30 %) was evaluated, in mice and rats. The intraduodenal way was only used for the fractions in the model of pylorus-ligated. As much extract how much fractions had inhibited significantly the ulcerative injuries unchained by the different agents. Significant alterations in the parameter biochemists had been observed in the gastric secretion, as rise of pH in the FAq. These results had suggested anti-secretory and citoprotetora activity for this fraction. In the pretreatment with the fractions, only FAq produced, in the acetic acid-induced ulcers, reduction of the area of the injury. Additionally, the increase of mucus was verified that the antiulcerogenic activity of the FAc is related to the increase of the PGE2, justifying the increase of adhered mucus. Endogenous sulfhydryl perish to be involved with the activity of both fractions, while that nitric oxide is involved only with the FAc. Fraction preliminary chromatographic analyses and RMN they had demonstrated that the FAc contains acid gallic, methyl gallate, catequin, amentoflavone. In the FAq this analysis had demonstrated a great amount of tanning barks. The data set allows to conclude that the antiulcerogenic activity of the extract and the fractions of the A. humile St. Hil. is related to the anti-secretory activity of tannin and the existing flavonóides in this species / Mestrado / Mestre em Farmacologia
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Eficácia de Tephrosia egregia sandwith na gastropatia induzida por etanol em camundongos: análise do envolvimento de óxido nítrico, prostaglandina E2, e receptores opioides / Efficacy of Tephrosia egregia sandwith on ethanol induced gastropathy in mice: analysis of the involvement of nitric oxide, prostaglandin E2, and opioid receptors

Rogério, Marcos Eber Ferreira 12 May 2017 (has links)
M.E.F. ROGÉRIO. Eficácia de tephrosia egregia sandwith na gastropatia induzida por etanol em camundongos: análise do envolvimento de óxido nítrico, prostaglandina e2, e receptores opioides. 2017. 86 f. Dissertação (Mestrado em Biotecnologia) - Campus de Sobral, Universidade Federal do Ceará, Sobral, 2017. . / Submitted by Mestrado Biotecnologia (biotecnologiasobral@gmail.com) on 2017-10-10T11:49:40Z No. of bitstreams: 1 2017_dis_mefrogerio.pdf: 1315089 bytes, checksum: 9691f19eda7e580f81e797776bd1c4ed (MD5) / Approved for entry into archive by Djeanne Costa (djeannecosta@gmail.com) on 2017-11-22T13:26:46Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_dis_mefrogerio.pdf: 1315089 bytes, checksum: 9691f19eda7e580f81e797776bd1c4ed (MD5) / Made available in DSpace on 2017-11-22T13:26:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_dis_mefrogerio.pdf: 1315089 bytes, checksum: 9691f19eda7e580f81e797776bd1c4ed (MD5) Previous issue date: 2017-05-12 / Species of the genus Tephrosia have wide popular use with therapeutic use in inflammatory disorders, presenting biogenetic capacity to produce substances with antioxidant activities. The objective of this study was to evaluate the gastroprotective activity of the extract of roots of Tephrosia egregia Sandwith (TERE); Investigate the possible involvement of nitric oxide, prostaglandin E2, and opioid receptors in the protective effect of TERE in the model of ethanol-induced gastric injury in mice. The effect of TERE on gastric protection was evaluated by the analysis of the injured area of the stomach after chemical aggression with ethanol. In the methodological procedures of ethanol induced gastropathy, the control groups (Saline 0.3ml / 30g), TERE (doses-2, 20, and 200mg / kg) and ranitidine (80mg / kg) were analyzed. Tissue hemoglobin concentration was quantified using a standard kit with Drabkin reagent. Antioxidant activity was determined through catalase - CAT, superoxide dismutase - SOD and reduced glutathione - GSH dosages. In addition, in this model, different pharmacological tools (morphine, naloxone, misoprostol, indomethacin, L-arginine, or L-NAME) were used to clarify possible mechanisms of action of TERE in the possible gastroprotective effect. Statistical analysis employed the analysis of variance test, followed by Bonferroni multiple comparison test, being significant when p < 0.05. The macro and microscopic gastroprotective effect of the salt extract of Tephrosia egregia Sandwith roots was significant when compared to the effect of ranitidine in the ethanol-induced model; There was a reduction in tissue hemoglobin concentration in the group treated with TERE. The enzymatic activity of CAT, SOD and GSH increased in the group treated with TERE, determining the antioxidant effect of the extract. Analysis of pharmacological tools revealed that the protective effect of Tephrosia egregia involves the participation of Nitric Oxide pathways and the activation of opioid receptors, but does not depend on Prostaglandins. In conclusion, it was evidenced the gastroprotective activity of the salt extract of Tephrosia egregia Sandwith roots, demonstrating its efficiency through the demonstrated biological activities serving as requirements to qualify this extract as a biotechnological product. / Espécies do gênero Tephrosia possuem amplo emprego popular com uso terapêutico em desordens inflamatórias, apresentando capacidade biogenética para produzir substâncias com atividades antioxidantes. Este trabalho teve por objetivos avaliar a atividade gastroprotetora do extrato salino de raízes de Tephrosia egregia Sandwith (TERE); investigar o possível envolvimento do óxido nítrico, prostaglandina E2, e receptores opioides no efeito protetor de TERE no modelo de lesão gástrica induzida por etanol em camundongos. O efeito de TERE na proteção gástrica foi avaliado pela análise da área lesionada do estômago após agressão química com etanol. Nos procedimentos metodológicos de gastropatia induzida por etanol, foram analisados os grupos controle (Salina 0,3ml/30g), TERE (doses- 2, 20, e 200 mg/Kg), e ranitidina (80 mg/Kg). A concentração de hemoglobina tecidual foi quantificada utilizando um kit padrão com reagente de Drabkin. Atividade antioxidante foi determinada através de dosagens da catalase - CAT, superóxido dismutase - SOD e glutationa reduzida - GSH. Adicionalmente, neste modelo, foram utilizadas diferentes ferramentas farmacológicas (morfina, naloxona, misoprostol, indometacina, L-arginina, ou L-NAME), para buscar esclarecer os possíveis mecanismos de ação da TERE no possível efeito gastroprotetor. A análise estatística empregou o teste de análise de variância, seguido por teste de comparações múltiplas de Bonferroni, sendo significativo quando p < 0,05. O efeito gastroprotetor macro e microscópico do extrato salino de raízes de Tephrosia egregia Sandwith foi significativo se comparado ao efeito da ranitidina no modelo etanol-induzido; houve uma redução na concentração de hemoglobina tecidual do grupo tratados com TERE. A atividade enzimática da CAT, SOD e GSH aumentou no grupo tratado com TERE, determinando o efeito antioxidante do extrato. A análise de ferramentas farmacológicas revelou que o efeito protetor da Tephrosia egregia envolve a participação das vias do Óxido Nítrico, e a ativação dos receptores opióides, mas não depende de Prostaglandinas. Em conclusão, ficou evidenciada a atividade gastroprotetora do extrato salino de raízes de Tephrosia egregia Sandwith, demonstrando sua eficiência através das atividades biológicas demonstradas servindo como requisitos para qualificar esse extrato como produto biotecnológico.
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Atividade antiulcerogenica de plantas nativas do cerrado do estado de São Paulo - pertencentes ao genero Indigofera / Antiulcenogenic activity of native plants of the São Paulo State savannah pertaining to the genre Indigofera

Miranda, Maira Cola 27 November 2006 (has links)
Orientador: Alba Regina Monteiro Souza Brito / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-10T07:37:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Miranda_MairaCola_D.pdf: 3726435 bytes, checksum: d25578678b3a9ed617824c5816dc825a (MD5) Previous issue date: 2006 / Resumo: O gênero Indigofera compreende 700 espécies herbáceas e arbustivas, figurando entre os seis maiores gêneros de Leguminosae. Em São Paulo foram descritas 9 espécies do gênero sendo que duas delas, Indigofera truxillensis Kunt e Indigofera suffruticosa Mill, são popularmente conhecidas como índigo, ocorrendo predominantemente em ambientes de Cerrado do Estado de São Paulo. A I. truxillensis é menos estudada do ponto de vista fitoquímico e farmacológico, sendo que a I. suffruticosa, possui atividade antiinflamatória, analgésica e digestiva indicadas por comunidades indígenas da América Central. Assim, o objetivo desse trabalho foi avaliar a atividade antiulcerogênica, das frações ricas em flavonóides, das espécies Indigofera truxillensis e Indigofera suffruticosa investigando os possíveis mecanismos de ação envolvidos com essa atividade. As frações aquosa (fAq) e acetato de etila (fAc) foram preparadas à partir do extrato metanólico (EMeOH) de ambas as espécies. O EMeOH das espécies foi utilizado para o ensaio de toxicidade aguda em camundongos. As frações fAq e fAc da I. truxillensis foram utilizadas nas doses de 50, 100 e 200 'mg.kg POT ¿1¿; já as frações fAq e fAc da I. suffruticosa, com um rendimento menor, foram utilizadas nas doses de 25, 50 e 100 'mg.kg POT ¿1¿, respectivamente. Ambas foram administradas pela via oral, em ratos. Para testar as frações das Indigoferas os modelos experimentais utilizados foram: úlcera gástrica induzida agudamente por etanol; estudo da atividade antisecretora através da ligadura do piloro; avaliação de mecanismos protetores da mucosa gástrica como a produção de muco, prostaglandina E2 (PGE2), envolvimento do óxido nítrico (ON) e compostos sulfidrilas (SH) na gastroproteção; avaliação da atividade antioxidante através do modelo de úlcera gástrica induzida por isquemia e reperfusão e atividade de algumas das principais enzimas envolvidas no processo como, superóxido dismutase (SOD), glutationa peroxidase (GPx) e glutationa redutase (GR); e avaliar a atividade na cicatrização de úlcera gástrica através do modelo de úlcera gástrica induzida por ácido acético (subcrônico) com posterior análise histológica para produção de muco e ensaios de imunohistoquímica para Heat Shock Protein (HSP 70) e Proliferação celular (PCNA). Os extratos das espécies estudadas demonstraram ausência de toxicidade (in vivo). A fAq e fAc da I. truxillensis e fAc da I. suffruticosa reduziram significativamente as lesões gástricas; a fAq da I. suffruticosa não apresentou atividade antiulcerogênica. Não ocorreu alteração no pH do suco gástrico, indicando que as frações das espécies estudadas não promovem atividade antisecretora. Nos mecanismos envolvendo proteção, a fAq da I. truxillensis protege a mucosa gástrica através do aumento de muco; envolvimento de ON e SH; aumento da atividade das enzimas SOD e GR; e expressão de HSP 70 e PCNA auxiliando no processo de cicatrização. Já a fAc da mesma espécie protege a mucosa gástrica através do aumento de muco e envolvimento de SH; aumento da atividade das enzimas SOD, GPx e GR; redução significativa na área da lesão na úlcera subcrônica. Nos mecanismos envolvendo proteção, a fAc da I. suffruticosa protege a mucosa gástrica através do aumento de muco; envolvimento de SH; aumento da atividade das enzimas GR; redução significativa na área da lesão na úlcera subcrônica e expressão de HSP 70 e PCNA auxiliando no processo de cicatrização. Uma triagem fitoquímica preliminar indicou a presença de flavonóides e alcalóides como um dos componentes majoritários na I. truxillensis e na I. suffruticosa. Através da análise dos resultados podemos concluir que a atividade gastroprotetora das espécies estudadas pode ser atribuída à presença de substâncias como os flavonóides, conhecidas por apresentarem atividade antiulcerogênica, antiinflamatória e antioxidante / Abstract: The genus Indigofera, which includes 700 herbaceous and bush species, is one of the six largest Leguminosae genres. In São Paulo State, Brazil, nine species of this genre were already described. Indigofera truxillensis Kunt and Indigofera suffruticosa Mill, commonly known as ¿índigo¿, are found predominately at São Paulo State¿s savannah. There are just a few studies on I. truxillensis pharmacology and phytochemistry, whereas I. suffruticosa presents anti-inflammatory, analgesic and digestive proprieties, cited by many Indian communities at Central America. The objective of this work is to evaluate the antiulcerogenic activity of I. suffruticosa and I. truxillensis fractions, which are rich in flavonoids, and also to investigate the possible action mechanisms involved in this activity. The aqueous (fAq) and ethyl acetate (fAc) fractions were obtained from methanol extract (EMeOH) from both species. The EMeOH was used in the acute toxicity study in mice. The I. truxillensis fAq and fAc were used at doses 50, 100 and 200 'mg.kg POT ¿1¿, and the I. suffruticosa fAq and fAc were used at doses 25, 50 and 100 'mg.kg POT ¿1¿. Both of them were administrated p.o., in male Wistar rats. In order to test the fractions, the experimental models used were the following: a) Gastric ulcer induced by ethanol; b) Antisecretory activity study through pylorus ligature; c) Evaluation of the protective mechanisms of gastric mucosal such as mucus production, prostaglandin E2 (PGE2), nitric oxide evolvement, and sulphydryl compounds (SH) in gastroprotection; d) Evaluation of antioxidant activity using gastric ulcer induced by ischemic and reperfusion, and some of the most important enzymes involved in the process, such as superoxide dismutase (SOD), gluthatione peroxidase (GPx) and gluthatione redutase (GR); e) Evaluate the gastric ulcer healing activity using the model of gastric ulcer induced by acid acetic, with subsequent histological analysis to mucus production and immunohistochemistry assay to Heat Shock Protein (HSP 70) and Cell Proliferation (PCNA). The crude extracts of both species demonstrated the absence of in vivo toxicity. The I. truxillensis fAq and fAc and the I. suffruticosa fAc reduced significantly the gastric lesions. The I. suffruticosa fAq did not present any antiulcerogenic activity. The gastric juice pH did not modify, which indicates no antisecretory activity for the fractions. I. truxillensis (fAq) protected the gastric mucosa through the increase of mucus; involvement of nitric oxide and SH; increase in the enzymes SOD and GR activity; expression of HSP 70 and PCNA in healing process. I. truxillensis (fAc) protected the gastric mucosa through the increase of mucus; involvement of SH; increase in the enzymes SOD, GPx and GR activity; significant reduction on subchronic ulcer lesion area. I. suffruticosa (fAc) protected the gastric mucosa through the increase of mucus; involvement of SH; increase in the enzyme GR activity; significant reduction on subchronic ulcer lesion area; expression of HSP 70 and PCNA in healing process. A preliminary phytochemistry selection and chromatographic analyses indicate the presence of flavonoids as majority compounds in I. truxillensis, and flavonoids and alkaloids in I. suffruticosa. From the analysis of the results it can be concluded that the gastroprotective activity of the studied species can be attributed to the presence of flavonoids, well known to present antiulcerogenic, anti-inflammatory and antioxidant activities / Doutorado / Doutor em Farmacologia
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Atividade gastroprotetora de Xylopia langsdorffiana A. St.-Hill & Tul. (Annonaceae) em modelos animais / Gastroprotective activity of Xylopia langsdorffiana A. St.-Hil. & Tul. (Annonaceae) in animal models.

Montenegro, Camila de Albuquerque 24 February 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-14T12:59:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 2252279 bytes, checksum: ea5b5b6231d4ef81bdae276ac8546529 (MD5) Previous issue date: 2011-02-24 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Xylopia langsdorffiana A. St.-Hil. & Tul., species belonging to the Annonaceae family, popularly known as "pimenteira da terra" was selected for the study on the basis of the chemotaxonomic criteria, because many chemical compounds with pharmacological activities have been isolated. Among these, the diterpenes are highlighted, considered as important biomarkers of the species from genus Xylopia. The crude ethanol extract (EEtOH) and the hexane phase (FaHex) were obtained from the leaves of this species and were used to evaluate the toxicity, gastroprotective and healing activities in animal models. In acute toxicity test, the single dose of 2000 mg/kg of EEtOH administered p.o. caused signs of hyperactivity and irritability, increase in food consumption and body weight in female mice, while for male mice was observed only increase in water consumption. During the study, no deaths and no macroscopic changes were observed in the organs of the mice. For the evaluation of gastroprotective activity were used the models to induce ulcers by HCl/ethanol, ethanol (in rats), stress (immobilization and cold), nonsteroidal anti-inflammatory drug (NSAID) piroxicam in mice and contention of the gastric juice. In the HCl/ethanol-induced ulcer model the EEtOH-Xl (62,5 125, 250 and 500 mg/kg, p.o.) reduced the ulcerative lesion index (ULI) in 29, 38, 52 and 60 %, respectively. It was also observed in the ethanol-induced ulcer model that the EEtOH-Xl and FaHex-Xl (62,5 125, 250 and 500 mg/kg, p.o.) inhibited the ULI in 37, 41, 64, 83 and 23, 51, 81, 84 %, respectively. In the stress-induced ulcer model the EEtOH-Xl and FaHex-Xl (62,5, 125, 250 and 500 mg/kg, p.o.) decreased the ULI for 47, 50, 52, 48 and 32, 43, 56, 75 %, respectively. Similar results were evidenced in NSAID-induced lesion model, which percentages of protection were 31, 70, 71, 72 % (EEtOH-Xl) and 42, 58, 61 % to FaHex-Xl doses of 125, 250 e 500 mg/kg. In the contention of the gastric juice (pyloric ligation) the EEtOH-Xl (500 mg/kg) and FaHex-Xl (250 mg/kg) showed gastric protection with the administration both orally (p.o.) (54 and 28 %) and intraduodenally (i.d.) (36 and 45%), respectively. In this model, the EEtOH (500 mg/kg) and FaHex (250 mg/kg) in both routes of administration did not alter the parameters of gastric juice (pH, [H+] and gastric volume). In the elucidating the mechanisms of cytoprotective activity of Xylopia langsdorffiana the FaHex-Xl (250 mg/kg) did not increase the production of mucus to the mucosa; the EEtOH-Xl (500 mg/kg) and FaHex-Xl (250 mg/kg) administered orally induced gastroprotection dependent on sulfhydryl groups and nitric oxide. In the acetic acid-induced ulcer model, the treatment with EEtOH-Xl (500 mg/kg, p.o.) and FaHex-Xl (250 mg/kg, p.o.) resulted in 51 and 36% of ulcer healing, respectively. In this model, during the 14 days of treatment, it was observed that the extract increased the water and food intake and the hexane phase reduced the biochemical parameters AST and uric acid. These data indicate that X. langsdorffiana has gastroprotective and healing activity, with partial participation of sulfhydryl groups and nitric oxide and possibly the involvement of growth factors and angiogenesis in the healing process induced by the chemical constituents, particularly diterpenes, present in the vegetal samples tested. / Xylopia langsdorffiana A. St.-Hil. & Tul., espécie pertencente a família Annonaceae, conhecida, popularmente, como ―pimenteira-da-terra‖, foi selecionada para o estudo com base em critérios quimiotaxonômicos, uma vez que muitos compostos químicos detentores de atividades farmacológicas têm sido isolados seja do gênero ou da própria espécie. Dentre esses, destacam-se os diterpenos, considerados biomarcadores das espécies do gênero Xylopia. A partir das folhas dessa espécie foram obtidos o extrato etanólico bruto (EEtOH) e a fase hexânica (FaHex) utilizados na avaliação da toxicidade e das atividades gastroprotetora e cicatrizante, em modelos animais. No ensaio de toxicidade aguda, a dose única de 2000 mg/kg do EEtOH administrada via oral (v.o.), provocou sinais de irritabilidade e hiperatividade, aumento no consumo de ração e peso corpóreo dos camundongos fêmeas, enquanto que para os camundongos machos ocorreu apenas aumento no consumo de água. Não foram registradas mortes e nem alterações macroscópicas nos órgãos dos camundongos. Para a avaliação da atividade gastroprotetora foram utilizados os modelos de indução de úlcera pelos agentes lesivos HCl/etanol, etanol, estresse (imobilização e frio), antiinflamatório não-esteroidal (AINE piroxicam) e por contensão do suco gástrico. No modelo HCl/etanol, o EEtOH-Xl (62,5 125, 250 e 500 mg/kg, v.o.) reduziu o índice de lesão ulcerativa (ILU) em 29, 38, 52 e 60 %, respectivamente. No modelo de etanol, o EEtOH-Xl e a FaHex-Xl (62,5 125, 250 e 500 mg/kg, v.o.) inibiram o ILU em 37, 41, 64, 83 e 23, 51, 81, 84 %, respectivamente. Com relação ao modelo de estresse o EEtOH-Xl e a FaHex-Xl (62,5, 125, 250 e 500 mg/kg, v.o.) diminuíram o ILU em cerca de 47, 50, 52, 48 e 32, 43, 56 e 75 %, respectivamente. Resultado semelhante foi evidenciado para o modelo de AINE, cujas porcentagens de proteção foram 31, 70, 71, 72 % (EEtOH-Xl) e 42, 58, 61 % (FaHex-Xl nas doses de 125, 250 e 500 mg/kg). Nas úlceras induzidas por contensão do suco gástrico (ligadura de piloro) o EEtOH-Xl (500 mg/kg) e a FaHex-Xl (250 mg/kg) induziram proteção gástrica com a administração tanto por via oral (v.o.) (54 e 34 %) quanto por via intraduodenal (i.d.) (36 e 45 %), respectivamente. Ainda nesse modelo, o EEtOH (500 mg/kg) e a FaHex (250 mg/kg) em ambas as vias de administração (v.o e i.d.) não alteraram os parâmetros do suco gástrico (pH, [H+] e volume gástrico). Na elucidação dos mecanismos de ação da atividade citoprotetora de Xylopia langsdorffiana, a FaHex-Xl (250 mg/kg) não aumentou a produção de muco aderido à mucosa; o EEtOH-Xl (500 mg/kg) e a FaHex-Xl (250 mg/kg) administrados oralmente, induziram gastroproteção dependente dos grupamentos sulfidrilas e da via do óxido nítrico. Já no modelo de úlcera induzida por ácido acético, os tratamentos com o EEtOH-Xl (500 mg/kg, v.o.) e a FaHex-Xl (250 mg/kg, v.o.) resultaram em 51 e 36 % de cicatrização das úlceras, respectivamente. Neste modelo, durante os 14 dias de tratamento, o EEtOH-Xl promoveu aumento na ingesta de água e ração enquanto que a FaHex-Xl reduziu os parâmetros bioquímicos AST e ácido úrico. Estes dados indicam que X. langsdorffiana possui atividade gastroprotetora e cicatrizante, com a participação parcial dos grupamentos sulfidrilas e da via do óxido nítrico, e, possivelmente, há o envolvimento de fatores de crescimento e angiogênese no processo de cicatrização induzido pelos seus constituintes químicos, em especial os diterpenos.
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Efeito gastroprotetor da baicaleína na mucosa gástrica de camundongos / Gastroprotective effects of baicalein in gastric mucosa of mice

Ribeiro, Ana Roseli Silva 27 January 2017 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Gastric ulcer is a disease characterized by bleeding, stenosis and perforations of the gastric mucosa that can lead the patient to death. Many flavonoids have been shown to be promising for the treatment of these gastric lesions. Baicalein, a flavonoid present in Scutellaria baicalensis Georgi root (Lamiaceae), a medicinal plant widely used by Chinese medicine to treat peptic ulcers, has pharmacological properties, such as anti-inflammatory, antinociceptive, anticancer, antioxidant and antimicrobial. However, the effect of baicalein on gastric mucosa has not yet been reported. The objective of this study was to evaluate the protective and antisecretory properties of baicalein on the gastric mucosa of mice. The ethanol/HCl-induced ulcer model (60% ethanol/0.3 M HCl) was used to evaluate the protective effect of baicalein (10, 30 and 100 mg/kg) on the gastric mucosa. The participation of α2-adrenoreceptors, nonprotein sulfhydryl compounds (NP-SH), nitric oxide (NO), prostaglandin (PG), ATP-sensitive K+ channels in the gastroprotective effect of baicalein (30 mg/kg), levels of glutathione (GSH) and myeloperoxidase (MPO) activity in gastric tissue were also evaluated through the acidified ethanol induced ulcer model. The antisecretory effect of gastric acid of baicalein (10-100 mg/kg) was evaluated through the pylorus ligation model, in which the parameters of gastric secretion (volume, [H+] and pH) were evaluated in the presence or absence of the secretagogue agent histamine and mucus in the gastric contents. The in vitro activity of H+, K+-ATPase (proton pump) was also determined. Baicalein (10-100 mg/kg) presented a dose-dependent gastroprotective effect (p <0.001) against gastric lesions induced by acidified ethanol. Pretreatment by the intraperitoneal route with an α2 -adrenoreceptor antagonist (yohimbine, 2 mg/kg), a non-protein sulfide compounds blocker (N-ethylmaleimide, NEM, 10 mg/kg), a nonselective inhibitor of the NO synthase (Nw-nitro-L-arginine, L-NAME, 10 mg/kg), a nonselective cyclooxygenase inhibitor (indomethacin, 10 mg/kg) or an ATP-dependent potassium channel blocker (glibenclamide, 10 mg/kg) inhibited the gastroprotective response caused by baicalein (30 mg/kg) (p<0.001). Baicalein (30 mg/kg, p<0.05) was able to increase GSH levels and decrease MPO activity in stomach tissue exposed to the deleterious effect of acidified ethanol. Treatment with baicalein (30 and 100 mg/kg) significantly increased (p<0.05) gastric mucus secretion. In addition, treatment with baicalein reduced the volume of secretion and total acid secretion (30 and 100 mg/kg, p<0.05) and also increased (10, 30 and 100 mg/kg, p<0.001) the value of pH. Baicalein (30 mg/kg) was also effective to inhibi the effects of histamine on gastric secretion (volume, [H+] and pH, p<0.001). Baicalein 10 and 30 μg/mL demonstrated anti-H+, K+-ATPase activity. The present results provide convincing evidence that baicalein can be used as a cytoprotective agent (preventive effect) and anti-ulcer (antisecretory effect) in gastric ulcers treatment. / A úlcera gástrica é uma doença caracterizada por sangramentos, estenoses e perfurações da mucosa gástrica podendo levar o paciente à morte. Muitos flavonoides demonstraram ser promissores para o tratamento dessas lesões gástricas. A baicaleína, um flavonoide presente na raiz da Scutellaria baicalensis Georgi (Lamiaceae), planta medicinal bastante utilizada pela medicina chinesa para tratamento das úlceras pépticas, possui propriedades farmacológicas como anti-inflamatória, antinociceptiva, anticancerígena, antioxidante e antimicrobiana, entretanto o efeito da baicaleína sobre a mucosa gástrica ainda não foi relatado. Portanto, o objetivo deste estudo foi avaliar as propriedades protetora e antissecretória da baicaleína sobre a mucosa gástrica de camundongos. O modelo de úlcera induzida por etanol acidificado (etanol a 60%/HCl a 0,3 M) foi utilizado para avaliar o efeito protetor da baicaleína (10, 30 e 100 mg/kg) sobre a mucosa gástrica. A participação dos receptores α2-adrenérgicos, compostos sulfidrílicos não proteicos (NP-SH), óxido nítrico (NO), prostaglandina (PG), canais K+ ATP no efeito gastroprotetor da baicaleína (30 mg/kg) e os níveis de glutationa (GSH) e a atividade da enzima mieloperoxidase (MPO) no tecido gástrico também foram avaliados através do modelo de úlcera induzida por etanol acidificado. O efeito antissecretório da baicaleína sobre o ácido gástrico da baicaleína (10, 30 e 100 mg/kg) foi avaliado no modelo de ligadura do piloro, em que os parâmetros da secreção gástrica (volume, [H+] e pH) na presença ou ausência do agente secretagogo histamina, bem como muco no conteúdo gástrico foram avaliados. A atividade in vitro da H+, K+-ATPase (bomba de prótons) também foi determinada. A baicaleína (10-100 mg/kg) apresentou efeito gastroprotetor dose-dependente (p<0,001) contra as lesões gástricas induzidas pelo etanol acidificado. O pré-tratamento pela via intraperitoneal com um antagonista dos receptores α2-adrenérgicos (ioimbina, 2 mg/kg), um bloqueador dos grupamentos sulfidrílicos não proteicos (N-etilmaleimida, NEM, 10 mg/kg), um inibidor não seletivo da sintase do NO (Nw-nitro- L-arginina, L-NAME, 10 mg/kg), um inibidor não seletivo da ciclooxigenase (indometacina, 10 mg/kg) ou um bloqueador de canais para potássio sensíveis a ATP (glibenclamida, 10 mg/kg) inibiram a resposta gastroprotetora causada pela baicaleína (30 mg/kg) (p<0,001). Este flavonoide aumentou a concentração de GSH e diminuiu a atividade da MPO no tecido estomacal exposto ao efeito deletério do etanol acidificado. O tratamento com baicaleína (30 e 100 mg/kg) aumentou significativamente (p<0,05) a secreção do muco gástrico, assim como reduziu (30 e 100 mg/kg, p<0,05) o volume de secreção e secreção ácida total, e também aumentou (10, 30 e 100 mg/kg, p<0,001) o valor do pH. A baicaleína (30 mg/kg) também foi eficaz na inibição dos efeitos da histamina na secreção gástrica (volume, [H+] e pH, p<0,001). A baicaleína 10 e 30 μg/mL demonstrou atividade inibitória da H+, K+- ATPase. Os resultados apresentados fornecem evidências de que a baicaleína pode ser utilizada como um agente citoprotetor e antissecretório no tratamento das úlceras gástricas.
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Prospecção toxicológica e farmacológica in vitro e in vivo de oleorresinas, extratos das folhas e compostos isolados de Copaifera oblongifolia Mart. ex Hayne e C. duckei Dwyer / Toxicological and pharmacological prospection in vitro and in vivo oil resins, leaf extracts and isolated compounds from Copaifera oblongifolia Mart. ex Hayne and C. duckei Dwyer

Lemos, Marivane 26 August 2016 (has links)
Plantas medicinais são uma fonte rica na obtenção de moléculas com potencial terapêutico. No Brasil cerca de 40% da população utiliza plantas medicinais como alternativa terapêutica. Porém, grande parte das plantas nativas brasileiras não apresentam estudos científicos que comprovem a eficácia e a segurança. Além disso, devido à enorme biodiversidade, o número de espécies estudas ainda é pequeno, e representa um vasto campo a ser explorado. Neste contexto, as oleorresinas de planta do gênero Copaifera apresentam poucos estudos sob o ponto de vista químico, farmacológico e toxicológico. Suas partes aéreas, tais como folhas os estudos ainda são escassos. Dentro deste contexto, este projeto buscou avaliar a toxicologia de oleorresinas e extratos das folhas de C. oblongifolia Mart. ex Hayne e C. duckei Dwyer, e compreender preliminarmente os mecanismos envolvidos nos processos de citoproteção e cicatrização de úlceras gástricas, bem como os processos antiinflamatórios e antinociceptivos, atribuídos popularmente e previamente descritos na literatura para a oleorresina das copaíbas. Além disso, existem poucos estudos para C. oblongifolia Mart. ex Hayne e C. duckei Dwyer. Com base nos padrões de fragmentação obtidos nas análises em CG-MS e em UHPLC-(ESI)-HRMS permitiu concluir que as oleorresinas apresentam compostos da classe de sesquiterpenos e diterpenos, assim como descrito na literatura. Nos extratos das folhas foi possível observar a presença de flavonoides e derivados galoilquínicos, já descritos para as folhas da espécie, e epicatequinas, descrito na família Fabacea, mas não isolado ainda em espécies de Copaifera spp. Os resultados dos ensaios a atividade citotóxica em linhagens não neoplásicas (CHO-k1 e L929) e neoplásicas (AGS e THP-1) por meio do ensaio de viabilidade celular por fosfatase ácida, e no ensaio de morte celular determinada por iodeto de propídio em citometria de fluxo para as células AGS e THP- 1 demonstram que as oleorresinas, extratos e substâncias isoladas de C. oblongifolia e C. duckei apresentam atividade citotóxica preferencial em células neoplásicas, confirmando a atividade antitumoral já descrita na literatura. Na avaliação da toxicidade aguda por dose fixa, o extrato das folhas de C. oblongifolia, C. duckei e o ácido polialtico são seguros até a dose de 2000 mg/kg. A administração da oleorresina promove alterações hematológicas, bioquímicas e histológicas, principalmente ligadas ao metabolismo hepático, renal e pancreático. A oleorresina de C. duckei é tóxica na dose de 2000 mg/kg, promovendo a morte dos animais após 48 h da sua administração. No experimento com doses repetidas em 90 dias não houve morte dos animais tratados com 1, 10 e 100 mg/kg de oleorresina de C. duckei, porém houveram alterações hematológicas, bioquímicas e histológicas, embora menos evidente, no metabolismo hepático, renal e pancreático. Quanto a gastroproteção, as oleorresinas e os extratos das folhas de C. oblongifolia e C. duckei promovem efeitos citoproterores sobre a mucosa gástrica nos modelos de EtOH/HCl e AINEs. As frações em diclorometano e acetato de etila do extrato das folhas de ambas as espécies de Copaifera spp. contêm os compostos que podem ser responsáveis pela citoproteção gástrica. Sesquiterpenos, diterpenos, flavonoides e derivados galoilquínicos também foram avaliados, demonstrando atividades gastroprotetoras no modelo de úlceras induzidas por EtOH/HCl. Tanto a oleorresina quanto o extrato das folhas de C. xi oblongifolia e C. duckei apresentam atividade cicatrizante gástrica no modelo de úlceras induzidas por ácido acético, e aumentam a proliferação celular no ensaio de wound scratch em L929. A oleorresina de C. oblongifolia e C. duckei não contribui para o aumento do pH estomacal, mas diminuiu a quantidade de íons H+ secretada. Os extratos das folhas de C. oblongifolia e C. duckei aumentaram significativamente a quantidade de muco, favorecendo as defesas gástricas. A oleorresina e o extrato das folhas de C. oblongifolia são ativas contra a bactéria H. pylori, tanto in vitro, quanto in vivo. Os extratos de C. oblongifolia e C. duckei possuem maior atividade antioxidante - in vitro e in vivo - quando comparados à oleorresina. Em parte, os metabólitos presentes nas oleorresinas e nos extratos das folhas de C. oblongifolia e C. duckei promovem efeitos citoprotetores e cicatrizantes, interferindo na secreção de ácido, conforme demonstrado no ensaio sobre a enzima H+, K+-ATPase, aumentando a secreção de muco e favorecendo os mecanismos de defesa antioxidantes. Procurando verificar se a atividade antinociceptiva estava relacionada a ação no SNC dos animais, avaliaram-se as oleorresinas e os extratos das folhas das espécies de Copaifera spp. na função e coordenação motora dos animais, através dos testes de Open field e Rota rod. Nenhum tratamento interferiu na função e na coordenação motora dos animais. A oleorresina de C. duckei e sua substância majoritária, o ácido poliáltico foram testados quanto a atividade anti-inflamatória e antinociceptiva, tanto sob o ponto de vista agudo, quanto crônico. Foram utilizados os métodos de contorções abdominais por ácido acético, nocicepção aguda por formalina, nocicepção térmica por tail-flick, hiperalgesia mecânica, edema de pata e air pouch (avaliação do exsudato na bolsa de ar) induzida por diversos agentes, tais como formalina, carragenina, dextrana, LPS e zymosan. Além disso, foram investigadas de forma preliminar as atividades contra dor crônica induzida por avulsão do plexo braquial (APB) e hipernocicepção induzida por CFA durante 15 dias. Em todos os ensaios houve redução tanto da resposta nociceptiva quanto da atividade inflamatória, sugerindo que há ação antinociceptiva a nível periférico, ou por inibição do sinal nociceptivo ou pela diminuição de mediadores que estimulam os nociceptores, que diminuir a migração celular e a concentração de mieloperoxidase (MPO) no local da lesão. Em células THP-1 estimuladas por LPS, os tratamentos com as oleorresinas, extratos e substâncias majoritárias de C. oblongifolia e C. duckei diminuíram os níveis de citocinas pró-inflamatórias INF-?, IL-1?, IL-6 e TNF-?. Os níveis de IL-10 foram parcialmente reduzidos com estes tratamentos. A ação sobre citocinas próinflamatórias sugere atividade anti-inflamatória tanto aguda quanto crônica, tendo em vista que o experimento possui os tempos de 24 h e 72 h e esta diminuição é dose dependente. Além disso, a oleorresina de C. duckei e o ácido poliáltico interferem nos níveis de NF-?B determinados no ensaio da luciferase. Estes resultados indicam que pode estar havendo interação com os receptores TLR4 e TLR2, que interferem na via do NF-?B e diminuem os eventos inflamatórios e apoptóticos oriundos desta via, confirmando as atividades estudadas. As atividades antinociceptivas e antiinflamatórias observadas no tratamento com a oleorresina de Copaifera spp. ou suas substâncias isoladas podem ser devido a diminuição da liberação ou síntese de mediadores relacionados à resposta inflamatória, que resulta em diminuição do estímulo nociceptivo. As atividades citotóxicas descritas indicam que existe potencial efeito antitumoral que justifica o estudo para o desenvolvimento de substâncias com atividade antitumoral, em especial atenção para os cânceres gástricos e ligados ao sistema imunológico, tendo em vista a seletividade citotóxica em linhagens tumorais AGS e THP-1. Os resultados apresentados neste trabalho são inéditos, tendo em vista que é escasso na literatura dados sobre a C. oblongifolia, e dados sobre o uso a longo xii prazo de oleorresinas e extratos de Copaifera. Além disso, os achados fitoquímicos sugerem que existe potencial investigação química, pois muitas substâncias ainda não foram isoladas das espécies. Ainda, estes resultados contribuem para a confirmação das atividades farmacológicas atribuídas popularmente para as espécies de Copaifera spp., sendo que pela primeira vez observou-se que a oleorresina é efetiva para o tratamento de doenças inflamatórias e dolorosas crônicas, tornado a planta alvo para o estudo mais aprofundado dos mecanismos de ação farmacológicos envolvidos, fornecendo subsídios para estudos posteriores que poderão servir ao desenvolvimento de um novo fitoterápico no Brasil. / Medicinal plants are a rich source of potentially bioactive molecules. In Brazil, about 40% of the population use medicinal plants as an alternative therapy. However, most Brazilian native plants have no scientific studies proving their effectiveness and safety. Additionally, due to the enormous Brazilian biodiversity, the number of studied species is still small, and it represents a vast field to be explored. In this context, oleoresins from plants belonging to the genus Copaifera have few studies regarding its chemical, pharmacological and toxicological properties. For its aerial parts such as leaves, the studies are also scarce. Within this context, this project sought to assess the toxicology of oleoresins and leaf extracts of C. oblongifolia Mart. ex Hayne and C. duckei Dwyer, and understand preliminarily the mechanisms involved in wound healing processes and cytoprotection of gastric ulcers, as well as the anti-inflammatory and antinociceptive processes, commonly assigned and previously described in the literature for the copaiba oleoresin. Furthermore, there are few studies of C. oblongifolia Mart. ex Hayne and C. duckei Dwyer. Based on the fragmentation patterns obtained in the GC-MS and UHPLC-(ESI)-HRMS analyses it was concluded that oleoresins possess compounds of the sesquiterpene and diterpene class, as described in the literature. In leaf extracts, it was observed the presence of flavonoids and galoilquinic acid derivatives, as previously described for the leaves of this species, and epicatechins, described in the Fabaceae family, but not reported thus far in species of Copaifera spp. The results of the cytotoxic tests on neoplastic (AGS and THP-1) and non-neoplastic lines (CHO-k1 and L929) by cell viability assay for acid phosphatase, and cell death assay determined by propidium iodide in flow cytometry for AGS and THP-1 cells demonstrate that oleoresins, extracts and compounds isolated from C. oblongifolia and C. duckei present preferred cytotoxic activity on neoplastic cells, thus confirming the antitumor activity already described in literature. In the evaluation of acute toxicity by a fixed dose, leaf extracts from C. oblongifolia, and C. duckei and polyalthic acid are safe at doses up to 2000 mg / kg. The administration of oleoresin promotes hematological, biochemical and histological changes, mainly linked to liver, kidney and pancreatic metabolism. C. duckei oleoresin is toxic at a dose of 2000 mg / kg, promoting death of animals after 48 hours of its administration. In the experiment with repeated doses in 90 days there was no death of animals treated with 1, 10 and 100 mg / kg of C. duckei oleoresin, but there were hematological, biochemical and histological changes, although less obvious, in hepatic, renal and pancreatic metabolism. Regarding gastroprotection, the oleoresins and extracts from C. oblongifolia and C. duckei leaves promote cytoprotective effects on gastric mucus in EtOH/HCl and NSAIDs models. The dichloromethane and ethyl acetate fractions from crude leaves extract of both species Copaifera spp. contain compounds which may be responsible for gastric cytoprotection. Sesquiterpenes, diterpenes, flavonoids and galoilquinic acid derivatives were also evaluated, demonstrating gastroprotective activities in the model of ulcers induced by EtOH/HCl. Oleoresin and leaf extracts from C. oblongifolia and C. duckei present gastric healing activity in the model of ulcers induced by acetic acid, and increase cell proliferation in the L929 wound scratch assay. C. oblongifolia and C. duckei oleoresin do not increase the stomach pH, but decrease the amount of H + ions secreted. C. oblongifolia and C. duckei leaf extracts significantly increased the quantity of mucus, favoring gastric defense. Oleoresin and leaf extract of C. oblongifolia are active against the bacteria H. pylori, both in vitro and in vivo. C. oblongifolia and C. duckei leaf extracts have higher antioxidant activity - in vitro and in vivo - compared to their oleoresins. In part, the metabolites present in oleoresins and in leaf extracts of C. oblongifolia and C. duckei promote healing and cytoprotective effects, interfering in the secretion of acid, as demonstrated in enzyme test against H +, K + -ATPase, increasing the secretion of mucus and favoring the antioxidant defense mechanisms. In order to verify whether the antinociceptive activity was related to ab effect in the CNS of animals, we evaluated oleoresins and leaf extracts in the function and motor coordination of animals, through the Open field and Rota rod test. No treatment interfered in the function and motor coordination of animals. C. duckei oleoresin and its major substance, polyalthic acid were tested for anti-inflammatory and antinociceptive activity, both in the acute and chronic models. Different methods were used such as writhing by acetic acid, acute nociception formalin, thermal nociception by tail-flick, mechanical hyperalgesy, paw edema and air pouch (exudate assay in air pouch) induced by various agents, such as formalin, carrageenan, dextran, zymosan and LPS. Additionally, there were preliminarily investigated activities against chronic pain induced by brachial plexus avulsion (APB) and hyperalgesy induced by CFA for 15 days. In all experiments there was a reduction of in nociceptive response and inflammatory activity, suggesting that there is antinociceptive activity in the peripheral level, by inhibition of the nociceptive signal or by a decrease of mediators that stimulate nociceptors, which decrease cell migration and concentration of myeloperoxidase (MPO) at the site of injury. In THP-1 cells stimulated by LPS, treatments with oleoresins, extracts and Major compounds from C. oblongifolia and C. duckei decreased levels of proinflammatory cytokines INF-?, IL-1?, IL-6 and TNF-?. IL-10 levels were partially reduced with these treatments. The action of proinflammatory cytokines suggests both acute and chronic anti-inflammatory activity, considering that the experiment has the times of 24 h and 72 h and this decrease is dose-dependent. Furthermore, C. duckei oleoresin and polyalthic acid and interfere with NF-?B levels determined in the luciferase assay. These results indicate that there may be an interaction with the TLR4 and TLR2 receptors that affect the NF-?B pathway and decrease the inflammatory and apoptotic events from this pathway, confirming the studied activities. The antinociceptive and anti-inflammatory activity observed in the treatment with Copaifera spp oleoresin. or its isolated substances may be due to a decrease in the release or synthesis of mediators related to the inflammatory response, which results in a decreased nociceptive stimulus. The described cytotoxic activities indicate that there is potential antitumor effect that justifies the study for the development of substances having antitumor activity, especially regarding to gastric cancers and those related to the immune system, considering the cytotoxic selectivity in AGS and THP-1 tumor cell lines. The results presented herein are new, considering the scarce studies regarding C. oblongifolia, and long-term use of oleoresins and extracts from Copaifera. Moreover, phytochemicals findings suggest that there is potential in the chemical research, as many substances have not yet been isolated from these species. Furthermore, these results contribute to the confirmation of the pharmacological activities assigned commonly to the species of Copaifera spp., and this is the first time that oleoresins are found to be effective for the treatment of chronic inflammatory and painful disorders. Thus, this study makes the studied plants an alternative target for further studies concerning the pharmacologic mechanisms of action involved, providing support for further studies that will serve for the development of a new phytotherapy medicine in Brazil.
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Atividade antiulcerogênica de cissampelos sympodialis eichl. (menispermaceae) em modelos animais / Antiulcerogenic activity of Cissampelos sympodialis Eichl. (Menispermaceae) in animal models

Sales , Igor Rafael Praxedes de 26 February 2016 (has links)
Submitted by Cristhiane Guerra (cristhiane.guerra@gmail.com) on 2017-02-01T13:21:44Z No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 3972647 bytes, checksum: f6010ee1fd045c2fe490f404bbb4d37e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-02-01T13:21:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 3972647 bytes, checksum: f6010ee1fd045c2fe490f404bbb4d37e (MD5) Previous issue date: 2016-02-26 / Cissampelos sympodialis Eichl. (Menispermaceae) is an endemic species in Brazil, popularly known as "Milona", "Jarrinha" or "Orelha-de-onça". This species was selected for this study considering the chemotaxonomic (alkaloids and flavonoids) and ethnopharmacological criteria, due to this species be popularly used to treat inflammatory disorders. This study aimed to evaluate the acute preclinical toxicity and anti-ulcer activity of the ethanolic extract (EtOHE-Cs) and alkaloids total fraction (TAF-Cs) obtained from aerial parts of C. sympodialis. In acute toxicity, doses of 300 and 2000 mg/kg EtOHE-Cs were administered orally (p.o.). Our experiment conditions shows that, this type of doses did not induce signs of toxicity in female mice and 50% of lethal dose (LD50) is equal to or greater 5000 mg/kg according to the OECD 423 guide. For TAF-Cs was founded that the animals treated with the dose of 2000 mg/kg showed straub tail and analgesia. In addition, the LD50 of this substance being approximately 1000 mg/kg. To evaluate the gastroprotective activity using induced acute models of gastric ulcers were used: ethanol and containment of gastric juice in rats, anti-inflammatory non-steroidal drug (NSAID - piroxicam) and stress (immobilization and cold) in mice. In ulcer model induced by ethanol the results showed that carbenoxolone (100 mg/kg), EtOHE-Cs or TAF-Cs (62.5; 125; 250 and 500 mg/kg – v.o.) reduced the ulcerative lesion area (ULA) of 97, 69, 75, 94, 98; 97, 88, 90, 94, 95% (p<0,001) respectively in comparison with the negative control. In the same model, treatment with carbenoxolone (100 mg/kg), EtOHE-Cs (500 mg/kg) or TAF-Cs (250 mg/kg) improved histological parameters analyzed. Considering ulcers induced by NSAIDs, cimetidine (100 mg/kg), the EtOHE-Cs or TAF-Cs (62.5; 125; 250 and 500 mg/kg – p.o.) reduced the ulcerative lesion index (ULI) in 43, 59, 60, 64, 76; 47, 51, 62, 75 and 78% (p<0,001), respectively. In the lesions induced by stress cimetidine, EtOHE-Cs or TAF-Cs at the same doses reduced ULI at 44, 37, 38, 42, 52; 57, 39, 54, 75 and 76% (p<0,001), respectively. Ulcers induced by restraining of the gastric juice (pylorus ligation) treated with cimetidine (100 mg/kg), EtOHE-Cs (500 mg/kg) and TAF-Cs (250 mg/kg) decreased the ULI at 35, 42 and 40 % (p.o.) (p<0,001) and 39, 34 and 33% (intraduodenally – i.d.) (p<0,01), respectively. To investigate the mechanisms of samples of C. sympodialis involved in gastroprotective activity it was evaluated the antisecretory or neutralizing mechanisms of the gastric acid secretion and cytoprotective, antioxidant and immunoregulatory properties. Treatments (p.o. and i.d.) with EtOHE-Cs (500 mg/kg) and TAF-Cs (250 mg/kg) did not alter biochemical parameters of gastric juice, suggesting that gastroprotective activity does not involve antisecretory or neutralizing mechanisms. The gastroprotective activity of EtOHE-Cs (500 mg/kg) involves participation of sulfhydryl groups, nitric oxide, KATP, mucus and prostaglandins. The gastroprotection promoted by the TAF-Cs (250 mg/kg) involves the participation of sulfhydryl groups, mucus and prostaglandins. EtOHE-Cs (500 mg/kg) (p<0,001) and TAF-Cs (250 mg/kg) (p<0,01) showing antioxidant activity by an increase in reduced glutathione (GSH) levels compared to the negative control in ethanol-induced gastric ulcers. The EtOHE-Cs (500 mg/kg) reduces the levels of pro-inflammatory cytokines, interleukin 1 beta (IL-1β) (p<0,001) and tumor necrosis factor (TNF-α) (p<0,05) and levels of anti-inflammatory interleukin were increased, interleukin 10 (IL-10) (p<0,001) compared to the negative control. Treatment with TAF-Cs (250 mg/kg) did not alter IL-1β and TNF-α levels, however this treatment increased IL-10 levels compared to the negative control (p<0,001). In the cysteamine-induced duodenal ulcer lansoprazole (30 mg/kg), EtOHE-Cs (500 mg/kg) or TAF-Cs (250 mg/kg) reduced the ULA in 93, 49; 61 and 89% (p<0,001), respectively. Considering these results, it was possible to suggest that C. sympodialis and derivates presents antiulcerogenic activity and the gastroprotective activity of this species involves cytoprotective, antioxidants and immunoregulatory mechanisms. / Cissampelos sympodialis Eichl. (Menispermaceae) é uma espécie endêmica no Brasil, popularmente conhecida como “milona”, “jarrinha” ou “orelha-de-onça”. Esta espécie foi selecionada para este estudo a partir de critérios quimiotaxonômicos (alcaloides e flavonoides) e etnofarmacológico, já que essa espécie é utilizada popularmente no tratamento de desordens inflamatórias. Este trabalho teve como objetivo avaliar a toxicidade pré-clínica aguda e a atividade antiulcerogênica do extrato etanólico bruto (EEtOH-Cs) e da fração de alcaloides totais (FAT-Cs) obtidos das partes aéreas de C. sympodialis. No ensaio de toxicidade aguda, as doses de 300 e 2000 mg/kg do EEtOH-Cs administrado por via oral (v.o.) não induziu sinais de toxicidade em camundongos fêmeas nas condições experimentais avaliadas e a dose letal 50% (DL50) é igual ou superior a 5000 mg/kg de acordo com o guia 423 da OECD. Para a FAT-Cs foi verificado que os animais tratados com a dose de 2000 mg/kg apresentaram cauda em straub e analgesia, sendo a DL50 dessa substância de aproximadamente 1000 mg/kg. Para a avaliação da atividade gastroprotetora foram utilizados os modelos de indução aguda de úlcera gástrica: por etanol em ratos, anti-inflamatório não-esteroidal (AINE - piroxicam), estresse (por imobilização e frio) em camundongos e contensão do suco gástrico em ratos. No modelo de úlcera induzida por etanol a carbenoxolona (100 mg/kg), o EEtOH-Cs ou FAT-Cs (62,5; 125; 250 e 500 mg/kg - v.o.) reduziram a área de lesão ulcerativa (ALU) em 97, 69, 75, 94, 98; 97, 88, 90, 94, 95% (p<0,001), respectivamente, em comparação ao controle negativo. Na úlcera por etanol, os tratamentos com carbenoxolona (100 mg/kg), EEtOH-Cs (500 mg/kg) e FAT-Cs (250 mg/kg) melhoraram os parâmetros histológicos analisados. Nas úlceras induzidas por AINE, a cimetidina (100 mg/kg), o EEtOH-Cs ou FAT-Cs (62,5; 125; 250 e 500 mg/kg - v.o.) reduziram o índice de lesão ulcerativo (ILU) em 43, 59, 60, 64, 76; 47, 51, 62, 75 e 78% (p<0,001), respectivamente. Em lesões induzidas por estresse a cimetidina, o EEtOH-Cs ou FAT-Cs nas mesmas doses reduziram o ILU em 44, 37, 38, 42, 52; 57, 39, 54, 75 e 76% (p<0,001), respectivamente. Nas úlceras induzidas por contensão do suco gástrico (ligadura do piloro) a cimetidina (100 mg/kg), o EEtOH-Cs (500 mg/kg) e FAT-Cs (250 mg/kg) diminuíram o ILU em 35, 42 e 40% (p<0,001) (v.o.) e em 39, 34 e 33% (p<0,01) (intraduodenal – i.d.), respectivamente. Na perspectiva de investigar os mecanismos envolvidos na atividade gastroprotetora das amostras de C. sympodialis foram avaliados os mecanismos antissecretórios ou neutralizantes da secreção ácida gástrica, mecanismos citoprotetores, antioxidante e imunorregulatório. Os tratamentos (v.o. e i.d.) com o EEtOH-Cs (500 mg/kg) e FAT-Cs (250 mg/kg) não alteraram os parâmetros bioquímicos do suco gástrico, sugerindo que a atividade gastroprotetora não envolve mecanismos antissecretórios ou neutralizantes. A atividade gastroprotetora do EEtOH-Cs (500 mg/kg) envolve participação de grupamentos sulfidrila, óxido nítrico, KATP, muco e prostaglandinas. A gastroproteção promovida pela FAT-Cs (250 mg/kg) envolve a participação de grupamentos sulfidrila, muco e prostaglandinas. O EEtOH-Cs (500 mg/kg) (p<0,001) e FAT-Cs (250 mg/kg) (p<0,01) apresentaram atividade antioxidante por um aumento nos níveis de glutationa reduzida (GSH) quando comparados ao controle negativo, nas úlceras induzidas por etanol. O EEtOH-Cs (500 mg/kg) diminui os níveis das citocinas pró-inflamatórias, interleucina 1 beta (IL-1β) (p<0,001) e fator de necrose tumoral alfa (TNF-α) (p<0,05) e aumentou os níveis da interleucina anti-inflamatória, interleucina 10 (IL-10) (p<0,001), quando comparado ao controle negativo. O tratamento com a FAT-Cs (250 mg/kg) não alterou os níveis de IL-1β e TNF-α mas aumentou os níveis de IL-10 (p<0,001), quando comparado ao controle negativo. No modelo de úlcera duodenal induzida por cisteamina, o lansoprazol (30 mg/kg), EEtOH-Cs (500 mg/kg) ou FAT-Cs (250 mg/kg) reduziram a ALU em 93, 49; 61, e 89% (p<0,001), respectivamente. Diante desses resultados, foi possível sugerir que C. sympodialis e seus derivados apresentam atividade antiulcerogênica e que a atividade gastroprotetora dessa espécie envolve mecanismos citoprotetores, antioxidantes e imunorregulatórios.
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Avaliação da atividade gastroprotetora do ácido rosmarínico em modelos animais

Nascimento, Raphaela Francelino do 24 February 2016 (has links)
Submitted by Maike Costa (maiksebas@gmail.com) on 2017-09-11T12:49:46Z No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 2180300 bytes, checksum: e42cbf6e6ed01099835b19ef61a6b55b (MD5) / Made available in DSpace on 2017-09-11T12:49:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 2180300 bytes, checksum: e42cbf6e6ed01099835b19ef61a6b55b (MD5) Previous issue date: 2016-02-24 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Rosmarinic acid (RA) is a secondary metabolite present in several plant species, chemically characterized as a phenolic compound, derived from the esterification of caffeic acid and 3,4-dihydroxyphenyl lactic acid. Its name is derived from Rosmarinus officinalis, a species from which it was first isolated. Several biological effects have been described for RA as the antioxidant, antiallergic, anticancer, antimicrobial, neuroprotective, hepatoprotective, among others. The objective of the present study was to evaluate the acute toxicity, the gastroprotective activity of rosmarinic acid, and related mechanisms of action in animal models. In the acute toxicity model in female mice, rosmarinic acid at doses of 300 and 2000 mg / kg, v, did not show any behavioral changes in the parameters evaluated, nor did the changes in water and feed intake, body weight and macroscopic organ structure . Due to the presence of death at the dose of 2000 mg / kg, the LD50 of rosmarinic acid was set at 2500 mg / kg, according to OECD Guideline 423, which suggested low toxicity. The gastroprotective activity of RA was evaluated at different doses of 25, 50, 100 and 200 mg / kg (v0) in different models of acute ulcer induction: acidified ethanol, ethanol, immobilization and cold stress, non-steroidal anti-inflammatory NSAIDs) and contention of gastric juice. In the pharmacological screening with acidified ethanol in mice, RA and carbenoxolone decreased the ulcerative lesion index (ILU) in 42, 42, 40, 66 and 42%, respectively, when compared to the negative control group (saline solution 0.9 %). In the ethanol model, AR (50, 100 and 200 mg / kg) and carbenoxolone (100 mg / kg) reduced the ALU by 52, 68, 96 and 93%, respectively, when compared to the negative control group. In the stress model, RA (25, 50, 100 and 200 mg / kg) and cimetdine (100 mg / kg) decreased the ILU by 39, 41, 69, 71 and 40% when compared to the saline group 0 , 9%. In the NSAID-induced ulcer model RA (25, 50, 100 and 200 mg / kg) and cimetdine (100 mg / kg) decreased the ILU by 36, 39, 49, 67 and 29% when compared to the control group negative. In the gastric juice-induced ulcer model, RA (200 mg / kg) and cimetidine (100 mg / kg) when administered orally or intraduodenal reduced ILU by 38 and 51%; 43 and 31%, respectively, when compared to their negative controls. The presence of anti-secretory or neutralizing mechanisms (biochemical parameters), cytoprotection (sulfhydryl groups, nitric oxide, muco, prostaglandin), antioxidant (GSH) and immunoregulatory (TNF-, IL-1 and IL-10) were evaluated. It was observed that the gastroprotective effect of rosmarinic acid is not related to the alteration of the biochemical parameters of the gastric juice (pH, volume and [H +]), it does not involve nitric oxide, muco and prostaglandins, but it is related to the participation of the sulfhydryl groups , increased GSH levels, reduction of proinflammatory cytokines (IL-1 and TNF-) and maintenance of anti-inflammatory cytokines (IL-10) levels. In this way, it is possible to infer that rosmarinic acid has gastroprotective activity, related to cytoprotective, antioxidant and anti-inflammatory mechanisms. / O ácido rosmarínico (AR) é um metabólito secundário presente em diversas espécies de plantas, quimicamente caracterizado como um composto fenólico, oriundo da esterificação do ácido cafeico e do ácido lático 3,4 dihidroxifenil. Seu nome é derivado da Rosmarinus officinalis, espécie da qual foi isolada pela primeira vez. Diversos efeitos biológicos têm sido descritos para o AR como o antioxidante, antialérgico, anticâncer, antimicrobiano, neuroprotetor, hepatoprotetor, entre outros. O presente trabalho teve por objetivo avaliar a toxicidade aguda, a atividade gastroprotetora do ácido rosmarínico, e os mecanismos de ação relacionados, em modelos animais. No modelo de toxicidade aguda em camundongos fêmeas, o ácido rosmarínico nas doses de 300 e 2000 mg/kg, v.o, não demonstrou nenhuma alteração comportamental nos parâmetros avaliados, nem alterações no consumo de água e ração, peso corpóreo e na estrutura macroscópica dos órgãos. Devido a presença de morte na dose de 2000 mg/kg, a DL50 do ácido rosmarínico foi estipulada em 2500 mg/kg, de acordo com o guia 423 da OECD, o que sugeri baixa toxicidade. A atividade gastroprotetora do AR foi avaliada nas doses de 25, 50, 100 e 200 mg/kg (v.o) em diferentes modelos de indução aguda de úlcera: etanol acidificado, etanol, estresse por imobilização e frio, anti-inflamatório não-esteroidal (AINE) e contensão do suco gástrico. Na triagem farmacológica com o etanol acidificado em camundongos, o AR e a carbenoxolona diminuiu o índice de lesão ulcerativa (ILU) em 42, 42, 40, 66 e 42%, respectivamente, quando comparado ao grupo controle negativo (solução salina 0,9%). No modelo de etanol, AR (50, 100 e 200 mg/kg) e carbenoxolona (100 mg/kg) reduziu a ALU em 52, 68, 96 e 93%, respectivamente, quando comparado ao grupo controle negativo. No modelo de estresse, o AR (25, 50, 100 e 200 mg/kg) e a cimetdina (100 mg/kg) diminuiu o ILU em 39, 41, 69, 71 e 40%, quando comparado ao grupo solução salina 0,9%. No modelo de úlcera induzido por AINE o AR (25, 50, 100 e 200 mg/kg) e a cimetdina (100 mg/kg) diminuiu o ILU em 36, 39, 49, 67 e 29%, quando comparado ao grupo controle negativo. No modelo úlceras induzidas por contensão do suco gástrico, o AR (200 mg/kg) e cimetidina (100 mg/kg) quando administrado por via oral ou intraduodenal, reduziu o ILU em 38 e 51% ; 43 e 31%, respectivamente, quando comparados aos seus controles negativos. Foi avaliada a participação dos mecanismos antissecretórios ou neutralizante (parâmetros bioquímicos), citoproteção (grupamentos sulfidrila, óxido nítrico, muco, prostaglandina), antioxidante (GSH) e imunorregulatório (TNF-, IL-1 e IL-10). Foi observado que o efeito gastroprotetor do ácido rosmarínico não está relacionado à alteração dos parâmetros bioquímicos do suco gástrico (pH, volume e [H+]), não envolve a participação do óxido nítrico, muco e prostaglandinas, mas está relacionado a participação dos grupamentos sulfidrílicos, aumento dos níveis de GSH, redução de citocinas pró-inflamatórias (IL-1 e TNF-) e manutenção dos níveis de citocinas anti-inflamatórias (IL-10). Desta forma, é possível inferir que o ácido rosmarínico apresenta atividade gastroprotetora, relacionada a mecanismos citoprotetores, antioxidante e anti-inflamatórios.
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Avaliação da atividade gastroprotetora de Maytenus distichophylla Mart. ex Reissek (Celastraceae) / Evaluation of the gastroprotective activity of Maytenus distichophylla Mart. ex Reissek (Celastraceae)

Caldas Filho, Marcelo Ricardo Dutra 26 February 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-14T12:59:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 1962788 bytes, checksum: d160b6c86730c61bab1734d66aa49f80 (MD5) Previous issue date: 2013-02-26 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Maytenus distichophylla Mart. ex Reissek, popularly known as "casca amarela" or "pau-colher", belongs to the family Celastraceae. This species was selected for this work from chemotaxonomic criteria, with a view that has been proven to gastroprotective activity in several species of this genus, which was attributed to secondary metabolites such as flavonoids, terpenoids, alkaloids and tannins. Aiming to assess the acute toxicity, gastroprotective activity, as well as mechanisms related to this activity were obtained, from the leaves of M. distichophylla, crude methanolic extract (Md-MeOHE) and ethyl acetate phase (Md-EtOAcP). The single administration (p.o.) of 2000 mg/kg in mice Md-MeOHE, did not cause behavioral changes in the evaluated parameters (such as hyperactivity, piloerection, analgesia, ambulation, among others), also caused no changes in weight or the gross structure of organs. However, was able to reduce the consumption of water and feed in male animals. Unable to determine the LD50, whereas no deaths at the end of 14 days of observation. Regarding the gastroprotective activity, Md-MeOHE and Md-EtOAcP at doses of 62.5, 125, 250 and 500 mg/kg (p.o.) were tested against different models of acute induction of ulcer (ethanol acidified, ethanol, stress immobilization and cold, nonsteroidal anti-inflammatory drug (NSAID) and containment of gastric juice). In the model of acidified ethanol, the Md-MeOHE reduced the ulcerative lesion index (ULI) for 68, 84, 81 and 80%, respectively. Front lesions by ethanol, Md-MeOHE and Md-EtOAcP in the same doses protected the gastric mucosa 40, 56, 65, 86, 12, 34, 46 and 71%, respectively. When assessing the model stress- Md-MeOHE and Md-EtOAcP decreased ULI at 58, 72, 79, 84, 29, 38, 50 and 52%, respectively. Likewise, in the model of NSAID-induced gastric ulcers, lesions was no inhibition at 46, 65, 81 and 82% for Md-MeOHE and 26, 40, 58 and 69% for Md-EtOAcP. In the ulcers induced by restraint of gastric juice (pylorus ligature) the Md-MeOHE and Md-EtOAcP in its most effective doses (500 mg/kg) caused gastric mucosa protection when administered intraduodenally 75 and 77%, respectively, compared to negative control. Also on ligation model (i.d.), Md-MeOHE and Md-EtOAcP reduced the volume of gastric contents. In order to investigate the mechanisms of action related to gastroprotection promoted by Md-MeOHE (500 mg/kg) and Md-EtOAcP (500 mg/kg), was evaluated the involvement of sulfhydryl groups, nitric oxide, prostaglandins and mucus. Thus, it was verified that the gastroprotective effect of plant samples of M. distichophylla not involve increased mucus adhered to the mucosa or participation of nitric oxide. However, this effect is related to the participation of sulfhydryl groups and increased levels of prostaglandin. Thus, these data suggest that M. distichophylla presents gastroprotective activity, possibly related to mechanisms antisecretory and cytoprotective. / Maytenus distichophylla Mart. ex Reissek, popularmente conhecida como casca amarela ou pau-colher , pertence a família Celastraceae. Esta espécie foi selecionada para este trabalho a partir de critérios quimiotaxonômicos, tendo em vista que já foi comprovada a atividade gastroprotetora em várias espécies deste gênero, a qual foi atribuída a metabólitos secundários tais como flavonoides, triterpenos, alcaloides e taninos. Com o objetivo de avaliar a toxicidade aguda, atividade gastroprotetora, bem como mecanismos relacionados a esta atividade, foram obtidos, a partir das folhas de M. distichophylla, o extrato metanólico bruto (EMeOH-Md) e a fase acetato de etila (FaAcOEt-Md). A administração única (v.o.) de 2000 mg/kg do EMeOH-Md em camundongos, não causou alterações comportamentais nos parâmetros avaliados (tais como hiperatividade, piloereção, analgesia, ambulação, dentre outros) e também não provocou variações no peso nem na estrutura macroscópica dos órgãos. No entanto, foi capaz de reduzir o consumo de água e ração nos animais machos. Não foi possível determinar a DL50, visto que não houve mortes, ao final dos 14 dias de observação. Com relação à atividade gastroprotetora, EMeOH-Md e FaAcOEt-Md nas doses de 62,5, 125, 250 e 500 mg/kg (v.o.) foram testados frente a diferentes modelos de indução aguda de úlcera (etanol acidificado, etanol, estresse por imobilização e frio, anti-inflamatório não-esteroidal (AINE) e contensão do suco gástrico). No modelo de etanol acidificado, o EMeOH-Md reduziu o índice de lesão ulcerativo (ILU) em 68, 84, 81 e 80%, respectivamente. Frente as lesões por etanol, o EMeOH-Md e a FaAcOEt-Md nas mesmas doses protegeram a mucosa gástrica em 40, 56, 65, 86 e 12, 34, 46 e 71%, respectivamente. Quando se avaliou o modelo do estresse, EMeOH-Md e FaAcOEt-Md diminuíram o ILU em 58, 72, 79, 84 e 29, 38, 50 e 52%, respectivamente. Da mesma forma, no modelo de úlceras gástricas induzidas por AINE, houve inibição das lesões em 46, 65, 81 e 82% para o EMeOH-Md e 26, 40, 58 e 69% para a FaAcOEt-Md. Nas úlceras induzidas por contensão do suco gástrico (ligadura de piloro) o EMeOH-Md e a FaAcOEt-Md nas suas doses mais efetivas (500 mg/kg) promoveram proteção da mucosa gástrica quando administrados por via intraduodenal 75 e 77%, respectivamente, em comparação ao controle negativo. Também no modelo de ligadura (i.d.), EMeOH-Md e FaAcOEt-Md reduziram o volume do conteúdo gástrico. No intuito de investigar os mecanismos de ação relacionados a gastroproteção promovida pelo EMeOH-Md (500 mg/kg) e FaAcOEt-Md (500 mg/kg), foi avaliado o envolvimento dos grupamentos sulfidrílicos, óxido nítrico, muco e prostaglandinas. Dessa forma, foi verificado que o efeito gastroprotetor das amostras vegetais de M. distichophylla não envolve aumento do muco aderido à mucosa, nem a participação do óxido nítrico. No entanto, este efeito está relacionado à participação dos grupamentos sulfidrílicos e aumento dos níveis de prostaglandina. Logo, esses dados sugerem que M. distichophylla apresenta atividade gastroprotetora, possivelmente relacionada a mecanismos antissecretórios e citoprotetores.

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