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Evolução de ofiolitos neoproterozóicos do Escudo Sul-RiograndenseArena, Karine da Rosa January 2017 (has links)
O tempo de formação e acreção de crosta oceânica ao Orógeno Brasiliano são determinados, junto com a caracterização de litosfera oceânica. A dificuldade de datar ofiolitos é superada pela busca e descoberta de zircão em albititos e rochas metassomáticas contidas em serpentinitos. Foram selecionados três ofiolitos no terreno juvenil São Gabriel e um no cinturão de dobramentos e cavalgamento Porongos no sul do Escudo Brasileiro. Estudo isotópico de zircão e boro foi realizado. Análises U-Pb SHRIMP, Lu-Hf LA-ICP-MS e elementos-traço em zircão foram executadas na mesma região dos cristais. Análises isotópicas de boro foram realizadas em turmalinas de turmalinito. Microcopia eletrônica de varredura e análises químicas de rocha total também foram realizadas para classificar e interpretar o ambiente geológico dos ofiolitos. Estudos de zircão de albititos e metassomatitos levaram a idades Tonianas para os ofiolitos Cerro Mantiqueiras, Ibaré e Palma. Zircão dos albititos apresentam as idades mais antigas. No Cerro Mantiqueiras, duas idades Concordia distintas são de 923 ±3 Ma no núcleo e 786 ±13 Ma na borda com εHf = +8 a +13 e em Ibaré uma idade única de 892 ±3 Ma com εHf = +13 a +15. Análises de zircão de metassomatitos e rocha vulcanoclástica dos ofiolitos Ibaré e Palma indicam idades semelhantes, respectivamente 726 ±2 Ma e 722 ±3 Ma (metassomatitos) e 758 ±4 Ma (rocha vulcanoclástica) Outras três idades representativas registradas nos metassomatitos são 880 ±12, 836 ±6 e 780 ±5 Ma, interpretadas como sucessivos eventos de serpentinização. Composições isotópicas mantélicas de Hf em zircão dos metassomatitos variam de εHf = +12,1 a +1,4 e na rocha vulcanoclástica εHf = +11 a +6. O turmalinito maciço, imerso em serpentinito de Ibaré, apresenta composição química e isotópica homogênea (dravita) (δ11B = +3 a +5 ‰) e origem em crosta oceânica alterada. O Granito Santa Rita resultou em idade de 585 ±2 Ma e εHf = -14 a -32. No ofiolito Capané, o zircão metassomático de rodingito blackwall contido em serpentinito exibe múltiplas idades U-Pb do Toniano ao Cryogeniano (793 ±0.9, 757 ±2, 715 ±2). Isótopos de Hf indicam zircão de manto depletado (εHf = +15,0 a +10,7) e elementos-traço de ambiente oceânico. Geoquímica de zircão se aproxima da derivação mantélica. Formação e acreção dos ofiolitos ocorreram no Toniano (923-722 Ma) no terreno São Gabriel. No Cinturão Porongos, a formação do ofiolito Capané ocorreu no Toniano-Cryogeniano (793-715 Ma) com início da acreção no Cryogeniano (650 Ma) durante a orogênese colisional. Esses dados registram, no Escudo Sul-Riograndense, o início da ampla tafrogenia no Toniano para ruptura de Rodinia e posterior reconstrução de Gondwana. / Timing of oceanic crust formation and accretion to the Brasiliano Orogen are determined, along with characterization of oceanic lithosphere. The difficulty of dating ophiolites is presently overcome by the search and finding of zircon in albitites and metasomatic rocks contained in serpentinite. Three ophiolites were selected from the juvenile São Gabriel terrane and one from Porongos fold and thrust belt, southern Brazilian Shield. Isotopic study of zircon and boron was performed. Zircon U-Pb SHRIMP, Lu-Hf LA-ICP-MS and trace element analyses were executed in the same region of the crystals. Boron isotopic analyses were conducted in tourmalines from tourmalinite. Scanning electron microscopy and whole-rock chemical analyses were done to classify and interpret the geological environment of ophiolites. Zircon studies of albitites and metasomatites yield Tonian ages for Cerro Mantiqueiras, Ibaré and Palma ophiolites. Zircon from albitites present the oldest ages. In Cerro Mantiqueiras, two distinct Concordia ages are 923 ±3 Ma in the cores and 786 ±13 Ma in the rims with εHf = +8 to +13; in Ibaré, a single age of 892 ±3 Ma with εHf = +13 to +15. Analyses of zircon from metasomatites and a volcanoclastic rock from Ibaré and Palma ophiolites indicate similar ages, respectively 726 ±2 Ma and 722 ±3 Ma (metasomatites) and 758 ±4 Ma (volcanoclastic rock). Other three representative ages recorded in the metasomatites are 880 ±12, 836 ±6 and 780 ±5 Ma, interpreted as successive serpentinization events. Mantle Hf isotope compositions of zircon in the metasomatites range from εHf = +12.1 to +1.4 and in the volcanoclastic rock εHf = +11 to +6 Massive tourmalinite enclosed in serpentinite in Ibaré has homogeneous chemical (dravite) and isotopic composition (δ11B = +3 to +5‰), pointing to altered oceanic crust origin. The Santa Rita Granite resulted in age of 585 ±2 Ma and negative εHf (−14 to −32). In the Capané ofiolite, rodingite blackwall contained in serpentinite has metasomatic zircon that displays multiple U–Pb ages from Tonian to Cryogenian (793 ±0.9, 757 ±2, 715 ±2 Ma). Hf isotopes indicate zircon origin from a depleted mantle (εHf = +15 to +10.7) and trace elements point to oceanic environment. Zircon geochemistry is close to the mantle array. Ophiolite formation and accretion occurred in the Tonian (923-722 Ma) in São Gabriel terrane. In the Porongos belt, Capané ophiolite formation occurred in the Tonian-Cryogenian (793-715 Ma) with accretion starting in the Cryogenian (650 Ma) during collisional orogenesis. These data record, in the southern Brazilian Shield, the onset of intense taphrogeny in the Tonian for Rodinia break-up and later reconstruction of Gondwana.
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Termocronologia por traços de fissão em apatita da borda sul da bacia do Amazonas, na região de Itaituba, PAPINA, Aline Carla Miranda de January 2014 (has links)
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Dissert_Aline.pdf: 5427871 bytes, checksum: 384db494f675a17cc2b7ad4a90e9c274 (MD5) / A região de Itaituba (PA) situa-se na zona de fronteira entre a borda sul da bacia sedimentar do Amazonas e o Cráton Amazônico. Nesta região afloram rochas sedimentares de idade paleozóica, pertencentes às formações Pitinga, Maecuru, Ererê, Barreirinha, Curiri, Monte Alegre e Itaituba, representantes da fase sinéclise da bacia sedimentar do Amazonas; rochas sedimentares da fase rifte desta bacia reunidas na Formação Prosperança; além de rochas ígneas do Grupo Iriri, Suíte Intrusiva Parauari, Suíte Intrusiva Igarana e Suíte Intrusiva Maloquinha, unidades do Cráton Amazônico que compõem o embasamento desta bacia sedimentar. A termocronologia por traços de fissão em apatitas foi empregada na investigação da evolução termotectônica da bacia sedimentar do Amazonas, na região de Itaituba (PA), principalmente, a partir da datação de rochas do embasamento desta bacia. O método de traços de fissão em apatita é um marcador termocronológico de baixa temperatura, registrando temperaturas de no máximo 120ºC. Quando submetidas a condições de temperaturas superiores a esta os traços de fissão das apatitas são apagados, zerando o relógio geocronológico para este método, e registra, assim, um novo evento. Dessa forma, esta ferramenta foi utilizada para fornecer as idades de eventos de resfriamento correlacionáveis ou não a processos tectônicos que afetaram a Bacia do Amazonas, e que ficaram igualmente
registrados nas rochas do seu embasamento. Devido à escassez de apatita nas rochas
sedimentares amostradas das unidades da Bacia do Amazonas, apenas uma amostra de arenito da Formação Monte Alegre foi datada pelo método de traços de fissão. Todavia, das rochas do embasamento foram coletadas 20 amostras sendo obtidos 12 resultados de datação, representando diversos litotipos, incluindo riolitos, granitos e gabro de idade paleoproterozóica, pertencentes às quatro unidades citadas anteriormente. O arenito da Formação Monte Alegre, cuja idade litoestratigrafica é do Mesocarbonífero, forneceu idade aparente traços de fissão em apatita (TFA) de 91 Ma. Estatisticamente essa amostra revelou a existência de duas populações de grãos de apatita: uma população com idade média de 105 Ma e outra população com idade média de 64 Ma, indicando que esta amostra foi submetida a dois eventos termotectônicos. Este fato pode ser confirmado através do modelamento térmico
que também mostrou a presença de 2 eventos cujas idades são de 106 Ma e 58 Ma. As
amostras do embasamento foram divididas em dois grupos, de acordo com as idades TFA obtidas e os resultados dos modelamentos matemáticos. No grupo 1 as idades TFA variaram entre 163,0 Ma e 258,7 Ma, para o grupo 2 as idades estabelecidas foram entre 142,1 Ma e 180,9 Ma. Vale ressaltar que as idades de cristalização dos corpos ígneos amostrados situam-se entre 1,8 e 1.9 Ga. Em geral o modelamento matemático das amostras dos grupos 1 e 2 registram os mesmos episódios, primeiro um de resfriamento, seguido de aquecimento e por ultimo um novo episódio de resfriamento. Este último evento de resfriamento ocorreu aproximadamente há 100 Ma para todas as amostras destes grupos, com exceção da amostra IT-16 que passa pelo evento final de resfriamento há 62 Ma. Já as histórias térmicas das amostras IT-22 e 23 mostram um período de resfriamento acelerado em relação às amostras anteriores, finalizando suas histórias térmicas em 39 Ma e 35 Ma, respectivamente, sugerindo a existência de eventos neotectônicos na região. Os eventos de aproximadamente 100 Ma registrados no arenito da Formação Monte Alegre e nos modelamentos das amostras do embasamento podem estar correlacionadas a uma tectônica compressional que ocorreu em função da abertura do Atlântico Equatorial a leste e do movimento convergente da zona de subducção andina, a oeste da placa Sul Americana. Por sua vez os eventos de idade Terciária (64 - 58 Ma) marcados nestas rochas podem mostrar reflexos de um processo transformante dextral onde interagiram as placas Sul Americana, Caribeana e Nazca, reativando antigas zonas de fratura. As diversas idades obtidas para as amostras do embasamento (variando entre 142,1 Ma e 258,60 Ma) não são marcadoras de grandes eventos tectônicos, mas podem estar registrando as diferentes idades em que essas amostras passaram pela isoterma de 120°C, indicando assim a ocorrência de uma tectônica com comportamento diferenciado nos diversos setores desta região
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Estratigrafia dos grupos Canastra e Ibiá (faixa Brasília Meridional) na região de Ibiá, Minas GeraisDIAS, Paulo Henrique Amorim January 2014 (has links)
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tese_paulo_dias.pdf: 26226990 bytes, checksum: 27c218470ac66c34f9e33c332b46d3ea (MD5) / As sucessões de margem continental passiva da Faixa Brasília Meridional, associadas a unidades
relacionadas a arco magmático intra
-
oceânico e ofiolitos
constituem o segmento sudeste da Província
Tocantins. A Faixa Brasília Meridional é caracterizada por um sistema de nappes que causaram o
empilhamento tectônico de sequências siliciclásticas. A presente dissertação focaliza o sistema de
nappes da região d
e Araxá, o qual inclui as unidades estratigráficas denominadas, de oeste para leste,
como grupos Araxá, Ibiá e Canastra. As rochas magmáticas mais jovens são granitóides intrusivos no
Grupo Araxá, datados entre 640 e 620 Ma. O metaconglomerado suportado pe
la matriz com
intercalações de quartzito e quartzo filito (Formação Cubatão) forma lentes esparsas que repousam, em
discordância erosiva, à sucessão de quartzitos e filitos do Grupo Canastra. A maioria dos clastos deste
conglomerado são seixos de quartzito
e quartzo provenientes, muito provavelmente, do Grupo Canastra.
Os dados isotópicos U
-
Pb de grãos de zircão detrítico do Conglomerado Cubatão e do Quartzito
Canastra mostram espectros de idades muito semelhantes e, em ambos os casos, os grãos são bem
arre
dondados e os zircões mais jovens têm idades em torno de 1000 Ma. As lentes de Conglomerado
Cubatão, bem como as rochas do Grupo Canastra, mostram contatos abruptos com a Formação Rio
Verde do Grupo Ibiá. Esta formação é constituída por um extenso paco
te d
e clorita
-
muscovita
-
quartzo
xisto laminado com conteúdo variável de carbonato. Os dados isotópicos U
-
Pb
para essa formação são
contrastantes tanto em relação ao Grupo Canastra quanto à Formação Cubatão, e mostram um espectro
de idades bimodal, com a maiori
a dos valores entre 640 Ma e 1050 Ma, e os demais entre 1800 e 2200
Ma. O grupo mais jovem de grãos mostra frequentes cristais de zircão euédricos. Os dados isotópicos
Sm
-
Nd do Xisto Rio Verde apresenta idades
-
modelo em torno de 1,2 Ga e
Nd(T=640 Ma) com
valores
negativos a ligeiramente positivos. Os dados analíticos e a composição do Xisto Rio Verde (rico em
muscovita, clorita e feldspato detrítico) sugerem sedimentos provenientes de fontes ricas em rochas
pelíticas e rochas ígneas máficas a intermediária
s, como as contidas no Grupo Araxá e no arco
magmático de Goiás. No entanto, o zircão mais jovem (ca. 640 Ma) da Formação Rio Verde sugere
contribuição dos granitos colisionais intrusivos no Grupo Araxá. Assim a Formação Rio Verde pode ser
relacionada a um
a bacia colisional (tipo flysch) associada as frentes de empurrão da Faixa Brasília.
Neste cenário, o tempo entre a sedimentação e a inversão tectônica na bacia do Rio Verde seria
relativamente curto, i.e., cerca de 20 Ma, entre 640 Ma e 620 Ma. Por outro
lado, o Grupo Canastra
registra a sedimentação plataformal toniana ao longo da margem passiva ocidental do Paleocontinente
São Francisco. Embora nenhuma evidência sólida de sedimentação glaciogênica jamais ter sido
encontrada na Formação Cubatão (além do f
ato de se tratar de um diamictito), essa unidade poderia
registrar uma glaciação neoproterozóica mais jovem do que 1000 Ma. Alternativamente, esta formação
poderia representar depósitos de leques aluviais relacionados às frentes de empurrão que afetaram a
parte distal do Grupo Canastra, os quais foram recobertos pelo
flysch
Rio Verde
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Aspectos geoquímicos, geocronológicos e estudo dos fluidos associados às mineralizações auríferas dos garimpos Caxias e Areal, cráton de São Luiz, noroeste do Maranhão.KLEIN, Evandro Luiz January 1998 (has links)
Submitted by Teresa Cristina Rosenhayme (teresa.rosenhayme@cprm.gov.br) on 2014-11-11T14:07:56Z
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Previous issue date: 1998
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Bloco Rio Apa: origem e evolução tectônicaLACERDA FILHO, Jofre Valmório de January 2015 (has links)
Submitted by Priscila Ururahy (priscila.ururahy@cprm.gov.br) on 2016-01-13T13:18:06Z
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Previous issue date: 2015-06 / O Bloco Rio Apa compreende segmento crustal Paleoproterozoico da porção sul do Cráton Amazônico, situado no sudoeste do estado do Mato Grosso do Sul e nordeste do Paraguai. Constitui o embasamento de sequências metassedimentares do Orógeno Paraguai e é recoberto pelos depósitos paleozoicos da Bacia do Paraná e por extensas coberturas cenozoicas da Bacia do Pantanal.
Este estudo apresenta novos dados geológicos, geoquímicos e geocronológicos (U-Pb, Sm-Nd, Ar-Ar), com sugestão de reordenamento tectono-estratigráfico do Bloco Rio Apa. Este terreno constitui segmento de margem continental ativa, edificado durante o Orosiriano/Estateriano, resultado da convergência de arco magmático, na porção sul do Cráton Amazônico, durante a evolução do supercontinente Columbia.
O bloco é resultado de eventos orogenéticos acrescionários, incluindo geração de crosta juvenil e retrabalhamento crustal, subdividido nos setores ocidental, central e oriental.
É caracterizado por um embasamento granito-gnáissico Riaciano-Orosiriano, representado pelo Complexo Porto Murtinho (2,07 - 1,89 Ga). Intrudido nestas rochas ocorre a Suíte Amoguijá (1,88-1,83 Ga), formada pelos granitos Alumiador e pelas rochas vulcânicas da Formação Serra da Bocaina, associadas à Suíte Gabro-anortosítica Serra da Alegria e ao Gabro Morro do Triunfo. Sobrepostos a estes litotipos, ocorrem às rochas do Grupo Alto Tererê (1,76 Ga) geradas em ambiente de bacia de retroarco, seguido por intrusões graníticas tardi a pós-orogênicas, estaterianas, do Complexo Rio Apa (1,80-1,71 Ga). Estes eventos magmáticos constituem segmentos do Arco Magmático Amoguijá, conforme demostrado nos estudos litoquímicos e são caracterizados por associações graníticas calci-alcalinas, geradas entre 1,88 e 1,71 Ga (TDM 2,69 a 1,75 Ga e eNd -5,91 a +3,29).
Capeando estes conjuntos litológicos, ocorrem às rochas metassedimentares do Grupo Amolar. Relacionado a evento extensional tardio, são encontrados enxame de diques e sills máficos da Suíte Rio Perdido (1.59Ga), com ampla distribuição na área.
A estruturação do bloco é resultado de processos deformacionais que promoveram encurtamento crustal. Dois importantes episódios metamórficos são reconhecidos: 1670 Ma e ~1300 Ma, com homogeneização isotópica e retrometamorfismo do fácies anfibolito para xisto verde. Esses eventos levaram à individualização de três domínios lito-estruturais, com características deformacionais distintas, resultado de imbricamento das unidades. Esses domínios são limitados por zonas de cisalhamento vergentes para oeste e desenvolvidas principalmente durante a Orogenia San Ignácio (1,32-1,30 Ga). Verificou-se que as rochas do Bloco Rio Apa foram preservadas da deformação brasiliana.
Os dados obtidos sugerem correlação das rochas do Arco Amoguijá com as rochas do arco magmático Juruena, exposto no norte do Mato Grosso que integram o Cráton Amazônico e constituem segmentos da Província Geocronológica Rondônia- Juruena.
Este estudo contribui para a melhoria do conhecimento geológico regional da porção sul do Cráton Amazônico e compreensão dos processos de evolução geotectônica do Bloco Rio Apa.
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Porção sul do batólito Serra da Providência e sua inserção no panorama metalogênico da província estanífera de Rondônia: percepções sobre uma possível recorrência das mineralizações estaníferasCASTRO, Cassiano Costa e January 2016 (has links)
Submitted by Teresa Cristina Rosenhayme (teresa.rosenhayme@cprm.gov.br) on 2017-01-31T14:51:30Z
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Tese Cassiano Costa Castro.pdf: 21940488 bytes, checksum: 9b9f8e4a221aa6064c382cac8c62eaeb (MD5) / Approved for entry into archive by Jéssica Gonçalves (jessica.goncalves@cprm.gov.br) on 2017-02-01T19:14:43Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2016
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O enxame de diques da Serra do Mar na região entre Resende e a Baía da Ilha Grande, RJ / The Serra do Mar dike swarm between Resende and Ilha Grande Bay, RJEliane Guedes 10 August 2007 (has links)
A ocorrência de derrames basálticos continentais assim como enxames de diques a estes relacionados tem sido correlacionada ao impacto de uma pluma mantélica na base da litosfera, ao afinamento crustal e à fragmentação de continentes. Um outro modelo sugere que a ascensão do material magmático ocorre por descontinuidades na litosfera não sendo necessária assim a ocorrência de uma pluma mantélica. Na região entre Resende e a Baía da Ilha Grande, localizada no Estado do Rio de Janeiro, Região Sudeste do
Brasil, foram cartografados aproximadamente 140 corpos magmáticos (diques e sills), correlacionados à fragmentação do Gondwana que teve seu ponto máximo a aproximadamente 120 Ma. Estes corpos, em conjunto com outros em outras regiões do Estado do Rio de Janeiro, fazem parte do Enxame de Diques da Serra do Mar. Os corpos cartografados são, em sua maioria, diques e subordinadamente sills que formam três diferentes grupos com base na orientação espacial: NW, NS e NE. A petrografia indicou que estes são formados por basalto, basalto porfirítico, diabásio e micro-gabro sendo a constituição mineralógica formada por fenocristais de olivina, augita e plagioclásio e uma matriz composta por augita, pigeonita, plagioclásio, minerais opacos, apatita, quartzo, clorita e saussurita. Os diques e sills fazem parte de
uma série transicional de afinidade toleítica sendo composta por quartzo toleítos classificados como basalto, basalto andesítico, traquibasalto e basalto traquiandesítico. Os toleítos apresentam teores médios de MgO de 4,1% (peso)
e teores médios de TiO2 de 3,70% (peso). Com base na razão (La/Yb)n e em outras razões de elementos traços, foi sugerida a ocorrência de três suítes magmáticas distintas: 1) Suíte A (La/Yb)n entre 7,20 e 11; 2) Suíte B (La/Yb)n entre 11,6 e 17,7; 3) Suíte C (La/Yb)n entre 24,8 e 32,6. A análise de diagramas bivariantes, multielementares e de elementos traços, sugriu que o provável processo evolutivo destas suítes foi a cristalização fracionada com o envolvimento de uma fonte do tipo enriquecida com pelo menos uma participação do manto litosférico subcontinental. Análises geocronológicas 40Ar/39Ar dos corpos da área alvo indicaram idades localizadas no intervalo entre 126,34,5 e 155,44,6 Ma, com a distribuição média das idades situada
no intervalo entre 134-145 Ma, sendo portanto um pouco mais antigas se comparadas as idades de outras áreas do Enxame de Diques da Serra do Mar. A comparação da orientação espacial dos diques da área alvo com outras áreas do Enxame de Diques da Serra do Mar revelou que somente os
diques NE apresentam direções coincidentes tanto com a estruturação do embasamento quanto com a dos outros diques que fazem parte do Enxame. Os corpos com direção NW e NS, abundantes na área alvo são raramente
reportados em outras áreas, sugerindo que para área alvo a ocorrência de estruturas NW e NS, como por exemplo falhas e fraturas, exerceram um controle maior no processo de intrusão do que a estruturação NE do embasamento. Em relação a litogeoquímica, as comparações efetuadas com
outras área do Enxame de Diques da Serra do Mar e da Província Magmática do Paraná, indicou que este padrão de mais uma suíte magmática é comum em toda área do enxame, porém não são reportadas razões (La/Yb)n tão altas quanto as apresentadas pela Suíte A. Os magmas das suítes da área alvo correlacionam-se algumas vezes com os magmas do tipo Urubici e outras com os do tipo Pitanga podendo ser representante de um tipo hibrido não representado na Província Magmática do Paraná, mas que seria semelhante
ao magma do tipo Paraíba encontrado no Enxame de Diques da Serra do Mar. As idades mais antigas que a média normalmente encontrada para os diques que fazem parte do Enxame de Diques da Serra do Mar sugere que processos
distensionais associados à fragmentação do Gondwana já estariam atuando na região sudeste do Brasil há pelo menos 150 Ma. / Continental flood basalts and Dike Swarms usually are correlated with the impact of a mantle plume at the base of the lithosphere and continental break-up. In the area located between Resende and Ilha Grande Bay, Rio de Janeiro State, southeast of Brazil, approximately 170 igneous rocks bodies
(dikes and sills) were mapped and are correlated with the Gondwana break-up 120 My. The dikes and sills are part of the Serra do Mar Dike Swarm which occur in the coastline and interior areas of the Rio de Janeiro and São Paulo State. The basement rocks are Precambrian gneiss. These magmatic bodies are mostly dikes and few sills, and were divided in three groups based on orientation: NW, NS and NE. Petrography showed that these bodies are basalts, porphiritic basalts, diabases and gabbros. Their mineralogy includes
olivine, augite and plagioclase, as phenocrysts, and augite, pigeonite, plagioclase, opaque minerals, apatite, quartz, chlorite and saussurite, as groundmass. These rocks are part of a tholeiitic transitional magmatic serie, classified as basalts, trachy basalts, basaltic trachyandesites and basaltic
andesite. The MgO average in these rocks is 4.1 % and they were classified as high-TiO2 (average of 3.70%). Based on (La/Yb)n, samples are separated in 3 groups: 1) Suite A (La/Yb)n between 7,20 e 11; 2) Suite B (La/Yb)n between
11,6 e 17,7; 3) Suíte C (La/Yb)n between 24,8 e 32,6. Fractional crystallization with sublithospheric mantle source is the most probable evolutive process for those dikes. Comparison between these dikes and Paraná Magmatic Province indicates that the tholeiitic basalts in this work area are similar to Urubici and Pitanga magmas and also similar to Paraíba magma in the other areas of Serra do Mar Dike Swarm. 40Ar/39Ar geochronology for these rocks reveled ages
between 126, 3 4,5 and 155,4 4,6 Ma. Clustering is in the interval between 134 145 Ma. The comparison of spatial orientation, geochemistry and geochronology data with other areas, suggests that distensive process started at 150Ma in the southeast region of Brazil before the Gondwana break-up.
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Sedimentation, metamorphism and granite generation in a Back-Arc Region : the crustal processes recorded in the Ediacaran Nova Venécia Complex (Araçuaí Orogen, Southeast Brazil).Richter, Fabiana January 2015 (has links)
Programa de Pós-Graduação em Evolução Crustal e Recursos Naturais. Departamento de Geologia. Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto. / Submitted by Oliveira Flávia (flavia@sisbin.ufop.br) on 2015-05-20T20:28:50Z
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Previous issue date: 2015 / O Complexo migmatítico-graniulítico-granítico Nova Venécia (CNV), localizado no núcleo do Orógeno
Araçuaí (OA, 630-480 Ma), sudeste do Brasil, registra processos crustais anatéticos ocorridos no norte
da Província Mantiqueira durante a amalgamação Brasiliana-Pan Africana de Gondwana Ocidental. O
núcleo do OA compreende abundantes e volumosos granitoides tipo-S e –I (Supersuítes G1 a G5), que
são espacialmente e temporalmente associados a eventos metamórficos de alto grau no NVC. Este
estudo integra observações de campo, análises de química mineral, petrografia, geocronologia U-Pb LAICP-
MS de zircões e monazitas e modelagem termodinâmica, a fim de definir a evolução dos
migmatitos-granulitos do CNV, desde sua deposição até o metamorfismo de alto grau, e correlacionar a
história metamórfica com os vários episódios de magmatismo granítico (G1-G5). Sete populações
compõe a base de dados de zircões detríticos. A gama mais significativa de zircões detríticos
concordantes zircão são representados pelas duas populações mais jovens, variando 650-610 Ma. Isso
indica que a principal fonte do CNV é provavelmente o Arco Rio Doce, com contribuições menores de
fontes contemporâneas ao Arco Rio Negro. Populações mais velhas sugerem proveniência dos primeiros
registros do arco Rio Negro e de segmentos do OA relacionados a riftes de idades Criogeniana e
Toniana. O período de sedimentação do CNV é limitado entre a idade máxima de sedimentação em ca.
606 Ma e a intrusão dos primeiros granitóides sin-colisionais (ca. 593 Ma), ou seja, durante ca. 13 Ma.
Compilação dos dados disponíveis de U-Pb em zircão mostra que a maior parte dos granitoides G1 e G2
se cristalizaram contemporaneamente ao longo de um período de 15 Ma (595-570 Ma, com um pico a
575 Ma), interpretado como o período sin-colisional no OA. O período de pico metamórfico regional
no OA é limitado em 575-560 Ma, o que pode ser uma consequência de magma underplating G1 + G2.
Petrografia detalhada e análises de química mineral mostram diferentes assembléias de pico
metamórfico (regional) que contêm quantidades variáveis de granada, ortopiroxênio e cordierita
peritéticos e cordierite retrógrada. Sugerimos que essas diferenças são principalmente devidas a
parâmetros de composição dos protólitos, e não devidas a diferentes evoluções de P-T entre as amostras.
A química de rocha total neste estudo sugere que os protólitos do CNV eram grauvacas peraluminosas
contendo diferentes quantidades de componentes de matriz (isto é, porções pelíticas) e que as rochas de
alto-grau do CNV devem ter perdido melt para terem se tornado caracteristicamente restíticas. Isto é
corroborado pelo nosso conjunto de dados de zircões detríticos, que mostram diferentes contribuições
percentuais entre as 7 populações que compõem as amostras. Além disso, a modelagem termodinâmica
indica que todas as amostras modeladas registram um caminho P-T semelhante, desde condições PT de
metamorfismo regional de pico a 750-850 ° C e 5300-7500 bares (granulito, profundidades de ~ 25 km)
a condições de estabilidade das assembléias preservadas a 640- 800 ° C e 4500-6000 bares (transição
entre amfibolito superior a granulito, profundidades de ~ 18 km). Infere-se que o metamorfismo regional
de alto grau (575-560 Ma) deve ter afetado ambos os metassedimentos e granitos pré-existentes,
corroborado pelo fato de que ambos mostram feições anatéticas datadas em ca. 571 Ma. Os produtos da
fusão parcial em todo o OA poderia ser, pelo menos, parte dos granitóides contemporâneos àqueles
formados durante os períodos G2 (570-540 Ma) e G3 + G4 (540-525 Ma). O evento térmico póscolisional
G5 (520-480 Ma), relacionado ao colapso tectônico do OA, é registrado em metagrauvacas
(monazita U-Pb) e em granitos (monazita e zircão U-Pb) entre 507 e 495 Ma. Sugerimos que, a essa
altura, as metagrauvacas já haviam sido submetidas a alguma descompressão e arrefecimento, com base
em modelagem metamórfica, observações de campo e datação de um dique tardio não deformado que
intrude rochas do CNV (518 Ma). Infere-se que o evento termal pós-colisional G5, registrado por
abundantes intrusões de granitoides tipo-I em todo o OA, causou um segundo período de metamorfismo
de alto-grau a ca. 500 Ma. A principal característica deste evento em rochas metassedimentares é, além
das idades U-Pb em monazitas, um overprint parcial de Baixa Pressão-Alta Temperatura em assembléias
regionais de pico, gerando cordierita texturalmente tardia e espinélio hercinítico. Em nossas amostras,
este registro metamórfico limita-se a auréolas de contato. _____________________________________________________________________________________________________________ / ABSTRACT: The Nova Venécia migmatite-granulite-granite Complex (NVC) in the core of the Araçuaí Orogen (AO,
630-480 Ma), southeast Brazil, records anatectic crustal processes occurring in the northern Mantiqueira
Province during the Brasiliano-Pan African amalgamation of West Gondwana. The AO core comprises
abundant S- and I-type granitoids (G1 to G5 Supersuites) that are spatially and temporally associated
with high-grade metamorphic events in the NVC. This study integrates field-based observations, textural
and mineral chemistry analyses, zircon and monazite U-Pb LA-ICP-MS geochronology and
thermodynamic modeling in order to constrain the evolution of the NVC migmatites-granulites from
deposition to high-grade metamorphism, and to correlate the metamorphic history with the several
episodes of granite magmatism (G1-G5). Seven populations compose the NVC zircon detrital dataset.
The most significant range of concordant detrital zircon ages are obtained from the two youngest
populations, ranging from 650 to 610 Ma. This indicates the main NVC source is probably the Rio Doce
Arc, with minor contributions from sources contemporaneous to the Rio Negro Arc. Older populations
suggest provenance from the early Rio Negro arc and from Cryogenian and Tonian rift-related segments
of the AO. The period of NVC protolith sedimentation is bracketed between its maximum sedimentation
age at ca. 606 Ma and the intrusion of early syn-collisional granitoids (ca. 593 Ma), i.e. ca. 13 My.
Compilation of the available U-Pb data shows that the bulk of the G1 and G2 rocks crystalized
contemporaneously over a period of 15 Ma (595-570 Ma, with a peak at 575 Ma), interpreted to represent
the AO syn-collisional period. The period of peak regional metamorphism in the AO is constrained at
575-560 Ma, which may be a consequence of G1 + G2 magma underplating. Detailed petrography and
extensive mineral chemistry analyses show different (regional) peak metamorphic assemblages
containing variable amounts of peritectic garnet, orthopyroxene and cordierite, and retrograde cordierite.
We suggest these differences are mainly due to protoliths compositional parameters, and not due to
different P-T evolution among samples. Our whole-chemistry suggests that NVC protoliths were
peraluminous greywackes probably containing different amounts of matrix components (i.e. pelitic
portions) and that NVC high-grade metagreywackes must have lost melt to become restitic in character.
This is corroborated by our detrital zircon dataset showing different percentage contributions from 7
populations among samples. Moreover, thermodynamic modeling indicates that all modeled samples
record a similar P-T path, recording P-T conditions of peak regional metamorphism of 750-850 °C and
5300-7500 bars (granulite, depths of ~25 km) and stability of preserved assemblages of 640-800 °C and
4500-6000 bars (transition between upper amphibolite to granulite, depths of ~18 km). The high-grade
regional metamorphism (575-560 Ma) is inferred to have affected both metasediments and pre-existing
granites, as suggested by partial melting in both of sampled rock-types at ca. 571 Ma. The products of
partial melting throughtout the AO could be at least part of the granitoids contemporaneous to G2 (570-
540 Ma) and G3 + G4 (540-525 Ma) periods. The post-collisional G5 thermal event (520-480 Ma),
related to tectonic collapse of OA, is recorded in metagraywackes (monazite U-Pb) and granites
(monazite and zircon U-Pb) between 523 and 495 Ma. We infer that, by this time, the metagreywackes
had already undergone some decompression and cooling, based on metamorphic modeling, field
observations and dating an undeformed late dyke (518 Ma). The post-collisional G5 thermal event,
recorded by abundant granitic intrusions of I-type granitoids throughout the AO, is inferred to have
caused a second high-grade metamorphic event at ca. 500 Ma. In addition to monazite U-Pb ages, the
main record of this event in metasedimentary rocks is a partial LP-HT overprinting in regional peak
assemblages, with generation of texturally late cordierite and hercynitic spinel. In our samples, this
metamorphic record is limited to contact aureoles.
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Evolução tectono-metamórfica das rochas máficas e ultramáficas da região de Águas de Lindóia e Arcadas, estado de São PauloLazarini, Ana Paula [UNESP] 21 May 2008 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2008-05-21Bitstream added on 2014-06-13T21:03:54Z : No. of bitstreams: 1
lazarini_ap_dr_rcla.pdf: 3581248 bytes, checksum: 818fcdd3b0cbfb1ec531c2766d6f5a2f (MD5) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Evolução geológica do sudoeste do cráton amazônico região limítrofe Brasil-Bolívia - Mato GrossoRuiz, Amarildo Salina [UNESP] 22 December 2005 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2005-12-22Bitstream added on 2014-06-13T20:43:22Z : No. of bitstreams: 1
ruiz_as_dr_rcla.pdf: 6913065 bytes, checksum: cbe25a84910e7cbf831069db789ad4e8 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / O propósito deste trabalho é caracterizar o arcabouço e história tectônica do SW do Cráton Amazônico em Mato Grosso, com base no acervo de dados geológicos inéditos, obtidos no mapeamento geológico nas escalas 1:250.000 e 1:100.000 e dos resultados litogeoquímicos e geocronológicos (U-Pb, Sm-Nd e Ar-Ar). As informações geocronológicas e geoquímicas prévias foram integradas e interpretadas com base no quadro geológico definido pelos novos dados de campo. Longa e complexa evolução geológica, que se estende do Paleoproterozóico ao Neoproterozóico, resultou na formação do Supercontinente Rodínia e consolidação do Cráton Amazônico. Em Mato Grosso, produziu um arranjo tectono-estratigráfico em cinco segmentos crustais, aqui denominados Domínios Tectônicos, os quais registram desde a quebra do Supercontinente Atlântica à ruptura do Supercontinente Rodínia e formação dos cinturões brasilianos/pan-africanos (Faixa de Dobramento Paraguai). Associa-se à deformação o metamorfismo regional na fácies xisto verde que é claramente mais intenso na porção oriental-central do cinturão orogênico. À fase compreesiva, segue-se um estágio de colapso extensional do orógeno, assinalado pelo desenvolvimento de zonas de cisalhamento dúcteis, com cinemática normal (Zona de Cisalhamento Piratininga, Indiavai-Lucialva e Corredor), magmatismo granítico tarde a pós-cinemático, de derivação crustal, (eNd(t) negativo), da suíte Guapé e magmatismo máfico toleítico sub-alcalino, do enxame de diques máficos da Suíte Rancho de Prata e alcalino, das soleiras máficas das Suítes Intrusivas Salto do Céu e Huanchaca. Ao final da Orogenia Sunsás, em torno de 900 Ma, consolida-se o Supercontinente Rodínia e, por conseqüência, o SW do Cráton Amazônico, reativado no Criogeniano para a instalação da Faixa de Dobramentos Paraguai. / The purpose of this thesis is to characterize the framework and the tectonic history of the Southwest Amazonian Craton in Mato Grosso based on collecting new geological data obtained from mapping in the 1:250.000 and 1:100.000 scales and lithogeochemical and geochronological results (U-Pb, Sm-Nd e Ar-Ar). Preexistent geochemical and geocronological data were reevaluated and reinterpreted based on the geological picture depicted by new field data. Long and complex geological evolution starting since Paleoproterozoic to Neoproterozoic times resulted in the Rodinia Supercontinent formation and the Amazonian Craton consolidation and produced a tectono-stratigraphic array of five crustal segments, named Tectonic Domains that record data since the break-up of the Atlantica Supercontinent until the rupture of the Rodinia Supercontinente and the formation of the Brasiliano / Panafrican belts (Paraguai Fold Belt). Regional metamorphism of grenschist facies is associated to the deformation and it is clearly more intense in the central-east portion of the orogenic belt. Compressive phase is followed by a stage of extensional collapse of the orogen marked by the developing of ductile shear zones with normal kinematics (Piratininga, Indiavai-Lucialva and Corredor Shear Zone), late- to post-kinematic granitic magmatism of crustal derivation (negative eNd(t)) of the Guapé suite and mafic tholeiitic sub-alkaline magmatism of the mafic dyke swarm Rancho de Prata and alkaline of the mafic sills of the Salto do Céu and Huachanca suites. At the end of the Sunsás Orogeny, around 900 Ma, consolidate the Rodinia Supercontinente and in consequence the SW Amazonian Craton that was reactivated in the Cryogenian Period for the installation of the Paraguai Fold Belt.
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