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Avaliação do desempenho diagnóstico do teste de Hemoglobina Glicada (A1c) para detecção de Diabetes mellitus em gestantesRenz, Paula Breitenbach January 2013 (has links)
O Diabetes mellitus gestacional (DMG) é uma séria condição que afeta muitas gestantes e traz muitos riscos tanto para a gestante, como para o feto. A recomendação é que se faça o rastreamento com teste oral de tolerância à glicose (TOTG) entre 24 e 28 semanas de gestação. O objetivo desse estudo é determinar a utilidade do teste de hemoglobina glicada (A1c) como teste diagnóstico de DMG, comparado com os critérios baseados na medida de glicemia. Métodos: este é um estudo de acurácia de teste diagnóstico. Nós avaliamos o metabolismo dos carboidratos através dos testes de TOTG e A1c em mulheres grávidas brasileiras atendidas nas visitas de pré-natal do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Além dos testes de TOTG e A1c, foi analisada a história clínica das pacientes. O DMG foi definido de acordo com critério da American Diabetes Association (ADA) - um ou mais pontos alterados, glicemia de jejum, 1h ou 2h com concentrações de glicose plasmática ≥5.1, 10.0, ou 8.5 mmol/L, respectivamente-, ou de acordo com os critérios da Organização Mundial da Saúde (OMS) - glicemia de jejum ou 2h com concentrações de glicose plasmática ≥7.0mmol/L ou ≥7.8mmol/L, respectivamente. Presença de anemia, hemoglobinas variantes e doença renal crônica foram excluídas. Para avaliar o desempenho do teste de A1c foi utilizada a curva ROC (receiver operating characteristic curve). Resultados: um total de 262 mulheres grávidas (média de idade de 30 anos, média de idade gestacional de 26 semanas) foram avaliadas e 82 (31,3%) tiveram diagnóstico positivo (40 pelo critério da ADA e 42 pelo critério da OMS). Baseado na análise da curva ROC, considerando os critérios da ADA e OMS juntos e o TOTG como teste de referência, o ponto de corte para obter o melhor equilíbrio entre sensibilidade e especificidade (diagonal 100% a 100%) foi o valor de A1c de 31mmol/mol (5,3%). A sensibilidade e especificidade para este ponto de corte foi de 69,9% e 65,9%, respectivamente. Os pontos de corte de 40 mmol/mol (5.8%), 41 mmol⁄mol (5.9%) e 42 mmol⁄mol (6.0%) representaram especificidades de 96,1%, 96,6% e 98,3%, respectivamente. Conclusões: o teste de A1c apresenta baixa sensibilidade e alta especificidade para o diagnóstico de DMG, quando comparado com o critério tradicional. Nossos resultados mostraram que 39% dos casos de DMG foram diagnosticados usando o ponto de corte de A1c≥ 40 mmol/mol (5.8%). O teste de A1c, sozinho ou em combinação com o TOTG, talvez seja bastante útil no diagnóstico de DMG. / BACKGROUND: Gestational diabetes mellitus (GDM) is a potentially serious condition that affects many pregnancies and it carries risk for the mother and neonate. The current recommendation is to perform screening before 24 - 28 weeks of gestation by an oral glucose tolerance test (OGTT). The aim of this study is to determine the usefulness of glycated hemoglobin (A1c) as a diagnostic tool for GDM compared with the traditional criteria based on glycemia measurements. METHODS: This is a study of diagnostic test accuracy. We evaluated the status of carbohydrate metabolism by performing OGTT and A1c in Brazilian pregnant women attending prenatal visits at Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). A1c, OGTT, and clinical history were analyzed. GDM was defined according to the American Diabetes Association (ADA) criteria (one or more fasting, 1-h, or 2-h plasma glucose concentrations ≥5.1, 10.0, or 8.5 mmol/L; respectively) or World Health Organization (WHO) criteria (fasting or 2-h plasma glucose ≥7.0mmol/L or ≥7.8mmol/L, respectively). Presence of anemia, variant hemoglobins and chronic renal disease were excluded. The receiver operating characteristic (ROC) curve was used to evaluate the diagnostic performance of A1c. RESULTS: A total of 262 pregnant women (mean age 30 years, mean gestational duration 26 weeks) were enrolled and 82 (31.3%) were diagnosed with diabetes (40 by ADA criteria and 42 by WHO criteria). Based on ROC curve analysis, and considering OGTT as the reference criterion, the cut-off point obtained by the point with the best equilibrium between sensitivity and specificity (100%-to-100% diagonal) was A1c value of 31 mmol⁄mol (5.3%). The sensitivity and specificity for this cut-off 27 point were 69.9 % and 65.9 %, respectively. The cut-off points of A1c of 40 mmol/mol (5.8%), 41 mmol⁄mol (5.9%) and 42 mmol⁄mol (6.0%) presented specificities of 96,1%, 96,6% and 98,3%, respectively. CONCLUSIONS: A1c test presented low sensitivity and very high specificity for GDM diagnosis when compared with traditional criteria. Our results show that 39% of GDM cases would be diagnosed by using the cut-off point A1c≥ 40 mmol/mol (5.8%) alone. A1c test, alone or in combination with OGTT, may be a very useful diagnostic tool in GDM.
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Alteracoes da tolerancia a glicose na gravidez segundo o procedimento da OMS : prevalencia e testes de rastreamentoReichelt, Angela de Azevedo Jacob January 1996 (has links)
O procedimento da Organização Mundial da Saúde (OMS) tem sido pouco estudado como instrumento para a detecção das alterações da tolerância à glicose na gravidez. Esta tese tem por objetivos descrever : as prevalências do diabete gestacional gestacional glicemia de (DMG) e da t olerância diminuída à glicose (TDGG); o desempenho da glicemia de jejum e da 1 hora no rastreamento dessas alterações. A amostra consiste de gestantes arroladas consecutivamente em serviços de pré-natal do Sistema Único de Saúde nas cidades de Porto Alegr e, São Paulo, Rio de Janeiro, Fortaleza, Salvador e Manaus. As 5010 gestantes 90% das gestantes arroladas - que realizaram um teste oral de tolerância à glicose (TTG-75g) padronizado de acordo com as orientações da OMS entre 24 e 28 semanas de gravidez constituem a amostra estudada. A prevalência do DMG é bastante baixa, 0,5); a da TDGG é de 7,2% (IC95%: Estratificando- se esses dados por faixa O, 3% (IC95% : O, 2 6,6 8,0). etária e por categorias de obesidade, observa-se que as prevalências são maiores nas gestantes de mais idade e nas mais obesas. Observa-se que a intolerância à glicose gestacional é representada fundamentalmente pela TDGG, sendo os casos de DMG raros . Se isso decorre da maior detecção do diabete prégestacional, reduzindo a prevalência do DMG e / ou de fatores que levam a um aumento da TDGG precisa ser melhor esclarecido. o emprego da glicemia como teste de rastreamento das alterações da tolerância à glicose gestacional foi estudado por meio de curvas ROC (receiver operator characteristic), primeiro definindo-se o ponto que otimiza igualmente sensibilidade e especificidade, e, a partir deste, priorizando-se o ponto de máxima sensibilidade sem perda expressiva da especificidade. O percentual de positividade de cada ponto da glicemia, que expressa o percentual de gestantes que devem realizar o teste diagnóstico, auxiliou na definição dos pontos que otimizam a sensibi lidade. Para a detecção do DMG, a glicemia de jejum que otimiza igualmente sensibilidade - 87,5% - e especificidade - 77,9% - é 89mg/dl, com percentual de positividade de 22,3% . Otimizando a sensibilidade - 94% - a glicemia é 85mg/dl, com especificidade de 65% e percentual de positividade de 35%. Para a detecção da TDGG, a glicemia de jejum que otimiza igualmente sensibilidade - 68,3% - e especificidade - 68,2% - corresponde ao valor de 85mg/dl (percentual de positividade de 34,5%) . Otimizando-se a sensibilidade - 81,3%, alcança-se um valor de 81mg/dl, que apresenta especificidade de 53,6% e percentual de positividade de 50% . A glicemia de jejum é bastante adequada para o rastreamento do DMG (89mg/dl), com desempenho apenas razoável na TDGG (85mg/dl) . Para o rastreamento do DMG, a glicemia de 1 hora que otimiza igualmente sensibi lidade - 93,8% - e especificidade - 97,2%- é 182mg/dl (percentual de positividade de 3 , 1%) . Para o rastreamento da TDGG, o ponto correspondente é o de 140mg/dl, com sensibilidade de 84 , 3%, especificidade de 80,2% e percentual de positividade de 24, 2%. Esse valor, aplicado ao rastreamento do DMG, alcança sensibilidade de 100% e especificidade de 75,6% . A glicemia de 1 hora tem um desempenho excelente no rastreamento das alterações da tolerância à glicose na gravi dez . A possível vantagem do emprego do ponto de corte de 182mg/dl para o diagnóstico do diabete gestacional precisa ser validada com desfechos obstétricos e neonatais da gravidez . Conclui-se que o procedimento da OMS pode ser aplicado na detecção das alterações da tolerância à glicose na gravidez, especialmente na detecção do DMG . A importância da TDGG aguarda validação por desfechos específicos da gravidez. / The World Health Organization's procedures for the detection of gestational glucose intolerance have been fairly studied in pregnancy . The aims of this work are to estimate the prevalences of gestational diabetes (GDM) and of gestational impaired glucose tolerance (GIGT) and to evaluate fasting and 1 hour plasma glucose as screening tools for gestational glucose intolerance. Pregnant women were consecutively enrolled at prenatal ambulatories of the Sistema Único de Saúde, in six cities in Brazil : Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeir o, Fortaleza , Salvador and Manaus . The 7 5g oral glucose tolerance test ( 7 5g-OGTT) was th th . performed between the 24 and the 28 weeks of gestat1on and full tests were available for 501 O women ( 90% o f the sample). The prevalence of GDM is very low, 0,3% 0,5) while that of GIGT is 7,2% (95%CI : (95%CI: O, 2 - 6,6 8,0). Prevalences were higher in older and heavier pregnant women. These data suggest that GDM is very rare in pregnancy and probably represents undiagnosed pre-gestational cases of noninsulin- dependent diabetes. Gestational glucose intolerance is mainly represented by cases of GIGT . The screening potentials of both fasting and 1 hour plasma glucose were evaluated by ROC (receiver operator characteristic) curves. Cut-off points that equally maximize sensitivity (Se) and specificity (Sp) were initially defined. Cutpoints that further maximize Se are described and the percent of positive tests - the percent of women requiring a full diagnostic test - is calculated in order to improve the screening potential of each cutpoint. For the screening of GDM, the fasting plasma glucose that equally maximizes Se - 87 , 5% - and Sp - 77,9% - is 89mg/dl (percent of positives: 22,3%). Maximizing sensitivity - 94% - leads to a cutpoint of 85mg/dl (Sp : 65% ; percent of positives : 35% ). For the detection of GIGT , the cutpoint that equally maximizes Se - 68,3% and Sp - 68 , 2% - is 85mg/dl (percent of positives: 34 , 5%) . A cutpoint of 81mg/dl maximizes Se- 81,3%- without undue loss of Sp 53 , 6% , but 50% of the sample require the diagnostic test with such cutpoint . Fasting plasma glucose is a good screening tes t for GDM and just fair for GIGT . The 1 hour plasma glucose that equally maximizes Se - 93,8% - and Sp- 97,2%- in the detection of GDM is 182mg/dl (percent of positives : 3,1%) . For the detection of GIGT the corresponding cutpoint is 140mg/dl: Se- 84 , 3% ; Sp- 80, 2%; percent o f posi ti ves 24, 2% . This cutpoint detects GDM with Se 100% and Sp 75, 6% . The 1 hour plasma glucose is an excellent screening test for both GDM and GIGT . The potential diagnostic value of the 1 hour cutpoint of 182mg/dl requires validation with obstet ric and neonatal outcomes. In conclusion, the WHO' s procedures can be used in pregnancy to evaluate gestational glucose intolerance. The importance of GIGT is yet to be validated with specific p r egnancy outcomes.
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Evaluación de las curvas de crecimiento intrauterino usadas en el PerúVelásquez Acosta, Pablo Máximo January 2003 (has links)
Introducción: La adecuación del PN/EG, es importante, ya que, permite la clasificación de los RN en PEG, AEG y GEG. Los RN PEG y GEG, pertenecen a grupos de riesgo para enfermar o morir y por ello necesitan ser vigilados estrechamente. Para realizar la adecuación, se necesitan CCIU apropiadas y así detectar de manera fidedigna a estos grupos de riesgo. Objetivo: Determinar cual de las CCIU usadas el Perú es la más adecuada para realizar la adecuación del PN/EG. Material y Métodos: Se realizó un estudio descriptivo retrospectivo en el cual a todos los RNV, nacidos en el HNGAI en el año 2001, se les sometió a una adecuación del PN/EG de acuerdo a las CCIU de Lubchenco, INPROMI y CLAP. Se comparó la incidencia de RN PEG, GEG y de patología para cada grupo según la CCIU usada. Se consideró más adecuada aquella curva que detectó mayor número de RN con patología. Resultados: La incidencia de RN PEG según las CCIU de Lubchenco, INPROMI y CLAP fue de 8%, 12% y 16% respectivamente, existiendo diferencia significativa entre estos valores (p menor a 0.0001). La incidencia de RN GEG según las mismas curvas fue de 15%, 13% y 8% respectivamente, la diferencia no fue significativa entre las primeras (p = 0.16) pero si al comparar cualquiera de ellas con el CLAP (p menor a 0.0001). La incidencia de patología entre los RN PEG fue alta en las 3 curvas, pero no hubo diferencias significativas entre ellas (p = 0.14). La incidencia de patología entre los RN GEG, fue menor comparado con los PEG y tampoco hubo diferencias significativas entre la curvas estudiadas (p = 0.11). La CCIU que detectó mayor número de RN con patología, fue la curva del CLAP. Conclusión: La curva de crecimiento intrauterino más adecuada para nuestro medio, hasta confeccionar curvas locales para Lima y el Perú, es la del CLAP. / Tesis de segunda especialidad
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Evaluación de las curvas de crecimiento intrauterino usadas en el PerúVelásquez Acosta, Pablo Máximo January 2003 (has links)
Introducción: La adecuación del PN/EG, es importante, ya que, permite la clasificación de los RN en PEG, AEG y GEG. Los RN PEG y GEG, pertenecen a grupos de riesgo para enfermar o morir y por ello necesitan ser vigilados estrechamente. Para realizar la adecuación, se necesitan CCIU apropiadas y así detectar de manera fidedigna a estos grupos de riesgo. Objetivo: Determinar cual de las CCIU usadas el Perú es la más adecuada para realizar la adecuación del PN/EG. Material y Métodos: Se realizó un estudio descriptivo retrospectivo en el cual a todos los RNV, nacidos en el HNGAI en el año 2001, se les sometió a una adecuación del PN/EG de acuerdo a las CCIU de Lubchenco, INPROMI y CLAP. Se comparó la incidencia de RN PEG, GEG y de patología para cada grupo según la CCIU usada. Se consideró más adecuada aquella curva que detectó mayor número de RN con patología. Resultados: La incidencia de RN PEG según las CCIU de Lubchenco, INPROMI y CLAP fue de 8%, 12% y 16% respectivamente, existiendo diferencia significativa entre estos valores (p menor a 0.0001). La incidencia de RN GEG según las mismas curvas fue de 15%, 13% y 8% respectivamente, la diferencia no fue significativa entre las primeras (p = 0.16) pero si al comparar cualquiera de ellas con el CLAP (p menor a 0.0001). La incidencia de patología entre los RN PEG fue alta en las 3 curvas, pero no hubo diferencias significativas entre ellas (p = 0.14). La incidencia de patología entre los RN GEG, fue menor comparado con los PEG y tampoco hubo diferencias significativas entre la curvas estudiadas (p = 0.11). La CCIU que detectó mayor número de RN con patología, fue la curva del CLAP. Conclusión: La curva de crecimiento intrauterino más adecuada para nuestro medio, hasta confeccionar curvas locales para Lima y el Perú, es la del CLAP.
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Certeza diagnóstica de lo métodos FUR, Ballard modificado y Capurro comparados con la ecografía del primer trimestre para estimar la edad gestacional en recién nacidos prematuros, Servicio de Neonatología del HNAL, 2008Arce Loayza, Rubén Humberto January 2009 (has links)
El objetivo del estudio es determinar la certeza diagnóstica de los 3 métodos más usados en nuestro medio como son la fecha de última regla (FUR), el método de Capurro y de Ballard modificado, comparados con la ultrasonografía del primer trimestre. El estudio se realizó con los prematuros nacidos durante el año 2008 en el Hospital Nacional Arzobispo Loayza (n =212) que cumplieran con los criterios de inclusión. El estudio mostró una mayor correlación Pearson entre la FUR (r = 0.878) y la ecografía pero con una mayor variabilidad en los resultados (F = 47.188). El método Ballard modificado mostró una correlación en valor muy cercano a la mostrada por la FUR (r = 0.876) en el análisis de la varianza y de Fisher y presenta una menor variabilidad en los diferentes resultados respecto a su media (F = 32,758). Capurro mostró tener el menor grado de correlación respecto a la ultrasonografía (r = 0.853). El presente estudio reveló que la FUR es un método de gran correlación y de mejor valor predictivo con respecto a la ecografía del primer trimestre por lo que brinda resultados fidedignos, sin embargo, presenta múltiples sesgos como la falta de memoria por parte de las gestantes o su irregularidad en sus menstruaciones. El método de Ballard modificado puede ser utilizado con resultados previsibles cuando no es posible utilizar el método ecográfico y/o la FUR no es confiable. Éste método muestra mejor correlación respecto a los otros 2 métodos y un valor predictivo muy similar al de la FUR. Se necesitará un mayor tamaño muestral en futuras investigaciones para determinar categóricamente cual de los métodos presenta mayor certeza diagnóstica o si estos pueden ser usados, sobretodo el FUR y Ballard, en recién nacidos prematuros de manera indistinta.
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Análise da proteína quimiotática de monócitos-3 (CCL7) em gestantes hiperglicêmicas com incontinência urinária coorte prospectiva da gestação ao primeiro ano pós-parto /Piculo, Fernanda. January 2017 (has links)
Orientador: Marilza Vieira Cunha Rudge / Resumo: The mild gestational hyperglycemia (MGH) and gestational diabetes mellitus (GDM), referred as gestational hyperglycemia in this study, have important consequences for the mother, fetus and newborn. The association between gestational hyperglycemia and urinary incontinence is scarce in the literature. Our academic research group "Diabetes and Pregnancy - Clinical and Experimental", from Botucatu Medical School, UNESP, has studied the translational aspects of gestational hyperglycemia related to urinary incontinence in females and in animal models. The results help to elucidate the pathophysiological mechanisms that lead to female pelvic floor disorders in women with GDM and HGL, but there is need for further research to expand the understanding of the phenomena that result in better care for patients. Whereas monocyte chemotactic protein-3 (CCL7) is an important factor for the recovery mechanism of urinary incontinence, our hypothesis was that patients with GDM or HGL present changes in the CCL7 levels and this would retard/prevent the migration of mesenchymal stem cells to the site of injury caused by IU, causing consequences in the postpartum period. Thus, the purpose of this study was to determine the CCL7 levels profile in hyperglycemic pregnant women with urinary incontinence since the beginning of pregnancy up to the first year postpartum and to examine the correlation between the progression of UI and serum levels of CCL7. This identification may indicate CCL7 as a poss... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Doutor
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Ultrassonografia tridimensional da funcionalidade dos músculos do assoalho pélvico de gestantes com diabete melito gestacionalPinheiro, Fabiane Affonso January 2017 (has links)
Orientador: Marilza Vieira Cunha Rudge / Resumo: Objetivo: Investigar o efeito do diabetes mellitus gestacional (DMG) na função do músculo do assoalho pélvico (MAP) durante a gravidez pelo ultrassom tridimensional (3D) transperineal. Método: Foram avaliadas 38 mulheres com DMG e 45 normoglicêmicas (NG) entre 24-30 e 36-40 semanas de gestação. A funcionalidade dos MAP foi determinada pela contração e distensão. Os resultados da contração foram descritos como "contratilidade" e da distensão como "distensibilidade". Para analisar a funcionalidade dos MAP de forma ampla determinamos o "Índice de Mobilidade". As imagens foram adquiridas pelo ultrassom 3D transperineal, em repouso, na contração dos MAP e em manobra de Valsalva. A contratilidade e a distensibilidade dos MAP foram demonstradas por valores absolutos e índices de funcionalidade. Os índices foram determinados pela diferença das dimensões do hiato do elevador (HE) entre a contração e o repouso e, entre a distensão e o repouso. O Índice de Mobilidade foi determinado pelo intervalo entre a distensão e a contração. Resultados: Os dados demográficos foram homogêneos. O grupo DMG apresentou diferenças na contratilidade, distensibilidade e mobilidade para a maioria das dimensões em relação ao grupo NG, entre 24-30 e 36-40 semanas de gestação. O progresso da distensão ao longo da gestação no grupo GDM demonstrou menor distensibilidade muscular do diâmetro anteroposterior do HE (HEap) (P = 0,000) e da área do HE (HEárea) (P = 0,000), caracterizando um músculo rígido. O progres... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Mestre
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Impacto do rastreamento do diabetes mellitus gestacional segundo os critérios da Associação Internacional de Grupos de Estudo em Diabetes e GravidezFalavigna, Maicon January 2013 (has links)
Diabetes mellitus gestacional (DMG) é um estado de intolerância aos carboidratos, caracterizado por hiperglicemia de intensidade variável detectada durante a gestação. Apesar de ser geralmente assintomático, esse estado hiperglicêmico associa-se a eventos adversos perinatais, como macrossomia e pré-eclampsia, e seu diagnóstico é realizado geralmente através de programas sistemáticos de rastreamento. Ao longo das últimas cinco décadas, diferentes critérios foram propostos para o diagnóstico do DMG. Atualmente, o critério mais utilizado em nosso meio é o proposto pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em 1999. Em 2010, a International Association of Diabetes and Pregnancy Study Groups (IADPSG) propôs um novo critério diagnóstico para o DMG, baseado nos resultados do estudo HAPO (Hyperglycemia and Adverse Pregnancy Outcome). Nos últimos três anos o critério da IADPSG vem ganhando importância, sendo adotado por diversas organizações, incluindo a American Diabetes Association (ADA). O critério proposto pela IADPSG abrange alterações glicêmicas bem mais discretas para a glicemia em jejum e permite o diagnóstico com apenas um valor alterado entre três testados (jejum, 1h e 2hs após sobrecarga glicêmica). Por consequência, classifica como diabetes gestacional um maior número de gestantes do que o critério da OMS de 1999. Diversas organizações, entre elas a OMS, estão revisando suas recomendações relacionadas ao diagnóstico do DMG. Os artigos desta tese visaram subsidiar decisões do grupo consultivo da OMS para o diagnóstico do diabetes gestacional. O objetivo geral da tese foi avaliar o impacto da adoção do critério diagnóstico da IADPSG no rastreamento universal do DMG e a qualidade da evidência que apoia essa adoção. Em específico buscou-se: (1) avaliar a efetividade do tratamento do DMG; (2) 8 estimar o impacto de programas de rastreamento baseados nos critérios diagnósticos da OMS e da IADPSG; (3) estimar a prevalência do DMG de acordo com o critério do IADPSG e o aumento da prevalência com a adoção desse critério. MÉTODOS Para os objetivos 1 e 3 foram realizadas revisões sistemáticas da literatura. A primeira revisão sistemática avaliou a efetividade do tratamento específico para o diabetes gestacional, comparado aos cuidados antenatais usuais, em mulheres com DMG diagnosticadas segundo distintos critérios. A segunda revisão sistemática estimou a prevalência global do DMG de acordo com o critério da IADPSG e o seu aumento quando comparado aos demais critérios. Para o objetivo dois foi realizado um estudo de simulação com o objetivo de avaliar o impacto do rastreamento universal baseado em critérios da OMS e da IADPSG sobre desfechos perinatais. Os parâmetros utilizados foram subsidiados por revisões da literatura. A avaliação da qualidade da evidência para as questões abrangidas nos três objetivos foi realizada segundo a abordagem proposta pelo Grading of Recommendations Assessment, Development and Evaluation (GRADE) working group. RESULTADOS Há evidência moderada a alta de que o tratamento específico para o DMG, diagnosticado a partir de critérios variados, reduza a incidência dos seguintes eventos adversos materno-fetais: macrossomia fetal (RR=0,47; IC95% 0,34-0,65; NNT=11,4), nascidos grande para a idade gestacional (GIG) (RR=0,57; IC95% 0,47-0,71; NNT=12,2) e pré-eclampsia (RR=0,61; IC95% 0,46 – 0,81; NNT=21). 9 Simulações baseadas no rastreamento universal segundo os critérios da OMS de 1999 e da IADPSG mostram que os dois rastreamentos reduzem a incidência de nascidos GIG em 0,53% (IC 95% 0,37 – 0,74%; NNS = 189) e em 0,85% (IC 95% 0,54 – 1,29%; NNS = 117), e de pré-eclampsia em 0,27% (IC 95% 0,10 – 0,45%; NNS = 376) e em 0,39% (IC 95% 0,15 – 0,65%; NNS = 257), respectivamente. Quando comparado ao critério da OMS, o rastreamento baseado no critério da IADPSG reduz a incidência de nascidos GIG (0,32%; IC 95% 0,09 – 0,63%; NNS = 309) e de pré-eclampsia (0,12%;(IC 95% 0,01 – 0,25%; NNS = 808). Dada a natureza das comparações indiretas realizadas no modelo de simulação, a qualidade da evidência foi considerada muito baixa. A prevalência global do DMG de acordo com o critério da IADPSG é de 18,7% (IC95% 15,8 – 21,7%; qualidade de evidência baixa), variando de acordo com a região geográfica avaliada. Comparado com o critério da OMS, é esperado um aumento relativo de sua prevalência em 53% (IC95% 23 – 90%; qualidade de evidência baixa). CONCLUSÕES O tratamento do DMG reduz eventos adversos relacionados à gestação e a qualidade da evidência é adequada. Contudo, o rastreamento universal do DMG tem um impacto modesto na prevenção de eventos adversos perinatais. O rastreamento segundo o critério diagnóstico proposto pela IADPSG previne maior número de eventos adversos que o critério da OMS de 1999, contudo classifica um maior número de mulheres como portadoras de diabetes gestacional. Portanto, a adoção desse critério tem implicações econômicas e de utilização de serviços de saúde, que precisam ser consideradas e avaliadas em nível local para sua implementação. / Gestational diabetes mellitus (GDM) is a state of carbohydrate intolerance characterized by hyperglycemia of variable intensity detected during gestation. Although generally asymptomatic, this hyperglycemic state is associated with perinatal adverse events, such as macrosomia and preeclampsia, and its diagnosis is usually performed through systematic screening programs. Over the last five decades, different criteria have been proposed for the diagnosis of GDM. Currently, the criteria proposed by the World Health Organization (WHO) in 1999 is the most used in Brazil. In 2010, the International Association of Diabetes and Pregnancy Study Groups (IADPSG) proposed a new diagnostic criteria for GDM, based on the results of the Hyperglycemia and Adverse Pregnancy Outcome (HAPO) study. In the last three years, the IADPSG criteria has gained importance, being adopted by several organizations, including the American Diabetes Association (ADA). The criteria proposed by the IADPSG has low a cutoff for fasting glycemia and allows the diagnosis with only one abnormal value among three glycemic evaluation (fasting, 1h and 2h after glycemic overload). As a consequence, it classifies more pregnant women as GDM than the 1999 WHO criteria. Several organizations, including the WHO, are reviewing their recommendations related to the diagnosis of GDM. The articles of this thesis aimed to support decisions of the WHO advisory group for the diagnosis of gestational diabetes. The objective of this thesis was to evaluate the impact of the adoption of the IADPSG diagnostic criteria in the universal screening of GDM and the quality of the evidence that supports its adoption. Specifically, we aimed to: (1) evaluate the 11 effectiveness of GDM treatment; (2) estimate the impact of screening programs based on the WHO and IADPSG diagnostic criteria; (3) estimate the prevalence of GDM according to the IADPSG criteria and the GDM prevalence increase with the adoption of this criteria. METHODS For the objectives 1 and 3, we conducted systematic reviews of the literature. The first systematic review evaluated the effectiveness of specific treatment for gestational diabetes, compared to usual antenatal care, in women with GDM diagnosed according to different criteria. The second systematic review estimated the overall prevalence of GDM according to the IADPSG criteria and its increase when compared to other criteria for the condition For the objective 2, a simulation study was conducted to evaluate the impact of universal screening based on 1999 WHO and IADPSG criteria on perinatal outcomes. The quality of evidence was assessed according to the approach proposed by the Grading of Recommendations Assessment, Development and Evaluation (GRADE) working group. RESULTS There is moderate to high quality of evidence that treatment for GDM reduces the incidence of the following maternal-fetal adverse events: macrosomia (RR = 0.47, 95% CI 0.34-0.65; NNT = 11.4), large for gestational age (LGA) births (RR = 0.57, 95% CI 0.47-0.71; NNT = 12.2), and preeclampsia (RR = 0.61, 95% CI 0.46-0.81; NNT = 21). Simulations based on universal screening strategies according to the 1999 WHO criteria and the IADPSG criteria showed that both reduce the incidence of LGA births in 12 0.53% (95% CI 0.37 to 0.74%; NNS = 189) and 0.85% (95% CI 0.54-1.29%, NNS = 117) and preeclampsia in 0.27% (95% CI 0.10-0.45%, NNS = 376) and in 0.39% (95% CI 0.15-0.65%, NNS = 257), respectively. When compared to the WHO criteria, screening based on the IADPSG criteria reduces the incidence of LGA births (-0.32%, 95% CI -0.09 to -0.63%, NNS = 309) and preeclampsia (-0.12, 95% CI -0.01 to -0.25%, NNS = 808). Given the nature of the indirect comparisons made in the simulation model, the quality of the evidence was considered very low. The overall prevalence of DMG according to the IADPSG criteria is 18.7% (95% CI: 15.8 - 21.7%, low quality of evidence), varying according to the geographic region evaluated. Compared to the 1999 WHO criteria, the expected relative increase in prevalence is 53% (95% CI 23-90%, low quality of evidence) CONCLUSION Treatment of GDM reduces adverse events related to pregnancy and the quality of evidence regarding its effectiveness is adequate. However, universal screening of GDM has only a modest absolute impact on the prevention of perinatal adverse events. Screening according to the diagnostic criteria proposed by the IADPSG reduces the number of adverse events compared to a screening strategy according to the 1999 WHO criteria, but it classifies a larger number of women as having gestational diabetes. Therefore, the adoption of this criteria for GDM screening has a negative impact on cost and resourses use that need to be considered for its implementation.
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Associação entre os distúrbios huperglicêmicos e a ocorrência de incontinência urinária e a sua influência na qualidade de voda dirante a gestação /Santini, Ana Carolina Monteiro. January 2011 (has links)
Orientador: Angélica Mércia Pascon Barbosa / Banca: Iracema de Mattos Paranhos Calderon / Banca: José Tadeu Nunes Tamanini / Banca: Adriano Dias / Resumo: O diabete melito gestacional (DMG) é uma complicação definida como qualquer grau de intolerância à glicose com início ou primeiro reconhecimento durante a gestação. Apesar de 95% das mulheres serem capazes de manter a tolerância normal de carboidratos durante a gestação, entre 1 e 20% delas desenvolve o DMG ou hiperglicemia leve. Duas das principais contribuintes para a resistência insulínica incluem o aumento da adiposidade materna neste período e a dessensibilização à sua ação, por efeitos dos hormônios produzidos pela placenta. O DMG, assim como as outras formas de diabetes, pode trazer complicações e está associado à maior ocorrência de disfunção da musculatura do assoalho pélvico (AP) e, consequentemente, com a incontinência urinária (IU). Apesar da associação entre DM e IU apontada pela literatura, pouco se sabe sobre os mecanismos que a desencadeiam no ambiente hiperglicêmico. Alguns estudos sugerem que as complicações microvasculares da doença possam estar entre os fatores preditores da IU. Conhecer os aspectos fisiológicos que envolvem o DMG e as disfunções da musculatura do AP e a IU, podem fornecer perspectivas para o melhor entendimento destas patologias, bem como uma melhor diretriz para o tratamento destas / Abstract: Gestational diabetes mellitus (GDM) is a complication defined as any degree of glucose intolerance with onset or first recognition during pregnancy. Although 95% of women are able to keep normal carbohydrate tolerance, 1-20% will develop GDM or mild hyperglycemia during pregnancy. Increased maternal adiposity and insulin-desensitizing effects of hormonal products of the placenta are major contributors to insulin resistance. GDM, as well as other diabetes forms, may cause complications and is associated with a higher incidence of pelvic floor (PF) muscle dysfunction and, in consequence, urinary incontinence (UI). Although the association between DM and UI has been pointed out in the literature, little is known about triggering mechanisms in an hyperglycemic environment. Some studies suggest that diabetes-induced microvascular complications may be a predictive factor of UI. Understanding the physiological aspects involving GDM, PF muscle dysfunctions and UI will provide further insights into the treatment of these diseases / Mestre
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Gestantes portadoras de diabete : características e vivências durante a gestaçãoMoretto, Virgínia Leismann January 2001 (has links)
Estudo de caráter exploratório e descritivo, que tem como objetivos descrever as características das gestantes portadoras de diabete melito atendidas em um hospital universitário de referência para atendimento de gestantes de alto risco e conhecer como essas mulheres vivenciam o tratamento e cuidado do diabete na gestação. O caminho metodológico escolhido envolveu duas etapas: levantamento de dados de prontuários para descrever as características das gestantes diabéticas atendidas no hospital e o desenvolvimento de Grupo Focal para conhecer como as mulheres vivenciam o tratamento e cuidado do diabete melito na gestação. Nesta pesquisa, estão apresentados os dados de identificação das gestantes atendidas no hospital, no período de janeiro de 2000 a janeiro de 2001, as condições em que ocorreu o parto, as condições do bebê e os valores do perfil glicêmico durante a gestação. Nas discussões do Grupo Focal as gestantes relataram o medo que estavam vivenciando durante toda a gestação em relação à saúde do bebê e em relação ao seu futuro. Questionam também a sistemática de atendimento das gestantes diabéticas, no que se refere ao tempo que necessitam dispor para o tratamento, o qual acarreta o afastamento da família e da atividade profissional. Observa-se uma forte convergência entre os dados coletados nos prontuários e os temas abordados nas discussões do Grupo Focal, os quais se complementam. Os resultados desta pesquisa permitem conhecer as principais preocupações das gestantes diabéticas, ao mesmo tempo que apresentam informações sobre o desfecho das gestações das mulheres diabéticas que realizam seu pré-natal no hospital. Este conhecimento proporciona subsídios importantes para a equipe de saúde que atende esse grupo de gestantes, trazendo segurança para a atuação da equipe e, conseqüentemente, para as gestantes.
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