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Procedimento go/no-go com estímulos compostos e relações emergentes em pombos / Go/no-go procedure with compound stimuli and emergent relations in the pigeonCampos, Heloisa Cursi 08 December 2009 (has links)
A emergência de relações não diretamente treinadas e a formação de classes de estímulos equivalentes têm sido demonstradas após treinos com o procedimento matching-to-sample em humanos. Entretanto, estudos com não-humanos têm encontrado dificuldade em demonstrálas. Estudos que utilizaram procedimentos alternativos ao matching-to-sample com pombos sugerem a emergência de relações de dentidade e simetria a partir do procedimento go/no-go. O presente estudo pretendeu avaliar se o procedimento go/no-go com estímulos compostos produziria relações emergentes de simetria, transitividade e equivalência, que atestam a formação de classes de equivalência, utilizando pombos como sujeitos. Três pombos passaram por um treino (AB e BC) de discriminação sucessiva, no qual responder aos compostos A1B1, A2B2, B1C1 e B2C2 foi consequenciado com alimento em VI60 e responder aos compostos A1B2, A2B1, B1C2 e B2C1 não foi seguido de consequência programada. Os testes envolveram compostos formados pelas recombinações dos elementos dos compostos de treino: BA e CB (simetria), AC (transitividade) e CA (equivalência). Todos os pombos apresentaram desempenhos indicativos de emergência de simetria, mas não de transitividade e equivalência. Esses resultados sugerem que testes de simetria com o procedimento go/no-go com estímulos compostos podem avaliar repertórios diferentes dos testes de simetria com o procedimento matching-to-sample, uma vez que no caso desse último procedimento a literatura indica maiores dificuldades de se estabelecer simetria do que transitividade. Outra possibilidade é que o procedimento go/no-go com estímulos compostos seria mais eficaz para testar emergência de simetria. Futuros estudos poderão investigar quais parâmetros do procedimento go/no-go com estímulos compostos poderiam favorecer a emergência também das relações de transitividade e equivalência. / Emergence of not directly trained relations and formation of stimulus equivalence classes have been shown using matching-to-sample procedure in humans. However, studies found difficulties to demonstrate these relations in nonhumans. Studies with alternative procedures suggest the emergence of identity and symmetry relations with the go/no-go procedure in pigeons. The present study aimed to evaluate if the go/no-go procedure with compound stimuli would produce symmetry, transitivity and equivalence relations with pigeons as subjects. Three pigeons were submitted to a successive discrimination training in which responding in the presence of the compounds A1B1, A2B2, B1C1 and B2C2 was followed by food and responding to A1B2, A2B1, B1C2 and B2C1 was not followed by programmed consequence. During tests, the compounds were formed by recombination of the elements of training compounds: BA and CB (symmetry), AC (transitivity) and CA (equivalence). All pigeons showed emergence of symmetry, but not transitivity and equivalence. These results suggest that symmetry tests with go/no-go procedure with compound stimuli would evaluate different repertories than the symmetry tests with matching-to-sample procedure because studies with matching-to-sample procedure indicate difficulties in establishing symmetry but not to establish transitivity. Another possibility is that the go/no-go procedure with compound stimuli would be more efficient to test emergence of symmetry. Future studies could investigate which parameters in a go/no-go procedure with compound stimuli would favor the emergence of transitivity and equivalence relations.
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Relações emergentes avaliadas em testes de transferência de função em pombos / Emergent relations evaluated in transfer of function tests in pigeonsCampos, Heloisa Cursi 06 December 2013 (has links)
Os resultados de Campos et al. (2011) indicaram a emergência de simetria, mas não de transitividade e equivalência em pombos com o procedimento go/no-go com estímulos compostos. O presente experimento investigou a formação de classes em testes de transferência de função após treino com o procedimento go/no-go com estímulos compostos. Quatro pombos foram treinados a responder aos estímulos compostos A1B1, A2B2, B1C1 e B2C2 e a não responder aos compostos A1B2, A2B1, B1C2 e B2C1. Posteriormente, os sujeitos foram treinados a responder em DRL 3 s a A1 e FR20 a A2. Testes de transferência de função apresentaram os estímulos de treino A1 e A2 e os estímulos de teste B1, C1, B2 e C2 para verificar se os sujeitos apresentariam taxa de respostas mais baixa a A1, B1 e C1 e mais alta a A2, B2 e C2. Os sujeitos apresentaram taxas de respostas mais baixas tanto para alguns estímulos do Conjunto 1 quanto para alguns estímulos do Conjunto 2. Portanto, os resultados dos testes de transferência de função não indicaram a formação de classes de equivalência após treino com o procedimento go/no-go com estímulos compostos em pombos. Sendo assim, independentemente dos testes empregados (testes das propriedades com o procedimento go/no-go com estímulos compostos ou teste de transferência de função), desempenhos emergentes não são verificados em pombos após treino com o procedimento go/no-go com estímulos compostos / Campos et al.s (2011) results indicated the emergence of symmetry, but not transitivity and equivalence with pigeons in a go/no-go procedure with compound stimuli. The present experiment investigated stimulus class formation in transfer of function tests after training in a go/no-go procedure with compound stimuli. Four pigeons were trained to respond to A1B1, A2B2, B1C1, and B2C2 compound stimuli e not to respond to A1B2, A2B1, B1C2, and B2C1 compounds. Subsequently, subjects were trained to respond in DRL 3 s to A1 and in FR20 to A2. Transfer of function tests presented the A1 and A2 training stimuli and the B1, C1, B2, and C2 test stimuli to verify if subjects would show a lower response rate to A1, B1, C1 and a higher response rate to A2, B2, C2. Subjects showed lower response rates to some Set-1 stimuli as well as to some Set-2 stimuli. Thus, the results of the transfer of function tests indicate that equivalence classes were not established after training with the go/no-go procedure with compound stimuli in pigeons. Therefore, regardless of the test used (tests of the properties with the go/no-go procedure with compound stimuli or transfer of function tests), emergent performances are not verified in pigeons after training with the go/no-go procedure with compound stimuli
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Procedimento go/no-go com estímulos compostos e relações condicionais emergentes em crianças com autismo / Go/no-go procedure with compound stimuli and emergent conditional relations in children with autismHora, Cassia Leal da 18 February 2009 (has links)
O procedimento matching-to-sample (MTS) tem sido amplamente utilizado para o estabelecimento de relações condicionais emergentes. Nesse procedimento, respostas de escolha são emitidas em diferentes localizações. Tal característica pode favorecer o estabelecimento de um controle inadvertido pela localização. No procedimento go/no-go com estímulos compostos, respostas são emitidas em uma única localização. Com o objetivo de avaliar se relações condicionais emergentes poderiam ser produzidas em crianças com autismo a partir do procedimento go/no-go com estímulos compostos, sem o estabelecimento de controle inadvertido pela localização, foram realizados dois estudos. No Estudo 1, quatro crianças autistas, que apresentaram controle pela localização no procedimento MTS, foram submetidas ao treino das relações AB e BC com o procedimento go/no-go com estímulos compostos no qual, respostas emitidas na presença dos estímulos compostos A1B1, A2B2, B1C1 e B2C2 eram seguidas de reforço e respostas na presença de compostos A1B2, A2B1, B1C2 e B2C1 não eram. Em seguida, os participantes realizaram testes para verificar a emergência de relações que não foram diretamente treinadas (BA, CB, AC e CA). Os resultados mostraram que apenas um dos quatro participantes atingiu critério de aprendizado no treino das relações condicionais e exibiu desempenhos consistentes com a emergência de relações de simetria, transitividade e equivalência após a reapresentação de sessões de treino e testes. Todos os participantes apresentaram o padrão de responder em todos os compostos apresentados. Como decorrência do Estudo 1, foi realizado um segundo estudo que pretendeu verificar se relações condicionais emergentes podem ser estabelecidas em indivíduos com diagnóstico de autismo a partir de um treino com o procedimento go/no-go com estímulos compostos em que a duração dos estímulos compostos aos quais o participante não deveria responder foi gradualmente aumentada com o objetivo de evitar respostas diante deles. Para tanto, outras três crianças diagnosticadas com autismo foram submetidas às mesmas fases experimentais do Estudo 1 dentre as quais algumas diferiam pela manipulação na duração dos compostos. Os resultados mostraram que apenas um dos participantes atingiu critério para realização dos testes de Simetria, mas não exibiu desempenho consistente com a emergência de tais relações. Os outros dois participantes não atingiram critério de aprendizagem na fase de Pré-treino ou de Treino, devido ao estabelecimento do padrão de responder em todos os compostos. Os resultados indicam ainda que o procedimento de aumento gradual na duração dos estímulos favoreceu o aprendizado das relações condicionais para um dos participantes, mas pode gerar o estabelecimento do controle inadvertido pela duração dos estímulos. Os participantes que realizaram o treino com o procedimento MTS não atingiram critério de aprendizagem e exibiram desempenhos indicativos do estabelecimento de controle inadvertido pela localização. Concluiu-se que o procedimento go/no-go com estímulos compostos, embora tenha permitido o estabelecimento de desempenhos emergentes para um dos participantes, pode gerar um padrão de responder em todos os compostos mesmo com o procedimento de aumento gradual na duração dos compostos diante dos quais o participante não deve responder. / Matching-to-sample procedure is widely used for establishing emergent conditional relations. However, adventitious control by location, rather than the conditional control, can be established with this procedure in individuals with autism. With the go/no-go procedure with compound stimuli, participants responses are emitted in a single location. Aiming to assess whether emergent conditional relations could be established in autistic children with a go/no-go procedure with compound stimuli, without the establishment adventitious control by location, two studies were conducted. Study 1 sought to verify if the go/no-go procedure with compound stimuli would establish emergent conditional relations in children diagnosed with autism who had control by the location in training with Matching-to-sample procedure. Four autistic children, who showed adventitious control by location in a matching-to-sample task, were submitted to AB and BC training with the go/no-go procedure with compound stimuli. Responses emitted in the presence of A1B1, A2B2, B1C1 and B2C2 compounds were followed by reinforcers and responses emitted in the presence of A1B2, A2B1, B1C2 and B2C1 were not. After that, participants were submitted to tests to verify emergence of conditional relations (BA, CB, AC and CA) that were not directly trained. The results showed that only one of the four participants met the learning criterion in training and exhibited emergent performances in tests only after retraining the baseline relations. In most of the training sessions, all participants responded to all compounds stimuli. These results show that refrain from responding is difficult to be established with the go/no-go procedure in children with autism. Study 2 was conducted to verify if refrain from responding would be established in children with autism if the duration of compounds that should not control responding in training was gradually increased. Other three children diagnosed with autism were submitted to the same procedure as conducted in Study 1, except that during pre-training and training duration of some compounds were gradually increased in some sessions. Results showed that only one participant met the learning criteria in training, but did not showed emergent performances in tests. The other two participants responded to all compounds in most of the sessions. The results indicate that the gradual increase of stimuli duration did not established refrain from responding for some participants and produced adventitious control by stimuli duration for most of them. Although one participant showed emergent performances with the go/no-go procedure with compound stimuli, this procedure can produce responses to all compounds stimuli even when some compounds duration is gradually increased.
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Discriminações simples, classes funcionais e classes de equivalência / Simple discriminations, functional classes and equivalence classesCanovas, Daniela de Souza 12 June 2013 (has links)
O presente estudo procurou investigar se procedimentos de discriminações simples, que produzem classes funcionais, poderiam produzir também classes de equivalência. No Experimento 1 utilizou-se o procedimento de discriminações simples sucessivas e reversões. Quatro adultos foram expostos ao treino em que respostas aos estímulos S+ (A1, B1 e C1), mas não aos S- (A2, B2 e C2), eram reforçadas. A seguir, os participantes eram expostos a reversões repetidas das contingências. Testes de relações condicionais emergentes (BA, CB, AC e CA) foram conduzidos por meio do procedimento go/no-go com estímulos compostos, para evitar que os testes envolvessem sequências de respostas possivelmente reforçadas no treino anterior. Os quatro participantes apresentaram responder consistente com a formação de classes funcionais e, três deles, também apresentaram responder indicativo da formação de classes de equivalência. O Experimento 2, investigou se um procedimento de discriminações simples, estabelecidas por meio de respostas diferenciais, que evitava o estabelecimento de sequências de respostas ou discriminações condicionais inadvertidamente, produziria classes funcionais e de equivalência. Outros quatro adultos típicos foram expostos ao treino, em que a Reposta 1 (R1) era reforçada apenas quando emitida na presença de A1, B1 e C1, enquanto a Resposta 2 (R2) era reforçada apenas na presença de A2, B2 e C2. A seguir, uma nova resposta era treinada na presença de um estímulo de cada classe (A1-R3 e A2-R4). Por fim, foram conduzidos Testes de transferência de função e Testes de relações condicionais emergentes (AB, BC, BA, CB, AC e CA) por meio do procedimento go/no-go com estímulos compostos. Os quatro participantes apresentaram responder consistente com a formação de classes funcionais e classes de equivalência. O Experimento 3, teve o objetivo de replicar o procedimento do Experimento 2 com crianças pré-escolares com desenvolvimento típico. Oito das onze crianças formaram classes funcionais e duas delas apresentaram responder consistente com a formação de classes de equivalência, avaliadas por meio do procedimento go/no-go. Outras três crianças também apresentaram responder indicativo da formação de classes de equivalência, apenas posteriormente, quando expostas a testes com o procedimento MTS. O Experimento 4 teve o objetivo de investigar com outras onze crianças se o emprego de outras topografias de respostas, durante o treino de respostas diferenciais, diminuiria a variabilidade dos resultados observados no Experimento 3. Os resultados mostraram que em uma das condições experimentais empregadas, em que as respostas eram mover o mouse ou clicar, nenhuma das cinco crianças apresentou responder consistente com a formação de classes funcionais. Em outra condição experimental, em que as respostas motoras eram gestos, três das seis crianças apresentaram formação de classes funcionais e de equivalência (avaliadas por meio do procedimento go/no-go com estímulos compostos). Em conjunto, os resultados dos quatro experimentos demonstram que procedimentos de discriminações simples podem produzir classes funcionais e também classes de equivalência e apontam que a variabilidade dos desempenhos caracteristicamente encontrada nos experimentos com crianças pode sugerir o efeito de variáveis críticas na aquisição das discriminações e formação de classes funcionais com esta população / This study investigated if simple discrimination procedures, which produce functional classes, could also produce equivalence classes. In Experiment 1, a simple successive discrimination reversal training was used. Four adults were exposed to training in which responses to S+ (A1, B1 and C1), but not to S- (A2, B2 and C2), were reinforced. Next, the participants were exposed to repeated-reversal training. Finally, Emergent conditional relations Tests (BA, CB, AC and CA) were conducted using the go/no-go procedure with compound stimuli to avoid tests involving response sequences adventitiously reinforced during the previous training. The four participants responded consistently with functional class formation and three of them also showed performance indicative of equivalence class formation. Experiment 2 investigated whether a simple discrimination training via differential responses would produce functional and equivalence classes. This training procedure avoided the inadvertently establishment of conditional discriminations or response sequences. Four additional adults were exposed to training procedure in which Response 1 (R1) was reinforced only when emitted in the presence of A1, B1 or C1 and Response 2 (R2) was reinforced only in the presence of A2, B2 or C2. Next, a new response was trained in the presence of one member of each class (A1-R3, A2-R4). Finally, a Transfer of function Test and Emergent conditional relations Tests (AB, BC, BA, CB, AC e CA) were conducted. The four participants responded consistently with functional and equivalence class formation. The purpose of Experiment 3 was replicating Experiment 2 with typically developing preschool children. Eight of the eleven children showed performance indicative of functional class formation and two of them also responded consistently with equivalence class formation, evaluated with the go/no-go procedure. The performance of other three children was also indicative of equivalence class formation, evaluated in tests with the MTS procedure. Experiment 4 investigated, with eleven additional children, if simple discrimination training with different responses topographies would decrease the between subject variability observed in Experiment 3. The results indicated that none of the participants responded consistently with functional class formation in one of the experimental conditions. In the other experimental condition, in which the differential responses were gestures, three of six participants responded consistently with functional and equivalence class formation (evaluated by the go/no-go procedure with compound stimuli). All together, the results of the four experiments demonstrate that simple discrimination procedures can produce functional and also equivalence classes. The variability between subjects specifically found in Experiments 3 and 4 suggests the effects of critical variables on the acquisition of the simple discriminations and functional class formation with children
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Discriminações simples, classes funcionais e classes de equivalência / Simple discriminations, functional classes and equivalence classesDaniela de Souza Canovas 12 June 2013 (has links)
O presente estudo procurou investigar se procedimentos de discriminações simples, que produzem classes funcionais, poderiam produzir também classes de equivalência. No Experimento 1 utilizou-se o procedimento de discriminações simples sucessivas e reversões. Quatro adultos foram expostos ao treino em que respostas aos estímulos S+ (A1, B1 e C1), mas não aos S- (A2, B2 e C2), eram reforçadas. A seguir, os participantes eram expostos a reversões repetidas das contingências. Testes de relações condicionais emergentes (BA, CB, AC e CA) foram conduzidos por meio do procedimento go/no-go com estímulos compostos, para evitar que os testes envolvessem sequências de respostas possivelmente reforçadas no treino anterior. Os quatro participantes apresentaram responder consistente com a formação de classes funcionais e, três deles, também apresentaram responder indicativo da formação de classes de equivalência. O Experimento 2, investigou se um procedimento de discriminações simples, estabelecidas por meio de respostas diferenciais, que evitava o estabelecimento de sequências de respostas ou discriminações condicionais inadvertidamente, produziria classes funcionais e de equivalência. Outros quatro adultos típicos foram expostos ao treino, em que a Reposta 1 (R1) era reforçada apenas quando emitida na presença de A1, B1 e C1, enquanto a Resposta 2 (R2) era reforçada apenas na presença de A2, B2 e C2. A seguir, uma nova resposta era treinada na presença de um estímulo de cada classe (A1-R3 e A2-R4). Por fim, foram conduzidos Testes de transferência de função e Testes de relações condicionais emergentes (AB, BC, BA, CB, AC e CA) por meio do procedimento go/no-go com estímulos compostos. Os quatro participantes apresentaram responder consistente com a formação de classes funcionais e classes de equivalência. O Experimento 3, teve o objetivo de replicar o procedimento do Experimento 2 com crianças pré-escolares com desenvolvimento típico. Oito das onze crianças formaram classes funcionais e duas delas apresentaram responder consistente com a formação de classes de equivalência, avaliadas por meio do procedimento go/no-go. Outras três crianças também apresentaram responder indicativo da formação de classes de equivalência, apenas posteriormente, quando expostas a testes com o procedimento MTS. O Experimento 4 teve o objetivo de investigar com outras onze crianças se o emprego de outras topografias de respostas, durante o treino de respostas diferenciais, diminuiria a variabilidade dos resultados observados no Experimento 3. Os resultados mostraram que em uma das condições experimentais empregadas, em que as respostas eram mover o mouse ou clicar, nenhuma das cinco crianças apresentou responder consistente com a formação de classes funcionais. Em outra condição experimental, em que as respostas motoras eram gestos, três das seis crianças apresentaram formação de classes funcionais e de equivalência (avaliadas por meio do procedimento go/no-go com estímulos compostos). Em conjunto, os resultados dos quatro experimentos demonstram que procedimentos de discriminações simples podem produzir classes funcionais e também classes de equivalência e apontam que a variabilidade dos desempenhos caracteristicamente encontrada nos experimentos com crianças pode sugerir o efeito de variáveis críticas na aquisição das discriminações e formação de classes funcionais com esta população / This study investigated if simple discrimination procedures, which produce functional classes, could also produce equivalence classes. In Experiment 1, a simple successive discrimination reversal training was used. Four adults were exposed to training in which responses to S+ (A1, B1 and C1), but not to S- (A2, B2 and C2), were reinforced. Next, the participants were exposed to repeated-reversal training. Finally, Emergent conditional relations Tests (BA, CB, AC and CA) were conducted using the go/no-go procedure with compound stimuli to avoid tests involving response sequences adventitiously reinforced during the previous training. The four participants responded consistently with functional class formation and three of them also showed performance indicative of equivalence class formation. Experiment 2 investigated whether a simple discrimination training via differential responses would produce functional and equivalence classes. This training procedure avoided the inadvertently establishment of conditional discriminations or response sequences. Four additional adults were exposed to training procedure in which Response 1 (R1) was reinforced only when emitted in the presence of A1, B1 or C1 and Response 2 (R2) was reinforced only in the presence of A2, B2 or C2. Next, a new response was trained in the presence of one member of each class (A1-R3, A2-R4). Finally, a Transfer of function Test and Emergent conditional relations Tests (AB, BC, BA, CB, AC e CA) were conducted. The four participants responded consistently with functional and equivalence class formation. The purpose of Experiment 3 was replicating Experiment 2 with typically developing preschool children. Eight of the eleven children showed performance indicative of functional class formation and two of them also responded consistently with equivalence class formation, evaluated with the go/no-go procedure. The performance of other three children was also indicative of equivalence class formation, evaluated in tests with the MTS procedure. Experiment 4 investigated, with eleven additional children, if simple discrimination training with different responses topographies would decrease the between subject variability observed in Experiment 3. The results indicated that none of the participants responded consistently with functional class formation in one of the experimental conditions. In the other experimental condition, in which the differential responses were gestures, three of six participants responded consistently with functional and equivalence class formation (evaluated by the go/no-go procedure with compound stimuli). All together, the results of the four experiments demonstrate that simple discrimination procedures can produce functional and also equivalence classes. The variability between subjects specifically found in Experiments 3 and 4 suggests the effects of critical variables on the acquisition of the simple discriminations and functional class formation with children
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Procedimento go/no-go com estímulos compostos e relações condicionais emergentes em crianças com autismo / Go/no-go procedure with compound stimuli and emergent conditional relations in children with autismCassia Leal da Hora 18 February 2009 (has links)
O procedimento matching-to-sample (MTS) tem sido amplamente utilizado para o estabelecimento de relações condicionais emergentes. Nesse procedimento, respostas de escolha são emitidas em diferentes localizações. Tal característica pode favorecer o estabelecimento de um controle inadvertido pela localização. No procedimento go/no-go com estímulos compostos, respostas são emitidas em uma única localização. Com o objetivo de avaliar se relações condicionais emergentes poderiam ser produzidas em crianças com autismo a partir do procedimento go/no-go com estímulos compostos, sem o estabelecimento de controle inadvertido pela localização, foram realizados dois estudos. No Estudo 1, quatro crianças autistas, que apresentaram controle pela localização no procedimento MTS, foram submetidas ao treino das relações AB e BC com o procedimento go/no-go com estímulos compostos no qual, respostas emitidas na presença dos estímulos compostos A1B1, A2B2, B1C1 e B2C2 eram seguidas de reforço e respostas na presença de compostos A1B2, A2B1, B1C2 e B2C1 não eram. Em seguida, os participantes realizaram testes para verificar a emergência de relações que não foram diretamente treinadas (BA, CB, AC e CA). Os resultados mostraram que apenas um dos quatro participantes atingiu critério de aprendizado no treino das relações condicionais e exibiu desempenhos consistentes com a emergência de relações de simetria, transitividade e equivalência após a reapresentação de sessões de treino e testes. Todos os participantes apresentaram o padrão de responder em todos os compostos apresentados. Como decorrência do Estudo 1, foi realizado um segundo estudo que pretendeu verificar se relações condicionais emergentes podem ser estabelecidas em indivíduos com diagnóstico de autismo a partir de um treino com o procedimento go/no-go com estímulos compostos em que a duração dos estímulos compostos aos quais o participante não deveria responder foi gradualmente aumentada com o objetivo de evitar respostas diante deles. Para tanto, outras três crianças diagnosticadas com autismo foram submetidas às mesmas fases experimentais do Estudo 1 dentre as quais algumas diferiam pela manipulação na duração dos compostos. Os resultados mostraram que apenas um dos participantes atingiu critério para realização dos testes de Simetria, mas não exibiu desempenho consistente com a emergência de tais relações. Os outros dois participantes não atingiram critério de aprendizagem na fase de Pré-treino ou de Treino, devido ao estabelecimento do padrão de responder em todos os compostos. Os resultados indicam ainda que o procedimento de aumento gradual na duração dos estímulos favoreceu o aprendizado das relações condicionais para um dos participantes, mas pode gerar o estabelecimento do controle inadvertido pela duração dos estímulos. Os participantes que realizaram o treino com o procedimento MTS não atingiram critério de aprendizagem e exibiram desempenhos indicativos do estabelecimento de controle inadvertido pela localização. Concluiu-se que o procedimento go/no-go com estímulos compostos, embora tenha permitido o estabelecimento de desempenhos emergentes para um dos participantes, pode gerar um padrão de responder em todos os compostos mesmo com o procedimento de aumento gradual na duração dos compostos diante dos quais o participante não deve responder. / Matching-to-sample procedure is widely used for establishing emergent conditional relations. However, adventitious control by location, rather than the conditional control, can be established with this procedure in individuals with autism. With the go/no-go procedure with compound stimuli, participants responses are emitted in a single location. Aiming to assess whether emergent conditional relations could be established in autistic children with a go/no-go procedure with compound stimuli, without the establishment adventitious control by location, two studies were conducted. Study 1 sought to verify if the go/no-go procedure with compound stimuli would establish emergent conditional relations in children diagnosed with autism who had control by the location in training with Matching-to-sample procedure. Four autistic children, who showed adventitious control by location in a matching-to-sample task, were submitted to AB and BC training with the go/no-go procedure with compound stimuli. Responses emitted in the presence of A1B1, A2B2, B1C1 and B2C2 compounds were followed by reinforcers and responses emitted in the presence of A1B2, A2B1, B1C2 and B2C1 were not. After that, participants were submitted to tests to verify emergence of conditional relations (BA, CB, AC and CA) that were not directly trained. The results showed that only one of the four participants met the learning criterion in training and exhibited emergent performances in tests only after retraining the baseline relations. In most of the training sessions, all participants responded to all compounds stimuli. These results show that refrain from responding is difficult to be established with the go/no-go procedure in children with autism. Study 2 was conducted to verify if refrain from responding would be established in children with autism if the duration of compounds that should not control responding in training was gradually increased. Other three children diagnosed with autism were submitted to the same procedure as conducted in Study 1, except that during pre-training and training duration of some compounds were gradually increased in some sessions. Results showed that only one participant met the learning criteria in training, but did not showed emergent performances in tests. The other two participants responded to all compounds in most of the sessions. The results indicate that the gradual increase of stimuli duration did not established refrain from responding for some participants and produced adventitious control by stimuli duration for most of them. Although one participant showed emergent performances with the go/no-go procedure with compound stimuli, this procedure can produce responses to all compounds stimuli even when some compounds duration is gradually increased.
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Relações emergentes avaliadas em testes de transferência de função em pombos / Emergent relations evaluated in transfer of function tests in pigeonsHeloisa Cursi Campos 06 December 2013 (has links)
Os resultados de Campos et al. (2011) indicaram a emergência de simetria, mas não de transitividade e equivalência em pombos com o procedimento go/no-go com estímulos compostos. O presente experimento investigou a formação de classes em testes de transferência de função após treino com o procedimento go/no-go com estímulos compostos. Quatro pombos foram treinados a responder aos estímulos compostos A1B1, A2B2, B1C1 e B2C2 e a não responder aos compostos A1B2, A2B1, B1C2 e B2C1. Posteriormente, os sujeitos foram treinados a responder em DRL 3 s a A1 e FR20 a A2. Testes de transferência de função apresentaram os estímulos de treino A1 e A2 e os estímulos de teste B1, C1, B2 e C2 para verificar se os sujeitos apresentariam taxa de respostas mais baixa a A1, B1 e C1 e mais alta a A2, B2 e C2. Os sujeitos apresentaram taxas de respostas mais baixas tanto para alguns estímulos do Conjunto 1 quanto para alguns estímulos do Conjunto 2. Portanto, os resultados dos testes de transferência de função não indicaram a formação de classes de equivalência após treino com o procedimento go/no-go com estímulos compostos em pombos. Sendo assim, independentemente dos testes empregados (testes das propriedades com o procedimento go/no-go com estímulos compostos ou teste de transferência de função), desempenhos emergentes não são verificados em pombos após treino com o procedimento go/no-go com estímulos compostos / Campos et al.s (2011) results indicated the emergence of symmetry, but not transitivity and equivalence with pigeons in a go/no-go procedure with compound stimuli. The present experiment investigated stimulus class formation in transfer of function tests after training in a go/no-go procedure with compound stimuli. Four pigeons were trained to respond to A1B1, A2B2, B1C1, and B2C2 compound stimuli e not to respond to A1B2, A2B1, B1C2, and B2C1 compounds. Subsequently, subjects were trained to respond in DRL 3 s to A1 and in FR20 to A2. Transfer of function tests presented the A1 and A2 training stimuli and the B1, C1, B2, and C2 test stimuli to verify if subjects would show a lower response rate to A1, B1, C1 and a higher response rate to A2, B2, C2. Subjects showed lower response rates to some Set-1 stimuli as well as to some Set-2 stimuli. Thus, the results of the transfer of function tests indicate that equivalence classes were not established after training with the go/no-go procedure with compound stimuli in pigeons. Therefore, regardless of the test used (tests of the properties with the go/no-go procedure with compound stimuli or transfer of function tests), emergent performances are not verified in pigeons after training with the go/no-go procedure with compound stimuli
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Alcohol responses, cognitive impairment, and alcohol-related negative consequencesQuinn, Patrick Donovan 18 September 2014 (has links)
Under frameworks such as Alcohol Myopia Theory, a body of literature has developed demonstrating how alcohol intoxication can increase behavioral risk-taking, potentially via impaired inhibition of prepotent behavioral responses. A separate area of research has shown that responses to alcohol intoxication are not homogenous across the population. Whereas most previous research has considered alcohol responses in relation to risk for alcohol use disorders, the present investigation tested whether they may additionally contribute to the acute effects of alcohol on drinking-episode-specific cognitive and behavioral consequences. We recruited 82 moderate-to-heavy drinking emerging adults to each complete 2 research protocols: a placebo-controlled, within-subject, counterbalanced alcohol challenge in a simulated bar laboratory and a 21-day, event-level self-monitoring follow-up. Replicating previous research, the alcohol challenge increased heart rate and subjective stimulant-like and sedative-like responses and impaired psychomotor performance and response inhibition. Individual differences in subjective stimulation but not sedation were significantly associated with inhibitory impairment. In the event-level follow-up, we found little evidence that alcohol responses elevated risk for adverse behavioral outcomes, although evidence was stronger that alcohol responses were associated with alcohol-induced memory blackout. Whether and how alcohol responses relate to the physiological, cognitive, and behavioral consequences of alcohol intoxication may depend on a) the quality of the response (e.g., stimulation vs. sedation), b) the type of outcome (e.g., response inhibition vs. blackout vs. behavioral risk-taking), and c) whether perceptions of alcohol-induced effects may contribute to emerging adults' evaluations of risk (e.g., driving after drinking and riding with a drinking driver). / text
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Dispositional Mindfulness as a Moderator of Electrocortical and Behavioral Responses to Affective Social StimuliQuaglia, Jordan T. 29 April 2013 (has links)
Numerous studies have linked dispositional mindfulness to enhanced emotion regulation. The present research examined dispositional mindfulness as a predictor of emotion regulation in social affective contexts. Participants completed passive viewing and Emotional Go/No-Go tasks involving social affective stimuli (happy, neutral, and fearful facial expressions). Event-related potentials (ERPs) and behavioral responses were examined to discern whether dispositional mindfulness predicted differential neural and behavioral responses indexing attention to, awareness of, and inhibitory control over automatic responses to affective social stimuli. Dispositional mindfulness predicted larger (more negative) N100, N200 and No-Go N200 amplitudes during the Emotional Go/No-Go task, but was not associated with amplitude of the Late Positive Potential during the passive viewing task. Dispositional mindfulness also predicted faster response times (RT) to target stimuli that were not attributable to a speed-accuracy tradeoff. No relations were found between mindfulness and RT variability nor accuracy. Implications for understanding mindfulness and early processes of social emotion regulation are discussed.
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From Intra- to Inter-personal: Effects of Mindfulness Training on Emotion Regulation in Social ContextsQuaglia, Jordan T 01 January 2016 (has links)
The social and emotional lives of people are highly interdependent. Incipient evidence suggests that attention may also play an essential role in determining one’s social and emotional well-being. Mindfulness, as a manner of attending, entails greater moment-to-moment awareness to internal and external events, and is thought to have both intra- and inter-personal benefits. Here a study of mindfulness training (MT) examined whether training mindful attention would improve emotion regulation in social contexts as indexed by neural, behavioral, and experience sampling measures. More specifically, 60 participants in romantic relationships were randomly assigned to either four brief (20 min.) MT sessions or a structurally-equivalent control procedure. Romantic partners of these participants also completed questionnaires and experience sampling measures. Findings across the variety of measures supported hypotheses that MT would benefit social emotion regulation. Relative to control participants, those in MT demonstrated greater early attention to facial expressions on an Emotional Go/No-Go task, as indexed by the N200, a neural marker of conflict monitoring. Response time and accuracy during this task revealed more sustained efficient discrimination of facial expressions for MT participants. During day-to-day social interactions, MT participants reported more positive and less negative emotion as well as less negative emotion lability from one interaction to the next. A mediation analysis found improved accuracy on the Emotional Go/No-Go task mediated the relation between MT and more positive emotion during daily social interactions. Given that social emotion regulation places unique demands on attention for which mindfulness appears well-suited, research on both topics can build from these findings to better understand both intra- and inter-personal benefits of MT.
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