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Perfil cromatográfico do óleo essencial de Psidium guajava L. em análise sazonal e efeito larvicida em Aedes aegypti L. (Diptera: Culicidae)

MENDES, L. A. 21 February 2017 (has links)
Made available in DSpace on 2018-08-01T22:33:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_9833_Luiza Alves Mendes.pdf: 3673218 bytes, checksum: fe4f231bf8dcda3969e2c9d8a4ed2a00 (MD5) Previous issue date: 2017-02-21 / A goiabeira (Psidium guajava L., Myrtaceae) apresenta, dentre seus usos relevantes, atividades biológicas relacionadas a compostos ativos na planta, com destaque ao óleo essencial presente na folha, alvo deste estudo tanto por alterações sazonais no perfil cromatográfico, quanto por efeito larvicida. Os óleos essenciais extraídos das folhas de 21 genótipos de P. guajava, obtidos sazonalmente nos anos de 2015 e 2016, foram analisados utilizando GC-FID e GC-MS. No total foram identificados 35 compostos. Variações quali e semiquantitativas nos óleos essenciais foram observadas ao comparar os diferentes genótipos, bem como os mesmos genótipos nas estações do ano. De forma geral, os genótipos apresentaram predominância de sesquiterpenos, com área relativa acima de 70%. A primavera foi a estação que mais diferiu das demais, com redução de sesquiterpenos hidrogenados e aumento de oxigenados. Quando se observa os fatores fenológicos, como a floração, a redução de compostos como o (E)-Caryophyllene e -Humulene nos óleos essenciais das folhas de todos os genótipos estudados, se apresenta como uma possível influência dessa época. Por outro lado, recentemente os óleos essenciais de P. guajava demonstraram atividade larvicida promissora em larvas de Aedes aegypti. Os óleos essenciais das cultivares SEC, C4, C6, PAL e PET foram avaliados quanto ao efeito larvicida sendo eficientes, com CL50 que variam de 39,48 a 64,25 µg.mL-1 . SEC apresentou-se como a cultivar mais promissora, pois além de ter menor valor de CL50, teve maior rendimento de extração, que variou de 0,15 a 0,37% para as cinco cultivares. Assim, a utilização dos óleos essenciais, além de ser mais uma alternativa ao controle de um inseto vetor de doenças, pode gerar novas fontes de recursos aos produtores de goiaba, uma vez que na condução da cultura grande quantidade de matéria vegetal é gerada em decorrência das sucessivas podas para a produção. Palavras-chave: Goiabeiras; metabólitos secundários; genótipos; sesquiterpenos; atividade larvicida.
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Paneleiras de Goiabeiras & Paneleiros de Guarapari: Limites e influências entre patrimônio cultural, artesanato e mercado

MUNIZ, G. D. 15 July 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-26T15:19:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_7872_Dissertação Geyza FINAL.pdf: 6997335 bytes, checksum: cc9513a9495b3cb6afbf1186f5a98e80 (MD5) Previous issue date: 2014-07-15 / Esta pesquisa visa compreender as relações entre o artesanato, o patrimônio cultural imaterial e o mercado, analisando as influências que um exerce sobre o outro. Para tanto, realizamos um estudo de caso comparativo entre as paneleiras de Goiabeiras, cujo ofício é registrado como patrimônio cultural imaterial, e os paneleiros de Guarapari, que não possuem o registro, por seu modo de fazer panela de barro não seguir a mesma tradição do grupo de Goiabeiras. Sendo assim, analisamos os modos de fazer dos dois grupos, as semelhanças e diferenças nas duas produções, as relações mercadológicas, sociais, políticas e ambientais envolvidas entre ambos e as políticas públicas que apoiam ou não os grupos pesquisados. Inicialmente apresentamos os grupos e seus modos de fazer panela de barro preta, utilizando os conceitos de patrimônio cultural e artesanato para contextualizar essas produções. Em seguida, observamos as principais diferenças e semelhanças nesses modos de produção, analisamos como acontece a inserção e o desenvolvimento do artesanato e do patrimônio no mercado, assim como as relações sociais entre os grupos de artesãos; identificamos as políticas de salvaguarda e os principais programas de incentivo ao artesanato; e apontamos as influências e relações entre artesanato, patrimônio cultural imaterial e mercado. Sugerimos ainda, alguns caminhos possíveis para melhor apoiar esses grupos e desenvolver sua autonomia.
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Sem amor não há perspectiva: o grupo de mulheres da Comunidade de Goiabeiras e a Educação Ambiental Dialógica

Frosch, Patrizia Imelda January 2014 (has links)
FROSCH, Patrizia Imelda. Sem amor não há perspectiva: o grupo de Mulheres das Goiabeiras e a Educação Ambiental Dialógica . 2014. 203f. – Tese (Doutorado) Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Educação Brasileira, Fortaleza (CE), 2014. / Submitted by Gustavo Daher (gdaherufc@hotmail.com) on 2017-05-11T13:31:10Z No. of bitstreams: 1 2014_tese_pifrosch.pdf: 14794686 bytes, checksum: bfe6ed833fb5fad986477bb19d9174d8 (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2017-05-11T18:54:49Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2014_tese_pifrosch.pdf: 14794686 bytes, checksum: bfe6ed833fb5fad986477bb19d9174d8 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-11T18:54:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2014_tese_pifrosch.pdf: 14794686 bytes, checksum: bfe6ed833fb5fad986477bb19d9174d8 (MD5) Previous issue date: 2014 / Na convivência com o Grupo de Mulheres das Goiabeiras (GMG) identifiquei características que se relacionam com os modos de compreender e fazer Educação Ambiental Dialógica (EAD) o que me incentivou à pesquisa partindo da pergunta: o que o Grupo de Mulheres das Goiabeiras tem a ver com a Educação Ambiental Dialógica? Optei pela Educação Ambiental Dialógica porque reconheci nas experiências do GMG práticas e relações que esboçam essa perspectiva de educação. Nesse sentido realizei uma pesquisa qualitativa, fundamentada numa pesquisa de campo, do tipo estudo de caso, das reflexões de certas questões ambientais pertinentes ao GMG e levantadas pelo mesmo, das experiências e histórias de vida das participantes, do se fazer grupo e das relações de afeto existentes no grupo. Lugar em que pude me sentir como parte e pesquisadora do grupo, por conseguinte parceira na construção dos conhecimentos do Grupo de Mulheres das Goiabeiras, me fazendo pesquisadora na convivência e na inter-relação. Considerando que sou parte do Grupo de Mulheres das Goiabeiras engajada na sua iniciativa, escolhi um método de pesquisa que objetivou ser participativo com a perspectiva de uma ação, que permite tecer novas relações entre as pessoas e delas com o meio ambiente e a partir daí práticas pedagógicas em parceria com o saber popular local, e o conhecimento científico, de modo dialógico e eco-relacionado, por isso optei pela pesquisa intervenção engajada, nos termos de Figueiredo. Na busca de informações segui um percurso metodológico que são diferentes momentos em que é caracterizado o grupo e o ser pesquisadora como observante, participante, agindo e intervindo, com técnicas de construção de dados, tais como: observação participante, entrevista aberta, relatos do caderno de anotações, gravações de vídeo, fotos, oficinas e aproveitamento de atividades desenvolvidas pelo próprio grupo. O objetivo geral é compreender o Grupo de Mulheres das Goiabeiras e desvendar sua relação com a Educação Ambiental Dialógica – resgatando a história do grupo, traçando sua trajetória até hoje, considerando também o contexto socioambiental da própria pesquisadora; vivenciando as ações do grupo. Constatei que as características relacionais, ambientais e amorosas do grupo, abrem caminho para que a Educação Ambiental Dialógica se realize no GMG como um avançar dos anseios do próprio grupo de mulheres, percebendo a possibilidade de uma nova proposta educativa junto ao grupo, no sentido de uma Perspectiva Eco-Relacional e de uma educação libertadora e amorosa nos moldes de Freire e que o elo fundamental que interliga o GMG e a EAD é o amor sem o qual não há perspectiva.
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Da invisibilidade ao reconhecimento: regularização fundiária e a questão quilombola no Ceará

Fonteles, Lidianny Vidal January 2009 (has links)
Submitted by Oliveira Santos Dilzaná (dilznana@yahoo.com.br) on 2016-08-01T16:00:25Z No. of bitstreams: 1 Lidianny Vidal Fonteles.pdf: 8845508 bytes, checksum: a064315c3f30b08ced6e2f06cadf3223 (MD5) / Approved for entry into archive by Oliveira Santos Dilzaná (dilznana@yahoo.com.br) on 2016-08-08T11:56:43Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Lidianny Vidal Fonteles.pdf: 8845508 bytes, checksum: a064315c3f30b08ced6e2f06cadf3223 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-08T11:56:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Lidianny Vidal Fonteles.pdf: 8845508 bytes, checksum: a064315c3f30b08ced6e2f06cadf3223 (MD5) / CAPES / A partir de um contexto histórico configurado com o artigo 68 da Constituição Federal de 1988, as comunidades quilombolas inauguraram um processo que vai da invisibilidade ao reconhecimento. No Ceará, o fenômeno político de apropriação do rótulo constitucional insere-se em um momento de resgate identitário e acionamento da negritude enquanto instrumento de legitimação da pauta de luta e reconfiguração das relações de poder intra e extra grupais. As comunidades quilombolas Lagoa do Ramo e Goiabeiras, campo desta pesquisa, estão localizadas no município de Aquiraz, Ceará possuem origem histórica comum, mas com percursos históricos próprios. Memória, território, família e trabalho conformam a identidade social das comunidades. Com o inicio da luta pela regularização fundiária, as comunidades transversalizam elementos das identidades social e política para conformar sua pauta de luta combinando reconhecimento e redistribuição. Vale salientar que as identidades se transversalizam tanto nas interações intersubjetivas da vida cotidiana quanto no espaço público e é nesse âmbito, na relação das comunidades em busca de seus direitos que se enquadra o objetivo principal desta pesquisa. Para levantamento de dados foram utilizadas entrevistas, observação participante, revisão bibliográfica, consulta de material local (atas e livros da associação) e análise outros estudos realizados no local. From a historical context configured with Article 68 of the Constitution of 1988, the quilombola communities are starting a process from invisibility to recognition. In Ceará, the political phenomenon of constitutional label ownership is inserted in a time of identity recovery and triggering of blackness as a means of legitimizing the staff control and reconfiguration of power relations within and outside group. Quilombo communities Lagoa do Ramo and Goiabeiras, this research field, are located in the municipality of Aquiraz/Ceará, have common historical origin, but with their own histories. Memory, territory, family and work make the social identity of communities. With the beginning of the struggle for land regularization, communities mainstreaming elements of social and political identities to conform its agenda to combat combining recognition and redistribution. It is worth noting that identities se mainstreaming both in intersubjective interactions of everyday life and in public space and in this context, the relationship of communities for their rights forming the main objective of this research. For data collection were used interviews, participant observation, literature review, consultation of local materials (proceedings and books of the association) analysis and other studies conducted on site.
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Sem amor nÃo hà perspectiva: o grupo de mulheres da Comunidade de Goiabeiras e a EducaÃÃo Ambiental DialÃgica

Patrizia Imelda Frosch 17 October 2014 (has links)
FundaÃÃo de Amparo à Pesquisa do Estado do Cearà / Na convivÃncia com o Grupo de Mulheres das Goiabeiras (GMG) identifiquei caracterÃsticas que se relacionam com os modos de compreender e fazer EducaÃÃo Ambiental DialÃgica (EAD) o que me incentivou à pesquisa partindo da pergunta: o que o Grupo de Mulheres das Goiabeiras tem a ver com a EducaÃÃo Ambiental DialÃgica? Optei pela EducaÃÃo Ambiental DialÃgica porque reconheci nas experiÃncias do GMG prÃticas e relaÃÃes que esboÃam essa perspectiva de educaÃÃo. Nesse sentido realizei uma pesquisa qualitativa, fundamentada numa pesquisa de campo, do tipo estudo de caso, das reflexÃes de certas questÃes ambientais pertinentes ao GMG e levantadas pelo mesmo, das experiÃncias e histÃrias de vida das participantes, do se fazer grupo e das relaÃÃes de afeto existentes no grupo. Lugar em que pude me sentir como parte e pesquisadora do grupo, por conseguinte parceira na construÃÃo dos conhecimentos do Grupo de Mulheres das Goiabeiras, me fazendo pesquisadora na convivÃncia e na inter-relaÃÃo. Considerando que sou parte do Grupo de Mulheres das Goiabeiras engajada na sua iniciativa, escolhi um mÃtodo de pesquisa que objetivou ser participativo com a perspectiva de uma aÃÃo, que permite tecer novas relaÃÃes entre as pessoas e delas com o meio ambiente e a partir daà prÃticas pedagÃgicas em parceria com o saber popular local, e o conhecimento cientÃfico, de modo dialÃgico e eco-relacionado, por isso optei pela pesquisa intervenÃÃo engajada, nos termos de Figueiredo. Na busca de informaÃÃes segui um percurso metodolÃgico que sÃo diferentes momentos em que à caracterizado o grupo e o ser pesquisadora como observante, participante, agindo e intervindo, com tÃcnicas de construÃÃo de dados, tais como: observaÃÃo participante, entrevista aberta, relatos do caderno de anotaÃÃes, gravaÃÃes de vÃdeo, fotos, oficinas e aproveitamento de atividades desenvolvidas pelo prÃprio grupo. O objetivo geral à compreender o Grupo de Mulheres das Goiabeiras e desvendar sua relaÃÃo com a EducaÃÃo Ambiental DialÃgica â resgatando a histÃria do grupo, traÃando sua trajetÃria atà hoje, considerando tambÃm o contexto socioambiental da prÃpria pesquisadora; vivenciando as aÃÃes do grupo. Constatei que as caracterÃsticas relacionais, ambientais e amorosas do grupo, abrem caminho para que a EducaÃÃo Ambiental DialÃgica se realize no GMG como um avanÃar dos anseios do prÃprio grupo de mulheres, percebendo a possibilidade de uma nova proposta educativa junto ao grupo, no sentido de uma Perspectiva Eco-Relacional e de uma educaÃÃo libertadora e amorosa nos moldes de Freire e que o elo fundamental que interliga o GMG e a EAD à o amor sem o qual nÃo hà perspectiva.
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Paneleiras de Goiabeiras & paneleiros de Guarapari : limites e influências entre patrimônio cultural, artesanato e mercado

Muniz, Geyza Dalmásio 15 July 2014 (has links)
Submitted by Maykon Nascimento (maykon.albani@hotmail.com) on 2015-03-25T19:18:55Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Dissertação Geyza Dalmásio com ata.pdf: 10004527 bytes, checksum: a2a5e8e253bca4c35a6541e3c8bce849 (MD5) / Approved for entry into archive by Elizabete Silva (elizabete.silva@ufes.br) on 2015-05-04T19:33:29Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Dissertação Geyza Dalmásio com ata.pdf: 10004527 bytes, checksum: a2a5e8e253bca4c35a6541e3c8bce849 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-05-04T19:33:29Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Dissertação Geyza Dalmásio com ata.pdf: 10004527 bytes, checksum: a2a5e8e253bca4c35a6541e3c8bce849 (MD5) Previous issue date: 2015-03-25 / Esta pesquisa visa compreender as relações entre o artesanato, o patrimônio cultural imaterial e o mercado, analisando as influências que um exerce sobre o outro. Para tanto, realizamos um estudo de caso comparativo entre as paneleiras de Goiabeiras, cujo ofício é registrado como patrimônio cultural imaterial, e os paneleiros de Guarapari, que possuem um modo de fazer panela diferenciado das paneleiras de Goiabeiras. Sendo assim, analisamos os modos de fazer dos dois grupos, as semelhanças e diferenças nas duas produções, as relações mercadológicas, sociais, políticas e ambientais envolvidas entre ambos e as políticas públicas que apoiam ou não os grupos pesquisados. Inicialmente apresentamos os grupos e seus modos de fazer panela de barro preta, utilizando os conceitos de patrimônio cultural e artesanato para contextualizar essas produções. Em seguida, observamos as principais diferenças e semelhanças nesses modos de produção, analisamos como acontece a inserção e o desenvolvimento do artesanato e do patrimônio no mercado, assim como as relações sociais entre os grupos de artesãos; identificamos as políticas de salvaguarda e os principais programas de incentivo ao artesanato; e apontamos as influências e relações entre artesanato, patrimônio cultural imaterial e mercado. / This research aims to understand the relationship between craft, the intangible cultural heritage and the market, analyzing the influences of one over the other. To this end, we conducted a comparative case study between clay pot makers from Goiabeiras, whose occupation is recorded as intangible cultural heritage, and clay pot makers from Guarapari, have a way to make clay pot of different clay pot makers from Goiabeiras. Thus, we analyze the ways of making the two groups, the similarities and differences in the two productions, market relations, socials, politics and environmental issues involved between them and the public policies that support or not the groups surveyed. Initially we present the groups and their ways of doing of black clay pot, using the concepts of cultural heritage and craftsmanship to contextualize these productions. Then we observed the similarities and differences in these modes of production, we analyzed as happens the insertion and development of handicrafts and heritage in the market, as well as social relations between the groups of artisans; we identified the safeguard policies and major programs to encourage the craft; and we pointed out the influences and relationships between craft, intangible cultural heritage and market.
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A [política da] arte de fazer a panela de barro: processo de identificação e a sedimentação do discurso-da-tradição-do-saber-fazer-panela-de-barro-em-Goiabeiras-Velha, Vitória-ES / The (Policy of) art of make the clay pan: Identification process and the sedimentation of the traditional-discourse-of-know-how-make-clay-pan-in-Goiabeiras-Velha, Vitória-ES

Marques, Marcelo de Souza 19 May 2017 (has links)
Submitted by Kenia Bernini (kenia.bernini@ufpel.edu.br) on 2018-08-17T19:08:41Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Marcelo_Souza_Marques_Dissertação.pdf: 5349552 bytes, checksum: 7eedee302a1d6b074c30b4003454b5cc (MD5) / Made available in DSpace on 2018-08-17T19:08:41Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Marcelo_Souza_Marques_Dissertação.pdf: 5349552 bytes, checksum: 7eedee302a1d6b074c30b4003454b5cc (MD5) Previous issue date: 2017-05-19 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / A produção de artefatos cerâmicos no bairro de Goiabeiras, região central de Vitória, capital do estado do Espírito Santo, é de longa data. Trata-se de uma tradição indígena, cujos primeiros registros datam de 1815. A partir de meados do século XX, artesãos ceramistas dos estados de Alagoas, Bahia e Pernambuco passaram a se instalar em terras capixabas, dando origem a novos núcleos produtores. Esse contexto, sobretudo a partir dos anos 1980, marcou o início de um processo de concorrência pelo mercado cultural local de produção de panelas de barro. Entre os novos polos ceramistas, os artesãos de Guarapari foram os que conseguiram se destacar na concorrência com as artesãs de Goiabeiras, o mais antigo reduto de produção de panela de barro do Espírito Santo. Além dessa concorrência, as artesãs também se viam diante de outro conflito. O Governo do Estado, na figura da Companhia Espírito Santense de Saneamento (CESAN), buscava construir uma Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) na área de extração da principal matéria-prima utilizada pelas paneleiras, colocando em risco a manutenção de seu ofício. Foi nesse contexto de duplo enfrentamento, entre os anos de 1980 e 1990, que as artesãs, articuladas com a municipalidade de Vitória e com o IPHAN contra as pretenções da CESAN e também no conflito com os artesãos de Guarapari, passaram a se organizar como grupo, isto é, como Paneleiras-de-Goiabeiras-Velha, e a reivindicar uma posição política e cultural a partir de um discurso de legitimidade cultural. Tendo em vista esse contexto, o presente estudo, amparado na Teoria Política do Discurso (LACLAU; MOUFFE, 2015 [1985]), tem como objetivo central compreender tanto o processo de identificação das artesãs como Paneleiras-de-Goiabeiras-Velha, quanto o processo articulatório e os sentidos do discurso-de-tradição-do-saber-fazer-panela-de-barro-em-Goiabeiras-Velha. As hipóteses sustentam que (a) o processo de identificação das Paneleiras como Paneleiras-de-Goiabeiras-Velha, além de envolver a construção discursiva de Goiabeiras-Velha como “território da tradição”, dá-se a partir da relação dos sujeitos com os artesãos de Guarapari, e que (b) o discurso-de-tradição-saber-fazer-panela-de-barro-em-Goiabeiras-Velha tem sido sedimentado através da articulação entre as Paneleiras e instâncias estatais, sobretudo a municipalidade de Vitória e o IPHAN. Para levar a cabo este estudo qualitativo, utilizou-se as seguintes técnicas de pesquisa: pesquisa bibliográfica, análise documental e entrevistas em profundidade com as Paneleiras de Goiabeiras, gestores públicos e políticos. Os resultados apontam que o processo articulatório entre as Paneleiras, a Prefeitura e o IPHAN, iniciado nos anos 1980, permitiu às Paneleiras ocuparem um “lugar” de destaque na sociedade capixaba. Esse “lugar” é a sua posição no contexto político-cultural local, que extrapola o mercado cultural de panela de barro e ganha uma dimensão simbólica ainda mais interessante: perpassa a construção simbólica da cultura capixaba. Trata-se, portanto, de uma posição politicamente construída, hegemonicamente estabelecida. Uma posição reconhecida e legitimada tanto pelo discurso institucional, como pelo conjunto da sociedade. / The production of ceramic artifacts in the district of Goiabeiras, central region of Vitória, capital of the state of Espírito Santo, has been a long time. It is an indigenous tradition, whose first records date back to 1815. From the middle of the 20th century, ceramic artisans from the states of Alagoas, Bahia and Pernambuco began to settle in the Capixaba lands, giving rise to new production centers. This context, especially since the 1980s, marked the beginning of a process of competition for the local cultural market for the production of clay pots. Among the new ceramic poles, Guarapari artisans were the ones who can to stand out in the competition with the artisans of Goiabeiras, The oldest clay pan production center in Espírito Santo. Beside this competition, the women artisans also were in front another conflict. The State Government, in the figure of Companhia Espírito Santense de Saneamento (CESAN), intended to build a Sewage Treatment Station (STS) in the area of extraction of the main raw material used by the potters, putting at risk the maintenance of their craft. It was in this context of double confrontation, between the years of 1980 and 1990, that the artisans, articulated with the municipality of Vitória and with the IPHAN, against the pretensions of CESAN and also in the conflict with the artisans of Guarapari, began to organize themselves as a group, that is, as Paneleiras-de-Goiabeiras-Velha, and to claim a political and cultural position based on a discourse of cultural legitimacy. In this context, the present study, based on the Political Theory of Discourse (LACLAU; MOUFFE, 2015 [1985]), has as a central objective to understand the process of identification of the artisans as Paneleiras-de-Goiabeiras-Velha, as well the articulatory process and the senses of the Discourse-of-tradition-of-know-how-make-clayt-pan-in-Goiabeiras-Velha. The hypotheses support that (a) the process of identifying the Potters as Paneleiras-de-Goiabeiras-Velha, besides involving the discursive construction of Goiabeiras-Velha as "place of tradition", is based on the relation of the subjects with the Artisans of Guarapari, and that (b) the discourse-of-tradition-know-how-make-clay-pan-in-Goiabeiras-Velha has been sedimented through the articulation between the Paneleiras and state bodies, especially the municipality of Vitória and IPHAN. To make possible this qualitative study the following research techniques were used: bibliographic research, documentary analysis and in-depth interviews with the Paneleiras-de-Goiabeiras, and public and political managers. The results indicate that the articulation process between the Paneleiras, the City Hall and the IPHAN, started in the 1980s, allowed the Paneleiras to occupy a prominent place in the society of Espírito Santo. This "place" is their position in the local political-cultural context, that extrapolates the cultural market of clay pan and gains an even more interesting symbolic dimension: it goes through the symbolic construction of the culture of Espírito Santo. It is, therefore, a politically constructed position, hegemonically established. A position recognized and legitimized by both institutional discourse and society as a whole
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Tradição secular - as paneleiras de Goiabeiras: cultura imaterial e representação social do estado do Espírito Santo

Araújo, Gabriella Vasconcellos de 10 September 2018 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2018-11-27T11:19:49Z No. of bitstreams: 1 Gabriella Vasconcellos de Araújo.pdf: 6841303 bytes, checksum: 42360584ae5638034dfacf0dfaf75db2 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-11-27T11:19:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Gabriella Vasconcellos de Araújo.pdf: 6841303 bytes, checksum: 42360584ae5638034dfacf0dfaf75db2 (MD5) Previous issue date: 2018-09-10 / In the late 1930s, the Brazilian State created the Institute of National Historical and Artistic Patrimony (IPHAN) with the aim of preserving brazilian material culture. Later, the 1988 Federal Constitution extended IPHAN's operation by incorporating immaterial patrimony. It is considered material or immaterial cultural patrimony every cultural property that is recognized by the social group as a reference of its culture, its history, present in the memory of the people and that is part of everyday life. Since the creation of the National Program of Immaterial Patrimony (PNPI) until March 2018, have been registered forty-one Immaterial Cultural Patrimony of Brazil, among them the paneleiras de Goiabeiras, the object of study of this work. The central problem of this work was based on the following question: The recognition of the Metier of the paneleiras de Goiabeiras as a cultural property of immaterial nature by the IPHAN contributed to the recognition and strengthening of the tradition of the paneleiras, of the social groups involved in the process of production of the clay pan and for the socioeconomic development of the region where the paneleiras are established? The research was carried out through direct observation, analysis of Vitória’s city map, with a look at the neighborhood of Goiabeiras, analysis of documents and cultural records, as well as in - depth interviews with the holders of knowledge. As a result, it was verified that despite the recognition of the Metier of the paneleiras de Goiabeiras as a cultural property of immaterial nature by the IPHAN, the metier is at risk of extinction due to the lack of interest of the descendants to continue the metier, due to the absence of effective public policies that recognize and disseminate the work developed by the community, as well as by the lack of recognition of the Capixaba society of the cultural works developed by their fellow countrymen / No final da década de 1930, o Estado Brasileiro criou o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) com o intuito de preservar a cultura material brasileira. Mais tarde, a Constituição Federal de 1988 ampliou a atuação do IPHAN incorporando os patrimônios imateriais. Considera-se patrimônio cultural material ou imaterial todo bem cultural que for reconhecido pelo grupo social como referência de sua cultura, de sua história, presente na memória do povo e que faz parte do cotidiano. Desde a criação do Programa Nacional do Patrimônio Imaterial (PNPI) até março de 2018, foram registrados quarenta e um Patrimônios Culturais Imateriais do Brasil, dentre eles as paneleiras de Goiabeiras, objeto de estudo deste trabalho. O problema central deste trabalho baseou-se na seguinte indagação: O reconhecimento do ofício das paneleiras de Goiabeiras como um bem cultural de natureza imaterial pelo IPHAN, contribuiu para o reconhecimento e fortalecimento da tradição das paneleiras, dos grupos sociais envolvidos no processo de produção das panelas de barro e para o desenvolvimento socioeconômico da região onde as paneleiras estão estabelecidas? A pesquisa foi realizada por meio de observação direta, análise dos mapas da cidade de Vitória, com um olhar voltado para o bairro de Goiabeiras, análise de documentos e registros culturais, além de entrevistas em profundidade com as detentoras do saber. Como resultado, constatou-se que apesar do reconhecimento do ofício das paneleiras de Goiabeiras como um bem cultural de natureza imaterial pelo IPHAN, este corre risco de extinção pela falta de interesse dos descendentes em dar continuidade, pela ausência de políticas públicas efetivas que reconheçam e divulguem o trabalho desenvolvido pela comunidade, bem como pela falta de reconhecimento da sociedade capixaba dos trabalhos culturais desenvolvidos pelos seus conterrâneos

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