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Geoambientes na RPPN Capivari II e monitoramento térmico e hídrico em solos de canga ferrífera e quartzito, Quadrilátero Ferrífero Minas Gerais / Geoenviroments in PNR Capivari II and thermal and water monitoring in soils in canga and quartzite, Iron Quadrangle Minas Gerais

Ferrari, Lucas Teixeira 28 March 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2015-03-26T13:53:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 3489877 bytes, checksum: 5fd786c548b56c14dd73d2e3780ec87a (MD5) Previous issue date: 2013-03-28 / The Iron Quadrangle (IQ) in Minas Gerais State is a mountainous region with rather peculiar ecosystems, conditioned by the heterogeneity of the landscape, composed of various geological substrates. The more resistant and prominent rocks in the landscape, such as quartzites and itabirites, support diverse rocky environments with high number of endemics. Despite the importance of ecosystems conservation, for many years the iron ore has been mined in IQ, removing the lateritic surface (canga) and the associated vegetation growing on it. However, the ecological studies of this peculiar vegetation are scarce and necessary to understand its environmental importance. The region posseses several IQ conservation units, such as the Private Natural Reserves (PNR), belonging to mining companies, requiring integrated environmental studies, needed for the appropriate management of these areas and promoting long-term ecological research. This project aimed to enhance the knowledge about the relationship between soil and vegetation in the IQ. For this purpose, two separate chapters were developed. In the first chapter, we made the geoenvironmental stratification of the PNR Capivari II, in which the geoenvironmental units were described, mapped and identified using high-resolution Ikonos image, geological map in ArcGIS 10 program and field campaings. In chapter 2, we characterized and compared the thermic and water dynamics of soils on canga and quartzite substrates, in IQ. For this purpose, we conducted for in situ monitoring of soil moisture, soil temperature and air temperature in four different environments for 14 months, namely: Rocky Field on Canga (CC), Forest on Canga (MC), Rocky Field on Quartzite (CQ) and Forest on Quartzite (MQ). The soil moisture monitoring method was based on the TDR (Time Domain Reflectometer), by means of calibration of sensors in laboratory, in which the propagation time of electromagnetic pulse detected by sensors installed in the soil were converted into gravimetric moisture values. Representative soil profiles at each environment sampled, both in the PNR as the monitoring sites were described and classified according to the Brazilian System of Soil Classification and soil samples were subjected to physical and chemical routine analysis at the Soil Science Department of UFV. The PNR Capivari II presented 10 different geoenvironmental units, mostly represented by shallow, rocky and nutrient-poor soils and grassy vegetation; geoenviroments with forest and shruby vegetation are restricted to areas with greater moisture, provided by soil depth and landscape position, or protected areas from the action of fire, due to the soil rockiness/stoniness. The mapping also revealed its environmental fragility, and showed how diverse is the landscape in IQ, even in areas of limited size. The thermic and hydric dynamic characterization showed the influence of temperature, soil moisture and depth on vegetation physiognomies in canga and quartzite. The data also revealed the magnitude of temperature and soil moisture variations, highlighting the extreme environmental conditions to which these plant comunities are subjected. Results allowed a deeper understanding of the pedoclimatic dynamics in these environments. The use of TDR equipment for the soil moisture determination presents some methodological challenges, like its correct installation on the field, as well as the soil density determination, required for sensors calibration. Finally, the studies illustrated the close relationship between soil and vegetation in IQ, a region with considerable environmental fragility, offering new challenges for further investigations on the adaptation mechanisms of plants that are naturally adapted to these environments. / O Quadrilátero Ferrífero (QF) é uma região montanhosa de ecossistemas bastante peculiares, condicionados pela heterogeneidade da paisagem, composta de substratos geológicos diversos. As rochas mais resistentes e salientes na paisagem, tais como quartzitos e itabiritos, sustentam ambientes rupestres diversificados e com elevado grau de endemismo. A despeito da importância de conservação destes ecossistemas, há muitos anos o minério de ferro é explorado no QF, suprimindo as áreas de canga ferrífera, sendo que ainda são escassos os estudos sobre sua vegetação peculiar, sua relação com o solo e importância ambiental. A região do QF abrange várias unidades de conservação, como por exemplo as Reservas de Proteção ao Patrimônio Natural (RPPN), pertencentes a empresas mineradoras, e que ainda carecem de estudos ambientais integrados, importantes para o manejo adequado dessas áreas e para o fomento de novas pesquisas. Esta pesquisa teve como objetivo geral aprofundar o conhecimento acerca das relações entre solo e vegetação no QF e, nesse sentido, dois capítulos distintos foram desenvolvidos. No primeiro capítulo, foi feita a estratificação geoambiental da RPPN de Capivari II, na qual as unidades geoambientais foram descritas, mapeadas e identificadas, utilizando imagem Ikonos de alta resolução, mapa geológico em programa ArcGIS 10 e viagens de campo. No capítulo 2, objetivouse caracterizar e comparar a dinâmica térmica e hídrica do solo em área de canga e quartzito no QF. Para tal, foi realizado, durante o período de 14 meses, o monitoramento in situ da umidade e da temperatura do solo e da temperatura do ar em quatro ambientes distintos, a saber: Campo Rupestre sobre Canga (CC), Mata sobre Canga (MC), Campo Rupestre sobre Quartzito (CQ) e Mata sobre Quartzito (MQ). O monitoramento da umidade do solo foi baseado no método TDR (do inglês Time Domain Reflectometer), através do qual, por meio de calibração dos sensores em laboratório, valores de tempo de propagação do pulso eletromagnético detectado por sensores instalados no solo foram convertidos em valores de umidade gravimétrica. Perfis de solo representativos de cada ambiente amostrado, tanto na RPPN quanto nos sítios de monitoramento, foram descritos e classificados de acordo com o Sistema Brasileiro de Classificação de Solos e as amostras de solo coletadas foram submetidas às análises físicas e químicas de rotina do Departamento de Solos da UFV. A RPPN de Capivari II apresentou 10 unidades geoambientais distintas, em sua maioria representada por solos rasos, pobres, cascalhentos e vegetação campestre; os geoambientes com feições de vegetação florestais e arbustivas ficam restritas às áreas com maior umidade do solo, proporcionada pela profundidade do solo e posição na paisagem, ou às áreas protegidas contra a ação do fogo, devido à rochosidade/pedregosidade do solo. O mapeamento da área revelou também sua fragilidade ambiental, bem como mostrou o quanto é diversificada a paisagem no QF, mesmo em áreas de dimensões restritas. A caracterização da dinâmica térmica e hídrica mostrou a influência da temperatura, da umidade do solo e da profundidade sobre as fitofisionomias de vegetação de canga e quartzito, além da profundidade do solo. Os dados também revelaram a magnitude das variações de temperatura e umidade do solo, que denuncia condições ambientais extremas às quais estão submetidas a vegetação naturalmente adaptada aos ecossistemas rupestres do QF, além de permitir o entendimento mais detalhado da dinâmica pedoclimática destes ambientes. Este estudo mostrou que a utilização do equipamento TDR para a determinação da umidade do solo apresenta alguns desafios metodológicos, desde sua correta instalação no campo até a determinação da densidade do solo, necessária para a calibração dos sensores. Por fim, os estudos aqui detalhados ilustraram as estreitas relações existentes entre solo e vegetação no QF, uma região com notável fragilidade ambiental, ao mesmo tempo em que abrem novos caminhos para investigações mais detalhadas acerca dos mecanismos de adaptação das plantas, naturalmente adaptadas a estes ambientes.
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Padrões de variação da diversidade funcional e de espécies em comunidades arbóreas na Floresta Atlântica do sul do Brasil

Muelbert, Adriane Esquivel January 2012 (has links)
O conhecimento sobre o funcionamento e a diversidade das florestas tropicais vem crescendo nos últimos anos. Formas de quantificar as causas da diversidade beta funcional estão sendo desenvolvidas e perguntas sobre quais fatores determinam essa variação da diversidade em comunidades permanecem em aberto, sobretudo em uma escala regional. Nosso objetivo foi identificar as causas da variação da diversidade (i.e. diversidade beta) de espécies e da diversidade funcional de uma metacomunidade de árvores na Floresta Ombrófila Densa Submontana do sul do Brasil, extremo sul de seu limite de distribuição. Nossa hipótese é de que as causas da diversidade beta funcional e de espécies são distintas. A diversidade beta funcional seria explicada por fatores ambientais e a diversidade beta de espécies por fatores históricos. Para testar nossa hipótese utilizamos a análise de partição da variação através da análise de redundância canônica (ROA). Assim, quantificamos a porção da diversidade beta de espécies e funcional entre comunidades explicada pela variação de variáveis explanatórias ambientais (variáveis bioclimáticas e topológicas) ou espaciais (PCNMs). Também tivemos acesso à porção não explicada por nenhum destes fatores, possivelmente relacionada a variáveis não mensuradas ou fatores internos da comunidade como interações biológicas. Compilamos a informação da composição de espécies arbóreas de 12 sítios ao longo da metacomunidade e coletamos atributos de 104 espécies para compor a informação funcional. Como variáveis resposta utilizamos a matriz de composição de espécies, para a abordagem taxonômica, e duas matrizes para a abordagem funcional, uma de atributos médios ponderados pela abundância das espécies na metacomunidade e outra de abundâncias das espécies ponderada pelas relações difusas definidas pelas suas similaridades funcionais. Os resultados indicaram que 82 o/o da diversidade beta de espécies não foi explicada pelas variáveis explanatórias, enquanto que para as matrizes de diversidade funcional essa fração diminuiu para 43 e 37%. A fração puramente ambiental representou So/o da explicação da diversidade beta de espécies, e para a diversidade funcional ela não foi significativa. Porém, o ambiente estruturado no espaço explicou 17 e 21 o/o da variação da diversidade beta funcional e 8% da variação de espécies, e a fração espacial foi significativa para ambas as abordagens (5% na taxonômica e 42 e 44% na funcional). Diagramas de dispersão mostraram as comunidades latitudinalmente estruturadas quanto à composição de espécies, enquanto na abordagem funcional comunidades geograficamente distantes resultaram ser semelhantes. A diversidade beta de espécies é causada por uma variação latitudinal fortemente relacionada às variáveis ambientais. Fatores históricos, como a migração da floresta no sentido norte-sul podem ser os principais determinantes deste padrão. A diversidade-beta funcional, também determinada por fatores espaciais, está relacionada a escalas mais finas de variação espacial podendo estar ligada a centros de endemismo e rotas de migração regionais. Os diferentes padrões detectados analisando a diversidade funcional e de espécies mostram a importância das duas abordagens para o entendimento da metacomunidade. / In the last years, knowledge about the functionality of tropical forest has grown. Ways of quantifying beta-diversity causes are still under developing and questions about what factors determine diversity variation, especially on a regional scale, have not been answered yet. Our aim was to identify the drivers that are defining variation of functional and species diversity (i.e. functional and species beta-diversity) in a Southern Brazilian Atlantic rainforest tree metacommunity, located along the coast of Paraná, Santa Catarina and northeast Rio Grande do Sul states. We hypothesize that different drivers explain functional and species diversity variation within the metacommunity. Specifically, environmental variabies, representing niche processes, may define functional diversity patterns along the gradient whereas species diversity should be explained by metacommunity history, represented by the spatial variables. To test this we partitioned the variation of each variable set through redundancy analyses (RDA). So we used a matrix of space, represented by eight PCNM variables, and other of environment, represented by climatic and topologic variables, as explanatory matrices. The unexplained fraction of variation was further quantified, which is often related to unmeasured variables or internai community factors such as biotic interactions. We compiled tree species composition data from 12 sites and to assess functional information we sampled traits of 104 species representing plant ecological strategies. We used the species composition matrix and two functional diversity matrices, a communityweighted mean trait matrix and a functional fuzzy-weighted matrix, as response variables. A large unexplained fraction (82%) was found for species betadiversity data, whereas this fraction had lower values for functional betadiversity (43 and 37%). A pure environmental fraction represented 5% of species beta-diversity explanation and it was not significant for functional betadiversity. Spacially structured environmental fraction explains a large amount of both functional (17 and 21 %) and species (8.4%) beta-diversity, and the pure spatial fraction was significant for both (5% to species and 42 and 44% to functional). Scatter diagrams showed that species composition data is latitudinally structured, whereas functional information can be similar despite of geographical distance. Species beta-diversity was mainly caused by latitudinal variation (large spatial scale) related with climatic environmental variables. Historical factors as the north-south forest migration may be determining this pattern. Functional beta-diversity was related to this spatial variation as well, but finer spatial scale related with local endemism centers and species migration routes are also influencing. Different patterns detected by species and functional beta-diversities showed the importance of both approaches to understand tree metacommunity patterns.
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Padrões de variação da diversidade funcional e de espécies em comunidades arbóreas na Floresta Atlântica do sul do Brasil

Muelbert, Adriane Esquivel January 2012 (has links)
O conhecimento sobre o funcionamento e a diversidade das florestas tropicais vem crescendo nos últimos anos. Formas de quantificar as causas da diversidade beta funcional estão sendo desenvolvidas e perguntas sobre quais fatores determinam essa variação da diversidade em comunidades permanecem em aberto, sobretudo em uma escala regional. Nosso objetivo foi identificar as causas da variação da diversidade (i.e. diversidade beta) de espécies e da diversidade funcional de uma metacomunidade de árvores na Floresta Ombrófila Densa Submontana do sul do Brasil, extremo sul de seu limite de distribuição. Nossa hipótese é de que as causas da diversidade beta funcional e de espécies são distintas. A diversidade beta funcional seria explicada por fatores ambientais e a diversidade beta de espécies por fatores históricos. Para testar nossa hipótese utilizamos a análise de partição da variação através da análise de redundância canônica (ROA). Assim, quantificamos a porção da diversidade beta de espécies e funcional entre comunidades explicada pela variação de variáveis explanatórias ambientais (variáveis bioclimáticas e topológicas) ou espaciais (PCNMs). Também tivemos acesso à porção não explicada por nenhum destes fatores, possivelmente relacionada a variáveis não mensuradas ou fatores internos da comunidade como interações biológicas. Compilamos a informação da composição de espécies arbóreas de 12 sítios ao longo da metacomunidade e coletamos atributos de 104 espécies para compor a informação funcional. Como variáveis resposta utilizamos a matriz de composição de espécies, para a abordagem taxonômica, e duas matrizes para a abordagem funcional, uma de atributos médios ponderados pela abundância das espécies na metacomunidade e outra de abundâncias das espécies ponderada pelas relações difusas definidas pelas suas similaridades funcionais. Os resultados indicaram que 82 o/o da diversidade beta de espécies não foi explicada pelas variáveis explanatórias, enquanto que para as matrizes de diversidade funcional essa fração diminuiu para 43 e 37%. A fração puramente ambiental representou So/o da explicação da diversidade beta de espécies, e para a diversidade funcional ela não foi significativa. Porém, o ambiente estruturado no espaço explicou 17 e 21 o/o da variação da diversidade beta funcional e 8% da variação de espécies, e a fração espacial foi significativa para ambas as abordagens (5% na taxonômica e 42 e 44% na funcional). Diagramas de dispersão mostraram as comunidades latitudinalmente estruturadas quanto à composição de espécies, enquanto na abordagem funcional comunidades geograficamente distantes resultaram ser semelhantes. A diversidade beta de espécies é causada por uma variação latitudinal fortemente relacionada às variáveis ambientais. Fatores históricos, como a migração da floresta no sentido norte-sul podem ser os principais determinantes deste padrão. A diversidade-beta funcional, também determinada por fatores espaciais, está relacionada a escalas mais finas de variação espacial podendo estar ligada a centros de endemismo e rotas de migração regionais. Os diferentes padrões detectados analisando a diversidade funcional e de espécies mostram a importância das duas abordagens para o entendimento da metacomunidade. / In the last years, knowledge about the functionality of tropical forest has grown. Ways of quantifying beta-diversity causes are still under developing and questions about what factors determine diversity variation, especially on a regional scale, have not been answered yet. Our aim was to identify the drivers that are defining variation of functional and species diversity (i.e. functional and species beta-diversity) in a Southern Brazilian Atlantic rainforest tree metacommunity, located along the coast of Paraná, Santa Catarina and northeast Rio Grande do Sul states. We hypothesize that different drivers explain functional and species diversity variation within the metacommunity. Specifically, environmental variabies, representing niche processes, may define functional diversity patterns along the gradient whereas species diversity should be explained by metacommunity history, represented by the spatial variables. To test this we partitioned the variation of each variable set through redundancy analyses (RDA). So we used a matrix of space, represented by eight PCNM variables, and other of environment, represented by climatic and topologic variables, as explanatory matrices. The unexplained fraction of variation was further quantified, which is often related to unmeasured variables or internai community factors such as biotic interactions. We compiled tree species composition data from 12 sites and to assess functional information we sampled traits of 104 species representing plant ecological strategies. We used the species composition matrix and two functional diversity matrices, a communityweighted mean trait matrix and a functional fuzzy-weighted matrix, as response variables. A large unexplained fraction (82%) was found for species betadiversity data, whereas this fraction had lower values for functional betadiversity (43 and 37%). A pure environmental fraction represented 5% of species beta-diversity explanation and it was not significant for functional betadiversity. Spacially structured environmental fraction explains a large amount of both functional (17 and 21 %) and species (8.4%) beta-diversity, and the pure spatial fraction was significant for both (5% to species and 42 and 44% to functional). Scatter diagrams showed that species composition data is latitudinally structured, whereas functional information can be similar despite of geographical distance. Species beta-diversity was mainly caused by latitudinal variation (large spatial scale) related with climatic environmental variables. Historical factors as the north-south forest migration may be determining this pattern. Functional beta-diversity was related to this spatial variation as well, but finer spatial scale related with local endemism centers and species migration routes are also influencing. Different patterns detected by species and functional beta-diversities showed the importance of both approaches to understand tree metacommunity patterns.
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Estrutura e estágios de sucessão ecológica da vegetação de caatinga em ambiente serrano no cariri paraibano / Structure and stages of ecological succession of of caatinga vegetation in the environment highland of paraiban cariri

Carvalho, Ellen Cristina Dantas de 20 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2015-09-25T12:19:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ellen Cristina Dantas de Carvalho.pdf: 2068310 bytes, checksum: dec6d3063dadf271da6652c0b9820a76 (MD5) Previous issue date: 2010-01-20 / The Caatinga is the third biome most environmentally degraded, even as a semi-arid ecoregion unique in the world and of great biological importance to the Northeast. The savanna vegetation has a great variety of landscapes due to their wide spatial distribution. Studies on the succession dynamics of vegetation are important because they provide subsidies to the understanding of the complex distribution and relationship of living organisms in the environment. In order to broaden knowledge phytoecological Caatinga, this study was to analyze structural variation and diversity in relation to altitudinal gradients and in the application of multivariate statistical methods to characterize the stages of plant community development and composition of ecological groups . The study was conducted in Sierra Ignatius Pereira a dry forest sites belonging to Microregion Cariri eastern Paraíba. We plotted 30 plots of 50 x 4 m, systematically distributed in three altitude gradients: Gradient I (base), Gradient II (middle portion) and Gradient III (the top of the mountain), and inventoried all the species with the stem diameter ground level ≥ 3 cm and height ≥ 1m. The characterization of the structure of trees and shrubs was done from the calculation of the phytosociological parameters of frequency, density, dominance, importance value, margin. We also calculated the diversity indices Shannon - Wiener (H ') and evenness Jaccard (J). Analysis of community development and training of environmental groups was based on structural measures of sample and species by multivariate analysis of Principal Component Analysis (PCA) and Ascendant Hierarchical Classification and Cluster Analysis. The formation of environmental groups through multivariate statistical techniques have been faced with a classification of ecological groups based on light requirements for the development of species. The floristic composition cataloged in Sierra Ignatius Pereira had 2263 individuals in 44 species, 37 genera and 19 families, there was also an undetermined species. The families Euphorbiaceae, Fabaceae, Anacardiaceae and Cactaceae were most significant in numbers of individuals. The diversity index of Shannon-Wiener (H ') was 2.47 for the total area of the mountain. The total density found in this study was 3771 individuals. ha-1. The species with highest importance values (VI's) were Croton blanchetianus, Opuntia palmadora Bauhinia cheilantha Sapium glandulatum, Manihot glaziovii and M. urundeuva. The altitudinal gradients I, II and III showed subtle differences on the floristic composition and phytosociological parameters analyzed, although it was possible to distinguish the formation of two different gradients and Gradient I Junction Gradients' II and III. As the parameters analyzed for the development of the community were formed two groups associated with two phases: Phase transition and medium and early development. As for environmental groups, the cluster analysis provided the formation of five distinct groups. The division of environmental groups by multivariate analysis differed from the classification proposed in relation to light both in the number of groups formed as the species that compose them. The results of this study provided an important contribution to understanding the behavior and distributes the savanna vegetation along gradients of altitude environment formed by the mountains and on the degree of community development, however, about the formation of ecological groups in relation the structural parameters of the species, showed the need for more complex studies, involving a larger number of variables, which may further elucidate the patterns and ecological processes involved in ecological succession from savanna. / A Caatinga consiste no terceiro bioma brasileiro mais degradado ambientalmente, mesmo sendo uma ecorregião semi-árida única no mundo e de grande importância biológica para o Nordeste. A vegetação de caatinga apresenta grande variedade de paisagens devido sua ampla distribuição espacial. Estudos sobre a dinâmica sucessional da vegetação são importantes, pois proporcionam subsídios ao entendimento da complexa distribuição e relação dos organismos vivos no ambiente. No intuito de ampliar o conhecimento fitoecológico da Caatinga, este trabalho teve por objetivo analisar as variações estruturais e de diversidade em relação aos gradientes altitudinais, além da aplicação de Métodos Estatísticos Multivariados na caracterização das fases de desenvolvimento da comunidade vegetal e na composição dos grupos ecológicos. O estudo foi desenvolvido na Serra Inácio Pereira uma área de Caatinga pertencente à Microrregião do Cariri Oriental da Paraíba. Foram plotadas 30 parcelas de 50 x 4 m, distribuídas sistematicamente, em três gradientes de altitude: Gradiente I (base), Gradiente II (porção mediana) e Gradiente III (topo da serra), sendo inventariadas todas as espécies com o diâmetro do caule ao nível do solo ≥ 3cm e altura ≥ 1m. A caracterização da estrutura arbóreo-arbustiva foi realizada a partir do cálculo dos parâmetros fitossociológicos de freqüência, densidade, dominância, valor de importância, valor de cobertura. Foram calculados também os Índices de diversidade de Shannon - Wiener (H ) e de equabilidade de Jaccard (J). A análise de desenvolvimento da comunidade e formação de grupos ecológicos foi realizada com base nas medidas estruturais das unidades amostrais e das espécies, através de técnicas multivariadas de Análise de Componentes Principais (ACP) e Classificação Hierárquica Ascendente e Análise de Agrupamentos. A formação de grupos ecológicos por meio de técnicas de estatística multivariada ainda foi confrontada com uma classificação de grupos ecológicos com base em exigências luminosas ao desenvolvimento das espécies. A composição florística catalogada na Serra Inácio Pereira apresentou 2263 indivíduos distribuídos em 44 espécies, 37 gêneros e 19 famílias, ocorrendo ainda uma espécie indeterminada. As famílias Euphorbiaceae, Fabaceae, Anacardiaceae e Cactaceae foram as mais expressivas em números de indivíduos. O Índice de diversidade de Shannon-Wiener (H ) foi de 2,47 para a área total da serra. A densidade total encontrada neste estudo foi de 3771 indivíduos. ha -1 . As espécies que apresentaram os maiores Valores de Importância (VI s) foram Croton blanchetianus, Opuntia palmadora, Bauhinia cheilantha, Sapium glandulatum, Manihot glaziovii e Myracrodruon urundeuva. Os Gradientes altitudinais I, II e III apresentaram diferenças sutis quanto à composição florística e os parâmetros fitossociológicos analisados, entretanto, foi possível distinguir a formação de dois gradientes distintos o Gradiente I e a junção dos Gradientes II e III. Conforme os parâmetros analisados para o desenvolvimento da comunidade foram formados dois grupos associados a duas fases: Fase de transição ou média e fase inicial do desenvolvimento. Quanto aos grupos ecológicos, a análise de agrupamento proporcionou a formação de cinco grupos distintos. A divisão dos grupos ecológicos por meio de estatística multivariada diferiu da classificação proposta em relação à luminosidade tanto em relação ao número de grupos formados quanto às espécies que os compõem. Os resultados obtidos neste estudo proporcionaram uma contribuição importante ao entendimento de como se comporta e distribui a vegetação de caatinga ao longo dos gradientes de altitude formados pelo ambiente serrano e sobre o grau de desenvolvimento da comunidade, entretanto, quanto à formação de grupos ecológicos em relação aos parâmetros estruturais das espécies, evidenciou a necessidade de estudos mais complexos, que comportem um maior número de variáveis, as quais poderão elucidar melhor os padrões e processos ecológicos envolvidos na sucessão ecológica da caatinga.
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Sintetização dos erros termicamente induzidos em máquinas de medir a três coordenadas / Synthesization of thermally induced errors in coordinate measuring machines

Rosenda Valdés Arencibia 28 July 2003 (has links)
O desempenho das Máquinas de Medir a Três Coordenadas (MM3Cs) fica limitado por diversos fatores, que atuam de maneira conjunta gerando os denominados erros volumétricos. Para a temperatura de 20ºC os erros geométricos podem ser considerados constantes, uma vez que variam muito lentamente com o tempo. Porém, se a temperatura é alterada estes erros mudam em grandeza e comportamento, gerando os denominados erros térmicos. Alguns trabalhos têm sido desenvolvidos com o objetivo de estudar e modelar os erros térmicos, porém os resultados alcançados são, ainda, incipientes. Este trabalho apresenta o equacionamento das componentes do erro volumétrico das MM3Cs considerando as influências térmicas. A medelagem foi aplicada a uma MM3C do tipo \"Ponte Móvel\" e combina transformações homogêneas, técnicas de regressão e mínimos quadrados. As grandezas dos erros geométricos e das variações termicamente induzidas destes erros foram coletadas utilizando-se do interferômetro laser, do esquadro mecânico, do nível eletrônico, etc. Os valores das temperaturas foram monitorados através de termopares do tipo T (Cobre-Constantan). Verificou-se que a Máquina não experimenta deformações, além, das provocadas pela livre dilatação dos seus componentes. A partir do modelo proposto foram sintetizadas as componentes do erro volumétrico, os resultados foram discutidos e comparados com aqueles obtidos através da medição de um anel padrão, constatando-se a excelente capacidade do modelo na previsão do erro volumétrico da máquina. No caso, erros da ordem de grandeza de 10 &#956m foram reduzidos em pelo menos 75%, enquanto que para erros maiores que 10 &#956m a eficiência do modelo foi de 90%. / Performance of coordinate measuring machines (CMMs) is limited by numerous factors that operate simultaneously and generate volumetric errors. The most significant portion of the volumetric error is produced by geometric errors. At the temperature of 20ºC, geometric errors can be considered at steady states, once their variation in time is considerably slow. However, if temperature is modified, these errors change in magnitude and behaviour, generating the thermal induced errors. Some work has been developed aiming to study and model the thermal errors, but the achieved results are still incipient. This work presents the derivation of the components of the volumetric error considering its thermal influences. The method was employed and applied to moving bridge CMM and combines homogeneous transformation, regression techniques and least squares methods. The magnitudes of the geometric errors and its thermally induced variations were collected by means of a laser interferometer system, mechanical square, electronic level, etc. Temperature data were monitored by means of T-type thermocouples (copper-constantan). It was verified that the CMM was not susceptible to deformations other than the ones due to the dilatation of its components. From the proposed model, the components of volumetric error were synthesized; the results were discussed and compared to the ones obtained from the measurement of a ring plug, observing the outstanding ability of the model to predict the volumetric error of the machine. Errors of 10 &#956m in magnitude were reduced in at least 75%, whilst errors greater than 10 &#956m, presented a reduction efficiency of 90%. It was verified that the CMM was not susceptible to deformations other than the ones due to the dilatation of its components.
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Composição florística e ecologia de epífitas vasculares em fragmentos de Floresta Estacional Semidecidual na Serra da Mantiqueira, Minas Gerais, Brasil

Barbosa, Daniel Elias Ferreira 10 November 2012 (has links)
Submitted by Geandra Rodrigues (geandrar@gmail.com) on 2018-03-19T18:11:37Z No. of bitstreams: 1 danieleliasferreirabarbosa.pdf: 2623086 bytes, checksum: 9c30260d3a86fc41b642599a5f607b4b (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2018-03-19T19:52:18Z (GMT) No. of bitstreams: 1 danieleliasferreirabarbosa.pdf: 2623086 bytes, checksum: 9c30260d3a86fc41b642599a5f607b4b (MD5) / Made available in DSpace on 2018-03-19T19:52:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 danieleliasferreirabarbosa.pdf: 2623086 bytes, checksum: 9c30260d3a86fc41b642599a5f607b4b (MD5) Previous issue date: 2012-11-10 / A heterogeneidade vegetacional é um dos fatores responsáveis pela alta biodiversidade encontrada na Floresta Atlântica, com destaque para a Floresta Estacional Semidecidual (FES) que, embora apresente elevada riqueza e endemismo, é menos conhecida do que outras formações deste Bioma como as Florestas Ombrófilas. Esta formação é uma das mais degradadas devido, sobretudo, a ocupações urbanas na Região Sudeste do Brasil. Atualmente, em Minas Gerais é representada principalmente por remanescentes de florestas secundárias, destacando-se, no complexo da Mantiqueira, a Serra do Ibitipoca que devido a sua importância biológica figura entre as áreas prioritárias para a conservação da flora no estado e, mesmo assim, vem sofrendo com a fragmentação e destruição de habitats. A fragmentação de habitats é uma das maiores ameaças a biodiversidade, afetando particularmente a comunidade epifítica. Outro importante fator na composição desta comunidade é o gradiente altitudinal que disponibiliza elevada heterogeneidade ambiental mesmo em pequenas distâncias. Epífitas são um importante componente para a diversidade das florestas tropicais devido ao elevado número de espécies, além de apresentar importante função ecológica. O estudo foi realizado em cinco fragmentos de FES com extensões entre ca. 2 e 8 ha e altitudes variando entre 1230 e 1430 m.s.m. na Serra do Ibitipoca, Minas Gerais entre setembro de 2013 e dezembro de 2016. Os resultados são apresentados em dois capítulos. O primeiro capítulo teve como objetivos realizar o levantamento da comunidade de epífitas vasculares e avaliar a importância da heterogeneidade de habitats na riqueza e composição de espécies. Foram registradas 96 espécies de epífitas vasculares distribuídas em 40 gêneros sendo Peperomia Ruíz e Pav. o mais rico (oito spp.) e 10 famílias das quais, Orchidaceae é a mais rica (30 spp.). As samambaias apresentaram riqueza de espécies acima do esperado, provavelmente em função da elevada altitude na área de estudo. O estudo apresentou a maior riqueza registrada até o momento para FES ressaltando a importância da manutenção de xi fragmentos com diferentes estruturas para a comunidade epifítica. O segundo capítulo avaliou a diversidade da comunidade de epífitas vasculares e a correlação da riqueza de espécies com a altitude e tamanho dos fragmentos, além de porte dos forófitos. Para isso foram amostrados em cada um dos fragmentos os 60 maiores forófitos contendo ao menos uma planta epífita. Foram calculados para cada fragmento os índices de diversidade de Shannon (H’) e de uniformidade de Pielou (J), além dos índices de distinção taxonômica média (Δ+) e variação na distinção taxonômica (Λ+). Uma análise de regressão linear simples foi realizada com o intuito de verificar uma possível correlação entre altitude, área e riqueza. Foram amostrados 300 forófitos com 1270 ocorrências de epífitas, distribuídas em 85 espécies. O número de espécies não apresentou correlação positiva com o tamanho da área indicando que os fragmentos tiveram históricos de perturbação distintos, fato corroborado pela similaridade encontrada estar abaixo do esperado. Os fragmentos mais próximos e com maior riqueza apresentaram os maiores valores de H’ e Δ+ demonstrando melhor estado de conservação dentre os fragmentos analisados. Embora não tenha havido correlação significativa entre altitude e riqueza (p>0,05) ficou evidente a influência da altitude na composição da comunidade com sete espécies ocorrendo até 1230 m e 13 apenas acima de 1380 m. / The vegetation heterogeneity is one feature responsible for the high biodiversity found in Atlantic forest, especially for the Seasonal Semidecidual Forest (SSF), which, despite high richness and endemism, is less known than other physiognomies like the rainforests. This phytophysiognomy is one of the most affected due to, especially the urban occupation in the Southeastern Region of Brazil. Currently in Minas Gerais, this physiognomy is represented especially by remnants of secondary forests. In this sense, we must highlight that the Serra do Ibitipoca, due to its biological importance, appears among the priority areas for conservation of the flora in this state, and nevertheless, is suffering with fragmentation and destruction of habitats. Fragmentation of habitats greatly threatens the biodiversity, affecting especially the epiphytic community. Other important feature in the composition of this community is the elevation gradient which provides high habitat heterogeneity even at short distances. Epiphytes are an important component for diversity of the tropical forests due to its high number of species, also presenting relevant ecological function. We studied five fragments with sizes varying between 2 and 8 ha and altitudes varying between 1230 and 1430 m.s.m. in the Serra da Mantiqueira, Minas Gerais between September 2013 and December 2016. Results are presented in two chapters. The aims of the first chapter were to realize the survey of vascular epiphytic community and evaluate the importance of the habitat heterogeneity to the richness and composition of species. We recorded 96 species of vascular epiphytes distributed in 40 genera of which Peperomia was the richest (eight spp.) and 10 families, of which Orchidaceae was the richest (30 spp.). The ferns presented richness higher than expected, probably due to the high altitude of the studied area. This study presented the highest richness to date know for SSF, highlighting the importance of maintenance of fragments with distinct structures for the epiphytic community. In the second chapter we evaluated the diversity of the community of vascular epiphytes and the correlation of species xiii richness with altitude and fragment size, besides phorophytes sizes. In each fragment we evaluated 60 largest phorophytes with at least one epiphyte. We calculated for each fragment the indices of diversity of Shannon (H‟) and equability of Pielou (J), besides the indices of taxonomic distinction (Δ+) and variation in taxonomic distinction (Λ+). An analysis of linear regression was conducted in order to verify correlation between altitude, area size and richness of species. We sampled 300 phorophytes with 1270 occurrences of epiphytes, distributed in 85 species. The number of species did not correlate with the size of the fragments pointing to a distinct history of disturbance, a feature confirmed by the relatively low indices of similarity. The closest and richest fragments presented the highest values of H‟ and Δ+ showing the best conservation status among the analyzed fragments. Although we did not find significant correlation between altitude and richness (p>0.05) it was clear the influence of the elevation in the composition of the community once seven species occur up to 1230m.s.m. and 13 were present only above the 1380m.s.m.
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Gradientes alofônicos de oclusivas alveolares do português brasileiro em uma situação de contato dialetal / Alveolar stops allophonic gradients of a dialect in contact

Pozzani, Denise, 1981- 07 August 2011 (has links)
Orientador: Eleonora Cavalcante Albano / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-08-18T21:23:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Pozzani_Denise_M.pdf: 1665660 bytes, checksum: 54f6a0969eb31aa8baa3f1dd47d8fdf8 (MD5) Previous issue date: 2011 / Resumo: Esta pesquisa descreve aspectos gradientes de uma alofonia do português brasileiro (PB); trata-se da palatalização das oclusivas alveolares /t/ e /d/, que diante de /i/ passam a ser produzida preferencialmente como /t/ e /d/. As chamadas africadas ocorrem categoricamente em certos dialetos do PB, mas em outros estão em processo de implementação, já que são tidas como uma variedade de prestígio. São consideradas sons que apresentam certa instabilidade em suas fronteiras, além de uma estrutura temporal complexa. Sendo assim, a meta é descrever as nuances dos processos fonéticos das africadas em um grupo de falantes de Jundiaí-SP que passa pelo processo da variação, pelo fato de viajarem, diariamente, para Campinas-SP. Segundo estudos de Leite (2004, 2010), o falar da população de Campinas é considerado menos estigmatizado, e mais "intermediário" em relação ao dialeto da capital do que o modo de falar apresentado na maioria das cidades do interior de São Paulo. A partir da análise da fala de cinco estudantes do sexo masculino, verificou-se que a variação não é categórica ou irreversível, apresentando aspectos gradientes. As gravações foram feitas a partir da leitura, em diferentes taxas de elocução, de um conjunto de textos com palavras que apresentavam as oclusivas alveolares diante da vogal anterior. Além disso, também foram gravadas amostras de palavras em uma tarefa de repetição, em que controlamos as seguintes variáveis: freqüência de ocorrência na língua e posição silábica da consoante estudada. Para a análise, foram computadas as medidas de momentos espectrais (Forrest et. al. 1988). A partir da comparação dos momentos espectrais das africadas com os momentos espectrais de um conjunto de fricativas alveolares e pós-alveolares dos próprios sujeitos, estabeleceu-se, em um estudo transversal, o local de articulação das primeiras e a instabilidade das produções do grupo dos cinco sujeitos. A metodologia estatística utilizada foi a Análise de Variância (ANOVA) para medidas repetidas, seguida do teste post-hoc de Tukey, para discriminação das diferenças de local. Pelas análises estatísticas do conjunto de dados, pôde-se observar como cada parâmetro espectral se comporta e, assim, entender a mudança de lugar de articulação. Realizou-se também uma análise longitudinal com dois dos sujeitos, ao longo de um ano. Neste caso, a estatística descritiva de três coletas de dados mostrou que os dois sujeitos observados podem estar em estágios diferentes da implantação e que as estratégias de "reparar" a própria fala podem ser mais ou menos consistentes. Também foi possível verificar, pela análise da mudança de taxa de elocução, que, num caso, há mais controle do uso da variável inovadora na leitura normal do que na rápida. Para complementar as análises fonéticas, também foram feitas entrevistas com os sujeitos, a fim de verificar suas atitudes em relação ao próprio dialeto. Os resultados que investigaram a frequência de ocorrência não foram significativos e aqueles que investigaram posição tônica mostraram apenas alguns resultados com significância estatística. A Fonologia Gestual (Browman e Goldstein, 1992, 1995; Goldstein e Fowler, 2003) mostra-se adequada à descrição e ao modelamento de processos gradientes como este, porque suas postulações teóricas dão especial importância à dinâmica dos processos fonológicos. Além disso, incorporam com sucesso os fatores tempo e magnitude, diretamente relacionados à idéia de movimento dos articuladores / Abstract: The aim of this study is to investigate palatalization of alveolar stops before [i] in a Brazilian Portuguese dialect, namely, that spoken in Jundiaí, a town in the state of São Paulo. Affricates occur in many dialects of Brazilian Portuguese as allophonic variation in such a context, while in others dialects alveolar stops are undergoing change towards them, as they are considered a prestige variety. Affricates present some instability in their borders, and a complex temporal structure. Thus, our goal is to describe phonetic detail in the affrication process, in a group of speakers who are implementing such a linguistic change, due to daily travels to Campinas. Studies by Leite (2004, 2010) show the dialect spoken in Campinas is considered less stigmatized and more "intermediate" than others from the same state. Encouraged by these results, we conducted five case studies with speakers from Jundiaí. Preliminary data of this five male students showed that affricates have continuous characteristics between alveolar stops and their post-alveolar counterparts. First recordings were made in a reading task. At different speech rates, subjects read a set of texts with words that had alveolar stops before the front high vowel. In addition, samples were also recorded in a word repetition task, with the following controlled variables: word frequency of occurrence in the language and syllabic stress. We measured spectral moments (FORREST et. al. 1988) and compared those measures to the spectral moments of a set of alveolar and post-alveolar fricatives. Conservative speakers were expected to prefer the alveolar productions, and less conservative ones were expected to prefer either post-alveolar or an intermediate production. The analyses were divided as follows. At first, we conducted a cross-sectional study, in witch we compared fricatives and affricates articulation of the five subjects using Analysis of variance (ANOVA) for repeated measures, followed by post-hoc test Tukey for discrimination of articulation place. Statistical analysis showed the behavior of each spectral parameter. Secondly, we conducted a longitudinal analysis of two subjects over a year. Descriptive statistics of spectral moments of three data session showed their speech at different stages, using different "repair" strategies; it also showed sufficient variation so as to indicate instability in affricate implementation. It also was observed, by changes in speaking rate, which subject were more consistent in the uses of innovation. To complement the phonetic analysis, interviews were conducted, in order to gather some of their attitudes toward their own dialect. Gestural Phonology (BROWMAN & GOLDSTEIN, 1992, 1995, GOLDSTEIN & FOWLER, 2003) has proven to be adequate for describing and modeling the gradient processes involved this variation. Since its theoretical postulates capture the dynamics of speech production over small stretches of time, we hope they also help illuminate the dynamics of language change / Mestrado / Linguistica / Mestre em Linguística
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Automatic vertebrae detection and labeling in sagittal magnetic resonance images

Andersson, Daniel January 2015 (has links)
Radiologists are often plagued by limited time for completing their work, with an ever increasing workload. A picture archiving and communication system (PACS) is a platform for daily image reviewing that improves their work environment, and on that platform for example spinal MR images can be reviewed. When reviewing spinal images a radiologist wants vertebrae labels, and in Sectra's PACS platform there is a good opportunity for implementing an automatic method for spinal labeling. In this thesis a method for performing automatic spinal labeling, called a vertebrae classifier, is presented. This method should remove the need for radiologists to perform manual spine labeling, and could be implemented in Sectra's PACS software to improve radiologists overall work experience.Spine labeling is the process of marking vertebrae centres with a name on a spinal image. The method proposed in this thesis for performing that process was developed using a machine learning approach for vertebrae detection in sagittal MR images. The developed classifier works for both the lumbar and the cervical spine, but it is optimized for the lumbar spine. During the development three different methods for the purpose of vertebrae detection were evaluated. Detection is done on multiple sagittal slices. The output from the detection is then labeled using a pictorial structure based algorithm which uses a trained model of the spine to correctly assess correct labeling. The suggested method achieves 99.6% recall and 99.9% precision for the lumbar spine. The cervical spine achieves slightly worse performance, with 98.1% for both recall and precision. This result was achieved by training the proposed method on 43 images and validated with 89 images for the lumbar spine. The cervical spine was validated using 26 images. These results are promising, especially for the lumbar spine. However, further evaluation is needed to test the method in a clinical setting. / Radiologer får bara mindre och mindre tid för att utföra sina arbetsuppgifter, då arbetsbördan bara blir större. Ett picture archiving and communication system (PACS) är en platform där radiologer kan undersöka medicinska bilder, däribland magnetic resonance (MR) bilder av ryggraden. När radiologerna tittar på dessa bilder av ryggraden vill de att kotorna ska vara markerade med sina namn, och i Sectra's PACS platform finns det en bra möjlighet för att implementera en automatisk metod för att namnge ryggradens kotor på bilden. I detta examensarbete presenteras en metod för att automatiskt markera alla kotorna utifrån saggitala MR bilder. Denna metod kan göra så att radiologer inte längre behöver manuellt markera kotor, och den skulle kunna implementeras i Sectra's PACS för att förbättra radiologernas arbetsmiljö. Det som menas med att markera kotor är att man ger mitten av alla kotor ett namn utifrån en MR bild på ryggraden. Metoden som presenteras i detta arbete kan utföra detta med hjälp av ett "machine learning" arbetssätt. Metoden fungerar både för övre och nedre delen av ryggraden, men den är optimerad för den nedre delen. Under utvecklingsfasen var tre olika metoder för att detektera kotor evaluerade. Resultatet från detektionen är sedan använt för att namnge alla kotor med hjälp av en algoritm baserad på pictorial structures, som använder en tränad model för att kunna evaluera vad som bör anses vara korrekt namngivning. Metoden uppnår 99.6% recall och 99.9% precision för nedre ryggraden. För övre ryggraden uppnås något sämre resultat, med 98.1% vad gäller både recall och precision. Detta resultat uppnådes då metoden tränades på 43 bilder och validerades på 89 bilder för nedre ryggraden. För övre ryggraden användes 26 stycken bilder. Resultaten är lovande, speciellt för den nedre delen. Dock måste ytterligare utvärdering göras för metoden i en klinisk miljö.
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Diversité et adaptation des arbres forestiers : analyse de gradients altitudinaux et de transplantations croisées chez le sapin pectiné / Diversity and adaptation of forest trees : analysis of silver fir altitudinal gradients and reciprocal transplant experiments

Latreille, Anne 19 January 2017 (has links)
Les populations répondent aux variations de l'environnement par une adaptation dans un premier temps plastique puis, à plus long terme, génétique. Cette faculté à évoluer est aujourd'hui confrontée à un changement climatique à la fois très rapide et de grande ampleur. L'étude de 15 provenances de sapin pectiné (Abies alba Mill.) réparties sur trois gradients altitudinaux (~ 900 à 1600 m) nous a permis d'évaluer par des approches de dendroécologie et de génétique quantitative leurs caractéristiques phénotypiques et génétiques ainsi que leur potentiel d’acclimatation et d’adaptation. La croissance radiale de 129 arbres adultes répartis le long des gradients a été analysée. Six traits adaptatifs liés à la croissance, la phénologie et la survie ont été mesurés sur 57 descendances maternelles issues de ces provenances et installées en transplantations réciproques dans neuf jardins communs répartis sur les gradients. Les résultats montrent que (i) la diversité phénotypique des populations est principalement due à l’environnement (i.e. plasticité phénotypique), (ii) l’ensemble des traits mesurés sur les semis sont sous contrôle génétique, (iii) les populations étudiées ne semblent pas avoir été soumises à des sélections différenciées (iv) le sapin est très sensible à la sécheresse estivale, d’autant plus si elle se répète d’une année sur l’autre. L’ensemble de ces résultats suggère que les populations étudiées présentent de bonnes capacités d’adaptation mais qu’à plus ou moins court terme, le sapin pectiné est menacé d’extinction à basse altitude ou en marge sud de son aire de répartition. / Natural populations respond to environmental variations firstly by plastic behavior, and, in the longer term, by genetic adaptation. Currently, the rapid and widespread climate change is challenging this ability to evolve. We studied 15 provenances of silver fir (Abies alba Mill.) distributed along three altitudinal gradients (~900 to 1600 m). We evaluated their phenotypic and genetic characteristics and their acclimation and adaptation potential, using dendroecological and quantitative genetic approaches. The radial growth of 129 adult trees distributed along the gradients were analyzed. Six adaptive traits related to growth, phenology and survival were measured on 57 maternal families collected from these provenances and planted following a reciprocal transplant experimental design in nine common gardens distributed along the gradients. The results show that (i) the phenotypic diversity of populations is mainly due to the environment (i.e. phenotypic plasticity), (ii) all the traits measured on seedlings are under genetic control, (iii) the studied populations do not appear to have been subjected to differentiated selections, (iv) silver fir is very sensitive to summer drought, especially when it is repeated over years. All these results suggest that studied populations have great adaptive capacities but that in the short term, silver fir is threatened by extinction on the southern or low elevation margins of its range.
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Variação de alguns elementos micrometeorológicos no dossel de plantas de batata / Variation of some micrometeorological elements in a potato canopy

Tazzo, Ivonete Fátima 28 February 2005 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Potato (Solanum tuberosum) crop has many cultivation problems such as pests and the diseases, that settle down in the plants if the environmental donditions are favorable. The more important meteorological elements for infection caused by patógenos are temperature and air humidity. The variation of some micrometeorological elements (the transmitance to the global solar radiation, temperature and air humidity) of a potato canopy, Macaca cv was determined. Two experiments were carried out, the first in the spring, from 15/10 to 05/12/2003, in the county of Silveira Martins, RS and the second in the autumn, from 27/03 to 08/06/2004, in the experimental area of the Crop Production Department of the Universidade Federal de Santa Maria, RS. A tower with five heights of continuous psicrometric measurements was installed for the temperature and air humidity measurements with three replications installed at middle canopy and at 1,0m above the soil. Each psicrometric couple consisted of two thermometers of electric resistance of platinum (Pt-100), installed inside of a micro-shelter. The incident solar radiation below of canopy was also measured, with a solarimeter tube, and in 2004, the radiation balance above the canopy, using two replications. The sensors were plugged to a datalogger, being continually stored the averages of periods of 10 minutes. The hourly values of the wind speed was measured at 2,0m above the soil, precipitation and flux density of the incoming solar radiation were determined using an automatic weather station. Phenometric evaluations consisted of the determinations of the leaf area index and height of the plants. The transmitance can be described by a negative exponential as a function of leaf area index and days after the transplant, and the transmitance tends to be larger in periods with precipitation. The largest values of daily maximum temperature generally happened in the middle or at the top of the canopy and the smallest values happened above 1,0m height, except for the days with North wind, when thermal profiles tend to invert. In the period of highest air heating during the day and in the moment of the maximum temperature, the more accentuated gradients of the air temperature occurred during clear days and with low wind speed. The daily minimum temperatures on the average were larger at about 0,5m above the canopy and smaller in the middle canopy, except under conditions of cloudy sky, with or without rain. The air temperature and the dew point air temperature, as well as its gradients, were larger during daytime than during nighttime. The daily maximum and minimum values of the relative air humidity and the dew point temperature of the air decreased gradually from near the soil surface, inside of the canopy to about 2,0m of height, with the smaller vertical gradient in days of calm winds, with cloudy sky and in the rain periods. Strong and moderate winds had little effect in the attenuation of the gradient of the air temperature during the day, although they significantly attenuated the gradient of the dew point temperature of the air during the cooling period of night, including in the hour of the minimum temperature. / A cultura da batata (Solanum tuberosum) apresenta muitos problemas de cultivo como as pragas e as doenças, que se estabelecem nas plantas se as condições ambientais forem favoráveis. Os elementos meteorológicos mais importantes que condicionam a infecção causada por patógenos são a temperatura e a umidade do ar. Com o objetivo de determinar a variação de alguns elementos micrometeorológicos (radiação solar transmitida, temperatura e umidade do ar) no dossel de plantas de batata, foram realizados dois experimentos, com a cultivar Macaca, um na primavera em uma propriedade rural, localizada no município de Silveira Martins, RS, de 15/10 a 05/12/2003, e um segundo no outono na área experimental do Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Santa Maria, RS, de 27/03 a 08/06/2004. Para as determinações de temperatura e umidade do ar foi instalada uma torre com cinco níveis de medições psicrométricas contínuas e três repetições com dois pares psicrométricos instalados a meia altura das plantas e a 1,0 m de altura. Cada par psicrométrico constou de dois termômetros de resistência elétrica de platina (Pt-100), instalados no interior de um mini-abrigo. Mediu-se também a radiação solar transmitida pelo dossel de plantas, com um tubosolarímetro, e em 2004, o saldo de radiação acima do dossel, em duas repetições. Todos esses sensores foram ligados a um datalogger, armazenando-se continuamente as médias de períodos de 10 minutos. Em uma estação automática mediram-se os valores horários da velocidade do vento a 2,0 m de altura, precipitação pluviométrica e densidade de fluxo da radiação solar incidente. As avaliações fenométricas consistiram nas determinações do índice de área foliar e estatura das plantas. Verificou-se que a radiação solar transmitida pode ser descrita por uma função exponencial negativa com o índice de área foliar e com os dias após o transplante, e a mesma tende a ser maior em períodos com precipitação. Os maiores valores de temperatura máxima diária geralmente ocorreram no meio ou no topo do dossel, e os menores valores ocorreram acima de 1,0 m de altura, com exceção dos dias com vento Norte , em que os perfis térmicos tendem a se inverter. No período de maior aquecimento no dia e no momento da temperatura máxima, os gradientes de temperatura do ar mais acentuadas ocorreram em dias límpidos e com baixa velocidade do vento. As temperaturas mínimas diárias em média são maiores a cerca de 0,5 m acima do dossel e menores em meio ao dossel, exceto sob condições de céu encoberto, com ou sem chuva. A temperatura e a temperatura do ponto de orvalho do ar, bem como seus gradientes foram maiores no período diurno do que no período noturno. Os valores diários máximos e mínimos de umidade relativa e de temperatura do ponto de orvalho do ar decrescem gradativamente desde próximo a superfície do solo, dentro do dossel até cerca de 2,0 m de altura, sendo o gradiente vertical menor em dias de ventos calmos, com céu nublado e nos períodos de chuva. Ventos fortes a moderados tem pouco efeito na atenuação do gradiente da temperatura do ar durante o dia, porém atenuaram significativamente o gradiente da temperatura do ponto de orvalho do ar durante o período de resfriamento noturno, inclusive na hora da temperatura mínima.

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