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Avaliação da qualidade de vida e da percepção de saúde em pacientes com hemocromatose hereditária / Assessment of quality of life and health perception in patients with hereditary hemochromatosis

Fonseca, Paula Fernanda da Silva 30 May 2017 (has links)
Introdução: A hemocromatose hereditária (HH) é uma doença autossômica recessiva caracterizada principalmente pelo aumento da absorção intestinal de ferro e seu acúmulo em órgãos. O diagnóstico da HH baseia-se nas avaliações de exames laboratoriais de ferro, imagem por ressonância magnética (RMN) e/ou testes genéticos. Diferentes genótipos são identificados como resultados de testes genéticos em pacientes com suspeita de sobrecarga de ferro primário. Além disso, questionários como o SF-36 (short form health survey), têm sido cada vez mais utilizados para avaliar o impacto das doenças na qualidade de vida (QV) do paciente. No presente estudo, nossos objetivos foram: avaliar se os domínios de QV avaliados pelo questionário SF-36 são diferentes de acordo com os grupos genotípicos em pacientes com suspeita de HH e desenvolver materiais informativos e educativos sobre HH para pacientes, familiares e profissionais de saúde. Métodos: Foram utilizados os questionários SF-36, PHQ-9 (patient health questionnaire-9) e dados gerais e específicos para avaliar domínios de qualidade de vida e depressão e características gerais da doença. Pacientes com sobrecarga de ferro primária foram incluídos (n=79) e dois grupos genotípicos foram formados: grupo 1: genótipo homozigoto para a mutação HFE p.Cys282Tyr e grupo 2: outros genótipos. Resultados: O grupo 1 apresentou maiores médias de saturação de transferrina (86±19%) e ferritina sérica (1669±1209 ng/mL) comparado ao grupo 2 (71±12%, 1252±750 ng/mL, respectivamente; P=0,001). Quatro domínios foram significativamente diferentes entre os grupos 1 e 2: capacidade funcional (P=0,03), dor (P=0,03), vitalidade (P=0,02) e aspectos sociais (P=0,01). O grupo 1 apresentou valores mais baixos para estes domínios. O grupo brasileiro de hemocromatose hereditária (GBHH) foi criado, o site foi desenvolvido e foram recebidos vários cadastros. O material informativo/educativo foi desenvolvido e distribuído aos pacientes, familiares e profissionais de saúde envolvidos neste estudo. Conclusões: O principal achado deste estudo foi que os pacientes com genótipo homozigoto para p.Cys282Tyr apresentaram um pior cenário de QV avaliado pelo SF-36, em comparação aos pacientes com sobrecarga de ferro sem o mesmo genótipo. O conhecimento desta relação entre genótipos e QV pode ser útil no manejo geral de pacientes com suspeita de HH. Este estudo foi capaz de contribuir para mais informações sobre a HH, aumentando a educação em saúde e a divulgação deste cenário / Background: Hereditary hemochromatosis (HH) is an autosomal recessive disease mainly characterized by increased intestinal absorption of iron and its accumulation in organs. The diagnosis of HH is based on laboratory tests of iron, magnetic resonance imaging (MRI) evaluations and / or genetic testing. Different genotypes are identified as results of genetic tests in patients with suspected of primary iron overload. In addition, questionnaires such as the SF-36 (short form health survey), have been increasingly used to assess the impact of diseases on the patient\'s quality of life (QL). In the present study, our aims were: evaluate if the domains of QL by SF-36 questionnaire are different according to genotypic groups in patients with suspected of HH and develop informative and educational materials about HH for patients, family members and health professionals. Methods: The SF-36, PHQ-9 (Patient health questionnaire-9) questionnaires, general and disease-specific data were used to evaluate the domains of quality of life and depression and general characteristics of the disease. Patients with primary iron overload were included (n=79) and two genotypic groups were formed group 1: homozygous genotype for the HFE p.Cys282Tyr mutation and group 2: other genotypes. Results: Group 1 presented higher mean values of transferrin saturation (86±19%) and serum ferritin (1669±1209 ng/mL) compared to group 2 (71±12%, 1252±750 ng/mL, respectively, P= 0.001). Four domains were significantly different between groups 1 and 2: physical functioning (P= 0.03), bodily pain (P= 0.03), vitality (P= 0.02) and social functioning (P= 0.01). Group 1 presented lower values for these domains. The \"Brazilian group of hereditary hemochromatosis\" (GBHH) was created, the website was developed and several registrations were received. The informative/educational material was developed and distributed to patients, family members and health professionals involved in this study. Conclusion: The main finding of this study was that patients with genotype homozygous for p.Cys282Tyr presented worse scenario of QL evaluated by SF-36, compared to patients with iron overload without the same genotype. The knowledge of this relationship between genotypes and QL may be useful in the general management of patients with suspected of HH. This study was able to contribute with more information about HH, increasing health education and the divulgation of this scenario
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Avaliação da qualidade de vida e da percepção de saúde em pacientes com hemocromatose hereditária / Assessment of quality of life and health perception in patients with hereditary hemochromatosis

Paula Fernanda da Silva Fonseca 30 May 2017 (has links)
Introdução: A hemocromatose hereditária (HH) é uma doença autossômica recessiva caracterizada principalmente pelo aumento da absorção intestinal de ferro e seu acúmulo em órgãos. O diagnóstico da HH baseia-se nas avaliações de exames laboratoriais de ferro, imagem por ressonância magnética (RMN) e/ou testes genéticos. Diferentes genótipos são identificados como resultados de testes genéticos em pacientes com suspeita de sobrecarga de ferro primário. Além disso, questionários como o SF-36 (short form health survey), têm sido cada vez mais utilizados para avaliar o impacto das doenças na qualidade de vida (QV) do paciente. No presente estudo, nossos objetivos foram: avaliar se os domínios de QV avaliados pelo questionário SF-36 são diferentes de acordo com os grupos genotípicos em pacientes com suspeita de HH e desenvolver materiais informativos e educativos sobre HH para pacientes, familiares e profissionais de saúde. Métodos: Foram utilizados os questionários SF-36, PHQ-9 (patient health questionnaire-9) e dados gerais e específicos para avaliar domínios de qualidade de vida e depressão e características gerais da doença. Pacientes com sobrecarga de ferro primária foram incluídos (n=79) e dois grupos genotípicos foram formados: grupo 1: genótipo homozigoto para a mutação HFE p.Cys282Tyr e grupo 2: outros genótipos. Resultados: O grupo 1 apresentou maiores médias de saturação de transferrina (86±19%) e ferritina sérica (1669±1209 ng/mL) comparado ao grupo 2 (71±12%, 1252±750 ng/mL, respectivamente; P=0,001). Quatro domínios foram significativamente diferentes entre os grupos 1 e 2: capacidade funcional (P=0,03), dor (P=0,03), vitalidade (P=0,02) e aspectos sociais (P=0,01). O grupo 1 apresentou valores mais baixos para estes domínios. O grupo brasileiro de hemocromatose hereditária (GBHH) foi criado, o site foi desenvolvido e foram recebidos vários cadastros. O material informativo/educativo foi desenvolvido e distribuído aos pacientes, familiares e profissionais de saúde envolvidos neste estudo. Conclusões: O principal achado deste estudo foi que os pacientes com genótipo homozigoto para p.Cys282Tyr apresentaram um pior cenário de QV avaliado pelo SF-36, em comparação aos pacientes com sobrecarga de ferro sem o mesmo genótipo. O conhecimento desta relação entre genótipos e QV pode ser útil no manejo geral de pacientes com suspeita de HH. Este estudo foi capaz de contribuir para mais informações sobre a HH, aumentando a educação em saúde e a divulgação deste cenário / Background: Hereditary hemochromatosis (HH) is an autosomal recessive disease mainly characterized by increased intestinal absorption of iron and its accumulation in organs. The diagnosis of HH is based on laboratory tests of iron, magnetic resonance imaging (MRI) evaluations and / or genetic testing. Different genotypes are identified as results of genetic tests in patients with suspected of primary iron overload. In addition, questionnaires such as the SF-36 (short form health survey), have been increasingly used to assess the impact of diseases on the patient\'s quality of life (QL). In the present study, our aims were: evaluate if the domains of QL by SF-36 questionnaire are different according to genotypic groups in patients with suspected of HH and develop informative and educational materials about HH for patients, family members and health professionals. Methods: The SF-36, PHQ-9 (Patient health questionnaire-9) questionnaires, general and disease-specific data were used to evaluate the domains of quality of life and depression and general characteristics of the disease. Patients with primary iron overload were included (n=79) and two genotypic groups were formed group 1: homozygous genotype for the HFE p.Cys282Tyr mutation and group 2: other genotypes. Results: Group 1 presented higher mean values of transferrin saturation (86±19%) and serum ferritin (1669±1209 ng/mL) compared to group 2 (71±12%, 1252±750 ng/mL, respectively, P= 0.001). Four domains were significantly different between groups 1 and 2: physical functioning (P= 0.03), bodily pain (P= 0.03), vitality (P= 0.02) and social functioning (P= 0.01). Group 1 presented lower values for these domains. The \"Brazilian group of hereditary hemochromatosis\" (GBHH) was created, the website was developed and several registrations were received. The informative/educational material was developed and distributed to patients, family members and health professionals involved in this study. Conclusion: The main finding of this study was that patients with genotype homozygous for p.Cys282Tyr presented worse scenario of QL evaluated by SF-36, compared to patients with iron overload without the same genotype. The knowledge of this relationship between genotypes and QL may be useful in the general management of patients with suspected of HH. This study was able to contribute with more information about HH, increasing health education and the divulgation of this scenario
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"Um biossusceptômetro supercondutor AC para quantificar o ferro hepático". / A Superconductor AC Susceptometer to Quantify Liver Iron.

Carneiro, Antonio Adilton Oliveira 08 November 2001 (has links)
Este trabalho consistiu no desenvolvimento de um sistema para medir a magnetização de amostras paramagnéticas e diamagnéticas em grandes volumes. Sua principal aplicação tem sido a medida susceptométrica do tecido hepático para a quantificação da sobrecarga de ferro no fígado. Esse excesso de ferro no corpo é comum em pacientes talassêmicos e falcêmicos, que são regularmente submetidos a transfusões de sangue e, em pacientes com hemocromatose. Em pessoas normais, esse depósito de ferro pode conter entre 0,1 e 0,5 mg de ferritina (ftn) por grama de tecido úmido (mg ftn/gtecido úmido). Quando com sobrecarga, pode alcançar até 30 mg ftn/gtecido úmido. A contribuição diamagnética devido à presença dos tecidos biológicos (água, pele, gordura, músculo, nervo, osso, etc) é equivalente à contribuição paramagnética devido à presença de, aproximadamente, 6 mg ftn/gtecido úmido distribuídos no tecido hepático. Essa intensa contribuição diamagnética foi sensivelmente reduzida com o uso de uma bolsa de água acoplada ao torso. Medidas in vitro foram realizadas num phantom, composto de um tubo cilíndrico de acrílico preenchido com água e uma esfera de plástico, acoplada internamente ao cilindro, preenchida com solução de Fe3+. O volume cilíndrico representa os tecidos e o esférico representa o fígado. Medidas in vivo foram realizadas com duas modalidades: com e sem o uso da bolsa de água sobre o torso. Essas medidas foram efetuadas em voluntários assintomáticos e pacientes talassêmicos sob tratamento no Hemocentro de Ribeirão Preto (HRP). A medida da magnetização foi realizada com um gradiômetro axial de segunda ordem, acoplado a um SQUID-RF. A amostra foi magnetizada com um campo magnético AC e homogêneo. Os resultados confirmaram a sensibilidade da técnica para quantificar níveis de ferro hepático em pacientes com sobrecarga, com eficiência de diferenciar níveis equivalentes àqueles encontrado(s) em pessoas normais. A automatização da instrumentação e a aquisição dos dados foram feitas em ambiente LabView e as simulações dos modelos, apresentadas juntamente com os processamentos dos sinais, foram realizadas em ambiente MatLab. / This work consisted in the development of a system to measure the magnetization of large paramagnetic and diamagnetic samples. The main application was susceptometric measurements of the hepatic tissue for quantification of the iron overload. Iron excess is commonly observed in thalassemic and sickle cell anemia patients who have repeatedly received red blood cell transfusions for prevention or treatment of chronic complications and in patients with hemocromatosis. In normal subjects, iron concentration is usually between 0.1 and 0.5 mg of ferritin by gram of wet tissue (mg ftn/gwet tissue). However, in individuals with the above diseases, it can reach up to 30 mg ftn/gwet tissue. The diamagnetic contribution due to the presence of biological tissues (water, skin, fat, muscle, nerve, bone, etc) is equivalent to the paramagnetic contribution due to the presence of approximately 6 mg ftn/gwet tissue distributed in the hepatic tissue. This intense diamagnetic contribution was makedly reduced by using a water bag coupled to the subject’s torso. Measurements in vitro were performed in a phantom composed of a cylindrical acrylic tube, filled with pure water containing a plastic sphere placed off axis to simulate the liver position. The sphere was filled with a Fe3+ solution to simulate different iron concentration present in the liver. Measurements in vivo were performed in thalassemic patients undergoing treatment at the Hemocentro de Ribeirão Preto (HRP) and in normal subjects using two different modalities: with and without the use of the water bag on the torso. The measurements of the magnetization were made using a second order axial gradiometer coupled to a RF SQUID. The sample was magnetized using a homogeneous AC magnetic field. The results confirmed the sensitivity of the technique to quantify levels of hepatic iron in patients with overload, with efficiency of differentiating iron levels equivalent to that found in normal subjects. Automation of instrumentation and data acquisition were done in LabView (National Instruments) and susceptometric models simulations and the signal processing were done in MatLab environment.
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Avaliação de polimorfismos do gene SLC40A1 em pacientes com hemocromatose hereditária e adquirida / Polymorphisms evaluation of SLC40A1 gene in patients with Hereditary Hemochromatosis and Acquired

Ferreira, Jerenice Esdras 10 December 2015 (has links)
A hemocromatose é uma desordem caracterizada por armazenamento alterado de ferro em órgãos vitais. A hemocromatose hereditária pode ser causada por mutações nos genes HFE, SLC40A1, HAMP, HJV e TfR2. A forma adquirida da doença pode ser ocasionada por sobrecarga de ferro, alcoolismo, infecção pelo vírus da hepatite C, anemias hemolíticas e doença hepática crônica. O objetivo deste estudo foi descrever as variantes do gene SLC401 em uma série de casos de pacientes em seguimento no ambulatório de Hematologia do Hospital das Clínicas da FMUSP com hemocromatose hereditária e adquirida e verificar se estas variantes poderiam estar associadas a um pior quadro de hemocromatose. No período de 2008 a 2011 foram coletadas 54 amostras de pacientes com diagnóstico prévio de hemocromatose, acompanhados no ambulatório de anemias do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Os pacientes foram separados, de acordo com a suspeita clínica, em dois grupos: 38 pacientes com Hemocromatose Hereditária e 16 pacientes com Hemocromatose Adquirida. O DNA foi extraído de sangue periférico pelo kit Qiamp Blood, e as amplificações dos exomas descrito por Wakusawa (2005). As reações de sequenciamento foram realizadas no aparelho AB 3130 e as sequências do gene editadas, alinhadas no programa Sequencer e comparadas com GenBank. Os pacientes com hemocromatose hereditária e adquirida (secundária) apresentaram uma frequência acima de 45% entre a faixa etária de 40 a 60 anos, mostrando uma sobrecarga de ferro mais tardia. O gênero masculino apresentou maior frequência em ambos os grupos (superior a 60%), já em relação à etnia/cor da pele, mais de 80% eram brancos. No diagnóstico laboratorial de ferritina, ferro, CTLF e IST dos pacientes com hemocromatose hereditária e adquirida (secundária) mostra que não houve diferenças significativas. As mutações no gene HFE nos pacientes com hemocromatose hereditária foram C282Y homozigose (21%) e na adquirida (secundária) H63D heterozigose (25%). Entre as mutações do gene HFE, não houve diferença estatística significativa nos grupos. A mutação foi identificada no éxon 3 do gene SLC40A1, no códon 80, descrita p.I80L (c.586C>A). No éxon 4 do gene SLC40A1 foram identificados 3 polimorfismos com a substituição de um nucleotídeo nas posições: c. A630G (190437579), c.648A>G (190437597), c.738Y>C (190437688). Já no éxon 6 foram identificados dois polimorfismos c.1014C>T (190430229) e c.1014Y>T (190430229). As mutações encontradas no gene HFE e SLC40A1 estão associadas com a sobrecarga férrica caracterizando a hemocromatose hereditária. Os polimorfismos encontrados no gene SLC40A1 foram identificados nos pacientes com hemocromatose hereditária e adquirida (secundária) numa frequência de 50%, semelhante aos doadores de sangue, sugerindo que este polimorfismo provavelmente não contribui para o desenvolvimento da doença. / Hemochromatosis is a disorder characterized by altered storage iron in vital organs. Hereditary hemochromatosis can be caused by mutations in the HFE gene, SLC40A1, HAMP, and HVJ TFR2. The acquired form of the disease can be caused by iron overload, alcoholism, infection by the hepatitis C virus, hemolytic anemias and chronic liver disease. The objective of this study was to describe variants of the SLC401 gene in a number of cases of patients being followed at hematology clinic Hospital das Clínicas FMUSP with hereditary hemochromatosis and acquired and verify that these variants could be associated with a worse hemochromatosis frame. In the period 2008 to 2011 were collected 54 samples from patients previously diagnosed with hemochromatosis, anemia accompanied the clinic of the Hospital das Clinicas, Faculdade de Medicina, Universidade de Sao Paulo. The patients were divided, according to clinical suspicion, into two groups: 38 patients with Hereditary Hemochromatosis and 16 patients with Acquired Hemochromatosis. The DNA was extracted from peripheral blood by Qiamp Blood Kit, and amplifications of exomas described by Wakusawa (2005). The sequencing reactions were performed in AB 3130 apparatus and the sequences of the gene edited, aligned in Sequencer program and compared with GenBank. Patients with hereditary hemochromatosis and acquired (secondary) had a frequency above 45% between the age group 40-60 years showing a later iron overload. The males showed higher frequency in both groups (over 60%), as compared to ethnicity / skin color, over 80% were white. In the laboratory diagnosis of ferritin, iron, TIBC and STI patients with hereditary hemochromatosis and acquired (secondary) shows no significant differences. Mutations in the HFE gene in patients with hereditary hemochromatosis C282Y homozygosity were (21%) and acquired (secondary) H63D heterozygosity (25%). Between HFE mutations, there was no statistically significant difference in the groups. The mutation was identified in exon 3 of the SLC40A1 gene at codon 80, described p.I80L (c.586C> A). In exon 4 of the SLC40A1 gene were identified polymorphisms 3 with substitution of a nucleotide in position: c. A630G (190,437,579), c.648A> L (190,437,597), c.738Y> C (190 437 688). Already in exon 6 were identified two polymorphisms c.1014C> T (190 430 229) and c.1014Y> T (190 430 229). The mutations found in the HFE gene and SLC40A1 are associated with iron overload characterizing hereditary hemochromatosis. The polymorphisms found in the SLC40A1 gene have been identified in patients with hereditary hemochromatosis and acquired (secondary) at a frequency of 50%, similar to blood donors, suggesting that this polymorphism will probably not contribute to the development of the disease.
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O papel das mutações do gene HFE  e da sobrecarga de ferro na evolução da hepatite crônica pelo VHC / The role of HFE gene mutations and iron overload in the history of chronic hepatitis C

Silva, Ana Lúcia Bernardes da 16 September 2009 (has links)
Introdução: A infecção pelo VHC é uma epidemia de proporções globais, que se torna crônica em cerca de 85% dos indivíduos. Sobrecarga de ferro secundária a mutações HFE vem sendo proposta como fator agravante na evolução da hepatite crônica C. Objetivos: Avaliar se sobrecarga de ferro, mutações no gene HFE estão associadas a progressão da fibrose hepática e a carcinoma hepatocelular (CHC) em portadores crônicos VHC. Casuística e Métodos: De um banco de 2300 pacientes matriculados nos Ambulatórios de Hepatologia e de Transplante Hepático do HCFMUSP, selecionaram-se 320 portadores de hepatite crônica C. Os homens (55,6%) apresentaram 50,8 anos de idade em média e as mulheres 54,3. Obtiveram-se dados clínicos e laboratoriais da época da biópsia hepática, admissionais ou com pelo menos um ano de wash-out do tratamento antiviral. Considerou-se sobrecarga bioquímica níveis de ferro, saturação da transferrina e ferritina acima dos valores de referência. Sobrecarga de ferro tecidual foi identificada pela coloração de Perls graus 3-4. As mutações HFE C282Y e H63D foram pesquisadas pela técnica de PCR em tempo real, em DNA extraído de sangue total, após assinatura de TCLE aprovado pelo comitê de ética local. A fibrose hepática foi considerada avançada para graus 3-4 da classificação SBH/SBP e Metavir (n=167, 52,2%). CHC foi definido por biópsia ou por imagem típica por 2 métodos e AFP 400 mg/dL (n=45, 14,1%). Investigaram-se antecedentes de etilismo, diabetes mellitus, IMC e esteatose em biópsia hepática. A partir dos resultados de genotipagem HFE, constituiu-se um subgrupo caso-controle (n=182) com os portadores de mutações e pares de idade, sexo, etnia e IMC similares. Procederam-se análises de correlação bivariada e multivariada (IC=95%) nos grupos geral e caso-controle. Resultados: Quando se compararam casos com fibrose leve vs avançada, observaram-se níveis elevados de ferro em 17,7% vs 25,2% (p=0,019); saturação da transferrina em 24,3% vs 36,7% (p=0,001); ferritina em 25,8% vs 32,4% (p=0,040) e sobrecarga de ferro tecidual em 3,6% vs 1,4% (p=0,126). Quanto à mutação C282Y, observaram-se frequências alélicas de 0,9% vs 2,0% (p=0,110) e à H63D 5,0% vs 8,0% (p=0,033). No subgrupo casocontrole, as associações de C282Y e H63D com fibrose avançada ocorreram com significâncias de p=0,072 e 0,008, respectivamente. A análise multivariada, tendo fibrose como variável dependente nesse mesmo subgrupo, confirmou as associações com C282Y (OR=31,45; p=0,006) e H63D (OR=33,70; p=0,001). Neste mesmo subgrupo, a presença de pelo menos um alelo mutante esteve associada à ocorrência de CHC (p=0,015). Não se identificaram outros parâmetros associados a transformação carcinomatosa. Na análise multivariada, foram variáveis associadas a evolução da fibrose idade avançada (OR=2,36; p=0,000), etilismo (OR=2,18; p=0,007), saturação da transferrina (OR=2,11; p=0,010) e mutação H63D (OR=1,97; p=0,03). Discussão e Conclusões: Houve correlação de graus mais avançados de fibrose com níveis elevados de ferro, saturação da transferrina e ferritina; contudo, esses marcadores também podem estar igualmente elevados nos indivíduos com pouca fibrose. Ao contrário, em muitos casos, a sobrecarga bioquímica de ferro pode ser conseqüência da progressão da doença hepática, e não sua causa. As mutações H63D e C282Y ocorreram em associação com maiores graus de alteração arquitetural; mas, como não houve associação entre siderose tecidual e fibrose, é possível que seu papel na agressão hepática não ocorra diretamente por meio da sobrecarga de ferro. Os portadores de mutações HFE apresentam CHC com maior frequência que seus casos-controle. / Introduction: HCV infection is an epidemic of global proportions, which becomes chronic in about 85% of individuals. Iron overload due to HFE mutations has been proposed as aggravating factor in the evolution of chronic hepatitis C. Objectives: To assess whether iron overload, mutations in the HFE gene are associated with progression of liver fibrosis and hepatocellular carcinoma (HCC) in chronic HCV. Patients and Methods: From a database of 2300 patients enrolled in the outpatient clinics of Hepatology and Liver Transplantation, HCFMUSP, 320 patients with chronic hepatitis C were selected. Men (55.6%) were 50.8 years old on average and women 54.3. Admissional clinical and laboratory data at the time of liver biopsy were obtained; when patient had been previously treated with antiviral drugs, the wash-out period required was of at least one year. Biochemical iron overload was defined as iron, ferritin and transferrin saturation above the reference values. Tissue iron overload was identified by Perls staining of grades 3-4. The HFE C282Y and H63D mutations were searched by real-time PCR technique in DNA extracted from whole blood, after signing of FICT approved by the local ethics committee. The liver fibrosis was considered advanced for grades 3-4 in the classification SBH/SBP and METAVIR(n = 167, 52.2%). HCC was defined by biopsy or by typical image by 2 methods and AFP 400 mg / dL (n = 45, 14.1%). Personal history of alcoholism, diabetes mellitus, BMI and steatosis in liver biopsy were obtained. A casecontrol group was constituted based on the results of HFE genotyping (n = 182), subjects were paired by age, gender, ethnicity and BMI. Bivariate correlation and multivariate analysis (CI = 95%) groups in general and case-control were carried-out. Results: When comparing patients with mild vs advanced fibrosis, biochemical high levels of iron were detected in 17.7% vs 25.2% (p = 0.019), transferrin saturation in 24.3% vs 36.7% (p = 0.001), ferritin in 25.8% vs 32.4% (p = 0.040) and tissue iron overload in 3.6% vs 1.4% (p = 0.126). Regarding to HFE mutations, the allelic frequencies of C282Y were 0.9% vs 2.0% (p = 0.110); and of H63D, 5.0% vs 8.0% (p = 0.033). In casecontrol group, associations of C282Y and H63D with advanced fibrosis occurred with significance of p=0.072 and 0.008, respectively. Multivariate analysis with fibrosis as the dependent variable in that group, confirmed the associations with C282Y (OR = 31.45, p = 0.006) and H63D (OR = 33.70, p = 0.001). In this same subgroup, the presence of at least one mutant allele was associated with occurrence of HCC (p = 0.015). There were not any other parameters found in association with carcinomatous transformation. The multivariate analysis using fibrosis as dependent variable showed association with age (OR = 2.36, p = 0.000), alcoholism (OR = 2.18, p = 0.007), transferrin saturation (OR = 2.11, p = 0.010) and H63D mutation (OR = 1.97, p = 0.03). Discussion and Conclusions: Advanced degrees of fibrosis were correlated with high levels of iron, transferrin saturation and ferritin; however, these markers can also be elevated in individuals with slight fibrosis. In contrary, in many cases, the biochemistry of iron overload may be a consequence of progression of liver disease. C282Y and H63D mutations occurred in association with more advanced fibrosis. However, as there was not any correlation between tissue siderosis and fibrosis, it might be possible that liver injury occurs not by the iron overload pathway. Finally, carriers of HFE mutations were found with HCC more frequently than their casecontrol.
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Prevalência da mutação do gene HFE em pacientes com porfiria cutânea tardia do Hospital Universitário Pedro Ernesto- UERJ / Prevalence of HFE gene mutation in patients with porphyria cutanea tarda University Hospital Pedro Ernesto-UERJ

Roberto Souto da Silva 01 November 2013 (has links)
A Porfiria Cutânea Tardia (PCT) é uma desordem dermatológica, caracterizada por fotossensibilidade induzida pela circulação de porfirinas que se depositam na pele. Tanto a forma familial como a esporádica são desordens dependentes do acúmulo de ferro. A presença da mutação do gene da Hemocromatose (HFE) é um importante fator de risco para o acúmulo de ferro e pouco se sabe sobre sua prevalência na população brasileira. Da mesma forma, existem poucos relatos a respeito da associação entre mutação do gene HFE e Porfiria Cutânea Tardia. No presente trabalho descrevemos as frequências dos principais alelos e genótipos do gene da Hemocromatose HFE1 em uma coorte de 25 pacientes brasileiros atendidos no HUPE, com Porfiria Cutânea Tardia, durante o período de janeiro 1990 à dezembro 2012, realizando uma correlação da presença desta mutação com a sobrecarga de ferro neste grupo de pacientes. Neste estudo foi utilizado um grupo controle da população fluminense pareado por idade, sexo e grupo étnico informado, para comparar com os dados avaliados dos pacientes com PCT. A pesquisa das mutações genéticas C282Y e H63D do gene da hemocromatose ocorreu através de técnicas de PCR tempo real e e os resultados ratificados por sequenciamento de Sanger. Dos resultados encontrados, não ocorreram diferenças estatísticas significativas nas frequências alélicas e genotípicas das mutações C282Y e H63D entre a coorte com PCT e a população controle. Entretanto, há um forte indício da participação da mutação H63D em um paciente homozigoto, para desenvolvimento da doença, conforme observado na literatura. Dos ensaios bioquímicos, os níveis de ferritina encontrados entre os pacientes portadores de PCT com a mutação H63D foram maiores que os indivíduos sem a mutação. / Porphyria cutanea tarda (PCT) is a dermatological disorder characterized by photosensitivity induced by circulating porphyrins being deposited on the skin. Both the familial form, as sporadic disorders are dependent on the accumulation of iron. Although the cause of this excess hepatic iron is still unknown, the presence of the mutation of the hemochromatosis gene (HFE) is an important risk factor for iron accumulation. Likewise, little is known about the association between HFE gene mutation and porphyria cutanea tarda. In this paper we describe the main frequencies of genotypes and alleles of the gene for hemochromatosis HFE1 in a cohort of 25 patients treated at a dermatology outpatient clinic with Porphyria Cutaneous Late during the period of 1990-2012, performing a correlation with the presence of this mutation and iron overload in these patients. This study used a control group matched for age, sex and ethnic group reported, to compare with the data evaluated in patients with PCT. The research of genetic mutations C282Y and H63D mutations of the hemochromatosis gene occurred through real-time PCR results and ratified by Sanger sequencing. Results found no statistically significant differences in allele and genotype frequencies of the C282Y and H63D between the PCT cohort and population control. However, there is a strong indication of the participation of the H63D mutation in a patient homozygous for disease development, as noted in the literature. Of biochemical analysis, ferritin levels found among patients with PCT with the H63D mutation were higher than those without the mutation.
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Avaliação da expressão da talassemia Beta no Brasil pela coherança com defeitos de hemocromatose

Carvalho, Lya Bueno [UNESP] 19 February 2003 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:26:05Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2003-02-19Bitstream added on 2014-06-13T18:29:24Z : No. of bitstreams: 1 carvalho_lb_me_sjrp.pdf: 1246135 bytes, checksum: f9e7b5e083804e53df6d7ddd95e67ddc (MD5) / A talassemia beta constitui um grupo heterogêneo de distúrbios genéticos da síntese de hemoglobina sendo uma das doenças monogênicas mais comums, identificada e estudada por várias décadas. É originária da região do Mediterrâneo porém, atualmente apresenta-se amplamente distribuída pelo mundo devido ao fluxo gênico pela migração das populações. No Brasil, os tipos de talassemia mais prevalentes são as talassemias alfa e beta e apresentam número variável de indivíduos portadores devido ao alto grau de miscigenação da população. As formas graves de talassemia beta são facilmente diagnosticadas entretanto, as formas mais suaves muitas vezes são interpretadas e tratadas como anemia ferropriva. O presente estudo teve como objetivo caracterizar as formas talassêmicas do tipo beta e verificar os interferentes na expressão do fenótipo como a possível co-herança com hemocromatose hereditária. Através da associação de análise hematimétrica, metodologias clássicas e análise por HPLC analisamos 332 amostras de sangue com suspeita de talassemia beta. Um total de 70 amostras foram identificadas como portadores de hemoglobinas normais (AA), 145 portadores de talassemia beta heterozigota (BTH) e 117 portadores de talassemia alfa/beta (ABT). A análise estatística por regressão linear entre as metodologias clássicas e HPLC para quantificação de hemoglobina A2 e Fetal para os três grupos foram estatisticamente significativas. A análise molecular por PCR-ASO para identificação dos mutantes para hemocromatose hereditária mostraram 11,76% de mutação C282Y e 70,58% para H63D no grupo de talassemia beta e 25% de mutação C282Y e 75% H63D para o grupo de talassemia alfa/beta. Esses resultados evidenciam a necessidade da associação de metodologias para o correto diagnóstico da talassemia beta, bem como caracterização molecular para hemocromatose... / The beta-thalassemia constitutes a heterogeneous group of genetic disorders of hemoglobin synthesis. It has been one of the most common monogenic diseases identified and studied for many decades. Its origins are from Mediterranean region, although nowadays it is spread for the whole world due to gene flow of migration populations. In Brazil, the most prevalent types of thalassemia are the alpha-thalassemia and beta-thalassemia. They present a variable number of individual carriers due to high degree of miscigenation. The serious forms of beta-thalassemia are easily identified, but the milder forms are many times diagnosed and treated as iron deficiency anemia. The objective of the present study was to characterize the thalassemic forms and verify the interferents in the expression of the phenotype as the possible co-inheritance with hereditary hemochromatosis. It was analysed, utilizing hematimetric analysis, classic methodologies and HPLC analysis, 332 blood samples suspect of beta-thalessemia. The total of 70 samples were identified as carriers of normal hemoglobins (AA), 145 carriers of beta-thalassemia heterozigote (BTH) and 117 carriers of alpha/beta-thalassemia (ABT). The statistic analysis by linear regression between classic methodologies and HPLC for quantification of hemoglobin A2 and Fetal hemoglobin were statistically differents and significants. The molecular analysis by PCR-ASO to identify the mutants with hereditary hemochromatosis showed 11,76% of mutation C282Y and 70,58% to H63D in the beta-thalassemia group and 25% of mutation C282Y and 75% of H63D in the alpha/beta- thalassemia group. These results prove the necessity of association of methodologies in order to achieve the correct diagnosis of beta-thalassemia, as well as the molecular characterization of hemochromatosis, due to the fact of its possible co-inheritance with beta-thalassemia in the vast genotypic diversity found in Brazil.
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An?lise das muta??es C282Y e H63D no gene da prote?na HFE em pacientes com hiperferritinemia

Le?o, Gioconda Dias Rodrigues 29 August 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-17T14:16:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 GiocondaDRL.pdf: 1031402 bytes, checksum: 0016e69e527bddffea93909fa2748a03 (MD5) Previous issue date: 2007-08-29 / Hereditary Hemochromatosis (HH) is a genetic disease caused by high iron absorption and deposition in several organs. This accumulation results in clinical disturbances such as cirrhosis, arthritis, cardiopathies, diabetes, sexual disorders and skin darkening. The H63D and C282Y mutations are well defined in the hemochromatosis etiology. The aim of this paper was that of identifying the H63D and C282Y genetical mutations in the hemochromatosis gene and the frequency assessment of these mutations in the HFE protein gene in patients with hyperferritin which are sent to the DNA Center laboratory in Natal, state of Rio Grande do Norte. This paper also evaluates the HH H63D and C282Y gene mutations genotype correlation with the serum ferritin concentration, glucose, alanine aminotransferasis, aspartato aminotransferasis, gama glutamil transferasis and with the clinical complications and also the interrelation with life habits including alcoholism and iron overload. The biochemical dosages and molecule analyses are done respectively by the enzymatic method and PCR with enzymatic restriction. Out of the 183 patients investigated, 51,4% showed no mutation and 48,6% showed some type of mutation: 5,0% were C282Y heterozygous mutation; 1,1%, C282Y homozygous mutation; 31%, H63D heterozygous mutation; 8,7%, H63D homozygous mutation; and 3,3%, heterozygous for the mutation in both genes. As to gender, we observed a greater percentage of cases with molecular alteration in men in relation to women in the two evaluated mutations. The individuals with negative results showed clinical and lab signs which indicate hemochromatosis that other genes could be involved in the iron metabolism. Due to the high prevalence of hemochromatosis and taking into account that hemochromatosis is considered a public health matter, its gravity being preventable and the loss treatment toxicity, the early genetic diagnosis is indicated, especially in patients with high ferritin, and this way it avoids serious clinical manifestations and increases patients' life expectation. Our findings show the importance of doing such genetic studies in individuals suspected of hereditary hemochromatosis due to the high incidence of such a hereditary disease in our region / A hemocromatose heredit?ria (HH) ? uma doen?a gen?tica causada pela absor??o e deposi??o elevada de ferro em v?rios ?rg?os. Este ac?mulo resulta em complica??es cl?nicas como cirrose, artrite, cardiopatias, diabetes, desordens sexuais e escurecimento da pele. As muta??es H63D e C282Y est?o bem definidas na etiologia da hemocromatose. O objetivo deste trabalho foi a identifica??o das muta??es gen?ticas H63D e C282Y no gene da Hemocromatose e avalia??o da freq??ncia dessas muta??es no gene da prote?na HFE em pacientes com hiperferritinemia que s?o encaminhados ao laborat?rio DNA Center Natal / RN. Al?m disso, avaliar a correla??o dos gen?tipos das muta??es H63D e C282Y do gene da HH com a concentra??o s?rica da ferritina, glicose, alanina aminotransferase, aspartato minotransferase, gt e com as complica??es cl?nicas e ainda a interrela??o com os h?bitos de vida incluindo o etilismo e dieta com sobrecarga de ferro. As dosagens bioqu?micas e an?lises moleculares foram realizadas respectivamente atrav?s do m?todo enzim?tico e PCR com restri??o enzim?tica. Dos 183 pacientes investigados 51,4% apresentaram aus?ncia de muta??o e 48,6% com algum tipo de muta??o: 5,0% C282Y heterozigoto mutado; 1,1% C282Y homozigoto mutado; 31% H63D heterozigoto mutado; 8,7% H63D homozigoto mutado; e 3,3% heterozigoto para a muta??o em ambos os genes. Com rela??o ao sexo, observou-se o maior percentual de casos com altera??o molecular em homens em rela??o a mulheres nas duas muta??es avaliadas. Os indiv?duos com resultados negativos apresentaram sinais cl?nicos e laboratoriais indicativos de hemocromatose sugerindo que outros genes poder?o estar envolvidos no metabolismo do ferro. Devido ? alta preval?ncia da hemocromatose, e tendo em vista que a hemocromatose ? considerada um problema de sa?de p?blica, sua gravidade ser preven?vel e a baixa toxicidade do tratamento, o diagn?stico gen?tico precoce torna-se indicado, principalmente nos pacientes com ferritina elevada, e com isso evitar manifesta??es cl?nicas graves e aumentar a expectativa de vida dos pacientes com esta doen?a. Nossos achados mostram a import?ncia da realiza??o de estudos gen?ticos em indiv?duos com suspeita de hemocromatose heredit?ria em virtude de elevada incid?ncia dessa doen?a de cunho heredit?rio em nossa regi?o
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An?lise das muta??es C288Y, S65C e H63D e frequ?ncia al?lica do gene HFE em pacientes com hiperferritinemia, em uma cidade do Nordeste, Brasil

Le?o, Gioconda Dias Rodrigues 17 May 2013 (has links)
Submitted by Automa??o e Estat?stica (sst@bczm.ufrn.br) on 2016-01-04T19:56:38Z No. of bitstreams: 1 GiocondaDiasRodriguesLeao_TESE.pdf: 44025376 bytes, checksum: 9da025324f9108141027f1f3a1cc3e16 (MD5) / Approved for entry into archive by Arlan Eloi Leite Silva (eloihistoriador@yahoo.com.br) on 2016-01-05T20:29:30Z (GMT) No. of bitstreams: 1 GiocondaDiasRodriguesLeao_TESE.pdf: 44025376 bytes, checksum: 9da025324f9108141027f1f3a1cc3e16 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-01-05T20:29:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 GiocondaDiasRodriguesLeao_TESE.pdf: 44025376 bytes, checksum: 9da025324f9108141027f1f3a1cc3e16 (MD5) Previous issue date: 2013-05-17 / Background & Aims: HFE-associated Hereditary Hemochromatosis (HH) is one of the most frequent autosomal recessive disease in the caucasian population, caused by the high absorption and deposition of iron in several organs. This accumulation results in several clinical complications such as cirrhosis, arthritis, cardiopathies, diabetes, sexual disorders and skin darkening. Although most of the cases are homozygous individuals for the C282Y mutation, another two mutations, H63D and S65C, have been reported to be associated with milder forms of the disease. The objective is to avaluate the distribution of C282Y, H63D and S65C mutations in the HFE gene in patients with suspected HH in the state of Rio Grande do Norte, Brazil. Methods: Samples of peripheral blood were taken from 335 patients originating from Natal-RN, a city in northeastern Brazil with suspected of HH and which were screened for the HFE gene C282Y, H63D and S65C mutations, using molecular genetics assays (Polymerase Chain Reaction- Restriction Fragments Length Polymorphism). The main criterion for including such patients in the study was the increasing of persistent serum ferritin in individuals aged between 18 and 70 or older, both males and females. As to the exclusion criteria, individuals holding hemolytical anemia, talassemy and previously report of blood transfusion did not take part of the study. Results: Out of the 335 patients studied, 143 patients showed absence of mutation and 195 showed some kind of mutation in the HFE gene: 07/335 (2,08%) were homozigous C282Y, 25/335 heterozygous C282Y, 25/335 (7,46%) were homozigous H63D, 115/335 (34,32%) heterozygous H63D, 5/335 (1,48%) heterozygous S65D, 11/ 335 (3,28%) and were double heterozygous (H63D/C282Y). None patients were Homozygous S65D and S65D heterozygous (S65D/H63D and S65D/C282Y). Conclusions. The distribution of the HFE gene C282Y, H63D and S65C mutations found in our group matches the tendencies observed in other European countries. Due to the high prevalence of hemochromatosis, its seriousness and easy treatment, the genetic diagnosis of HH has become a dream, especially in the high risk group.
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Prevalência da mutação do gene HFE em pacientes com porfiria cutânea tardia do Hospital Universitário Pedro Ernesto- UERJ / Prevalence of HFE gene mutation in patients with porphyria cutanea tarda University Hospital Pedro Ernesto-UERJ

Roberto Souto da Silva 01 November 2013 (has links)
A Porfiria Cutânea Tardia (PCT) é uma desordem dermatológica, caracterizada por fotossensibilidade induzida pela circulação de porfirinas que se depositam na pele. Tanto a forma familial como a esporádica são desordens dependentes do acúmulo de ferro. A presença da mutação do gene da Hemocromatose (HFE) é um importante fator de risco para o acúmulo de ferro e pouco se sabe sobre sua prevalência na população brasileira. Da mesma forma, existem poucos relatos a respeito da associação entre mutação do gene HFE e Porfiria Cutânea Tardia. No presente trabalho descrevemos as frequências dos principais alelos e genótipos do gene da Hemocromatose HFE1 em uma coorte de 25 pacientes brasileiros atendidos no HUPE, com Porfiria Cutânea Tardia, durante o período de janeiro 1990 à dezembro 2012, realizando uma correlação da presença desta mutação com a sobrecarga de ferro neste grupo de pacientes. Neste estudo foi utilizado um grupo controle da população fluminense pareado por idade, sexo e grupo étnico informado, para comparar com os dados avaliados dos pacientes com PCT. A pesquisa das mutações genéticas C282Y e H63D do gene da hemocromatose ocorreu através de técnicas de PCR tempo real e e os resultados ratificados por sequenciamento de Sanger. Dos resultados encontrados, não ocorreram diferenças estatísticas significativas nas frequências alélicas e genotípicas das mutações C282Y e H63D entre a coorte com PCT e a população controle. Entretanto, há um forte indício da participação da mutação H63D em um paciente homozigoto, para desenvolvimento da doença, conforme observado na literatura. Dos ensaios bioquímicos, os níveis de ferritina encontrados entre os pacientes portadores de PCT com a mutação H63D foram maiores que os indivíduos sem a mutação. / Porphyria cutanea tarda (PCT) is a dermatological disorder characterized by photosensitivity induced by circulating porphyrins being deposited on the skin. Both the familial form, as sporadic disorders are dependent on the accumulation of iron. Although the cause of this excess hepatic iron is still unknown, the presence of the mutation of the hemochromatosis gene (HFE) is an important risk factor for iron accumulation. Likewise, little is known about the association between HFE gene mutation and porphyria cutanea tarda. In this paper we describe the main frequencies of genotypes and alleles of the gene for hemochromatosis HFE1 in a cohort of 25 patients treated at a dermatology outpatient clinic with Porphyria Cutaneous Late during the period of 1990-2012, performing a correlation with the presence of this mutation and iron overload in these patients. This study used a control group matched for age, sex and ethnic group reported, to compare with the data evaluated in patients with PCT. The research of genetic mutations C282Y and H63D mutations of the hemochromatosis gene occurred through real-time PCR results and ratified by Sanger sequencing. Results found no statistically significant differences in allele and genotype frequencies of the C282Y and H63D between the PCT cohort and population control. However, there is a strong indication of the participation of the H63D mutation in a patient homozygous for disease development, as noted in the literature. Of biochemical analysis, ferritin levels found among patients with PCT with the H63D mutation were higher than those without the mutation.

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