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Síndrome hepatopulmonar em cirróticos inscritos em lista de transplante de fígado

Gonçalves de Macêdo, Liana 31 January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:49:49Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo2025_1.pdf: 1242341 bytes, checksum: 3002e400607ad2138cf2157e3832ea18 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2008 / A síndrome hepatopulmonar (SHP) é considerada complicação freqüente em pacientes com doença hepática avançada(1), havendo descrições variadas de sua ocorrência, desde 4%(2) até 32%, em cirróticos candidatos ao transplante (Tx) de fígado(3-8). Seu diagnóstico se baseia na presença de três critérios: dilatações vasculares intrapulmonares (DVIP), anormalidades na oxigenação e doença hepática(9), em geral cirrótica. É questionado se a presença de hipertensão portal (HP), ainda que na ausência de cirrose, pode desencadear a síndrome(1). As teorias sobre a sua etiologia permanecem especulativas, apesar de estudos experimentais sugerirem a associação de alguns fatores, como o aumento na produção de substâncias vasodilatadoras(10,11), a falha na auto-regulação dos mecanismos de vasoconstricção e vasodilatação pulmonar(12), o papel da translocação bacteriana e endotoxemia(13), além de possível remodelamento estrutural da microvasculatura pulmonar(14,15), aliado a uma provável predisposição genética(1). Devemos salientar a importância do seu diagnóstico nos candidatos ao transplante (Tx) de fígado, já que sua presença interfere negativamente no prognóstico dos pacientes(16), que passam a ter prioridade pelo enxerto(17, 18). O Tx hepático vem sendo considerado o único tratamento que oferece mudança na evolução natural da SHP, tornando a sobrevida pós-transplante semelhante à dos pacientes que não desenvolveram a síndrome(19). Considerando-se a relevância que a SHP apresenta na população de candidatos ao Tx de fígado e a necessidade de investigação desta síndrome nos pacientes em lista de espera pelo enxerto, realizou-se durante o ano de 2007, estudo sobre a ocorrência da SHP nos pacientes inscritos no ambulatório de Tx de Fígado do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (HC-UFPE). Desta pesquisa resultaram dois artigos que compõem esta dissertação de mestrado. O primeiro deles consta de uma revisão da literatura sobre o tema síndrome hepatopulmonar. Para tanto se buscaram no banco de dados MEDLINE e SciELO, os artigos publicados no período de janeiro de 2002 a dezembro de 2007, envolvendo adultos, escritos em idioma inglês e português, que apresentassem no título ou no texto o termo síndrome hepatopulmonar isolado ou associado aos termos transplante de fígado, cirrose, hipertensão portal, MELD, ecocardiografia, modelo experimental, diagnóstico, prevalência e mortalidade. Encontraram-se 82 descrições, das quais, 42 foram excluídas: 36 relatos de caso, 5 indisponíveis para consulta por meio eletrônico ou impresso e 1 por não descrever adequadamente aspectos metodológicos, restando, portanto, 40 artigos. Para a definição de aspectos conceituais, foram também utilizados livros-texto e artigos citados nas referências obtidas na revisão, e para o emprego das normas legais foram pesquisadas as páginas de instituições nacionais e internacionais na Internet, perfazendo um total de 95 referências. O segundo artigo, original, configura-se em estudo sobre a ocorrência da SHP em cirróticos candidatos ao Tx de fígado no HC-UFPE, realizado no período de janeiro a novembro de 2007, com desenho do tipo série de casos com grupos de comparação interna. Tem como objetivo principal verificar a ocorrência da SHP na população estudada e como objetivos secundários descrever as características demográficas, clínicas e de exames complementares, bem como a classificação da doença hepática por Child-Pugh e MELD, além de comparar estas características descritas nos grupos com e sem SHP
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Avaliação endocóspica e histológica do duodeno na hipertensão portal da esquistossomose mansônica

Cavalcanti de Almeida, Roberta 31 January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:50:24Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo2037_1.pdf: 1765076 bytes, checksum: 393307521b45ddf8d700788d9eeec4de (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2008 / A esquistossomose mansônica(EM) é uma doença parasitária crônica.Estima-se que 6 a 7 milhões de brasileiros estejam infectados sendo a forma hepatoesplênica encontrada entre 2 a 7%. A duodenopatia da hipertensão portal(DHP) é uma entidade ainda pouco diagnosticada,que pode ser causa de sangramento digestivo crônico e anemia crônica em pacientes com hipertensão portal(HP).A ocorrência da DHP à endoscopia variou nos diversos estudos analisados entre 8,4% a 51,4%.Estudos sobre a DHP são poucos e conflitantes,principalmente em relação à freqüência e às características diagnósticas tanto endoscópicas como histológicas.Também não se encontraram estudos sobre a prevalência da DHP na EM.Foram realizados dois trabalhos:um com o objetivo de realizar uma revisão sobre as principais lesões duodenais da HP,identificando a freqüência da DHP e suas características endoscópicas e histológicas,bem como sua associação com parâmetros clínicos e endoscópicos,chamando a atenção para o diagnóstico diferencial com as duodenites;o segundo estudo com o objetivo de avaliar a ocorrência e as características de alterações duodenais em pacientes com EM na forma hepatoesplênica;a freqüência da DHP endoscópica e histológica;verificar a associação da DHP endoscópica com:DHP histológica;presença de gastropatia da hipertensão portal(GHP);presença e grau das varizes de esôfago(VE);presença de hemorragia digestiva alta(HDA);presença de circulação colateral;diâmetro longitudinal do baço e padrão ultrassonográfico da fibrose periportal(FPP).Foram avaliados 65 pacientes portadores de EM,um estudo tipo série de casos no Hospital das Clínicas na Universidade Federal de Pernambuco.Preencheram critérios de inclusão 50 pacientes,com a forma hepatoesplênica,com ou sem história de HDA.As lesões duodenais foram caracterizadas endoscopicamente em:eritema,congestão,erosão, ulceração,nodulações,pontos ou manchas avermelhadas,distorção do relevo mucoso,telangiectasia e varizes.A duodenopatia foi classificada endoscopicamente em leve(eritema e congestão ou apenas congestão) e acentuada[congestão e eritema associado à erosão e/ou úlcera e/ou alterações vasculares(varizes,telangiectasia,manchas ou pontos vermelhos) e/ou distorção do relevo mucoso]e histologicamente pela presença de ectasia e congestão vascular,com intensidade moderada a acentuada.A média de idade foi de 50,58 anos(26 a 70 anos),sendo 29(58%) do sexo feminino,apenas 8/50(16%) tinham história de HDA.Baseado nos resultados deste trabalho,conclui se que na EM forma hepatoesplênica,as alterações duodenais ocorrem na maioria dos casos,sendo as mais encontradas o eritema,eritema e congestão,erosão e a congestão.A duodenopatia da HP foi evidenciada à endoscopia em 56% e à histologia em 62% dos casos.Houve concordância do diagnóstico endoscópico com histológico em 82,1%.Não houve significância estatística entre DHP endoscópica com GHP;VE,presença de HDA e circulação colateral.Houve significância entre o padrão da FPP com a presença de DHP à endoscopia e relação inversa entre o diâmetro longitudinal do baço e a presença de DHP à endoscopia
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Evolução clinica, laboratorial, ultra-sonografica e endoscopica de pacientes com trombose de veia porta diagnosticada na faixa etaria pediatrica / Extra-hepatic portal vein obstruction diagnosed in childhood : its clinical, laboratory, ultrasonographic and endoscopic course

Alcantara, Roberta Vacari de, 1977- 15 February 2007 (has links)
Orientador: Gabriel Hessel / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-09T01:34:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Alcantara_RobertaVacaride_M.pdf: 1862870 bytes, checksum: 32d187590b43696d2d46904761c03058 (MD5) Previous issue date: 2007 / Resumo: A trombose de veia porta (TVP) é uma importante causa de hipertensão portal na faixa etária pediátrica (FEP). As principais formas de apresentação clínica são hemorragia digestiva alta (HDA) e esplenomegalia. Há pouca informação sobre a evolução dessa doença em crianças. O objetivo desse estudo foi avaliar a evolução clínica, laboratorial, ultra-sonográfica e endoscópica de pacientes com TVP na FEP. Foi realizado um estudo descritivo e longitudinal de 51 pacientes com TVP sem doença hepática crônica associada acompanhados no Ambulatório de Hepatologia Pediátrica do Hospital de Clínicas da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas entre janeiro de 1986 e junho de 2006. Elaborou-se uma ficha de coleta de dados, a partir dos prontuários dos pacientes incluídos, que constou dos seguintes itens: identificação e avaliações clínica, laboratorial, ultra-sonográfica e endoscópica. Da avaliação laboratorial, foram obtidos os resultados dos seguintes exames: eritrograma, leucograma, contagem de plaquetas, RNI e R. Foram selecionados os resultados dos primeiros e últimos exames realizados, e os que foram coletados próximo ao ultra-som de abdome em que havia o resultado da dimensão do baço. A análise estatística foi descritiva para os indicadores clínicos e, para análise das variáveis, foram empregados os testes de McNemar, Mann-Whitney e coeficiente de correlação de Spearman. A análise de sobrevida dos pacientes foi realizada pelo método de Kaplan-Meier. Foi adotado nível de significância de 5%. HDA e esplenomegalia foram as principais formas de apresentação clínica que justificaram o encaminhamento para investigação, com freqüência de 66% e 22%, respectivamente. As medianas da idade do início dos sintomas foi de 3,7 anos e do tempo de seguimento foi de 4,8 anos. O fator de risco (FR) associado à TVP não foi identificado na maioria dos casos. Quando identificado, o mais freqüente foi o cateterismo umbilical (27,5%). A freqüência da HDA foi alta na admissão (66%) e na evolução (78%). A esplenomegalia já estava presente ao exame físico em 83,7% dos casos na admissão. A maioria dos pacientes apresentava níveis séricos de aminotransferases normais e alta freqüência de anemia, leucopenia e plaquetopenia. Com a evolução, observaram-se melhora da anemia e persistência da leucopenia e da plaquetopenia. A comparação entre a dimensão esplênica e a contagem de leucócitos, plaquetas e valores de R mostrou diferença estatística, sendo inversamente proporcional para o número de leucócitos e de plaquetas e diretamente proporcional para o R. Cinqüenta pacientes foram submetidos à endoscopia digestiva. Ao diagnóstico, 88% dos pacientes apresentavam varizes de esôfago (VE), 50% varizes gástricas (VG) e 22% gastropatia da hipertensão portal (GHP). As últimas endoscopias evidenciaram VE em 73%, VG em 60% e GHP em 41% dos pacientes. Escleroterapia e/ou ligadura de varizes esofágicas foram realizadas em 41 pacientes, sendo a maioria dos procedimentos realizados no primeiro semestre após o início da terapia endoscópica (p<0,001). Biliopatia portal foi diagnosticada em 4 pacientes. Três pacientes foram submetidos a shunt porto-sistêmico. Evolução para óbito ocorreu em 3 pacientes. Em conclusão, HDA, esplenomegalia e hiperesplenismo devem alertar o médico para o diagnóstico de TVP. A maioria dos casos permanece sem FR conhecido. O sangramento digestivo ocorreu na maior parte dos pacientes e motivou múltiplas transfusões. A doença apresenta baixa mortalidade, mas alta morbidade / Abstract: The aim of this study was to analyze clinical, laboratory, ultrasonographic and endoscopic data of PVT in children. We comprised 51 children who had PVT diagnosed between January 1986 and January 2006. All of them were selected from the record of patients admitted to the Hepatology Pediatric Outpatient Clinic of the University of Campinas Teaching Hospital (Unicamp), city of Campinas, state of São Paulo, Brazil. The information obtained from the patients¿ charts included their clinical, laboratory, ultrasonographic and endoscopic data. The following values were included in the laboratory evaluation: hemoglobin, white blood cell and platelet counts, INR and R values. The first and last results of these exams were selected, as well as those exams performed next to an abdominal ultrasonography in which the spleen dimension was available. The clinical data were obtained from descriptive statistical analysis. The Mann-Whitney and McNemar tests and Spearman¿s rank correlation coefficient were used for variable data. Kaplan-Meier¿s method was used in order to determine patient¿s life expectancy. A p-value of <0.05 was considered signif icant. Initial manifestations included gastrointestinal bleeding and splenomegaly, seen in 66% and 22% of the patients, respectively, with a median age of 3.7 years old. The patients were followed for a median time of 4.8 years. The etiologic factor for PVT was not available in most patients and umbilical catheterization was identified in 27.5% of all cases. Sixty percent of the patients presented with GI bleeding at the first medical evaluation and 78% of them had presented GI bleeding at the last one. Splenomegaly was the most frequent sign at physical examination, occurring in 83.7% of the children at presentation. Most patients had normal liver enzymes, but low levels of hemoglobin, leukocytes and platelet counts were commonly seen. The last evaluation showed persistent leucopenia and low platelet count. The correlation between the spleen dimension and the white blood cell count, platelet count and R was statistically significant. Fifty patients underwent upper gastrointestinal endoscopy. At first evaluation, 88% of the patients presented with esophageal varices, 50% with gastric varices and 22% with portal hypertensive gastropathy. The last endoscopies showed esophageal varices in 73%, gastric varices in 60% e portal hypertensive gastropathy in 41%. Forty-one patients underwent sclerotherapy and/or esophageal ligation, most of whom during the first 6-month period after they were initiated (p < 0.001). Portal biliopathy occurred in four patients. Shunt surgery was performed in three patients. Three patients died. In conclusion: Gastrointestinal bleeding, splenomegaly and hypersplenism should alert physicians to PVT. The etiologic factor related to PVT remains uncertain in most cases. The majority of patients experienced gastrointestinal bleeding and many blood transfusions. Therefore, PVT seems to cause little mortality but high morbidity / Mestrado / Pediatria / Mestre em Saude da Criança e do Adolescente
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Estudo retrospectivo da prevalência da hipertensão portopulmonar, complicações intraoperatórias e sobrevida em pacientes submetidos a transplante de fígado / Retrospective study of the prevalence of portopulmonary hypertension, intraoperative complications and survival in patients undergoing liver transplantation

Shimozono, Emica, 1962- 24 August 2018 (has links)
Orientadores: Ilka de Fátima Santana Ferreira Boin, Cristina Aparecida Arrivabene Caruy / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-24T17:26:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Shimozono_Emica_M.pdf: 4271192 bytes, checksum: ec937b4448d3157cccab1d06c8b5a8d3 (MD5) Previous issue date: 2014 / Resumo: A Hipertensão Portopulmonar (HPP) é caracterizada pelo desenvolvimento da hipertensão arterial pulmonar associada à hipertensão portal, com ou sem doença hepática. É definida como pressão arterial pulmonar média (PAPM) acima de 25 mmHg, resistência vascular pulmonar (RVP) acima de 240 dinas.s.cm?? e a pressão de oclusão da artéria pulmonar (POAP) normal, menor de 15 mmHg. A associação de hipertensão pulmonar com cirrose e hipertensão portal é pouco diagnosticada, sendo a sua prevalência estimada entre 2 - 6%. A mortalidade é diretamente proporcional à medida da pressão arterial pulmonar média e da resistência vascular pulmonar. Alguns estudos sugerem que a pressão da artéria pulmonar média pré-operatória seja um preditor independente para mortalidade, e muitos centros consideram que pressão arterial pulmonar média acima de 50 mmHg seja uma contraindicação absoluta para o transplante de fígado (TF). Objetivo: Analisar a prevalência, as complicações e a sobrevida dos pacientes portadores de HPP submetidos a transplante de fígado. Método: Foram analisados de modo retrospectivo, prontuários e o banco de dados da Unidade de Transplante Hepático do Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas dos pacientes submetidos a transplante de fígado, num período de 21 anos. Dividiu-se a população em dois grupos de acordo com as medidas da pressão da artéria pulmonar média: PAPM ? 25 mmHg e PAPM > 25 mmHg. Foram estudados os exames pré-operatórios, as variáveis hemodinâmicas, bem como as complicações intraoperatórias, eventos relacionados e a sobrevida. Resultado: Foram encontrados 50 casos com PAPM > 25 mmHg e apenas um caso preencheu os critérios diagnósticos de PAPM > 25 mmHg, RVP > 240 dinas.s.cm-5 e POAP < 15 mmHg , de acordo com a European Respiratory Society Task Force on Pulmonary Hepatic Vascular Disorders (2004), e dois casos de PAPM > 50 mmHg que tiveram os procedimentos suspensos, portanto a nossa prevalência da HPP em pacientes submetidos a TF foi de 0,25%. As complicações intraoperatórias foram semelhantes nos dois grupos. A sobrevida no grupo PAPM > 25 mmHg foi menor que no grupo PAPM ? 25 mmHg. Conclusão: A prevalência da HPP observada foi menor que a descrita na literatura, ou seja, 50 (12,9%) pacientes apresentaram PAPM > 25 mmHg, sendo que destes, 49 (12,6%) apresentaram resistência vascular pulmonar < 240 dinas.s.cm-5, portanto sem HPP, e provavelmente tratava-se de circulação hiperdinâmica e/ou sobrecarga de volume. O fato de o paciente apresentar pressão arterial pulmonar média maior que 25 mmHg, não influenciou na sobrevida do enxerto / Abstract: Portopulmonary hypertension (PPH) is characterized by the development of pulmonary artery hypertension associated with portal hypertension, with or without liver disease. It is defined as a mean pulmonary artery pressure (MPAP) above 25 mmHg, pulmonary vascular resistance (PVR) above 240 dynes.s.cm-5 and the pulmonary capillary wedge pressure (PCWP) normal under 15 mmHg. The association of pulmonary hypertension with cirrhosis and portal hypertension is underdiagnosed, with an estimated prevalence of two to 6%. The mortality is directly proportional to the measured mean pulmonary artery pressure and pulmonary vascular resistance. Some studies suggest that the mean pulmonary artery pressure preoperatively is an independent predictor for mortality, and many centers consider that the mean pulmonary artery pressure above 50 mmHg is one absolute contraindication for liver transplantation (LT). Objective: To analyze the PPH prevalence, complications and survival in patients undergoing liver transplantation. Method: We analyzed retrospectively, records and data base from the Liver Transplantation Unit of the Clinical Hospital of UNICAMP of patients undergoing liver transplantation, a 21 year period. The population was separated into two groups according to the measurements of mean pulmonary artery pressure: MPAP ? 25 mmHg and MPAP > 25 mmHg. We studied the preoperative examinations, hemodynamic variables, as well as intraoperative complications, related events to PPH and survival. Result: We found 50 cases with MPAP > 25 mmHg, and one case met the diagnostic criteria for MPAP > 25 mmHg, PVR > 240 dynes.s.cm-5 and PCWP < 15 mmHg, according to European Respiratory Society Task Force on Pulmonary Hepatic Vascular Disorders (2004), and two cases of MPAP > 50 mmHg who had the procedure canceled, so our PPH prevalence in patients undergoing LT was 0,25%. The intraoperative complications were similar in both groups. The survival in group MPAP > 25 mmHg was lower than in group MPAP ? 25 mmHg. Conclusion: The prevalence rate observed was lower than described in literature, that is, 50 (12,9%) patients showed MPAP > 25 mmHg, and 49 (12,6%) of these patients had pulmonary vascular resistance < 240 dynes.s.cm-5 and therefore no PPH. This was probably due to hyperdynamic circulation and/or volume overload. The fact that mean pulmonary artery pressure was > 25 mmHg in these patients had no influence on graft survival / Mestrado / Fisiopatologia Cirúrgica / Mestra em Ciências
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Resultados a longo prazo da desconexão ázigo-portal e esplenectomia em portadores de esquistossomose hepato-esplênica: avaliação clínica, laboratorial, endoscópica e ultra-sonográfica com tempo de seguimento mínimo de 5 anos / Long term results of esophagogastric devascularization and splenectomy in schistosomotic portal hypertension: clinical, laboratorial, endoscopic and ultrasonographic evaluation with minimum 5 years of followup

Makdissi, Fabio Ferrari 08 September 2009 (has links)
A desconexão ázigo-portal e esplenectomia (DAPE) é a operação mais aceita e realizada em nosso meio para a profilaxia da recidiva hemorrágica por ruptura de varizes esofágicas ou gástricas em pacientes portadores de esquistossomose hepato-esplênica. Menores índices de ressangramento são obtidos através da associação da DAPE com escleroterapia ou ligadura elástica endoscópica das varizes esofágicas realizada no pós-operatório. Faltam trabalhos mostrando a evolução, a longo prazo, dos doentes esquistossomóticos submetidos a este tratamento. Este estudo retrospectivo tem como objetivo avaliar a evolução destes pacientes com tempo mínimo de seguimento de 5 anos. Foram analisados os prontuários dos pacientes operados no Serviço de Cirurgia de Fígado e Hipertensão Portal da Disciplina de Cirurgia do Aparelho Digestivo do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, no período compreendido entre março de 1989 a março de 2001 e que foram acompanhados prospectivamente. Avaliamos dados clínicos, laboratoriais, endoscópicos e ultra-sonográficos de 97 pacientes com seguimento de 116,4 ± 46,7 meses. Nenhum paciente cursou com insuficiência hepática clínica ou laboratorial. Ocorreu, no pós-operatório tardio, correção da anemia, leucopenia e plaquetopenia, diminuição dos níveis de bilirrubinas total e indireta séricas e aumento do tempo de atividade da protrombina. Houve significativa redução do número e calibre das varizes esofágicas, assim como da presença de sinais de manchas vermelhas e de varizes gástricas. Houve aumento na freqüência de gastropatia congestiva, entretanto, sem repercussão clínica significativa. A recidiva hemorrágica xviii ocorreu em 24,7% dos pacientes, sendo em 14,6% quando considerada apenas por varizes esofágicas, gástricas ou duodenais. A probabilidade estimada de não ocorrer ressangramento em 20 anos é de 67,1%, sendo de 82,5% quando considerada recidiva por varizes. Em quatro pacientes a recidiva hemorrágica ocorreu por varizes, mesmo após o relato, em exame endoscópico prévio, de erradicação das varizes esofágicas. À avaliação ultrassonográfica observou-se redução do calibre da veia porta no pósoperatório tardio, em comparação ao pré-operatório. Concluímos que a desconexão ázigo-portal com esplenectomia, associada ao tratamento endoscópico de varizes esofágicas no pós-operatório, propicia bons resultados do ponto de vista clínico com baixa morbidade e mortalidade; permite melhora laboratorial da função hepática e correção do hiperesplenismo; determina a redução da incidência dos sinais endoscópicos preditivos de sangramento digestivo por hipertensão portal (varizes esofágicas de grosso calibre, sinais de manchas vermelhas e varizes de fundo gástrico), porém, a gastropatia congestiva é mais freqüente; permite adequada profilaxia da recidiva hemorrágica em 67% dos pacientes ao longo de 20 anos. A recidiva hemorrágica por varizes pode ocorrer mesmo após a erradicação das varizes esofágicas, tanto por recidiva de varizes como por varizes de outro sítio (gástrica ou duodenal). Ocorre redução do calibre da veia porta no pós-operatório tardio, observado em exame ultrassonográfico em comparação ao pré-operatório. / Esophagogastric devascularization and splenectomy (EGDS) is nowadays the most performed operation for esophageal varices bleeding recurrence prophylaxis in hepatosplenic schistosomiasis. Lower rebleeding rates are obtained through the association of EGDS with postoperative endoscopic sclerotherapy or elastic bandage of esophageal varices, however, there is a lack of studies showing long term results. The objectives of this study were to evaluate retrospectively EGDS results in patients with at least five years of follow-up. Clinical, laboratorial, endoscopic and ultrasonographic data of 97 patients submitted to EGDS from March 1989 to March 2001 were analyzed. The mean follow-up was 116.4 months. There was no postoperative clinical or laboratorial hepatic insufficiency. In the late follow-up we observed normalization of preexisting anemia, leucopenia, thrombocytopenia, hyperbilirubinemia, and a prothrombin activity time increase. There was a significant esophageal varices caliber and number reduction, cherry red spots signs and gastric varices decrease. Congestive gastropathy was observed more frequently but without clinical importance. Bleeding recurrence occurred in 24.7% of the patients, however, in 14.6% when esophageal varices hemorrhage was considered. Estimated probability of rebleeding prophylaxis over 20 years is 67.1% and 82.5% when variceal recurrence was considered. Bleeding recurrence occurred in four patients even after endoscopic evaluation showing esophageal varices eradication. There was a significant portal vein caliber reduction on late ultrasound assessment, compared to preoperative. We concluded that the EGDS with postoperative endoscopic treatment leads to good clinical results with low morbidity and mortality; provides laboratorial liver function improve and xx hypersplenism correction; determines endoscopic predictive signs of portal hypertension digestive bleeding decrease (large esophageal varices, cherry red spots signs and gastric varices), however congestive gastropathy is more frequent; allows appropriate bleeding prophylaxis in 67% of the patients over 20 years. Variceal hemorrhagic recurrence may occur even when esophageal varices eradication is reached suggesting the need of an endoscopic surveillance even in this group of patients.
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Comparação da esclerose endoscópica com a ligadura elástica para o tratamento da fase aguda da hemorragia por ruptura de varizes de esôfago / Comparison of endoscopic sclerosis with endoscopic band ligation for hemostasis of acute hemorrhage elicited by rupture of esophageal varices

Luz, Gustavo de Oliveira 10 December 2008 (has links)
Embora esteja comprovada a superioridade da ligadura elástica sobre a esclerose endoscópica na profilaxia secundária da hemorragia varicosa, ainda há discussão se esta vantagem também é observada no tratamento da fase aguda do sangramento. O presente estudo tem como objetivo comparar os resultados da ligadura elástica com a esclerose endoscópica em pacientes admitidos no Pronto-Socorro (PS) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP) por hemorragia digestiva alta provocada por rotura de varizes de esôfago. Tratase de estudo unicêntrico, prospectivo, com alocação aleatória dos pacientes sem crossover. A fim de se detectar diferença de 20% entre a capacidade de hemostasia de cada um dos métodos, cada grupo deveria ser constituído por 260 pacientes, considerando poder estatístico de 80% e nível de significância inferior a 5%. Após diagnóstico endoscópico de rotura de varizes de esôfago, foi realizado sorteio para inclusão dos pacientes em dois grupos: esclerose endoscópica (EE) x ligadura elástica (LE). A esclerose foi realizada através da injeção intravasal de oleato de etanolamina a 3%, em alíquotas de 5ml, acima e abaixo do ponto de ruptura, respeitando o valor máximo por sessão de 20ml. No grupo LE, procurou-se ligar a variz sobre o ponto de ruptura. Se isto não foi possível, procurou-se ligar todo o tecido varicoso dos 3cm finais do esôfago. Foi utilizado o kit de ligadura MBL-6 e cateter VINF 23 (Cook, E. Tamusssino). As variáveis estudadas foram: a taxa de hemostasia inicial (até 5 dias), recidiva hemorrágica precoce (5 dias a 6 semanas), complicações e mortalidade. De maio de 2005 a maio de 2007, foram admitidos, no PS do HCFMUSP, 480 pacientes com hemorragia digestiva alta (HDA) provocada por hemorragia varicosa esofágica. Destes, 380 foram excluídos pelos seguintes motivos: mais de um tratamento prévio com ligadura ou esclerose (n=180), não randomização (n=85), uso de outra técnica hemostática como adesivo tissular de cianoacrilato (n=62) ou tratamento clínico incompleto no momento do exame endoscópico (n=53). Cem pacientes, 50 no grupo EE e 50 no LE foram incluídos no estudo. Destes, 72 eram homens e 28 mulheres, média de idade 52 anos. Os grupos se mostraram homogêneos quanto ao sexo, idade, Child-Pugh, hemoglobinemia à admissão, presença de choque hipovolêmico e calibre das varizes. Não foram encontradas diferenças estatisticamente significantes entre os grupos com relação ao controle inicial do sangramento (5 dias), ressangramento precoce (5 dias a 6 semanas), complicações e mortalidade (9 no grupo EE e 10 no grupo LE). Ao final de 6 semanas, 36 (80%) pacientes no grupo esclerose e 33 (77%) no grupo ligadura elástica estavam vivos e sem sinais de sangramento. Foi encontrada associação estatisticamente significante entre a classificação de Child-Pugh e mortalidade (p<0,001), que foi de 16% nos graus A ou B e 84% nos pacientes Child-Pugh C. Os resultados obtidos com esta casuística limitada sugerem que EE e a LE são igualmente eficazes no controle da hemorragia varicosa aguda. / Despite the superiority of banding over endoscopic sclerosis for secondary prophylaxis of variceal bleeding, there is still debate if this advantage is also observed for the acute bleeding setting. The study aims to compare band ligation (BL) with endoscopic sclerosis (SCL) in patients admitted to the emergency unit for rupture of esophageal varices. Prospective study carried out in a single center, with random allocation of the patients without crossover. In order to detect a 20% difference between the results of each method, each group should consist of 260 patients, considering an 80% statistical power and level of significance less than 5%. After an endoscopic diagnosis of rupture of esophageal varices, the patients were randomly allocated in two groups: SCL and BL. Sclerosis was performed by ethanolamine oleate intravascular injection, above and below the rupture point (maximum volume of 20 ml). In the BL group, banding was attempted at the point of rupture followed by ligation of the whole variceal tissue of the distal esophagus. Six-shooter® and VINF23® catheter (Cook, W. Salem, USA) were employed. Studied variables were initial failure in control bleeding (5 days), early rebleeding rates (5 days to 6 weeks), complications and mortality. From May 2005 to May 2007, 480 patients with an episode of variceal bleeding were admitted to the emergency room. From them, 380 were excluded because more than one previous treatment with SCL or BL (n=180), non-randomization (n=85), the use of another hemostatic technique such as cyanoacrylate tissular adhesive (n=62) and incomplete clinical treatment (n=53).One hundred patients, 50 in the SCL and 50 in the BL group were included in the study (72 male, 28 female, mean age 52 years). No differences between the groups were detected regarding gender, age, Child-Pugh status, the presence of shock at admission, mean hemoglobin levels and varices size. No statistically significant differences were found between the groups regarding control bleeding (5 days) and early rebleeding rates (5 days to 6 weeks), complications and mortality (9 in the SCL vs. 10 in the BL group). By the end of 6 weeks 36 (80%) patients in the SCL group and 33 (77%) in the EBL group were alive and free of bleeding. A statistically significant association was found between Child-Pugh status and mortality (p<0,001), which was 16% for A and B grades and 84% for grade C patients. The results obtained with this limited number of patients suggest that SCL and BL are equally efficient in the control of acute variceal bleeding.
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Comparação da esclerose endoscópica com a ligadura elástica para o tratamento da fase aguda da hemorragia por ruptura de varizes de esôfago / Comparison of endoscopic sclerosis with endoscopic band ligation for hemostasis of acute hemorrhage elicited by rupture of esophageal varices

Gustavo de Oliveira Luz 10 December 2008 (has links)
Embora esteja comprovada a superioridade da ligadura elástica sobre a esclerose endoscópica na profilaxia secundária da hemorragia varicosa, ainda há discussão se esta vantagem também é observada no tratamento da fase aguda do sangramento. O presente estudo tem como objetivo comparar os resultados da ligadura elástica com a esclerose endoscópica em pacientes admitidos no Pronto-Socorro (PS) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP) por hemorragia digestiva alta provocada por rotura de varizes de esôfago. Tratase de estudo unicêntrico, prospectivo, com alocação aleatória dos pacientes sem crossover. A fim de se detectar diferença de 20% entre a capacidade de hemostasia de cada um dos métodos, cada grupo deveria ser constituído por 260 pacientes, considerando poder estatístico de 80% e nível de significância inferior a 5%. Após diagnóstico endoscópico de rotura de varizes de esôfago, foi realizado sorteio para inclusão dos pacientes em dois grupos: esclerose endoscópica (EE) x ligadura elástica (LE). A esclerose foi realizada através da injeção intravasal de oleato de etanolamina a 3%, em alíquotas de 5ml, acima e abaixo do ponto de ruptura, respeitando o valor máximo por sessão de 20ml. No grupo LE, procurou-se ligar a variz sobre o ponto de ruptura. Se isto não foi possível, procurou-se ligar todo o tecido varicoso dos 3cm finais do esôfago. Foi utilizado o kit de ligadura MBL-6 e cateter VINF 23 (Cook, E. Tamusssino). As variáveis estudadas foram: a taxa de hemostasia inicial (até 5 dias), recidiva hemorrágica precoce (5 dias a 6 semanas), complicações e mortalidade. De maio de 2005 a maio de 2007, foram admitidos, no PS do HCFMUSP, 480 pacientes com hemorragia digestiva alta (HDA) provocada por hemorragia varicosa esofágica. Destes, 380 foram excluídos pelos seguintes motivos: mais de um tratamento prévio com ligadura ou esclerose (n=180), não randomização (n=85), uso de outra técnica hemostática como adesivo tissular de cianoacrilato (n=62) ou tratamento clínico incompleto no momento do exame endoscópico (n=53). Cem pacientes, 50 no grupo EE e 50 no LE foram incluídos no estudo. Destes, 72 eram homens e 28 mulheres, média de idade 52 anos. Os grupos se mostraram homogêneos quanto ao sexo, idade, Child-Pugh, hemoglobinemia à admissão, presença de choque hipovolêmico e calibre das varizes. Não foram encontradas diferenças estatisticamente significantes entre os grupos com relação ao controle inicial do sangramento (5 dias), ressangramento precoce (5 dias a 6 semanas), complicações e mortalidade (9 no grupo EE e 10 no grupo LE). Ao final de 6 semanas, 36 (80%) pacientes no grupo esclerose e 33 (77%) no grupo ligadura elástica estavam vivos e sem sinais de sangramento. Foi encontrada associação estatisticamente significante entre a classificação de Child-Pugh e mortalidade (p<0,001), que foi de 16% nos graus A ou B e 84% nos pacientes Child-Pugh C. Os resultados obtidos com esta casuística limitada sugerem que EE e a LE são igualmente eficazes no controle da hemorragia varicosa aguda. / Despite the superiority of banding over endoscopic sclerosis for secondary prophylaxis of variceal bleeding, there is still debate if this advantage is also observed for the acute bleeding setting. The study aims to compare band ligation (BL) with endoscopic sclerosis (SCL) in patients admitted to the emergency unit for rupture of esophageal varices. Prospective study carried out in a single center, with random allocation of the patients without crossover. In order to detect a 20% difference between the results of each method, each group should consist of 260 patients, considering an 80% statistical power and level of significance less than 5%. After an endoscopic diagnosis of rupture of esophageal varices, the patients were randomly allocated in two groups: SCL and BL. Sclerosis was performed by ethanolamine oleate intravascular injection, above and below the rupture point (maximum volume of 20 ml). In the BL group, banding was attempted at the point of rupture followed by ligation of the whole variceal tissue of the distal esophagus. Six-shooter® and VINF23® catheter (Cook, W. Salem, USA) were employed. Studied variables were initial failure in control bleeding (5 days), early rebleeding rates (5 days to 6 weeks), complications and mortality. From May 2005 to May 2007, 480 patients with an episode of variceal bleeding were admitted to the emergency room. From them, 380 were excluded because more than one previous treatment with SCL or BL (n=180), non-randomization (n=85), the use of another hemostatic technique such as cyanoacrylate tissular adhesive (n=62) and incomplete clinical treatment (n=53).One hundred patients, 50 in the SCL and 50 in the BL group were included in the study (72 male, 28 female, mean age 52 years). No differences between the groups were detected regarding gender, age, Child-Pugh status, the presence of shock at admission, mean hemoglobin levels and varices size. No statistically significant differences were found between the groups regarding control bleeding (5 days) and early rebleeding rates (5 days to 6 weeks), complications and mortality (9 in the SCL vs. 10 in the BL group). By the end of 6 weeks 36 (80%) patients in the SCL group and 33 (77%) in the EBL group were alive and free of bleeding. A statistically significant association was found between Child-Pugh status and mortality (p<0,001), which was 16% for A and B grades and 84% for grade C patients. The results obtained with this limited number of patients suggest that SCL and BL are equally efficient in the control of acute variceal bleeding.
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Avaliação da ventilometria e espirometria no pré e pós-operatório de pacientes submetidos à cirurgia de hipertensão portal

Araújo Filho, Amaro Afrânio 31 July 2007 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The main goal of the present study is to assess and compare the data obtained from ventilometry, espirometry and vital signs of patients who undergoing DAPE under inhalation anesthesia, and its specific goal is to verify the existence of a co-relation between anesthetic and surgical procedure lengths and pulmonary volumes measured by ventilometry and espirometry during the DAPE post-operative period. The subjects were adult patients between 43,3 ± 13,4 years of age, being 8 males and 5 females admitted at the surgery clinic of the Federal University Hospital in Aracaju, Sergipe, Brazil, with a previous diagnosis of portal hypertension. It is a prospective study, with the data collection being carried out in two phases: pre-operative and post-operative stages. Researched variables: age; gender; heart rate (HR); respiratory frequency (RF); blood pressure (BP); partial oxygen saturation (PSO2); minute volume (MV); current volume (CV); forced expiratory volume in 1 second (FEV1); forced vital capacity (FVC); tifeneau index (FEV1/ FVC); surgery length; anesthesia length. The statistical analysis was performed by the Origin 6.2. software. To compare the averages of BP, HR, PSO2, MV, CV, FEV1, FVC and FEV1/ FVC in both pre and post-operative stages the T test Dependent or Paired Student test. To analyses the variance the Fisher test was applied. For the co-relation between anesthetic and surgical procedure length and MV, CV, FEV1 and FVC in the post-operative stage the Pearson simple linear co-relation test was applied. For statistical tests, a 95% (α=0,05) significance level was utilized. Results showed that there was a significant difference between the mean values of HR, RF, BP, MV, CV, FEV1, FVC and PSO2. There was no significant difference between the mean values of FEV1/ FVC. Reversely, the co-relation between surgery length and the pulmonary values measured on day 2 of the post-operative period was significant of strong aspect when compared to FEV1 and FVC, and suggested a non-significant co-relation in regular aspect when compared to MV and CV. Anesthesia length showed a significant co-relation in a strong aspect when compared to FEV1 and FVC, and suggested a non-significant co-relation of weak aspect when compared to MV and of regular aspect when compared to CV. It has been concluded that patients who have undergone portal hypertension surgery present significant reduction in MV, CV, FEV1, FVC and PSO2, in addition to a significant rise in HR, BP and RF when compared to the preoperational and day 2 of post-operative period. Moreover, a significant co-relation of strong aspect was detected when anesthetic and surgical procedure lengths were compared to post-operative FEV1 and FVC values. / A pesquisa teve como objetivos avaliar e comparar os dados fornecidos através dos sinais vitais, ventilometria e espirometria dos pacientes submetidos à DAPE sob anestesia geral, e verificar se existe correlação entre a duração anestésica e cirúrgica com os volumes pulmonares fornecidos pelos testes de função pulmonar. Foram avaliados pacientes adultos com idade média de 43,3 ± 13,4 anos, sendo 8 homens e 5 mulheres, admitidos na clínica cirúrgica do Hospital Universitário na cidade de Aracaju-SE, com diagnóstico prévio de hipertensão portal. Foi um estudo prospectivo, sendo a coleta de dados efetuada no pré e pósoperatório. Variáveis pesquisadas: idade; gênero; FC; FR; PA; SpO2; VM; VC; VEF1; CVF; VEF1/CVF; duração de cirurgia; duração da anestesia. A análise estatística foi efetuada através do programa estatístico Origin 6.2. Para comparação entre as médias da PA, FR, FC, SpO2, VM, VC, VEF1, CVF e VEF1/CVF no pré e pós-operatório foi aplicado o teste t de Student pareado ou dependente. Para análise das variâncias foi utilizado o teste de Fisher. Para correlação entre o tempo de anestesia e o tempo de cirurgia em relação ao VM, VC, VEF1 e CVF no pós-operatório foi aplicado o teste de correlação linear simples (correlação de Pearson). Foi utilizado um nível de significância de 95% (α=0,05). Os resultados mostraram que houve diferença significativa entre as médias da FC, FR, PA, VM, VC, VEF1, CVF e SpO2. Não houve diferença significativa entre as médias do VEF1/CVF e entre as variâncias. Já a correlação entre o tempo de cirurgia e os volumes pulmonares mensurados no 2° dia pós-operatório, mostrou-se significativa de aspecto forte quando comparado com o VEF1 e com o CVF, e sugeriu correlação não significativa de aspecto regular quando comparado com o VM e com o VC. O tempo de anestesia mostrou correlação significativa de aspecto forte quando comparado ao VEF1 e com o CVF, e sugeriu correlação não significativa de aspecto fraco quando comparado ao VM e de aspecto regular quando comparado ao VC. Concluímos que pacientes submetidos à cirurgia de hipertensão portal apresentam redução significativa do VM, VC, VEF1, CVF e SpO2, além de aumento significativo da FC, PAS e FR, quando comparadas as médias do pré e 2° dia pós-operatório. Houve correlação significativa quando comparadas duração anestésica e cirúrgica com o VEF1 e a CVF mensuradas no pós-operatório. .
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Resultados a longo prazo da desconexão ázigo-portal e esplenectomia em portadores de esquistossomose hepato-esplênica: avaliação clínica, laboratorial, endoscópica e ultra-sonográfica com tempo de seguimento mínimo de 5 anos / Long term results of esophagogastric devascularization and splenectomy in schistosomotic portal hypertension: clinical, laboratorial, endoscopic and ultrasonographic evaluation with minimum 5 years of followup

Fabio Ferrari Makdissi 08 September 2009 (has links)
A desconexão ázigo-portal e esplenectomia (DAPE) é a operação mais aceita e realizada em nosso meio para a profilaxia da recidiva hemorrágica por ruptura de varizes esofágicas ou gástricas em pacientes portadores de esquistossomose hepato-esplênica. Menores índices de ressangramento são obtidos através da associação da DAPE com escleroterapia ou ligadura elástica endoscópica das varizes esofágicas realizada no pós-operatório. Faltam trabalhos mostrando a evolução, a longo prazo, dos doentes esquistossomóticos submetidos a este tratamento. Este estudo retrospectivo tem como objetivo avaliar a evolução destes pacientes com tempo mínimo de seguimento de 5 anos. Foram analisados os prontuários dos pacientes operados no Serviço de Cirurgia de Fígado e Hipertensão Portal da Disciplina de Cirurgia do Aparelho Digestivo do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, no período compreendido entre março de 1989 a março de 2001 e que foram acompanhados prospectivamente. Avaliamos dados clínicos, laboratoriais, endoscópicos e ultra-sonográficos de 97 pacientes com seguimento de 116,4 ± 46,7 meses. Nenhum paciente cursou com insuficiência hepática clínica ou laboratorial. Ocorreu, no pós-operatório tardio, correção da anemia, leucopenia e plaquetopenia, diminuição dos níveis de bilirrubinas total e indireta séricas e aumento do tempo de atividade da protrombina. Houve significativa redução do número e calibre das varizes esofágicas, assim como da presença de sinais de manchas vermelhas e de varizes gástricas. Houve aumento na freqüência de gastropatia congestiva, entretanto, sem repercussão clínica significativa. A recidiva hemorrágica xviii ocorreu em 24,7% dos pacientes, sendo em 14,6% quando considerada apenas por varizes esofágicas, gástricas ou duodenais. A probabilidade estimada de não ocorrer ressangramento em 20 anos é de 67,1%, sendo de 82,5% quando considerada recidiva por varizes. Em quatro pacientes a recidiva hemorrágica ocorreu por varizes, mesmo após o relato, em exame endoscópico prévio, de erradicação das varizes esofágicas. À avaliação ultrassonográfica observou-se redução do calibre da veia porta no pósoperatório tardio, em comparação ao pré-operatório. Concluímos que a desconexão ázigo-portal com esplenectomia, associada ao tratamento endoscópico de varizes esofágicas no pós-operatório, propicia bons resultados do ponto de vista clínico com baixa morbidade e mortalidade; permite melhora laboratorial da função hepática e correção do hiperesplenismo; determina a redução da incidência dos sinais endoscópicos preditivos de sangramento digestivo por hipertensão portal (varizes esofágicas de grosso calibre, sinais de manchas vermelhas e varizes de fundo gástrico), porém, a gastropatia congestiva é mais freqüente; permite adequada profilaxia da recidiva hemorrágica em 67% dos pacientes ao longo de 20 anos. A recidiva hemorrágica por varizes pode ocorrer mesmo após a erradicação das varizes esofágicas, tanto por recidiva de varizes como por varizes de outro sítio (gástrica ou duodenal). Ocorre redução do calibre da veia porta no pós-operatório tardio, observado em exame ultrassonográfico em comparação ao pré-operatório. / Esophagogastric devascularization and splenectomy (EGDS) is nowadays the most performed operation for esophageal varices bleeding recurrence prophylaxis in hepatosplenic schistosomiasis. Lower rebleeding rates are obtained through the association of EGDS with postoperative endoscopic sclerotherapy or elastic bandage of esophageal varices, however, there is a lack of studies showing long term results. The objectives of this study were to evaluate retrospectively EGDS results in patients with at least five years of follow-up. Clinical, laboratorial, endoscopic and ultrasonographic data of 97 patients submitted to EGDS from March 1989 to March 2001 were analyzed. The mean follow-up was 116.4 months. There was no postoperative clinical or laboratorial hepatic insufficiency. In the late follow-up we observed normalization of preexisting anemia, leucopenia, thrombocytopenia, hyperbilirubinemia, and a prothrombin activity time increase. There was a significant esophageal varices caliber and number reduction, cherry red spots signs and gastric varices decrease. Congestive gastropathy was observed more frequently but without clinical importance. Bleeding recurrence occurred in 24.7% of the patients, however, in 14.6% when esophageal varices hemorrhage was considered. Estimated probability of rebleeding prophylaxis over 20 years is 67.1% and 82.5% when variceal recurrence was considered. Bleeding recurrence occurred in four patients even after endoscopic evaluation showing esophageal varices eradication. There was a significant portal vein caliber reduction on late ultrasound assessment, compared to preoperative. We concluded that the EGDS with postoperative endoscopic treatment leads to good clinical results with low morbidity and mortality; provides laboratorial liver function improve and xx hypersplenism correction; determines endoscopic predictive signs of portal hypertension digestive bleeding decrease (large esophageal varices, cherry red spots signs and gastric varices), however congestive gastropathy is more frequent; allows appropriate bleeding prophylaxis in 67% of the patients over 20 years. Variceal hemorrhagic recurrence may occur even when esophageal varices eradication is reached suggesting the need of an endoscopic surveillance even in this group of patients.
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Indicadores laboratoriais e ultrassonográficos preditivos de varizes esofágicas em crianças e adolescentes com hepatopatia crônica e obstrução extra-hepática da veia porta / Laboratory and ultrasonographic predictors of esophageal varices in children and adolescents with chronic liver disease and extra-hepatic portal vein obstruction

Alcantara, Roberta Vacari de, 1977- 20 August 2018 (has links)
Orientador: Gabriel Hessel / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-20T13:44:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Alcantara_RobertaVacaride_D.pdf: 665519 bytes, checksum: b1cdfc8920d36cc06cf754f99e2c24af (MD5) Previous issue date: 2012 / Resumo: Objetivo: Identificar preditores não invasivos de varizes esofágicas em crianças e adolescentes com hepatopatia crônica e obstrução extra-hepática da veia porta (OEHVP). Casuística e métodos: Estudo prospectivo que incluiu 53 crianças e adolescentes com hepatopatia crônica ou OEHVP, sem antecedente de hemorragia digestiva ou tratamento de varizes esofágicas (VE), com até 20 anos de idade. Dois grupos foram formados: grupo I (35 pacientes com hepatopatia crônica) e grupo II (18 com OEHVP). Foram realizados hemograma, RNI, albumina, bilirrubina total, ultrassonografia de abdome e endoscopia digestiva alta. O índice esplênico (IE) foi determinado dividindo a dimensão longitudinal do baço pelo limite superior dos valores de referência da literatura. As variáveis foram comparadas quanto à presença ou não de VE, varizes gástricas (VG) e gastropatia da hipertensão portal (GHP) através de análise univariada (? ², exato de Fischer e Wilcoxon) e multivariada (regressão logística). A acurácia foi determinada a partir da área sob a curva ROC. Resultados: As VE foram observadas em 48,5% dos pacientes do grupo I e em 83,3% do grupo II. Plaquetopenia (p=0,0015), esplenomegalia (p=0,0003), razão plaquetas/IE (p=0,0007), presença de shunt esplenorrenal (p=0,0329) e a espessura do ligamento venoso (p=0,0151) se mostraram indicadores preditivos de VE entre os pacientes do grupo I. Após análise multivariada, a plaquetopenia (odds=21,7) se manteve um indicador independente da presença de VE entre os pacientes com hepatopatia crônica. Entre os pacientes do grupo II observou-se diferença estatística quanto à presença de varizes na vesícula (p=0,0245) e espessura da parede da vesícula biliar (p=0,0289). O número de plaquetas (p=0,0369), o IE (p=0,0041) e a razão plaquetas/IE (p=0,0192) se mostraram indicativos de VG entre os pacientes do grupo I. A presença de plaquetopenia foi maior entre os pacientes do grupo II com VG (p=0,0216). GHP foi estatisticamente maior entre os pacientes do grupo I com plaquetopenia (p=0,0286), presença de shunt esplenorrenal (p=0,0384), menor razão plaquetas/IE (p=0,0369) e maior espessura do ligamento venoso (p=0,0226). Conclusões: O número de plaquetas, o índice esplênico, a razão plaquetas/IE, a presença de shunt esplenorrenal e a espessura do ligamento venoso foram indicativos de VE entre os pacientes com hepatopatia crônica. A presença de varizes na vesícula e maior espessura da parede da vesícula foram indicativos de VE entre os pacientes com OEHVP. Plaquetopenia, esplenomegalia e menor razão plaquetas/IE foram indicativos de VG entre os pacientes do grupo I. Plaquetopenia foi indicativa de VG entre os pacientes do grupo II. Plaquetopenia, presença de shunt esplenorrenal, RNI alargado, menor razão plaquetas/IE e maior espessura do ligamento venoso foram indicativos de GHP entre os pacientes com hepatopatia crônica / Abstract: Aim: Identify non-invasive predictors of esophageal varices in children and adolescents with chronic liver disease and extra hepatic portal venous obstruction (EHPVO). Casuistic and methods: Prospective evaluation of 53 patients younger than 20 with chronic liver disease or EHPVO and no history of bleeding or prophylactic treatment of esophageal varices (EV). They were divided in 2 groups: group I (35 with chronic liver disease) and group II (18 with EHPVO). Their blood count, INR, albumin, bilirubin, abdominal ultrasound and upper endoscopy results were taken. A splenic index (SI) was determined by dividing the patients' spleen dimension by its uppermost limit according to their age. The variables were compared to the presence of EV, gastric varices (GV) and portal hypertensive gastropathy (PHG). The univariate (?² test, Fischer's exact test and Wilcoxon rank sum test) and multivariate (logistic regression) analysis were performed. A ROC curve was constructed and the area under the ROC was calculated. Results: EV were observed in 48,5% of group I patients and in 83,3% of group II patients. Low platelet count (p=0,0015), splenomegaly (p=0,0003), SI (p=0,0007), splenorenal shunt (p=0,0329) and lesser omental thickness (p=0,0151) were statistically predictors of EV among group I patients. The multivariate analysis showed low platelet count (odds=21,7) as an independent predictor of EV in patients with chronic liver disease. Gallbladder varices (p=0,0245) and gallbladders' wall thickness (p=0,0289) statistically predicted EV among group II patients. Platelet count (p=0369), SI (p=0,0041) and platelet/SI ratio (p=0192) were significant predictors of GV among group I patients. Low platelet count predicted GV among group II patients (p=0,0216). PHG occurred more often among group I patients who had low platelet count (p=0,0286), splenorenal shunt (p=0,0384), lower platelet/SI ratio (p=0,0369) and thicker lesser omental thickness (p=0,0226). Conclusions: Platelet count, splenic index, platelet/SI ratio, splenorrenal shunt and lesser omental thickness were indicative of EV among children and adolescents with chronic liver disease. Gallbladder varices and thicker gallbladders' wall were indicative of EV among EHPVO patients. Low platelet count, splenomegaly and lesser platelet/SI ratio were indicative of GV among group I patients. Low platelet count was indicative of GV among group II patients. Low platelet count, splenorenal shunt, bigger INR, lesser platelet/SI ratio and thicker lesser omentum were indicative of PHG among chronic liver disease patients / Doutorado / Pediatria / Doutor em Saude da Criança e do Adolescente

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