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Mem?ria e cidade : o processo de preserva??o do patrim?nio hist?rico edificado em Caxias do Sul : 1974-1994

Caon, Marcelo 30 March 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:47:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 423354.pdf: 19877483 bytes, checksum: e076929e13c2dd948c9dab37656fcb59 (MD5) Previous issue date: 2010-03-30 / O presente trabalho, ao estudar a preserva??o do patrim?nio edificado em Caxias do Sul, durante 1974 e 1994, examina os primeiros movimentos sobre o tema, bem como os respectivos debates e a influ?ncia do Instituto do Patrim?nio Hist?rico e Art?stico Nacional nas interven??es locais. Em decorr?ncia das altera??es do projeto moderno, as cidades foram resultados das proje??es do ser humano na busca da realiza??o das suas potencialidades. Entretanto, dentro da descoberta dos limites deste projeto, os movimentos preservacionistas criaram-se, primeiramente, na busca da identifica??o nacional e, mais tarde, na salvaguarda da mem?ria como fator de oposi??o frente ? acelera??o hipermoderna do ?ltimo quartel do s?culo XX. Em um primeiro momento, este trabalho dedica-se a analisar a constru??o da cidade e a mem?ria diante do projeto moderno que fragmenta a confian?a dos seres humanos em um futuro afortunado. Em seguida, observam-se a forma??o do campo preservacionista no Brasil e as pol?ticas de tombamento, bem como sua inser??o na era da ind?stria cultural. Por fim, particulariza-se ao caso de Caxias do Sul como um exemplo de resist?ncia da mem?ria frente ?s altera??es econ?micas e culturais do final do s?culo XX potencializadas a partir do processo de globaliza??o. Ademais, pauta a rela??o entre o Instituto e os intelectuais locais que est?o distribu?dos na administra??o do Museu e Arquivo Municipal e na Universidade de Caxias do Sul, demonstrando as diferentes vis?es de mundo que postulavam os debates sobre a preserva??o.
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Cotidiano, escrita de si e coronelismocorrespond?ncia de Manoel de Freitas Valle Filho a Borges de Medeiros (1903-1916)

Silva, Milena de Souza da 20 August 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:47:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 425809.pdf: 1019133 bytes, checksum: 9dfcb1e38d729c66b3d9922fdee85331 (MD5) Previous issue date: 2010-08-20 / Este trabalho que traz por t?tulo Cotidiano, Escritas de si e o Coronelismo: a correspond?ncia de Manoel de Freitas Valle Filho a Borges de Medeiros (1903 a 1916), visa analisar um Corpus documental ainda n?o usado, formado por 58 correspond?ncias de Manoel de Freitas Valle Filho a Borges de Medeiros, no per?odo entre 1903 a 1916. Justifica-se por tratar de uma conjuntura da hist?ria do Rio Grande do Sul de extrema import?ncia, pois ? o momento de cria??o de uma forma de poder pol?tico o coronelismo de historiografia lacunosa; tamb?m por analisar correspond?ncias reservadas trocadas entre coron?is ga?chos; h? poucas informa??es na historiografia ga?cha sobre o coronel Manoel de Freitas Valle Filho, que foi Vice-Presidente do Estado do Rio Grande do Sul junto ao Presidente Carlos Barbosa Gon?alves, no per?odo que vai de 1908 a 1912. Essa fase foi um momento de descontinuidade no longo per?odo em que Borges de Medeiros exerceu um poder autorit?rio neste Estado (1898 1928). O trabalho tem como objetivo: Investigar as rela??es entre o chefe pol?tico estadual Borges de Medeiros e o chefe pol?tico local Manoel de Freitas Valle Filho, no per?odo de 1903 a 1916, protagonistas do coronelismo ga?cho. Tendo em vista as rela??es pessoais de Manoel de Freitas Valle Filho com o partido de oposi??o ao PRR, questiona-se at? que ponto a presen?a do mesmo, como Vice-Governador do Estado do Rio Grande do Sul, pode ter sido tramada para acalmar os ?nimos da oposi??o? Constata-se nas correspond?ncias, que Freitas Valle era um autor que escrevia discursos com objetivos de quem deseja apaziguar ?nimos, na busca de resolver disc?rdias, sem, entretanto, lograr agradar a todos, como evidenciam suas cartas.
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A constru??o do sujeito representativo da oposi??o liberal nas p?ginas da revista Veja (1979-1988)

Silveira, Caren Santos da 31 August 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:47:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 425874.pdf: 1973878 bytes, checksum: 5b1fb69f153debe16bc066a56608a2ab (MD5) Previous issue date: 2010-08-31 / Os ve?culos de comunica??o tiveram um papel destacado no processo de redemocratiza??o do Brasil, ocorrido nos anos 1980. Nesse contexto, Veja teve uma ampla relev?ncia. Mediante uma an?lise da revista no per?odo de 1979 a 1988, foi poss?vel identific?-la como um locus da oposi??o liberal que se tornou hegem?nica ao fim deste processo. O corpus documental desta pesquisa foi composto em sua totalidade pelas 520 edi??es da revista Veja, referentes ao per?odo compreendido entre os anos de 1979 e 1988. Em rela??o aos procedimentos anal?ticos, foram utilizadas proposi??es espec?ficas da An?lise de Conte?do. Al?m da an?lise qualitativa, indicadores quantitativos foram considerados para definir elementos de maior relev?ncia na filtragem das fontes. Do ponto de vista te?rico houve o embasamento predominante nas acep??es formuladas por Antonio Gramsci como ideologia, partido, intelectual org?nico, entre outras. No decorrer desta an?lise, mediante o processamento das fontes, foi consolidada e demonstrada a hip?tese de que Fernando Henrique Cardoso foi constitu?do discursivamente na revista como sujeito representativo do projeto de oposi??o liberal dos anos 1980, o qual foi apoiado e defendido na revista.
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O pensamento hist?rico e social de Jorge Salis Goulart : uma incurs?o pelo campo intelectual rio-grandense na d?cada de 1920

Martins, Jefferson Teles 02 March 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:47:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 430083.pdf: 1210060 bytes, checksum: 08c1d6d1eb2c64046564e6834518f32d (MD5) Previous issue date: 2011-03-02 / Esta disserta??o versa sobre a trajet?ria intelectual de Jorge Salis Goulart na d?cada de 1920. A abordagem adotada focaliza esta personagem em seu aspecto relacional com outros agentes do campo intelectual e pol?tico rio-grandense e brasileiro. Busca-se, neste texto, compreender as condi??es objetivas de um agente perif?rico dentro do campo intelectual brasileiro que procurou, atrav?s de estrat?gias particulares de inser??o no campo e de tomadas espec?ficas de posi??o, gerar e acumular o capital simb?lico que lhe garantisse o reconhecimento e o prest?gio intelectual. Al?m disso, este trabalho procura fornecer uma vista panor?mica e, ao mesmo tempo, interna das estruturas formais e informais do campo intelectual que se formava no Rio Grande do Sul na d?cada de 1920, com o prop?sito de permitir a compreens?o das disputas envolvidas e dos constrangimentos disciplinares e intelectuais que impunham certos padr?es de legitima??o e, tamb?m, uma determinada agenda a ser seguida pelos novos escritores como Jorge Salis Goulart.
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Pedro Adams Filho : empreendedorismo, ind?stria cal?adista e emancipa??o de Novo Hamburgo : 1901-1935

Schemes, Claudia 06 December 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:47:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 386100.pdf: 20398880 bytes, checksum: e7ca6e8dc84135a8b55ee0ce7ab33404 (MD5) Previous issue date: 2006-12-06 / Esta pesquisa tem como objetivo pontuar a trajet?ria de vida de Pedro Adams Filho, industrial ga?cho que nasceu em 1870 e morreu em 1935 e que foi um dos pioneiros do setor coureiro-cal?adista no Rio Grande do Sul. Atrav?s deste trabalho analisaremos o papel deste industrial como um dos principais agentes do processo de industrializa??o do munic?pio de Novo Hamburgo e, atrav?s dele, tra?aremos um perfil da sociedade, rela??es de trabalho e do cotidiano da ?poca. Esta an?lise das origens da ind?stria cal?adista atrav?s da biografia de Pedro Adams Filho procurar?, tamb?m, compreender as rela??es sociais, pol?ticas e culturais decorrentes desta atividade produtiva. Procuraremos mostrar de que forma Pedro Adams Filho e outros empreendedores foram impulsionadores do processo de transforma??o das economias locais baseadas no trabalho artesanal individual para um processo produtivo em escala industrial e como eles possibilitaram a constru??o de estruturas urbanas e industriais de sucesso na cadeia produtiva do Estado. As teorias relacionadas ? biografia e empreendedorismo ser?o norteadoras desse trabalho.
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Os homens do parquet : trajet?rias e processo de institucionaliza??o do Minist?rio P?blico do Estado do Rio Grande do Sul (1930-1964)

Vianna, Marcelo 29 March 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:47:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 431024.pdf: 5277421 bytes, checksum: f3c9252e6499a35c3065650d70e19daf (MD5) Previous issue date: 2011-03-29 / O presente trabalho tem como tema principal o processo de institucionaliza??o do Minist?rio P?blico do Rio Grande do Sul e a an?lise de seus protagonistas promotores p?blicos e procuradores de Estado apresentando como recorte temporal o per?odo de 1930 a 1964. O objetivo ? apresentar esse processo como o fortalecimento de um subcampo do campo jur?dico atrav?s do movimento de seus agentes em diferentes contextos pol?ticos. Da mesma forma, observa-se que esses agentes empreendiam uma luta por distin??o do campo pol?tico em busca de uma autonomia institucional, mas ao mesmo tempo mantinham-se ligados a esse campo para poder colher benef?cios para o Minist?rio P?blico ou para sua pr?pria carreira jur?dica e pol?tica. O trabalho ? dividido em quatro partes: a primeira apresenta a forma??o hist?rica do Minist?rio P?blico at? chegar nas primeiras iniciativas de valoriza??o do promotor p?blico atrav?s de publica??es especializadas; a segunda e terceira apresentam a trajet?ria da institui??o e seus membros durante o Estado Novo, per?odo no qual o MPRS fortaleceu-se como institui??o com iniciativas desde a implementa??o do concurso p?blico para promotor at? a forma??o de um grupo founding fathers divulgador do ethos do promotor; a ?ltima parte, no p?s-Estado Novo, faz an?lise da a??o da elite institucional do MPRS atrav?s do Conselho Superior do MP, ?rg?o de disciplina e orienta??o dos membros da institui??o, o que significou pela primeira vez um grupo formado na institui??o tomar parte do controle sobre os demais promotores ao mesmo tempo que sofre questionamentos por parte de alguns de seus agentes. Ainda intenta-se ao longo do trabalho analisar origens e trajet?rias de membros no MPRS a fim de explicitar, atrav?s da observa??o dos capitais e recursos acumulados por eles, os perfis desej?veis e os de comando na institui??o.
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A ind?stria automobil?stica e a pol?tica econ?mica do governo Geisel: tens?o em uma parceria hist?rica (1974 - 1978)

Roehe, Nara Simone 31 March 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:47:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 431090.pdf: 1270992 bytes, checksum: 3bec9656fd7e1d8f1511f6eefee31164 (MD5) Previous issue date: 2011-03-31 / O estabelecimento da ind?stria automobil?stica multinacional deu-se na d?cada de 1950, n?o somente atrav?s do esfor?o, mas tamb?m da disposi??o e da estrat?gia do Estado brasileiro. Seguindo o modelo desenvolvimentista, a cria??o do GEIA, em 1956, destacou-se como sendo a primeira legisla??o espec?fica para o setor automotivo que estabeleceu as regras, assim como a concess?o de est?mulos e desest?mulos para a instala??o e atua??o daquela ind?stria no pa?s. No entanto, com as implica??es pol?ticas posteriormente ocorridas, o GEIA foi desmembrado e sua atua??o, como instrumento legal, levada ? inexpressividade. Por outro lado, ap?s sua matura??o no pa?s hospedeiro, entre os anos de 1968 e 1973, a ind?stria automobil?stica se apresentou como um dos segmentos l?deres e principais pilares da expans?o econ?mica brasileira, contribuindo de forma significativa para o crescimento do PIB nacional, cuja varia??o percentual no per?odo consagrou o milagre econ?mico. Mas, frente ? exaust?o do crescimento interno acelerado e ? crise internacional do petr?leo, a partir de 1974, o governo Geisel adotou medidas restritivas preconizando a busca do saneamento econ?mico. Estas diretrizes do Estado, ao serem aplicadas, promoveram diverg?ncias entre os interesses corporativos daquele setor da ind?stria e os interesses nacionais do Brasil. Nesse sentido, depois de um momento de grande expans?o e desregulamenta??o, o ajustamento da ind?stria automobil?stica as novas pol?ticas econ?micas conflitaram o governo com aquele segmento que ? considerado o motor da industrializa??o brasileira
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Varig de 1986 a 2006 : reflex?es sobre a ascens?o e a queda da empresa s?mbolo do transporte a?reo nacional

Oliveira, Geneci Guimar?es de 06 July 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:47:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 432559.pdf: 1890610 bytes, checksum: db3a61173f6843172421f98274f3ab6e (MD5) Previous issue date: 2011-07-06 / Esta pesquisa, que trata da Varig: reflex?es sobre a ascens?o e a queda da empresa s?mbolo do transporte a?reo nacional, pretende discutir as transforma??es sofridas pela empresa ao longo dos anos, seja do ponto de vista legal, atrav?s das altera??es espec?ficas do setor a?reo, seja na forma pela qual os diversos gestores a conduziram, diante dos novos rumos da economia mundial no per?odo de 1986 a 2006, assim como os efeitos produzidos na expressiva parcela de aeronautas do seu quadro funcional. No contexto do desenvolvimento econ?mico, social e cultural que traz no seu bojo a competitividade, como pressuposto b?sico, delineia-se a seguinte quest?o: Como se processaram os impactos sociais, culturais e econ?micos, decorrentes da sa?da da Varig do cen?rio da avia??o comercial brasileira? A partir de um questionamento geral, buscamos nas fontes escritas, de toda natureza, os registros pertinentes ao assunto que possam fornecer elementos para uma melhor compreens?o dos acontecimentos das quase oito d?cadas de exist?ncia da Via??o A?rea Riograndense. Nos relatos orais, al?m de registrar e analisar os depoimentos, o fundamento norteador da escolha desta fonte foi a possibilidade de deixar nominados para a hist?ria da empresa, os homens e mulheres que participaram de sua longa trajet?ria, principalmente, os pilotos e co-pilotos que foram buscar em outros mercados novos postos de trabalho e, ainda os aposentados e dependentes do Aerus que viram ruir o sonho de uma velhice tranq?ila, quando a Varig parou de voar.
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Em busca de cidadania pol?tica : o queremismo no Rio Grande do Sul frente ? reorganiza??o pol?tica e partid?ria : 1945

Albernaz, C?ssio Alan Abreu 24 June 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:47:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 381129.pdf: 943735 bytes, checksum: 380678e03a9f185a42202e796bb2f3e7 (MD5) Previous issue date: 2006-06-24 / Ao longo do ano de 1945, o movimento conhecido como queremismo exigiu, nas ruas, a perman?ncia de Vargas no poder, entusiasmando parcelas significativas dos trabalhadores brasileiros. O queremismo apresenta uma quest?o dif?cil de ser enfrentada, tanto na tradi??o liberal quanto de esquerda: o Estado Novo entra em crise e se enfraquece, mas, no mesmo movimento, cresce o prest?gio de Vargas. Quando o regime democr?tico surge como alternativa pol?tica para o pa?s, os trabalhadores exigem que Vargas continue no poder. Todas as correntes de opini?o que se transformaram em partidos pol?ticos na ?poca, foram afetadas com maior ou menor impacto pelo queremismo. Mesmo manobrado por grupos pol?ticos ligados Vargas, o queremismo tamb?m correspondeu interesses das massas populares. No Rio Grande do Sul de movimento defensivo das leis trabalhistas, passou ? exig?ncia de uma constituinte e terminou por canalizar os trabalhadores para um partido pol?tico, o Partido Trabalhista Brasileiro. Por um lado, tirou as massas da apatia pol?tica em que se colocara e as tornou atuante politicamente.
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A cidade e o elemento natural: o Parque Marinha do Brasil e as pol?ticas p?blicas do verde em Porto Alegre (1960-1970)

Kerpen, Karina dos Reis 04 August 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:47:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 433212.pdf: 4673075 bytes, checksum: 9923dd4f4d76dd75b4a4827f3333da7d (MD5) Previous issue date: 2011-08-04 / Essa disserta??o tem por objetivo analisar as pol?ticas p?blicas urbanas no que se refere ? implanta??o de ?reas verdes com intuito de reconfigurar a cidade de Porto Alegre na segunda metade do s?culo XX. Para tanto, foi estabelecido como objeto de an?lise da presente pesquisa a constru??o do Parque Marinha do Brasil nos anos 1970, estabelecendo uma rela??o entre o contexto das ?reas verdes da metr?pole e os planejamentos urbanos para a regi?o na qual o Parque foi constru?do a Praia de Belas, localizada na orla sul da cidade. Estabelecido entre 1955 e 1965, o processo de metropoliza??o se consolidou nos anos 1970 transformando a cidade atrav?s da expans?o da malha urbana e do crescimento demogr?fico. Tais fatores desencadearam uma s?rie de implementa??es de infra-estrutura, objetivando maior adapta??o ?s novas condi??es. Paralelamente, as altera??es urbanas condicionaram mudan?as na percep??o da paisagem por parte da popula??o, a qual manifestou insatisfa??es em rela??o ? falta de uma quantidade maior de ?reas verdes para fazer frente ? predomin?ncia do concreto. Nesse sentido, a implanta??o do Parque Marinha do Brasil fez parte de um contexto espec?fico de pol?ticas urbanas em rela??o ?s ?reas verdes da segunda metade do s?culo XX. Contudo, est? diretamente atrelada ? hist?ria dos projetos para a orla sul de Porto Alegre, na medida em que, a inten??o de estabelecer maior integra??o entre a cidade e a natureza nesse espa?o espec?fico se remete a per?odos anteriores e motivou os planejamentos urbanos contemplando a regi?o da Praia de Belas.

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