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Estudo do gene btk (bruton\'s tyrosine quinase) em pacientes com agamaglobulinemia congênita / Study of the BTK (Bruton\'s Tyrosine Kinase) in patients with congenital agammaglobulinemia.Oliveira, Rosana Rezende de 01 October 2008 (has links)
Agamaglobulinemia ligada ao X (XLA) é uma imunodeficiência primária caracterizada por ausência ou número reduzido de células B maduras em sangue periférico, de todos os isotipos de imunoglobulina e um aumento da susceptibilidade a infecções bacterianas e enterovirais graves. XLA é causada por mutações no gene Bruton\'s tirosino quinase, que codifica um membro da proteína da família das tirosino quinases citoplasmáticas que tem papel vital na modulação de muitos processos celulares. Neste estudo foram analisados trinta e três pacientes quanto à presença de mutações de BTK, por SSCP/HA e seqüenciamento. A análise da expressão foi realizada pela técnica por PCR em tempo real. Foram encontradas mutações do tipo stop codons, substituições de aminoácido, defeitos de splicing, pequenas deleções/inserções e frameshift nestes pacientes afetando os domínios PH, SH3, SH2 e o domínio da quinase da proteína. A análise da expressão mostrou níveis baixos nos pacientes com mutação do tipo stop codon, e nas outras mutações, os níveis de expressão foram de aproximadamente 15% e se correlacionaram com os tipos de mutação. / X-linked Agammaglobulinemia (XLA) is a primary immunodeficiency characterized by the absence or decreased numbers of mature B cells in peripheral blood, and by a lack of all immunoglobulin isotypes, leading to an increased susceptibility to severe bacterial and enteroviral infections. XLA is caused by mutations in the gene encoding for Bruton\'s tyrosine kinase (BTK), a protein member of the Tec family of cytoplasmic tyrosine kinases and plays a vital modulation role in many cellular processes. In this study thirty-three patients were analyzed for the presence of BTK mutations by SSCP/HA and sequencing. The expression analysis was carried out by the technique of Real-Time PCR. It was found mutations of the stop codons type, amino acid substitutions, splice defects, small deletions/insertions and frameshift in these patients affecting the PH, SH3, SH2 and tyrosine kinase domains of protein. The expression levels were very low in the patients with stop codon mutations, and in the other mutations, the expression levels were about 15% and were correlated with the mutation types.
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Imugenicidade e segurança da vacina contra influenza A H1N1/2009 em pacientes com dermatomiosite juvenil / Immunogenicity and safety of the influenza A H1N1/2009 vaccine in juvenile dermatomyositis patientsGuissa, Vanessa Ramos 10 September 2013 (has links)
Objetivos: Avaliar a imunogenicidade e segurança da vacina anti-influenza A/H1N1 2009 em pacientes com dermatomiosite juvenil (DMJ) comparados com controles saudáveis e a possível associação entre taxas de soroconversão com dados demográficos, enzimas musculares, escores da DMJ, linfopenia e tratamento nos pacientes com DMJ atendidos em dois serviços de Reumatologia Pediátrica. Métodos: Trinta pacientes com DMJ entre 9 e 21 anos e 81 controles saudáveis foram imunizados com a vacina anti-influenza A H1N1/2009 sem adjuvante. Todos foram avaliados pré e 21 dias após a vacinação. As taxas de soroproteção e soroconversão, a média geométrica dos títulos de anticorpos (MGT) e o fator de aumento (FA) na MGT foram calculados. Foram analisados os eventos adversos (EAs), assim como: enzimas musculares, instrumentos de força muscular, presença de linfopenia e tratamento atual da DMJ. Resultados: Pacientes com DMJ e controles foram comparáveis em relação à mediana de idade atual [15,5 (9- 21) vs. 15 (9-21) anos, p=0,511] e frequência do sexo feminino (63% vs. 51%, p=0,286). A mediana do tempo de duração da DMJ foi de 5,5 (2-17) anos. Após a imunização, as taxas de soroconversão foram significantemente menores em pacientes com DMJ comparados com controles saudáveis (86,7% vs. 97,5%, p=0,044), enquanto soroproteção (p=0,121), MGT (p=0,992) e FA na MGT (p=0,827) foram semelhantes entre os grupos. As avaliações clínicas e laboratoriais na DMJ mostraram que as medianas dos escores de avaliação da atividade doença e enzimas musculares permaneceram estáveis no período do estudo (p > 0,05). Uma alta frequência de curso clínico crônico da doença foi observada em pacientes que não apresentaram soroconversão em comparação aos pacientes soroconvertidos (100% vs. 27%, p=0,012). Em relação à influência do tratamento, baixas taxas de soroconversão foram observadas em pacientes em uso de metotrexate (100% vs. 38%, p=0,036) e associação de prednisona, metotrexate e ciclosporina (50% vs. 4%, p=0,039). EAs locais e/ou sistêmicos foram leves e similares entre pacientes e controles (p > 0,05). Conclusão: Este foi o primeiro estudo que avaliou a vacina anti-influenza A H1N1/2009 na DMJ, identificando que o curso crônico da doença e a terapia imunossupressora são fatores que podem prejudicar a resposta humoral nos pacientes. Uma única dose da vacina foi soroprotetora nos pacientes avaliados, sem evidências de efeitos deletérios na atividade da doença / Objectives: To assess the immunogenicity and safety of influenza A H1N1/2009 vaccine in juvenile dermatomyositis (JDM) patients compared to age-matched controls and the possible association of seroconversion rates whith demographic, muscle enzymes, JDM scores, lymphopenia and treatment in JDM patients routinely followed at two Pediatric Rheumatology Units. Methods: Thirty JDM patients between 9 and 21 years old and 81 healthy age-matched controls were vaccinated with non-adjuvanted influenza A H1N1/2009 vaccine. All participants were evaluated pre- and 21 days postvaccination. Seroconversion and seroprotection rates, geometric mean titres (GMT) and factor increase (FI) in GMT were assessed. Adverse events, as well as muscle enzymes, JDM scores, lymphopenia and current treatment in JDM were also evaluated. Results: JDM patients and healthy controls had similar median of current age [15.5 (9-21) vs. 15 (9-21) years, p=0.511] and frequencies of female gender (63% vs. 51%, p=0.286). The median disease duration of JDM was 5.5 (2-17) years. After immunization, seroconversion rate was significantly lower in JDM patients compared to age-matched controls (86.7 vs. 97.5%, p=0.044), whereas seroprotection (p=0.121), GMT (p=0.992) and FI in GMT (p=0.827) were similar in both groups. Clinical and laboratorial evaluations revealed that JDM scores and muscle enzymes remained stable throughout the study (p > 0.05). A higher frequency of chronic course was observed in non-seroconvert compared to seroconverted (100% vs. 27%, p=0.012). Regarding treatment, a lower rate of seroconversion was observed in patients treated with methotrexate (100% vs. 38%, p=0.036) and in those with a combination of prednisone, methotrexate and cyclosporine (50% vs. 4%, p=0.039). Local and systemic adverse events were mild and similar in JDM patients and controls (p > 0.05). Conclusions: This was the first study that evaluated the influenza A H1N1/2009 vaccine in JDM, identified that chronic course and immunosuppressive therapy were factors hampering immune response in patients. A single dose of non-adjuvanted influenza A/H1N1 2009 vaccine was seroprotective in assessed patients with no evident deleterious effect in disease itself
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Imugenicidade e segurança da vacina contra influenza A H1N1/2009 em pacientes com dermatomiosite juvenil / Immunogenicity and safety of the influenza A H1N1/2009 vaccine in juvenile dermatomyositis patientsVanessa Ramos Guissa 10 September 2013 (has links)
Objetivos: Avaliar a imunogenicidade e segurança da vacina anti-influenza A/H1N1 2009 em pacientes com dermatomiosite juvenil (DMJ) comparados com controles saudáveis e a possível associação entre taxas de soroconversão com dados demográficos, enzimas musculares, escores da DMJ, linfopenia e tratamento nos pacientes com DMJ atendidos em dois serviços de Reumatologia Pediátrica. Métodos: Trinta pacientes com DMJ entre 9 e 21 anos e 81 controles saudáveis foram imunizados com a vacina anti-influenza A H1N1/2009 sem adjuvante. Todos foram avaliados pré e 21 dias após a vacinação. As taxas de soroproteção e soroconversão, a média geométrica dos títulos de anticorpos (MGT) e o fator de aumento (FA) na MGT foram calculados. Foram analisados os eventos adversos (EAs), assim como: enzimas musculares, instrumentos de força muscular, presença de linfopenia e tratamento atual da DMJ. Resultados: Pacientes com DMJ e controles foram comparáveis em relação à mediana de idade atual [15,5 (9- 21) vs. 15 (9-21) anos, p=0,511] e frequência do sexo feminino (63% vs. 51%, p=0,286). A mediana do tempo de duração da DMJ foi de 5,5 (2-17) anos. Após a imunização, as taxas de soroconversão foram significantemente menores em pacientes com DMJ comparados com controles saudáveis (86,7% vs. 97,5%, p=0,044), enquanto soroproteção (p=0,121), MGT (p=0,992) e FA na MGT (p=0,827) foram semelhantes entre os grupos. As avaliações clínicas e laboratoriais na DMJ mostraram que as medianas dos escores de avaliação da atividade doença e enzimas musculares permaneceram estáveis no período do estudo (p > 0,05). Uma alta frequência de curso clínico crônico da doença foi observada em pacientes que não apresentaram soroconversão em comparação aos pacientes soroconvertidos (100% vs. 27%, p=0,012). Em relação à influência do tratamento, baixas taxas de soroconversão foram observadas em pacientes em uso de metotrexate (100% vs. 38%, p=0,036) e associação de prednisona, metotrexate e ciclosporina (50% vs. 4%, p=0,039). EAs locais e/ou sistêmicos foram leves e similares entre pacientes e controles (p > 0,05). Conclusão: Este foi o primeiro estudo que avaliou a vacina anti-influenza A H1N1/2009 na DMJ, identificando que o curso crônico da doença e a terapia imunossupressora são fatores que podem prejudicar a resposta humoral nos pacientes. Uma única dose da vacina foi soroprotetora nos pacientes avaliados, sem evidências de efeitos deletérios na atividade da doença / Objectives: To assess the immunogenicity and safety of influenza A H1N1/2009 vaccine in juvenile dermatomyositis (JDM) patients compared to age-matched controls and the possible association of seroconversion rates whith demographic, muscle enzymes, JDM scores, lymphopenia and treatment in JDM patients routinely followed at two Pediatric Rheumatology Units. Methods: Thirty JDM patients between 9 and 21 years old and 81 healthy age-matched controls were vaccinated with non-adjuvanted influenza A H1N1/2009 vaccine. All participants were evaluated pre- and 21 days postvaccination. Seroconversion and seroprotection rates, geometric mean titres (GMT) and factor increase (FI) in GMT were assessed. Adverse events, as well as muscle enzymes, JDM scores, lymphopenia and current treatment in JDM were also evaluated. Results: JDM patients and healthy controls had similar median of current age [15.5 (9-21) vs. 15 (9-21) years, p=0.511] and frequencies of female gender (63% vs. 51%, p=0.286). The median disease duration of JDM was 5.5 (2-17) years. After immunization, seroconversion rate was significantly lower in JDM patients compared to age-matched controls (86.7 vs. 97.5%, p=0.044), whereas seroprotection (p=0.121), GMT (p=0.992) and FI in GMT (p=0.827) were similar in both groups. Clinical and laboratorial evaluations revealed that JDM scores and muscle enzymes remained stable throughout the study (p > 0.05). A higher frequency of chronic course was observed in non-seroconvert compared to seroconverted (100% vs. 27%, p=0.012). Regarding treatment, a lower rate of seroconversion was observed in patients treated with methotrexate (100% vs. 38%, p=0.036) and in those with a combination of prednisone, methotrexate and cyclosporine (50% vs. 4%, p=0.039). Local and systemic adverse events were mild and similar in JDM patients and controls (p > 0.05). Conclusions: This was the first study that evaluated the influenza A H1N1/2009 vaccine in JDM, identified that chronic course and immunosuppressive therapy were factors hampering immune response in patients. A single dose of non-adjuvanted influenza A/H1N1 2009 vaccine was seroprotective in assessed patients with no evident deleterious effect in disease itself
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Estudo prospectivo sobre a dinâmica da evolução clínica e imunológica da infecção canina por Leishmania (Leishmania) infantum chagasi em área endêmica de leishmaniose visceral no estado do Pará / Prospective study on the dynamics of clinical and immunological evolution of canine infection by Leishmania (Leishmania) infantum chagasi in an endemic area of visceral leishmaniasis in the state of ParáLiliane Almeida Carneiro Santos 19 August 2016 (has links)
Leishmaniose visceral canina (LVC) é um dos problemas de saúde pública mais importantes da América Latina, pois geralmente precede a doença humana, a leishmaniose visceral americana (LVA), causada pela Leishmania (L.) infantum chagasi. No presente estudo prospectivo analisou-se durante período de dois anos a prevalência, incidência e dinâmica da evolução clínico-imunológica da infecção canina pela L. (L.) i. chagasi em uma coorte de 316 cães mestiços que vivem em área endêmica de LVA no município de Barcarena, Pará, Amazônia Brasil, pelo uso combinado do teste de imunofluorescência indireta (RIFI-IgG) e de hipersensibilidade tardia (RIM), bem como a pesquisa do parasita pela aspiração do linfonodo poplíteo para o diagnóstico da infecção. A reatividade para RIFI e RIM reconheceu três diferentes perfis de resposta imunológica: (I) RIFI (+) / RIM (-) (81 cães), (II) RIFI (-) / RIM (+) (17 cães), e (III) RIFI (+) / RIM (+) (13 cães), proporcionando uma prevalência global da infecção de 35,1% (111/316). Desta forma, a prevalência específica do perfil I (25,6%) foi superior as dos perfis II e III, 5,4% e 4,1%, respectivamente. Além disso, a frequência destes perfis entre 111 cães infectados mostrou que a taxa de 73% do perfil I também foi maior do que os dos perfis II (15,3%) e III (11,7%). A prevalência da infecção de acordo com as faixas etárias revelou que a taxa de 27,5% do grupo ≥1ano <7 anos foi maior do que as de <1 ano (5,3%) e ≥7anos (2,2%), respectivamente. Por outro lado, a incidência global da infecção foi de 5,7% cães / mês (5,4% perfil I, 0,3% perfil II e 0,0% perfil III). No entanto, observou-se uma progressiva diminuição nas taxas de incidência nos seguintes pontos de tempo: seis (3,6% cães / mês), doze (1,7% cães / mês) e vinte e quatro (0,4% cães / mês) meses do estudo. Além disso, a incidência da infecção de acordo com os grupos etários demonstraram que a taxa de 6,6% cães / mês no grupo <1 ano foi maior em comparação com as de 5,3% e 3,3% cães / mês nos grupos ≥1ano e <7 anos, e <1 ano, respectivamente. O diagnóstico parasitológico da infecção foi confirmado em 19% (21/111) no estudo da prevalência, sendo a maioria dos cães (85,7%) do perfil I, onde 61,1% eram sintomáticos e 38,9% assintomáticos. Entre o restante (14,3%), o diagnóstico foi associado ao perfil III, sendo 66,6% assintomáticos e 33,3% sintomáticos. No levantamento da incidência, o diagnóstico foi confirmado em 11% dos cães, todos pertencentes ao perfil I, sendo 60% assintomáticos e 40% sintomáticos. Com relação ao estado clínico de todos os 179 cães diagnosticados infectados durante o período de dois anos, observou-se que entre 145 (81%) cães do perfil I, 82% eram assintomáticos e 18% sintomáticos; entre os 21 (11,7%) cães do perfil II, todos (100%) eram assintomáticos; e entre 13 (7,3%) cães do perfil III, 84,6% eram assintomáticos e 15,4% sintomáticos. Além disso, observou-se que a conversão do estado clínico assintomático ao sintomática foi registado principalmente em cães do perfil I (40,2%) do que aqueles dos perfis II (5,8%) e III (9%). Por outro lado, apenas 3,2% dos cães do perfil I [RIFI (+) / RIM (-)] converteu resposta RIM (+), enquanto 80% de cães do perfil II [RIFI (-) / RIM (+)] converteu resposta RIFI (+). Por fim, demonstrou-se que 100% dos óbitos por LVC ocorreu entre os cães do perfil I, sendo 85,7% na prevalência e 14,3% na incidência. Considerando todos esses resultados, parece razoável que a interação entre parasita e resposta imune canina é suportada principalmente pelo perfil imunológico claramente vulnerável, o perfil I [RIFI (+) / RIM (-)], o qual não oferece qualquer resistência ao parasita, tornando o cão altamente susceptível à infecção / Canine visceral leishmaniasis (CVL) is one of the most important public health problems in Latin America because it usually precedes human disease, American visceral leishmaniais (AVL), being caused by Leishmania (L.) infantum chagasi. In the present prospective study it was analyzed during two years period the prevalence, incidence and dynamics of the clinical-immunological evolution of canine L. (L.) i. chagasi-infection in a cohort of 316 mongrel dogs living in endemic area of AVL in Barcarena municipality, Pará State, Amazonian Brazil, by the combined use of the indirect fluorescence antibody test (IFAT-IgG) and delayed-type hypersensitivity (DTH), as well as the parasite research by the popliteal lymph node aspiration for the diagnosis of infection. The IFAT and DTH reactivity recognized three different immune response profiles: (I) IFAT(+)/DTH(-) (81 dogs), (II) IFAT(-)/DTH(+) (17 dogs), and (III) IFAT(+)/DTH(+) (13 dogs), providing an overall infection prevalence of 35,1% (111/316). In this way, the specific prevalence of profile I 25,6% was higher than those of profiles II 5,4% and III 4,1%. Moreover, the frequency of these profiles among 111 infected dogs showed that the rate 73% of profile I was also higher than those of profiles II 15,3% and III 11,7%. The infection prevalence according to the age groups revealed that the rate 27,5% of ≥1year <7years was higher than those of <1year 5,3% and ≥7years 2,2%, respectively. On the other hand, the overall incidence of infection was 5,7% dogs/month (5,4% profile I, 0,3% profile II and 0,0% profile III). However, it was noted a progressive decreasing in the incidence rates at the following time-points: six (3,6% dogs/month), twelve (1,7% dogs/month) and twenty four (0,4% dogs/month) months of the study. In addition, the infection incidence according to the age groups demonstrated that the rate 6,6% dogs/month of <1year was higher compared to those of 5,3% and 3,3% dogs/month of ≥1year and <7years, and <1year, respectively. The parasitological diagnosis of infection was confirmed in 19% (21/111) at the prevalence survey, being most dogs (85,7%) of the profile I, 61,1% symptomatic and 38,9% asymptomatic ones. Among the remainder 14,3%, the diagnosis was associated to the profile III, 66,6% in asymptomatic and 33,3% in symptomatic dogs. At the incidence survey, the diagnosis was confirmed in 11% of dogs, all from the profile I, 60% asymptomatic and 40% symptomatic ones. With regards to clinical status of all 179 infected dogs diagnosed during two years period, it was observed that among 145 (81%) dogs from the profile I, 82% were asymptomatic and 18% symptomatic ones; among 21 (11,7%) from the profile II, all (100%) were asymptomatic; and among 13 (7,3%) from the profile III, 84,6% were asymptomatic and 15,4 % symptomatic ones. Besides this, it was noted that the clinical conversion from asymptomatic to symptomatic status was principally recorded in dogs from the profile I (40,2%) than those from the profiles II (5,8%) and III (9%). By the other side, only 3,2% dogs from the profile I [IFAT(+)/DTH(-)] converted DTH(+) response, while 80% dogs from the profile II [IFAT(-)/DTH(+)] converted IFAT(+) response. At last, it was demonstrated that 100% of death by CVL occurred amongst dogs from the profile I, being 85,7% from the prevalence and 14,3% from the incidence. Taking together all these results, it seems reasonable that interaction between parasite and canine immune response is principally supported by immunologic profile clearly vulnerable, the profile I [IFAT(+)/DTH(-)], which does not offer any resistance to parasite, became the dog highly susceptible to infection
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Estudo prospectivo sobre a dinâmica da evolução clínica e imunológica da infecção canina por Leishmania (Leishmania) infantum chagasi em área endêmica de leishmaniose visceral no estado do Pará / Prospective study on the dynamics of clinical and immunological evolution of canine infection by Leishmania (Leishmania) infantum chagasi in an endemic area of visceral leishmaniasis in the state of ParáSantos, Liliane Almeida Carneiro 19 August 2016 (has links)
Leishmaniose visceral canina (LVC) é um dos problemas de saúde pública mais importantes da América Latina, pois geralmente precede a doença humana, a leishmaniose visceral americana (LVA), causada pela Leishmania (L.) infantum chagasi. No presente estudo prospectivo analisou-se durante período de dois anos a prevalência, incidência e dinâmica da evolução clínico-imunológica da infecção canina pela L. (L.) i. chagasi em uma coorte de 316 cães mestiços que vivem em área endêmica de LVA no município de Barcarena, Pará, Amazônia Brasil, pelo uso combinado do teste de imunofluorescência indireta (RIFI-IgG) e de hipersensibilidade tardia (RIM), bem como a pesquisa do parasita pela aspiração do linfonodo poplíteo para o diagnóstico da infecção. A reatividade para RIFI e RIM reconheceu três diferentes perfis de resposta imunológica: (I) RIFI (+) / RIM (-) (81 cães), (II) RIFI (-) / RIM (+) (17 cães), e (III) RIFI (+) / RIM (+) (13 cães), proporcionando uma prevalência global da infecção de 35,1% (111/316). Desta forma, a prevalência específica do perfil I (25,6%) foi superior as dos perfis II e III, 5,4% e 4,1%, respectivamente. Além disso, a frequência destes perfis entre 111 cães infectados mostrou que a taxa de 73% do perfil I também foi maior do que os dos perfis II (15,3%) e III (11,7%). A prevalência da infecção de acordo com as faixas etárias revelou que a taxa de 27,5% do grupo ≥1ano <7 anos foi maior do que as de <1 ano (5,3%) e ≥7anos (2,2%), respectivamente. Por outro lado, a incidência global da infecção foi de 5,7% cães / mês (5,4% perfil I, 0,3% perfil II e 0,0% perfil III). No entanto, observou-se uma progressiva diminuição nas taxas de incidência nos seguintes pontos de tempo: seis (3,6% cães / mês), doze (1,7% cães / mês) e vinte e quatro (0,4% cães / mês) meses do estudo. Além disso, a incidência da infecção de acordo com os grupos etários demonstraram que a taxa de 6,6% cães / mês no grupo <1 ano foi maior em comparação com as de 5,3% e 3,3% cães / mês nos grupos ≥1ano e <7 anos, e <1 ano, respectivamente. O diagnóstico parasitológico da infecção foi confirmado em 19% (21/111) no estudo da prevalência, sendo a maioria dos cães (85,7%) do perfil I, onde 61,1% eram sintomáticos e 38,9% assintomáticos. Entre o restante (14,3%), o diagnóstico foi associado ao perfil III, sendo 66,6% assintomáticos e 33,3% sintomáticos. No levantamento da incidência, o diagnóstico foi confirmado em 11% dos cães, todos pertencentes ao perfil I, sendo 60% assintomáticos e 40% sintomáticos. Com relação ao estado clínico de todos os 179 cães diagnosticados infectados durante o período de dois anos, observou-se que entre 145 (81%) cães do perfil I, 82% eram assintomáticos e 18% sintomáticos; entre os 21 (11,7%) cães do perfil II, todos (100%) eram assintomáticos; e entre 13 (7,3%) cães do perfil III, 84,6% eram assintomáticos e 15,4% sintomáticos. Além disso, observou-se que a conversão do estado clínico assintomático ao sintomática foi registado principalmente em cães do perfil I (40,2%) do que aqueles dos perfis II (5,8%) e III (9%). Por outro lado, apenas 3,2% dos cães do perfil I [RIFI (+) / RIM (-)] converteu resposta RIM (+), enquanto 80% de cães do perfil II [RIFI (-) / RIM (+)] converteu resposta RIFI (+). Por fim, demonstrou-se que 100% dos óbitos por LVC ocorreu entre os cães do perfil I, sendo 85,7% na prevalência e 14,3% na incidência. Considerando todos esses resultados, parece razoável que a interação entre parasita e resposta imune canina é suportada principalmente pelo perfil imunológico claramente vulnerável, o perfil I [RIFI (+) / RIM (-)], o qual não oferece qualquer resistência ao parasita, tornando o cão altamente susceptível à infecção / Canine visceral leishmaniasis (CVL) is one of the most important public health problems in Latin America because it usually precedes human disease, American visceral leishmaniais (AVL), being caused by Leishmania (L.) infantum chagasi. In the present prospective study it was analyzed during two years period the prevalence, incidence and dynamics of the clinical-immunological evolution of canine L. (L.) i. chagasi-infection in a cohort of 316 mongrel dogs living in endemic area of AVL in Barcarena municipality, Pará State, Amazonian Brazil, by the combined use of the indirect fluorescence antibody test (IFAT-IgG) and delayed-type hypersensitivity (DTH), as well as the parasite research by the popliteal lymph node aspiration for the diagnosis of infection. The IFAT and DTH reactivity recognized three different immune response profiles: (I) IFAT(+)/DTH(-) (81 dogs), (II) IFAT(-)/DTH(+) (17 dogs), and (III) IFAT(+)/DTH(+) (13 dogs), providing an overall infection prevalence of 35,1% (111/316). In this way, the specific prevalence of profile I 25,6% was higher than those of profiles II 5,4% and III 4,1%. Moreover, the frequency of these profiles among 111 infected dogs showed that the rate 73% of profile I was also higher than those of profiles II 15,3% and III 11,7%. The infection prevalence according to the age groups revealed that the rate 27,5% of ≥1year <7years was higher than those of <1year 5,3% and ≥7years 2,2%, respectively. On the other hand, the overall incidence of infection was 5,7% dogs/month (5,4% profile I, 0,3% profile II and 0,0% profile III). However, it was noted a progressive decreasing in the incidence rates at the following time-points: six (3,6% dogs/month), twelve (1,7% dogs/month) and twenty four (0,4% dogs/month) months of the study. In addition, the infection incidence according to the age groups demonstrated that the rate 6,6% dogs/month of <1year was higher compared to those of 5,3% and 3,3% dogs/month of ≥1year and <7years, and <1year, respectively. The parasitological diagnosis of infection was confirmed in 19% (21/111) at the prevalence survey, being most dogs (85,7%) of the profile I, 61,1% symptomatic and 38,9% asymptomatic ones. Among the remainder 14,3%, the diagnosis was associated to the profile III, 66,6% in asymptomatic and 33,3% in symptomatic dogs. At the incidence survey, the diagnosis was confirmed in 11% of dogs, all from the profile I, 60% asymptomatic and 40% symptomatic ones. With regards to clinical status of all 179 infected dogs diagnosed during two years period, it was observed that among 145 (81%) dogs from the profile I, 82% were asymptomatic and 18% symptomatic ones; among 21 (11,7%) from the profile II, all (100%) were asymptomatic; and among 13 (7,3%) from the profile III, 84,6% were asymptomatic and 15,4 % symptomatic ones. Besides this, it was noted that the clinical conversion from asymptomatic to symptomatic status was principally recorded in dogs from the profile I (40,2%) than those from the profiles II (5,8%) and III (9%). By the other side, only 3,2% dogs from the profile I [IFAT(+)/DTH(-)] converted DTH(+) response, while 80% dogs from the profile II [IFAT(-)/DTH(+)] converted IFAT(+) response. At last, it was demonstrated that 100% of death by CVL occurred amongst dogs from the profile I, being 85,7% from the prevalence and 14,3% from the incidence. Taking together all these results, it seems reasonable that interaction between parasite and canine immune response is principally supported by immunologic profile clearly vulnerable, the profile I [IFAT(+)/DTH(-)], which does not offer any resistance to parasite, became the dog highly susceptible to infection
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The immune-modulating activity of Sutherlandia frutescensKisten, Najwa January 2010 (has links)
<p>The aim of this study was to investigate the effects of Sutherlandia frutescens on the inflammatory response and T cell differentiation in vitro using cytokines as biomarkers. Whole blood cells containing various concentrations of Sutherlandia frutescens were stimulated in vitro with either Lipopolysaccharide (LPS) or Phytohaemagglutinin (PHA). Results show that Sutherlandia frutescens is not toxic at any of the concentrations tested. The addition of Sutherlandia frutescens at high concentrations to the stimulated whole blood cell cultures reflects a significant down regulation of Interleukin(IL) 6 and IL-10 compared to the control (P< / 0.05) hence suppressed the inflammatory and humoral immune response. Results obtained for Inteferon-gamma (IFN ) shows that Sutherlandia frutescens is donor specific as it reflects both up and down regulation in the release of IFN at the concentrations tested. The in vitro data generated by this study supports the use of Sutherlandia frutescens in the management of inflammatory conditions and allergies such as asthma. However the effects of Sutherlandia frutescens on cell mediated immunity was found to be donor specific. Further investigation of Sutherlandia frutescens on cellular immunity is advised.</p>
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The immune-modulating activity of Sutherlandia frutescensKisten, Najwa January 2010 (has links)
<p>The aim of this study was to investigate the effects of Sutherlandia frutescens on the inflammatory response and T cell differentiation in vitro using cytokines as biomarkers. Whole blood cells containing various concentrations of Sutherlandia frutescens were stimulated in vitro with either Lipopolysaccharide (LPS) or Phytohaemagglutinin (PHA). Results show that Sutherlandia frutescens is not toxic at any of the concentrations tested. The addition of Sutherlandia frutescens at high concentrations to the stimulated whole blood cell cultures reflects a significant down regulation of Interleukin(IL) 6 and IL-10 compared to the control (P< / 0.05) hence suppressed the inflammatory and humoral immune response. Results obtained for Inteferon-gamma (IFN ) shows that Sutherlandia frutescens is donor specific as it reflects both up and down regulation in the release of IFN at the concentrations tested. The in vitro data generated by this study supports the use of Sutherlandia frutescens in the management of inflammatory conditions and allergies such as asthma. However the effects of Sutherlandia frutescens on cell mediated immunity was found to be donor specific. Further investigation of Sutherlandia frutescens on cellular immunity is advised.</p>
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Imunidade humoral e celular de crianças com desnutrição crônica semi-internas no centro de recuperação e educação nutricional, CRE Maceió/AL - 2008 / Humoral and cellular immunity in chronic malnourished children semi-interned in the nutritional and education recovery center (CREN), Maceió/AL - 2008Moreira, Iramirton Figueirêdo 31 August 2009 (has links)
The World Health Organization defines protein-energy malnutrition as a range of pathological conditions that appear by a deficient supply, transport or use of nutrients by the body s cells causing an essential amino acid deficiency in DNA and RNA synthesis, which can lead to a substantial immune system impairment. The focus of this research was to evaluate humoral and cellular immunity in children suffering from moderate to severe chronic malnutrition. The cross-sectional study was conducted with children 24-59 months old and 29 days, semi-interned at the Nutritional and Education Recovery Center (CREN), Maceió/AL, suffering from chronic malnutrition. At the same time creating a control group using normal similar aged children, randomly selected enrolled elementary school students from the same community. For data collection a standardized questionnaire was administered to children s parents and guardians addressing the history of infectious diseases. Cellular immunity assessment was performed by counting leukocytes and lymphocytes, B lymphocytes and T and delayed hypersensitivity test. Humoral immunity assessment was determined by immunoglobulins IgA, IgG and IgM in serum and IgG antibody by tetanus toxoid. Nutritional status was determined by the height-for-age (H/A) index. Data analysis used parametric and nonparametric statistics with a significance level (p<0.05). Research participants consisted of 68 children, 34 chronically malnourished and 34 well nourished. Among the malnourished 56% were male versus 47% normal weight, and the (H/A) index ranged from -4.61 to -2.02 in malnourished children versus -0.99 to 1.17 in eutrophic children. The history of airway infections, acute diarrhea, mumps and whooping cough was higher among the malnourished, but there was no statistical difference. The number of leukocytes and lymphocytes was significantly higher in malnourished children (p = 0.00). The number of B and T lymphocytes and delayed hypersensitivity test was not statistically different between the two groups. Serum immunoglobulins IgG and IgA were significantly (p = 0.00) higher among malnourished. Among the malnourished children an apparent decrease of 70.5% of IgG antibodies specific for tetanus toxoid versus 41.2% for normal weight (p = 0.01). Conclusion: There was no humoral and cellular immunity impairment in malnourished children but the number of T lymphocytes was lower and the production of IgG antibodies to tetanus toxoid was significantly lower in severely malnourished children. / A Organização Mundial da Saúde define Desnutrição Energético-Protéica como uma gama de condições patológicas que aparece por deficiência de aporte, transporte ou utilização de nutrientes pelas células do organismo provocando uma deficiência de aminoácidos essenciais na síntese de DNA e RNA, que pode levar a um considerável comprometimento do sistema imune. O objetivo do presente estudo foi avaliar a imunidade humoral e celular de crianças com desnutrição crônica moderada e grave. Estudo do tipo transversal realizado com crianças de 24 a 59 meses e 29 dias, semi-internas no Centro de Recuperação e Educação Nutricional, Maceió/AL, portadoras de desnutrição crônica. No mesmo período constituiu-se um grupo controle composto de crianças eutróficas da mesma faixa etária, selecionado aleatoriamente entre os alunos matriculados na escola de ensino fundamental da mesma comunidade. Para coleta de dados foi utilizado um questionário padronizado, aplicado aos pais ou responsáveis, abordando o histórico das crianças sobre doenças infecciosas. A avaliação da imunidade celular foi realizada através da contagem dos leucócitos e linfócitos totais, linfócitos B e T, e do teste de hipersensibilidade tardia. Para avaliar a imunidade humoral foi feita a determinação das imunoglobulinas IgA, IgG e IgM séricas, e anticorpo do tipo IgG para toxóide tetânico. O estado nutricional foi determinado pelo índice altura para idade (A/I). Na análise dos dados utilizou-se estatística paramétrica e não-paramétrica com nível de significância (p<0,05). Participaram do estudo 68 crianças, sendo 34 desnutridas crônicas e 34 eutróficas. Entre os desnutridos 56% eram do sexo masculino versus 47% dos eutróficos; o índice A/I variou de -4,61 a -2,02 nas crianças desnutridas versus -0,99 a 1,17 nas eutróficas. O histórico de infecções das vias aéreas, diarréia aguda, caxumba e coqueluche foi maior entre os desnutridos, porém não foi observada diferença estatística. O número de leucócitos e linfócitos totais foi significativamente maior nas crianças desnutridas (p = 0,00). O número de linfócitos B e T, e o teste de hipersensibilidade tardia não diferiu estatisticamente entre os dois grupos. As imunoglobulinas séricas IgA e IgG foram significativamente (p = 0,00) mais elevadas entre os desnutridos. Entre as crianças desnutridas 70,5% apresentaram diminuição de anticorpos específicos do tipo IgG para toxóide tetânico versus 41,2% das eutróficas (p = 0,01). Concluiu-se que não houve comprometimento da imunidade celular e humoral nas crianças desnutridas, porém é preciso ressaltar que o número de linfócitos T foi menor e a produção de anticorpos do tipo IgG para toxóide tetânico foi significativamente menor nas crianças desnutridas crônicas.
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Aspectos imunológicos do caramujo Pomacea lineata (Spix, 1827) sob condições de estivação induzidaSILVA, Bárbara Brooklyn Timóteo Nascimento 21 February 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-02-21 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Pomacea lineata (Spix, 1827) is a pulmonate gastropod that has a large dependence on humidity, Ampullaridae belongs to the family whose geographic distribution includes almost all the Neotropical Region , which inhabits waters of course slow and stagnate. Pulmonate gastropods have a conspicuous ecological feature, aestivation, which is a form of resistance and adaptation probably best defined as a survival strategy to cope with the arid conditions, but is also typically associated with lack of food availability, and often with high ambient temperatures. During these periods of aestivation some physiological aspects can be changed, as in molluscs, most of these is temperature dependent and can be altered by its variation, including the activity of the immune system. The innate immune system of invertebrates involves humoral and cellular response similar to that found in vertebrates. The cellular defenses occurs in combination with humoral defenses. Humoral responses include the production of reactive oxygen species (ROS) and nitric oxide (NO) and phenol oxidase enzyme activity, and cellular immune reactions are performed by hemocytes, performing, among other functions, encapsulation and phagocytosis of the pathogen. Thus, this research aimed to obtain information on some immunological parameters snail P. lineata in conditions of induced aestivation. The snails were induced to aestivation through the gradual withdrawal of water in the aquarium and abstention from food, getting in these conditions for 60 days. After this period, hemolymph of 40 individuals were collected for analysis of the total haemocyte count, measurement of nitric oxide, phenol oxidase activity and total protein. The results revealed that animals under aestivation showed a significant increase in the total number of hemocytes and measurement of nitric oxide, which may confer greater chance of survival. / Pomacea lineata (Spix, 1827) é um gastrópode pulmonado que apresenta uma grande dependência da umidade, pertencente à família Ampullaridae cuja distribuição geográfica inclui quase toda a Região Neotropical, na qual habita águas de curso lento e estagnadas. Gastrópodes pulmonados apresentam uma característica ecológica conspícua, a estivação, que é uma forma de resistência e adaptação provavelmente melhor definida como uma estratégia de sobrevivência para lidar com as condições áridas, mas também é tipicamente associada com a falta de disponibilidade de alimentos e, frequentemente, com as altas temperaturas ambientais. Durante estes períodos de estivação alguns aspectos fisiológicos podem ser alterados, pois nos moluscos, a maioria desses, é dependente da temperatura e podem ser alterados pela sua variação, incluindo a atividade do sistema imunitário. O sistema imunológico inato dos invertebrados envolve a resposta celular e humoral similarmente ao encontrado nos vertebrados. As defesas celulares ocorrem em combinação com as defesas humorais. As respostas humorais, incluem a produção de espécies reativas de oxigênio (ROS) e óxido nítrico (NO) e a atividade da enzima fenoloxidase, e as reações imunes celulares são realizadas pelos hemócitos, que executam, dentre outras funções, o encapsulamento e fagocitose do patógeno. Assim, esta pesquisa teve por objetivo obter informações sobre alguns parâmetros imunológicos do caramujo P. lineata em condições de estivação induzida. Os caramujos foram induzidos à estivação através da retirada gradual de água no aquário e abstenção de alimento, ficando nestas condições por 60 dias. Após este período, hemolinfa de 40 indivíduos foram coletadas para as análises de contagem total de hemócitos, dosagem de óxido nítrico, atividade da fenoloxidase e proteínas totais. Os resultados revelaram que os animais estivantes apresentavam um aumento significativo no número total de hemócitos e na dosagem de óxido nítrico, o que pode conferir maior chance de sobrevivência.
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Expression et fonction du récepteur antigénique B membranaire sur les plasmocytes médullaires producteurs d'IgM / Antigen sensing by long-lived bone marrow IgM-expressing plasma cellsBlanc, Pascal 26 February 2015 (has links)
Le plasmocyte (PC), stade terminal de la différenciation du lymphocyte B induite par l'antigène, est la cellule effectrice de l'immunité humorale responsable de la production des anticorps. La population plasmocytaire se divise en deux grands sous-types différant par leur durée de vie et par leur localisation anatomique. On distingue ainsi les PC à durée de vie courte ou PC effecteurs (dans les tissus lymphoïdes secondaires) et les PC à longue durée de vi (LLPC ou PC à mémoire) localisés principalement dans la moelle osseuse. Ces derniers contribuent à la mémoire humorale en continuant à sécréter des anticorps protecteurs après résolution de l'infection. Nos résultats expérimentaux montrent que les Ags thymo-dépendants (TD) et les Ag thymo-indépendants (TI) induisent des PC médullaires exprimant des caractéristiques phénotypiques et fonctionnelles différentes. Ainsi, l'expression d'une forme membranaire fonctionnelle du récepteur antigénique (BCR) persiste sur les LLPC TI alors qu'elle est perdue sur les LLPC TD. Cette fonctionnalité nouvelle portée par les PC médullaires TI n'est pas dépendante de la sous population lymphocytaire B recrutée ni de la nature de l'Ag, mais de l'isotype IgM. Nos résultats montrent également que cette population de PC médullaires a les caractéristiques des LLPC : ces PC sont quiescents, ils demeurent dans la moelle osseuse jusqu'à 180 jours et sont phénotypiquement semblables aux LLPC. Nos travaux ont permis de montrer que les LLPC à IgM sont capables de reconnaître l'Ag et que l'engagement de leur BCR par l'Ag conduit à la production d'IL10 / Plasma cells (PC) represent the terminal differentiation stage of B lymphocytes. Their canonical function is to secrete antibodies (Abs). PC differentiation is driven by remodeling of the B cell transcriptional program, highlighted by the induction of the transcriptional repressor Blimp-1 and repression of Pax5, considered as the guardian of B cell identity. The dogma holds that PC, as opposed to B cells, have lost the Ag recognition capacity because they have switched from expression of a membrane-bound Ag receptor (mBCR) to production of the secreted form of the BCR (Abs). Here, we have compared the phenotypical and functional attributes of memory PC generated by the T cell-dependent (TD) and T-cell independent (TI) forms of the hapten NP. Our data show that TI NP-specific bone marrow (BM) PC generated by NP-dextran retain an Ag-binding capacity comparable to that of B cells long after immunization while TD NP-specific BM PC do not. We found that this difference is not imputable to the structure of the immunogen but is a specific feature of IgM-expressing PC, which are prominent in response to TI Ag. Upon Ag recognition in vitro, the mBCR of IgM+ BM PC promotes: i) Ca++ mobilization, ii) phosphorylation of Syk and Blnk, iii) Ag internalization and phosphorylation of the late endosomal kinase Erk. Finally, we demonstrate that Ag recall in vivo induces significant changes in the gene expression profile of NP-specific IgM+ BM PC with evidence for activation of a cytokine production program characterized in particular by up-regulation of the CCL5 and IL10 transcripts. In conclusion, our data show that IgM-expressing BM PC can sense Ag and may be driven to express a regulatory function upon Ag recall
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