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La Filosofía en los incas

Anticona Cebrián, Juan Pablo, Anticona Cebrián, Juan Pablo January 2017 (has links)
Revisa y hurga en los conceptos clásicos de la filosofía y en la cosmovisión occidental, revisa la similitud existente con otras sociedades contemporáneas a los antiguos quechuas, y finalmente llega a la cosmovisión andina (llamada incaica) de los siglos XV y XVI. Reconstruye su forma de vida, su día a día, para poder concluir, si efectivamente los antiguos quechuas, llamados incas, alcanzaron una filosofía, tal vez no como la europea occidental, pero sí una cosmovisión, un pensamiento digno de ser llamado filosófico, o si en realidad, fue un pueblo que no llegó a ese logro, por no ser de su prioridad o no serle necesario por otras consideraciones. / Tesis
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Vivendo entre mundos : o povo Apurinã e a última fronteira do Estado brasileiro nos séculos XIX e XX

Link, Rogério Sávio January 2016 (has links)
Esta investigação se insere nas linhas de pesquisa “cultura e representações” e “relações sociais de dominação e resistência” do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Trata-se de uma pesquisa em história indígena. Situada em torno das fronteiras étnicas, problematiza o encontro entre diferentes identidades étnicas em posições assimétricas com o objetivo de verificar como as relações de dominação são estruturadas através das representações e como os grupos dominados escapam ou agenciam essas relações a fim de conseguirem se colocar no espaço social. Como tal, pretende delinear o processo histórico vivido pelo povo Apurinã em relação à sociedade não-indígena, tendo como ponto de partida os primeiros contatos mais sistemáticos durante a segunda metade do século XIX e durante o século XX. Assim, o problema geral gira em torno dos motivos que levaram os Apurinã a se misturarem tanto com a sociedade não-indígena a tal ponto de “colocar em risco” seus distintivos culturais, notadamente a língua apurinã. Para além das noções que abordam as mudanças culturais como perdas, a pesquisa se propõe responder se haveria aí uma dinâmica cultural que impeliria os Apurinã em direção ao Outro e que os empoderasse com uma cultura aberta para incorporar a alteridade e para a mudança. O objetivo investigativo principal, nesse sentido, é mapear nas fontes e na cultura apurinã as estruturas e conjunturas que podem explicar a realidade atual dos Apurinã. Trata-se de verificar na longa duração a condição performativa da sociedade apurinã. Além disso, como objetivo mais específico, a investigação ainda busca responder se as narrativas dos primeiros contatos e se as fontes históricas e etnográficas realmente descrevem os Apurinã como um povo belicoso e qual poderia ser o sentido de tal retórica narrativa tanto para a sociedade do entorno quanto para os próprios Apurinã. As principais fontes primárias para a análise dos problemas levantados pela pesquisa são: o material produzido pelas primeiras expedições exploratórias do Rio Purus e pelos primeiros colonizadores, o resultado publicado dos primeiros etnógrafos que descrevem os Apurinã, o material produzido por um grupo de missionários provenientes da Inglaterra durante os primeiros anos de contato, e observações etnográficas. / This research takes part of the fields “culture and representations” and “social relations of domination and resistance” of the Post-Graduate Programs in History at Universidade Federal do Rio Grande do Sul. It deals with research into indigenous history. Working along ethnic boundaries, it investigates the encounter between different ethnic identities in assymetric positions with the aim of verifying how the relationships of domination are structured through these representations and how the dominated groups escape from or make use of these relationships in order to take control of the social space. In this way, it attempts to outline the historical process experienced by the Apurinã people in relating to the non-indigenous society, having as its point of departure the first most systematic contacts during the second half of the nineteenth century and during the twentieth. The general problem revolves around the motives that led the Apurinã to mix so much with the non-indigenous society to the point of “putting at risk” their distinctive customs, notably the Apurinã language. Escaping from the concepts that see cultural changes as losses, the research sets out to answer whether there is a cultural dynamic that pushes the Apurinã in the direction of the Other and which empowers them with a culture which is open to the otherness and to change. The principal investigative aim, in this understanding, is to map the sources and, within Apurinã culture, the structures and constructs that can explain the current reality of the Apurinã. It concerns itself with verifying over a long period the performative condition of Apurinã society. Moreover, as a more specific objective, the investigation looks to answer whether the narratives of the first contacts and the historical and ethnographic sources truly describe the Apurinã as warlike people and what the meaning of such a rhetorical narrative could be as much for the surrounding society as for the Apurinã themselves. The principal sources for the analysis of the problems raised by this research are: the material produced by the first exploratory expeditions of the Purus river and by the first colonisers, the resulting publication of the first ethnographies which described the Apurinã, the material produced by a group of missionaries from England during the first years of contact, and ethnographic observations.
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Por nações afirmativas : o estado plurinacional na constituição Boliviana de 2009 e o papel da Confederación de Pueblos Indígenas de Bolívia (CIDOB)

Bessa, Juliana Pinheiro Nogueira 13 April 2015 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Centro de Pesquisa e Pós-Graduação sobre as Américas, Programa de Pós-Graduação em Estudos Comparados sobre as Américas, 2015. / Desde os anos 90 do século XX, o movimento indígena do oriente boliviano, representado pela Confederación de Pueblos Indígenas del Oriente Boliviano - CIDOB, tem lutado pela garantia dos seus direitos sobre suas terras e territórios. Em 2002 os indígenas do oriente cruzaram o país em sua quarta marcha, uma de suas reivindicações era então uma Assembleia Constituinte originária. Fazendo parte do Pacto de Unidade colaboraram na escrita do projeto do texto que orientaria parte do texto final da Nova Constituição Política do Estado (CPE). Até 2009, momento em que a constituição foi referendada pelos bolivianos, os indígenas das terras baixas seguiam próximos ao governo de Evo Morales. Enquanto muitos celebravam o primeiro marco de "criação"do novo Estado Plurinacional da Bolívia, a CIDOB sabia que conquistas posteriores, como o marco regulatório de autonomias de 2010, seriam tão importantes quanto a CPE. Com o mesmo espírito de luta contínua, a questão da consulta prévia e do atropelo das políticas de desenvolvimento é colocada em debate, e em 2012, David Críspin afirma: "sem autonomias, não há Estado Plurinacional". Para Luís Tapia a Marcha em defesa do TIPNIS poderia ser encarada como segundo marco para um ―Estado Plurinacional‖. É fato que a autonomia sempre esteve presente na defesa por um Estado Plurinacional e aparece nas propostas logo anteriores a ACN. A partir da perspectiva dos indígenas das terras baixas essa dissertação visa compreender a luta por autonomias e a sua conexão com a demanda de uma Constituição para um Estado Plurinacional de modo a acessarmos os sentidos êmicos de "plurinacionalidade" na Bolívia. A partir dos intelectuais orgânicos e do debate que ocorre diante dos eventos recentes se fará uma revisão bibliográfica, colocando a estratégia da CIDOB – e a sua particularidade regionais e étnicas como estudo de caso. / The indigenous movement of lowland Bolivia has fought for the guarantee of their rights over their lands and territories, that movement is represented by the Confederación de Pueblos Indígenas del Oriente Boliviano – CIDOB, since the 90s of the XXth century. In 2002 the indigenous peoples from the east crossed over the country in its fourth manifestation march, one of their claim was then a Originary Constituent Assembly. Part of the Pacto de Unidad, CIDOB collaborated in the writing of the text design that would guide part of the final text of the New Political Constitution of the State (CPE). By 2009, time the constitution was ratified by Bolivians, indigenous lowland still followed near the Evo Morales government. While part of the Bolivian people celebrated the first landmark of "creation" of the new Plurinational State of Bolivia, CIDOB knew that later achievements, such as the 2012 Infra Law on Indigenous Autonomy, would be as important as the CPE. In the spirit of continuous fighting, the issue of previous consultation and the hustle of development policies is placed in debate, and in 2012, David Crispin says: "no Indigenous Autonomy, no Plurinational State". In turn, Luis Tapia considered the campaign for the defense of the TIPNIS territory the second landmark for a "Plurinational State". It is a fact that for Amazonic peoples the autonomy issue has always been present in the defense for a Plurinational State and it appears in the earlier proposals of CIDOB to ACN. From the perspective of indigenous movements of lowland Bolivia this Master‘s thesis aims to understand the struggle for autonomy and its connection with the demand for a Constitution towards a Plurinational State. In this sense, it presents emic senses of ―plurinationality‖ in Bolivia. This work will be a literature review after the contribuition of organic intellectuals and the recents debates in Bolivia, having the strategy of CIDOB - and its regional and ethnic particularity as a case study.
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Experiências de formação de professores Kaingang no Rio Grande do Sul

Antunes, Claudia Pereira January 2012 (has links)
As mudanças nos processos de escolarização dos povos indígenas no Brasil a partir da Constituição Federal de 1988 possibilitaram que a escola, antes vista como instrumento de “aculturação”, passasse a ser reconhecida como um espaço diferenciado de afirmação e valorização dos modos de vida nativos, configurando um movimento das escolas para em direção às escolas dos povos indígenas. Neste contexto, a atuação, bem como a formação de professores indígenas vem adquirindo importância crescente para a efetivação da escola indígena diferenciada em todo país. Pouco conhecidas no meio acadêmico, as experiências de formação de professores indígenas no Rio Grande do Sul compõem um histórico constituído por dois momentos: o primeiro, em uma perspectiva de integração das sociedades indígenas à sociedade nacional, que compreende o período entre 1970 e 1980, quando o estado sediou o primeiro curso de formação de monitores indígenas bilíngues do país, articulado pela FUNAI (Fundação Nacional do Índio) com auxílio do SIL (Summer Institut of Linguistic); e o segundo, em uma perspectiva intercultural, que se estende do início da década de 1990 até os dias atuais, marcado por experiências pontuais articuladas em sua maioria por professores e comunidades indígenas, universidades e entidades indigenistas. Para aprofundar o conhecimento dessas experiências, a pesquisa enfocou quatro cursos específicos de formação de professores da etnia Kaingang desenvolvidos no estado: Projeto Escola Normal Indígena Clara Camarão (1970-1980), Curso de Formação de Professores Indígenas Bilíngues – CRES (1993-1996), Vãfy – Curso de Formação de Professores para o Magistério em Educação Escolar Indígena (2001- 2005) e Curso de Especialização na Modalidade Educação de Jovens e Adultos – PROEJA Indígena (2011-2012). Ancorada em pressupostos da razão sensível em Michel Maffesoli, a pesquisa se desenvolveu através da realização de entrevistas, pesquisa bibliográfica e documental, além da observação de aulas do curso de especialização. Colocando em primeiro plano as vivências e percepções dos professores Kaingang, o estudo demonstra que apesar da ausência de uma política de formação específica para professores indígenas, as poucas iniciativas realizadas a partir da década de 1990 vêm dando importante contribuição para a atuação dos professores Kaingang, bem como para a construção de referenciais pedagógicos diferenciados para a educação escolar indígena no Rio Grande do Sul. / Changes in education processes of indigenous peoples in Brazil from the 1988 Federal Constitution, allowed that school, previous seen as an instrument of "acculturation", become recognized as a differentiated space of affirmation and appreciation of native ways of life, presenting a movement of the schools to toward the indigenous people schools. In this context, the performance, as well the education of indigenous teachers is growing importance for permanency of differentiated indigenous school in the country. Not much known in academia, the experiences of indigenous teachers education in Rio Grande do Sul compose a history consisting of two moments: at first, in a perspective of integration of indigenous societies to the national society, which covers the period between 1970 and 1980, when the state hosted the first education course of indigenous bilingual monitors of the country, articulated by FUNAI (National Indian Foundation), helped by SIL (Summer Institute of Linguistic); and second, in an intercultural perspective, which stretches from the beginning of the 1990s to present time, marked by specific experiences articulated, mostly by teachers and indigenous communities, universities and indigenous entities. Deepening knowledge in these experiences, this research focused on four specific courses of teachers education in Kaingang ethnic, developed in the state: Indian Normal School Project Clara Camarão (1970-1980), School of Indigenous Bilingual Teacher Education - CRES (1993-1996), Vãfy - Education Course for Teachers Teaching in Indian Education (2001 - 2005), and Specialization Course in Youth and Adult Education - Indian PROEJA (2011-2012). Based on assumptions from reason in sensitive, by Michel Maffesoli, this work was developed through interviews, documental and bibliographical research, in addition to classroom observation in the specialization course classes. Foregrounding the experiences and perceptions of Kaingang teachers, this research presents that, despite the absence of a policy of education specific for indigenous teachers, few initiatives undertaken since the 1990s have been giving an important contribution to the performance of Kaingang teachers, as well as to build differentiated educational frameworks for indigenous education in Rio Grande do Sul.
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Vivendo entre mundos : o povo Apurinã e a última fronteira do Estado brasileiro nos séculos XIX e XX

Link, Rogério Sávio January 2016 (has links)
Esta investigação se insere nas linhas de pesquisa “cultura e representações” e “relações sociais de dominação e resistência” do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Trata-se de uma pesquisa em história indígena. Situada em torno das fronteiras étnicas, problematiza o encontro entre diferentes identidades étnicas em posições assimétricas com o objetivo de verificar como as relações de dominação são estruturadas através das representações e como os grupos dominados escapam ou agenciam essas relações a fim de conseguirem se colocar no espaço social. Como tal, pretende delinear o processo histórico vivido pelo povo Apurinã em relação à sociedade não-indígena, tendo como ponto de partida os primeiros contatos mais sistemáticos durante a segunda metade do século XIX e durante o século XX. Assim, o problema geral gira em torno dos motivos que levaram os Apurinã a se misturarem tanto com a sociedade não-indígena a tal ponto de “colocar em risco” seus distintivos culturais, notadamente a língua apurinã. Para além das noções que abordam as mudanças culturais como perdas, a pesquisa se propõe responder se haveria aí uma dinâmica cultural que impeliria os Apurinã em direção ao Outro e que os empoderasse com uma cultura aberta para incorporar a alteridade e para a mudança. O objetivo investigativo principal, nesse sentido, é mapear nas fontes e na cultura apurinã as estruturas e conjunturas que podem explicar a realidade atual dos Apurinã. Trata-se de verificar na longa duração a condição performativa da sociedade apurinã. Além disso, como objetivo mais específico, a investigação ainda busca responder se as narrativas dos primeiros contatos e se as fontes históricas e etnográficas realmente descrevem os Apurinã como um povo belicoso e qual poderia ser o sentido de tal retórica narrativa tanto para a sociedade do entorno quanto para os próprios Apurinã. As principais fontes primárias para a análise dos problemas levantados pela pesquisa são: o material produzido pelas primeiras expedições exploratórias do Rio Purus e pelos primeiros colonizadores, o resultado publicado dos primeiros etnógrafos que descrevem os Apurinã, o material produzido por um grupo de missionários provenientes da Inglaterra durante os primeiros anos de contato, e observações etnográficas. / This research takes part of the fields “culture and representations” and “social relations of domination and resistance” of the Post-Graduate Programs in History at Universidade Federal do Rio Grande do Sul. It deals with research into indigenous history. Working along ethnic boundaries, it investigates the encounter between different ethnic identities in assymetric positions with the aim of verifying how the relationships of domination are structured through these representations and how the dominated groups escape from or make use of these relationships in order to take control of the social space. In this way, it attempts to outline the historical process experienced by the Apurinã people in relating to the non-indigenous society, having as its point of departure the first most systematic contacts during the second half of the nineteenth century and during the twentieth. The general problem revolves around the motives that led the Apurinã to mix so much with the non-indigenous society to the point of “putting at risk” their distinctive customs, notably the Apurinã language. Escaping from the concepts that see cultural changes as losses, the research sets out to answer whether there is a cultural dynamic that pushes the Apurinã in the direction of the Other and which empowers them with a culture which is open to the otherness and to change. The principal investigative aim, in this understanding, is to map the sources and, within Apurinã culture, the structures and constructs that can explain the current reality of the Apurinã. It concerns itself with verifying over a long period the performative condition of Apurinã society. Moreover, as a more specific objective, the investigation looks to answer whether the narratives of the first contacts and the historical and ethnographic sources truly describe the Apurinã as warlike people and what the meaning of such a rhetorical narrative could be as much for the surrounding society as for the Apurinã themselves. The principal sources for the analysis of the problems raised by this research are: the material produced by the first exploratory expeditions of the Purus river and by the first colonisers, the resulting publication of the first ethnographies which described the Apurinã, the material produced by a group of missionaries from England during the first years of contact, and ethnographic observations.
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El alma de los metales / Producción tecnológica de piezas metálicas en el litoral de la Región de Atacama

Gutiérrez Guíñez, Catalina Victoria January 2012 (has links)
Arqueóloga / El título de la presente investigación, “El alma de los metales”, recoge la frase acuñada por González (2004), quien al referirse a la producción tecnológica la define como un fenómeno cultural. En tal sentido, el autor argumenta que para una comprensión adecuada de los comportamientos tecnológicos del pasado, de vital importancia resulta insertarse en la “esencia” de la tecnología, es decir, en los “por qués” de los comportamientos tecnológicos, que van más allá de la descripción de piezas metálicas, o incluso, la caracterización intrínseca de este tipo de artefactos (análisis de composición, por ejemplo). Estos comportamientos que subyacen a las decisiones tecnológicas, implican la posibilidad de elegir entre diversas alternativas técnicas posibles, ya que las propiedades físicas de los materiales son inmutables y constantes, por tanto, las variaciones que podemos pesquisar en los modos en que tales materiales fueron procesados responden a elecciones, decisiones y comportamientos humanos, lo que en sí transforma a la tecnología en un hecho cultural (Lechtman 1999, Lemonnier 1992, González op.cit.)
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Educação Kaingang : processos próprios de aprendizagem e educação escolar

Ferreira, Bruno January 2014 (has links)
O presente trabalho é resultado de uma investigação reflexiva a respeito dos processos de construção de conhecimento das crianças nas formas coletivas do saber compartilhado da comunidade Kaingang, aqui intitulado de Educação Kaingang: processos próprios de aprendizagem e educação escolar. A investigação foi realizada, principalmente, no setor Missão, da Terra Indígena Guarita, município de Redentora - RS. A comunidade escolhida tem, em sua particularidade, todas as pessoas falantes da língua materna kaingang. Diante disso, busquei dialogar com as pessoas a respeito das formas de construir conhecimentos e sua transmissão para as crianças. Uma das constatações é que as crianças e os adultos ocupam os mesmos espaços para aprender, o que resulta em crianças mais autônomas, pois o seu aprender está baseado no ouvir, observar e experimentar. Além dos espaços tradicionais e formas próprias de construção de conhecimentos no dia-a-dia da comunidade, a escola aparece como mais um lugar que, gradativamente, está sendo ressignificado pelas crianças e professores indígenas, como espaço de diálogo entre os conhecimentos indígenas e não indígenas. É importante dizer que, como kaingang que sou, em nenhum momento me excluí dos processos de aprendizado que fui levantando durante a construção do presente trabalho. Assim, me apoiei muito nas rodas de conversas, uma prática kaingang que muitas vezes acontece ao redor do fogo, onde não se usa lápis nem caderno para fazer anotações e sim o ouvir silenciosamente cada pessoa que fala. Diante da minha posição de Kaingang, utilizar qualquer outra metodologia de pesquisa estaria me excluindo do processo de construção de conhecimento e mais, o trabalho foi construído com pessoas vivas. Ainda é importante perceber que os kaingang mantém muito vivas em suas memórias as formas de ensinar as crianças de acordo com seus processos próprios e a escola aparece como um novo espaço que, a cada dia que passa, está sendo ressignificado como um importante espaço de construção e empoderamento do povo Kaingang. / El presente trabajo es resultado de una investigación reflexiva acerca de los procesos de construcción de conocimiento de los niños en formas de saberes compartidos de la comunidad Kaingang, titulado aquí: Educación Kaigang: procesos propios de aprendizaje y educación escolar. El trabajo fue realizado en el sector Missão, del Territorio Indígena Guarita, Municipio Redentora, Río Grande do Sul. La comunidad elegida tiene la particularmente de que todos sus habitantes tienen como lengua materna el Kaingang. Por lo tanto, busqué dialogar con las personas sobre las formas de construir conocimientos y su transmisión a los niños. Una de las conclusiones es que los niños y los adultos ocupan los mismos espacios de aprendizaje, lo que se traduce en niños más autónomos, ya que su aprendizaje se basa en escuchar, observar y experimentar. Además de los espacios tradicionales y las formas propias de construcción del conocimiento en la comunidad, en el día a día, la escuela aparece como un lugar que gradualmente, los niños y los maestros indígenas van resignificando como un espacio para el diálogo entre los conocimientos indígenas y no indígenas. Es importante decir que, como Kaingang que soy, en ningún momento me excluí de los procesos de aprendizaje que fui relevando durante la construcción del presente trabajo. Así que me apoyé mucho en las ruedas de conversaciones, una práctica Kaingang que muchas veces ocurre en torno al fuego, donde no se utiliza un lápiz o un cuaderno para tomar notas, pero si se escucha en silencio atentamente a cada persona que habla. Dada mi posición de Kaingang, la utilización de cualquier otra metodología de investigación me estaría excluyendo del proceso de construcción del conocimiento y más aún porque el trabajo fue construido con personas vivas. Aún es importante darse cuenta de que los Kaingang, mantienen muy vivas en sus memorias sus maneras de enseñar a los niños de acuerdo a sus propios procesos, y la escuela aparece como un nuevo espacio que, cada día que pasa, está siendo resignificado como un importante espacio de construcción y empoderamiento de la población Kaingang.
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Kohixoti-kipáe, a dança da ema : memória, resistência e cotidiano Terena

Jesus, Naine Terena de 12 April 2007 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Artes, Programa de Pós-Graduação em Arte, 2007. / Submitted by Aline Jacob (alinesjacob@hotmail.com) on 2010-02-25T14:54:15Z No. of bitstreams: 1 2007_NaineTerenadeJesus.PDF: 1695262 bytes, checksum: d3552b57f8f0e73f1a893a7c94b91700 (MD5) / Approved for entry into archive by Lucila Saraiva(lucilasaraiva1@gmail.com) on 2010-02-26T00:30:11Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2007_NaineTerenadeJesus.PDF: 1695262 bytes, checksum: d3552b57f8f0e73f1a893a7c94b91700 (MD5) / Made available in DSpace on 2010-02-26T00:30:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2007_NaineTerenadeJesus.PDF: 1695262 bytes, checksum: d3552b57f8f0e73f1a893a7c94b91700 (MD5) Previous issue date: 2007-04-12 / A presente dissertação tem o intuito de revelar aspectos do cotidiano, memória e resistência do povo Terena residente da Aldeia Indígena Limão Verde em Mato Grosso do Sul. Utilizando a dança do Kohixoti-Kipaé (dança da ema) ou dança do Bate-pau como ponto de partida, buscamos observar esses aspectos através de um registro audiovisual no campo das artes. Para alcançar tal objetivo realizamos, num primeiro momento, o mapeamento de informações referentes ao povo Terena, através de outras pesquisas e informações baseadas em história oral, tendo como fonte principal a entrevista realizada com Isaac Dias, sobrinho-neto de Pascoal Dias, principal fonte inspiradora dessa pesquisa. Num segundo momento, utilizamos da memória pessoal e de anotações de campo, que denominamos diários visuais, para promover o intercâmbio entre arte e antropologia, resultando na produção final dessa dissertação de mestrado. _______________________________________________________________________________ ABSTRACT / This dissertation has the purpose to discover aspects of the everyday, memory e resistance of the nation Terena, dweller at Aldeia Indígena Limão Verde in Mato Grosso do Sul state. By using the Kohixoti Kipaé dance (rhea dance) or Bate-pau dance as departure point, in the first moment, we seek to observe by an audiovisual registry in Arts camp. For reaching this purpose, we did the mapping of the information about the Terena nation through other researches information based on oral history, taking as main source an interview realized with Isac Dias, Pascoal Dias’s grand-nephew. In a second moment, we utilized our own memory and annotation of camp, which we defined as visual journal, to promote the interchange between arts and anthropology, which was the result of this dissertation.
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Estruturação e gestão da secretaria especial de saúde indígena : caminhos, atores e institucionalidade

Souza, Antonio Alves de 04 March 2016 (has links)
Mestrado (dissertação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, 2016. / Submitted by Jane Andréia Silveira Pinheiro (janeapinheiro@gmail.com) on 2016-06-29T12:30:43Z No. of bitstreams: 1 2016_AntonioAlvesSouza.pdf: 654398 bytes, checksum: f9fd91812b1f339e35224d9d1eb11845 (MD5) / Approved for entry into archive by Marília Freitas(marilia@bce.unb.br) on 2016-06-29T14:01:07Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_AntonioAlvesSouza.pdf: 654398 bytes, checksum: f9fd91812b1f339e35224d9d1eb11845 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-06-29T14:01:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_AntonioAlvesSouza.pdf: 654398 bytes, checksum: f9fd91812b1f339e35224d9d1eb11845 (MD5) / A presente dissertação objetiva analisar o processo sócio, histórico e político da criação da SESAI, identificando as ideias, os interesses, atores e a institucionalidade, no âmbito do Ministério da Saúde, como também justificar sua proposta atual de gestão. A hipótese central consistiu em descrever a origem das ideias da criação da secretaria, identificando os atores sociopolíticos, participantes da formulação da proposta e os seus interesses, bem como apontar as iniciativas de institucionalização da SESAI no âmbito do Ministério da Saúde e do governo, os avanços conquistados e os desafios à sua consolidação como fenômeno instituído ao fortalecimento do Subsistema de Atenção à Saúde e ao próprio Sistema Único de Saúde (SUS). Trata-se de uma pesquisa qualitativa, cujos métodos e técnicas consistiram em coletar, analisar, interpretar e compreender documentos que mostram as diversas fases de organização das ações de atenção à saúde indígena no Brasil, seu sucesso e insucesso. Os resultados da pesquisa indicam, através de fortes elementos, um desenvolvimento estratégico no que tange aos resultados institucionais após a criação da SESAI, seja enquanto estratégia de fortalecimento ou na reestruturação do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena (SASISUS). Constata-se, ainda, a necessidade de aprofundamento do debate com as comunidades indígenas e suas organizações, bem como nos espaços internos do MS e dos governos estaduais e municipais, considerando que a SESAI, por ser parte integrante do SUS, necessita de melhor integração com esses organismos para assegurar a atenção integral aos povos indígenas. Conclui-se que a estratégia política foi acertada e adequada, mas exige do governo federal a adoção de ações complementares para assegurar que as diferentes peculiaridades dos 305 povos indígenas possam ser respeitadas e contempladas e eles passem a ser protagonistas do processo e ter melhores condições de saúde e de vida. ______________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / This dissertation aims to analyze the social process, historical and political setting of SESAI, identifying the ideas, interests, actors and institutions under the Ministry of Health, as well as justify its current proposal management. The central hypothesis was to describe the origin of the secretariat creation ideas, identifying the socio-political actors, proposed the formulation of the participants and their interests, as well as point out the institutionalization of initiatives SESAI in the areas of the Ministry of Health and the government, advances made and the challenges to its consolidation as a phenomenon set to strengthen the Health Care Subsystem and own Unified Health System (SUS). This is a qualitative research, whose methods and techniques consisted of collecting, analyzing, interpreting and understanding documents showing the various stages of organization of actions of indigenous health care in Brazil, its success and failure. The survey results indicate, with strong elements of a strategic development with respect to institutional results after the creation of SESAI, either while strengthening strategy or restructuring of the Subsystem of the Indigenous Healthcare (SASISUS). It is noted also the need for further debate with the indigenous communities and their organizations, as well as in the internal spaces of the MS and state and local governments, whereas SESAI, being an integral part of SUS, needs better integration with these organizations to ensure comprehensive care for indigenous peoples. We conclude that the political strategy was right and proper, but requires the federal government to adopt additional measures to ensure that the various peculiarities of the 305 indigenous peoples to be respected and included and they start to be actors in the process and have better conditions health and life.
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Experiências de formação de professores Kaingang no Rio Grande do Sul

Antunes, Claudia Pereira January 2012 (has links)
As mudanças nos processos de escolarização dos povos indígenas no Brasil a partir da Constituição Federal de 1988 possibilitaram que a escola, antes vista como instrumento de “aculturação”, passasse a ser reconhecida como um espaço diferenciado de afirmação e valorização dos modos de vida nativos, configurando um movimento das escolas para em direção às escolas dos povos indígenas. Neste contexto, a atuação, bem como a formação de professores indígenas vem adquirindo importância crescente para a efetivação da escola indígena diferenciada em todo país. Pouco conhecidas no meio acadêmico, as experiências de formação de professores indígenas no Rio Grande do Sul compõem um histórico constituído por dois momentos: o primeiro, em uma perspectiva de integração das sociedades indígenas à sociedade nacional, que compreende o período entre 1970 e 1980, quando o estado sediou o primeiro curso de formação de monitores indígenas bilíngues do país, articulado pela FUNAI (Fundação Nacional do Índio) com auxílio do SIL (Summer Institut of Linguistic); e o segundo, em uma perspectiva intercultural, que se estende do início da década de 1990 até os dias atuais, marcado por experiências pontuais articuladas em sua maioria por professores e comunidades indígenas, universidades e entidades indigenistas. Para aprofundar o conhecimento dessas experiências, a pesquisa enfocou quatro cursos específicos de formação de professores da etnia Kaingang desenvolvidos no estado: Projeto Escola Normal Indígena Clara Camarão (1970-1980), Curso de Formação de Professores Indígenas Bilíngues – CRES (1993-1996), Vãfy – Curso de Formação de Professores para o Magistério em Educação Escolar Indígena (2001- 2005) e Curso de Especialização na Modalidade Educação de Jovens e Adultos – PROEJA Indígena (2011-2012). Ancorada em pressupostos da razão sensível em Michel Maffesoli, a pesquisa se desenvolveu através da realização de entrevistas, pesquisa bibliográfica e documental, além da observação de aulas do curso de especialização. Colocando em primeiro plano as vivências e percepções dos professores Kaingang, o estudo demonstra que apesar da ausência de uma política de formação específica para professores indígenas, as poucas iniciativas realizadas a partir da década de 1990 vêm dando importante contribuição para a atuação dos professores Kaingang, bem como para a construção de referenciais pedagógicos diferenciados para a educação escolar indígena no Rio Grande do Sul. / Changes in education processes of indigenous peoples in Brazil from the 1988 Federal Constitution, allowed that school, previous seen as an instrument of "acculturation", become recognized as a differentiated space of affirmation and appreciation of native ways of life, presenting a movement of the schools to toward the indigenous people schools. In this context, the performance, as well the education of indigenous teachers is growing importance for permanency of differentiated indigenous school in the country. Not much known in academia, the experiences of indigenous teachers education in Rio Grande do Sul compose a history consisting of two moments: at first, in a perspective of integration of indigenous societies to the national society, which covers the period between 1970 and 1980, when the state hosted the first education course of indigenous bilingual monitors of the country, articulated by FUNAI (National Indian Foundation), helped by SIL (Summer Institute of Linguistic); and second, in an intercultural perspective, which stretches from the beginning of the 1990s to present time, marked by specific experiences articulated, mostly by teachers and indigenous communities, universities and indigenous entities. Deepening knowledge in these experiences, this research focused on four specific courses of teachers education in Kaingang ethnic, developed in the state: Indian Normal School Project Clara Camarão (1970-1980), School of Indigenous Bilingual Teacher Education - CRES (1993-1996), Vãfy - Education Course for Teachers Teaching in Indian Education (2001 - 2005), and Specialization Course in Youth and Adult Education - Indian PROEJA (2011-2012). Based on assumptions from reason in sensitive, by Michel Maffesoli, this work was developed through interviews, documental and bibliographical research, in addition to classroom observation in the specialization course classes. Foregrounding the experiences and perceptions of Kaingang teachers, this research presents that, despite the absence of a policy of education specific for indigenous teachers, few initiatives undertaken since the 1990s have been giving an important contribution to the performance of Kaingang teachers, as well as to build differentiated educational frameworks for indigenous education in Rio Grande do Sul.

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