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‘Quando a terra sair’ : os índios tuxá de rodelas e a barragem de Itaparica : memórias do desterro, memórias da resistência

Cruz, Felipe Sotto Maior 03 March 2017 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Antropologia, Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, 2017. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2017-05-09T17:12:48Z No. of bitstreams: 1 2017_FelipeSottoMaiorCruza.pdf: 2054732 bytes, checksum: a360e23f355e5c95b4306021cf57a990 (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline (jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2017-05-11T10:55:52Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_FelipeSottoMaiorCruza.pdf: 2054732 bytes, checksum: a360e23f355e5c95b4306021cf57a990 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-11T10:55:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_FelipeSottoMaiorCruza.pdf: 2054732 bytes, checksum: a360e23f355e5c95b4306021cf57a990 (MD5) / O povo Tuxá de Rodelas, no estado da Bahia, comunidade indígena da qual faço parte, está em contato com a sociedade nacional há pelo menos três séculos e, ao longo desse período, fomos submetidos a diferentes frentes de violência, características dos processos coloniais. Na presente dissertação, parto de um evento particular da história recente de meu povo, a inundação de nossas terras tradicionais para a construção da Hidrelétrica de Itaparica, com intuito de elucidar diferentes mecanismos de genocídio e de dominação que perpassaram e informaram as ações dos “brancos” junto ao povo Tuxá. Primeiramente, situo historicamente os Tuxá, através dos trabalhos de antropólogos e historiadores que escreveram sobre nosso povo, enfatizando o processo de expropriação territorial ao qual fomos submetidos desde os primórdios da colonização portuguesa. Em seguida, efetuo uma análise mais detida da retórica desenvolvimentista mobilizada pela Companhia Hidrelétrica do São Fransciso (CHESF), construtora do empreendimento, e da história que a empresa construiu sobre seus feitos junto às populações do Rio São Francisco. Através da experiência dos reassentamentos de Sobradinho e de Itaparica, abordo a maneira como os regimes de alteridade, cunhados no período colonial, atualizaram-se junto às imagens do sertão e do sertanejo, centrados então numa máxima intervencionista de objetificação das pessoas em coisas dispensáveis e remanejáveis e da construção de espaços por homens plenos e bem intencionados em nome do progresso da nação. Analiso, por fim, o processo de desterro sofrido pelo povo Tuxá, evidenciando, a partir de narrativas de minha comunidade, os conflitos intrínsecos ao sentimento de perda causado pela inundação de nossos territórios, apresentando as diferentes percepções em torno do valor da terra, de modo a contrapô-las aos conteúdos do discurso desenvolvimentista. O presente texto tanto faz parte de um projeto pessoal de tentar situar minha experiência no mundo, enquanto membro de uma comunidade indígena, como também da agenda Tuxá em busca de espaços de enunciação e de denúncia, a partir da qual insiro minha própria empreitada na Antropologia. / The Tuxá people from Rodelas, in the state of Bahia-Brazil, an indigenous community of which I am a member, have been in contact with national society for at least three centuries and, throughout this period, we have been subjected to different fronts of violence, typical of colonial processes. In the present dissertation, I start from a particular event in the recent history of my people, the flooding of our traditional lands due to the construction of the Itaparica Hydroelectric Plant, in order to elucidate different mechanisms of genocide and domination that permeated and informed the actions of the whites. Firstly, I situate the Tuxá historically through the works of anthropologists and historians who have written about our people, emphasizing the process of territorial expropriation to which we have been subjected since the dawn of Portuguese colonization. Then, I analyze the developmentalist rhetoric mobilized by the São Fransciso Hydroelectric Company (CHESF), and the history that the company built on its achievements with the populations of the São Francisco River. Through the experience of the Sobradinho and Itaparica resettlements, I discuss the way the alterity regimes, coined in the colonial period, were updated with the images of the sertão and sertanejo, centered on an interventionist maxim of objectification of people in expendable things and on the building of spaces by full and well-meaning men in the name of the nation's progress. Finally, I analyze the process of exile suffered by the Tuxá people, evidencing, from narratives of my community, the conflicts intrinsic to the feeling of loss caused by the flood of our territories, presenting the different perceptions about the value of the land, in order to criticize the development rhetoric. The present text is both part of a personal project to try to situate my experience in the world, as a member of an indigenous community, as well as part of the Tuxá agenda in search of spaces of enunciation and denunciation, from which I insert my own work in Anthropology.
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Tiempo, evidencialidad y su relación en lenguas del Chaco y los Andes desde un enfoque tipológico-areal

Poblete Rodríguez, Mariana January 2016 (has links)
Informe de Seminario para optar al grado de Licenciado en Lengua y Literatura Hispánica mención Lingüística / En el presente trabajo se compara la marcaci´on de tiempo (Comrie, 1985), evidencialidad (Aikhenvald, 2004) y su relaci´on en lenguas chaque˜nas y andinas, desde un punto de vista tipol´ogico areal (Dahl, 2001). Las lenguas consideradas son nivacl´e, pilag´a, ayoreo, vilela y tapiete (chaque˜nas) y quechua ayacuchano, aimara, chol´on, chipaya y mapudung´un (andinas). En trabajos anteriores se ha descrito el Chaco como un ´area ling¨u´ıstica con escasa marcaci´on morfosint´actica de tiempo y evidencialidad (M¨uller, 2013). A su vez, se ha destacado la complejidad de estos sistemas como caracter´ıstica de los Andes (Adelaar y Muysken, 2004; Torero, 2002). A pesar de esto, no se ha hecho un estudio espec´ıfico en ninguna de las dos ´areas, ni se han hecho descripciones comparativas entre ellas. Con base en el an´alisis de datos secundarios, se propone que, mientras las lenguas andinas poseen sistemas de tiempo y evidencialidad m´as complejos y propiamente gramaticalizados, en las lenguas chaque˜nas centrales (nivacl´e, pilag´a) esos significados surgen, sobre todo, de la interpretaci´on pragm´atica de demostrativos. En cambio, las lenguas perif´ericas del Chaco exhiben una marcaci´on temporal y evidencial de estatus gramatical, posiblemente por el contacto con lenguas andinas (vilela) o por la filiaci´on gen´etica con lenguas de otras ´areas (tapiete, tup´ı-guaran´ı). Tambi´en, se plantea que la relaci´on entre tiempo y evidencialidad es particularmente relevante en las lenguas centrales de ambas ´areas: aimara y quechua ayacuchano (Andes) y nivacl´e y pilag´a (Chaco), pero que difieren en su estatus y alcance. En las andinas es una relaci´on plenamente gramaticalizada y de alcance proposicional, vinculada al evento de la cl´ausula, mientras que en las chaque˜nas es de estatus pragm´atico y de alcance primeramente nominal, centrada en la percepci´on del referente por parte del hablante.
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Letter to the Editors regarding the paper: Sociodemographic Characteristics of Indigenous Population According to the 2000 and 2010 Brazilian Demographic Censuses: A Comparative Approach

Casella-Fernández, Alfredo, Limas-Haro, Daniela, Lucchetti, Aldo 08 March 2018 (has links)
Carta al editor
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A informação indígena na América Latina e no Caribe

Aguilar Pinto, Alejandra 15 December 2000 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Estudos Sociais Aplicados, Departamento de Ciência da Informação e Documentação, Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação, 2000. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2017-12-21T17:34:27Z No. of bitstreams: 1 2000_AlejandraAguilarPinto.pdf: 1217957 bytes, checksum: 23a120ae5b6ec0efc4c282fdbe52b742 (MD5) / Approved for entry into archive by Patrícia Nunes da Silva (patricia@bce.unb.br) on 2018-01-07T12:40:21Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2000_AlejandraAguilarPinto.pdf: 1217957 bytes, checksum: 23a120ae5b6ec0efc4c282fdbe52b742 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-01-07T12:40:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2000_AlejandraAguilarPinto.pdf: 1217957 bytes, checksum: 23a120ae5b6ec0efc4c282fdbe52b742 (MD5) Previous issue date: 2018-01-07 / Estudo exploratório na Internet e de caso da situação da informação indígena no Brasil e outras nações da América Latina e o Caribe. Realizou-se primeiramente uma pesquisa bibliográfica para conhecer a evolução da produção de literatura sobre estudos indígenas desde os inícios até o período de formalização com a criação dos cursos de pós-graduação no Brasil, também considerou-se a formação de todo o corpo legislativo originado com as primeiras leis emitidas pelas Coroas Portuguesas e Espanhola para os índios e a situação legal que se deu no século XX com os novos dispositivos Constitucionais dos países na América Latina e o Caribe, assim quanto aos diversos instrumentos internacionais que diversos organismos como a ONU (Nações Unidas) têm criado em apoio à questão indígena. Analisou-se diversos números da Revista América Indigena, principal representante do indigenismo americano e os Congressos Indigenistas Interamericanos disponíveis na Biblioteca da FUNAI, para detectar o interesse que desde então já vinha tendo a formação de um sistema macro para a regularização, controle e difusão da informação indígena produzida na continente. O estudo exploratório na Internet pretendeu ver o estado da informação indígena divulgada pelos Museus, os quais agrupam as mais variadas manifestações das culturas indígenas, fez-se uma seleção das unidades da região latino-americana, para ver e comparar o emprego dos recursos da Internet para a difusão da temática indígena. Também permitiu conhecer o espaço conquistado pelos indígenas com as chamadas Redes Indígenas na Internet, as quais oferecem uma serie de serviços. O estudo de caso realizado no Centro de Documentação da FUNAI (Fundação Nacional do Índio)teve como finalidade conhecer a realidade de uma entidade com trajetória no tratamento da problemática indígena no Brasil, sendo a primeira que assumiu a nível governamental a política indigenista. Observar o estado do trabalho que se efetua com a informação indígena neste instituição teve como intenção ter contato com as atividades que se efetuam diariamente para o fornecimento de serviços de informação neste departamento da FUNAI. O estudo todo tem como finalidade precípua propor medidas ou recomendações para um controle, sistematização e difusão do que se tem produzido da temática até a atualidade através de um sistema como uma Rede Interamericana de Informação indígena. / Exploratory study on the Internet on the matter regarding the situation of indigenous information in Brazil and other nations of Latin America and the Caribbean. A bibliographical research was made first in order to know the evolution of the literary production on indigenous studies since the beginning until the period of formalization with the creation of Postgraduate courses in Brazil. The formation of all legislative body originated with the first laws emitted by the Portuguese and Spanish Crowns for the indians were also considered as well as the legal situation that happened in 20thcentury with the new Constitutional devices of Latin American and Caribbean countries and the diverse international instruments that diverse organizations as UN (United Nations) have developed in support of the indigenous issue. Various America Indigena Magazine issues, as the main representative of American Indigenous society, were analised together with the Inter-American Indigenous Congresses available in the FUNAI Library, aiming detect the interest that since then has already been developing the formation of a macro system for the regularization, control and sharing of the indigenous information produced in the continent. The exploratory study in the Internet intended to observe the present state of the indigenous information given by Museums, which gather the most diversified manifestations of indigenous cultures; a selection of the Latin American region units was accomplished, observing and comparing the use of Internet resources for a widespread sharing of the indigenous information. It also gave the knowledge on the space conquered by the indigenous groups with the known Indigenous Networks in the Internet, which offer a series of services. The study carried through in the FUNAI Documentation Center (National Indigenous Foundation) had as purpose to know the reality of an organization with its path in the handling of the indigenous problems in Brazil, as the first one that assumed the indigenous politics in a governmental level. To observe the work condition that happens with the indigenous information in this institution had as intention to make contact with the daily activities for the supply of information services in this FUNAI department. The entire study has as main purpose to consider measures or recommendations for a control, systematization and sharing of what has been produced within the theme until the present time through a system as an Inter-American Network of Indigenous Information.
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Tolerancia y participación, infuencia de las etnias chilenas en la generación de la legislación indígena.

Concha Venegas, Eleonor January 2004 (has links)
Memoria (licenciado en ciencias jurídicas y sociales) / En el capítulo primero de este trabajo, titulado “Pilares de la integración interétnica”, trataremos de dilucidar si para nuestra sociedad tiene sentido hablar de convivencia interétnica, o qué significa ser una sociedad multiétnica; si, en consecuencia, es relevante el pluralismo jurídico; si el Estado debe reconocer o no la multiculturalidad o interculturalidad de la nación o naciones que gobierna, y cuáles serían las consecuencias de ese reconocimiento. Así pues, nos introduciremos en el tema de la existencia real o presunta de un conflicto étnico. En el segundo capítulo, titulado “Discriminación indígena en Chile”, exploraremos el concepto de tolerancia, analizando desde esta perspectiva el Código Civil chileno y una de las instituciones más importantes para la sociedad: el matrimonio civil . En el capítulo tercero, titulado “Participación indígena en la generación de su propia legislación” hablaremos de la participación indígena en la reforma constitucional y en la generación de la legislación especial que les corresponde. Por último, exploraremos algunas de las posibles causas de la falta de participación indígena, como son la educación, la discriminación y la falta de identificación con la calidad de chileno. Las demandas de los pueblos originarios, de participación en la toma de decisiones y de recuperación de tierras y de derechos de aguas, han generado movimientos indígenas en toda América. Hoy se exige un cambio en las políticas de Estado, conjuntamente con la obtención de nuevos derechos que les permitan desarrollar su propia cultura en el contexto de la sociedad dominante en la que están insertos. Para el análisis de la situación latinoamericana hemos elegido dos países representativos: Ecuador y México. Ambos ofrecen suficientes elementos de comparación para abordar el tema de la tolerancia y la participación. Además de tener un alto índice de población indígena, han tenido en los últimos años un rol activo y una conciencia creciente de su identidad indígena, así como de sus necesidades y derechos. Estos casos nos darán una idea de los escenarios que puede enfrentar un país cuya población indígena demanda pluralismo jurídico, y de cómo los pueblos originarios pueden involucrarse en el proceso de elaboración de una ley indígena.
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Indígena-Mulher-Mãe-Universitária o estar-sendo estudante na UFRGS

Brito, Patrícia Oliveira January 2016 (has links)
A presente pesquisa parte da disposição de compreender as presenças das mulheres indígenas – especialmente as pertencentes aos povos Kaingang e Guarani – que foram aprovadas em processo seletivo específico e diferenciado na Universidade Federal do Rio Grande do Sul a partir de 2008, ano em que a instituição aderiu à Política de Ações Afirmativas, tão reivindicada pelos movimentos sociais, negro e indígena, e também por seus aliados dentro e fora da comunidade acadêmica. Dentro de uma proposta ético-metodológica colaborativa sensível e que considere a complexidade dos fenômenos e a vivência cotidiana, a construção deste trabalho se baseia principalmente na escuta das narrativas dessas mulheres, que se constituíram em rodas de conversa e diálogos – os quais podem ser encontrados em todo o conteúdo do texto, mas, especialmente no último capítulo. Igualmente, considero a convivência nos inúmeros espaços acadêmicos, formais e informais, bem como as visitas às aldeias. A fim de contextualizar o processo da presença indígena nas universidades em tempos de democratização do acesso ao ensino superior, o corpo desta pesquisa se dedica transversalmente a uma abordagem do tema universidade: processo de cotas para indígenas no contexto brasileiro, se aprofundando na realidade UFRGS. Apresenta ainda, por meio de dados quantitativos, reflexões acerca dos movimentos desses estudantes na relação com a universidade, bem como suas origens, cursos e os desafios que se põem a partir deste encontro. Na UFRGS são evidentes as incompreensões acerca dessas pessoas, que veem o acesso e a conclusão do ensino superior como estratégia para atender à necessidade de profissionais que atuem em setores importantes de suas comunidades, bem como para o fortalecimento do movimento indígena como um todo. Aí também se verifica ações e posturas, institucionalizadas ou não, que nos dão pistas de que a presença de estudantes indígenas é também desejada por pessoas que compõem a comunidade acadêmica. E as mulheres, por que elas? A presença de mulheres indígenas no ensino superior vem ganhando proporções crescentes. Na UFRGS, essa realidade se apresenta com a matrícula, entre alunos indígenas, de mais 50% desse público. Esse dado revela que, além de ser algo novo dentro das próprias comunidades indígenas, onde é o homem que culturalmente sai de casa, as mulheres indígenas, diferente das não indígenas, são as que em maior número acessam a universidade. São mulheres que em geral apresentam na sua forma social e cultural a vivência do casamento e da maternidade em idades que coincidem com a experiência do ensino médio e superior, sendo a convivência com suas crianças uma característica que as identifica. Assim, não podendo ignorar tais fatos, este estudo se dedica a compreender como ocorre a permanência dessas estudantes, indígenas e mães, na UFRGS, considerando como são suas vidas na comunidade, suas relações com filhos e grupo familiar e que aspectos tornariam suas vidas melhores nesta Universidade. Dessa maneira, busco colaborar para que esta instituição possa aprimorar a política e construir estratégias institucionais para acolher as demandas que daí surgem. / El presente estudio parte de la disposición de compreender la presencia de las mujeres indígenas, pertenencientes a los pueblos Kaingang y Guarani, que ingresaron a la Universidad Federal do Rio Grande do Sul, mediante procesos selectivos específicos y diferenciados, desde 2008, año en que esta instituición se adhirió a la política de Acciones Afirmativas tan reivindicada por los movimientos sociales, negros, indígenas y aliados dentro y fuera de la comunidad de la universidad. Desde una propuesta ético -metodológica colaborativa sensible, que considera la complejidad de los fenómenos y la vivencia cotidiana, la construción del trabajo se centró principalmente en la escucha de las narrativas de esas mujeres que si constituyeron en “círculos de conversación”, y diálogos que se pueden encontrar en todo el texto, pero, especialmente en el último capítulo. De la misma manera, considero la convivencia en los muchos espacios académicos, formales e informales, así como las visitas a las aldeas. Para contextualización del proceso de la presencia indígena en las universidades en tiempos de democratización de la enseñanza universitaria, el cuerpo de esta investigación realiza un abordaje sobre la temática: universidad, proceso de cuotas para indígenas, en la realidad de Brasil, haciendo énfasis en el caso de la UFRGS. Presenta además, por medio de datos cuantitativos, reflexiones referentes al movimiento de estos estudiantes en relación a la Universidad, así como sus orígenes, cursos que están desarrollando y los desafíos que se proponen desde este encuentro. En la UFRGS son claras las incomprensiones sobre estas personas, que identifican en el ingreso y finalización de la educación superior, una estrategia para alcanzar las necesidades profesionales y actuar en sectores importantes en sus comunidades, así como para el fortalecimiento de la lucha indígena como un todo. Allí también se verifican acciones y posiciones, institucionalizadas o no, que nos ofrecen indicaciónes de que ésta también es una presencia deseada por personas que componen la comunidad académica. Pero, ¿Y las mujeres?, ¿por qué ellas? La presencia de las mujeres indígenas en la enseñanza superior viene ganando proporciones crecientes. En la UFRGS esta realidad se muestra con el hecho de que más del 50% del total de los matriculados indígenas, son mujeres. Este dato muestra que, además de ser algo nuevo dentro de las comunidades indígenas, donde son los hombres los que culturalmente salen de casa, las mujeres indígenas distintamente de las no indígena, son las que más van a la universidad. Son mujeres que en general presentan en su forma social y cultural la vivencia del casamiento y de la maternidad en edades que coinciden con la enseñanza media y superior, siendo la convivencia con sus hijos una característica que las identifica. Así, sin poder ignorar estos hechos, tal estudio se dedica a comprender cómo se dá la permanencia de estas estudiantes, indígenas, madres en la UFRGS, considerando cómo es su vida en la comunidad, la relación con sus hijos y su grupo familiar y qué aspectos de esta universidad podrían mejorar sus vidas. De esa maneras, busco colaborar para que esta institución pueda cualificar su política y construir estrategias institucionales para acoger las demandas que de allí surgen.
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Formação de professores indígenas e quilombolas: desafios e perspectivas.

Gonçalves, Geovani José January 2016 (has links)
Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Estudos Latino-Americanos da Universidade Federal da Integração Latino-Americana, como requisito parcial à obtenção do título de Mestre em Estudos Latino-Americanos. / Submitted by Geovani Gonçalves (geovanyjg@hotmail.com) on 2016-07-01T13:39:41Z No. of bitstreams: 1 Dissertação.Geovani (2).pdf: 1048785 bytes, checksum: 55ff620934e0ea2b44008107189b8aad (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-01T13:55:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação.Geovani (2).pdf: 1048785 bytes, checksum: 55ff620934e0ea2b44008107189b8aad (MD5) Previous issue date: 2016 / The research sought understand how need to be, in the indigenous and quilombos teachers understanding, the formation offered to them, by workshops that allowed the development of a research process and the formation with indigenous and quilombos teachers of Pernambuco, Curaçá-BA and formators of Municipal Education Secretary of Curaçá-BA. The procedures used in the workshops, trought the elements of Collective Research, aim at the data collection, the knowledge systematization of the research participants, that meas, a knowledge objectivation, aim at subzidize the constrution of publics policies for the indigenous and quilombos teachers formatio. In the process, it was considered the need of development practicies of formators institutions according the specifities of groups of teachers, that claim for a distinct formations, that allows the collective participation and the transformation of school reality of them people. The research process and formation, by workshops, allowed to the its participants the knowledge exchange, the construction of contextualized knowledge and of a shared knowledge of the formative reality, elements that may contribute to te reaffirmation of their ethnics identities. The activity carried out by teachers in the workshops is a process that doesn’t end up in itself. / A pesquisa buscou compreender Como precisa ser, no entendimento de professores indígenas e quilombolas, a formação oferecida para eles, mediante oficinas que permitiram o desenvolvimento de um processo de pesquisa e formação junto a professores indígenas e quilombolas de Pernambuco, Curaçá-BA e formadores da Secretaria Municipal de Educação de Curaçá-BA. Os procedimentos utilizados nas oficinas, mediante elementos da Pesquisa Coletiva, perspectivaram o levantamento de dados, a sistematização de saberes dos participantes da pesquisa, ou seja, uma objetivação de conhecimentos, visando subsidiar a construção de políticas públicas para a formação de professores indígenas e quilombolas. No processo, considerouse a necessidade de desenvolver práticas das instituições formadoras conforme às especificidades de coletivos docentes, os quais reivindicam uma formação diferenciada, que possibilite a participação coletiva e a transformação da realidade escolar de seus povos. O processo de pesquisa e formação, mediante oficinas, permitiu aos particiantes da pesquisa a troca de saberes, a construção de conhecimentos contextualizados e de um entendimento partilhado da realidade formativa, elementos que podem contribuir para reafirmação de suas identidades étnicas. A atividade realizada pelos professores nas oficinas é um processo que não se encerra em si mesmo, continua sendo uma possibilidade para os docentes transformarem sua formação.
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Indígena-Mulher-Mãe-Universitária o estar-sendo estudante na UFRGS

Brito, Patrícia Oliveira January 2016 (has links)
A presente pesquisa parte da disposição de compreender as presenças das mulheres indígenas – especialmente as pertencentes aos povos Kaingang e Guarani – que foram aprovadas em processo seletivo específico e diferenciado na Universidade Federal do Rio Grande do Sul a partir de 2008, ano em que a instituição aderiu à Política de Ações Afirmativas, tão reivindicada pelos movimentos sociais, negro e indígena, e também por seus aliados dentro e fora da comunidade acadêmica. Dentro de uma proposta ético-metodológica colaborativa sensível e que considere a complexidade dos fenômenos e a vivência cotidiana, a construção deste trabalho se baseia principalmente na escuta das narrativas dessas mulheres, que se constituíram em rodas de conversa e diálogos – os quais podem ser encontrados em todo o conteúdo do texto, mas, especialmente no último capítulo. Igualmente, considero a convivência nos inúmeros espaços acadêmicos, formais e informais, bem como as visitas às aldeias. A fim de contextualizar o processo da presença indígena nas universidades em tempos de democratização do acesso ao ensino superior, o corpo desta pesquisa se dedica transversalmente a uma abordagem do tema universidade: processo de cotas para indígenas no contexto brasileiro, se aprofundando na realidade UFRGS. Apresenta ainda, por meio de dados quantitativos, reflexões acerca dos movimentos desses estudantes na relação com a universidade, bem como suas origens, cursos e os desafios que se põem a partir deste encontro. Na UFRGS são evidentes as incompreensões acerca dessas pessoas, que veem o acesso e a conclusão do ensino superior como estratégia para atender à necessidade de profissionais que atuem em setores importantes de suas comunidades, bem como para o fortalecimento do movimento indígena como um todo. Aí também se verifica ações e posturas, institucionalizadas ou não, que nos dão pistas de que a presença de estudantes indígenas é também desejada por pessoas que compõem a comunidade acadêmica. E as mulheres, por que elas? A presença de mulheres indígenas no ensino superior vem ganhando proporções crescentes. Na UFRGS, essa realidade se apresenta com a matrícula, entre alunos indígenas, de mais 50% desse público. Esse dado revela que, além de ser algo novo dentro das próprias comunidades indígenas, onde é o homem que culturalmente sai de casa, as mulheres indígenas, diferente das não indígenas, são as que em maior número acessam a universidade. São mulheres que em geral apresentam na sua forma social e cultural a vivência do casamento e da maternidade em idades que coincidem com a experiência do ensino médio e superior, sendo a convivência com suas crianças uma característica que as identifica. Assim, não podendo ignorar tais fatos, este estudo se dedica a compreender como ocorre a permanência dessas estudantes, indígenas e mães, na UFRGS, considerando como são suas vidas na comunidade, suas relações com filhos e grupo familiar e que aspectos tornariam suas vidas melhores nesta Universidade. Dessa maneira, busco colaborar para que esta instituição possa aprimorar a política e construir estratégias institucionais para acolher as demandas que daí surgem. / El presente estudio parte de la disposición de compreender la presencia de las mujeres indígenas, pertenencientes a los pueblos Kaingang y Guarani, que ingresaron a la Universidad Federal do Rio Grande do Sul, mediante procesos selectivos específicos y diferenciados, desde 2008, año en que esta instituición se adhirió a la política de Acciones Afirmativas tan reivindicada por los movimientos sociales, negros, indígenas y aliados dentro y fuera de la comunidad de la universidad. Desde una propuesta ético -metodológica colaborativa sensible, que considera la complejidad de los fenómenos y la vivencia cotidiana, la construción del trabajo se centró principalmente en la escucha de las narrativas de esas mujeres que si constituyeron en “círculos de conversación”, y diálogos que se pueden encontrar en todo el texto, pero, especialmente en el último capítulo. De la misma manera, considero la convivencia en los muchos espacios académicos, formales e informales, así como las visitas a las aldeas. Para contextualización del proceso de la presencia indígena en las universidades en tiempos de democratización de la enseñanza universitaria, el cuerpo de esta investigación realiza un abordaje sobre la temática: universidad, proceso de cuotas para indígenas, en la realidad de Brasil, haciendo énfasis en el caso de la UFRGS. Presenta además, por medio de datos cuantitativos, reflexiones referentes al movimiento de estos estudiantes en relación a la Universidad, así como sus orígenes, cursos que están desarrollando y los desafíos que se proponen desde este encuentro. En la UFRGS son claras las incomprensiones sobre estas personas, que identifican en el ingreso y finalización de la educación superior, una estrategia para alcanzar las necesidades profesionales y actuar en sectores importantes en sus comunidades, así como para el fortalecimiento de la lucha indígena como un todo. Allí también se verifican acciones y posiciones, institucionalizadas o no, que nos ofrecen indicaciónes de que ésta también es una presencia deseada por personas que componen la comunidad académica. Pero, ¿Y las mujeres?, ¿por qué ellas? La presencia de las mujeres indígenas en la enseñanza superior viene ganando proporciones crecientes. En la UFRGS esta realidad se muestra con el hecho de que más del 50% del total de los matriculados indígenas, son mujeres. Este dato muestra que, además de ser algo nuevo dentro de las comunidades indígenas, donde son los hombres los que culturalmente salen de casa, las mujeres indígenas distintamente de las no indígena, son las que más van a la universidad. Son mujeres que en general presentan en su forma social y cultural la vivencia del casamiento y de la maternidad en edades que coinciden con la enseñanza media y superior, siendo la convivencia con sus hijos una característica que las identifica. Así, sin poder ignorar estos hechos, tal estudio se dedica a comprender cómo se dá la permanencia de estas estudiantes, indígenas, madres en la UFRGS, considerando cómo es su vida en la comunidad, la relación con sus hijos y su grupo familiar y qué aspectos de esta universidad podrían mejorar sus vidas. De esa maneras, busco colaborar para que esta institución pueda cualificar su política y construir estrategias institucionales para acoger las demandas que de allí surgen.
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Diálogos cartográficos em territórios indígenas: o estudo de caso Pankará da Serra do Arapuá no Sertão de Pernambuco

Bulcão, Luis Lyra da Silva January 2014 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Geografia, 2014. / Made available in DSpace on 2015-05-05T04:05:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 333153.pdf: 14605230 bytes, checksum: e6dc64c60e6d5af12faa15fb993dd237 (MD5) Previous issue date: 2014 / Apresenta-se aqui um estudo sobre os processos de mapeamento das dinâmicas e expressões geográficas dos territórios indígenas no Brasil. O principal desafio é como associar o problema da generalização cartográfica às distintas formas de compreensão de mundo, da terra, do espaço e dos significados da relação entre as sociedades humanas e o meio-ambiente para mais de 305 diferentes etnias indígenas que habitam o Brasil hoje (IBGE, 2010). O método adotado para o estudo deste tema se baseou em reflexão epistemológica e metodológica tendo, como eixo central, a narrativa de um processo de mapeamento com o povo Pankará, habitante do Sertão Pernambucano, em caráter de estudo de identificação e delimitação da Terra Indígena Pankará da Serra do Arapuá. O presente estudo aponta que o processo de elaboração de Sistemas de Informações Geográficas para o mapeamento de territórios indígenas pode também representar um risco a autonomia destes povos, como demonstrou-se a partir da lógica mercantilista apresentada por Chapin (2005), ao afirmar que seria vantajosa a elaboração de SIG para a gestão de seus territórios a partir da renda provinda da exploração de recursos naturais como petróleo, gás natural, madeira, etc em seus territórios, o que pode trazer drásticas conseqüências nas formas de reprodução física e social destes povos. Conclui-se que estas experiências são positivas quando utilizadas, como propõe Bavaresco (2009), como uma ferramenta para o diálogo entre diferentes formas de se pensar o espaço, visando a garantia dos modos de reprodução física e cultural dos povos indígenas.<br> / Abstract : This is a study of the mapping processes of geographical dynamics and expressions of indigenous territories in Brazil. The main issue of this research is the question of scale, but not only in relation to the need for multi-scalar mappings in mapmaking. The main challenge is related to the different scales of subjectively understanding the world, earth, space, and the meaning of the relationship between human societies and the environment for over 305 different indigenous ethnies that inhabit Brazil today. The method adopted for the study of this issue was based on epistemological and methodological reflection having as central axis, the narrative of a mapping process with Pankará indigenous people, inhabitant of the Sertão Pernambucano, in character study of identification and demarcation of Pankará da Serra do Arapuá Indigenous Land.The process of mapping these territories is a hard task. Recently, several institutions, in agreement, co-operation or on demand of the indigenous leaders are developing techniques and methods for producing maps of indigenous territories. These mapping processes are guided by several motives and provide the arise of maps of natural resources, territorial delimitation, sacred spaces, areas of conflict and various other topics, each one tied directly to the political interests of the mapmakers. These mapping initiatives have increasingly expressed itself as important tools for dialogue between different ways of thinking about space.
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Manutenção, preservação e perda do bilinguismo: português/guarani/kaingang na terra indígena Guarita-RS

Frizzo, Celina Eliane January 2017 (has links)
Submitted by Jeferson Rodrigues de Lima (jeferson.lima@uffs.edu.br) on 2017-07-13T16:47:28Z No. of bitstreams: 1 FRIZZO.pdf: 2895419 bytes, checksum: f6bfdf55d415e9f8486220a7a7eeae91 (MD5) / Approved for entry into archive by Diego dos Santos Borba (dborba@uffs.edu.br) on 2017-07-13T17:22:32Z (GMT) No. of bitstreams: 1 FRIZZO.pdf: 2895419 bytes, checksum: f6bfdf55d415e9f8486220a7a7eeae91 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-07-13T17:22:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 FRIZZO.pdf: 2895419 bytes, checksum: f6bfdf55d415e9f8486220a7a7eeae91 (MD5) Previous issue date: 2017 / Manter e preservar uma língua é preservar a cultura de um povo, mais do que isso, a língua é uma questão de identidade dentro da sociedade. Partindo desta afirmação, realizamos uma pesquisa com os índios Guarani e Kaingang da Terra Indígena Guarita, maior terra indígena do Rio Grande do Sul, que abrange os municípios de Erval Seco, Redentora e Tenente Portela, no noroeste do estado, onde atualmente encontramos 6.001 indígenas. Temos o objetivo de levantar e descrever as principais crenças e atitudes linguísticas que levam os Guarani e Kaingang a abandonar suas variedades linguísticas e usar o português como idioma de comunicação. Para isso, selecionamos um total de 24 informantes a partir dos moldes teóricos metodológicos da Dialetologia Pluridimensional e Relacional (8 informantes Guarani, 8 informantes Kaingang e 8 informantes não indígenas), metodologia utilizada para essa pesquisa. Foram consideradas as dimensões diatópica (na qual analisamos as crenças e as atitudes quanto ao uso que cada comunidade faz de sua variedade), diastrática, (definidas a partir do contexto de cada um dos grupos, como: topodinâmicos (Td), e topostáticos (Ts). O grupo Td fica posicionado nas células superiores da cruz utilizada na metodologia, e Ts nas células inferiores), diageracional (Geração II (GII), informantes com 52 anos ou mais, e Geração I (GI), informantes de 18 a 36 anos) e diassexual (informantes do sexo masculino e feminino). Usamos alguns requisitos na seleção dos informantes: primeiramente, os informantes precisavam contemplar as particularidades de cada uma das dimensões, além de terem nascido na TIG e nas cidades de Tenente Portela e Redentora ou ter vivido pelo menos ¾ da vida e residir nesses locais atualmente. Para a coleta de dados aplicamos um questionário aos informantes, além de solicitar a eles que lessem alguns textos em português, Guarani e Kaingang, além disso, tivemos uma conversa livre com os informantes. O caderno de campo também foi utilizado para anotarmos todas as observações que fizéssemos enquanto observávamos os grupos. Após análise dos dados, percebemos que no grupo Kaingang são os homens que mais preservam a língua indígena e no grupo Guarani a preservação da língua coube ao grupo Ts. Além disso, também constatamos que todos os informantes, tanto indígenas quanto fóg/juruá, acham importante ensinar os filhos a falar a língua indígena, mas nem todos os indígenas procedem dessa maneira. Ademais, para o grupo fóg/juruá falar a língua indígena é um fator de identidade, é através dela que se mantém e se preserva a cultura do povo indígena. Ainda, em relação às crenças e atitudes, constatamos que para os informantes indígenas é importante que se fale a língua indígena; que a escola ensine a variedade indígena aos alunos e, além disso, a língua identifica os indivíduos indígenas. Contudo, é a língua portuguesa que vem ganhando maior espaço na vida de muitos indivíduos indígenas, ao ponto de ser, ela, a única língua que alguns indígenas falam, colocando em risco o bilinguismo indígena. / Maintaining and preserving a language is preserving the culture of its people; more than that, language is a matter of identity within society. Based on this assertion, we conducted a research involving the Guarani and Kaingang Indians of the Guarita Indigenous Land, the largest indigenous land in Rio Grande do Sul, it encompasses the municipalities of Erval Seco, Redentora and Tenente Portela, in the northwest of the state, where we currently find 6,001 indians. We aim to identify and describe the main linguistic beliefs and attitudes that make the Guaranis and Kaingangs abandon their linguistic varieties and adopt Portuguese as their communication language. To do so, we selected a total of 24 informants based on the theoretical methodological models of the Pluridimensional and Relational Dialectology (8 Guarani informants, 8 Kaingang informants and 8 non-indigenous informants), methodology which guides our research. The diatopic dimensions (in which we analyze the beliefs and attitudes regarding the use that each community makes of its variety), diastratic, (defined from the context of each of the groups, such as: topodinamic (Td), and topostatic (The Td group is positioned in the upper cells of the cross used in the methodology, and Ts in the lower cells), diagenerational (Generation II (GII), informants with 52 years old or more, and Generation I (GI), informants from 18 to 36 years old) and diasexual (male and female informants). Some requirements were used to select the informants: first, they had to contemplate the particularities of each one of the dimensions, besides being born in the TIG and in the cities of Tenente Portela and Redentora, or to have lived at least ¾ of their life in those cities and to reside there at the moment. In order to collect the data, we applied a questionnaire and asked the natives to read some texts in Portuguese, Guarani and Kaingang; we also had a free conversation with the informants. In addition to that, we made use of a field notebook to jot down any observations we made while observing the groups. After analyzing the data, we verified that in the Kaingang group men are the ones who most preserve the indigenous language, and in the Guarani group this role belongs to the Ts group. Besides this, we also verified that all informants, both indigenous and fóg/juruá, think it is important to teach the indigenous language to their children, not all indigenous people, however, have taught the language to their children. Furthemore, speaking the indigenous language is a factor of identity for the fóg/juruá group, it is through it that the culture of the indigenous people is preserved. In relation to beliefs and attitudes, we verified that for the indigenous informants, it is important to speak the indigenous language; to teach it at school, moreover, the language identifies the indigenous individuals. However, it is the Portuguese language that has been gaining more space in the lives of many indigenous individuals, to the point of being the only language that some indigenous people speak, putting at risk the indigenous bilingualism.

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