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Indígena-Mulher-Mãe-Universitária o estar-sendo estudante na UFRGSBrito, Patrícia Oliveira January 2016 (has links)
A presente pesquisa parte da disposição de compreender as presenças das mulheres indígenas – especialmente as pertencentes aos povos Kaingang e Guarani – que foram aprovadas em processo seletivo específico e diferenciado na Universidade Federal do Rio Grande do Sul a partir de 2008, ano em que a instituição aderiu à Política de Ações Afirmativas, tão reivindicada pelos movimentos sociais, negro e indígena, e também por seus aliados dentro e fora da comunidade acadêmica. Dentro de uma proposta ético-metodológica colaborativa sensível e que considere a complexidade dos fenômenos e a vivência cotidiana, a construção deste trabalho se baseia principalmente na escuta das narrativas dessas mulheres, que se constituíram em rodas de conversa e diálogos – os quais podem ser encontrados em todo o conteúdo do texto, mas, especialmente no último capítulo. Igualmente, considero a convivência nos inúmeros espaços acadêmicos, formais e informais, bem como as visitas às aldeias. A fim de contextualizar o processo da presença indígena nas universidades em tempos de democratização do acesso ao ensino superior, o corpo desta pesquisa se dedica transversalmente a uma abordagem do tema universidade: processo de cotas para indígenas no contexto brasileiro, se aprofundando na realidade UFRGS. Apresenta ainda, por meio de dados quantitativos, reflexões acerca dos movimentos desses estudantes na relação com a universidade, bem como suas origens, cursos e os desafios que se põem a partir deste encontro. Na UFRGS são evidentes as incompreensões acerca dessas pessoas, que veem o acesso e a conclusão do ensino superior como estratégia para atender à necessidade de profissionais que atuem em setores importantes de suas comunidades, bem como para o fortalecimento do movimento indígena como um todo. Aí também se verifica ações e posturas, institucionalizadas ou não, que nos dão pistas de que a presença de estudantes indígenas é também desejada por pessoas que compõem a comunidade acadêmica. E as mulheres, por que elas? A presença de mulheres indígenas no ensino superior vem ganhando proporções crescentes. Na UFRGS, essa realidade se apresenta com a matrícula, entre alunos indígenas, de mais 50% desse público. Esse dado revela que, além de ser algo novo dentro das próprias comunidades indígenas, onde é o homem que culturalmente sai de casa, as mulheres indígenas, diferente das não indígenas, são as que em maior número acessam a universidade. São mulheres que em geral apresentam na sua forma social e cultural a vivência do casamento e da maternidade em idades que coincidem com a experiência do ensino médio e superior, sendo a convivência com suas crianças uma característica que as identifica. Assim, não podendo ignorar tais fatos, este estudo se dedica a compreender como ocorre a permanência dessas estudantes, indígenas e mães, na UFRGS, considerando como são suas vidas na comunidade, suas relações com filhos e grupo familiar e que aspectos tornariam suas vidas melhores nesta Universidade. Dessa maneira, busco colaborar para que esta instituição possa aprimorar a política e construir estratégias institucionais para acolher as demandas que daí surgem. / El presente estudio parte de la disposición de compreender la presencia de las mujeres indígenas, pertenencientes a los pueblos Kaingang y Guarani, que ingresaron a la Universidad Federal do Rio Grande do Sul, mediante procesos selectivos específicos y diferenciados, desde 2008, año en que esta instituición se adhirió a la política de Acciones Afirmativas tan reivindicada por los movimientos sociales, negros, indígenas y aliados dentro y fuera de la comunidad de la universidad. Desde una propuesta ético -metodológica colaborativa sensible, que considera la complejidad de los fenómenos y la vivencia cotidiana, la construción del trabajo se centró principalmente en la escucha de las narrativas de esas mujeres que si constituyeron en “círculos de conversación”, y diálogos que se pueden encontrar en todo el texto, pero, especialmente en el último capítulo. De la misma manera, considero la convivencia en los muchos espacios académicos, formales e informales, así como las visitas a las aldeas. Para contextualización del proceso de la presencia indígena en las universidades en tiempos de democratización de la enseñanza universitaria, el cuerpo de esta investigación realiza un abordaje sobre la temática: universidad, proceso de cuotas para indígenas, en la realidad de Brasil, haciendo énfasis en el caso de la UFRGS. Presenta además, por medio de datos cuantitativos, reflexiones referentes al movimiento de estos estudiantes en relación a la Universidad, así como sus orígenes, cursos que están desarrollando y los desafíos que se proponen desde este encuentro. En la UFRGS son claras las incomprensiones sobre estas personas, que identifican en el ingreso y finalización de la educación superior, una estrategia para alcanzar las necesidades profesionales y actuar en sectores importantes en sus comunidades, así como para el fortalecimiento de la lucha indígena como un todo. Allí también se verifican acciones y posiciones, institucionalizadas o no, que nos ofrecen indicaciónes de que ésta también es una presencia deseada por personas que componen la comunidad académica. Pero, ¿Y las mujeres?, ¿por qué ellas? La presencia de las mujeres indígenas en la enseñanza superior viene ganando proporciones crecientes. En la UFRGS esta realidad se muestra con el hecho de que más del 50% del total de los matriculados indígenas, son mujeres. Este dato muestra que, además de ser algo nuevo dentro de las comunidades indígenas, donde son los hombres los que culturalmente salen de casa, las mujeres indígenas distintamente de las no indígena, son las que más van a la universidad. Son mujeres que en general presentan en su forma social y cultural la vivencia del casamiento y de la maternidad en edades que coinciden con la enseñanza media y superior, siendo la convivencia con sus hijos una característica que las identifica. Así, sin poder ignorar estos hechos, tal estudio se dedica a comprender cómo se dá la permanencia de estas estudiantes, indígenas, madres en la UFRGS, considerando cómo es su vida en la comunidad, la relación con sus hijos y su grupo familiar y qué aspectos de esta universidad podrían mejorar sus vidas. De esa maneras, busco colaborar para que esta institución pueda cualificar su política y construir estrategias institucionales para acoger las demandas que de allí surgen.
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O espaço da morte e a alteridade no noroeste amazônico : de selvagens a civilizados pelo olhar dos cientistas (1780-1905)Diniz, Túlio Sávio Magalhães Brandão 03 March 2017 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Antropologia, Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, 2017. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2017-04-26T12:51:34Z
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2017_TúlioSávioMagalhãesBrandãoDiniz.pdf: 2852342 bytes, checksum: d8ee22c09e866bd16a58a627a45909ae (MD5) / Este trabalho tem como objetivo analisar as narrativas científicas produzidas entre o final do século XVIII e início do XX sobre o Noroeste Amazônico e os povos que lá estavam. Os principais questionamentos acerca destas narrativas são: Como o discurso científico através do tempo produziu certas imagens sobre a região para a um grande público? Como estas imagens mudam ao longo do tempo e com as diferentes abordagens? E, como as imagens produzidas pelo discurso científico nos séculos analisados se relacionam com a perspectiva atual? / This work aims to analyze the scientific narratives produced between the late eighteenth and early twentieth century on the Amazonian Northwest and the peoples who were there. The main questions about these narratives are: How did the scientific discourse over time produce certain images about the region for a large audience? How do these images change over time and with different approaches? And, how do the images produced by scientific discourse in the centuries analyzed relate to the current perspective?
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Etnoterminologia na língua Mundurukú (Tupí) : sistema de cura e cuidado na voz de pajés, parteiras e puxadores de desmentidurasCosta, Nathalia Martins Peres 15 December 2017 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Linguística, Português e Línguas Clássicas, Programa de Pós-Graduação em Linguística, 2017. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2018-03-20T18:02:01Z
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Previous issue date: 2018-04-03 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). / Esta tese instaura a epistemologia da Etnoterminologia, estabelecendo os princípios teóricos e metodológicos que orientam essa nova área do conhecimento já inicialmente proposta em Costa (2013) e Costa & Gomes (2011, 2013a e 2013b). Nossa teoria é sustentada pela análise dos etnotermos presentes no Sistema de Cura e Cuidados do povo Mundurukú, que nos foi descrito por um grupo de especialistas, a saber: pajés, parteiras e puxadores. A Etnoterminologia, tal como a concebemos aqui, tem um compromisso com o registro acurado das representações do sistema de saberes de um povo, na língua daquele povo. Nossos objetivos estão alinhados com os princípios de manutenção e preservação da língua Mundurukú, bem como da valorização da cultura, dos especialistas e de seus discursos e saberes. Este trabalho conta com a fundamentação teórica em Terminologia: as Teorias Comunicativa da Terminologia (TCT) e das Portas (TP) de Cabré (1996, 1999, 2002), a Teoria Sociocognitiva da Terminologia (TST) de Temmerman (1997, 2000, 2004) e a Socioterminologia de Gaudin (1993) e Faulstich (1995); na Ecolinguística de Couto (2007) e na Etnolinguística de Gomes (2006); Rodrigues (1986); Underhill (2012). Expomos também o detalhamento das metodologias empregadas, a pesquisa etnográfica, as entrevistas abertas, as oficinas terminológicas (Gomes, c.p.) e a multimetodologia (Couto, 2007). Ao fim, embasados nesses aspectos, propomos a análise de dados etnoterminológicos. Concluímos que existe um discurso especializado em língua Mundurukú, e este está etnoterminologicamente representado nesta tese. Ao preservar o conhecimento terminológico, acaba-se por compartilhar parte significativa do saber de uma etnia, de uma cultura. / This dissertation defends the Ethnoterminology epistemology,, establishing theoretical and methodological principles that lead this new area of knowledge, previously proposed by Costa (2013) and Costa & Gomes (2011, 2013a and 2013b). Our theory is supported by the analysis of ethnoterms that are part of the Healing and Caring systems of the Mundurukú ethnicity. Such terms were descripted by specialists among the Mundurukú people: shamans, midwives and puxadores. Ethnoterminology, as assumed here, has a commitment with the accurate register of representations of the knowledge system of an ethnicity, in their own language. Our goals are aligned with the principles of preservation and maintenance of Mundurukú language, as well as the appreciation of culture, specialists among the Mundurukú and their speeches and knowledge. This dissertation examines the following theoretical terminology fundaments: the Communicative Theory of Terminology (CTT) and the Doors Theory (DT), both presented by Cabré (1996,1999, 2002); the Sociocognitive Theory of Terminology (STT) presented by Temmerman (1997, 2000, 2004) and the Socioterminogy presented by Gaudin (1993) and Faulstich (1995); the fundaments of Ecolinguistics proposed by Couto (2007) and Ethnolinguistics, proposed by Gomes (2006), Rodrigues (1986) and Underhill (2012). This work also details the applied metodologies, the ethnographic research, the opened interviews, the terminological workshops (Gomes) and multimethodology (Couto, 2007). Lastly, based on these aspects, this dissertation proposes the ethnoterminological data analysis. As a conclusion, there is a specialized speech in Mundurukú language, and this speech is ethnoterminologically represented in this dissertation. By preserving the terminological knowledge of an ethnicity, consequently we share a significant part of the knowlegde of an ethnicity, of a culture.
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Gavião da Aldeia Nova e o PDPI : uma etnografia da relação entre povos indígenas e o "mercado de projetos"Guimarães, Mariana Teixeira 28 August 2015 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Antropologia, Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, 2015. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2016-06-17T17:44:01Z
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2015_MarianaTeixeiraGuimarães.pdf: 1712696 bytes, checksum: f071f8ccdff28caeabc4856a0cd54bc3 (MD5) / Essa dissertação é uma das histórias do Povo Gavião da Aldeia Nova, Terra Indígena Governador. É uma história da relação entre povos indígenas e projetos de desenvolvimento narrada através de uma experiência singular, de onde tenho por objetivo refletir sobre as dificuldades de implementação de projetos indígenas e/ou indigenistas. Leva-se em consideração que tais projetos são construídos sob uma teia de encontros e desencontros de sistemas culturais que não se encerram na dicotomia indígena/ocidental, mas se estendem entre as mais diversas formas de ser indígena. Para tanto, acompanhei o desenvolvimento do projeto “Me ejcytji him pex txy: o resgate da proteção territorial feita pelos anciãos do Povo Pyhcopcatiji (Gavião)”, financiado pelo Projeto Demonstrativo dos Povos Indígenas (PDPI) e executado pela Associação Comunitária Indígena da Aldeia Nova (ACIAN), durante o ano de 2014. __________________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / This work is one of the stories of the people Gavião from Aldeia Nova, Indigenous Land Governador. It is the story of the relationship between indigenous peoples and development projects, narrated through a singular experience, where I intended to think over the difficulties of implementing indigenous and / or indigenous projects. Considering that such projects are built on a web of agreements and disagreements of cultural systems that do not end in indigenous/western dichotomy, but extend itself between various ways of being indigenous. For this work I analyzed the development of the project "Me ejcytji him PEX TXY: The rescue of territorial protection made by the elders of the people Pyhcopcatiji (Gavião)" funded by the Indigenous Peoples Demonstration Project (PDPI) and executed by the Indigenous Community Association Aldeia Nova (ACIAN) during the year of 2014.
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Decolonizando sexualidades : enquadramentos coloniais e homossexualidade indígena no Brasil e nos Estados UnidosFernandes, Estevão Rafael 23 October 2015 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Centro de Pesquisa e Pós-Graduação sobre as Américas, Programa de Pós-Graduação em Estudos Comparados sobre as Américas, 2015. / Submitted by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2015-11-24T17:10:50Z
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2015_EstevãoRafaelFernandes.pdf: 6378244 bytes, checksum: 556e9833944ff9d08dc67890dba1ea9b (MD5) / A partir da comparação entre Brasil e Estados Unidos, esta tese investiga as várias formas de manejo moral dos povos indígenas imbricadas em sua incorporação compulsória ao sistema colonial, bem como as respostas por parte dos povos indígenas nestes dois países. Tal comparação buscou incorporar as perspectivas two-spirit e decolonial a fim de compreender os caminhos a partir dos quais a subalternização da homossexualidade indígena passa a ser parte inerente da colonização. Assim, entendemos que a colonização equivale, necessariamente, à criação de um aparato burocrático-administrativo, político e psicológico (o enquadramento, em suas múltiplas formas) para normalizar as sexualidades indígenas, moldando-as à ordem colonial. Entretanto, tais práticas de disciplinamento não impedem respostas por parte dos indígenas cujas sexualidades operam fora do modelo hegemônico, de modo que tais formas de contestação nos permitem compreender mais sobre os movimentos indígenas, as relações interétnicas, políticas indigenistas e indigenistas, assim como relações de poder nestes dois contextos nacionais. / From the comparison between Brazil and the United States, this thesis investigates various forms of moral management of indigenous peoples intertwined in their compulsory incorporation into the colonial system as well as the responses of the indigenous peoples in these two countries. Such a comparison sought to incorporate the two-spirit and decolonial perspectives in order to understand the paths from which the subordination of indigenous homosexuality become an inherent part of colonization. Thus, we understand that colonization necessarily mean the creation of a bureaucratic-administrative, political and psychological apparatus (straightening, in its many forms) to normalize indigenous sexuality, shaping them to the colonial order. However, such discipline practices do not prevent responses by the natives whose sexuality operates out of the hegemonic model, and such forms of contestation allow us to understand more about indigenous movements, interethnic relations, indigenous and policies, as well as relations power in these two national contexts.
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Agua, tradición y desarrollo: análisis del conflicto entre la Comunidad Indígena Chusmiza – Usmagama y la embotelladora Chusmiza S.A.Cortés Aros, Claudio 02 September 2009 (has links)
Magíster en Antropología y Desarrollo / La presente investigación busca aproximarse al conflicto por el agua en la comunidad de Chusmiza en la Región de Tarapacá, desde la observación de segundo orden, y cuyo objetivo se orientó a identificar las distinciones, cómo se construyen y cómo se ponen en funcionamiento desde los actores, junto al papel que juega el estado en dirimir estos conflictos. Se recopiló información a partir de entrevistas y el análisis de contenido de 25 documentos que ilustran el conflicto, centrándonos en las demandas judiciales por ser éstas el plano en que las distinciones operativas de los involucrados se ponen en juego, lo que denotó el surgimiento de una interesante paradoja que posiciona a ambas partes con similares derechos sobre el agua en disputa, lo que genera importantes cuestionamientos sobre el papel del Estado a la hora de generar los marcos adecuados para la resolución de conflictos no solo hídricos, sino ambientales en general
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Territorio Mapuche Lleulleuche: — naturaleza territorial y conflicto con el Estado ChilenoLlantén Rivas, Sebastián Ignacio January 2011 (has links)
“Territorio Mapuche Lleulleuche: Naturaleza Territorial y conflicto con el Estado chileno” es un trabajo que intenta decodificar el conflicto territorial chileno mapuche desde una óptica geográfica. Para ello, profundiza en el sentido del concepto de territorio y propone una mirada particular desde la Geografía y el posmodernismo, a fin de lograr un entendimiento de las naturalezas territoriales presentes en el espacio. De tal manera, este trabajo se apoya en los discursos territoriales del pueblo mapuche Lleulleuche y elabora una etno-cartografía, traduciendo de esta forma, el lenguaje discursivo y de la praxis cultural de los habitantes de Lleu-Lleu a un lenguaje cartográfico convencional.
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Perforando la prehistoria: una aproximación a la heterogeneidad de las poblaciones del Periodo Alfarero Temprano del Norte Semiárido a partir de los tembetásGonzález Rojas, Rolando Eduardo January 2018 (has links)
Tesis para optar al grado de Magíster en Arqueología / La presente investigación busca discutir la variabilidad del tembetá, un artefacto asociado a las prácticas corporales de perforación y ornamentación labial, el cual fue usado por las poblaciones pertenecientes al Complejo Cultural El Molle en el Norte Semiárido chileno (NSA) durante el Periodo Alfarero Temprano (PAT).
Para ello, se busca generar una sistematización de la información sobre estos artefactos, para luego discutir su variabilidad en cada una de las cuencas e interfluvios que forman parte del NSA, abordando cómo se comportan sus distintas dimensiones materiales y explorando también en discusiones que aborden cómo esta variabilidad tiene implicancias en términos corporales.
De esta forma, se pretende aportar a la discusión en torno a la heterogeneidad vista para el Complejo Cultural El Molle desde otras evidencias del registro arqueológico, a partir de un artefacto escasamente explorado en los desarrollos previos de las investigaciones arqueológicas del NSA, y el cual tiene la particularidad de ser una buena vía de entrada hacia una arqueología del cuerpo, indagando igualmente en los sentidos de pertenecía social que pudieron haber estado conviviendo en esta zona durante este periodo de la prehistoria local
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La institucionalidad estatal indígena peruana y el caso de los asháninkas frente al megaproyecto PakitzapangoRojas Romero, Ileana Eloisa 03 September 2014 (has links)
¿De qué sirve el reconocimiento de nuestros derechos si estos no están garantizados? ¿Quién o
quiénes deben garantizar esos derechos? ¿Qué sucede si aquel o aquellos que deban garantizar o
velar por que se garanticen nuestros derechos estuvieran ausentes o ni siquiera existan? Si
nuestros derechos no están garantizados, ¿pueden surgir los conflictos?
Ahora, si nos referimos más específicamente a los derechos de los pueblos indígenas del Perú,
¿existe una raíz común de todos los conflictos sociales que involucran a los pueblos indígenas y
al Estado peruano? ¿Es acaso la falta de garantía de sus derechos la raíz de ese tipo de
conflictos? ¿Es acaso que aquel o aquellos que deban garantizar o velar por que se garanticen
sus derechos están ausentes o, lo que es peor, ni siquiera existen?
Fueron precisamente estas preguntas las que nos motivaron a la realización del presente estudio
y que surgieron casualmente durante el tiempo en que llevamos trabajando en este tipo de
temas. No fue ni es sencillo aún encontrar respuestas inmediatas a cada una de esas preguntas,
todas ellas tan estrechamente relacionadas; sobre todo cuando se tienen tantas respuestas, todas
ellas razonables y válidas. No obstante, nos llamó la atención la presencia de un elemento que
encontramos de manera constante en los conflictos sociales que involucran a los pueblos
indígenas y al Estado peruano, y que podría marcar más o menos el inicio o la causa de los
mismos.
La falta de garantía o, si se quiere, de cumplimiento efectivo por parte del Estado peruano de su
obligación jurídica de protección especial de los derechos de los pueblos indígenas fue lo que
nos motivó a afirmar inicialmente que no existe o se haya ausente una institucionalidad estatal
indígena (en adelante, IEI) en el Perú.
Es decir, se encuentra ausente una entidad coordinadora en materia indígena en el Poder
Ejecutivo que garantice y vele por que las demás entidades estatales y la ciudadanía en general
respeten y garanticen estos derechos. Sin embargo, no nos hallábamos totalmente convencidos
de esta afirmación inicial. / Tesis
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Los otros indígenas en Santiago: vida urbana de Aymarás, Rapanuis y KawésqarVillagrán Muñoz, Claudia January 2000 (has links)
Memoria para optar al título de Periodista
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