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A reserva Pataxó da Jaqueira : o passado e o presente das tradições

Castro, Maria Soledad Maroca de 03 March 2008 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Antropologia, Programa de Pós-graduação em Antropologia Social, 2008. / Submitted by Jaqueline Ferreira de Souza (jaquefs.braz@gmail.com) on 2009-10-05T19:24:32Z No. of bitstreams: 1 2008_MariaSoledadMDeCastro.pdf: 694643 bytes, checksum: 1938e855b4eaab3e0e57d54d3e127e90 (MD5) / Approved for entry into archive by Luanna Maia(luanna@bce.unb.br) on 2009-10-09T13:41:15Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2008_MariaSoledadMDeCastro.pdf: 694643 bytes, checksum: 1938e855b4eaab3e0e57d54d3e127e90 (MD5) / Made available in DSpace on 2009-10-09T13:41:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2008_MariaSoledadMDeCastro.pdf: 694643 bytes, checksum: 1938e855b4eaab3e0e57d54d3e127e90 (MD5) Previous issue date: 2008-03-03 / A partir da experiência de um grupo de índios Pataxó de Coroa Vermelha, Bahia, a presente dissertação apresenta e discute aspectos e pressupostos da teoria antropológica sobre emergências e identidades étnicas. Questiona-se, sobretudo, as perspectivas utilitárias sobre a etnicidade, nas quais a identidade e a cultura são vistas como meios para a obtenção de benefícios – terra, saúde ou reconhecimento pelos turistas, como no caso Pataxó. Questiona-se, ainda, a concepção de história utilizada por essas abordagens, concepção baseada principalmente em documentos e na historiografia oficial. A partir daí, procura-se apresentar as narrativas e relatos históricos tal como pensados e contados pelos próprios índios. São eles que, em última instância, nos ajudam a compreender não a utilidade, mas o significado e o sentido da identidade. ________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Based on a process experienced by some Pataxó indians in Coroa Vermelha, Bahia, this master thesis presents and discusses aspects and assumptions of the anthropological theory about the emergency of ethnic identities. I bring into question some approaches that emphasize the utilitarian aspect of ethnicity, since they conceive identity and culture as means to achieve special benefits – land, health care, and tourism recognition, as in the Pataxó case. I also cast doubt on the notion of history assumed by these approaches, which are based mainly on documents and on official historiography. Then, I present some historical narratives as they are actually thought and told by the indians themselves. Based on both their narratives and on their own point of view, it is possible to understand not the utility of their identity, but its meaning
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Quechua y Mochica: lenguas en contacto

Cerrón-Palomino, Rodolfo 25 September 2017 (has links)
No description available.
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Cuando los Otros no son los Mismos Ideologia y Análisis Gramatical: un caso desde la Amazonía Peruana

Valenzuela, Pilar M. 25 September 2017 (has links)
No description available.
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Aspectos semânticos dos nomes classificados em Munduruku / Some semantic aspects of the language Munduruku (Tupi language of the Munduruku family)

George Verges Martines 10 October 2007 (has links)
Este trabalho apresenta os estudos realizados de alguns aspectos semânticos da língua Munduruku (do tronco lingüístico Tupi), falada por mais de 7500 índios da nação conhecida pelo mesmo nome, que estão distribuídos por cerca de noventa aldeias no Pará, Amazonas e inclusive no Mato Grosso. Este trabalho circunscreveu-se ao grupo pertencente à aldeia Munduruku \"Praia do Mangue\", no oeste do Pará. Após uma sucinta apresentação do povo, parte-se para uma breve descrição morfossintática da língua, onde deparamos com o tema principal dessa dissertação: os classificadores nominais. Nesta língua, os substantivos são acrescidos de afixos nominais, que possuem a função de estabelecer uma relação associativa entre o nome e seu referente espacial. Neste trabalho busca-se provar que os classificadores geram significado através da carga semântica que possuem e, para poder chegar a esses resultados, revisamos as teorias da motivação ou arbitrariedade do signo lingüístico, a metáfora e suas peculiaridades, a metonímia com suas relações e a possível migração de uma estrutura metafórica existente para uma metonímica. O fundamento principal dessa dissertação é a propositura de Ullmann de que, em muitas línguas, palavras surgem das relações associativas que o falante tece em sua mente, estabelecendo um vínculo metafórico entre referente e referido. Tipo de relações que, nesta dissertação, transportamos para os afixos classificadores da língua Munduruku. Aplicando-se tais teorias aos classificadores usados nesta língua, consegue-se provar o fundo semântico inserido nos afixos e mais; a migração de um classificador de origem metafórica para uma metonímia. / This dissertation presents studies accomplished regarding some semantic aspects of the language Munduruku (Tupi language of the Munduruku family) spoken by over 7500 individuals of the homonymous nation. These people are spread around ninety villages situated in the states of Pará, Amazonas and also Mato Grosso. The developed research is restricted to the Munduruku indigenous village \"Praia do Mangue\" in western of Pará. After a succinct presentation of the Munduruku nation, we approach some aspects morphological and syntatics of the language. Finally, the subject matter involved in this dissertation: The nominal classifiers. In this language nouns are added with nominal affixes with the function to establish an associative relation between the noun and its spatial referent. In this work, we tried to demonstrate that classifiers generate meaning trough their semantic contents. To reach these results we checked the theory of motivation, the arbitrariness of the linguistics signs, the metaphor and its particularities, the metonymy and its relationship, as well as the posible migration fom a metaphorical structure to a metonymy. The theoretical fundaments adopted here are the Ullmann\'s propositions that says that in several languages, words become from the associative relationship that the speaker accomplish in his mind establishing a metaphorical bond between referring and referred. This kind of relationship we transported to the Munduruku language and its classifier affix. Applying these theories to the classifiers used in the Munduruku language, we can to prove the semantic properties inserted in the affixes, and more: the migration from metaphorical classifiers to another figure to speech; the metonymy.
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Insurgência política e desobediência epistêmica : movimento descolonial de indígenas e quilombolas na Serra do Arapuá

Mendonça, Caroline Farias Leal 31 January 2013 (has links)
Submitted by Paula Quirino (paula.quirino@ufpe.br) on 2015-03-11T19:52:58Z No. of bitstreams: 1 TESE Caroline Farias Leal Mendonça.pdf: 3379785 bytes, checksum: 3e9c8470df6558ea4f1834387da44d95 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-11T19:52:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TESE Caroline Farias Leal Mendonça.pdf: 3379785 bytes, checksum: 3e9c8470df6558ea4f1834387da44d95 (MD5) Previous issue date: 2013 / O povo Pankará toma por seu território tradicional a Serra do Arapuá, localizada no município de Carnaubeira da Penha, macro-região do Sertão do São Francisco, Pernambuco. No final do século XIX, o território já estava todo ocupado pela elite agrária deste sertão que é beneficiada pela Lei de Terras (Lei nº 601/1850). Entre os anos de 1940 e 1960, os Pacará desencadeiam um processo de luta junto ao Estado brasileiro para terem os direitos territoriais garantidos. Não foram atendidos e desde então passam a ser vítimas de violências seqüenciais, que culminou com o banimento de um dos seus principais líderes, Luiz Limeira, na década de 1970, e o banimento de toda a comunidade Massapé, em 1998. O Estado brasileiro nunca tomou providências quanto a estes atos etnocidas promovidos pelos tradicionais invasores da terra indígena. O século XX é marcado pela resistência deste povo em permanecer no território. Para tal feito, os Pankará estabelecem uma variada rede de articulação política, de parentesco e ritual, com destaque para o quilombo Tiririca dos Crioulos, situado no sertão da Serra do Arapuá. A partir da análise deste processo histórico, a presente tese analisa o processo contemporâneo de insurgência política do povo indígena Pankará, deflagrado no século XXI, que aponta para a construção de um projeto societário dirigido a modos “outros” de saber, de ser e de viver na Serra do Arapuá. Um projeto que visa restituir a vida e a liberdade a partir da desobediência política e epistêmica em um território até então controlado pela violência. A pesquisa de doutoramento parte da proposição de que este projeto societário possui características divergentes do sistema de eticidade moderno/colonial/capitalista/eurocêntrico, e, deste modo, tem promovido um processo de descolonialidade na Serra do Arapuá. O movimento insurgente é deflagrado inicialmente pelos indígenas e posteriormente assumido pelos quilombolas da Tiririca dos Crioulos e pela comunidade exilada do Massapê. Juntos, estes grupos autodeclaram a Serra do Arapuá como um território pluriétnico. Este trabalho tem como principais objetivos identificar o que são os conteúdos éticos, políticos e epistêmicos do projeto societário em construção; observar como este projeto articula e mobiliza a luta pelo território e a garantia de direitos; demonstrar como as práticas cotidianas descoloniais vão dando corpo e tessitura à vida pluriétnica localizada nesse território tradicional que é a Serra do Arapuá.
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Tudo isso é bonito! O festival das máscaras ramkokamekrá : imagem, memória, Curt Nimuendajú

BARROS, Nilvânia Mirelly Amorim de 08 February 2013 (has links)
Submitted by Felipe Lapenda (felipe.lapenda@ufpe.br) on 2015-03-12T12:25:18Z No. of bitstreams: 2 DISSERTAÇÃO NILVANIA BARROS.pdf: 2650393 bytes, checksum: 0d4561fb1e1c78e5a113ea5b1899ddde (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-12T12:25:18Z (GMT). No. of bitstreams: 2 DISSERTAÇÃO NILVANIA BARROS.pdf: 2650393 bytes, checksum: 0d4561fb1e1c78e5a113ea5b1899ddde (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2013-02-08 / Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia de Pernambuco ; Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior ; Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais / Um valioso acervo com cerca de 2.300 peças etnológicas e 900 arqueológicas formam a Coleção Etnográfica Carlos Estevão de Oliveira, que se encontra no Museu do Estado de Pernambuco. Entre os mais de 54 povos indígenas com objetos que constituem a coleção, um expressivo acervo remete ao povo Ramkokamekrá-Canela. Impulsionado pelo envolvimento com a Coleção Carlos Estevão, este trabalho é resultado de um estudo no campo das investigações antropológicas da memória e da imagem fotográfica entre o povo Ramkokamekrá-Canela. Pretende-se discorrer sobre algumas questões teóricas que fazem interface da antropologia visual com a memória social, e apresentar dados decorrentes da pesquisa de campo entre índios Ramkokamekrá da aldeia Escalvado, o confronto destes com as fotografias tiradas por Curt Nimuendajú, em especial o relato da memória dos membros mais velhos que vivenciaram a festa das máscaras, o Kokrit, quando esta era ainda uma forte prática entre eles.
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Estratégias sociais no Movimento Indígena : representações e redes na experiência da APOINME

Emanuelly de Oliveira, Kelly 31 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:05:55Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo6715_1.pdf: 25978738 bytes, checksum: 6d9ee8342728dcd51897508d8617d88f (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2010 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A presente pesquisa visa analisar a constituição de estratégias sociais na arena política do Movimento Indígena, a partir de APOINME (Articulação dos Povos e Organizações Indígenas do Nordeste, Minas Gerais e Espírito Santo), segunda maior organização indígena do país, representando mais de 150 mil pessoas de 65 povos. O estudo pretende observar as diferentes relações estabelecidas entre as lideranças indígenas da APOINME na arena política de atuação da entidade, seja na esfera regional, nacional ou internacional. Também centrei o processo de construção das próprias lideranças, envolvendo os novos desafios de capacitação profissional em demandas crescentes do movimento, como ainda problemáticas pessoais que surgem nessa caminhada, como solidão, ausência em suas comunidades e da própria família. Pretendo, a partir dessa observação, ampliar a compreensão da constituição das organizações do Movimento Indígena no Nordeste e no Brasil, percebendo como as tensões, disputas e alianças envolvidas no processo de representação política podem interferir na constituição de projetos coletivos para as comunidades indígenas.
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Introdução à etnomicologia no Equador

TRUJILLO, Jhonathan Paul Gamboa 31 January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:06:46Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo5595_1.pdf: 7798660 bytes, checksum: 659622dc629e565374d843c7e3b1d2b5 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2009 / O presente estudo registra macromicetes, macroliquens e mixomicetes usados em 13 comunidades (indígenas, colonas e afro-equatorianos) nas quatro regiões do Equador (Costa, Cordilheira e Amazônia e Ilhas Galápagos). Foram realizadas consultas bibliográficas, visitas aos herbários equatorianos, e coletas em feiras populares e em comunidades assentadas dentro das florestas protegidas durante os anos de 2002 a 2009, usando sistemas de entrevistas informais apoiados em na convivência nessas comunidades. Além disso, análises de artefatos foram realizadas em museus equatorianos, encontrando-se duas novas ocorrências micomórficas das ordens Geastrales e Agaricales. Das visitas às 13 comunidades, foram obtidos 2942 registros de macrofungos, liquens e mixomicetos, dos quais 477 representam espécies, famílias e filos para os quais foram relatados usos. Foram identificadas 157 espécies de 40 famílias em 11 categorias de uso: zôo-comestíveis, comestíveis, indicadoras de época de plantio, medicinais, lúdicos, ornamentais, rituais, mitológicas, alucinógenas, luminosas (bioluminescentes) e venenosas. As espécies mais utilizadas são: Favolus tenuiculus (8% dos registros) e Ganoderma australe (7%), seguidas por Auricularia delicata (6%), A. fuscosuccinea (6%) e Lentinus crinitus (6%). Das famílias identificadas, Polyporaceae (12%) apresentou maior freqüência de uso, seguida por Marasmiaceae (11%) e Xylariaceae (10%). O filo com maior freqüência de uso foi Basidiomycota (84%). A categoria mitológica foi mais vezes mencionada (28,5%), seguida pela comestível (24,5%) e medicinal (24,1%). O uso de Favolus tenuiculus, Ganoderma australe, Auricularia fuscosuccinea, A. delicata e Pleurotus djamor foi comum a todas as regiões do Equador continental, sendo algumas dessas espécies as mais freqüentes dentro de cada categoria. A região com maior freqüência de usos é a Amazônica (80,50% dos registros), seguida pela Costa (14,25%), Cordilheira (5,03%) e Ilhas Galápagos (0,20%), dados diretamente proporcionais ao número de etnias de cada região. As observações permitem concluir que o Equador é um país micófilo desde épocas ancestrais
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Assumindo novas identidades: resistência indígena no litoral sul do Espírito Santo (século XVIII).

BOURGUIGNON, L. N. 11 May 2018 (has links)
Made available in DSpace on 2018-08-01T23:45:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_8070_tese Leonardo Nascimento Bourguignon.pdf: 4760333 bytes, checksum: 3ac869bc246a083444103186fdf6ce41 (MD5) Previous issue date: 2018-05-11 / Na primeira metade do século XVI, a resistência indígena nesta e em outras capitanias deixou claro aos portugueses quão difícil seria a colonização dessas áreas. Diante desses desafios a Coroa Portuguesa adotou uma nova política, da qual fazia parte o envio de jesuítas para a América. Nesse contexto foram criadas no sul do Espírito Santo as missões de Guaraparim e Iriritiba. Nesta última, local de moradia do padre José de Anchieta em seus derradeiros anos de vida, a gravidade e amplitude de uma série de levantes iniciados no ano de 1742 deixaram sobressaltadas autoridades civis e religiosas. A notoriedade desta localidade e desses eventos, no entanto, não se refletiu na academia. Buscando contribuir para a mudança nesse panorama, começamos um processo de releitura de obras sobre a história do Espírito Santo e de correspondências oficiais sobre as revoltas utilizando conceitos como circularidade cultural, hibridismo, mestiçagem e etnogênese impressos nos textos de autores como Carlo Ginzburg, Guillaume Boccara, John Manuel Monteiro, Ronaldo Vainfas, Eduardo Viveiros de Castro, Manuela Carneiro da Cunha, Michel de Certeau e Maria Regina Celestino de Almeida. A princípio constatamos que apesar do esforço daqueles autores em apresentarem uma narrativa dual, que acondicionava colonizados e colonizadores em compartimentos estanques, seus textos traziam indícios que contrariavam essa representação simplista. Pensamento consolidado com a publicação do Auto da Devassa de 1761, ação organizada pelo Santo Ofício para apurar supostas irregularidades cometidas pelos inacianos durante sua permanência nesta capitania. Ao reproduzir o depoimento de índios que viviam em Guaraparim, Iriritiba e no Orobó, o documento nos apresentou indivíduos com trajetórias impensáveis para os modelos dicotômicos anteriores. Pessoas que para sobreviverem a todas aquelas transformações reinventaram-se repetidas vezes, criando e assumindo diferentes identidades. Uma parte deles, uma vez alijada dos cargos de administração da aldeia, migrou para o vale do Orobó fundando uma aldeia onde viveram, como sugeria o nome por eles escolhido, à eles, para eles, com a exclusão deles.
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União, luta, liberdade e resistência: as organizações de mulheres indígenas da Amazônia brasileira

Célia Sacchi Monagas, Angela January 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:05:28Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo4717_1.pdf: 1080669 bytes, checksum: 803ca15abfc1106914ecfef26c3233c8 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2006 / O tema da tese é a 'participação política das mulheres indígenas' no âmbito do movimento indígena brasileiro. Especificamente trata-se de analisar a experiência das mulheres em organizações indígenas, mas também pensar no papel da liderança feminina além da inserção nessas formas organizativas mais formalizadas. Este trabalho parte do pressuposto de que é preciso considerar as implicações dessa participação feminina no movimento indígena de modo mais amplo, bem como as transformações que esta participação política implica na vida das mulheres ao nível comunitário. A pesquisa refletiu sobre o processo constitutivo das organizações de mulheres indígenas da Amazônia Brasileira, de modo particular, sobre o 'movimento de mulheres indígenas de Roraima', que culmina na criação da Organização das Mulheres Indígenas de Roraima (OMIR). A problemática ainda é pouco visível no cenário do movimento indígena, assim como não tem recebido atenção na disciplina antropológica, pois só recentemente as mulheres assumem novas representações no contexto interétnico. A pesquisa etnográfica foi realizada em diversos contextos, nas comunidades indígenas do Estado de Roraima e na sede da OMIR em Boa Vista/RR, e também nas cidades de Manaus/AM e Brasília/DF, que permitiram a autora participar de encontros regionais e nacionais nos quais havia a presença de mulheres das etnias não somente dos Estados da Amazônia Brasileira, mas de todo o país. Esses eventos permitiram verificar o iniciante processo de constituição das organizações de mulheres indígenas e a articulação entre elas através das reuniões promovidas principalmente pelo Departamento de Mulheres Indígenas da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (DMIAB/COIAB). Os encontros do movimento de mulheres/feministas, por outro lado, enriqueceram a análise ao apontar a singularidade do movimento de mulheres indígenas. Uma das hipóteses que serviu de base para a reflexão do 'movimento de mulheres indígenas' é a de que através dessa mobilização feminina há uma apropriação de um espaço tido como masculino na organização social de diferentes povos indígenas. No momento atual as indígenas buscam sua participação política principalmente através da experiência organizativa, através da qual reivindicam ações nas áreas de sustentabilidade, profissionalização e capacitação, saúde, violência e direitos. A entrada das mulheres em organizações situadas no espaço urbano faz com que possam realizar outras atividades e obter experiências alternativas fora de suas comunidades. Contudo, elas não rejeitam ou menosprezam as representações 'tradicionais', principalmente as relativas aos papéis de gênero. A pesquisa etnográfica acerca da 'participação política das mulheres indígenas', portanto, pretende contribuir com os estudos nas áreas de gênero e da etnologia.

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