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Estudo do papel da angiotensina II na amplificaÃÃo do edema de pata induzido por carragenina ou dextran em ratos / Study of the paper of the angiotensin II in the amplification of edema of induced leg for carrageenan or dextran in ratsRaquel Ferreira de Carvalho 21 March 2005 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / A Angiotensina II (Ang II) exerce suas aÃÃes via receptores AT1 e AT2. Estudos recentes demonstraram que o sistema-renina-angiotensina (SRA) participa da inflamaÃÃo. O objetivo desse estudo foi avaliar o efeito da Ang II em modelos de inflamaÃÃo aguda. Ratos Wistar foram separados nos grupos: salina (Sal), Ang II (1 Âg), losartan (LOS, antagonista de AT1, 62,5 Âg) e CGP42112A (agonista de AT2, 142,5 Âg). O edema de pata foi induzido pela injeÃÃo subplantar (sp) de carragenina (Cg, 100 Âg) ou dextran (DXT, 100 Âg) e foi medido com pletismÃmetro em 0, 1, 2, 3 e 4h. Nos grupos Sal e Ang II, foi colhido tecido da pata para se determinar os nÃveis de mieloperoxidase (MPO), IL-1e TNF-α . Tecidos subcutÃneo e mesentÃrico foram removidos para avaliaÃÃo da degranulaÃÃo de mastÃcitos atravÃs da coloraÃÃo com azul de toluidina. Os grupos Sal e Ang II do edema de pata induzido por DXT foram tratados com mepiramina (MEP, anti-histamÃnico, 10mg/kg) ou metisergida (MET, anti-serotonÃnico, 1,5mg/kg) 1h antes da injeÃÃo de DXT. Ang II (0,5Âg/cavidade, ip) foi injetada 1h antes da injeÃÃo ip de Cg para analisar a migraÃÃo de neutrÃfilos para a cavidade peritoneal. Ang II, LOS e CGP amplificaram o edema de pata induzido por Cg e DXT e essa amplificaÃÃo foi significativa jà na primeira hora. A administraÃÃo de Ang II nÃo alterou a dosagem tecidual de MPO, TNF-α e IL-1 e nÃo induziu ou preveniu a migraÃÃo de neutrÃfilos para a cavidade peritoneal, mas induziu amplificaÃÃo significativa da degranulaÃÃo de mastÃcitos. MEP e MET reduziram a potenciaÃÃo do edema do DXT pela Ang II. Nossos resultados sugerem que a Ang II potenciou a resposta inflamatÃria provavelmente atravÃs de receptores AT2, jà que o antagonista de AT1, o agonista de AT2 e a Ang II amplificaram o edema de pata. Os dados apresentados aqui sugerem que Ang II aumentou a permeabilidade vascular atravÃs da induÃÃo da degranulaÃÃo de mastÃcitos, uma vez que houve amplificaÃÃo precoce do edema de pata da Cg e do edema vascular do DXT, e os antagonistas de serotonina e de histamina inibiram significativamente o aumento do edema de pata. / Angiotensin II (Ang II) exerts its actions via AT1 and AT2 receptors. Recent studies have demonstrated that the renin-angiotensin system (RAS) participates in inflammation. The aim of this study was to evaluate the effect of Ang II on models of acute inflammation. Wistar rats were separated in the groups: saline (Sal), Ang II (1Âg), losartan (LOS, AT1 antagonist, 62.5Âg) and CGP42112A (AT2 agonist, 142.5Âg). Paw edema was induced by subplantar injection of carrageenan (Cg, 100Âg) or dextran (DXT, 100Âg) and was measured with a plethysmometer at 0, 1, 2, 3 and 4h. In the Sal and Ang II groups, paw tissue was taken to determine myeloperoxidase (MPO), IL-1 and TNF-α levels. Subcutaneus and mesenterium tissue were taken to evaluate mast cell degranulation through the toluidine blue staining. Sal and Ang II groups of DXT-induced paw edema were treated i.p. with mepyramine (MEP, anti-histamine, 10mg/kg) or metisergyde (MET, anti-serotonin, 1.5mg/kg) 1h prior to the injection of DXT. Ang II (0.5Âg/cavity, ip) was injected i.p. 1h before the i.p. injection of Cg to analyse the leukocytes migration to the peritoneal cavity. Ang II, LOS and CGP enhanced the Cg and DXT-induced paw edema and this enhancement was already significant at 1h. The administration of Ang II did not change the tissue content of MPO, TNF-α and IL-1 and did not induced or prevented neutrophil migration to peritoneal cavity, but induced significant enhancement of mast cell degranulation. MEP and MET reduced the Ang II-facilitated DXT-induced edema. Our results suggest that Ang II enhances the inflammatory response probably through the AT2 receptors since the AT1 antagonist, AT2 agonist and Ang II potentiated the paw edema. The data presented here also suggest that Ang II increases the vascular permeability through induction of mast cells degranulation, since there was early amplification of Cg paw edema and DXT vascular edema, and antagonists of serotonin and histamine significantly inhibited the increase in paw edema.
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EvidÃncias da participaÃÃo de TNF-α e COX-2 nas mucosites oral e intestinal induzidas por 5-fluorouracil e metotrexato em animais / Evidences of TNF-α and COX-2 participation in the oral and intestinal mucositis induced by 5-fluorouracil and metotrexato in animalsVilma de Lima 23 January 2004 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / A mucosite à caracterizada por Ãlceras e sintomas orais e intestinais causados por drogas citotÃxicas, onde prostaglandinas (PG) e citocinas podem exercer efeitos prÃ-inflamatÃrios. O objetivo desse estudo foi verificar os efeitos do celecoxib (CLX) e indometacina (IND), inibidores da sÃntese de PG, e de pentoxifilina (PTX) e talidomida (TLD), inibidores da sÃntese de citocinas, em mucosites induzidas por antineoplÃsicos. Injetou-se 5-fluorouracil (FU 60 e 40 mg/kg-ip) em hamsters Golden machos, para a mucosite oral (MO); e metotrexato (MTX 2,5 mg/kg-sc) em ratos Wistar e em camundongos C57 machos, para a mucosite intestinal (MI). Grupos de hamsters com MO foram tratados sc com CLX (7,5, 15 ou 30 mg/kg), IND (0,25, 0,5 ou 1 mg/kg), PTX (5, 15 ou 45 mg/kg) ou TLD (10, 30 ou 90 mg/kg) diariamente durante 10 d e avaliados os seguintes parÃmetros: anÃlises macroscÃpica e histopatolÃgica, atividade da mieloperoxidase (MPO), leucograma e variaÃÃo de massa corpÃrea. O FU causou pico das ulceraÃÃes e abscessos no 10 dia (P<0,05), sendo confirmado pela anÃlise histolÃgica e atividade da MPO. Observou-se leucocitose, Ãs custas de neutrÃfilos, e perda acentuada de massa corpÃrea. CLX (7,5 e 15 mg/kg), mas nÃo IND, reduziu as Ãlceras e abscessos (66,6%), a leucocitose e a perda de peso. No entanto, CLX 30 mg/kg apresentou perda de eficÃcia antiinflamatÃria, causando aumento da mucosite oral. PTX (45 mg/kg) e TLD (90 mg/kg) reduziram a intensidade dos achados (66,6%), diminuindo as ulceraÃÃes e abscessos no 10 dia. Apenas PTX reduziu a leucositose induzida pela mucosite oral induzida. Na mucosite intestinal, ratos foram tratados ip com CLX (7,5, 15 ou 30 mg/kg), PTX (15, 30 ou 60 mg/kg) ou TLD (10, 30 ou 90 mg/kg) durante 5 dias, e avaliados pela anÃlise morfomÃtrica, permeabilidade intestinal via teste da lactulose e manitol, imunohistoquÃmica para detecÃÃo de TNF-α, leucograma e variaÃÃes de massa corpÃrea, de ingestÃes de lÃquidos e alimentos dos animais. O MTX causou encurtamento dos vilos, aumento da profundidade das criptas, e perda da integridade do epitÃlio, com conseqÃente reduÃÃo da Ãrea absortiva intestinal, principalmente no duodeno, seguido pelo jejuno e em menor grau, no Ãleo. Observou-se leucopenia no 5 dia, alÃm de reduÃÃo de massa corpÃrea e das ingestÃes de lÃquidos e alimentos. CLX (30 mg/kg) preveniu a reduÃÃo da Ãrea absortiva duodenal em 37%, alÃm de diminuir a leucopenia. NÃo reduziu, porÃm, a perda de peso, nem alterou as ingestÃes de lÃquidos ou alimentos. PTX (15 mg/kg) foi capaz de inibir a reduÃÃo da relaÃÃo vilos/criptas em 38% no duodeno, com diminuiÃÃo da soluÃÃo de continuidade do epitÃlio, do infiltrado inflamatÃrio e conseqÃente proteÃÃo da Ãrea absortiva. Apesar de nÃo ter prevenido a leucopenia ou as baixas ingestÃes de lÃquidos e alimentos, PTX foi capaz de reduzir a perda de massa corpÃrea significantemente. TLD (30 e 90 mg/kg) reduziu em 37% e 29%, respectivamente, a relaÃÃo vilos/criptas duodenais induzida por MTX. TLD (90 mg/kg) causou reduÃÃo significativa da marcaÃÃo de TNF-α tanto ao nÃvel de epitÃlio como na lÃmina prÃpria, quando comparado a mucosite nÃo tratada. Entretanto, TLD nÃo reduziu a leucopenia vista no 5 dia, nem preveniu a reduÃÃo de massa corpÃrea e ingestÃes de lÃquidos ou alimentos. Camundongos C57BL/6 knockout para receptor R1 de TNF-α (TNF-R1-/-) apresentam relaÃÃo vilos/criptas reduzida em relaÃÃo a animais normais. Estes foram submetidos a MI por MTX e mostraram menores alteraÃÃes ao nÃvel de jejuno e Ãleo. Assim, os resultados demonstraram que os modelos animais de mucosites oral e intestinal reproduziram importantes aspectos dessa patologia em humanos. PTX e TLD e em menor grau, CLX, reduziram a inflamaÃÃo nas mucosas induzidas por antineoplÃsicos, sugerindo-se que o TNF-α possa ser um mediador importante nas mucosites, enquanto que as prostaglandinas possuam uma funÃÃo dependente de sua concentraÃÃo
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Estudo do potencial antiinflamatÃrio da clorexidina na gengivite associada ao aumento gengival humana, mediante avaliaÃÃes clÃnicas, histolÃgicas e imunohistoquÃmicas / Study on the antiinflammatory potential of chlorhexidine in gingivitis associated with human gingival hyperplasia, by histology and immunohistochemistry evaluationsMaria GisÃlia Pinheiro Feitosa 16 February 2006 (has links)
O aumento gengival à uma condiÃÃo bucal cuja origem à atribuÃda à interaÃÃo de mÃltiplos fatores, dentre eles susceptibilidade genÃtica, influÃncia de hormÃnios na puberdade e na gravidez, uso de medicamentos como Ãs fenitoÃna, ciclosporina, diltiazen e anfetamina, aÃÃo das citocinas prÃ-inflamatÃrias como o TNF-α, e atà causas neoplÃsicas. Embora o acÃmulo excessivo da placa dentÃria e a inflamaÃÃo crÃnica gengival, tambÃm, estejam relacionados como provÃveis fatores predisponentes ao aumento gengival, à controverso se a inflamaÃÃo prÃ-existente estimula o crescimento gengival por dificultar a higienizaÃÃo dentÃria, ocasiona o acÃmulo da placa bacteriana e conseqÃente processo inflamatÃrio, predispondo o indivÃduo à destrutiva doenÃa do periodonto. Desta forma, o presente estudo teve o objetivo de avaliar se a gengivite està presente em todos os pacientes com aumento gengival, e se a evoluÃÃo do processo inflamatÃrio responde satisfatoriamente ao tratamento com a clorexidina. Quatorze pacientes portadores de crescimento gengival, que se submeteram voluntariamente ao tratamento cirÃrgico, aceitaram em participar do estudo. As primeiras biÃpsias gengivais foram obtidas dos pacientes, antes da realizaÃÃo da gengivectomia, para estudo do processo inflamatÃrio gengival pelos exames histolÃgico (H&E) e para a avaliaÃÃo da composiÃÃo das cÃlulas mononucleares da inflamaÃÃo, pelo mÃtodo imunohistoquÃmico de Peroxidase-Anti-Peroxidase (PAP), utilizando anticorpos monoclonais para os marcadores celulares CD43 (linfÃcitos T), CD20 (cÃlulas B) e CD68 (macrÃfagos). Em seguida os pacientes foram instruidos a realizar bochechos com clorexidina a 0,12% (sem Ãlcool), 30 min apÃs a escovaÃÃo durante 30 segundos, por dez dias, pela manhà e noite. SubseqÃentemente, biÃpsias gengivais foram obtidas do tecido gengival removido durante o tratamento cirÃrgico, para novas avaliaÃÃes histolÃgica e imunohistoquÃmicas. Os resultados obtidos foram os seguintes: i) todos os pacientes com aumento gengival apresentaram o processo inflamatÃrio gengival em evoluÃÃo, num grau histolÃgico de intensidade variando de 1 a 3; ii) o processo inflamatÃrio revelou a presenÃa de cÃlulas T (5,7  2,07 por 6 campos microscÃpicos), cÃlulas B (9,0  4,64) e macrÃfagos (62,6  16,44); e iii) o tratamento com a clorexidina resultou numa reduÃÃo histolÃgica da inflamaÃÃo em 59% dos pacientes, mas nÃo alterou o quadro em quatro pacientes (29%), enquanto que dois pacientes (14%) apresentaram um aumento do processo inflamatÃrio. ApÃs tratamento com a clorexidina, evidenciou-se uma reduÃÃo de ordem 40% dos macrÃfagos no tecido gengival (40,5  9,15; p=0.05), com uma moderada alteraÃÃo dos valores das cÃlulas T (8,25  1,71) e B (12,75  6,99), revelando uma diminuÃda participaÃÃo dos macrÃfagos no processo inflamatÃrio, e a possÃvel ativaÃÃo das defesas pelos linfÃcitos. Essas observaÃÃes sugerem que ao aumento gengival parece estar associada com a gengivite, e o tratamento com a clorexidina, em forma de bochechos diÃrios, pode ser eficaz na reduÃÃo do processo inflamatÃrio, na maioria dos pacientes. / Gingival hyperplasia is an oral condition whose origin is attributed to the interaction of multiple factors: among them, genetic susceptibility; hormonal influences during puberty and pregnancy; therapy with drugs as varied as phenontoin, cyclosporine, diltiazen and anphetamines; action of proinflammatory cytokines, as TNF-α; and even neoplastic causes. Although excessive accumulation of dental plaque and chronic gingivitis have been included among predisposing factors for gingival hyperplasia, it is not yet known if preexisting gingivitis stimulates the gingival growth, or the hypertrophy promotes, due to the difficulties in dental hygiene, the accumulation of bacterial plaque and the consequent gingivitis, predisposing the individual to destructive periodontal disease. This study had the objective of evaluating if gingivitis is present in all gingival hyperplasia patients, and if the inflammation process responds satisfactorily to chlorhexidine treatment. Fourteen patients who were to undergo voluntary surgical treatment for gingival hyperplasia consented to participate in the study. The initial gingival biopsies were obtained from the patients before they underwent gingivectomy, to evaluate the inflammatory process by histology (H&E), and immunohistochemistry by Peroxidase-Anti-Peroxidase (PAP) method, utilizing monoclonal antibodies to cell markers CD43 (T cells), CD20 (B cells) and CD68 (macrophages). The patients were subsequently induced to perform mouthrinses 30 minutes after dental higiene, with 0.12% chlorhexidine for 30s during 10 days. Biopsies were then obtained from the gingival tissue removed by gingivectomy, for fresh histology and PAP evaluations. The results were as follows: i) all the patients with hyperplasia had ginigival inflammation in evolution, of histological grades 1 to 3; ii) the inflammatory process revealed presence of T cells (5.7  2.07 per 6 microscopic fields), B cells (9.0Â4.64), and macrophages (62.6 16.44); iii) chlorhexidine treatment resulted histological reduction of inflammation, with a 40% decrease in macrophages (40.5  9.15; p=0.05), and a moderate rise in T (8.25 1.71) and B (12.75  6.99) cells in the gingival tissue, revealing a decreased participation of macrophages, and possibly an increased engagement of lymphocytes in defenses. These observations suggest that there is a definite association between gingival hyperplasia and gingivitis, and that mouthrinses of chlorhexidine can be effective in diminishing the severity of gingival inflammation, in a majority (59%) of individuals.
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MÃltiplas proteÃnas estÃo envolvidas nas atividades antiinflamatÃria e antinociceptiva do lÃtex da planta medicinal Calotropis procera (AIT.) R. Br / Multiple proteins are involved in the anti-inflammatory and antinociceptive activities displayed by the latex of the medicinal plant Calotropis procera (Ait.) R. Br.Jefferson Soares de Oliveira 17 February 2009 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / A planta Calotropis procera, pertencente à famÃlia Apocinaceae, tem como uma de suas principais caracterÃsticas a produÃÃo constitutiva de lÃtex. Este fluido à amplamente utilizado na medicina popular, principalmente da Ãndia, por apresentar diversas propriedades curativas. Na literatura, o produto da extraÃÃo do lÃtex Ãntegro com solvente aquoso e/ou orgÃnico desta planta à citado por apresentar atividade antinociceptiva e antiinflamatÃria. Por outro lado, a mesma preparaÃÃo do lÃtex tambÃm à relatada por induzir processos inflamatÃrios. O presente trabalho teve como objetivo fracionar o lÃtex da planta Calotropis procera para separar as atividades prÃ- e antiinflamatÃria; caracterizar estes mecanismos e avanÃar na identificaÃÃo das molÃculas envolvidas na atividade antiinflamatÃria e antinociceptiva. O lÃtex coletado em Ãgua destilada (1:1; v/v) foi submetido Ãs etapas de centrifugaÃÃo e diÃlise e trÃs fraÃÃes foram obtidas (FD, PL e B) e inicialmente avaliadas quanto à presenÃa de atividade prÃ- e antiinflamatÃria, utilizando o modelo de peritonite em ratos. A fraÃÃo FD, rica em compostos de massa molecular inferior a 8.000 Da, nÃo se mostrou antiinflamatÃria quando administrada por via endovenosa nos animais. Por outro lado, uma forte atividade prÃ-inflamatÃria foi observada quando esta foi injetada na cavidade peritoneal de ratos. A resposta inflamatÃria induzida por FD foi dependente de tempo e dose e parece estar relacionada com a presenÃa de peptÃdeos detectados na fraÃÃo, jà que esta atividade foi diminuÃda quando a fraÃÃo foi tratada com pronase durante 24 horas antes de sua administraÃÃo nos ratos. A inflamaÃÃo induzida por FD foi inibida por Dexametasona, Talidomida e Meclizina sugerindo um processo inflamatÃrio induzido por vias de liberaÃÃo de histamina e TNF-α. A fraÃÃo PL, rica em proteÃnas, e a fraÃÃo borracha (B) nÃo foram prÃ-inflamatÃrias e apresentaram forte atividade antiinflamatÃria por via endovenosa. A atividade promovida por B parece estar relacionada à presenÃa de proteÃnas pertencentes à fraÃÃo PL, como observado em ensaio de detecÃÃo imunolÃgica. PL inibiu o processo inflamatÃrio induzido por FD. A atividade antiinflamatÃria promovida pela fraÃÃo PL parece ser um evento promovido pela aÃÃo de proteÃnas, visto que a atividade antiinflamatÃria da fraÃÃo foi perdida apÃs aquecimento ou tratamento com pronase, e permaneceu ativa apÃs precipitaÃÃo com acetona. TrÃs novas sub-fraÃÃes (PI, PII e PIII) foram obtidas apÃs aplicaÃÃo da fraÃÃo PL em coluna de troca iÃnica (CM-Sepharose Fast Flow) em pH 5,0. As sub-fraÃÃes, distintas entre si, como observado atravÃs de eletroforese em gel de poliacrilamida, foram igualmente capazes de reverter a inflamaÃÃo induzida por carragenina no modelo de peritonite em ratos, bem como reduzir as contorÃÃes abdominais induzidas por Ãcido acÃtico, evidenciando o envolvimento de mÃltiplas proteÃnas na resposta antiinflamatÃria e antinociceptiva produzida pela fraÃÃo PL. Ensaio de microscopia intravital revelou que PI, PII e PIII inibem o rolamento e a adesÃo leucocitÃria no mesentÃrio de camundongos. Somente PI induziu intensa produÃÃo de Ãxido nÃtrico em ratos alÃm de ter sido a Ãnica sub-fraÃÃo capaz de reverter a resposta prÃ-inflamatÃria promovida pela fraÃÃo FD, evidenciando diferentes mecanismos antiinflamatÃrios promovidos por diferentes proteÃnas do lÃtex. A atividade antiinflamatÃria nÃo foi observada quando a fraÃÃo PL foi administrada por via oral nos animais. Este à o primeiro trabalho que confirma a presenÃa de duas atividades antagonistas no lÃtex de C. procera e que estas sÃo promovidas por molÃculas distintas passÃveis de serem separadas com base em seu tamanho molecular. O conjunto de resultados aqui apresentados mostra que a atividade antiinflamatÃria e antinociceptiva do lÃtex foram promovidas por molÃculas protÃicas / Latex is a general term used to describe fluid exudates from plants after mechanical injury. Latex from Calotropis procera is well known for its medicinal properties mainly in Indian traditional medicine. Moreover, it has been experimentally shown that it exhibits interesting biological activities such as anti-inflammation. However its latex has been reported to induce proinflammatory responses. In the present work, (1) the latex was fractionated to segregate pro- and anti-inflammatory activities; (2) assays were carried out to characterize the mechanism of action of active fractions and (3) attempts were done to identify molecules involved in anti-inflammatory and antinociceptive activities. First, the latex was collected in distilled water (1:1; v/v) and submitted to centrifugation and dialysis steps to obtain three different fractions (FD, PL and B). These fractions were evaluated to pro- and anti-inflammatory activities using peritonitis model in rats. FD, constituted by compounds with molecular mass lower than 8,000 Da, did not exhibited anti-inflammatory activity, however induced intense neutrophil migration into peritoneal cavity of rats. The inflammation induced by FD was time and dose dependent. Moreover, it was seen that previous injection of Dexamethasone, Thalidomide and Meclizine in animals inhibited FD inflammatory responses suggesting that inflammation triggered by this fraction occurs through histamine and TNF-α release. Peptides, present in FD as shown in electrophoresis, should be involved in inflammation responses displayed by FD since such activity was diminished after 24 hour pronase treatment. Fractions PL, and B did not induce inflammatory response when injected into peritoneal cavity of animals, however intravenous injection displayed strong anti-inflammatory activity against inflammation induced by carrageenan. The anti-inflammatory activity promoted by B seems to be related to PL proteins present in B. PL fraction inhibited neutrophil migration trigged by FD. PL anti-inflammatory activity ought to be related to proteins since such activity was completely abolished after heat or pronase treatment and it still remained after acetone precipitation. Three protein sub-fractions (PI, PII and PIII) were recovered after PL chromatography on ion-exchange column (CM-Sepharose Fast flow) at pH 5.0. In spite of the fact that PI, PII e PIII were seen to be different by electrophoresis they were equally able to inhibit neutrophil migration induced by carrageenan in rats as well as abdominal writhes stimulated by acetic acid in mice. Intravital microscopy assay revealed that, PI, PII and PIII inhibit both leucocyte rolling and adhesion in mice mesenteric tissues. In addition, PI was able to induce nitric oxid production and inflammation induced by FD. These results show that multiples proteins in PL display anti-inflammatory activity and they act at different pathway of inflammation. Several experiments were performed aiming to detect the anti-inflammatory activity of PL when it was administered by oral route however, we did not obtain success. This is the first report which confirms the presence of pro- and anti-inflammatory activities and it shows that such activities are displayed by compounds suitable to be fractionated on the basis of their molecular size. In addition, these results show that anti-inflammatory and antinociceptive activities are displayed by proteins present in the latex
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Resposta inflamatÃria induzida pela lectina de sementes de Dioclea rostrata: mecanismos e mediadores envolvidos. / Inflammatory response induced by lectin Dioclea rostrata seeds: mechanisms and mediators involved.Jozi Godoy Figueiredo 09 March 2007 (has links)
FundaÃÃo de Amparo à Pesquisa do Estado do Cearà / Lectinas sÃo proteÃnas que atravÃs de ligaÃÃes a resÃduos de carboidratos podem interagir com sistemas biolÃgicos elicitando uma diversidade de efeitos. As lectinas vegetais tÃm sido utilizadas como ferramentas no estudo da inflamaÃÃo devido a sua capacidade de reconhecer resÃduos de carboidratos presentes nas membranas das cÃlulas inflamatÃrias atravÃs de seus domÃnios lectÃnicos. Assim, investigou- se neste trabalho o possÃvel efeito prÃ-inflamatÃrio da lectina de sementes de Dioclea rostrata; ligadora de α-metil-D-manosÃdeo sobre a migraÃÃo de neutrÃfilos (MN) [(in vivo e in vitro)]. Os modelos utilizados foram: peritonite, edema de pata e bolsa de ar subcutÃnea (in vivo), quimiotaxia de neutrÃfilos e cultura de macrÃfagos (in vitro). Foi verificado que a lectina apresentava atividade prÃ-inflamatÃria em todos os estudos realizados. O aumento do nÃmero de macrÃfagos atravÃs do prÃ-tratamento dos animais com tioglicolato potencializou a MN induzida por Dros; a depleÃÃo de mastÃcitos atravÃs do tratamento com o composto 48/80 nÃo interferiu na MN da lectina. Sendo assim sugeriu-se o envolvimento de macrÃfagos e desconsiderou-se o de mastÃcitos. Na modulaÃÃo farmacolÃgica no modelo de peritonite feita atravÃs do prÃ-tratamento dos animais com drogas anti-inflamatÃrias, observou-se que indometacina, dexametasona e talidomida inibiram a MN. A lectina induziu quimiotaxia in vitro, estimulou a sÃntese/liberaÃÃo de citocinas como TNF-α e IL-1, IL-10, desta maneira sugere-se que estudos mais detalhados sejam realizados em continuidades a este trabalho para verificar se esta lectina pode ser utilizada em modelos de imunosupressÃo.
O α-metil-D-manosÃdeo reverteu a MN induzida por Dros, desta forma parece que a Dros desencadeia resposta inflamatÃria atravÃs da interaÃÃo de seus domÃnios lectÃnicos com aÃucares presentes na membrana de macrÃfagos / Lectins are proteins possessing a carbohidate moiety that are able to interact with biological systems eliciting a variety of effects. Vegetal lectins have been used as tools in the study of inflammation due to its ability to recognize carbohydrate residues in inflammatory cell membranes by means of its lectin domain. The present work studied the pro-inflammatory effects of the lectin from Dioclea rostrata seeds (Dros), a binder of α-methyl-D-manoside, on neutrophil migration ( NM ) [(in vivo and in vitro)]. The models of peritonitis, paw edema, and subcutaneous air pouch (in vivo), neutrophil chemotaxy and macrophage culture (in vitro) were utilized. It was found that Dros showed a pro-inflammatory activity in all of the above models. The increase in the number of macrophages by the pre-treatment of the animals with thioglycolate potentialized the Dros-induced NM. Also, the depletion of mast cells by the use of the substance 48/80 did not interfere in the lectin-induced NM. The above data suggest the involvement of macrophages but not mast cells in the mechanisms studied. The pre-treatment of the peritoneum with anti-inflammatory drugs like indomethacine, dexamethasone and thalidomide inhibited the NM. Dros induced chemotaxy in vitro and stimulated the synthesis / release of cytokines as TNF-α and IL-1 in addition to IL-10 and this way he/she suggests himself that more detailed studies are accomplished in continuities to this work to verify this lectin can be used in imunosupression models.
In the paw edema model the lectin promoted an intense edema and a significant increase in the mieloperoxidase activity (when compared to the control group).
The α-methyl-D-manoside reversted the Dros-induced NM and so it seems that Dros triggers the inflammatory response by means of the interaction of its lectin domain with sugars in the macrophage membrane. The present data suggest that Dros could be used as tools in biochemical and pharmacological studies.
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Transtornos do sono, alteraÃÃes inflamatÃrias e fatores determinantes de morbidade e mortalidade na doenÃa vascular cerebral isquÃmicaCamila Andrade Mendes Medeiros 10 December 2010 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Os transtornos do sono sÃo comuns em pacientes com doenÃa vascular cerebral (DVC) e
podem manifestar-se como insÃnia, sonolÃncia diurna e mà qualidade do sono. Os objetivos
desse estudo foram avaliar em pacientes com DVC isquÃmica: os fatores envolvidos na
mortalidade apÃs um ano; o padrÃo de interleucinas nos casos com a SÃndrome da ApnÃia
Obstrutiva do Sono (SAOS) na fase aguda; e a influÃncia da SÃndrome de Pernas Inquietas
(SPI) e outros fatores clÃnicos na recuperaÃÃo funcional. Na primeira fase do estudo, 89
pacientes consecutivos (57 homens, idade 64,39Â8,51 anos) foram avaliados quanto Ã
mortalidade apÃs um ano. O risco elevado de SAOS (questionÃrio de Berlim), a sonolÃncia
diurna (Escala de SonolÃncia de Epworth, ESE), a qualidade do sono (Ãndice de Qualidade de
Sono de Pittsburgh, IQSP) e a capacidade funcional (Escala de Rankin modificada, ERm e
Ãndice de Barthel, IB) foram estudados. A anÃlise de regressÃo de Cox nÃo demonstrou fatores
associados ao Ãbito. PerÃmetro cervical de risco, mais comum em mulheres, associou-se a
risco elevado de SAOS, diabetes e hipertensÃo arterial. Na segunda fase, 50 pacientes
consecutivos (31 homens, idade 64,3Â7,7 anos) com DVC isquÃmica aguda foram avaliados
com um dispositivo portÃtil (Stardust, RespironicÂ) para diagnÃstico de SAOS e uma coleta
matinal de sangue para determinaÃÃo de biomarcadores prÃ-inflamatÃrios e aterogÃnicos foi
realizada. Quinze controles foram estudados. Todos os casos apresentaram Ãndice de ApnÃia
HipopnÃia (IAH)>5 e 70% (N=35) tinham SAOS grave (IAH30). Os casos com SAOS grave
tinham mais hipertensÃo arterial que os controles (85,7% e 40%, P=0,002) e o IB tendeu a ser
mais grave (P=0,06). Pacientes com SAOS leve/moderada e com SAOS grave apresentaram
nÃveis de interleucina-6 (IL-6) mais elevados que os controles (P=0,01 e P<0,005,
respectivamente). Nos pacientes com SAOS grave, os valores de IL-6 correlacionaram-se
inversamente com os nÃveis de saturaÃÃo perifÃrica de oxigÃnio (SpO2) mÃnima (r2=-0,30,
P=0,001) e diretamente com o Ãndice de dessaturaÃÃo (r2=0,15, P=0,02) e estes resultados
mantiveram-se apÃs ajuste para idade, Ãndice de massa corpÃrea, gravidade da DVC (IB),
hipertensÃo arterial e diabetes. Na terceira fase do estudo, 96 pacientes com DVC aguda (59
homens, idade 64,0Â8,9 anos) foram estudados. A SPI foi avaliada utilizando critÃrios
diagnÃsticos clÃnicos. Os pacientes foram reavaliados apÃs trÃs e 12 meses. Doze pacientes
(12,5%) apresentavam SPI, 43 (44,8%) sonolÃncia excessiva diurna (ESE>10) e 60 (62,5%)
tinham mà qualidade do sono (IQSP>5). Os pacientes com SPI tinham maior perÃmetro
cervical (P=0,04) e pior qualidade do sono (P=0,007). Diabetes tipo 2, presente em 32,2% dos
casos, associou-se com SPI [OR=5,30 IC=1,45-19,31], permanecendo apÃs controle para o
risco de SAOS [OR=10,0 IC =1,93-51,7]. Casos com SPI apresentaram pior recuperaÃÃo aos
trÃs (IB P<0,005 e ERm P=0,03) e 12 meses (IB e ERm P<0,005). Em conclusÃo, os fatores
de risco estudados nÃo se associaram com a mortalidade apÃs um ano e o perÃmetro cervical
de risco associou-se a risco elevado de SAOS, diabetes e hipertensÃo arterial; pacientes com
DVC isquÃmica apresentam SAOS moderada e grave com frequÃncia e nÃveis aumentados de
IL-6 que se correlacionam com a SpO2 e com o Ãndice de dessaturaÃÃo; e pacientes com SPI e
DVC isquÃmica tÃm menor recuperaÃÃo funcional apÃs trÃs e 12 meses.
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PurificaÃÃo, caracterizaÃÃo fÃsico-quÃmica e biolÃgica de SLA: uma nova lectina extraÃda de sementes de Swartzia laevicarpa Amshoff / Purification, physico-chemical and biological characterization of SLA: a new lectin extracted from seeds of Swartzia laevicarpa AmshoffRafael da ConceiÃÃo SimÃes 20 June 2013 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / Lectinas sÃo proteÃnas de origem nÃo imune que possuem pelo menos um domÃnio de ligaÃÃo especÃfica e reversÃvel a carboidratos, sem aÃÃo enzimÃtica. Estas proteÃnas sÃo amplamente distribuÃdas na natureza. As lectinas isoladas de sementes de leguminosas estÃo entre as mais estudadas e possuem homologia, sendo importantes marcadores moleculares da evoluÃÃo dentro desta famÃlia vegetal. Existem poucas informaÃÃes sobre as lectinas das tribos da base da subfamÃlia Papilionoideae e novas informaÃÃes sÃo importantes para solidificar os conhecimentos sobre as lectinas dessas tribos. Este trabalho teve como objetivo purificar uma nova lectina de sementes de Swartzia laevicarpa, caracteriza-la fÃsicoquimicamente e por espectrometria de massas e testa-la quanto a sua capacidade de causar inflamaÃÃo e dor e quanto a sua toxidade contra nÃuplios de Artemia sp. A lectina foi purificada por fracionamento por sulfato de amÃnio seguido de cromatografia de troca iÃnica e exclusÃo molecular. Denominada de SLA, a lectina apresenta o perfil eletroforÃtico de uma cadeia de 30 kDa e, diferente de SLL, apresenta subunidades por volta de 13 e 17 kDa. Possui afinidade por GalNAc e derivados de galactose, e apresenta caracterÃsticas termodinÃmicas de ligaÃÃo diferente para Gal e GalNAc. A lectina em estudo causou inflamaÃÃo em modelo de edema de pata de camundongos e hipernocicepÃÃo ligada a inflamaÃÃo. SLA tambÃm apresentou toxicidade contra nÃuplios de fase II de Artemia sp. A lectina isolada e caracterizada nesse trabalho demonstra ser uma ferramenta taxonÃmica interessante para corroborar o posicionamento de Swartzeae alÃm de demonstrar tambÃm um potencial biotecnolÃgico no estudo de modelos de inflamaÃÃo e dor. AtravÃs da espectrometria de massas foi possÃvel verificar que SLA apresenta pelo menos duas isoformas e apresenta glicoformas. Possui aproximadamente 250 resÃduos de aminoÃcidos e nesse trabalho foram determinados 179 deles. SLA apresentou similaridade com lectinas de outras tribos basais como VML e SJA, corroborando com a classificaÃÃo de Swartzieae como tribo de Papilionoideae e demonstrando a utilizaÃÃo de lectinas como ferramenta taxonÃmica. / Lectins are proteins of non-immune origin that have at least one specific and reversible carbohydrate binding domain without enzymatic action. These proteins are widely distributed in nature. Lectins isolated from legume seeds are among the most studied, have homology and are important markers of evolution within this plant family. There is little information about the lectins of the basal tribes of the subfamily Papilionoideae and new information is important to solidify your knowledge of the lectins of these tribes. This study aimed to purify a new lectin from Swartzia laevicarpa, to characterize its physical-chemical and mass spectrometry proprieties and test as its ability to cause inflammation and pain and their toxicity against Artemia sp. The lectin was purified by ammonium sulfate fractionation followed by ion exchange chromatography and molecular exclusion. Named SLA, the lectin shows the electrophoretic profile of a chain of 30 kDa and, unlike SLL presents subunits around 13 and 17 kDa. Has affinity for GalNAc and Gal derivatives, and presents thermodynamic binds characteristics of different for Gal and GalNAc. SLA caused inflammation in a model of paw edema of mice and hypernociception linked to inflammation. SLA also showed toxicity against stage II nauplii of Artemia sp. The lectin isolated and characterized in this work proves to be an interesting tool and corroborate the taxonomic placement of Swartzeae. SLA also demonstrate the biotechnological potential in the study of models from inflammation and pain. By mass spectrometry we found that SLA has at least two isoforms and provides glycoforms. It has approximately 250 amino acid residues and in this work were determined 179 of them. SLA showed similarity with lectins from other basal tribes as VML and SJA, corroborating the classification as Swartzieae Papilionoideae tribe and demonstrating the use of lectins as a taxonomic tool.
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Estudo morfofuncional e dos mediadores inflamatÃrios envolvidos na patogÃnese da mucosite intestinal induzida por irinotecano (CPT-11) em camundongos: papel da caspase-1, interleucina-18 e Ãxido nitrÃco / Morphofunctional study and the inflammatory mediators involved on the pathogenesis of irinotecan (CPT-11)-induced intestinal mucositis in mice: role of caspase-1, interleukin-18 and nitric oxide.Roberto CÃsar Pereira Lima JÃnior 11 July 2008 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / IntroduÃÃo: A Mucosite Intestinal (MI) e a diarrÃia severas sÃo efeitos colaterais freqÃentes (15-25%) e limitantes da quimioterapia do cÃncer de cÃlon com Irinotecano (CPT-11). Atà o presente momento, pouco se conhece sobre a fisiopatologia da MI. Objetivo: Estudar os mecanismos e mediadores envolvidos na mucosite intestinal induzida por CPT-11, verificando a participaÃÃo da protease caspase-1, das citocinas interleucina-1 (IL-1), interleucina-18 (IL-18) e interleucina-33 (IL-33), do Ãxido nÃtrico, de mediadores 5-lipoxigenase e do PAF, assim como a seqÃÃncia de interaÃÃo entre esses mediadores sob aspectos da resposta inflamatÃria e morfofuncionais. MÃtodos: Camundongos Swiss, C57BL/6 (BL), BALB/c (BC) ou knockout para Caspase-1 (Casp-/-), IL-18 (IL-18-/-), Ãxido nÃtrico sintase induzida (iNOS-/-), 5-Lipoxigenase (5-LOX-/-), receptor para PAF (PAFr-/-) machos, 22 g, foram divididos em grupos (n=4-5) e tratados por 4 dias com salina (5 mL/kg, i.p) ou CPT-11 (60 mg/kg, i.p) ou foram prÃ-tratados com IL-18bp (proteÃna ligante de IL18, 200 Âg/animal/4 dias, i.p.), aminoguanidina (AG, 50 mg/kg, s.c, 2x/dia/4 dias), IL-33 (1 Âg/animal/4 dias, i.v, 1h antes do CPT-11) ou loperamida ([4x3 mg/kg e 4x30 mg/kg]/animal, s.c.) em associaÃÃo com CPT-11. No 5 dia, avaliou-se a diarrÃia por escores, o leucograma e, apÃs sacrifÃcio, coletou-se o duodeno para dosagem da atividade de mieloperoxidase (MPO, neutrÃfilos/mg tecido) e de Ãxido nÃtrico sintase induzida (iNOS pM citrulina/h/mg proteÃna), morfometria (razÃo vilo/cripta) e contratilidade in vitro à Acetilcolina (%contraÃÃo em relaÃÃo ao KCl60 mM). Para anÃlise estatÃstica utilizou-se ANOVA/Newman-Keuls ou Kruskal Wallis/Dunn. P<0,05 foi aceito. Resultados: Camundongos BL apresentaram um padrÃo de mucosite intestinal similar ao observado no camundongo Swiss sob aspectos morfofuncionais. O CPT-11 induziu leucopenia em todos os animais independentemente do tratamento aplicado. Adicionalmente, o CPT-11 induziu em animais BL e BC, nÃo tratados, aumento de MPO intestinal, reduÃÃo da relaÃÃo vilo/cripta, amento da contratilidade in vitro e dos eventos de diarrÃia comparados com animais injetados somente com salina (p<0,05). A despeito da administraÃÃo de CPT-11, animais Caspase-1-/-, IL-18-/- ou BC tratados com IL-18bp apresentaram atividade de MPO e de iNOS reduzidas, bem como aumento na relaÃÃo vilo/cripta, menor contratilidade duodenal in vitro e eventos de diarrÃia atenuados em comparaÃÃo aos respectivos controles tratados com salina (p>0,05). Dados idÃnticos tambÃm foram observados em camundongos injetados com IL-33 e que receberam CPT-11. A reduÃÃo na atividade de iNOS naqueles animais motivou o estudo do efeito do CPT-11 em animais iNOS-/- ou tratados com aminoguanidina. Observaram-se menores nÃveis de citocinas IL-1beta e KC, bem como uma atividade de MPO reduzida no duodeno desses animais. AlÃm disso, verificou-se preservaÃÃo da relaÃÃo vilo/cripta e da espessura da camada muscular, menor contratilidade duodenal in vitro e eventos de diarrÃia atenuados similar ao observado nos respectivos controles que receberam apenas salina (p>0,05). PorÃm, a administraÃÃo de CPT-11 a animais PAFr-/- foi capaz de induzir alteraÃÃes morfofuncionais e o aumento da atividade de MPO intestinal. Em camundongos 5-LOX /- ou tratados com loperamida (controle positivo), ambos os grupos injetados com CPT-11, observaram-se aumento da atividade de MPO e alteraÃÃes morfomÃtricas. Contudo, sobre aspectos funcionais de contratilidade in vitro, visualizou-se proteÃÃo. ConclusÃes: Esses resultados sugerem que a via caspase-1-IL-18 Ãxido nÃtrico contribui para o desenvolvimento da resposta inflamatÃria e alteraÃÃes morfofuncionais na mucosite intestinal induzida por CPT-11. A IL-33 parece ser um fator protetor compensatÃrio nessa cascata inflamatÃria. A 5-LOX e o PAFr parecem ter papel secundÃrio na patogÃnese da mucosite intestinal por CPT-11. / Introduction: Severe Intestinal Mucositis (IM) and diarrhea are frequent and dose-limiting side-effects of colon cancer chemotherapy with irinotecan (CPT-11). At present, much of IM pathophysiology remains unknown. Aims: To study the mechanisms and inflammatory mediators involved in CPT-11-induced intestinal mucositis, verifying the role of the protease caspase-1, cytokines interleukin-1 (IL-1), interleukin-18 (IL-18) and interleukin-33 (IL-33), nitric oxide, 5-lipoxygenase and PAF as well as the sequence of activation of these mediators in the inflammatory response and morphofunctional contexts. Methods: Swiss, C57BL/6 (BL), BALB/c (BC) male mice or caspases-1(Casp-1-/-), IL-18 (IL-18-/-), inducible nitric oxide synthase (iNOS-/-), 5-Lipoxygenase (5-LOX-/-), PAF receptor (PAFr-/-) knockout mice, 22g, were divided into groups (n=4-5) and treated for 4 days with saline (5 mL/kg, i.p.) or CPT-11 (60 mg/kg, i.p.) or were given IL-18bp (IL-18 binding protein, 200 Âg/animal/4 days, i.p.), aminoguanidine (AG, 50 mg/kg, s.c, 2x/day/4 days), IL-33 (1 Âg/animal/4 days, i.v, 1h previously CPT-11) or loperamide ([4x3 mg/kg and 4x30 mg/kg]/animal, s.c.) co-administered with CPT-11. On day 5, diarrhea and leukocyte counts were assessed, and following sacrifice duodenal portions of the animal were collected to assess myeloperoxidase (MPO, neutrophils/mg tissue) and nitric oxide synthase (iNOS pM citruline /h/mg protein) activity, morphometric analysis, and in vitro contractility (%contraction in relation to KCl 60 mM). ANOVA/Newman Keuls or Kruskal Wallis/Dunn were used as statistical tests. P<0.05 was accepted. Results: IM was morphofunctionally similar in both BL and Swiss. CPT-11 induced leukopenia in all animal lineages despite the treatment given. Additionally, CPT-11 induced MPO, increased in vitro contractility and diarrheic events, and villi/crypt ratio reduction in BL and BC mice in comparison with saline treated mice (p<0.05). Despite the injection of CPT-11, Casp-1-/-, IL-18-/- or IL-18bp treated BC mice presented reduced MPO and iNOS activities and also increased villi/crypt ratio, reduced duodenal in vitro contractility and mild diarrhea similar to saline-treated mice (P>0.05), similar to the patterns seen in IL-33 treated mice. The reduced iNOS activity found in the earlier mice led us to investigate the CPT-11 effect on iNOS /- and aminoguanidine-treated mice. Lower IL-1beta and KC cytokine levels, as well as reduced MPO activity were found. Also, preserved villi/crypt ratio and muscle layer thickness, normal duodenal contractility and diarrheic events were seen similarly to saline-treated mice (p>0.05). However, CPT-11-treated PAFr-/- presented morphofunctional alterations and increased intestinal MPO activity. 5-LOX-/- or loperamide treated mice (positive control), both injected with CPT-11, exhibited increased MPO activity and morphometric alterations, but no exacerbation on in vitro contractility was observable. Conclusion: Taken together, these results suggest the role of caspase-1/Interleukin-18/nitric oxide cascade on pathogenesis of CPT-11-induced morphofunctional alteration and inflammatory response (IM). IL-33 seems to be a compensatory protective factor on this inflammatory cascade. 5-LOX and PAFr show a likely secondary role on IM pathophysiology.
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Atividades antinociceptiva e antiinflamatÃria da lectina da alga marinha vermelha Pterocladiella capilacea (S.G. Gmelin) Santelices & Hommersand / Antinociceptive and anti-inflammatory activities of The lectin from the marine red alga pterocladiella capillacea pc) capilacea (s.g. gmelin) santelices & hommersandLuana Maria Castelo Melo Silva 22 February 2008 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / Lectinas de algas marinhas tÃm-se mostrado importantes ferramentas biotecnolÃgicas. Objetivou-se estudar as atividades antinociceptivas e antiinflamatÃrias da lectina da alga marinha vermelha Pterocladiella capillacea (Pc). A Pc, apresentando atividade hemaglutinante contra eritrÃcitos tripsinizados de coelho, foi obtida a partir da aplicaÃÃo do extrato protÃico total em cromatografia de troca iÃnica em coluna de DEAE-celulose seguida da cromatografia de afinidade em coluna de goma de guar. A seguir, foi utilizada nos ensaios de nocicepÃÃo e inflamaÃÃo, utilizando camundongos machos Swiss e ratos machos Wistar, respectivamente. Pc (0,9; 8,1 ou 72,9 mg/kg; i.v) foi administrada 30 min antes de cada estÃmulo nocigÃnico, ou seja, antes da injeÃÃo i.p de Ãcido acÃtico a 0,8% (10 μL/mL), da injeÃÃo intraplantar de formalina a 1% (20 μL/pata) ou do teste da Placa quente (51Â1 ÂC), e comparada a animais nÃo tratados ou prÃ-tratados com Indometacina ou Morfina, ambas a 5 mg/kg; s.c. Observou-se que a Pc (0,9; 8,1 ou 72,9 mg/kg) reduziu significantemente o nÃmero de contorÃÃes abdominais induzidas pelo Ãcido acÃtico em 29,2%; 39,3%, e 51,9%, respectivamente. Pc (72,9 mg/kg) tambÃm reduziu (p<0,05) a fase 1 (neurogÃnica) e a fase 2 (inflamatÃria) observadas apÃs administraÃÃo da formalina, em 58% e 87%, respectivamente. Entretanto, a Pc (72,9 mg/kg) nÃo foi capaz de reduzir a nocicepÃÃo observada no teste da Placa Quente, quando comparada à morfina. Os efeitos antinociceptivos da Pc foram abolidos quando a Pc foi prÃ-incubada com a glicoproteÃna mucina (1,25 mg/mL), inibidora de sua atividade hemaglutinante. Sugere-se, portanto, que a atividade antinociceptiva da Pc possa ser predominante via inibiÃÃo de mecanismos perifÃricos. Assim, seguiram-se os ensaios de induÃÃo da migraÃÃo neutrofÃlica para cavidade peritoneal ou do edema de pata de ratos por Carragenana (Cg-tipo l; 500 g/cavidade ou pata), onde observou-se que a administraÃÃo da Pc (8,1 mg/kg; i.v) 30 min antes da Cg reduziu significativamente a contagem do nÃmero de neutrÃfilos em 84%. No entanto, a Pc nÃo foi capaz de prevenir o edema de pata induzido pela Cg. Desta forma, sugere-se que esta proteÃna foi capaz de reduzir o mecanismo de migraÃÃo de neutrÃfilos, possivelmente ligando-se à molÃculas especÃficas celulares, como por exemplo, selectinas. Para confirmar sua seguranÃa, a PC (8,1 mg/kg) foi administrada em camundongos diariamente e no 7 dia foram coletadas amostras sanguÃneas para dosagens de urÃia e transaminases (TGO e TGP), e pesados rins e fÃgado. Observou-se que a Pc nÃo causou alteraÃÃes significativas, sugerindo portanto, ser segura no perÃodo de administraÃÃo avaliado. Dessa forma, considerando os dados em conjunto, conclui-se que a Pc possui propriedades antinociceptiva e antiinflamatÃria com aÃÃo perifÃrica. / Marine algae lectins had been showing important biotechnical tools. Our objectives were to study the antinociceptive and anti-inflammatory activities of the lectin from the marine red alga Pterocladiella capillacea (Pc). The Pc, presenting haemagglutinating activity against trypsin-treated erytrocytes from rabbit, was purified by application of crude extract (0.025 M Tris-HCl buffer, pH 7.5) on ion exchange chromatography on DEAE-cellulose followed by affinity chromatography on guar-gum column. To proceed, it was used in the nocicepÃÃo and inflammation assays, using male Swiss mice and male Wistar rats, respectively. Pc (0.9; 8.1 or 72.9 mg/kg; i.v) it was administered 30 min before each challenge, that is, before the injection i.p of acetic acid 0.8% (10 μl/mL), of the intraplantar injection of 1% formalin (20 μL/paw) or of the Hot Plate test (52Â1 ÂC), and compared to non treated animals or to pre-treated by Indomethacin or Morphine, both at 5 mg/kg; s.c. It was observed that the Pc (0.9; 8.1 or 72.9 mg/kg) reduced significantly the number of writhes induced by acetic acid (29.2%; 39.3%, and 51.9%, respectively). Pc (72.9 mg/kg) also reduced (p<0.05) the 1st phase (neurogenic) and the 2nd phase (inflammatory) observed after administration of the formalin (58% and 87%, respectively). However, the Pc (72.9 mg/kg) was not capable to reduce the nociception evaluated by Hot Plate test, compared to morphine. These antinociceptive effects were abolished when the Pc was pre-incubated with mucin (1.25 mg/mL), inhibitory glycoprotein of its haemagglutinating activity. Therefore, it is suggested that the antinociceptive activity of the Pc can be predominant by inhibition of peripheric mechanisms. After this, was realized the assays of neutrophil migration for peritoneal cavity or of the paw edema of mice by Carragenan (Cg-type l; 500 g/cavity or paw), where was observed that the administration of the Pc (8,1 mg/kg) 30 min before Cg reduced the neutrophil counts significantly by 84%. However, Pc was not capable to prevent the paw edema induced by Cg. This way, it is suggested that this protein was capable to reduce neutrophil migration by previous mechanism to migration, possibly linking to cellular specific molecules as, for example, selectins. Then, to confirm its safety, the Pc (8.1 mg/kg) was administered daily in mice and observed their behaviors, and at the 7th day, sanguine samples were collected for urea and transaminases (TGO and TGP) dosages, and heavy kidneys and liver. It was observed that Pc did not cause significant alterations, suggesting be safety for the administration period. Considering the data together, it is ended that the Pc possesses antinociceptive and anti-inflammatory properties with peripheral action.
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Atividades antiviral e anti-inflamatÃria de uma fraÃÃo polissacarÃdica sulfatada da alga marinha vermelha Gracilaria birdiae (Plastino e Oliveira). / ACTIVITIES AND ANTI-INFLAMMATORY ANTIVIRAL OF A FRACTION Sulfated polysaccharide from the red seaweed Gracilaria birdiae (Plastino and Oliveira)Edfranck de Sousa Oliveira Vanderlei 18 September 2012 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / FundaÃÃo Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e TecnolÃgico / MolÃculas bioativas extraÃdas a partir de algas marinhas, tais como os polissacarÃdeos sulfatados,vÃm se destacando como possuidores de diversas atividades biolÃgicas. Este estudo teve como objetivo avaliar as atividades antiviral e anti-inflamatÃria de uma fraÃÃo polissacarÃdica sulfatada da alga marinha Gracilaria birdiae. Os polissacarÃdeos sulfatados totais (PST) foram extraÃdos por digestÃo enzimÃtica e em seguida, fracionados em coluna de DEAE-celulose, originando duas
fraÃÃes (FI- 0,5 M e FII- 0,75 M). A fraÃÃo FI, de maior rendimento, foi objeto de estudo, sendo identificada como uma agarana por espectroscopia de infravermelho (FT-IR) e de elevada massa molecular (>100 KDa) por cromatografia de permeaÃÃo em gel. A viabilidade celular da fraÃÃo FI foi determinada por alteraÃÃo da morfologia celular com posterior quantificaÃÃo a 492 nm. As cÃlulas foram tratadas com diluiÃÃes seriadas de FI (1000 a 7,8 μg/mL) e em seguida, incorporado o corante vermelho neutro, com posterior leitura de absorbÃncia. O grau de atividade antiviral foi expresso como percentagem de inibiÃÃo viral. Os resultados mostraram que FI na concentraÃÃo de 250 μg/mL nÃo apresentou toxicidade em cÃlulas C6/36, Vero e HEp-2 e apresentou um efeito antiviral significativo com inibiÃÃo de 95,8% contra o HSV-1, de 94,4 % contra o HSV-2 em cÃlulas Vero e de 89,2 % contra DENV-1 em cÃlulas C6/36, quando comparado ao grupo controle. Em adiÃÃo, FI (10 mg/kg) apresentou efeito anti-inflamatÃrio quando administrada por via subcutÃnea (s.c.) em ratos Wistar no modelo de peritonite utilizando carragenina como agente flogÃstico ou no edema de pata induzido por carragenina ou dextrana. FI (10 mg/kg) provocou um efeito anti-inflamatÃrio por uma diminuiÃÃo no nÃmero de leucÃcitos na cavidade peritoneal, alÃm de tambÃm reduzir o edema de pata induzido por carragenina na terceira hora, comprovado pela quantificaÃÃo da mieloperoxidase e tambÃm o edema por dextrana nos primeiros trinta minutos. Para analisar o envolvimento da via heme oxigenase na atividade
anti-inflamatÃria de FI, os animais foram prÃ-tratados por via s.c. com um inibidor especÃfico do grupo heme (zinco rotoporfirina IX). Depois de inibida por ZnPP IX, o efeito anti-inflamatÃrio de FI no edema de pata induzido por carragenina nÃo foi observado. Para avaliar os efeitos
sistÃmicos, FI (10 mg/kg) foi administrada por via intraperitoneal em camundongos em dose Ãnica. As alteraÃÃes sistÃmicas foram avaliadas durante 48 h ou por dose repetida, uma vez ao dia durante 14 dias, sendo que FI (10 mg/kg) nÃo causou mortalidade ou alteraÃÃes significativas nos parÃmetros bioquÃmicos, hematolÃgicos e histolÃgicos, sendo considerada segura na dose testada. / Bioactive molecules extracted from seaweed, such as sulfated polysaccharides, have been
highlighted as having diverse biological activities. This study aimed to evaluate the antiviral
activity and anti-inflammatory effect of a sulfated polysaccharide from seaweed Gracilaria
birdiae. Total sulfated polysaccharides (TSP) were extracted by enzimatic digestion and
following fractioned on DEAE-cellulose column, obtaining two fractions (FI - 0.5 M and FII -
0.75 M). The FI fraction, which had the highest yield, was object of this study, has been
identified as an agar by IR spectroscopy (FT-IR) and with a high molecular weight (>100KDa)
by gel permation cromatography. The cell viability of FI fraction was determined by the change
of the cell morphology with further quantification at 492 nm. Cells were treated with serial
dilutions of FI (1000 to 7.8 μg/mL) and then, neutral red dye was incorporated, with subsequent
measurement of absorbance. The degree of antiviral activity was expressed as percent inhibition
of the virus. The results showed that FI at a concentration of 250 μg/mL showed no toxicity on
C6/36, Vero and HEp-2 cells and had a significant antiviral effect with inhibition of 95.8%
against HSV-1, 94.4% against HSV-2 on Vero cells and 89.2% against DENV-1 on C6/36 cells,
when compared to the control group. In addition, FI (10 mg /kg) presented anti-inflammatory
effect when administered by subcutaneous route (s.c.) in Wistar rats in a model of peritonitis
using carrageenan with a flogistic agent or in the paw edema using carrageenan or dextran. FI (10
mg/kg) induced an anti-inflammatory effect by a decrease in the leukocytes into the peritoneal
cavity. FI also reduced the paw edema induced by carrageenan in the third hour comproved by
the mieloperoxidase quantification and also inhibited the paw edema induced by dextran on the
first thirty minutes. To analyze the involvement of the heme oxygenase pathway on antiinflammatory
activity of FI, animals were pretreated by s.c. route with an specific inhibitor of
heme group (zinc protoporphyrin IX). After inhibition by ZnPP IX, the anti-inflammatory effect
of FI on carrageenan-induced paw edema has not been observed. To evaluate the systemic
effects, FI (10 mg/kg) was administered by intraperitoneal route in mice in a single dose. The
systemic changes were evaluated during 48 h or by repeated dose, once a day for 14 days. The
results showed that, FI (10 mg/kg) did not cause mortality or significant changes in the
biochemical, hematological and histopathological parameters, considered safe in the tested dose.
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