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Avaliação da resposta imune inata in situ no pulmão na doença pneumocócica invasiva / Evaluation of the innate immune response in situ in lung in invasive pneumococcal diseaseIrineu Francisco Delfino Silva Massaia 20 September 2010 (has links)
INTRODUÇÃO: A doença pneumocócica invasiva (DPI) tem alta mortalidade sendo o pulmão órgão de intenso acometimento. Na DPI caracterizou-se localmente importante processo inflamatório agudo com expressivo aumento de macrófagos, polimorfonucleares e fenômenos exsudativos como edema e hemorragia intra-alveolar. Concretizou-se uma resposta inflamatória proeminente com redução dos fenômenos de apoptose que se traduziu por aumento significativo de citocinas pró-inflamatórias, exceto IL-6 e IL-8, aumento de Toll-2, ativação do complemento, aumento de expressão de ICAM- 1 e CD 14 que em conjunto favorecem o estabelecimento dos fenômenos inflamatórios. A diminuição significativa das células NK e das células de Langherhans, IL-6 e IL-8 reflete comprometimento da imunidade inata. Tal comprometimento poderia ser responsável pela diminuição dos linfócitos TCD4+ e TCD8+ com consequente baixa produção de IFN. Em resumo, as lesões teciduais graves na DPI seriam decorrentes do comprometimento parcial da imunidade inata, em especial das células NK e das células de Langherhans, do prejuízo da imunidade adaptativa e da redução da apoptose como possível estratégia defensiva do pneumococo / INTRODUCTION: Invasive pneumococcal disease (IPD) is a condition with high mortality rates, the lungs being intensely attacked. The in situ immune response was determined, in blocks recovered from 22 necropsies of adults who died from IPD in the lungs, by quantitative immune cell phenotype (CD57-NK, CD1a, CD68, antigen S-100, TCD4, TCD8, CD20), Complement-C3, ICAM-1, CD14, Caspase-3 and cytokine (interferon , TNF, TGF, interleukin - IL-1, IL-2, IL-4, IL-6, IL-8, IL- 10), Toll-2 and SP-A (surfactant). A locally important acute inflammation process was characterized in IPD, with significant rise in macrophages, neutrophils and exsudative phenomena such as edema and intra-alveolar hemorrhage. Compared with the lungs from age-matched controls, results from patients with IPD showed significant depletion of NK, CD1a,CD4+, CD8+, CD20+ cells, interferon , IL-4, IL- 6 , IL-8, TGF and Caspase-3 (apoptosis). On the other hand, S-100, Toll-2, IL-1, IL-2R, IL-10, ICAM-1, CD14 and SP-A were more frequently seen in the alveoli of patients with IPD than in controls. A pronounced inflammatory response was detected, with decrease in apoptosis phenomena that translated into significant increase of pro-inflammatory cytokines, except for IL-6 and IL-8, increase in Toll-2, complement activation, increased ICAM-1 and CD-14 expression, which altogether favored installation of the inflammatory processes. A significant decrease in NK and Langherhans cells, IL-6 and IL-8 reflect the harm to the innate immune system. This could respond for the decrease in TCD4+ and TCD8+ lymphocytes, with a consequent low IFNy output. Briefly, the severe tissue lesions in IPD could be a consequence of the partial damage to the innate immunity, particularly of NK and Langherhans cells, of adaptive immune dysfunction, and of apoptosis reduction possibly as a defense strategy of the pneumococcus
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Eficácia e segurança da azatioprina no tratamento de longo prazo de pacientes com colite ulcerativa córtico-dependenteChebli, Liliana Andrade 17 October 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-10-17 / Colite ulcerativa é uma doença inflamatória intestinal idiopática da mucosa colônica caracterizada clinicamente por episódios intermitentes de exacerbações alternados com períodos de remissão. Os corticosteroides permanecem como uma das drogas mais efetivas no tratamento das exacerbações moderadas a graves da colite ulcerativa. Entretanto, eles não são adequados para terapia de manutenção devido à falta de eficácia na prevenção de recorrências. Além disso, seu uso associa-se frequentemente com vários efeitos adversos e, aproximadamente, 25% dos pacientes que respondem aos corticosteroides serão incapazes de tolerar sua retirada sem que apresentem recorrências sintomáticas. Consequentemente, ―dependência de esteróides‖ em pacientes com colite ulcerativa é um problema de grande relevância na prática e manutenção da remissão sem esteróides é meta importante a ser alcançada. Diversas modalidades terapêuticas podem ser empregadas em pacientes com colite ulcerativa córtico-dependente (CUCD). Tradicionalmente, a escolha é entre a cirurgia ou o escalonamento do tratamento clínico, que geralmente envolve o uso de imunossupressores. O tratamento com azatioprina (AZA) tem tido amplo uso neste cenário. Entretanto, estudos no longo prazo avaliando a eficácia da AZA na CUCD são inexistentes. Os objetivos deste estudo foram avaliar em pacientes com CUCD, a eficácia da AZA no longo prazo para manutenção da remissão clínica sem esteróides, bem como a segurança desta droga neste contexto. Neste estudo de coorte prospectivo observacional, pacientes adultos com CUCD foram recrutados para tratamento com AZA durante o período de 36 meses. AZA foi ajustada para a dose alvo de 2-3 mg/Kg/dia. A redução da dose de esteróides durante o estudo seguiu um esquema previamente padronizado. A avaliação primária de eficácia foi a taxa anual de pacientes que alcançaram resposta sustentada a AZA sem esteróides. Resposta sustentada foi definida como a retirada completa dos corticosteroides e manutenção da remissão clínica sem a necessidade de se reintroduzir esteróides durante pelo menos seis meses adicionais. As principais avaliações de eficácia secundária foram: dose cumulativa anual de esteróides, número anual de recorrências da colite após introdução da AZA e efeitos adversos. Em base intenção de tratar, a proporção de pacientes permanecendo em remissão sem esteróides em 12, 24, e 36 meses foi 0.55, 0.52, e 0.45, respectivamente. Significante diminuição na taxa de recidivas clínicas assim como no requerimento para esteróides foram observados durante três anos de tratamento com AZA comparado com o ano prévio (P=0.000 para ambos). Pacientes com e sem resposta sustentada foram similares de acordo com demografia, extensão da doença, dose de AZA, uso de esteróides e 5-ASA. Apenas a duração menor da doença (<36 meses) associou-se à remissão sem esteróides (P=0.02, OR 3.12 95% IC 1.89-7.64). AZA foi bem tolerada e o perfil risco-benefício favorável. Neste estudo, AZA mostrou eficácia sustentada para manutenção da remissão clínica sem esteróides e para poupar esteróides durante três anos de terapia em pacientes com CUCD. Pacientes com colite ulcerativa de início mais recente são aqueles que mais provavelmente alcançarão remissão sustentada sem esteróides no final de 12 meses enquanto em uso de AZA. Isto parece se manter por até 36 meses. / Ulcerative colitis (UC) is a lifelong, immune-mediated inflammatory condition of the colonic mucosa, which is characterized by a relapsing and remitting course. Corticosteroids remain one of the most effective therapies for inducing remission in patients with moderate-to-severe UC. Nonetheless, corticosteroids are not used in maintenance therapy, mainly because undesirable side effects outweigh the possible benefits. Furthermore, approximately 25% of the patients is unable to support its withdrawal without relapsing, suggesting that the need to start steroid therapy in UC is associated with a dismal long-term prognosis. Thus, corticosteroid dependence in patients with UC is a pivotal clinical problem and maintenance of steroid-free remission is an important current evolving treatment goal. Patients with steroid dependent UC are usually given a choice between colectomy or stepped-up medical treatment, which traditionally involves prescription of an immunosuppressive drug. Azathioprine (AZA) therapy has found widespread use for this setting in clinical practice. However, studies assessing the efficacy of azathioprine in steroid-dependent ulcerative colitis (SD-UC) are scarce. The purpose of this trial was to explore the efficacy and safety of AZA in maintaining long-term steroid-free remission in SD-UC patients and the factors associated to sustained response. In this observational cohort study 42 subjects with SD-UC were recruited for AZA therapy during a 3-year period. AZA was adjusted for a target dose of 2-3 mg/Kg/day. Steroid therapy was tapered off following a standardized regimen. The primary endpoint was the annual rate of steroid-free response to AZA. Secondary endpoints included clinical recurrence, yearly steroid dose, and safety of treatment. On an intention-to-treat basis, the proportion of patients remaining in steroid-free remission at 12, 24, and 36 months was 0.55, 0.52, and 0.45, respectively. A significant decrease in the flare-ups rate and in requirement for steroids were observed during 3 years on AZA compared with the previous year (P=0.000 for both). Patients with and without sustained response were comparable according to demographics, extent of disease, dose of AZA, steroids and 5-ASA use. Only disease duration <36 months was associated to off-steroids remission (P=0.02, OR 3.12 95% CI 1.89-7.64). The AZA benefit-risk profile was favorable. In this open-label observational trial AZA showed sustained efficacy for maintenance of clinical remission off steroids and steroid sparing through 3 years of therapy in SD-UC. Patients with earlier UC are those who most probably will have sustained steroid-free remission at the end of 12 months while on AZA. This appears to sustain until 36 months.
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Azatioprina no tratamento de pacientes com doença de Crohn córtico-dependente: resultados no longo prazo e fatores preditivos de respostaPinto, André Luis Tavares 30 March 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-03-30 / A doença de Crohn é uma afecção intestinal inflamatória crônica, multissistêmica e de caráter recorrente. Sua etiopatogênese permanece ainda desconhecida, mas considera-se haver um cenário fisiopatológico caracterizado, principalmente, pela inibição da imunidade inata com exacerbação da imunidade adaptativa, com atividade inflamatória mucosa intensificada. Por isso, os corticosteróides constituem a base fundamental do tratamento farmacológico na indução da remissão clínica na doença, graças às suas potentes ações como supressores do processo inflamatório. Entretanto, os proibitivos efeitos colaterais da corticoterapia prolongada associados à alta freqüência da cortico-dependencia na doença estimulou a busca de alternativas terapêuticas para manutenção da remissão no longo prazo. Nesse contexto, os imunossupressores, particularmente, os análogos da purina, azatioprina (AZA) ou 6mercaptopurina ocupam um papel central no tratamento de manutenção na doença, com efeitos “poupadores de esteróides”. A utilização desses agentes para manter a remissão clínica na doença é apoiada por evidências de estudos clínicos controlados e randomizados. No entanto, a maioria desses estudos não avaliou especificamente os doentes corticodependentes, não sendo claramente conhecida a ação dos análogos da purina nesse grupo de pacientes. Portanto, os objetivos do nosso estudo foram verificar a eficácia no longo prazo, da AZA em uma população exclusivamente portadora de doença de Crohn dependente de esteróides, assim como identificar os possíveis fatores preditivos associados à resposta clínica sustentada. Além disso foi verificada também a segurança dessa terapia, através da análise da incidência de eventos adversos. Para tanto, um total de 106 indivíduos adultos com doença de Crohn cortico-dependente foram prospectivamente incluídos para tratamento com AZA (2-3 mg/Kg/dia), durante o período de acompanhamento de até 10 anos. A proporção de doentes em remissão sustentada livre de esteróides ao final de 12, 24, 36, 48 e 60 meses foi de 0.61, 0.73, 0.72, 0,70 e 0.70 respectivamente. Depois disso, essa taxa anual foi sendo gradualmente reduzida, alcançando um nadir aos 108 meses de acompanhamento. O tempo médio de retirada completa dos esteróides foi de seis meses. Características demográficas, aquelas relacionadas à doença e a dose de AZA não se correlacionaram com remissão sustentada. Apenas a reduzida contagem leucocitária média durante o acompanhamento foi associada com a remissão livre de corticóides (P=0.01). Efeitos adversos graves relacionados à terapia com AZA foram incomuns. / The Crohn´s disease is a chronic, inflammatory, multisystem bowel disorder with a relapsing course. Her etiology remains unknown but probably there´s a scenario characterized by inibition of innate immunity and exacerbation of the adaptative immunity with exacerbated mucosal inflammatory activity. Then, the corticosteroids have been the mainstay of pharmacologic treatment for inducing clinical remission in the disease. However, the prohibitive side effects of prolonged corticosteroid therapy associated with high frequency of the corticosteroid- dependency in the disease taken to alternative treatments for long- term maintenance of clinical remission. The immunomodulators, especially, the purine analogs, azathioprine(AZA) or 6- mercaptopurine are the major option for this indication, with corticosteroid- sparing proprieties. The use of these agents is supported by randomized, controlled clinical studies. However, these trials have not evaluated the specific issue of the steroid dependence. Thus, our objectives in this study were to asses the efficacy and safety of AZA therapy in patients strictly with steroid-dependent Crohn`s disease and possibly, factors associated with sustained clinical remission. Therefore, 106 adults patients with steroiddependent Crohn`s disease were prospectively included for treatment with AZA (23mg/Kg/day) during the period of follow up as long as 10 years. The proportion of patients remaining in sustained steroid-free remission at 12, 24, 36, 48 and 60 months was 0.61, 0.73, 0.72, 0.70 and 0.70, respectively. Thereafter, the annual rate of weaning from steroids decreased gradually, reaching a nadir of 0.41 at 108 months. Median time to complete steroid withdrawal was 6 months. Demographics, disease-related data and the AZA dose did not correlate with sustained remission. Only the reduced mean leukocyte count during the follow up was associated with remission free steroids (P= 0.01). Serious adverse effects related to AZA therapy were uncommon.
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Azatioprina no tratamento de pacientes com colite ulcerativa córtico-dependente: resultados e fatores preditivos de respostaChebli, Liliana Andrade 06 August 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-08-06 / CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Colite ulcerativa é uma condição inflamatória imuno-mediada da mucosa colônica, caracterizada por curso intermitente e recorrente. Corticosteróides permanecem como uma das terapias mais efetivas para induzir remissão em pacientes com colite ulcerativa moderada a severa. Todavia, corticosteróides não são usados como terapia de manutenção, principalmente porque os efeitos colaterais indesejáveis superam seus possíveis benefícios. Além disso, em um ano, menos da metade dos pacientes com colite ulcerativa que requerem corticosteróides terão resposta sustentada, aproximadamente um terço dos pacientes necessitarão de colectomia e um quarto não tolerarão a retirada do mesmo sem que apresentem recidiva da doença. Assim, dependência de corticóides em paciente com colite ulcerativa é problema clínico fundamental e manutenção da remissão sem esteróides é uma importante meta terapêutica no presente. Em pacientes com colite ulcerativa córtico-dependente, usualmente é colocado a escolha entre colectomia ou escalonamento do tratamento clínico, o qual tradicionalmente envolve a prescrição de droga imunossupressora. A terapia com tiopurinas tem tido amplo uso neste cenário na prática clínica. Entretanto, estudos avaliando a eficácia da azatioprina (AZA) na colite ulcertiva córtico-dependente são escassos. Os objetivos deste estudo foram avaliar em pacientes com colite ulcerativa dependente de esteróides, a eficácia da AZA na manutenção da remissão clínica sem esteróides, bem como os possíveis fatores associados à resposta sustentada a esta droga. Neste estudo de coorte observacional, pacientes adultos com colite ulcerativa dependente de esteróides foram recrutados para tratamento com AZA durante o período de 12 meses. AZA foi ajustada para a dose alvo de 2-3 mg/Kg/dia. A redução da dose de esteróides durante o estudo seguiu um esquema previamente padronizado. A avaliação primária de eficácia foi a taxa anual de pacientes que alcançaram resposta sustentada a AZA sem esteróides. Avaliações secundárias incluíram o número anual de recorrências clínicas, dose mediana de esteróides utilizadas durante o ano e segurança do tratamento. O total de 42 pacientes foi incluído. Na análise intenção de tratar, a proporção de pacientes permanecendo em remissão sustentada sem esteróides no final de 12 meses foi de 0,55. Observou-se significante redução na taxa de recorrências clínicas, assim como no requerimento de esteróides durante 12 meses de tratamento com AZA quando comparado com o ano anterior ao uso desta droga. (P=0,000 para ambas as comparações). Apenas a duração da doença < 36 meses antes do início da AZA foi associada à remissão clínica sem esteróides (P=0,02, OR 3,12 95% IC 1,89-7,64). AZA foi bem tolerada e o seu perfil risco-beneficio favorável. AZA mostrou eficácia sustentada para a manutenção da remissão clínica sem esteróides, bem como efeito poupador de esteróides durante 12 meses de terapia em pacientes com colite ulcerativa dependente de esteróides. Os pacientes com colite ulcerativa de início mais precoce são aqueles que mais provavelmente alcançarão remissão sustentada sem esteróides durante o uso de AZA. / Ulcerative colitis (UC) is a lifelong, immune-mediated inflammatory condition of the colonic mucosa, which is characterized by a relapsing and remitting course. Corticosteroids remain one of the most effective therapies for inducing remission in patients with moderate-to-severe UC. Nonetheless, corticosteroids are not used in maintenance therapy, mainly because undesirable side effects outweigh the possible benefits. Furthermore, at one year, less than half of UC patients who require steroids have a sustained response, nearly one-third of patients require colectomy, and approximately a quarter is unable to support its withdrawal without relapsing. Thus, corticosteroid dependence in patients with UC is a pivotal clinical problem and maintenance of steroid-free remission is an important current evolving treatment goal. Patients with steroid dependent UC are usually given a choice between colectomy or stepped-up medical treatment, which traditionally involves prescription of an immunosuppressive drug. Thiopurine therapy has found widespread use for this setting in clinical practice. However, studies assessing the efficacy of azathioprine (AZA) in steroid-dependent ulcerative colitis (UC) are scarce. The purpose of this trial was to explore the efficacy of AZA in maintaining steroid-free remission in steroid-dependent UC patients as well as the factors associated to sustained response. In this observational cohort study adult subjects with steroid-dependent UC were recruited for AZA therapy during a 12 months period. AZA was adjusted for a target dose of 2-3 mg/Kg/day. Steroid therapy was tapered off following a standardized regimen. The primary endpoint was the rate of patients with sustained steroid-free response to AZA at the end of 12 months. Secondary endpoints included clinical recurrence, yearly steroid dose, and safety of treatment. A total of 42 patients were included. On an intention-to-treat basis, the proportion of patients remaining in sustained steroid-free remission at 12 months was 0.55. A significant decrease in the flare-ups rate as well as in requirement for steroids were observed during 12 months while on AZA compared with the previous year (P=0.000). Only disease duration of <36 months before the initiation of AZA was associated to off-steroids remission (P=0.02, OR 3.12 (95% CI 1.89-7.64)). AZA was well tolerated and its benefit-risk profile favorable. AZA showed sustained efficacy for maintenance of clinical remission off steroids and steroid sparing through 12 months of therapy in patients with steroid dependent UC. Patients with earlier UC are those who most probably will have sustained steroid-free remission while on AZA.
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Avaliação das atividades antioxidante e anti-inflamatória tópica das folhas de café (Coffea arabica L.)Segheto, Luciana 31 July 2017 (has links)
Submitted by Geandra Rodrigues (geandrar@gmail.com) on 2018-04-18T11:32:20Z
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Previous issue date: 2017-07-31 / Os grãos de café apresentam constituintes de interesse farmacológico capazes de desencadear no organismo mecanismos protetores contra diversas patologias, como cardiovasculares, câncer, doenças neurodegenerativas e diabetes mellitus. As folhas do cafeeiro são consideradas resíduos do processamento do café, sendo o seu aproveitamento de extrema importância tecnológica e industrial. Considerando que poucas pesquisas são direcionadas para utilização com fins medicinais ou bioprospecção para emprego na indústria farmacêutica, o objetivo do presente estudo foi identificar e quantificar constituintes bioativos presentes nas folhas de Coffea arabica L., bem como avaliar as atividades antioxidante e anti-inflamatória tópica. As folhas foram pulverizadas e submetidas à maceração estática em metanol, seguida de partição líquido/líquido para obtenção das frações hexânica, diclorometânica, em acetato de etila e butanólica. O ácido 5- cafeoilquínico (5-ACQ) e a mangiferina foram identificados e quantificados por cromatografia líquida de alta eficiência acoplada a detector de ultravioleta (CLAE-UV). Os teores de fenólicos e flavonoides totais foram determinados por métodos espectrofotométricos e a atividade antioxidante avaliada por meio dos ensaios do sequestro do radical livre 2,2-difenil-1-picril-hicrazila (DPPH•), poder de redução do ferro e co-oxidação do β- caroteno/ácido linoleico. A atividade anti-inflamatória tópica foi investigada usando modelos de edema de orelha induzidos pelo óleo de cróton, fenol e histamina. Os teores de fenólicos e flavonoides totais variaram de 1,65 ± 0,01 a 20,60± 0,39 g equivalentes de ácido gálico/100g e de 0,26 ± 0,17 a 14,96 ± 0,05 g equivalentes de rutina/100g, respectivamente. O teor de 5-ACQ variou de 2,29 a 5,50g/100g, e a mangiferina de 1,46 a 4,00g/100g. Os valores das concentrações efetivas 50% obtidos nos ensaios do DPPH• e poder de redução do ferro foram de 7,47 ± 0,12 a 122,76 ± 1,38 μg/mL e de 4,67 ± 0,02 a 71,90 ± 0,22μg/mL, respectivamente. A porcentagem de inibição da peroxidação lipídica determinada pelo ensaio do β- caroteno/ácido linoleico variou de 32,87 ± 0,50 a 52,49 ± 0,52. A aplicação do extrato metanólico (EM) foi capaz diminuir significativamente o edema induzido pelo óleo de cróton, fenol e histamina. Os resultados encontrados na análise histopatológica e na avaliação da atividade das enzimas mieloperoxidase e n-acetil-β-d-glicosaminidase atestam o efeito do EM na inibição do processo inflamatório induzido pelo óleo de cróton. Os resultados encontrados demonstram que as folhas de Coffea arabica L. apresentam concentrações elevadas de substâncias fenólicas capazes de exercer efeitos farmacológicos importantes, justificando sua aplicação tecnológica para o desenvolvimento de novos produtos na área farmacêutica. / Coffee beans have constituents of great pharmacological importance capable of triggering protective mechanisms in the body against various pathologies, such as cardiovascular, cancer, neurodegenerative diseases and diabetes mellitus. The coffee leaves are considered as residues of the coffee processing, its technological and industrial use is extremely important. Whereas that few researches are directed to application in medicinal purposes or bioprospection for employment in the pharmaceutical industry, the objective of the present study was to identify and quantify bioactive constituents present in the Coffea arabica L. leaves, as well as to evaluate the antioxidant and topical anti-inflammatory activities. The leaves were pulverized and subjected to static maceration in methanol, followed by liquid / liquid partition to obtain hexane, dichloromethane, ethyl acetate and butanolic fractions. The 5-caffeoylquinic acid (5-CQA) and mangiferin were identified and quantified by high performance liquid chromatography coupled to ultraviolet detector (HPLC-UV). The total phenolics and flavonoids contents were determined by spectrophotometric methods and the antioxidant activity evaluated by the 2,2-diphenyl-1-picrylhicrazil (DPPH •) free radical scavenging, ferric reducing power (FRAP) and the β-carotene bleaching assays. The topical anti-inflammatory activity was investigated using ear edema models induced by croton oil, phenol and histamine. The total phenolic and flavonoid contents ranged from 1.65 ± 0.01 to 20.60 ± 0.39 g gallic acid equivalents/100g and from 0.26 ± 0.17 to 14.96 ± 0.05 g rutin equivalents/100g, respectively. The 5-CQA content ranged from 2.29 to 5.50g/100g, and mangiferin was 1.46 to 4.00 g/100g. The effective concentrations 50% values in the DPPH and FRAP assays were 7.47 ± 0.12 and 122.76 ± 1.38 μg/mL and 4.67 ± 0.02 and 71.90
± 0,22 μg/mL, respectively. The percentage inhibition of lipid peroxidation determined by the β-carotene / linoleic acid assay ranged from 32.87 ± 0.50 to 52.49 ± 0.52. The application of the methanolic extract (ME) was able to significantly decrease the edema induced by croton oil, phenol and histamine. The histopathological analysis results and the evaluation of activity of the enzymes myeloperoxidase and n-acetyl-β- d-glucosaminidase attest the effect of ME on the inhibition of the inflammatory process induced by croton oil. The results evidence that the Coffea arabica L. leaves present high concentrations phenolic substances and important pharmacological effects for technological application to development of new products in the pharmaceutical area.
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Análise de polimorfismos dos genes de enzimas de metabolização de detoxificação em doenças inflamatórias crônicasRech, Tássia Flores January 2013 (has links)
A doença inflamatória intestinal (DII) e a esclerose sistêmica (ES) são doenças inflamatórias crônicas de difícil diagnóstico e tratamento. A etiologia da DII e da ES ainda não é completamente compreendida, mas sabe-se que fatores genéticos, imunológicos e ambientais estão envolvidos na sua patogênese. A DII possui dois principais subtipos clínicos: a doença de Crohn (DC) e a retocolite ulcerativa (RCU), caracterizados pela inflamação do intestino delgado e/ou cólon. Evidências sugerem que o aumento do estresse oxidativo desempenha um papel importante na fisiopatologia da DII. A ES é uma doença inflamatória autoimune rara, caracterizada pela fibrose progressiva da pele e de órgãos internos. A hipótese de que o aumento do dano oxidativo pode iniciar o dano vascular e desencadear os eventos patológicos observados na ES vem sendo investigada. Genes e enzimas envolvidos na metabolização (Fase I) e detoxificação (Fase II) de xenobióticos são utilizados como marcadores de susceptibilidade para o desenvolvimento de doenças que possuem fatores ambientais como fatores de risco. Em uma reação de Fase I, as enzimas do Citocromo P450 (CYP) inserem um átomo de oxigênio em um substrato deixando-o eletrofílico e reativo, criando um sítio para posterior conjugação pelas enzimas de Fase II. As enzimas Glutationa S-tranferases (GST) de Fase II catalisam a conjugação da glutationa com uma grande variedade de compostos eletrofílicos, detoxificando substâncias endógenas e exógenas. A atividade catalítica aumentada das enzimas CYP, bem como a falha na detoxificação de metabólitos pelas GST pode contribuir para o aumento do estresse oxidativo. O objetivo deste estudo foi investigar o papel de polimorfismos nos genes que codificam enzimas de metabolização (CYP1A*2C e CYP2E1*5B) e detoxificação (GSTT1 nulo, GSTM1 nulo e GSTP1 Ile105Val) na susceptibilidade a estas doenças. O grupo de pacientes com DII era constituído por 235 indivíduos e o grupo controle por 241 indivíduos, todos eurodescendentes. Na ES, 122 pacientes (99 eurodescendentes e 23 afrodescendentes) e 329 controles (241 eurodescendentes e 87 afrodescendentes) foram analisados. Os polimorfismos CYP foram genotipados por PCR-RFLP, enquanto que os polimorfismos em GSTT1 e GSTM1 foram genotipados por PCR multiplex e PCR-RFLP para GSTP1. As frequências alélicas e genotípicas foram comparadas entre pacientes e controles usando o teste de Qui-Quadrado. A respeito dos resultados das análises em DII, as frequências alélicas e genotípicas dos polimorfismos CYP1A1*2C, CYP2E1*5B e GSTP1 Ile105Val, bem como as frequências genotípicas do polimorfismo de presença/ausência de GSTM1, foram similares nos três grupos de pacientes (DII, DC e RCU) quando comparados ao grupo controle (P>0,05). Observouse uma frequência significativamente aumentada do genótipo nulo de GSTT1 no grupo de pacientes com DII quando comparado ao grupo controle [0,28 vs 0,18; χ² com Yates P=0,02; OR=1,71 (IC 95% 1,09 –2,71)]. Quando separamos o grupo de pacientes em DC ou RCU, esta frequência permaneceu significativamente aumentada somente no grupo de pacientes com RCU comparado ao grupo controle [0,29 vs 0,18; χ² com Yates P=0,035; OR=1,84 (IC 95% 1,03 –3,24)]. Com relação aos resultados das análises na ES, uma frequência significativamente aumentada do genótipo *1A/*1A (P=0,03; 0,74 vs. 0,61) e do alelo *1A (P=0,013; 0,86 vs 0,78; OR=0,57, IC 95% 0,36–0,90) do polimorfismo CYP1A1*2C foi observada entre os indivíduos controles eurodescendentes. Em contrapartida, a frequência do alelo *2C estava significativamente aumentada entre os pacientes de mesma etnia (P=0,013; 0,22 vs 0,14; OR=1,75, IC 95% 1,11–2,74). Com relação às frequências alélicas e genotípicas dos polimorfismos CYP2E1*5B e GSTP1 Ile105Val, e as frequências genotípicas do polimorfismo de presença/ausência de GSTM1, nenhuma diferença significativa foi observada quando os grupos de pacientes de ambas as etnias foram comparados aos grupos controle (P>0,05). Uma frequência significativamente aumentada do genótipo nulo de GSTT1 [0,29 vs 0,18; χ² com Yates P=0,035; OR=1,85 (IC 95% 1,03–3,29)], bem como uma alta frequência da dupla deleção de GSTT1/GSTM1 [0,19 vs 0,08; χ² com Yates P=0,007; OR=2,62 (IC 95% 1,25 –5,46)], foi observada no grupo de pacientes comparado aos controles (eurodescendentes). Estas associações não se repetiram entre indivíduos afrodescendentes. Concluindo, nossos resultados sugerem que o genótipo nulo de GSTT1 está associado à susceptibilidade a DII e pode influenciar na definição do curso da doença para a RCU. Além disso, o genótipo nulo de GSTT1 sozinho ou em combinação com o genótipo nulo de GSTM1 é um fator genético de susceptibilidade para a ES, enquanto que o genótipo *1A/*1A ou a presença do alelo *1A do polimorfismo CYP1A1*2C pode exercer um papel protetor contra o desenvolvimento da ES em indivíduos eurodescendentes. / Inflammatory bowel disease (IBD) and systemic sclerosis (SSc) are chronic inflammatory diseases of difficult diagnosis and treatment. The etiology of IBD and SSc is not completely understood but it is known that genetic, immunologic and environmental factors are involved in its pathogenesis. Crohn’s disease (CD) and ulcerative colitis (UC) are the two major subtypes of IBD, characterized by inflammation of the small intestine and/or colon. Evidences suggest that the increase of oxidative stress plays an important role in the pathophysiology of IBD. SSc is a rare autoimmune inflammatory disease of the connective tissue characterized by progressive fibrosis of the skin and internal organs. The hypothesis that the increase of oxidative stress can initiate vascular damage and triggers the pathological events in SSc has been investigated. Genes and enzymes involved in metabolism (Phase I) and detoxification (Phase II) of xenobiotics are used as markers of susceptibility to the development of diseases that have environmental factors as risk factors. In a Phase I reactions, the Cytochrome P450 (CYP) enzymes insert an oxygen atom in a substrate that making it more electrophilic and reactive, and creating a site for subsequent conjugation by Phase II enzymes. Phase II Glutathione S-transferases (GSTs) enzymes catalyze the conjugation of glutathione with a variety of electrophilic compounds, detoxifying endogenous and exogenous substances. A higher catalytic activity of CYP enzymes, as well as the failure in detoxifying of metabolites by GST enzymes may to contribute for the increase of oxidative stress. The aim of this study was investigated the role of polymorphisms in genes coding Phase I enzymes (CYP1A*2C and CYP2E1*5B) and Phase II (GSTT1 null, GSTM1 null and GSTP1 Ile105Val) in susceptibility to these diseases. IBD group was constituted by 235 patients and the control group by 241 individuals, all European-derived. In SSc group, 122 patients (99 European-derived and 23 African-derived) and 329 controls (241 European-derived and 87 African-derived) were analyzed. The CYP polymorphisms were genotyped by PCR-RFLP, whereas polymorphisms in GSTM1 and GSTT1 were genotyped by multiplex PCR and PCRRFLP for GSTP1. Allelic and genotypic frequencies were compared between patients and controls using the Chi-square test. Concerning IBD, allelic and genotypic frequencies of CYP1A1*2C, CYP2E1*5B and GSTP1 Ile105Val polymorphisms, as well as genotypic frequencies of GSTM1 presence/absence polymorphism were similar in all groups patients (IBD, CD, and UC) and controls (P>0.05). We observed a significantly increased frequency of GSTT1 null genotype in IBD group as compared to controls [0.28 vs. 0.18, χ ² with Yates P=0.02, OR=1.71 (95% CI 1.09 – 2.71)]. When patients were classified in CD or UC group, this frequency remained significantly increased only among UC patients [0.29 vs. 0.18, χ ² with Yates P=0,035, OR=1.84 (95% CI 1.03 – 3.24)] as compared to controls. Regarding results in SSc, a frequency significantly increased of *1A/*1A genotype (P=0.03; 0.74 vs. 0.61) and *1A allele (P=0.013; 0.86 vs 0.78; OR=0.57, 95% CI 0.36–0.90) from CYP1A1*2C polymorphism was observed among European-derived controls. On the other hand, the frequency of *2C allele was significantly increased among patients of same ethnic group (P=0.013; 0.22 vs 0.14; OR=1.75, 95% CI 1.11–2.74). The allelic and genotypic frequencies of CYP2E1*5B and GSTP1 Ile105Val polymorphisms, as well as genotypic frequencies of GSTM1 presence/absence polymorphism were similar between SSc patients and controls of both ethnic groups (P>0.05). We observed a significantly increased frequency of GSTT1 null genotype [0.29 vs. 0.18, χ ² with Yates P=0.035, OR=1.85 (95% CI 1.03–3.29)], as well as an increased frequency of GSTT1/GSTM1 double-null in SSc patients as compared to controls [0.19 vs. 0.08; χ ² with Yates P=0.007, OR=2.62 (95% CI 1.25 – 5.46)]. These associations were exclusive to European-derived individuals. In conclusion, our results suggest that the GSTT1 null genotype is associated with susceptibility to IBD and may influence in defining the course of the disease for RCU. Furthermore, the GSTT1 null genotype alone or combined with GSTM1 null genotype is a susceptibility genetic factor to SSc, while the *1A/*1A genotype or the presence of *1A allele from CYP1A1*2C polymorphism may plays a protector role in SSc development in Brazilian Europeanderived individuals.
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Potencial terapêutico da saliva de Aedes aegypti na inflamação intestinal experimental / Therapeutic activity of Aedes aegypti saliva in experimental colitisHelioswilton Sales de Campos 17 December 2015 (has links)
As Doenças Inflamatórias Intestinais (DII) são caracterizadas por resposta inflamatória exacerbada na mucosa intestinal, com desbalanço entre mecanismos pró-inflamatórios e reguladores. Entretanto, até o momento, nenhuma terapia é curativa e vários pacientes são refratários ou intolerantes a elas, necessitando de intervenções cirúrgicas para combater as complicações da doença. Sendo assim, é evidente que novas terapias são necessárias para o controle da progressão das DII. Dessa forma, como a saliva de insetos hematófagos constitui uma fonte importante de moléculas com potencial farmacológico, o objetivo desse trabalho foi avaliar a atividade terapêutica do extrato de glândula salivar (EGS) do Aedes aegypti e suas frações na colite experimental. Para tal, camundongos C57BL/6 foram submetidos à indução de colite pela administração de água contendo 3% de dextran sulfato de sódio (DSS). Os resultados demonstraram melhora na condição clínica e no escore pós-morte dos camundongos tratados com o EGS i.v. ou i.p. Essa melhora foi acompanhada de redução de leucócitos no sangue periférico, principalmente quando os animais foram tratados i.v. Além disso, redução do infiltrado inflamatório e das citocinas patogênicas IL-12, IFN-?, TNF-?, IL- 1? e IL-5, no intestino, foi também associada ao tratamento. Ademais, houve diminuição da frequência de linfócitos TCD4+ produtores de IFN-?, IL-17 e IL-4 no baço e nos linfonodos mesentéricos (LNM) dos animais tratados com EGS. Ainda, uma menor frequência de células CD11b+ no baço e CD49b+ nos LNM também foi detectada nos animais com inflamação intestinal tratados com o EGS. De forma interessante, quando expostos por dois ciclos ao DSS, o tratamento precoce com EGS (1o ciclo) protegeu os camundongos do desenvolvimento da colite após nova indução da inflamação intestinal (2o ciclo), sugerindo que a saliva do A. aegypti possui componentes com capacidade de retardar o aparecimento e a gravidade da recidiva da doença. A melhora na condição clínica associada ao tratamento com EGS parece também estar associada à modulação de populações bacterianas no intestino com características supostamente colitogênicas (Pseudomonas monteilii) e protetoras (Ruminococus champanelensis e Turicibacter sanguinis). De fato, o transplante de microbiota de camundongos tratados com EGS para animais que sofreram indução da colite levou à aparente melhora do escore pós-morte e à redução de leucócitos circulantes. Além disso, o transplante diminuiu a expressão de RNAm das citocinas inflamatórias IFN-? e IL-1?, indicando que alterações na microbiota intestinal podem ser um dos mecanismos pelos quais o EGS modula a colite experimental. Finalmente, experimentos utilizando a cromatografia líquida de alta performance (HPLC) sugerem que uma fração (F3) do extrato bruto da saliva, pode ser a responsável pela melhora observada nos sinais clínicos da doença. De forma geral, o EGS e seus componentes parecem representar uma fonte importante de moléculas imunomoduladoras com potencial terapêutico no tratamento da inflamação intestinal induzida experimentalmente / Inflammatory Bowel Disease (IBD) is an inflammatory disorder characterized by an imbalance between inflammatory and regulatory immune responses at the gut mucosa. However, current therapies are not totally effective and a plenty of patients require repeated surgeries to control disease complications. So, it is clear that novel therapies are still needed to control IBD progression. Thereby, since saliva from bloodsucking arthropods is a rich source of pharmacologically bioactive molecules, the aim of this study was to evaluate the therapeutic activity of Aedes aegypti total (SGE) and fractionated saliva in the treatment of experimental colitis. For this purpose, C57BL/6 male mice were exposed to 3% dextran sulfate sodium (DSS) in drinking water. The results showed an improvement in clinical disease outcome and postmortem scores after SGE treatment, regardless the route of administration used (i.p. or i.v.). This amelioration was accompanied by the systemic reduction in peripheral blood lymphocytes, especially when the i.v route was used. Furthermore, a reduction in the inflammatory area together with a local diminishment of IFN- ?, TNF-?, IL-1? and IL-5 cytokines were observed in the colon of SGE-treated mice. Similarly, a reduction of the frequency of TCD4+ lymphocytes producing IFN-?, IL-17 and IL-4 was observed in spleen and mesenteric lymph nodes (MLN) of SGE-treated mice. A lower frequency of CD11b+ cells in spleen and CD49b+ in MLN was also observed after SGE treatment. Interestingly, early treatment with SGE led to mice protection from a late DSS rechallenging, indicating that the mosquito saliva may present components able to prevent disease relapse. Clinical improvement due to SGE therapy seems to be also related to the modulation of intestinal bacterial population with different characteristics. Thus, SGE-therapy managed to a diminishment of colitogenic (Pseudomonas monteilii) and improvement of protective (Ruminococus champanelensis e Turicibacter sanguinis) bacteria. In fact, microbiota transplantation from SGE-tretaed mice to mice exposed to DSS-colitis improved postmortem scores and induced systemic diminishment in peripheral blood lymphocytes. Additionally, a reduced mRNA levels for the inflammatory cytokines IFN-? and IL-1?, was observed in transplanted mice, pointing to the effects of SGE-therapy in the modulation of gut microbes as one of the mechanisms related to the improvement of disease outcome. Finally, high performance liquid chromatography (HPLC) experiments suggested a major SGE pool fraction (F3) able to ameliorate disease signs. In conclusion, SGE and its components might represent a source of important immunomodulatory molecules with promising therapeutic activity for experimentally induced intestinal inflammation.
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Avaliação da tromboelastografia em cães clinicamente normais e na detecção precoce da coagulação intravascular disseminada (CID) em cães com pancreatite / Thromboelastography assessment in clinicaly normal dogs and in early detection of disseminated intravascular coagulation (DIC) in dogs with pancreatitisSílvia Verônica de Magalhães e Corrêa 10 March 2017 (has links)
A Coagulação Intravascular Disseminada (CID) é uma síndrome caracterizada pela ativação sistêmica da coagulação sanguínea, levando à trombose microvascular difusa e podendo comprometer a função de múltiplos órgãos. O acelerado consumo de plaquetas e fatores de coagulação pode, no entanto, dar origem a um estado de hipocoagulabilidade, o que confere à CID uma característica paradoxal na qual o excesso de coagulação pode causar uma diátese hemorrágica. Doenças que levam à Síndrome de Resposta Inflamatória Sistêmica (SIRS) estão entre os principais gatilhos da CID. A pancreatite é uma dessas doenças. O maior desafio para o médico veterinário é diagnosticar a CID na fase precoce, silenciosa e de hipercoagulabilidade, visto que os testes laboratoriais de rotina, como contagem de plaquetas, tempo de protrombina (TP) e tempo de tromboplastina parcial ativada (TTPA), detectam apenas o estado de hipocoaguabilidade, que se estabelece na fase mais avançada da síndrome. Nesse contexto ganham importância os analisadores tromboelastográficos, equipamentos que avaliam a coagulação em sangue total e que, ao menos em tese, podem informar a velocidade de formação do coágulo, a força máxima que ele atinge e os padrões de sua dissolução. Este estudo é o primeiro realizado em cães com o aparelho ReoRox G2 (MediRox), uma da marcas disponíveis no mercado. Limites de referência para as variáveis do aparelho foram definidos a partir da análise do sangue de 49 animais clinicamente saudáveis para três tipos de reação: acelerada com fator tecidual (TF), acelerada com TF e um antagonista de agregação plaquetária (abciximab) e apenas com sangue recalcificado. Em seguida, foram comparados a esse intervalo de referência os valores obtidos pela análise tromboelastográfica do sangue de seis pacientes com pancreatite recém-diagnosticada. Nos três tipos de reação pelo menos 50% dos pacientes do Grupo Pancreatite apresentaram alterações sugestivas de hipercoagulabilidade. A variável MAXELAST (força máxima do coágulo) foi a que esteve alterada com mais frequência entre os animais doentes. Não houve alteração nos marcadores de velocidade de fibrinólise. Estudos prospectivos que associem outras variáveis de trombose, protocolos de tratamento e prognóstico de pacientes com doenças subjacentes que predisponham à CID são necessários para que se possa afirmar que o traçado obtido pela tromboelastografia realmente representa um estado de hipercoagulabilidade in vivo em pacientes com pancreatite. / Disseminated Intravascular Coagulation (DIC) is a syndrome characterized by systemic activation of blood clotting, leading to diffuse microvascular thrombosis and may compromise multiple organ function. The accelerated consumption of platelets and coagulation factors may, however, originate a state of hypocoagulability, which gives the DIC a paradoxical characteristic in which excess coagulation can lead to a hemorrhagic diathesis. Diseases which cause Systemic Inflammatory Response Syndrome (SIRS) are among the major triggers of DIC, including pancreatitis. The greatest challenge for veterinarians is to diagnose DIC in the early, silent and hypercoagulable phase, since routine laboratory tests, such as platelet count, prothrombin time (PT) and activated partial thromboplastin time (APTT), detect only the state of hypocoagulability, which occurs in the most advanced stage of the syndrome. In this context, thromboelastography analyzers stand out. They are equipment which evaluate coagulation in whole blood and, at least in theory, inform the speed of clot formation, its maximum force and how it dissolves. This is the first study performed in dogs with the ReoRox G2 (MediRox), one of the brands available in the market. Limits of reference were defined from blood analysis of 49 healthy animals for three reaction types: accelerated with tissue factor (TF), accelerated with TF and a platelet aggregation antagonist (abciximab) and with only recalcified blood. Next, values obtained by blood thromboelastographic analysis of six patients with newly diagnosed pancreatitis were compared to this reference range. In all three types of reactions, at least 50% of patients in the Pancreatitis Group presented alterations suggestive of hypercoagulability. The variable MAXELAST (maximum clot strength) was the one that was most frequently altered among ill animals. There was no change in fibrinolysis rate markers. Prospective studies associating other thrombosis variables, treatment protocols, and prognosis of patients with underlying diseases predisposing to DIC are necessary to confirm that the pathway obtained by thromboelastography actually represents a state of hypercoaguability in vivo in patients with pancreatitis.
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Avaliação da resposta inflamatória no sistema nervoso central causada pelo herpesvírus equino tipo 1 utilizando um modelo murino de neuroinfecção / Inflammatory response in the central nervous system caused by equine herpesvirus type 1 using a mouse model of neuroinfectionTonietti, Paloma de Oliveira 26 October 2016 (has links)
O herpesvirus equino tipo 1 (EHV-1) é um importante patógeno que causa doença respiratória, abortamento e desordens neurológicas em equinos. O presente estudo foi realizado visando avaliar a resposta inflamatória causada pelo EHV-1 por meio da análise das manifestações clínicas, alterações histopatológicas e resposta imune do hospedeiro no sistema nervoso central (SNC). Camundongos das linhagens BALB/c (H2d), C57BL/6 (H2b) e C3H/HeJ (H2k) foram inoculados por via intranasal com as estirpes brasileiras A4/72 e A9/92 do EHV-1. Nesse estudo, associou-se a histopatologia, a resposta de citocinas pró-inflamatórias no SNC de camundongos das diferentes linhagens e o método de transcrição reversa seguida pela reação em cadeia da polimerase quantitativa em tempo real (RT-qPCR) para investigar a relação entre a infecção pelo EHV-1 e a resposta inflamatória com o desenvolvimento de lesões. As estirpes brasileiras A4/72 e A9/92 do EHV-1 causaram infecção aguda e letal nas diferentes linhagens de camundongos isogênicos. Os sinais clínicos e neurológicos, tais como perda de peso, pelos arrepiados, postura arqueada, apatia, dispneia, desidratação e sialorreia apareceram entre o 2º e 3º dia pós-infecção (dpi). Essas manifestações foram acompanhadas pelo aumento da sensibilidade a estímulos externos, convulsões, recumbência e morte. As alterações histopatológicas consistiram em necrose neuronal, edema, necrose de liquefação, leptomeningite neutrofílica, manguito perivascular, hemorragia focal, inflamação não supurativa, gliose multifocal e infiltração perivascular de células polimorfonucleares e mononucleares. As características e a extensão das lesões variaram entre as linhagens de camundongos. Animais inoculados com a estirpe A4/72 apresentaram lesões histopatológicas de maior grau de severidade quando comparados com aqueles inoculados com a estirpe A9/92. Observou-se aumento da concentração plasmática de TNF-α, IL-6, CCL2 e IFN-γ nos camundongos infectados pelo EHV-1 no 2º dpi. Detectou-se aumento da concentração plasmática e da expressão de mRNA para TNF-α, IL-6 e CCL2 no SNC dos camundongos infectados pelo EHV-1 no 3º dpi; entretanto, não houve aumento da concentração plasmática nem da expressão de mRNA para IFN-γ no 3º dpi. Evidenciou-se que a estirpe A4/72 do EHV-1 induz uma resposta imune sistêmica mais efetiva, enquanto que o vírus A9/92 culmina em uma resposta imunológica mais efetiva no SNC. Os camundongos com o fundo genético C57BL/6 e BALB/c mostraram níveis mais altos de expressão de mRNA para TNF-α, IL-6 e CCL2, quando comparados com os C3H/HeJ. A gravidade dos sinais clínicos observados em camundongos infectados pode ser correlacionada com o pico dessas citocinas pró-inflamatórias (TNF-α e IL-6) e da quimiocina CCL2, que são produzidas logo após a infecção viral por células residentes da glia e/ou infiltrativas no SNC. Esses achados indicam que as diferentes linhagens de camundongos isogênicos são susceptíveis à infecção por estirpes neuropatogênicas do EHV-1; as diferenças no padrão de alterações histopatológicas mostram que elas dependem do hospedeiro infectado, da estirpe viral e da resposta imunológica; e a supressão do interferon (IFN) tipo 1 sugere ser um mecanismo de escape do EHV-1 frente ao sistema imune. A baixa expressão de IL-6, TNF-α e da quimiocina CCL2 em camundongos C3H/HeJ se explica pela mutação no gene toll-like receptor 4 (TLR-4) existente nessa linhagem de camundongo. Adicionalmente, os camundongos C3H/HeJ apresentaram lesões histopatológicas mais severas no SNC quando comparados com BALB/c e C57BL/6. Sugere-se que o IFN tipo I e o gene TLR-4 apresentam importante papel na patogênese do EHV-1 bem como proteínas do agente viral responsáveis pela supressão do IFN e partículas virais que sejam reconhecidas pelo TLR-4 podem ser alvos para o desenvolvimento de novas abordagens para o tratamento da doença viral e para a eficiência de imunógenos / The equine herpesvirus type 1 (EHV-1) is an important pathogen that causes respiratory disease, abortion and neurological disorders in horses. This study was conducted to evaluate the inflammatory response caused by EHV-1 by the analysis of clinical manifestations, histopathological changes and the host immune response in the central nervous system (CNS). BALB/c (H2d), C57BL/6 (H2b) and C3H/HeJ (H2k) mice were inoculated intranasally with Brazilian EHV-1 strains A4/72 and A9/92. In this study, joined histopathology, the response of proinflammatory cytokines in the CNS of mice of different strains and reverse transcription method followed by quantitative polymerase chain reaction in real time (RT-qPCR) to investigate the relationship between infection by EHV-1 and inflammatory response in the development of lesions. Brazilian strains A4/72 and A9/92 EHV-1 caused acute lethal infection in different strains of inbred mice. Clinical and neurological signs such as weight loss, the bristly hair, hunched posture, apathy, dyspnoea, dehydration and salivary hypersecretion appeared between 2nd and 3rd day after infection (dpi). These events were accompanied by increase in the sensitivity to external stimuli, convulsions, recumbency and death. Histopathological changes were neuronal necrosis, edema, liquefaction necrosis, neutrophilic leptomeningitis, perivascular cuff, focal hemorrhage, non-suppurative inflammation, multifocal gliosis and perivascular infiltration of polymorphonuclear and mononuclear cells. The characteristics and the extent of the injuries varied between strains of mice. Animals inoculated with the A4/72 strain showed histopathological lesions of greater severity when compared with those inoculated with the A9/92 strain. There was an increase in plasma concentrations of TNF-α, IL-6, CCL2 and IFN-γ in mice infected by EHV-1 in 2nd dpi. Plasma concentrations and the expression of mRNA for TNF-α, IL-6 and CCL2 in the CNS of mice infected with EHV-1 at 3rd dpi were increased; however, there was no increase in plasma concentration or expression for the mRNA of IFN-γ at 3rd dpi. It was evident that the EHV-1 strain A4/72 induces a more effective systemic immune response, whereas the A9/92 virus culminates in a more effective immune response in the CNS. The C57BL/6 and BALB/c mice showed higher levels of mRNA expression for TNF-α, IL-6 and CCL2, compared to C3H/HeJ mice. The severity of clinical signs observed in infected mice can be correlated with the peak of these proinflammatory cytokines (TNF-α and IL-6) and CCL2 chemokine, which are then produced after viral infection by resident glial cells and/or infiltrative cells in the CNS. These findings indicate that different strains of inbred mice are susceptible to infection neuropathogenic EHV-1 strains; the differences in the pattern of pathological changes show that they depend on the infected host, the EHV-1 strain and the immune response; and the suppression of interferon (IFN) type I suggested to be an escape mechanism for the EHV-1 against the immune system. The low expression of IL-6, TNF-α and chemokine CCL2 in C3H/HeJ mice can be explained by a mutation in toll-like receptor 4 (TLR-4) gene existing in this mouse strain. Additionally, C3H/HeJ mice exhibited more severe histopathological lesions in the CNS as compared to BALB/c and C57BL/6. It is suggested that type I IFN and TLR-4 gene have important role in the pathogenesis of EHV-1 and viral agent proteins responsible for the suppression of IFN and the viral particles that are recognized by TLR-4 can be targets for the development of new approaches for the treatment of viral disease and the efficiency of immunogens
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Avaliação endoscópica de cães portadores de doença inflamatória intestinal crônica: correlação com índices clínicos, laboratoriais e histopatológicos / Endoscopic evaluation of dogs with inflammatory bowel disease: correlation with clinical, laboratory and histopathological scoresBarros, Leda Marques de Oliveira 30 November 2012 (has links)
O objetivo do presente trabalho foi diagnosticar a doença inflamatória intestinal crônica em cães acometidos por sinais gastrointestinais bem como avaliar a contribuição de diferentes parâmetros utilizados no diagnóstico desta afecção. Para tanto, 20 cães apresentando sinais compatíveis com a doença foram incluídos no estudo (grupo afetado) e comparados com 20 animais saudáveis (grupo controle). Foram atribuídos escores clínicos e realizadas avaliações endoscópicas e histopatológicas dos animais do grupo afetado. Amostras de sangue e fezes de ambos os grupos foram coletadas, armazenadas a -80°C e, posteriormente, utilizadas para a mensuração de TNF-alpha, proteína C-reativa, calprotectina, proteína S100A12, Folato e Cobalamina. A mediana dos valores de albumina sérica foi 3,17 e apenas um animal apresentou hipoalbuminemia. Todas as avaliações endoscópicas mostraram algum grau de alteração nos parâmetros avaliados, sendo que o edema e a hiperemia foram os mais observados. Quanto à avaliação histopatológica, processos do tipo linfocítico plasmocítico foram os mais diagnosticados, presentes em 12 dos 17 acometimentos gástricos, nove dos 15 acometimentos duodenais e nove de 11 acometimentos colônicos. Quando se analisam os escores atribuídos aos parâmetros gástricos, 67,3% das avaliações foram consideradas normais, enquanto que 27,4% foram considerados com alterações leves. Para os fragmentos duodenais, 55,3% das avaliações demonstraram tecidos normais enquanto que 36,0% foram considerados com alterações leves. No que se refere ao cólon, apenas 38,6% dos parâmetros avaliados foram normais enquanto que 45,4% receberam avaliações de alterações leves. As medianas dos escores atribuídos para estômago, duodeno e cólon foram, respectivamente, 3; 3 e 6. A comparação entre valores de proteína C-reativa entre grupo afetado e controle apresentou diferença estatisticamente significante. Esta diferença também foi significante quando se comparou o grupo controle aos subgrupos afetado I e afetado II. Embora valores séricos de calprotectina não foram estatisticamente significantes, a mensuração fecal desta proteína foi mostrou diferença significante entre os grupos. Em relação mensuração sanguínea da proteína S100A12, os valores de medianas de ambos os grupos foram próximos (195,90 µg/L e 195,55 µg/L para grupos afetado e controle, respectivamente) e a comparação entre estes valores não foi estatisticamente significante. Esta diferença também não foi significante na comparação dos valores fecais. Mensurações de folato e cobalamina não se mostraram estatisticamente significante na comparação entre animais afetados e sadios. Observaram-se correlações entre valores de proteína C-reativa e escore clínico, proteína C reativa e escore histopatológico do cólon, albumina e calprotectina fecal, albumina e S100A12 fecal, valores séricos de S100A12 e calprotectina, valores fecais de S100A12 e calprotectina. / The purpose of this study was to diagnose inflammatory bowel disease in dogs with gastrointestinal signs as well as to evaluate the contribution of different parameters used in the diagnosis of this disease. Twenty dogs with compatible signs of the disease were included in the study (affected group) and compared with 20 healthy animals (control group). Clinical scores were assigned and endoscopic and histopathological analysis were performed in affected animals. Samples of blood and feces were collected from both groups, stored at -80°C and then used to measure TNF-alpha, C-reactive protein, calprotectin, S100A12 protein, folate and cobalamin. Seric albumin median level was 3.17g/dL and only one animal had hypoalbuminemia. All endoscopic evaluations showed some degree of change in the assessed parameters, and hyperemia and edema were the most frequently ones observed. In the histopathological evaluation, lymphocytic plasmocytic process was the most frequently diagnosed (12 out 17 gastric conditions, nine out 15 duodenal conditions and nine out 11 colonic conditions). When analyzing the scores assigned to the gastric parameters, 67.3% of the evaluations were considered normal, while 27.4% presented slight alterations. For duodenal fragments, 55.3% of the evaluations showed normal tissue, while 36.0% were considered slightly altered. Regarding the colon, only 38.6% of these parameters were normal, whereas 45.4% of the evaluations presented slight changes. The median of the scores assigned to the stomach, duodenum and colon were 3, 3 and 6, respectively. The comparison of the Creactive protein values between affected and control groups showed statistical difference. This difference was also significant when comparing the control group to affected I and affected II subgroups. Although seric values of calprotectin werent statistically significant, fecal data statistically differed between the groups. Regarding seric protein S100A12 measurement, the median values of both groups were similar (195.90 mg/L and 195.55 mg/L for the affected and control groups, respectively) and the difference between these values was not statistically significant. The comparison between fecal S100A12 protein values didnt showed a significant difference. Folate and cobalamin measurements showed no statistical difference when comparing healthy and affected animals. A direct positive correlation was found between C-reactive protein and clinical score. C-reactive protein and histopathological score of colon, albumin and fecal calprotectin, albumin and fecal protein S100A12, seric protein S100A12 and seric calprotetin and fecal protein S100A12 and fecal calprotectin were correlated.
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