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Detoxificação de petróleo e óleo diesel por consórcios microbianos de origem marinha / Detoxification of petroleum and diesel oil by microbial consortium from marine environmentDuarte, Lídia de Azevedo [UNESP] 20 June 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-06-20 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / A alta atividade industrial e a utilização do petróleo como principal recurso energético atual são alguns dos fatores que colaboram com a frequente liberação dos produtos petroquímicos no ambiente. Ambientes marinhos são suscetíveis à contaminação por petróleo devido à sua estreita relação com as indústrias petrolíferas e micro-organismos derivados desses ambientes possuem potencial para atuar na biorremediação sob estas condições. Neste contexto, o objetivo deste trabalho foi analisar a detoxificação e degradação de amostras de petróleo bruto e óleo diesel, a partir da estruturação de dez consórcios microbianos compostos pelos seguintes micro-organismos em combinações variadas: quatro fungos ligninolíticos (basidiomicetos e não basidiomicetos) isolados de invertebrados marinhos, duas bactérias isoladas de reservatório de petróleo (off-shore), duas leveduras lipolíticas marinhas da Antártica e um fungo marinho lipolítico da costa brasileira. A avaliação da detoxificação dos compostos estudados foi realizada por meio da análise de toxicidade aguda em Microtox (Vibrio fischeri) e com o microcrustáceo Artemia sp. O consórcio constituído pelos micro-organismos Aspergillus sclerotiorum CBMAI 849, Cladosporium cladosporioides CBMAI 857, Bacillus sp. CBMAI 707 e Cryptococcus laurentii CRM 707, se destacou com 46% e 60% de sobreviventes de Artemia sp. quando incubado por 21 dias com óleo diesel e petróleo, respectivamente. Estes resultados corroboraram com os dados do microtox, que mostrou uma diminuição da toxicidade quando incubado com diesel, justificando a seleção deste consórcio para prosseguir nas etapas posteriores do trabalho. O planejamento experimental permitiu determinar condições ótimas de temperatura e agitação para o consórcio selecionado, o qual foi posteriormente submetido a dois planejamentos do tipo Plackett–Burman e os melhores ensaios obtidos foram validados experimentalmente. Os ensaios de validação confirmaram o potencial do consórcio na detoxificação dos poluentes estudados e o planejamento experimental possibilitou aumentar a concentração do diesel e utilizar apenas extrato de malte como fonte de carbono adicional, reduzindo o custo do processo. Para o petróleo, houve bons resultados com incubação a 7 dias, mostrando a possibilidade de redução do tempo de ensaio. Não foi detectada atividade de lacase, Manganês Peroxidase e Lignina Peroxidase nos ensaios de validação. A atividade de lipase foi maior nos ensaios com petróleo e óleo diesel do que na ausência destes, indicando que houve indução da atividade enzimática pelos poluentes. A análise de CG/EM mostrou mudanças na no perfil cromatográfico do petróleo e do óleo diesel após a incubação com os micro-organismos. Os resultados do presente trabalho destacam a relevância de micro-organismos de ambientes marinhos na detoxificação de poluentes ambientais e estimula novos estudos envolvendo a aplicação de consórcios microbianos marinhos na biorremediação, as enzimas envolvidas no processo e a avaliação da expressão gênica, por meio de estudos de metatranscriptômica. / The high industrial activity and the use of petroleum as the current primary energy resource are some of the factors that contribute to the release of petrochemical products in the environment. Marine environments are susceptible to contamination by petroleum due to its close relationship with the oil industry. Micro-organisms derived from these environments have the potential to act in bioremediation under these conditions. Thus, the aim of this study was to analyze the detoxification and degradation of crude oil and diesel samples by ten microbial consortia composed with the following microorganisms in combinations: four ligninolytic fungi (basidiomycetes and not basidiomycetes) isolated from marine invertebrates, two isolated from oil reservoir (off-shore), two marine lipolytic yeast from Antarctic and a marine lypolitic fungus from the Brazilian coast. The evaluation of detoxification was performed by acute toxicity analysis with Microtox (Vibrio fisheri) and the microcrustacean Artemia sp. The consortium composed by Aspergillus sclerotiorum CBMAI 849, Cladosporium cladosporioides CBMAI 857, Bacillus sp. CBMAI 707 e Cryptococcus laurentii CRM 707, showed 46% and 60% of Artemia sp. survivors after incubation for 21 days with diesel oil and petroleum, respectively. These results corroborate the microtox data, which showed a decrease in toxicity when incubated with diesel, justifying the selection of this consortium to the next steps of the study. The experimental design allowed us to determine optimal conditions of temperature and agitation to the selected consortium. Two Plackett-Burman experiments were carried out and the best assays were validated experimentally. Validation tests confirmed the potential of the consortium to detoxifify the pollutants. The experimental design enabled the increasing in diesel concentration and the use of only malt extract as additional source, reducing the cost of the process. For petroleum, results after 7 days of incubation showed the possibility of reducing the treatment time. Laccase, Manganese Peroxidase and Lignin Peroxidase activities were not detected in the validation experiments. The lipase activity was higher in the assays with petroleum and diesel oil in comparison with the assays without the pollutants, indicating that there was an induction on the enzymatic activity by the pollutants. The GC/MS analysis showed changes in the chromatographic profiles of petroleum and diesel oil after incubation with the micro-organisms. Results from the presente work, highlight the relevance of marine-derived micro-organisms in the detoxification of environmental pollutants and stimulate new studies in the field of marine consortium application, the enzymes involved in the process and the evaluation of gene expression by using metatranscriptomic approach. / FAPESP: 2014/13205-2
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Populações de Culex quinquefasciatus Say, 1983 (Diptera:Culicidae) do Estado de Pernambuco: diversidade genética e perfil de susceptibilidade ao organofosforado temephosAMORIM, Liliane Barbosa 31 January 2013 (has links)
Submitted by Milena Dias (milena.dias@ufpe.br) on 2015-03-10T19:42:03Z
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Previous issue date: 2013 / CAPES / Culex quinquefasciatus é vetor de muitos agentes etiológicos de doenças humanas, incluindo Wuchereria bancrofti, o parasita que causa a filariose linfática, uma doença endêmica no Estado de Pernambuco (PE), Brasil. A elevada densidade deste mosquito pode causar problemas secundários que têm impacto na saúde e qualidade de vida das pessoas expostas; por isso, o controle desta espécie é importante. O objetivo do trabalho foi identificar se existem e quais são os mecanismos de resistência a inseticidas químicos e a diversidade genética de populações naturais de Culex quinquefasciatus coletadas em PE. As avaliações foram feitas por meio de bioensaios, ensaios bioquímicos para mensurar a atividade das enzimas de detoxificação e ensaios moleculares para estimar a frequência da mutação presente no gene da acetilcolinesterase (ace-1), associada à resistência a organofosforados (OPs) e carbamatos (CMs). A diversidade genética das populações foi avaliada utilizando 16 marcadores microssatélites. Ovos de Culex foram coletados em seis municípios de PE: Olinda (Peixinhos e Alto da Conquista), Recife (Água Fria), Jaboatão dos Guararapes, Ipojuca, Glória do Goitá e Santa Cruz do Capibaribe. Os resultados mostraram que apenas a população proveniente de Santa Cruz do Capibaribe (SC) apresentou alteração na susceptibilidade (RR = 7,2 vezes), com nível de resistência moderado ao temephos, enquanto as outras populações analisadas não mostraram alteração na susceptibilidade ao inseticida. Quanto aos testes bioquímicos, apenas em SC foi observado um aumento na atividade de todas as esterases estudadas e indícios de insensibilidade da acetilcolinesterase. A frequência da mutação G119S no alelo de resistência ace-1 (G119S) foi de 0,11 em SC e zero nas outras populações. O número de alelos por locus variou entre 2 e 15. Alguns desses alelos foram exclusivos de algumas localidades. O percentual de variabilidade genética encontrado foi maior dentro das populações do que entre as populações e os resultados indicam excesso de heterozigotos. Estes dados mostram que embora não haja programas nacionais para o controle de Culex, esta espécie apresenta mecanismos de resistência que estão sendo mantidos em populações naturais como um resultado da exposição acidental ao inseticida, o que poderia prejudicar as ações de controle que podem ser implantadas no futuro.
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Análise da interação entre substâncias húmicas e xenobióticos através de estudos ecotoxicológicos: propostas para a geração de tecnologias de detoxificação aquática / Study of humic substances and xenobiotics interaction using ecotoxicological studies: aquatic detoxification technologies purposesBarbosa, Domingos Sávio 31 October 2008 (has links)
Este estudo teve como objetivo avaliar a interação entre substâncias húmicas e xenobióticos através de estudos ecotoxicológicos. O principal foco foi avaliar a resposta entre diferentes níveis tróficos em organismos aquáticos (fitoplanctônicos, zooplanctônicos, peixes e macroinvertebrados bentônicos) e terrestres (vegetais superiores, insetos e anelídeos) avaliando os efeitos diretos e indiretos das SH e de sua mistura com xenobióticos sobre os organismos. O reconhecido efeito das SH aumentarem ou reduzirem o efeito tóxico de algumas substâncias foi estudado. Os principais pontos para discussão são: a) SH podem reduzir ou estimular o crescimento algal (P. subcapitata); b) A presença de SH podem proteger os organismos contra efeitos tóxicos de metais, no entanto, a presença de Cd/Cu afeta negativamente o crescimento de C. xanthus. d) Em uma análise integrada de processos de remediação solo/água, a presença de SH afetou negativamente ou positivamente os efeitos tóxicos da atrazina em alguns organismos. A significância das SH como tecnologia é discutida. / This study focuses the interaction of humic substances and xenonbiotics, throw ecotixicological studies. The main point was quantify and qualify the ecotoxicological responses of several throphic levels of freshwater (algae, zooplankton, fishes and benthic organisms) and soil organisms (higth plants, insects and annelids) analyzing the direct and indirect effects of humic substances (HS) and their mixture on organisms. The recognized ability of HS on improve or reduce the toxic effect of same substances has been studied. The main points of discussion are: a) humic can be both reduce or stimulate the algal growth (P. subcapitata); b) The presence of HS can be protect aquatic organisms to negative effects of metals. However, the presence of mixture of Cd/Cu affect negatively the growth of C. xanthus; d) In a integrated analysis of remediation process in soil/water microcosm, the presence of HS displayed negative or positive effects on atrazine toxicity for some organisms. The value of humic technology was discussed.
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Degradação de patulina por composto bioativo obtido por leveduraCelli, Marcos Giovani [UNESP] 02 February 2010 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2010-02-02Bitstream added on 2014-06-13T20:21:44Z : No. of bitstreams: 1
celli_mg_dr_sjrp.pdf: 756707 bytes, checksum: 4e5cc119fa93aadaf2ac40ff2235e038 (MD5) / A patulina, toxina com potencial carcinogênico, mutagênico e teratogênico produzida por Penicillium spp., Aspergillus spp. e Byssoclamys spp., pode ser encontrada em maçãs, sucos comerciais e outros produtos não fermentados constituindo-se num problema neste setor agroindustrial. Em bebidas fermentadas, porém, não é detectável mesmo que a matéria-prima esteja visivelmente contaminada. O presente trabalho visou quantificar a patulina tanto no tecido deteriorado de maçãs in natura quanto na parte sadia ao redor da lesão, monitorar a degradação no processo fermentativo típico utilizando Saccharomyces cerevisiae e degradar a toxina presente em produtos derivados de maçã pela ação do composto bioativo produzido pela levedura. A micotoxina foi quantificada por CLAE em sistema isocrático de fase reversa e detector UV a 275 nm. O grau de recuperação alcançado foi de 86,24% e os limites de detecção e de quantificação foram 4,3 µg/L e 8,6 µg/L, respectivamente. Foram analisados 35 frutos de maçã in natura cultivar Fuji, tendo sido constatada a presença de patulina em 32 amostras, em concentrações que variaram de 1,01 a 120,4 mg/Kg de tecido na porção deteriorada e de 0,02 a 5,02 mg/Kg de tecido, na sadia. Para avaliação da cinética de degradação de patulina, suco de maçã contendo 5,0 µg de patulina/mL foi inoculado com 0,25g de células de levedura seca ativa/L, sendo observada uma maior redução no teor de toxina de 81,6% nas primeiras 48 horas de fermentação. Este tempo foi utilizado como parâmetro para obtenção do extrato bruto contendo o composto bioativo capaz de degradar a toxina. Na cinética de degradação de patulina pelo extrato bruto estéril inoculado com 3,0 µg de patulina/mL, foi obtida a maior taxa de degradação (50%) da toxina nas primeiras 48 horas, seguido de uma degradação mais lenta de apenas 5,7% nas 48 horas... / Patulin, a toxin with potential carcinogenic, mutagenic and teratogenic effects produced by Penicillium sp., Aspergillus sp. and Byssoclamys sp., can be found in apples, juices and other commercial non-fermented products making up a problem in the agribusiness sector. However, patulin is not detectable in fermented beverages even if the raw material is visibly contaminated. This paper aimed to quantify patulin in both the tissue deteriorated fresh apples and at the sound around the lesion, to monitor the degradation in typical fermentation process using Saccharomyces cerevisiae and degrade the toxin present in products derived from apple by the action of the bioactive compound produced by yeast. The mycotoxin was quantified by HPLC in isocratic system of reversed phase and UV detection at 275 nm. The degree of recovery achieved was 86.24% and the limits of detection and quantification were 4.3 µg/L and 8.6 µg/L, respectively. Thirty five fresh apple fruits Fuji were analyzed and it was, found the presence of patulin in 32 samples in concentrations that ranged from 1.01 to 120,4 mg/Kg of tissue in the damaged portion and 0.02 to 5, 02 mg/Kg of tissue in sound. To evaluate the kinetics of degradation of patulina, apple juice with 5.0 µg patulin/mL was inoculated with 0.25 g of cells active dry yeast/L, being observed a greater reduction in the toxin content of 81.6% in the first 48 hours of fermentation. This time was used as a parameter to obtain the crude extracts containing bioactive compound capable of degrading the toxin. The kinetics of patulin degradation by the crude extract inoculated with 3.0 µg patulin/mL showed the highest rate of the toxin degradation (50%) in the first 48 hours, followed by only 5.7% degradation after the remaining 48 hours of analysis. The kinetics of degradation of patulin by the extract dialysate inoculated with 3.0 µg patulin/mL showed... (Complete abstract click electronic access below)
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Análise de polimorfismos em genes de detoxificação e reparo em indivíduos de municípios goianos / Analysis of polymorphisms in genses of detoxification and repair in individuals in goian municipalitiesAlves, Alessandro Arruda 10 March 2017 (has links)
Submitted by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2017-04-17T11:51:08Z
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Previous issue date: 2017-03-10 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás - FAPEG / In Brazilian agriculture, the State of Goiás is one of the largest producers of corn, beans, cotton,
sorghum, sugarcane and soybeans, with 75% of its exports composed of products related to
agriculture and minerals. Thus, a large part of the economy of the State of Goiás is focused on rural
activities, justifying the intense use of pesticides in the region. These pesticides will be metabolized
in the liver in two main phases, the first one of bioactivation converting the original substances into
more polar metabolites, through oxidation reduction reactions, hydrogenation and dehalogenation,
most of the reactions are made by the cytochrome P450 (CYP) superfamily And the second phase
in which conjugation reactions occur, in which metabolites are converted into non-toxic products.
Agrochemicals are also known to cause various human health damage, such as cancer, cholinergic
syndrome, Parkinson's disease and Alzheimer's as well as cytogenetic changes such as DNA
damage and chromosome translocations. Thus, polymorphisms in enzymes acting in the path of
detoxification and DNA repair may be important biomarkers of diseases in individuals exposed to
pesticides. The present study sequenced 3 regions of the following genes: CYP2E1 (promoter
region), CYP1A1 (exon 7) and OGG1 (intron region) of 260 individuals from Goiânia and
Aparecida de Goiânia, GO. 20 ml of blood was collected, DNA was extracted using commercial
kits and PCR was performed. Subsequently, the amplicons were sequenced by the automated
Sanger method and compared to the 1000 Genome project. The population of this study was composed of 159 men and 101 women, mean age of 38 years. A total of 5 SNP's were found in the Goias population, being rs2031922 (change of C> T and frequency of the T allele of 0.05) of the CYP2E1 gene, rs1048943 (change of A> G and frequency of the G allele of 0.1 ) And rs1799814 (change of C> A and frequency of allele A of 0.07) of the CYP1A1 gene and rs1052133 (change of C> G and frequency of allele G of 0.2) and rs293795 (change of A> G and frequency Of the 0.18 T allele) of the OGG1 gene. All loci did not deviate from the Hardy-Weinberg equilibrium, nor was a statistically significant difference between age and genotype composition. The rs1048943 and rs1799814 loci of the CYP1A1 gene showed a moderate disequilibrium linkage and the rs1052133 and rs293795 loci of the OGG1 gene showed a strong disequilibrium linkage. The haplotype inference revealed a frequency of the haplotypes of loci rs1048943 and rs1799814 of A / C = 0.8, G / A = 0.12, A / A = 0.07 of the CYP1A1 gene. The haplotypes of the loci rs293795 and rs1052133 had A / G = 0.07, A / C = 0.8, G / C = 0.13. Due to the important participation in detoxification or DNA repair and relationship with pesticides, SNPs rs2031920 of the CYP2E1 gene, rs1048943 of CYP1A1 and rs1052133 of the OGG1 gene are potential biomarkers of susceptibility to disease development in individuals who have contact with these xenobiotics / Na agricultura brasileira o Estado de Goiás é um dos maiores produtores de milho, feijão, algodão, sorgo, cana-de-açúcar e soja, tendo 75% de suas exportações compostas de produtos
ligados às áreas de agricultura, agropecuária e minérios. Dessa forma, grande parte da economia
do Estado de Goiás é voltada para atividades rurais, justificando o intenso uso de agrotóxicos na
região. Esses agrotóxicos serão metabolizados no fígado em 2 fases principais, a primeira de
bioativação convertendo as substâncias originais em metabolitos mais polares, por meio de
reações de oxidação redução, hidrogenação e desalogenação, grande parte das reações são feitas
pela superfamília de enzimas citocromo P450 (CYP) e a segunda fase na qual ocorrem reações de
conjugação, na qual metabolitos são convertidos em produtos atóxicos. Os agrotóxicos também
são conhecidos por causarem diversos danos à saúde humana, tais como, câncer, síndrome
colinérgica, mal de Parkinson e Alzheimer assim como alterações citogenéticas, tais como dano
no DNA e translocações cromossômicas. Assim, polimorfismos nas enzimas atuantes em vias de
detoxificação e reparo de DNA podem ser importantes biomarcadores de doenças em indivíduos
com exposição a agrotóxicos. O presente estudo sequenciou 3 regiões dos seguintes genes:
CYP2E1 (região promotora), CYP1A1 (éxon 7) e OGG1 (região de íntron) de 260 indivíduos de
Goiânia e Aparecida de Goiânia, GO. Foram coletados 20 ml de sangue, o DNA foi extraído com
o uso de kits comercias e foi realizada a PCR. Posteriormente, os amplicons foram sequenciados
pelo método de Sanger automatizado e comparados com a população do projeto 1000 genomas.
A população deste estudo foi composta por 159 homens e 101 mulheres, médias de idade de 38
anos. Foram encontrados na população goiana um total de 5 SNP’s, sendo eles rs2031922
(mudança de C>T e frequência do alelo T de 0,05) do gene CYP2E1, rs1048943 (mudança de
A>G e frequência do alelo G de 0,1) e rs1799814 (mudança de C>A e frequência do alelo A de
0,07) do gene CYP1A1 e rs1052133 (mudança de C>G e frequência do alelo G de 0,2) e rs293795
(mudança de A>G e frequência do alelo T de 0,18) do gene OGG1. Todos os locos não
desviaram do equilíbrio de Hardy-Weinberg, também não houve diferença estatisticamente
significativa entre a idade e a composição genotípica. Os locos rs1048943 e rs1799814 do gene
CYP1A1 apresentaram um desequilíbrio de ligação moderado e os locos rs1052133 e rs293795 do
gene OGG1 apresentaram um desequilíbrio de ligação forte. A inferência haplotípica revelou
uma frequência dos haplótipos dos locos rs1048943 e rs1799814 de A/C=0,8, G/A= 0,12,
A/A=0,07 do gene CYP1A1. Os haplótipos dos locos rs293795 e rs1052133 apresentaram
frequência de A/G=0,07, A/C=0,8, G/C=0,13. Devido a importante participação em vias de
detoxificação ou reparo de DNA e relação com agrotóxicos, os SNP’s rs2031920 do gene
CYP2E1, rs1048943 do CYP1A1 e o rs1052133 do gene OGG1 são potenciais biomarcadores de
susceptibilidade ao desenvolvimento de doenças em indivíduos que possuem contato com estes
xenobióticos.
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Análise da interação entre substâncias húmicas e xenobióticos através de estudos ecotoxicológicos: propostas para a geração de tecnologias de detoxificação aquática / Study of humic substances and xenobiotics interaction using ecotoxicological studies: aquatic detoxification technologies purposesDomingos Sávio Barbosa 31 October 2008 (has links)
Este estudo teve como objetivo avaliar a interação entre substâncias húmicas e xenobióticos através de estudos ecotoxicológicos. O principal foco foi avaliar a resposta entre diferentes níveis tróficos em organismos aquáticos (fitoplanctônicos, zooplanctônicos, peixes e macroinvertebrados bentônicos) e terrestres (vegetais superiores, insetos e anelídeos) avaliando os efeitos diretos e indiretos das SH e de sua mistura com xenobióticos sobre os organismos. O reconhecido efeito das SH aumentarem ou reduzirem o efeito tóxico de algumas substâncias foi estudado. Os principais pontos para discussão são: a) SH podem reduzir ou estimular o crescimento algal (P. subcapitata); b) A presença de SH podem proteger os organismos contra efeitos tóxicos de metais, no entanto, a presença de Cd/Cu afeta negativamente o crescimento de C. xanthus. d) Em uma análise integrada de processos de remediação solo/água, a presença de SH afetou negativamente ou positivamente os efeitos tóxicos da atrazina em alguns organismos. A significância das SH como tecnologia é discutida. / This study focuses the interaction of humic substances and xenonbiotics, throw ecotixicological studies. The main point was quantify and qualify the ecotoxicological responses of several throphic levels of freshwater (algae, zooplankton, fishes and benthic organisms) and soil organisms (higth plants, insects and annelids) analyzing the direct and indirect effects of humic substances (HS) and their mixture on organisms. The recognized ability of HS on improve or reduce the toxic effect of same substances has been studied. The main points of discussion are: a) humic can be both reduce or stimulate the algal growth (P. subcapitata); b) The presence of HS can be protect aquatic organisms to negative effects of metals. However, the presence of mixture of Cd/Cu affect negatively the growth of C. xanthus; d) In a integrated analysis of remediation process in soil/water microcosm, the presence of HS displayed negative or positive effects on atrazine toxicity for some organisms. The value of humic technology was discussed.
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Avaliação de extratos de plantas quanto à atividade antimicrobiana e à detoxificação de micotoxinas / Evaluation of plant extracts on antimicrobial activity and detoxification of mycotoxinsPonzilacqua Silva, Bárbara 12 December 2018 (has links)
A exposição humana a microrganismos patogênicos e suas toxinas em alimentos constitui um grave problema de saúde pública. O uso indiscriminado de antimicrobianos convencionais promove o aumento da resistência dos microrganismos às principais moléculas existentes no mercado. Além disso, as limitações do uso de substâncias químicas em matérias primas alimentares têm estimulado pesquisas para o desenvolvimento de metodologias eco-amigáveis para evitar a multiplicação de fungos e/ou eliminar suas toxinas. O Staphylococcus aureus é uma das principais bactérias patogênicas que apresenta taxas elevadas de resistência aos antimicrobianos, e por este motivo tem sido objeto de estudo de pesquisas que tentam identificar novos compostos bioativos para o combate de infecções. O Aspergillus parasiticus é um dos principais fungos produtores de aflatoxinas, substâncias carcinogênicas que contaminam diversos tipos de cereais antes e após o processamento. Estudos recentes demonstraram que extratos de plantas possuem atividade antimicrobiana e antifúngica, além de potencial para degradação de micotoxinas. Neste contexto, o presente estudo teve por objetivos avaliar a atividade antimicrobiana in vitro de extratos brutos e liofilizados de folhas de maracujá, araçá, alecrim e orégano sobre células planctônicas de S. aureus e A. parasiticus, bem como verificar a capacidade dos referidos extratos em degradar in vitro a aflatoxina B1 (AFB1), ocratoxina A (OTA) e zearalenona (ZEA). Os efeitos antibacterianos e antifúngicos dos extratos foram avaliados através da determinação da concentração inibitória mínima (CIM) e concentração bactericida / fungicida mínima (CBM/CFM). Os ensaios de degradação da micotoxinas foram realizados em diferentes tempos de incubação (12-48 h) a 37º C, utilizando-se cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC) para determinação das concentrações das micotoxinas. O maracujá não demonstrou atividade antimicrobiana tanto para S. aureus quanto para A. parasiticus. Dos quatro extratos estudados, o araçá demonstrou o maior efeito antibacteriano, cujos valores de CIM para extratos bruto e liofilizado foram 0.39 mg/mL e 0.45 mg/mL, respectivamente. Os menores valores de CIM para A. parasiticus foram obtidos com o orégano liofilizado (8.33 mg/mL) e o araçá bruto (3.215 mg/mL). Contudo, não foi possível identificar valores de CFM para o fungo analisado. Não houve efeito de degradação de OTA e ZEA por nenhum dos extratos avaliados. Todos os extratos reduziram a concentração de AFB1 após 48 h de incubação. A maior porcentagem (60.3%) de redução de AFB1 foi obtida com o extrato de alecrim após 48 h de incubação. A atividade antimicrobiana demonstrada pelos extratos das plantas avaliadas indica um potencial para sua aplicação no combate a bactérias patogênicas e fungos toxigênicos. Este é o primeiro estudo realizado com extratos dessas quatro espécies de plantas que evidenciou a capacidade de redução in vitro de AFB1. / Human exposure to pathogenic microorganisms and their toxins in food is a serious public health problem. The indiscriminate use of conventional antimicrobials increases the resistance of microorganisms to the main molecules available in the market. In addition, limitations on the use of chemical substances in food raw materials have stimulated researches for the development of eco-friendly methodologies to avoid the multiplication of fungi and/or eliminate their toxins. Staphylococcus aureus is one of the major pathogenic bacteria with high rates of antimicrobial resistance, and for this reason it has been the subject of research studies aiming to identify new bioactive compounds to combat infections. Aspergillus parasiticus is one of the main aflatoxin-producing fungi, which are carcinogenic substances that contaminate many types of cereals before and after processing. Recent studies have demonstrated that plant extracts have antimicrobial and antifungal activity, as well as potential for degradation of mycotoxins. In this context, the objective of the present study was to evaluate the in vitro antimicrobial effects of crude and lyophilized extracts of leaves from sweet passion fruit, araçá, rosemary and oregano on planktonic cells of S. aureus and A. parasiticus. The in vitro degradation of aflatoxin B1 (AFB1), ochratoxin A (OTA) and zearalenone (ZEN) by the crude extracts was also investigated. The antimicrobial and antifungal effects were evaluated by determining the minimum inhibitory concentration (MIC) and minimum bactericidal / fungicidal concentration (MBC / MFC). Mycotoxin detoxification assays were conducted at different incubation times (12-48h) at 37 °C. The concentrations of mycotoxins were determined by high performance liquid chromatography (HPLC). Sweet passion fruit had no antimicrobial activity on S. aureus or A. parasiticus. Out of the four extracts evaluated, araçá showed the highest antimicrobial effect with MIC of 0.39 mg/mL and 0.45 mg/mL for crude and lyophilized extracts, respectively. The lowest MIC values for A. parasiticus were obtained with lyophilized oregano (8.33 mg/mL) and crude araçá (3.215 mg/mL). However, no MFC values were obtained for the analyzed fungi. Although OTA e ZEN were not degraded by any extract evaluated, all extracts reduced the concentration of AFB1 after 48 h of incubation. The highest percentage of AFB1 reduction (60.3%) was obtained with rosemary extract after 48h of incubation. The antimicrobial activity demonstrated by extracts of the evaluated plants indicates a potential for application against pathogenic bacteria and toxigenic fungi. This is the first study carried out with extracts of these four plants species that demonstrated the in vitro ability for AFB1 reduction.
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Estudo do metabolismo de fungos utilizando precursores isotopicamente marcados com 13C / Study of the metabolism of fungi using isotopically 13C-labeled precursorsIóca, Laura Pavan 09 October 2015 (has links)
Este trabalho objetivou o estudo de rotas de formação de metabólitos secundários utilizando precursores isotopicamente marcados com 13C. Os experimentos de crescimento com adição de [1-13C]acetato, [1,2-13C2]acetato e [U-13C315N1]-L-cisteína para o fungo do ambiente marinho Penicillium sp. DRF2 mostrou que as ciclotiocurvularinas são provenientes da rota de formação de policetídeos e pela incorporação de L-cisteína, depois da transformação desta em 3-mercaptopiruvato. Os resultados sugerem que a formação das ciclotiocurvularinas provém de um processo de detoxificação da α,β-desidrocurvularina. O estudo do metabolismo secundário de Aspergillus sp. DLM3-8, também do ambiente marinho, mostrou que o seu perfil metabólico produzido em experimentos de crescimento sob diferentes condições é constante. Os experimentos de incorporação de precursores isotopicamente marcados com 13C na naftoquinonaimina, produzida por Aspergillus sp. DLM3-8 foram inconclusivos, indicando que outras abordagens experimentais devem ser realizadas para se investigar a biossíntese deste metabólito. / This investigation aimed investigated the formation routes of secondary metabolites using 13C-labelled precursors. Feeding experiments with [1-13C]acetate, [1,2-13C2]acetate and [U-13C315N1]-L-cysteine within the growth medium of the marine-derived fungi Penicillium sp. DRF2 showed that cyclothiocurvularins are derived from polyketides and from the incorporation of a L-cysteine residue, after its transformation into 3-mercaptopyruvate. The results suggest that the formation of cyclothiocurvularins is derived from a detoxification process ofα,β-dehydrocurvularin. Investigation of the secondary metabolism of a marine-derived Aspergillus sp. DLM3-8 indicated a stable metabolic profile under a variety of growth conditions. Feeding experiments with 13C-labelled precursors for the biosynthesis investigation of naphthoquinoneimine were inconclusive, indicating that other methodologies should be envisaged in order to investigate the biosynthesis of this metabolite.
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Bases genéticas e moleculares da resistência de Spodoptera frugiperda (J.E. Smith, 1797) (Lepidoptera: Noctuidae) a lufenuron / Genetic and molecular basis of Spodoptera frugiperda (J.E. Smith, 1797) (Lepidoptera: Noctuidae) resistance to lufenuronNascimento, Antonio Rogério Bezerra do 23 January 2014 (has links)
As bases genéticas e moleculares da resistência de Spodoptera frugiperda (J.E. Smith) a lufenuron foram exploradas no presente estudo. Inicialmente, uma linhagem de S. frugiperda resistente a lufenuron foi selecionada a partir de uma população coletada na cultura do milho na região de Montevidiu-GO com intenso uso desse inseticida. As curvas de concentração-resposta a lufenuron para as linhagens de S. frugiperda suscetível (SUS) e resistente (LUF-R) a lufenuron foram caracterizadas pelo método de bioensaio com tratamento superficial da dieta artificial. As CL50 (I.C. 95%) estimadas para as linhagens SUS e LUF-R foram de 0,23 (0,18 - 0,28) e 210,6 (175,90 - 258,10) ?g de lufenuron.mL-1 respectivamente, com razão de resistência de ? 915 vezes. A partir dos resultados de cruzamentos recíprocos entre as linhagens SUS e LUF-R, concluiu-se que a herança da resistência de S. frugiperda a lufenuron é autossômica e incompletamente recessiva. Os testes de retrocruzamentos da progênie F1 de cruzamentos recíprocos com o parental LUF-R demonstraram um efeito poligênico para a resistência, com a estimativa do número mínimo de segregações independentes entre 1,54 e 1,71, indicando que o número de loci associado à resistência é baixo. Para conhecer o perfil de transcritos de lagartas de S. frugiperda e avaliar o padrão de expressão gênica diferencial entre lagartas da linhagem LUF-R em comparação ao de lagartas da linhagem SUS, buscando identificar o(s) mecanismo(s) de resistência a lufenuron, foram utilizadas novas tecnologias de sequenciamento em larga escala. Para isso, foram utilizados sequenciamentos de quatro bibliotecas de cDNA (plataforma HiScan 1000, Illumina©) obtidas de lagartas de 4º ínstar de S. frugiperda das linhagens LUF-R e SUS, induzidas ou não com lufenuron. O transcritoma foi construído utilizando aproximadamente 19,6 milhões de leituras single-end, o que gerou 18.506 transcritos, com N50 de 996 pb. A pesquisa contra o banco de dados nr (NCBI) proporcionou anotação funcional de 51,1% (9.457) dos transcritos obtidos, grande parte dos alinhamentos apresentaram homologia a insetos, com o maior número deles (45%) se assemelhando aos de Bombyx mori (Lepidoptera: Bombycidae), enquanto 10% se assemelharam a sequências de diversas espécies do gênero Spodoptera (Lepidoptera: Noctuidae), sendo 3% dos alinhamentos obtidos contra sequências de Spodoptera frugiperda. A análise comparativa da expressão gênica entre lagartas de S. frugiperda resistente e suscetível a lufenuron identificou 1.224 transcritos expressos diferencialmente (p <= 0,05, teste t; expressão relativa > 2). Sete destes transcritos foram associados ao metabolismo da cutícula, sendo cinco deles superexpressos na linhagem LUFR. O metabolismo de detoxificação apresentou 48 transcritos expressos diferencialmente, dos quais foram identificados 40 transcritos associados às monooxigenases P450, cinco a glutationa-S-transferase, dois às carboxilesterases e um a esterase. Foi observado que 39 dos 48 transcritos associados ao metabolismo de detoxificação foram superexpressos na linhagem resistente. Este padrão foi confirmado a partir da expressão relativa utilizando \"PCR quantitativa em Tempo Real - qPCR\". Estes resultados representam um importante passo para o entendimento dos mecanismos moleculares da resistência de S. frugiperda a lufenuron, proporcionando, ainda, uma visão mais ampla do perfil de expressão gênica de insetos a inseticidas. / The genetic and molecular basis of resistance to lufenuron in Spodoptera frugiperda (J.E. Smith, 1797) (Lepidoptera: Noctuidae) were exploited in this study. The resistant population of S. frugiperda was selected from a population collected in Montevidiu, Goiás. Initially, a luferunon-resistant strain of S. frugiperda was selected from a population collected in cornfields located in Montevidiu, Goiás State, Brazil, with intense use of this insecticide. The diet surface treatment bioassay was used to characterize the concentration-response to lufenuron in the susceptible (SUS) and resistant (LUF-R) strains of S. frugiperda. The estimated LC50s (95% C.I.) for the SUS and LUF-R strains were 0.23 (0.18 - 0.28) and 210.6 (175.90 - 258.10) ?g of lufenuron.mL-1 respectively, with resistance ratio of ? 915-fold. Based on reciprocal crosses between SUS and LUF-R strains, the inheritance of S. frugiperda resistance to lufenuron was incomplete autosomal recessive. Backcrosses between F1 of the reciprocal crosses and the parental LUF-R revealed a polygenic resistance, with an estimation of the minimum number of resistance genes from 1.54 to 1.71, indicating that the number of loci associated to resistance is low. Then, a new high-throughput cDNA sequencing technologies was explored to characterize the transcriptional profile of larvae of Spodoptera frugiperda, and to compare the differential gene expression between resistant and susceptible strains of S. frugiperda to lufenuron in order to identify the resistance mechanism(s) involved. Four cDNA libraries obtained from fourth instars of the resistant (LUF-R) and the susceptible (SUS) S. frugiperda strains, exposed or not to lufenuron, were sequenced in a HiScan1000® platform (Illumina©). The transcriptome was de novo assembled using nearly 19.6 million single-end reads, leading to 18,506 transcripts with a N50 of 996 bp in length. A Blast search against the non-redundant database available in NCBI allowed the functional annotation of 51.1% (9,457) of the obtained transcripts. Most of these transcripts aligned with insect sequences, and a majority of them (45%) with Bombyx mori (Lepidoptera: Bombycidae). Nearly 10% of the transcripts aligned with species belonging to Spodoptera (Lepidoptera: Noctuidae), with 3% of the alignments matching sequences from Spodoptera frugiperda. Differential gene expression analysis between the resistant and the susceptible strains identified 1,224 differentially expressed transcripts (p <= 0.05, t-test; fold change > 2). Seven of them were associated with the cuticle metabolism, and five out seven were up-regulated in the resistant strain (LUF-R). A large set of transcripts (48) associated with the detoxification metabolism was differentially expressed; 40 P450 monooxygenases, five glutathione-Stransferases, two carboxylesterase and one esterase were identified. Thirty-nine out of these 48 transcripts were up-regulated in the resistant strain. Gene expression data obtained by RNA-Seq analysis was validated by quantitative real time PCR (qPCR) of several selected target transcripts. These results represent an important step toward the understanding of the molecular mechanisms of resistance of S. frugiperda to lufenuron, and provide a broader view on the gene expression profile of insects to insecticides.
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Avaliação de extratos de plantas quanto à atividade antimicrobiana e à detoxificação de micotoxinas / Evaluation of plant extracts on antimicrobial activity and detoxification of mycotoxinsBárbara Ponzilacqua Silva 12 December 2018 (has links)
A exposição humana a microrganismos patogênicos e suas toxinas em alimentos constitui um grave problema de saúde pública. O uso indiscriminado de antimicrobianos convencionais promove o aumento da resistência dos microrganismos às principais moléculas existentes no mercado. Além disso, as limitações do uso de substâncias químicas em matérias primas alimentares têm estimulado pesquisas para o desenvolvimento de metodologias eco-amigáveis para evitar a multiplicação de fungos e/ou eliminar suas toxinas. O Staphylococcus aureus é uma das principais bactérias patogênicas que apresenta taxas elevadas de resistência aos antimicrobianos, e por este motivo tem sido objeto de estudo de pesquisas que tentam identificar novos compostos bioativos para o combate de infecções. O Aspergillus parasiticus é um dos principais fungos produtores de aflatoxinas, substâncias carcinogênicas que contaminam diversos tipos de cereais antes e após o processamento. Estudos recentes demonstraram que extratos de plantas possuem atividade antimicrobiana e antifúngica, além de potencial para degradação de micotoxinas. Neste contexto, o presente estudo teve por objetivos avaliar a atividade antimicrobiana in vitro de extratos brutos e liofilizados de folhas de maracujá, araçá, alecrim e orégano sobre células planctônicas de S. aureus e A. parasiticus, bem como verificar a capacidade dos referidos extratos em degradar in vitro a aflatoxina B1 (AFB1), ocratoxina A (OTA) e zearalenona (ZEA). Os efeitos antibacterianos e antifúngicos dos extratos foram avaliados através da determinação da concentração inibitória mínima (CIM) e concentração bactericida / fungicida mínima (CBM/CFM). Os ensaios de degradação da micotoxinas foram realizados em diferentes tempos de incubação (12-48 h) a 37º C, utilizando-se cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC) para determinação das concentrações das micotoxinas. O maracujá não demonstrou atividade antimicrobiana tanto para S. aureus quanto para A. parasiticus. Dos quatro extratos estudados, o araçá demonstrou o maior efeito antibacteriano, cujos valores de CIM para extratos bruto e liofilizado foram 0.39 mg/mL e 0.45 mg/mL, respectivamente. Os menores valores de CIM para A. parasiticus foram obtidos com o orégano liofilizado (8.33 mg/mL) e o araçá bruto (3.215 mg/mL). Contudo, não foi possível identificar valores de CFM para o fungo analisado. Não houve efeito de degradação de OTA e ZEA por nenhum dos extratos avaliados. Todos os extratos reduziram a concentração de AFB1 após 48 h de incubação. A maior porcentagem (60.3%) de redução de AFB1 foi obtida com o extrato de alecrim após 48 h de incubação. A atividade antimicrobiana demonstrada pelos extratos das plantas avaliadas indica um potencial para sua aplicação no combate a bactérias patogênicas e fungos toxigênicos. Este é o primeiro estudo realizado com extratos dessas quatro espécies de plantas que evidenciou a capacidade de redução in vitro de AFB1. / Human exposure to pathogenic microorganisms and their toxins in food is a serious public health problem. The indiscriminate use of conventional antimicrobials increases the resistance of microorganisms to the main molecules available in the market. In addition, limitations on the use of chemical substances in food raw materials have stimulated researches for the development of eco-friendly methodologies to avoid the multiplication of fungi and/or eliminate their toxins. Staphylococcus aureus is one of the major pathogenic bacteria with high rates of antimicrobial resistance, and for this reason it has been the subject of research studies aiming to identify new bioactive compounds to combat infections. Aspergillus parasiticus is one of the main aflatoxin-producing fungi, which are carcinogenic substances that contaminate many types of cereals before and after processing. Recent studies have demonstrated that plant extracts have antimicrobial and antifungal activity, as well as potential for degradation of mycotoxins. In this context, the objective of the present study was to evaluate the in vitro antimicrobial effects of crude and lyophilized extracts of leaves from sweet passion fruit, araçá, rosemary and oregano on planktonic cells of S. aureus and A. parasiticus. The in vitro degradation of aflatoxin B1 (AFB1), ochratoxin A (OTA) and zearalenone (ZEN) by the crude extracts was also investigated. The antimicrobial and antifungal effects were evaluated by determining the minimum inhibitory concentration (MIC) and minimum bactericidal / fungicidal concentration (MBC / MFC). Mycotoxin detoxification assays were conducted at different incubation times (12-48h) at 37 °C. The concentrations of mycotoxins were determined by high performance liquid chromatography (HPLC). Sweet passion fruit had no antimicrobial activity on S. aureus or A. parasiticus. Out of the four extracts evaluated, araçá showed the highest antimicrobial effect with MIC of 0.39 mg/mL and 0.45 mg/mL for crude and lyophilized extracts, respectively. The lowest MIC values for A. parasiticus were obtained with lyophilized oregano (8.33 mg/mL) and crude araçá (3.215 mg/mL). However, no MFC values were obtained for the analyzed fungi. Although OTA e ZEN were not degraded by any extract evaluated, all extracts reduced the concentration of AFB1 after 48 h of incubation. The highest percentage of AFB1 reduction (60.3%) was obtained with rosemary extract after 48h of incubation. The antimicrobial activity demonstrated by extracts of the evaluated plants indicates a potential for application against pathogenic bacteria and toxigenic fungi. This is the first study carried out with extracts of these four plants species that demonstrated the in vitro ability for AFB1 reduction.
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