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Homossexualidades e negritudes: identidades e afetividades no entre lugar / Homosexualities and "Negritudes" (the state of being black_ - ar affectivities in the between-placeARANTES, José Estevão Rocha 22 August 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-08-22 / To comprehend the social identities in the contemporary world demands a shift of gaze to the intersectionalities that structure both subjectivity and political positioning of social actors.In this work,we seek to learn through talk,discourses,practice and positioning of men-that at the same time perceive themselves as gay and black-their identity make up.The feeling of existing in a common ground,a frontier,are constitutive of the form of how these individuals become aware of themselves in the relations of power that organize life in society.Their sexual-affective involvements,their perception of prejudice in relation to their sexual practices that are not hegemonic,added to elements of brazilian racism,are elements that characterize their experiences and promote sociability. / identidades; interseccionalidades; questão racial; homossexualidades
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Direito humano à educação e as determinantes de raça, gênero, classe e família: análise sobre a interação entre famílias monoparentais chefiadas por mulheres de cor preta e instituição escolar, no município de Juiz de Fora-Minas GeraisSiqueira, Lia Maria Manso 14 December 2015 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-06-07T12:33:23Z
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Previous issue date: 2015-12-14 / A perspectiva de relação inafastável entre instituição familiar e escola motivou o recorte desta
pesquisa. A presente pesquisa busca compreender a relação entre famílias monoparentais
matrifocais chefiadas por mulheres pretas e o processo de educação de suas filhas e filhos.
Um dos desafios deste estudo é compreender as especificidades para realização do Direito
Humano à Educação neste contexto social com recortes interseccionais de raça, gênero e
classe. A investigação contou com uma fase bibliográfica, orientada por marcos teóricos do
reconhecimento e da redistribuição – Axel Honneth e Nancy Fraser - para compreendermos as
relações e lutas por reconhecimento/redistribuição nas famílias monoparentais femininas e
negras e como a negativa destas duas esferas de justiça pode significar a reprodução de
opressões. Ainda durante a pesquisa bibliografica, adotamos como referencial Bell Hooks,
para o viés propositivo de ampliaçao da comunidade de aprendizagem pelas interações
família/escola e real transformação: o racismo, o sexismo e a rigidez da mobilidade social não
podem ser vistas como sortilégio no currículo escolar, sob pena de frustrar a esperança pela
equidade e da realização do próprio direito educacional. Durante toda a investigação, fomos
guiadas pelo seguinte entendimento: a luta por Direitos Humanos exige medidas de
enfrentamento da injustiça econômica e cultural, simultaneamente, por meio de mecanismos
transformadores para a redistribuição e reconhecimento, respectivamente, objetivando a
reavaliação positiva de identidades discriminadas na desconstrução de esteriótipos e
preconceitos. A fase de campo da investigação teve caráter marcadamente etnográfico e
qualitativo – por meio de entrevistas foram ouvidas mães de alunas(os) matriculadas(os) no
ensino fundamental e professoras(os) da rede do ensino municipal de Juiz de Fora, Minas
Gerais. Durante a pesquisa ficou destacada a importância de que a interação escola/família
deve representar a aproximação entre professoras(es), gestoras(es), mães e alunas(os). / The prospect of unremovable relationship between family and school institution motivated the
focus of this research. This research seeks to understand the relationship between matrifocal
single-parent families headed by black women and the process of education of their daughters
and sons. One of the challenges of this study is to understand the specifics for realization of
the human right to education in this social context with intersectional cutouts of race, gender
and class. The research included a literature phase, guided by theoretical frameworks of
recognition and redistribution - Axel Honneth and Nancy Fraser - to understand the
relationships and struggles for recognition / redistribution in women and black single parents
and as the negative of these two justice ball can mean playing oppression. Also during the
bibliographic research, we adopted as a reference Bell Hooks, for purposeful to expand the
learning community by family interactions / school and real transformation: racism, sexism
and the rigidity of social mobility can not be seen as sorcery in the curriculum school,
otherwise frustrate the hope for equality and the realization of own educational law.
Throughout the investigation, we were guided by the following understanding: the struggle
for human rights requires coping measures of economic and cultural injustice simultaneously
through transformers mechanisms for redistribution and recognition, respectively, aiming at
positive revaluation of identities broken down in deconstruction of stereotypes and prejudices.
The research field phase had markedly ethnographic and qualitative - through interviews were
heard pupils mothers enrolled in elementary school and teachers from the municipal school
system of Juiz de Fora, Minas Gerais. During the research it was highlighted the importance
of the interaction school / family should represent the rapprochement between teachers,
managers, mothers and students.
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Da esterilização ao Zika: interseccionalidade e transnacionalismo nas políticas de saúde para as mulheres / From sterilization to Zika: intersectionality and transnationalism in health policies for womenCarvalho, Layla Daniele Pedreira de 14 August 2017 (has links)
O objetivo desta tese é entender o papel desempenhado por discursos e ferramentas transnacionais na atuação de atores políticos interessados nas políticas de saúde para as mulheres no Brasil entre 1983 e 2016. Buscamos entender a mobilização de discursos e dinâmicas transnacionais por diferentes atores políticos, sobretudo os movimentos de mulheres, representados por três redes de ativismo: a Rede Nacional Feminista de Saúde, Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos; a Rede pela Humanização do Parto e Nascimento e a Articulação de Mulheres Negras Brasileiras. Trata-se de uma pesquisa engajada cujos métodos de pesquisa foram: pesquisa documental; entrevistas semiestruturadas e observação participante. Analisamos três momentos em que debates e atores internacionais, nacionais e locais buscam determinar alterações nas políticas de saúde para as mulheres estabelecidas que atendam seus interesses. O primeiro caso que apresentamos é o processo de elaboração do PAISM, no início da década de 1980. Em larga medida, o PAISM é resultado da articulação de feministas dentro do Ministério da Saúde, constituindo a resposta à demanda da sociedade brasileira e internacional quanto à necessidade do estabelecimento de uma política populacional no Brasil, de acordo com os compromissos assumidos pelo país na Conferência de Bucareste, em 1974. O segundo caso é a criação do Programa Rede Cegonha, em 2011. A justificativa oficial para o lançamento do Programa é a dificuldade de alcance dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio no que tange à mortalidade materna. A reação ao Rede Cegonha por parte dos movimentos feministas e das mulheres negras é forte e quase imediata ao lançamento da nova política, caracterizada como uma política materno-infantil em contraponto ao paradigma de saúde da mulher vigente entre 1983 e 2010. O terceiro caso é a recente epidemia do vírus Zika e seus efeitos nos direitos reprodutivos das mulheres, sobretudo das mulheres negras no Brasil. Entre os resultados da pesquisa, destacamos que os discursos transnacionais sobre saúde são, caso não sejam acompanhadas da presença de grupos articulados de feministas ou grupos com objetivos específicos de defesa da saúde das mulheres de maneira ampla, em larga medida, utilizados para reduzir definições mais inclusivas de políticas. Além disso, destacamos os diferenciais de acesso a saúde entre as mulheres quando são usadas abordagens interseccionais de raça/cor. As mulheres negras no primeiro caso eram o público-alvo das ações de esterilização que levaram ao estabelecimento da Lei de Planejamento Familiar em 1996, que determinou a necessidade de separação entre parto e operação de laqueadura. No que tange à mortalidade materna, os diferencias de morte entre mulheres brancas e negras são enormes: caso a razão de mortalidade materna do país contasse apenas com as mulheres brancas, o Brasil teria sido capaz de alcançar uma das metas dos Objetivos do Milênio. No caso do Zika, o racismo ambiental tem afetado profundamentamente a vida das populações sem acesso a saneamento básico o que tem deixado essas populações vulneráveis diante de quaisquer epidemias. / The main objective of this thesis is to understand the role played by transnational discourses and tools in the performance of political actors interested in health policies for women in Brazil between 1983 and 2016. We seek to understand the mobilization of transnational discourses and dynamics by different political actors, especially women\'s movements, represented by three networks of activism: Rede Nacional Feminista de Saúde, Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos; Rede pela Humanização do Parto e Nascimento and Articulação de Mulheres Negras Brasileiras. It is an engaged research whose methods of research were: documental research; Semi-structured interviews and participant observation. We analyze three moments in which international, national and local debates and actors seek to determine changes in already established health policies for women. The first case we present is the PAISM elaboration process, in the early 1980s. Largely, the PAISM is a result of the articulation of feminists within the Ministry of Health, constituting the response to the demand of Brazilian and international society concerning the establishment of a population policy in Brazil, in accordance with the commitments made by the country at the Bucharest Conference in 1974. The second case is the creation of Programa Rede Cegonha in 2011. The official justification for launching the Program was aim to achieve the Millennium Development Goals with regard to maternal mortality. The reaction to Rede Cegonha by the feminist and black women\'s movements was strong and almost immediate to the launch of the new policy. It was considered a mother-child policy in opposition to the women\'s health paradigm in force between 1983 and 2010. The third case is the recent outbreak of the Zika virus and its effects on the reproductive rights of women, especially black women in Brazil. Among the results of the research, we emphasize that the transnational discourses on health, if not accompanied by the presence of articulated groups of feminists or groups with specific objectives in defending the health of women, are more commonly used to straighten the contents of policies. In addition, we highlight health access differentials among women when intersectional race/color approaches are used. Black women in the first case were the target audience for the sterilization actions that led to the establishment of the Family Planning Act in 1996, which determined the need for separation between delivery and sterilization. Regarding maternal mortality, the differences in death among white and black women are enormous: if Brazil\'s maternal mortality ratio was the same as the white women in the country, Brazil would have met one of the targets of the Millennium Development Goals. In the case of Zika, environmental racism has profoundly affected the lives of people without access to basic sanitation, which has left these populations vulnerable to any health outbreak.
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Da esterilização ao Zika: interseccionalidade e transnacionalismo nas políticas de saúde para as mulheres / From sterilization to Zika: intersectionality and transnationalism in health policies for womenLayla Daniele Pedreira de Carvalho 14 August 2017 (has links)
O objetivo desta tese é entender o papel desempenhado por discursos e ferramentas transnacionais na atuação de atores políticos interessados nas políticas de saúde para as mulheres no Brasil entre 1983 e 2016. Buscamos entender a mobilização de discursos e dinâmicas transnacionais por diferentes atores políticos, sobretudo os movimentos de mulheres, representados por três redes de ativismo: a Rede Nacional Feminista de Saúde, Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos; a Rede pela Humanização do Parto e Nascimento e a Articulação de Mulheres Negras Brasileiras. Trata-se de uma pesquisa engajada cujos métodos de pesquisa foram: pesquisa documental; entrevistas semiestruturadas e observação participante. Analisamos três momentos em que debates e atores internacionais, nacionais e locais buscam determinar alterações nas políticas de saúde para as mulheres estabelecidas que atendam seus interesses. O primeiro caso que apresentamos é o processo de elaboração do PAISM, no início da década de 1980. Em larga medida, o PAISM é resultado da articulação de feministas dentro do Ministério da Saúde, constituindo a resposta à demanda da sociedade brasileira e internacional quanto à necessidade do estabelecimento de uma política populacional no Brasil, de acordo com os compromissos assumidos pelo país na Conferência de Bucareste, em 1974. O segundo caso é a criação do Programa Rede Cegonha, em 2011. A justificativa oficial para o lançamento do Programa é a dificuldade de alcance dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio no que tange à mortalidade materna. A reação ao Rede Cegonha por parte dos movimentos feministas e das mulheres negras é forte e quase imediata ao lançamento da nova política, caracterizada como uma política materno-infantil em contraponto ao paradigma de saúde da mulher vigente entre 1983 e 2010. O terceiro caso é a recente epidemia do vírus Zika e seus efeitos nos direitos reprodutivos das mulheres, sobretudo das mulheres negras no Brasil. Entre os resultados da pesquisa, destacamos que os discursos transnacionais sobre saúde são, caso não sejam acompanhadas da presença de grupos articulados de feministas ou grupos com objetivos específicos de defesa da saúde das mulheres de maneira ampla, em larga medida, utilizados para reduzir definições mais inclusivas de políticas. Além disso, destacamos os diferenciais de acesso a saúde entre as mulheres quando são usadas abordagens interseccionais de raça/cor. As mulheres negras no primeiro caso eram o público-alvo das ações de esterilização que levaram ao estabelecimento da Lei de Planejamento Familiar em 1996, que determinou a necessidade de separação entre parto e operação de laqueadura. No que tange à mortalidade materna, os diferencias de morte entre mulheres brancas e negras são enormes: caso a razão de mortalidade materna do país contasse apenas com as mulheres brancas, o Brasil teria sido capaz de alcançar uma das metas dos Objetivos do Milênio. No caso do Zika, o racismo ambiental tem afetado profundamentamente a vida das populações sem acesso a saneamento básico o que tem deixado essas populações vulneráveis diante de quaisquer epidemias. / The main objective of this thesis is to understand the role played by transnational discourses and tools in the performance of political actors interested in health policies for women in Brazil between 1983 and 2016. We seek to understand the mobilization of transnational discourses and dynamics by different political actors, especially women\'s movements, represented by three networks of activism: Rede Nacional Feminista de Saúde, Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos; Rede pela Humanização do Parto e Nascimento and Articulação de Mulheres Negras Brasileiras. It is an engaged research whose methods of research were: documental research; Semi-structured interviews and participant observation. We analyze three moments in which international, national and local debates and actors seek to determine changes in already established health policies for women. The first case we present is the PAISM elaboration process, in the early 1980s. Largely, the PAISM is a result of the articulation of feminists within the Ministry of Health, constituting the response to the demand of Brazilian and international society concerning the establishment of a population policy in Brazil, in accordance with the commitments made by the country at the Bucharest Conference in 1974. The second case is the creation of Programa Rede Cegonha in 2011. The official justification for launching the Program was aim to achieve the Millennium Development Goals with regard to maternal mortality. The reaction to Rede Cegonha by the feminist and black women\'s movements was strong and almost immediate to the launch of the new policy. It was considered a mother-child policy in opposition to the women\'s health paradigm in force between 1983 and 2010. The third case is the recent outbreak of the Zika virus and its effects on the reproductive rights of women, especially black women in Brazil. Among the results of the research, we emphasize that the transnational discourses on health, if not accompanied by the presence of articulated groups of feminists or groups with specific objectives in defending the health of women, are more commonly used to straighten the contents of policies. In addition, we highlight health access differentials among women when intersectional race/color approaches are used. Black women in the first case were the target audience for the sterilization actions that led to the establishment of the Family Planning Act in 1996, which determined the need for separation between delivery and sterilization. Regarding maternal mortality, the differences in death among white and black women are enormous: if Brazil\'s maternal mortality ratio was the same as the white women in the country, Brazil would have met one of the targets of the Millennium Development Goals. In the case of Zika, environmental racism has profoundly affected the lives of people without access to basic sanitation, which has left these populations vulnerable to any health outbreak.
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