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Avaliação do tecido mamário em mulheres na pós-menopausa usuárias de isoflavona da soja

Delmanto, Armando [UNESP] 30 July 2012 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:35:39Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2012-07-30Bitstream added on 2014-06-13T18:47:00Z : No. of bitstreams: 1 delmanto_a_dr_botfm.pdf: 571026 bytes, checksum: 2efa82a630b3a102bd0c2beed1370eec (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Avaliar o efeito da isoflavona da soja sobre o tecido mamário em mulheres na pós-menopausa. Trata-se de estudo clínico, prospectivo, randomizado, duplo-cego, placebo controlado, envolvendo 80 mulheres na pós-menopausa com sintomas vasomotores, idade entre 45 a 70 anos, acompanhadas no Ambulatório de Climatério e Menopausa da Faculdade de Medicina de Botucatu-Unesp, de janeiro de 2005 a dezembro de 2006. Na randomização, 40 pacientes receberam 100 mg isoflavona da soja/dia (duas cápsulas de 125 mg de extrato seco de glicine Max) e 40 pacientes placebo (duas cápsulas de lactose) durante 10 meses. A densidade mamária (DM) foi avaliada pela mamografia e o parênquima mamário pela ultrassonografia de mamas no início e após dez meses de seguimento. Para análise estatística foram utilizados o teste t-Student, ANOVA, teste de Mann-Whitney e teste do Qui-Quadrado. Na comparação das características clínicas iniciais entre os grupos de usuárias de isoflavona e placebo, não houve diferenças significantes, com valores médios de idade de 55,1±6,0 e 56,2±7,7 anos, tempo de menopausa de 6,6±4,8 e 7,1±4,2 anos e IMC de 29,7±5,0 e 28,5±4,9 kg/m2, respectivamente (p>0,05). Concluíram o estudo 32 pacientes sob isoflavona e 34 sob placebo. Na comparação da densidade mamográfica entre os momentos inicial e final, não houve diferença estatisticamente significativa. Na avaliação do parênquima mamário pela ultrassonografia, não houve diferença entre os grupos. Na comparação entre os momentos dentro de cada grupo, não foram constatadas diferenças significativas nos parâmetros da mamografia e ultrassonografia. No período de 10 meses, o uso de isoflavona de soja não modificou o tecido mamário, avaliado pela mamografia e ultrassonografia, em mulheres na pós-menopausa / To evaluate the effect of soy isoflavone on breast tissue in postmenopausal women. This study is a prospective, randomized, double-blind, placebo-controlled trial involving 80 postmenopausal women with vasomotor symptoms, aged 45-70 years, followed in Climacteric and Menopause Clinic of the Botucatu Medical School-UNESP, from January 2005 to December 2006. At randomization, 40 patients received 100 mg of soy isoflavone/day (two capsules of 125 mg standardized soy extract, Glicine max) and 40 patients, placebo (two capsules of lactose) for 10 months. The breast density was evaluated by mammography and breast parenchyma by ultrasound, at baseline and after ten months of follow-up. The Student t-test, ANOVA, Mann-Whitney and Chi-Square were used in the statistical analysis. In comparison of baseline clinical characteristics between the isoflavone and placebo groups, there were no significant differences, with mean age of 55.1 ± 6.0 and 56.2 ± 7.7 years, duration of menopause 6.6 ± 4.8 and 7.1 ± 4.2 years and BMI 29.7 ± 5.0 and 28.5 ± 4.9 kg/m2, respectively (p> 0.05). Concluded the study, 32 patients on isoflavone and 34 in the placebo group. In comparison in mammographic density (MD) between moments, baseline and final, there was no difference statistically significant. In the evaluation of breast parenchyma by ultrasound, there was no difference between groups. In comparing the moments within each group, there were no significant differences in the parameters of mammography and ultrasound. In 10 months, the use of soy isoflavone did not affect breast tissue, as assessed by mammography and ultrasound, in postmenopausal women
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Efeitos da dieta à base de proteína isolada de soja na doença coronariana isquêmica

Hagen, Martine Elisabeth Kienzle January 2006 (has links)
Recentes estudos têm vinculado a ingestão de dietas à base de proteína de soja com a redução de fatores de risco para doenças cardiovasculares. Esse efeito vem sendo diretamente relacionado às isoflavonas da soja, encontradas principalmente sob as formas genisteína, daidzeína e gliciteína. Um dos objetivos deste estudo foi analisar o conteúdo de isoflavonas em dois produtos derivados da soja e sua ef icácia como antioxidantes in vitro e investigamos, também, o efeito in vivo do tratamento com dieta à base de proteína de soja, durante 9 semanas, em ratos submetidos ao modelo animal de infarto do miocárdio. O conteúdo de isoflavonas foi analisado no gérmen de soja (GS) e na proteína isolada de soja (PIS) através de HPLC. A qualidade e a quantidade de antioxidantes presentes nas amostras foram quantif icadas pelos métodos de reatividade antioxidante total (TAR) e de capacidade antioxidante total (TRAP). Foi analisado o poder antioxidante do GS e da PIS medindo-se o percentual de inibição da lipoperoxidação (LPO) pelo método de TBA-RS em homogeneizado de fígado de ratos submetidos a um sistema gerador de radicais livres in vitro. Identif icamos que o GS apresentou 9 vezes mais quantidade de daidzina do que a PIS que, por sua vez, apresentou 4,5 vezes mais quantidade de genisteína do que o GS. O GS mostrou reatividade antioxidante total três vezes maior do que a PIS, mas ambos os produtos apresentaram os mesmos níveis de antioxidantes. Os dois produtos inibiram a LPO na mesma proporção (81% e 79%, para GS e PIS, respectivamente). Na investigação in vivo, foram utilizados ratos Wistar machos que receberam água e dieta contendo PIS ou caseína (17% de proteína) ad libitum , a partir da 3ª semana até a 12ª semana de vida, subdivididos em 6 grupos: Caseína Controle: submetidos à cirurgia f ictícia de infarto do miocárdio, alimentados com dieta à base de caseína. Caseína Infarto<25%: submetidos ao modelo animal de infarto do miocárdio, com área de infarto inferior a 25%, alimentados com dieta à base de caseína. Caseína Infarto>25%: submetidos ao modelo animal de infarto do miocárdio, com área de infarto superior a 25%, alimentados com dieta à base de caseína. Soja Controle: submetidos à cirurgia f ictícia de infarto do miocárdio, alimentados com dieta à base de PIS. Soja Infarto<25%: submetidos ao modelo animal de infarto do miocárdio, com área de infarto inferior a 25%, alimentados com dieta à base de PIS. Soja Infarto>25%: submetidos ao modelo animal de infarto do miocárdio, com área de infarto superior a 25%, alimentados com dieta à base de PIS. A cirurgia de infarto foi realizada na quinta semana de tratamento e, quatro semanas após a cirurgia, os animais foram submetidos ao cateterismo cardíaco para avaliação hemodinâmica da pressão sistólica do ventrículo esquerdo (PSVE), pressão diastólica f inal do ventrículo esquerdo (PDFVE), índices de contratilidade e relaxamento (+dP/dt) e a pressão aórtica média (PAM). Imediatamente após a avaliação hemodinâmica, os animais foram sacrif icados por decapitação, o coração foi extraído e determinada a área de infarto. O fígado, os pulmões e o tecido adiposo abdominal (gordura perirrenal, epididimal e mesentérica) e tecido adiposo marrom (da região interescapular) foram dissecados e pesados e o nível de congestão hepática e pulmonar determinado. Foram coletadas amostras de sangue para a realização das medidas de concentração plasmática de nitritos e nitratos, e em eritrócitos foram feitas medidas de lipoperoxidação (LPO) e de enzimas antioxidantes: catalase (CAT), superóxido dismutase (SOD) e glutationa peroxidase (GPx). Em homogeneizado de músculo cardíaco, foram realizadas as técnicas de determinação da quimiluminescência (QL), da concentração de carbonilas e da atividade das enzimas: CAT, SOD e GPx. Os animais infartados alimentados com caseína apresentaram hipertrof ia cardíaca, congestão hepática e pulmonar, aumento da PDFVE e da –dP/dt, diminuição da PSVE, +dP/dt e da PAM, sinais típicos de Insuf iciência Cardíaca (IC). A dieta à base de PIS foi capaz de prevenir a congestão pulmonar nos dois grupos infartados e prevenir a congestão hepática no grupo SI<25%, melhorar a função ventricular sistólica e diastólica e diminuir o estresse oxidativo cardíaco e sistêmico dos ratos infartados. A disfunção ventricular foi correlacionada com o aumento do dano oxidativo no miocárdio como mostram os resultados de QL e de concentração de carbonilas (aumento de 3 e 10 vezes, respectivamente) nos grupos infartados. Verif icamos que os ratos alimentados com PIS apresentaram maior atividade das enzimas antioxidantes no miocárdio do que os animais alimentados com caseína, a SOD aumentou 72% e a CAT e a GPx em 24% e a QL diminuiu. No plasma, a alimentação à base de PIS aumentou os níveis de nitritos e nitratos e, em eritrócitos, aumentou a atividade das enzimas antioxidantes quando comparada à alimentação à base de caseína. Este trabalho demonstra, pela primeira vez, uma melhora da função ventricular pós-infarto do miocárdio, evitando a progressão ao estágio de IC severa, pela administração dietética de PIS de forma preventiva.
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Estudo da viabilidade sensorial do enriquecimento com ferro de vários produtos derivados de soja e a quantificação de seus teores em isoflavonas

Mendonça, José Eduardo de [UNESP] 23 February 2006 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:23:25Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2006-02-23Bitstream added on 2014-06-13T19:29:21Z : No. of bitstreams: 1 mendonca_je_me_arafcf.pdf: 400041 bytes, checksum: bab34db245a1a403c96033f086b462e8 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / A deficiência de micronutrientes afeta de maneira substancial o estado nutricional, a saúde e o desenvolvimento de uma parcela significativa da população de países desenvolvidos e em desenvolvimento. Os minerais, entre eles o ferro, desempenham funções essenciais à vida, o que justifica a grande atenção dada as carências deste nutriente. Dentre as estratégias utilizadas para o combate e prevenção das carências nutricionais, o enriquecimento de alimentos de baixo custo ou de grande consumo pelos grupos mais vulneráveis, tem se apresentado como uma alternativa eficaz. Resultados expressivos de redução dos casos de anemia ferropriva vêm sendo alcançados em programas de Política Nacional de Alimentação que prevêem a adoção de medidas essenciais, como o enriquecimento de alimentos amplamente utilizados pela população, tais como, o pão e o leite.... / The deficiency of micronutrients affects substantially the nutricional state, the health and the development of a significant part of the population, both in developed and in developing countries. Minerals, among them the iron, play vital roles in life, which accounts for the great attention that has been given to the lack of these nutrients. Among the strategies used for prevention of malnutrition, the enrichment of low cost foods or greatly consumed ones by the most vulnerable groups has been shown as an efficient alternative. Outstanding results of reduction in cases of iron deficiency anemia have been reached in the Food National Politics programs that imply the adoption of essential policies, as for the enrichment of food widely consumed by the population, such as bread and milk. Therefore, the purpose of this paper was to study the sensorial viability of enrichment of low cost soy produts , such as milk, bread, yogurt ice cream and peanut candy like, from several sources of iron, as well as to quantify, through HPLC, the isoflavone contents in these products, aiming, if necessary, a further supplementation of those ones. The products have been enriched with three sources of iron FeSO4.7H2O, iron aminoacid chelate and NaFeEDTA and evaluated on the sensorial properties (difference from control and acceptance test) compared with a non-enriched sample (control). Isoflavones have been quantified through HPLC in a first stage in the products enriched with the three sources of iron and were subsequently analyzed in the following materials: soy grains with rind, peeled and cooked soy, okara soy residues, pasteurized soy milk and soy yogurt...(Complete abstract, click electronic address below).
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Efeito de um iogurte de soja suplementado com isoflavonas e com propriedades probióticas sobre o perfil lipídico e adiposidade em ratos jovens alimentados com dieta hipercolesterolêmica.

Manzoni, Marla Simone Jovenasso 25 April 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:22:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TeseMSJM.pdf: 971175 bytes, checksum: 60ac09233329a19cd395992927777b5d (MD5) Previous issue date: 2006-04-25 / Financiadora de Estudos e Projetos / This study investigated the effects of soy yogurt fermented by Enterococcus faecium CRL 183 and Lactobacillus jugurti 416 supplemented with isoflavones on adipose tissue, blood lipid, and glucose levels on juvenile rats. Male Wistar rats were then randomly divided into groups: chow diet (C), cholesterol-enriched diet (H), cholesterol-enriched diet/chow diet (HC), cholesterol-enriched diet/chow diet plus soy yogurt supplemented with isoflavones (HCYI), cholesterol-enriched diet/chow diet plus placebo (HCP), cholesterol-enriched diet/chow diet plus placebo supplemented with isoflavones (HCPI), cholesterol-enriched diet plus soy yogurt supplemented with isoflavones (H+YI), cholesterol-enriched diet plus placebo (H+P), and cholesterol-enriched diet plus placebo supplemented with isoflavones (H+PI). C and H groups were fed for 6 weeks on a chow diet or a cholesterol-enriched diet, respectively. Rats in the HC, HCYI, HCP, and HCPI groups were fed a cholesterol-enriched diet for 3 weeks as a preliminary treatment to create hypercholesterolemia. Rats were then given the chow diet or the chow diet plus soy products for additional 3 weeks. Additionally, animals in the H+YI, H+P, and H+PI groups were fed for 6 weeks on a cholesterol-enriched diet plus soy products. The soy products (yogurt supplemented with isoflavones, placebo, and placebo supplemented with isoflavones) were fed to each animal at the rate of 1ml/day. Food and water were consumed ad libitum. The beneficial effects of soy yogurt on epididymal (EPI) and retroperitoneal (RET) fat pads was likely due to isoflavones because adipocyte circumference (micrometers) in the HCP group was significantly larger (EPI: 105.66 ± 13.36; RET: 134.95 ± 25.40) than that in the HCYI group (EPI: 93.17 ± 12.80; RET: 108.62 ± 15.50) and HCPI group (EPI: 93.06 ± 15.10; RET: 112.34 ± 18.21). The probiotic micro-organism accentuated the antilipogenic effect of isoflavones on RET (HCYI: 108.62 ± 15.50 micrometers versus HCPI: 112.34 ± 18.21 micrometers). Moreover, the soy yogurt increased glucose concentration similar to that in the chow group but did not change blood lipids. On the other hand, soy supplementations with cholesterol-enriched diet exhibited regional variations in fat pads. It may be responsible for the increased observed on retroperitoneal adipocyte circumference (micrometers) (H+YI: 122.31 ± 1.39; H+P: 124.48 ± 1.53, or H+PI: 124.85 ± 1.09 versus C: 99.68 ± 1.49 or H: 103.26 ± 0.76) or decreased of epididymal adipocyte circumference (micrometers) (H+YI: 96.42 ± 0.68, and H+PI: 94.87 ± 0.69) compared with the C group (99.47 ± 0.95). In the same way, effect on epididymal adipose tissue was likely due to isoflavones. Probiotics do not seem to enhance the effect of isoflavones, but improved HDL cholesterol plasma levels. Soy yogurt supplemented with isoflavones did not promote changes on plasma triacylglycerol, but increased glucose concentration. If these results are confirmed in further studies, they will offer new approaches to obesity prevention or lipid metabolism abnormalities. / O presente estudo investigou os efeitos de um iogurte de soja produzido com Enterococcus faecium CRL 183 e Lactobacillus jugurti 416, e posteriormente suplementado com isoflavonas sobre a adiposidade, perfil lipídico e glicemia, em ratos jovens. Ratos Wistar foram randomicamente divididos em grupos: dieta padrão (P), dieta hipercolesterolêmica (H), dieta hipercolesterolêmica/dieta padrão (HP); dieta hipercolesterolêmica/dieta padrão + iogurte de soja suplementado com isoflavonas (HPII); dieta hipercolesterolêmica/dieta padrão + placebo (HPP), dieta hipercolesterolêmica/dieta padrão + placebo suplementado com isoflavonas (HPPI), dieta hipercolesterolêmica + iogurte de soja suplementado com isoflavonas (H+II); dieta hipercolesterolêmica + placebo (H+P) e dieta hipercolesterolêmica + placebo suplementado com isoflavonas (H+PI). Os grupos P e H receberam dietas padrão e hipercolesterolêmica, respectivamente, por 6 semanas. Os animais dos grupos HP, HPII, HPP e HPPI receberam dieta hipercolesterolêmica por 3 semanas, como tratamento preliminar para o desenvolvimento da hipercolesterolemia, e então passaram a consumir dieta padrão e ou esta associada aos produtos de soja, por adicionais 3 semanas. Os animais dos grupos H+II, H+P e H+PI receberam dieta hipercolesterolêmica associada aos produtos de soja por 6 semanas. Os produtos de soja (iogurte suplementado com isoflavonas, placebo e placebo suplementado com isoflavonas) foram administrados na dose de 1 ml/rato/dia. Os animais receberam água e alimento ad libitum. Os efeitos benéficos do iogurte de soja sobre os tecidos adiposos epididimal (EPI) e retroperitoneal (RET) parecem ser devido às isoflavonas, uma vez que o diâmetro dos adipócitos (micrometros) nos animais do grupo HPP foi maior (EPI: 105.66 ± 13.36; RET: 134.95 ± 25.40) quando comparado ao dos animais dos grupos HPII (EPI: 93.17 ± 12.80; RET: 108.62 ± 15.50) e HPPI (EPI: 93.06 ± 15.10; RET: 112.34 ± 18.21). Os microrganismos probióticos acentuaram o efeito anti-lipogênico das isoflavonas para o RET (HPII: 108.62 ± 15.50 micrometros versus HPPI: 112.34 ± 18.21 micrometros). Além disso, o iogurte de soja promoveu aumento da glicemia, tornando-a similar a reportada para o grupo P, não apresentando efeito sobre o perfil lipídico. Por outro lado, a administração dos produtos de soja associados à ingestão da dieta hipercolesterolêmica apresentou diferentes efeitos sobre a adiposidade, os quais parecem depender da localização do tecido adiposo. Assim, podem ser os responsáveis pelo aumento do diâmetro (micrometros) dos adipócitos do RET (H+II: 122.31 ± 1.39; H+P: 124.48 ± 1.53 ou H+PI: 124.85 ± 1.09 versus P: 99.68 ± 1.49 ou H: 103.26 ± 0.76), ou redução do diâmetro destas células no EPI (H+II: 96.42 ± 0.68 e H+PI: 94.87 ± 0.69) comparado ao grupo P (99.47 ± 0.95). Do mesmo modo, o efeito sobre o EPI parece ser devido às isoflavonas. Os probióticos não influenciaram a biodisponibilidade das isoflavonas, porém aumentaram as concentrações plasmáticas do HDL colesterol. O iogurte de soja suplementado com isoflavonas não apresentou efeito sobre os triglicerídeos plasmáticos, porém aumentou a glicemia. Se estudos futuros confirmarem os resultados obtidos, o iogurte de soja suplementado com isoflavonas poderá oferecer novas possibilidades para a prevenção da obesidade e anormalidades do metabolismo lipídico.
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Estudo da viabilidade sensorial do enriquecimento com ferro de vários produtos derivados de soja e a quantificação de seus teores em isoflavonas /

Mendonça, José Eduardo de. January 2006 (has links)
Orientador: Elizeu Antonio Rossi / Banca: João Bosco de Faria / Banca: Daniela Cardoso Umbelino / Banca: Maria Regina Barbieri de Carvalho / Banca: Cecília Rodrigues Silva / Resumo: A deficiência de micronutrientes afeta de maneira substancial o estado nutricional, a saúde e o desenvolvimento de uma parcela significativa da população de países desenvolvidos e em desenvolvimento. Os minerais, entre eles o ferro, desempenham funções essenciais à vida, o que justifica a grande atenção dada as carências deste nutriente. Dentre as estratégias utilizadas para o combate e prevenção das carências nutricionais, o enriquecimento de alimentos de baixo custo ou de grande consumo pelos grupos mais vulneráveis, tem se apresentado como uma alternativa eficaz. Resultados expressivos de redução dos casos de anemia ferropriva vêm sendo alcançados em programas de Política Nacional de Alimentação que prevêem a adoção de medidas essenciais, como o enriquecimento de alimentos amplamente utilizados pela população, tais como, o pão e o leite...(Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo). / Abstract: The deficiency of micronutrients affects substantially the nutricional state, the health and the development of a significant part of the population, both in developed and in developing countries. Minerals, among them the iron, play vital roles in life, which accounts for the great attention that has been given to the lack of these nutrients. Among the strategies used for prevention of malnutrition, the enrichment of low cost foods or greatly consumed ones by the most vulnerable groups has been shown as an efficient alternative. Outstanding results of reduction in cases of iron deficiency anemia have been reached in the Food National Politics programs that imply the adoption of essential policies, as for the enrichment of food widely consumed by the population, such as bread and milk. Therefore, the purpose of this paper was to study the sensorial viability of enrichment of low cost soy produts , such as "milk", bread, yogurt ice cream and peanut candy like, from several sources of iron, as well as to quantify, through HPLC, the isoflavone contents in these products, aiming, if necessary, a further supplementation of those ones. The products have been enriched with three sources of iron FeSO4.7H2O, iron aminoacid chelate and NaFeEDTA and evaluated on the sensorial properties (difference from control and acceptance test) compared with a non-enriched sample (control). Isoflavones have been quantified through HPLC in a first stage in the products enriched with the three sources of iron and were subsequently analyzed in the following materials: soy grains with rind, peeled and cooked soy, "okara" soy residues, pasteurized soy milk and soy yogurt...(Complete abstract, click electronic address below). / Mestre
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Efeito das isoflavonas da soja daidzeína e genisteína em células MCF-7, HB4 e OVCAR-3 : estudo da citotoxicidade, indução de apoptose, cinética de proliferação celular e expressão gênica /

Tsuboy, Marcela Stefanini Ferreira. January 2012 (has links)
Orientador: Lúcia Regina Ribeiro / Coorientador: Mário Sérgio Mantovani / Banca: Maria Izabel Camargo Mathias / Banca: Lusânia Maria Greggi Antunes / Banca: Verônica Elisa Pimenta Vicentini / Banca: Silvana Pedroso de Goes Favoni / Resumo: Atualmente, principalmente devido aos avanços na área de Nutrigenômica, sabe-se que a dieta tem grande influência na saúde e bem estar das pessoas. Uma dieta adequada pode contribuir para a prevenção de diversas doenças crônicas, dentre elas, o câncer. Estudos epidemiológicos apontam que as populações de países asiáticos sofrem menos com estas doenças, e o alto consumo de soja (e suas isoflavonas daidzeína e genisteína) está associado a este fato. As isoflavonas da soja daidzeína e genisteína possuem grande potencial de prevenção do câncer, uma vez que muitos estudos já demonstraram que elas interferem em diversos estágios do processo de carcinogênese. A modulação da proliferação e morte celular é um dos efeitos quimiopreventivos das isoflavonas mais investigados, porém a maioria dos estudos utiliza-se de concentrações fisiologicamente irrelevantes, ou seja, concentrações que não são encontradas no organismo humano. Portanto, o objetivo do nosso estudo foi analisar os efeitos da máxima concentração fisiologicamente relevante dessas isoflavonas em células humanas in vitro. Três linhagens celulares foram utilizadas: MCF-7 (tumoral de mama), HB4a (não tumoral de mama) e OVCAR-3 (tumoral de ovário). O efeito citotóxico, a expressão gênica (CASP-3, CASP-7, BAX, BCL-xL e COX-2) e a indução de apoptose foram investigadas nas três linhagens celulares. Além disso, foi estudado o efeito das isoflavonas sobre o ciclo celular das linhagens MCF-7 e HB4a. Somente uma concentração alta de genisteína (100 μM) após 72h de tratamento induziu citotoxicidade na linhagem OVCAR-3. Ambas as isoflavonas em concentração de 10 μM não induziram apoptose nesta linhagem, e a expressão dos genes analisados não mudou significativamente frente ao tratamento com daidzeína ou genisteína. O tratamento das... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Nowadays, mainly because of Nutrigenomics advances, it is known that diet has a major influence on health and welfare of people. A proper diet can contribute to the prevention of several chronic diseases, including cancer. Epidemiological studies indicate that Asian populations suffer less from these diseases, and high intake of soy (and its isoflavones daidzein and genistein) is associated with this fact. The soy isoflavones daidzein and genistein have great potential for cancer prevention, since many studies have shown that they interfere with several stages of carcinogenesis. Modulation of cellular proliferation and death is one of the most investigated chemopreventive effects of isoflavones, but in most of the studies, physiological irrelevant concentrations are used, i.e., concentrations that are not found in human body. The objective of our study was to analyze the effects of maximal physiological relevant concentration of these isoflavones in in vitro human cell lines. Three cell lineages were used: MCF-7 (from breast carcinoma), HB4a (breast non-tumoral cell) and OVCAR-3 (from ovarian carcinoma). Cytotoxic effect, gene expression (CASP-3, CASP-7, BAX, BCL-xL and COX-2) and induction of apoptosis were investigated in all cell lines. In addition, it was studied the effect of the isoflavones on the cell cycle of MCF-7 and HB4a. Only the highest concentration of genistein (100 μM) was cytotoxic to OVCAR-3 after 72 hours of treatment of the cells. Both isoflavones at 10 μM did not induce apoptosis in this cell line and expression of the studied genes did not change in front of daidzein or genistein treatment. Daidzein treatment of HB4a cells was not cytotoxic in none of the experimental conditions. Daidzein 10 or 25 μM also was not able to induce apoptosis or to arrest cell cycle of nontumoral HB4a. Also in this lineage, concentration of 10... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Efeito do consumo de "iogurte" de soja suplementado com isoflavonas e cálcio sobre o tecido ósseo de ratas maduras ovariectomizadas /

Bedani, Raquel. January 2005 (has links)
Orientador: Elizeu Antonio Rossi / Banca: Iracilda Zeppone Carlos / Banca: Sérgio Eduardo de Andrade Perez / Resumo: A osteoporose é uma doença crônica que afeta principalmente mulheres na pós-menopausa, e caracteriza-se por perda de massa óssea e deterioração da arquitetura do tecido ósseo, sendo considerada como um sério problema de saúde pública. A Terapia de Reposição Hormonal (TRH) é talvez o tratamento mais efetivo para reduzir a perda óssea, no entanto vem acompanhada por efeitos adversos como o aumento do risco de câncer de mama e de endométrio. Terapias alternativas, como a ingestão de isoflavonas, vêm sendo propostas a fim de se prevenir a osteoporose. As isoflavonas, um tipo de fitoestrógeno, parecem desenvolver atividade biológica parecida com a dos estrógenos de mamíferos, pois apresentam habilidade para se ligarem aos receptores estrogênicos. Além disso, estudos em animais e em humanos têm mostrado que as isoflavonas vêm se constituindo numa alternativa interessante para o controle do metabolismo lipídico e da obesidade. Além das isoflavonas, uma das possíveis maneiras de se prevenir a perda óssea é por meio da ingestão de quantidades adequadas de cálcio, um dos componentes dietéticos de maior importância para a manutenção da integridade óssea. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi estudar o efeito da ingestão do “iogurte” de soja, fermentado com Enterococcus faecium e Lactobacillus jugurti, suplementado com isoflavonas e cálcio sobre o peso corpóreo e tecido ósseo de ratas maduras ovariectomizadas. Os animais foram divididos em 5 grupos, cada qual com 9 animais: pseudo-ovariectomizado, ovariectomizado; ovariectomizado que ingeriu o produto fermentado suplementado com isoflavonas e cálcio, ovariectomizado que ingeriu o produto fermentado suplementado com cálcio e ovariectomizado que ingeriu placebo suplementado com cálcio. O tratamento durou 3 meses e foram utilizados tíbias e fêmures de cada animal para... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo). / Abstract: Osteoporosis is a chronic disease that affects mainly postmenopausal women, and it is characterized by bone loss and deterioration of the bone tissue architecture, and it considered a serious problem of public health. The Hormonal Replacement Therapy Hormonal (HRT) is the most effective treatment to reduce the bone loss, however it may be associated with adverse effects as the increase of the risk of endometrium and breast cancer. Alternative therapies, as intake of isoflavones, have being proposed to prevent the osteoporosis. Isoflavones, a type of phytoestrogens, seem to have biological activity like the mammals estrogens, because they present ability to bind to the estrogens receptors. Moreover, studies in animals and in human have shown that isoflavones may be an interesting alternative for the control of the lipidic metabolism and the obesity. On the other hand, the intake of adequate amounts of calcium, one of the dietary components of bigger importance for the maintenance of the bone integrity, is also considerate to be able to prevent the bone loss. Then, the objective of this research was to study the effect of the intake of the soy "yoghurt", fermented with Enterococcus faecium and Lactobacillus jugurti, supplemented with isoflavones and calcium on the corporal weight and bone tissue of ovariectomized mature rats. The animals had been divided in 5 groups, each one with 9 animals: sham-ovariectomized, ovariectomized; ovariectomized treated with soy “yoghurt” supplemented with isoflavones and calcium, ovariectomized treated with soy “yoghurt” supplemented with calcium and ovariectomized treated with placebo supplemented with calcium. The treatment lasted 3 months and the tibia and femur of each animal were used for following analysis: bone length; mechanical assay of three points; weight, volume and bone density; bone mineral content; bone... (Complete abstract, click electronic address below). / Mestre
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Hidrogéis contendo nanoemulsões de genisteína : estudos de formulação, permeação e retenção cutânea da genisteína

Vargas, Bethânia Andrade de January 2010 (has links)
Estudos recentes têm demonstrado o efeito das isoflavonas da soja, especialmente da genisteína (GEN), administrada topicamente, na prevenção do fotoenvelhecimento e fotocarcinogênesis. Esse efeito tem sido relacionado com a sua atividade inibidora de tirosina quinase e antioxidante. Recentemente, demonstramos um lento perfil de permeação da GEN in vitro (usando células de difusão de Franz) a partir de nanoemulsões através de pele de orelha suína (SILVA et al., Pharmazie, v. 64, p. 32- 35, 2009). Entretanto, estudos relativos à distribuição da GEN através das camadas da pele ainda não foram realizados. Neste contexto, o principal objetivo deste estudo foi avaliar a distribuição da GEN através da pele suína a partir de nanoemulsões, antes e após incorporação em hidrogéis de ácido acrílico, a fim de ajustar a viscosidade das mesmas para aplicação tópica. Nanoemulsões contendo GEN apresentaram valores de potencial  negativos e baixa viscosidade. Os hidrogéis derivados contendo as nanoemulsões de GEN demonstraram um comportamento não-Newtoniano pseudoplástico. Um método isocrático de cromatografia líquida para determinar a GEN nas camadas da pele de orelha suína foi desenvolvido e validado. O método mostrou ser específico, linear, preciso e exato para a determinação da GEN nas camadas da pele de orelha suína (i.e. stratum corneum, epiderme e derme). Nas condições validadas, o perfil de permeação/retenção da GEN foi claramente influenciado pela natureza do núcleo oleoso empregado. Nanoemulsões constituídas de um núcleo oleoso de triglicerídeos de cadeia média apresentaram uma permeação mais lenta e uma maior retenção da GEN na pele quando comparado com nanoemulsões contendo octildodecanol. A incorporação das nanoemulsões de GEN em hidrogéis aumenta a retenção da GEN, especialmente na epiderme. Tal resultado pode estar relacionado com o aumento da hidratação da epiderme como sugerido nas observações histológicas. Em conclusão, o conjunto dos resultados demonstra o efeito das formulações sobre a distribuição da GEN através das camadas da pele de orelha suína. / Recent studies have shown the effect of soy isoflavones, especially genistein (GEN), topically administrated, in preventing skin photoaging and photocarcinogenesis. This effect has been related to tyrosine kinase inhibition and antioxidant activities. Recently, we have demonstrated a slow permeation profile of GEN in vitro (using Franz type diffusion cells) from nanoemulsions through porcine ear skin (SILVA et al., Pharmazie, v. 64, p. 32-35, 2009). However, studies concerning the distribution of GEN in the skin layers have yet to be performed. In this context, the main purpose of this study was to evaluate the GEN distribution through the porcine skin from topical nanoemulsions, before and after their incorporation into acrylic acid-hydrogels, in order to have their viscosity adjusted to topical applications. Nanoemulsions containing GEN exhibit negative -potential and low viscosity. The derived hydrogels containing GEN-loaded nanoemulsions presents non-Newtonian pseudoplastic behavior. An isocratic liquid chromatographic method to determine GEN in porcine ear skin layers was developed and validated. The method proved to be specific, linear, precise and accurate to determine GEN in the porcine skin layers (i.e. stratum corneum, epidermis and dermis). In the validated conditions, the GEN permeation/ retention profile was clearly influenced by the nature of the oil core used. Nanoemulsions composed by a medium chain triglycerides oil core exhibit both a slower permeation and a higher retention profile of GEN as compared to octyldodecanol nanoemulsions. The incorporation of GEN-loaded nanoemulsion into hydrogels improved the GEN retention, especially in the epidermis. Such a result might be related to the increased hydration of epidermis as suggested in histological observations. In conclusion, the overall results show the effect of the formulation on distribution of GEN through the porcine skin layers.
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Associação da isoflavona genisteína com beta-ciclodextrina : avaliação da penetração cutânea / Association of genistein with β-cyclodextrin : skin penetration evaluation

Xavier, Clarissa Ruaro January 2006 (has links)
A genisteína é uma isoflavona da soja que vem sendo investigada pelo seu potencial antienvelhecimento, baseado nas suas atividades antioxidante, estrogênica e inibidora de proteínas tirosina-quinase. A associação da genisteína com β- ciclodextrina com a formação de um complexo elevou a hidrossolubilidade da isoflavona. A permeabilidade intrínseca da genisteína foi avaliada, bem como sua permeabilidade quando aplicada a partir de gel de hidróxi propilmetilcelulose (HPMC) a 3 %, pelo método de célula de Franz. As associações com β-ciclodextrina, em géis de HPMC 3 %, também foram avaliadas e foi observado um incremento da penetração em favor do complexo produzido em meio aquoso. Devido ao seu alto coeficiente de partição (log P) - 4,36 - a genisteína demonstrou a capacidade de formar reservatórios nas estruturas internas da pele favorecendo sua ação antienvelhecimento na pele. / Genistein is a soy isoflavone that has been investigated for its antiaging potencial, based on antioxidant, estrogenic and proteins tirosin-kinase inhibitor activities. The association of genistein with β-cyclodextrin resulted in a complex formation enhanced the isoflavone hidrosolubity. Genistein instrinsic permeability was evaluated, as well permebility from hydroxypropyl methylcelullose (HPMC) 3 % gel, wtih Franz cell method. The associations with β-cyclodextrin, in HPMC 3 % gels were also evaluated with the observation of na enhancing effect of cyclodextrin in the complex produced in aqueous media. Because its high partition coefficient (log P) - 4,36 - genistein was able to form reservoir in the internal skin layers, favorable to its antiagin action.
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Efeitos da dieta à base de proteína isolada de soja na doença coronariana isquêmica

Hagen, Martine Elisabeth Kienzle January 2006 (has links)
Recentes estudos têm vinculado a ingestão de dietas à base de proteína de soja com a redução de fatores de risco para doenças cardiovasculares. Esse efeito vem sendo diretamente relacionado às isoflavonas da soja, encontradas principalmente sob as formas genisteína, daidzeína e gliciteína. Um dos objetivos deste estudo foi analisar o conteúdo de isoflavonas em dois produtos derivados da soja e sua ef icácia como antioxidantes in vitro e investigamos, também, o efeito in vivo do tratamento com dieta à base de proteína de soja, durante 9 semanas, em ratos submetidos ao modelo animal de infarto do miocárdio. O conteúdo de isoflavonas foi analisado no gérmen de soja (GS) e na proteína isolada de soja (PIS) através de HPLC. A qualidade e a quantidade de antioxidantes presentes nas amostras foram quantif icadas pelos métodos de reatividade antioxidante total (TAR) e de capacidade antioxidante total (TRAP). Foi analisado o poder antioxidante do GS e da PIS medindo-se o percentual de inibição da lipoperoxidação (LPO) pelo método de TBA-RS em homogeneizado de fígado de ratos submetidos a um sistema gerador de radicais livres in vitro. Identif icamos que o GS apresentou 9 vezes mais quantidade de daidzina do que a PIS que, por sua vez, apresentou 4,5 vezes mais quantidade de genisteína do que o GS. O GS mostrou reatividade antioxidante total três vezes maior do que a PIS, mas ambos os produtos apresentaram os mesmos níveis de antioxidantes. Os dois produtos inibiram a LPO na mesma proporção (81% e 79%, para GS e PIS, respectivamente). Na investigação in vivo, foram utilizados ratos Wistar machos que receberam água e dieta contendo PIS ou caseína (17% de proteína) ad libitum , a partir da 3ª semana até a 12ª semana de vida, subdivididos em 6 grupos: Caseína Controle: submetidos à cirurgia f ictícia de infarto do miocárdio, alimentados com dieta à base de caseína. Caseína Infarto<25%: submetidos ao modelo animal de infarto do miocárdio, com área de infarto inferior a 25%, alimentados com dieta à base de caseína. Caseína Infarto>25%: submetidos ao modelo animal de infarto do miocárdio, com área de infarto superior a 25%, alimentados com dieta à base de caseína. Soja Controle: submetidos à cirurgia f ictícia de infarto do miocárdio, alimentados com dieta à base de PIS. Soja Infarto<25%: submetidos ao modelo animal de infarto do miocárdio, com área de infarto inferior a 25%, alimentados com dieta à base de PIS. Soja Infarto>25%: submetidos ao modelo animal de infarto do miocárdio, com área de infarto superior a 25%, alimentados com dieta à base de PIS. A cirurgia de infarto foi realizada na quinta semana de tratamento e, quatro semanas após a cirurgia, os animais foram submetidos ao cateterismo cardíaco para avaliação hemodinâmica da pressão sistólica do ventrículo esquerdo (PSVE), pressão diastólica f inal do ventrículo esquerdo (PDFVE), índices de contratilidade e relaxamento (+dP/dt) e a pressão aórtica média (PAM). Imediatamente após a avaliação hemodinâmica, os animais foram sacrif icados por decapitação, o coração foi extraído e determinada a área de infarto. O fígado, os pulmões e o tecido adiposo abdominal (gordura perirrenal, epididimal e mesentérica) e tecido adiposo marrom (da região interescapular) foram dissecados e pesados e o nível de congestão hepática e pulmonar determinado. Foram coletadas amostras de sangue para a realização das medidas de concentração plasmática de nitritos e nitratos, e em eritrócitos foram feitas medidas de lipoperoxidação (LPO) e de enzimas antioxidantes: catalase (CAT), superóxido dismutase (SOD) e glutationa peroxidase (GPx). Em homogeneizado de músculo cardíaco, foram realizadas as técnicas de determinação da quimiluminescência (QL), da concentração de carbonilas e da atividade das enzimas: CAT, SOD e GPx. Os animais infartados alimentados com caseína apresentaram hipertrof ia cardíaca, congestão hepática e pulmonar, aumento da PDFVE e da –dP/dt, diminuição da PSVE, +dP/dt e da PAM, sinais típicos de Insuf iciência Cardíaca (IC). A dieta à base de PIS foi capaz de prevenir a congestão pulmonar nos dois grupos infartados e prevenir a congestão hepática no grupo SI<25%, melhorar a função ventricular sistólica e diastólica e diminuir o estresse oxidativo cardíaco e sistêmico dos ratos infartados. A disfunção ventricular foi correlacionada com o aumento do dano oxidativo no miocárdio como mostram os resultados de QL e de concentração de carbonilas (aumento de 3 e 10 vezes, respectivamente) nos grupos infartados. Verif icamos que os ratos alimentados com PIS apresentaram maior atividade das enzimas antioxidantes no miocárdio do que os animais alimentados com caseína, a SOD aumentou 72% e a CAT e a GPx em 24% e a QL diminuiu. No plasma, a alimentação à base de PIS aumentou os níveis de nitritos e nitratos e, em eritrócitos, aumentou a atividade das enzimas antioxidantes quando comparada à alimentação à base de caseína. Este trabalho demonstra, pela primeira vez, uma melhora da função ventricular pós-infarto do miocárdio, evitando a progressão ao estágio de IC severa, pela administração dietética de PIS de forma preventiva.

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