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Dimensão ambiental do patrimônio verde público urbano: o impacto do entorno urbano nos jardins de interesse histórico / Environmental dimension of the urban public green heritage: the impact of the surroundings on urban gardens of historical interest.Inês El-Jaick Andrade 08 May 2009 (has links)
Este trabalho foi desenvolvido com a expectativa de contribuir com o debate sobre a interferência da área envoltória - ou entorno - na preservação da ambiência e legibilidade do patrimônio verde público urbano, especificamente nos jardins de interesse histórico. O estudo identificou diretrizes que contribuem para compor instrumentos de gestão para a preservação dos jardins de interesse histórico e que apontam para a responsabilidade das intervenções paisagísticas enquanto meios eficazes para viabilizar a regeneração em áreas degradadas pela urbanização. Assim, considerando a importância da reflexão crítica dos impactos do ambiente construído sobre os jardins de interesse histórico, discute-se a proteção da dimensão ambiental dos bens patrimoniais. / This work intends to contribute to the debate on the interference of the surroundings - the setting - in the environment of the urban public green heritage and in their legibility preservation policy, focusing on the urban gardens of historical interest. Guidelines were established to the formulation of legal instruments and to the management of this cultural heritage, and was also clarified the relevance of the landscape architecture interventions as effective solutions to regenerate areas degraded by the urban development. Therefore, taking in account the relevance of a critical thinking on the impact of the urban environment on the gardens of historical interest, it was discussed the protection of the environmental dimension of the cultural heritage.
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Eléments pour une herméneutique et une phénoménologie des lieux de l'habiter: jardin-architecture-paysageNys, Philippe A. January 1995 (has links)
Doctorat en philosophie et lettres / info:eu-repo/semantics/nonPublished
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Des jardinier.e.s partagé.e.s entre discours et pratiques : du lien social à l'entre-soi / Gardeners and shared gardens, a theoritical and practical view : social tying or in-grouping ?Mestdagh, Léa 20 November 2015 (has links)
Centrée sur l’étude de plusieurs jardins partagés parisiens et de proche banlieue, cette thèse se propose de questionner les discours – institutionnels, associatifs, et des jardinier.e.s eux.elles-mêmes – présentant ces jardins comme des lieux de création de lien social. L’enquête de terrain, mêlant observation participante, questionnaires et entretiens semi-directifs, révèle que ces jardins constituent des espaces d’entre-soi, fréquentés par des acteur.rice.s proches, en particulier en termes de positions sociales, de niveaux de diplômes et de pratiques culturelles et de loisirs. Si des liens peuvent émerger dans et par ces jardins, leur portée reste ainsi limitée par le fait qu’ils se créent presque exclusivement entre les membres des collectifs, sélectionné.e.s socialement. L’enjeu de cette thèse est donc de mettre à l’épreuve du terrain l’inadéquation entre les éléments de discours recueillis et les pratiques effectives des acteur.rice.s. Ce travail se situe dans une réflexion plus large à propos du lien social contemporain caractérisé par sa nature élective. Il soulève aussi la participation des collectifs associatifs aux stratégies d’appropriation de l’espace et aux processus ségrégatifs en jeu dans les territoires urbains, en particulier la gentrification en cours à Paris et dans les communes de proche banlieue. / The aim of this thesis is to question the statement - given by Institutions, associations and gardeners themselves - of shared gardens being a source of social ties building. Built upon a field study of both parisian and suburbian shared gardens, this thesis intends to underline the contradiction that exists between what is claimed by gardeners and what the observation of their actual practices tends to reveal. Mixing participant observations, questionnairs and semi-structured interviews, this social survey reveals shared gardens to be in fact ingroup spaces visited by people rather close in terms of social status, education level and cultural practices. If social ties undeniably find their origin from these gardens, they extend only to socially selected members within local associations. From a more global perspective, this work aims to caracterise contemporary social ties as elective in their nature. It also stresses the role of local associations in both public space appropriation and segregation processes within urban territories – the growing gentrification of Paris and its suburbian area being a significant outcome of it.
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Paisagismo no trevo de Poço Fundo-MG / Landscaping in road cloverleaf of Poço Fundo-MGMagalhães, Carlos Roberto Silva de 28 November 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-11-28 / Cities are constantly upgrading themselves, going through various processes duo to an increasingly fast urbanization, and this can cause a lack of harmony between man and vegetation. The lack of vegetation in cities has led to an increase of the gardening market, with influence on issues such as esthetics, environment, and the psychological conditions of people affected by day-to-day stress. Because of this situation, a gardening project was designed for the road cloverleaf of Poço Fundo, MG. To carry out the project, plant species were surveyed wich might be adequate to the region, regarding climate, soil, and specific characteristics of each plant. After such an evaluation, the following plants were chosen for the city cloverleaf: dragon-tree agave (Agave atenuata), purpleheart (Tradescantia pallida), emerald grass (Zoysia japonica), yellow lilly (Hemerocallis flava), imperial palm tree (Roystonea oleracea), jerivá palm tree (Syagrus romanzoffiana), parakeet flower (Althernanthera ficoidea), pita (Agave americana), Agave angustifolia, and sage-of-gardens (Salvia coccinea). These plants were chosen for being resistant to external factors, for not disturbing the visibility of drivers and preserving the safety of those driving by, and for being inexpensive. Before and after the development of the project, the inhabitants and visitors of the city were asked to give their opinion about it by answering a questionnaire. Upon completion of the project, people realized that the new cloverleaf landscaping became the show window of the city, bringing visual, environmental and economical benefits to Poço Fundo, attracting tourists and even customers to the sugar-cane juice business located there. / As cidades estão constantemente modernizando-se e passando por diversos processos em decorrência de uma urbanização cada vez mais acelerada, ocorrendo uma desarmonia entre o homem e a vegetação. Por causa da falta de vegetação nas cidades, o mercado paisagístico vem crescendo de forma significativa, tendo influência com questão da estética, do ambiente e do psíquico das pessoas, afetado este devido ao estresse do dia a dia. Em decorrência dessa necessidade, foi elaborado um projeto paisagístico para o trevo de Poço Fundo MG. Para a realização do projeto foi realizada uma pesquisa de espécies de plantas adequadas para a região, analisando-se o clima, o tipo de solo e as características específicas de cada planta. No entanto, depois da análise de todos esses critérios, as plantas selecionadas para o paisagismo do trevo da cidade foram a agave-dragão, o coração-roxo, a grama-esmeralda, o lírio amarelo, a palmeira imperial, a palmeira jerivá, periquito, pita, piteira-do-caribe e sálvia-dos-jardins, também por apresentarem uma boa resistência contra os fatores externos, não atrapalharem a visibilidade dos motoristas e preservar a segurança das pessoas que trafegam pelo local, além de não serem plantas caras. Entretanto, antes e depois da implantação do paisagismo nesta área, foi elaborado um questionário para saber a opinião dos moradores e visitantes do município. Após o término do projeto, as pessoas perceberam que o paisagismo somente trouxe benefícios à cidade de Poço Fundo, tanto visuais, ambientais e econômicos, pois valorizou a entrada do município, atraindo turistas e até mais fregueses para o comércio de caldo de cana-de-açúcar, uma vez que é o seu cartão de visita.
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Dimensão ambiental do patrimônio verde público urbano: o impacto do entorno urbano nos jardins de interesse histórico / Environmental dimension of the urban public green heritage: the impact of the surroundings on urban gardens of historical interest.Andrade, Inês El-Jaick 08 May 2009 (has links)
Este trabalho foi desenvolvido com a expectativa de contribuir com o debate sobre a interferência da área envoltória - ou entorno - na preservação da ambiência e legibilidade do patrimônio verde público urbano, especificamente nos jardins de interesse histórico. O estudo identificou diretrizes que contribuem para compor instrumentos de gestão para a preservação dos jardins de interesse histórico e que apontam para a responsabilidade das intervenções paisagísticas enquanto meios eficazes para viabilizar a regeneração em áreas degradadas pela urbanização. Assim, considerando a importância da reflexão crítica dos impactos do ambiente construído sobre os jardins de interesse histórico, discute-se a proteção da dimensão ambiental dos bens patrimoniais. / This work intends to contribute to the debate on the interference of the surroundings - the setting - in the environment of the urban public green heritage and in their legibility preservation policy, focusing on the urban gardens of historical interest. Guidelines were established to the formulation of legal instruments and to the management of this cultural heritage, and was also clarified the relevance of the landscape architecture interventions as effective solutions to regenerate areas degraded by the urban development. Therefore, taking in account the relevance of a critical thinking on the impact of the urban environment on the gardens of historical interest, it was discussed the protection of the environmental dimension of the cultural heritage.
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En captivité. Politiques humaines et vies animales dans les jardins zoologiques du XIXe siècle à nos jours : ménagerie du Jardin des Plantes, zoos de Londres et Anvers / In captivity. Human policies and animal lives in zoological gardens from the nineteenth century to the present time : Jardin des Plantes Menagerie, London Zoo, Antwerp ZooPouillard, Violette 03 March 2015 (has links)
Suivant les récents développements historiographiques dans le champ de l’histoire des animaux, cette thèse aborde l’histoire des jardins zoologiques du côté des bêtes elles-mêmes. Elle examine donc non seulement les politiques humaines de gestion des animaux de zoo, mais aussi leurs influences sur les corps et les comportements des animaux, et leurs évolutions mutuelles. L’examen débute à la fondation du jardin zoologique, c’est-à-dire au moment de la création de la ménagerie parisienne du Jardin des Plantes en 1793, et se centre, outre sur cette institution originelle, sur le jardin zoologique de Londres, créé en 1828, et celui d’Anvers, fondé en 1843. Pour écrire l’histoire des animaux de zoo, la thèse mobilise une méthodologie qui mêle des indicateurs descriptifs – témoignages sur les corps et comportements animaux, sur les infrastructures de captivité, sur les soins et l’alimentation dont bénéficient les bêtes, .... – et quantitatifs – étude sérielle sur la longue durée des entrées et sorties d’animaux ainsi que des longévités des primates et des grands félins. L’évolution de ces différents indices est examinée au sein d’un cadre chronologique régi par les politiques des gestionnaires de zoos. Ainsi, après une première partie débutant à la fondation des institutions étudiées, une seconde s’ouvre au début du XXe siècle, alors que le marchand allemand Carl Hagenbeck ouvre en 1907 un zoo privé à Stellingen, près de Hambourg, qui popularise un nouveau type de présentation des bêtes, par lequel celles-ci sont exposées durant la journée en plein air et séparées du public par des fossés. Enfin, une troisième partie s’amorce à partir des années 1950, lorsque les zoos s’attellent à la mise en œuvre d’une nouvelle fonction, celle de protection des espèces ex situ, s’ajoutant aux trois autres traditionnellement endossées (récréative, éducative, scientifique).L’examen des vies des bêtes sous l’influence des politiques humaines aboutit à élaborer une nouvelle chronologie des zoos, qui distingue un long XIXe siècle, dévoreur de vies animales ; une seconde phase, hygiéniste, à partir de l’entre-deux-guerres, caractérisée par les volontés des gestionnaires de rationaliser les conditions de captivité, mais dont les incidences sur les vies animales sont toutefois réduites ; enfin une troisième, attentive aux animaux, du milieu des années 1970 à nos jours, qui permet la naissance d’une nouvelle économie animale des zoos, qui voit l’atténuation des ponctions en milieu naturel pour la plupart des taxons (spécifiquement les mammifères et les oiseaux).Ce faisant, l’étude met aussi en évidence, à rebours des discours finalistes de l’historiographie officielle, des permanences, immanentes à la captivité des animaux dans le contexte des zoos. Il s’agit d’une part de l’expression par les bêtes de comportements anormaux dans des proportions qui dépassent le niveau anecdotique ; il s’agit d’autre part de l’approvisionnement en milieu naturel, qui, bien qu’en déclin dans le contexte du bouleversement de l’économie animale, persiste jusqu’à nos jours en nombre important pour les taxons moins considérés, soit les poissons et les invertébrés, et se réincarne en de nouveaux avatars pour les autres (ponctions dans le cadre des programmes de protection, captures scientifiques, ...). / Following in the footsteps of recent developments in the French historiography, this dissertation aims at balancing the attention given to humans and animals. The research therefore focuses on human policies concerning the management of animals kept in zoological gardens, as well as on their consequences on the bodies and behaviors of animals, and on mutual influences between humans and animals.The study begins with the birth of the zoological garden, i.e. the creation of the Jardin des Plantes Menagerie in 1793, and focuses on this institution as well as on the London Zoo, created in 1828, and the Antwerp Zoo (1843). In order to write the history of zoo animals, the method uses both descriptive indicators – testimonies on animals bodies and behaviors, on captive environments, on animal cares, handling and food, ... – and quantitative indicators – long-term study of the arrivals and departures, births and deaths of animals and of the longevity of Primates and Pantherinae in captivity. The evolution of these indicators takes place in a chronological framework based on the policies designed to manage zoo animals. The first part begins with the foundation of the zoological gardens. The second one starts at the beginning of the 20th century, when German dealer Carl Hagenbeck opened a zoo in Stellingen, near Hamburg (1907) which popularized a new way to display the animals, in open-air enclosures separated from the public by ditches. The third part starts in the 1950’s, when zoos implemented a new function, one of ex situ conservation, in addition to their other traditional recreative, educative and scientific missions.This study of animal lives under human influence results in a new chronology of zoological gardens, discerning a long 19th century, that consumed animal lives, a second phase, hygienist, from the interwar period, marked by the managers’ willingness to rationalize the conditions of captivity, without much influence on animals lives and longevity, and a third one, from the mid-1970’s to the present time, characterized by increased attention to zoo animals and their well-being, allowing the birth of a new animal economy of zoological gardens, by which in situ captures decline for most taxa (specifically mammals and birds).The dissertation also shows, in opposition with the finalist discourses of the official historiography, somes continuities, immanent to animal captivity in the context of zoological gardens. Abnormal behaviors in animals especially appear in proportions exceeding the anecdotal level. Another important phenomenon pointing to continuities is the collecting in the wild which, although it declined at the same rhythm that the new animal economy developed, has persisted to this day, profusely for the least considered taxa (fishes and invertebrates), and resurfacing in new iterations for mammals, birds, reptiles and amphibians (capture for purposes of conservation, for scientific collecting, ...).
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Performance de pratiques de gestion optimales implantées en série en climat continental humidePineau, Béatrice 08 January 2020 (has links)
L’urbanisation a modifié l’occupation du territoire et, du même coup, le cycle hydrologique naturel de l’eau. Lors d’un événement pluvieux, la pluie peut difficilement infiltrer le sol qui est maintenant grandement imperméabilisé. Elle n’a d’autre choix que de ruisseler sur des surfaces qui peuvent être chargées de particules avant de gagner l’égout pluvial. Ce n’est toutefois pas ce qui se produit sur le site du Marché Public de Longueuil. Ce dernier a été conçu de manière à offrir un traitement qualitatif et quantitatif des eaux pluviales grâce à l’implantation de multiples pratiques de gestion optimales (PGO). L’objectif principal de cette étude est d’étudier la performance qualitative et hydraulique de cellules de biorétention, d’un bassin à niveau permanent et de la chaîne de traitement composée de ces deux infrastructures vertes. De plus, un accent sur les performances en climat hivernal est mis, afin de connaître l’impact des conditions climatiques des hivers québécois sur la performance des PGO. Afin d’atteindre cet objectif, une campagne d’échantillonnage et de prise de mesures a eu lieu sur une période d’approximativement douze mois. Les résultats permettent d’affirmer que les PGO sont actives et efficaces, même en hiver. On note des diminutions moyennes des concentrations grâce à la chaîne de traitement de 93% pour les matières en suspension, 74% pour la demande chimique en oxygène, 16% de l’azote total, 51% du phosphore total, 80% du plomb, 93% du zinc, 58% du cuivre et 73% des hydrocarbures; mais un relargage de sodium a été observé. Au niveau hydraulique en conditions hivernales, la biorétention a permis de diminuer les débits de pointe de 46% et de décaler ces derniers de 1h15 vers le réseau municipal. Ces résultats démontrent que les PGO permettent de faire un traitement à la source des eaux de ruissellement en plus de diminuer les débits rejetés au réseau d’égout, peu importe la température. Il serait intéressant de réaliser des projets de recherche sur d’autres agencements de PGO ou bien avec des configurations différentes. De plus, peu d’études dans la littérature ont été faites sur une longue période de temps. Étudier la performance à long terme de PGO implantées en climat québécois pourrait certainement aider à la promotion de ces infrastructures vertes
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Motivations individuelles dans la pratique de l'agriculture urbaine dans les quartiers défavorisés : trois cas de villes de différents contextes socioéconomiquesAudate, Pierre Paul 27 January 2024 (has links)
Dans le contexte actuel de crise sanitaire et de changements climatiques, le rôle de l'agriculture urbaine apparaît de plus en plus essentiel dans le renforcement des systèmes alimentaires urbains. Sa diversité de formes et de fonctions suscite l'intérêt d'un ensemble hétérogène d'acteurs (citoyens, autorités municipales, professionnels de santé, aménagistes) dans les villes des pays du Nord, tout comme dans celles des pays du Sud, lesquelles évoluent dans des contextes socioéconomiques différents. Un grand nombre d'études a déjà exploré ses multiples bénéfices, actuels et potentiels, pour différents groupes d'acteurs urbains, incluant les pratiquants de l'agriculture urbaine, les urbanistes, les professionnels de santé et les autorités municipales. Néanmoins, la prise en compte de l'agriculture urbaine dans les politiques publiques et l'aménagement des villes reste très limitée. Les caractéristiques et les impacts des initiatives et programmes d'agriculture urbaine(avec ou sans appui des autorités municipales), en constante augmentation dans nos villes depuis la dernière décennie, sont peu connus. Plusieurs acteurs évoluant dans des contextes socioéconomiques différents, dont les pratiquants de l'agriculture urbaine, jugent que la dimension alimentaire ne jouit pas de mesures politiques suffisantes dans la planification urbaine. Certaines études soulignent également les contraintes associées à l'agriculture urbaine et invitent à tenter de mieux comprendre ses caractéristiques. Ces travaux mettent en évidence le peu de connaissances existantes sur les caractéristiques, les motivations des pratiquants, et sur les impacts des initiatives sur le cadre de vie urbain, sur le foncier, ou sur l'organisation locale. De plus, la recherche scientifique dans ce domaine fait parfois l'objet de critiques en raison de sa façon d'aborder les questions d'agriculture urbaine avec une approche productiviste ou de consommation développée dans les pays du Sud, et une approche post-productiviste ou multidimensionnelle privilégiée dans les pays du Nord. Partant de ces constats, cette thèse en aménagement du territoire et développement régional porte sur les motivations individuelles dans la pratique de l'agriculture urbaine dans les quartiers défavorisés de trois villes évoluant dans des contextes socioéconomiques contrastés. Dans un premier temps, elle cherche à comprendre les impacts de l'agriculture urbaine sur la santé et ses déterminants. Dans un deuxième temps, elle questionne les caractéristiques et motivations des pratiquants de l'agriculture urbaine dans les milieux étudiés. Notre étude de cas multiples est de nature exploratoire et mobilise une approche qualitative combinant des données secondaires, tirées d'une revue systématique de littérature de type scoping review, et des données primaires collectées à travers un questionnaire et des entretiens semi-directifs dans les quartiers de Villeray et Parc-Extension à Montréal (Canada), Quitumbe et Turubamba à Quito (Équateur), et Martissant et Cité Soleil à Port-Au-Prince (Haïti). Au total 63 entretiens ont été réalisés soit, 52 auprès de pratiquants d'agriculture urbaine et 11 auprès de promoteurs d'agriculture urbaine. Suivant l'introduction organisée en deux parties pour exposer les éléments de mise en contexte et éclaircir les concepts mobilisés, les résultats sont présentés dans le document sous forme d'articles scientifiques, correspondant à quatre chapitres indépendants mais complémentaires. Dans le premier chapitre, nous décrivons le protocole ayant guidé à la revue de littérature pour recenser les études portant sur les impacts de l'agriculture urbaine sur la santé et ses déterminants. Le deuxième chapitre présente les résultats de la revue systématique et identifie des lacunes dans la littérature traitant les impacts de l'agriculture urbaine. Parmi celles-ci, nous soulignons un manque d'analyse comparative et l'existence de limites dans la portée géographique de la recherche en agriculture urbaine. Dans le troisième chapitre, et en réponse aux lacunes précédemment mises en évidence, nous réalisons une analyse comparative des caractéristiques et motivations des pratiquants de l'agriculture urbaine à Montréal (Canada) et à Quito (Équateur). Les résultats de cette étude révèlent des similitudes et contrastes dans les motivations des pratiquants de ces deux contextes. Enfin, le quatrième et dernier chapitre approfondit le sujet en explorant le rôle de l'agriculture urbaine et les motivations des pratiquants dans la transformation de deux quartiers défavorisés de Port-Au-Prince (Haïti). La thèse fait plusieurs apports théoriques, méthodologiques et pratiques sur la question de l'agriculture urbaine telle qu'abordée par l'aménagement du territoire. Elle contribue notamment aux discussions soulignant la nécessité de dépasser l'approche dichotomique Nord/Sud dans la recherche scientifique en agriculture urbaine. Par exemple, d'un côté la revue systématique met en évidence les dimensions alimentaires et non alimentaires de l'agriculture urbaine indépendamment du contexte socioéconomique (Chapitre 1). D'un autre côté, elle souligne le fait que les études en agriculture urbaine des pays du Sud particulièrement celles de la région d'Afrique Sub-saharienne tendent à explorer largement les questions de sécurité alimentaire en guise d'une approche holistique comme il en question dans les pays du Nord (Chapitre 2). Plus loin, on démontre qu'il soit à Montréal (Canada) ou à Quito (Équateur), la fonction nourricière des jardins peut avoir une grande importance aux yeux des pratiquants. De plus, au-delà de la fonction strictement nourricière, la qualité des aliments, leur signification pour celui qui les a plantés, leur rôle dans la construction de liens sociaux, sont complémentaires aux autres fonctions des jardins, indépendamment du contexte socioéconomique (Chapitre 3). Enfin, nous observons que les dimensions non alimentaires de l'agriculture urbaine (transformation des espaces détériorés, renforcement des relations sociales), déjà admises dans les pays du Nord, peuvent être tout aussi pertinentes que la dimension strictement nourricière pour les pratiquants haïtiens (chapitre 4). Globalement, les résultats de la thèse suggèrent que l'agriculture urbaine est une composante indissociable de tout projet d'aménagement du territoire, et soulignent la nécessité de poursuivre la recherche sur les motivations individuelles en fonction du contexte socioéconomique. / In the current context of health crisis and climate change, the role of urban agriculture appears increasingly essential in strengthening urban food systems. Its diversity of forms and functions arouses the interest of a heterogeneous group of actors (citizens, municipal authorities, health professionals, urban planners), in cities of both the Global North and the Global South with different socioeconomic contexts. Many studies have already explored its multiple current and potential benefits for different groups of urban actors which include urban agriculture practitioners, urban planners, municipal authorities, and health professionals. However, the inclusion of urban agriculture in public policies and city planning is still limited. Little is known about the characteristics and impacts of urban agriculture initiatives and programs (with or without the support of municipal authorities), which have been constantly increasing in our cities over the past decade. Several actors from different socioeconomic contexts, including practitioners of urban agriculture, consider that the food dimension does not have enough political support in the urban planning. Some studies also draw attention to the constraints associated with urban agriculture and suggest to better understand its characteristics. These studies highlight the little knowledge that exists on the characteristics and the motivations of practitioners and the impacts of such initiatives on the urban lifestyle, on land ownership, or on local organization. In addition, scientific research in this field is sometimes criticized because of addressing urban agriculture questions with a productivist or consumption approach developed in the Global South, and a post-productivist or multidimensional approach favored in the countries of the Global North. Based on these observations, this PhD dissertation in urban planning and regional development focuses on individual motivations for urban agriculture practice in deprived neighborhoods of three cities evolving in contrasting socioeconomic contexts. First, we try to understand the impacts of urban agriculture on the health and its determinants. Second, we explore the characteristics and motivations of urban agriculture practitioners in the studied areas. Our multiple cases study is exploratory with a qualitative approach combining both secondary data from a scoping review and primary data collected through a questionnaire and semi-structured interviews in the neighborhoods of Villeray and Parc-Extension in Montreal (Canada), Quitumbe and Turubambain Quito (Ecuador), and Martissant and Cité Soleil in Port-Au-Prince (Haiti). In total 63 interviews, of which 52 urban agriculture practitioners and 11 urban agriculture promoters, were conducted. Following the introduction organized in two parts to expose the study context and to clarify the main concepts, the results are presented as four independent, but complementary chapters framed as scientific articles. The first chapter presents a scoping review protocol that guided the literature review to identify studies on the impacts of urban agriculture on health and its determinants. The second chapter presents the results of the scoping review and identifies gaps in the literature on the impacts of urban agriculture. These gaps include a lack of comparative analysis and limitations on geographical scope regarding urban agriculture research. The third chapter attempts to fill these gaps by presenting a comparative analysis of the characteristics and motivations of the urban agriculture practitioners in Montreal (Canada) and Quito (Ecuador). The results of this study highlight similarities and contrasts in the motivations of urban agriculture practitioners in these two different contexts. Finally, the fourth chapter goes further to explore the role of urban agriculture and the motivations of practitioners in the space- to- place transformation of two deprived neighborhoods in Port-au-Prince (Haiti). Our research makes several theoretical, methodological, and practical contributions on urban agriculture and urban planning. It contributes to the discussions on the need to go beyond the North / South dichotomy regarding urban agriculture scientific research. For example, on the one hand, the systematic review highlights the food and non-food dimensions of urban agriculture independent of the socioeconomic context (Chapter 1). On the other hand, it underlines the fact that studies on urban agriculture of the Global South, particularly those of Sub-Saharan Africa tend to largely explore the food security questions instead of a holistic approach as it is the casein the Global North (Chapter 2). Furthermore, we show that in Montreal (Canada) or in Quito (Ecuador), the food function of the gardens, is a very important motivation for the urban agriculture practitioners. Moreover, beyond the food function, the quality of the foods, their significance to the one who planted them and their role in the construction of social connections, are complementary to the other functions of the gardens independently of the socioeconomic context (Chapter 3). Finally, we observe that the non-food dimensions of urban agriculture (transformation of deteriorated spaces, strengthening of social relations) as already accepted in the Global North, can also be relevant to the Haitian practitioners, to a level similar to that of food dimension (Chapter 4). Overall, the thesis findings suggest that urban agriculture is an important component for land use and urban planning projects and underline the need to continue research on individual motivations based on the socioeconomic contexts.
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Évaluation de la performance des ouvrages de gestion durable des eaux pluviales de la rue Sainte-Claire à Rivière-du-LoupSenneville, Rose 13 December 2023 (has links)
Les ouvrages de gestion durable des eaux pluviales (GDEP) situés sur la rue Sainte-Claire à Rivière-du-Loup, au Québec, sont étudiés selon trois volets : l'hydraulique, la qualité de l'eau et le complexe plantes/substrat. Des cellules de biorétention, du pavé perméable et des chambres souterraines de rétention constituent les ouvrages étudiés qui gèrent les eaux pluviales de la rue Sainte-Claire et de trois rues perpendiculaires. Des équipements ont été installés entre juin 2020 et octobre 2021 poursuivre l'écoulement des eaux à plusieurs endroits du site. Le pavé perméable et le bassin de rétention, en série permettent de retarder de cinq minutes à plus d'une heure le débit de pointe et de le réduire jusqu'à 90 % pour les événements enregistrés, dont la récurrence est inférieure ou égale à deux ans. Le taux d'infiltration des interstices du pavé perméable est très élevé, même en hiver, lorsqu'un entretien est réalisé, mais chute drastiquement sinon : il varie entre 29,6 et 0,3 x 10³ mm/h. Les matières en suspension (MES) subissent un enlèvement médian de 78 %, allant jusqu'à 98 %, entre le ruissellement et la sortie du bassin. Le pavé perméable seul permet un enlèvement moyen de 68 % des MES. La conductivité électrique des eaux à la sortie du bassin après la période hivernale est très élevée, jusqu'à 741 μS/cm. Les ouvrages de GDEP n'influencent pas significativement les teneurs en azote et en phosphore totaux. Les végétaux des biorétentions présentent un taux de survie de près de 100 % et une résistance à la sécheresse, le tout sans entretien sauf pour la coupe automnale des graminées. Des taux de croissance moyens de 50 à 150 %/mois, selon l'espèce, ont été mesurés entre juin et juillet 2021. / Hydraulic, water quality, plant growth and substrate performance were studied for stormwater best management practices (BMP) installed in Rivière-du-Loup, Québec. They consist of bioretention cells, permeable pavement and underground basin which collect runoff water form Sainte-Claire Street as well as three other perpendicular streets. Water dynamic was monitored from June 2020 to October2021. Combined action of the permeable pavement and the retention basin reduced peak flow up to 90 % and delayed it from five minutes to more than an hour, for two years and less return period rainfalls. Surface infiltration rate of permeable pavement varies from 29.6 x 10³ (very high) to 0.3 x 10³ mm/h, depending on maintenance operations. Total suspended solids (TSS) were removed up to 98 % from runoff to the outfall, with a median value of 78 %. Average TSS removal for permeable pavement alone was 68 %. Electrical conductivity was very high in early spring, up to 741 μS/cm. BMP had no clear effect on total nitrogen and phosphorus content. Plant survival and drought resistance was high for plants located in retention cells, with minimal maintenance requirements.
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Zoneamento nos Jardins: estudo dos processos de formação das políticas de controle do uso do soloVieira, Ana Maria Cavalcanti January 1981 (has links)
Submitted by Cristiana Ramos Barboza Cuencas (cristiana.cuencas@fgv.br) on 2014-04-07T16:25:04Z
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Previous issue date: 1981 / Trata da política do uso do solo, nos bairros Jardins, em São Paulo. Estuda os processos de sua formação, mostrando que as políticas do Estado surgem no bojo das contradições do desenvolvimento urbano capitalista e se desenvolvem no sentido de amainar os conflitos que daí decorrem entre frações do capital. Em contexto histórico analisa os processos de mudança nas políticas do uso do Solo (Zoneamento) na sua relação com a dinâmica que se estabelece a nível da sociedade civil e do Estado
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