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Valores normativos de força isocinética dos extensores do joelho em mulheres idosas

Pereira, Juscélia Cristina 22 August 2018 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Educação Física, Programa de Pós-Graduação em Educação Física, 2018. / OBJETIVOS: Fornecer valores normativos da força isocinética dos extensores do joelho em mulheres idosas e verificar a implicação funcional da classificação proposta. Além disso, desenvolver e validar uma equação para a predição de valores de referência da força isocinética. MÉTODOS: Foi avaliado um total de 500 mulheres idosas com idade entre 60 e 84 anos (67,51 ± 5,70 anos). A força dos extensores do joelho foi avaliada pelo pico de torque (PT) isocinético absoluto e relativo à massa corporal, utilizando o dinamômetro isocinético Biodex System na velocidade de 60°/s. O desempenho funcional foi avaliado pelo teste de sentar e levantar cinco vezes (Five Times Sit to Stand- FTSTS) e Timed Up & Go (TUG). As participantes foram categorizadas em cinco faixas etárias (60-64; 65-69; 70-74; 75-79; 80-84), e os percentis 20, 40, 60 e 80 foram identificados e empregados como pontos de corte para fins de classificação da força isocinética. A comparação do desempenho funcional entre os níveis de classificação foi efetuada por meio dos testes ANOVA one-way e Qui-quadrado. Adicionalmente, foi investigada a acurácia das equações de Neder et al. (1999) e Gross et al. (1989). A equação de referência, proposta pelo presente estudo, foi desenvolvida por meio de regressão linear múltipla do tipo backward. Para as comparações das médias do PT mensurados com os preditos pelas equações de referência, foi utilizado o teste t-Student pareado. O percentual do predito foi calculado para cada equação (PT medido / PT de referência * 100). Foi ainda utilizado o método de Bland-Altman, para avaliar a concordância entre os valores observados e esperados, de acordo com as equações de referência. RESULTADOS: Como esperado, a força isocinética dos extensores do joelho diminui significativamente com o avanço da idade. Idosas classificadas nos estratos inferiores de força isocinética exibiram desempenho reduzido nos testes funcionais (p<0,05). As equações de Neder et al. (1999) e Gross et al. (1989) superestimaram significativamente os valores de PT (ambos p<0,001) e apresentaram viés médio de 6,79 Nm e 6,75 Nm, respectivamente. Relativamente a essas equações, a equação desenvolvida pelo presente estudo PT (Nm): 39,72- [1,24 x idade (anos)] + [0,44 x massa corporal (kg)] + [69,70 x estatura (m)] apresentou erro médio significativamente menor (aproximadamente 40%). CONCLUSÕES: O desempenho funcional se mostrou reduzido entre as idosas classificadas nos estratos inferiores de força do quadríceps, indicando potencial aplicação desses valores em ambientes clínicos e de pesquisa. Além disso, as equações de referência (Neder et al. e Gross et al.) não são adequadas para mulheres idosas; a equação desenvolvida no presente estudo apresentou erro médio consideravelmente menor e, portanto, com valores de referência mais adequados. / OBJECTIVES: To provide normative values of knee extensors isokinetic strength for older women and verify the functional implication of the proposed classification. We also aimed at developing and validating an equation to individually predict reference values of isokinetic strength. METHODS: A total of 500 women with age ranging from 60 to 84 years (67.51± 5.70 years) took part in this project. Knee extensors strength was measured using an isokinetic dynamometer (Biodex system) at the speed of 60º/s; peak torque (PT) was expressed in absolute values and relative to body weight. The Timed Up and Go and the 5 times Sit-to-Stand test were used for functional performance evaluation. Participants were categorized into age groups of five years range (60-64, 65-69, 70-74, 75-79, 80-84) and the 20th, 40th, 60th, and 80th percentiles were used as cutting points to classify the isokinetic strength. We used the one-way ANOVA and Chi-Square tests to compare the functional performance between the classification levels. Additionally, the accuracy of the equations developed by Neder et al. (1999) and Gross et al. (1989) were investigated. The reference equation was developed using backward multiple linear regression. Paired Student’s t test was used to compare measured PT with those predicted by the reference equations. The percentage of the predicted was calculated for each equation (measured PT/reference PT*100). The Bland-Altman method evaluated the agreement between the values observed and expected according to the reference equations. RESULTS: As expected, the knee extensors isokinetic strength significantly decreased with age. Volunteers classified in the lower isokinetic strength strata showed reduced performance in the functional tests (both p<0.05). The equations described by Neder et al. (1999) and Gross et al. (1989) significantly overestimated measured PT values (both p<0.001), with mean bias of 6.79 Nm and 6.75 Nm, respectively. Regarding these equations, the equation developed in this study PT (Nm): 39.72 – [1.24 x age (years)] + [0.44 x body mass (kg)] + [69.70 x stature (m)] presented significantly lower mean error (approximately 40%). CONCLUSIONS: Reduced physical function was observed among individuals classified in the lower percentile groups, indicating a potential application in preventive and therapeutic settings. Furthermore, available reference equations (Neder et al. and Gross et al.) are not suitable for older women; the equation developed in the present study provided considerably lower average error and thus with more suitable reference values in this population.
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Os efeitos de três diferentes protocolos de treinamento isocinético nas adaptacões neuromusculares de flexores e extensores do joelho

Ruas, Cassio Victora January 2016 (has links)
O treinamento isocinético é uma alternativa eficaz para incrementos neuromusculares e na performance de torque muscular dos flexores e extensores do joelho. No entanto, o treinamento mais efetivo para aumentar o equilíbrio de torque muscular entre isquiotibiais e quadríceps (I/Q) ainda parece desconhecido. Portanto, o objetivo deste estudo foi comparar os efeitos de três diferentes tipos de treinamentos isocinéticos nas razões I/Q convencional (Rcon) e funcional (Rfun). Adicionalmente, foram avaliados os efeitos desses treinamentos nas variáveis de pico de torque (PT) concêntrico e excêntrico, pico de torque isométrico (PTI) taxa de produção de torque (TPT), ativação muscular (EMG), atraso eletromecânico (AE), espessura muscular (EM) e echo-intensity (EI) dos músculos flexores e extensores do joelho, bem como no desempenho funcional através dos testes squat jump (SJ), counter movement jump (CMJ), drop jump (DJ) e sprint 40m. Quarenta sujeitos homens destreinados (22,87 ± 2,28 anos, 70,66 ± 11,04 kg, 174,29 ± 6,9 cm) realizaram 6 semanas de treinamento para flexores e extensores do joelho em um dinamômetro isocinético Biodex. Eles foram selecionados de forma randomizada em 3 grupos de treinamento: modo concêntrico de extensão e concêntrico de flexão de joelhos (CON/CON); modo excêntrico de extensão e excêntrico de flexão de joelhos (EXC/EXC); modo concêntrico de extensão e excêntrico de flexão de joelhos (CON/EXC); e um grupo controle que não realizou nenhum treinamento (CNTRL). Todas as sessões de treinamento foram separadas por pelo menos 48h e as variáveis analisadas foram testadas em 2 dias, sendo realizadas 72h antes e depois da realização dos treinamentos. O grupo que treinou no modo EXC/EXC obteve maiores resultados na RFun, assim como aumentos significativos em PT excêntrico, PTI, CMJ e DJ comparado aos demais grupos (p<0,05), enquanto o grupo que treinou no modo CON/CON aumentou TPF em relação aos demais (p>0.05). Todos os grupos aumentaram EM do quadríceps e isquiotibiais de forma similar (p<0,05). Não houve diferença entre os grupos para PT concêntrico, EMG, AE, EI, RCon, SJ ou Sprint 40m (p>0,05). Portanto, o modo de treinamento EXC/EXC pode ser o mais efetivo para aumentar equilíbrio de torque muscular funcional I/Q. Treinamento excêntrico aumenta o torque excêntrico, influenciando nos aumentos na RFun e em saltos verticais que envolvem torque excêntrico (CMJ e DJ). O modo de treinamento CON/CON pode ser o mais efetivo em aumentos na potencia muscular. / Isokinetic dynamometers may be a viable alternative for improvements in neuromuscular and strength performance of knee flexors and extensors. However, the most advantages training protocol to elicit the greatest increases in hamstrings to quadriceps (H/Q) muscle balance is unknown. Therefore, the aim of this study was to compare three different isokinetic training protocols on H/Q strength balance, calculated by conventional and functional ratios. A secondary aim was to compare the training protocols across varied quadriceps and hamstrings muscle actions on concentric and eccentric peak torque (PT), isometric peak torque (IPT), rate of torque development (RTD), muscle activation (EMG), electromechanical delay (EMD), muscle thickness (MT) and echo-intensity (EI), as well functional performance tested by squat jump (SJ), counter movement jump (CMJ), drop jump (DJ) and 40m sprint tests. Forty untrained male subjects (22.87 ± 2.28 yrs, 70.66 ± 11.04 kg, 174.29 ± 6.9 cm) performed 6 weeks of training of their dominant and non-dominant knees on a Biodex isokinetic dynamometer. They were randomly assigned to 3 training groups; concentric quadriceps and concentric hamstrings (CON/CON), eccentric quadriceps and eccentric hamstrings (ECC/ECC), concentric quadriceps and eccentric hamstrings (CON/ECC) or no training (CNTRL). All training sessions were separated by at least 48 hours, and all variables were tested in 2 days 72h before and after training. Results revealed that the ECC/ECC group showed significant increases in functional ratio, as well as hamstrings and quadriceps eccentric PT, IPT, CMJ and DJ, compared to all other groups while the CON/CON group increased RTD (p<0.05). In addition, all training groups increased MT of quadriceps and hamstrings similarly (p<0.05). There were no differences between groups for concentric PT, EMG, ED, EI, SJ, conventional ratio or 40m sprint (p>0.05). Our findings suggest that ECC/ECC training may be the most effective at increasing functional H/Q strength ratio. Eccentric training increases eccentric strength, thereby increasing the functional H/Q strength ratio. Eccentric training also improves vertical jumps involving eccentric strength. CON/CON training may be more effective at increasing muscle power.
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Análise biomecânica da articulação femoro-tíbio-patelar quanto à translação cranial da tíbia em relação a fêmur e da técnica extra-capsular com nylon e anel de aço para reparação do ligamento cruzado cranial em cães / Biomechanial analisis of extra-articular tecnique with nylon and stell ring to repair of cranial cruciate ligament in dogs

Romano, Leandro 09 June 2006 (has links)
As lesões ligamentares são provavelmente a causa mais comum de claudicação em membros pélvicos e de afecção degenerativa da cartilagem na articulação femoro-tíbio-patelar, vistas em cães. Objetivou-se avaliar a função biomecânica da articulação do joelho em cães, comparando a medida de deslocamento cranial e a rigidez articular da tíbia em relação ao fêmur com o ligamento cruzado cranial íntegro, seccionado e reparado cirurgicamente. Utilizou-se a máquina Kratos 5002, que permite gravar em tempo real os parâmetros força (N) e deslocamento/deformação em mm. O ensaio consitiu em aplicar força de (N) registrando assim a gaveta cranial. Para o joelho íntegro, a média de deslocamento em milímetros encontrada para três repetições foram de 3,39 ; 3,47; 3,53. Para o joelho lesado foram de 12,96; 13,24; 13,34. Para o joelho reparado foram de 4,05; 4,61; 4,42. Este estudo permite-nos concluir que após lesão a translação cranial do joelho lesado é acrescida em quatro vezes e a rigidez articular é diminuída em uma vez e meia. A análise estatística revelou diferença significante entre os dados do grupo íntegro e lesado, tanto para deslocamento quanto para rigidez (p&lt;0,05). Para o joelho reparado a translação cranial não apresenta diferença estatística significante entretanto mostra que a rigidez articular não volta a normalidade. / Ligamentary lesions are probaly the most comum cause of hind limb lamness and the degenerative disease of the knee joint seem in dogs. The biomechanical function of the knee joint in dogs was made, comparing the cranial translation degree and articular stiffness of the tibia in relation to the femur, in normal joints, joints with rupture of cranial crucial ligament and cirurgicaly repared. Mechanical assays was realized by Kratos 5002 machine, and recorded in real time the parameters of force (N) and translation/deformation, in mm. The assay had consisted in to use a force(N) registering the cranial translation. To the normal knee, the deslocation media founded after 3 repetitions was 3,39 ; 3,47; 3,53. To the knee with surgical section was 12,96; 13,24; 13,34. To the repared knee was 4,05; 4,61; 4,42These study allows to conclude that the cranial translation is added in four times and the articular stiffness is reduced one and a half times when statistically compared. The statistical analysis reveled significant diference between groups to the cranial tranlation e articular stiffness (p&lt;0,05). To the repared knee the cranial translation don?t reveled significant diference but the articular stiffiness seens anormal.
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Comparação entre o planejamento pré-operatório e a navegação intraoperatória na osteotomia valgizante da tíbia: análise do eixo mecânico e do tamanho das cunhas de adição / Comparison of preoperative planning and intraoperative navigation surgery in tibial osteotomies: analysis of the mechanical axis and the size of the wedges of addition

Demange, Marco Kawamura 17 March 2011 (has links)
O resultado clínico a longo prazo das osteotomias valgizantes da tíbia depende da obtenção do adequado alinhamento do eixo mecânico pelo procedimento cirúrgico. Essa correção do eixo mecânico é obtida pela adição ou subtração de cunhas ósseas. O tamanho das cunhas pode ser planejado pré-operatoriamente ou determinado durante a cirurgia utilizando controle intraoperatório do alinhamento do membro. Modernamente, o controle intraoperatório pode ser realizado com auxílio de equipamentos de navegação cirúrgica computadorizados. Neste estudo, comparamos os valores dos eixos mecânicos e dos tamanhos das cunhas obtidos pelo método de planejamento pré-operatório das osteotomias com cálculo trigonométrico e pelas cirurgias auxiliadas por sistema de navegação intraoperatória. A medida dos eixos mecânicos em imagens radiográficas panorâmicas dos membros inferiores foi realizada por catorze cirurgiões de joelho em treze pacientes. A cirurgia de osteotomia valgizante auxilada por navegação cirúrgica foi realizada pelo mesmo cirurgião nos mesmos treze pacientes, documentando-se o tamanho da cunha de adição medial e os eixos mecânicos do membro inferior. Após as cirurgias, planejamos os tamanhos das cunhas de adição medial, por cálculo trigonométrico, utilizando os dados dos eixos mecânicos medidos nas radiografias. Nós realizamos comparação entre os valores dos eixos mecânicos obtidos nas cirurgias e os valores medidos nas imagens radiográficas e entre os tamanhos das cunhas de adição medial medidos intraoperatoriamente e planejadas nos cálculos trigonométricos. A análise dos dados foi realizada por análise descritiva dos resultados e por gráficos de Bland e Altman. Como resultados, observamos alta correlação entre os valores dos eixos mecânicos medidos nos exames radiográficos e pelo navegador cirúrgico e observamos que os valores planejados para as cunhas de adição são diferentes dos valores medidos durante as cirurgias / The long-term clinical outcome of tibial osteotomy depends on achieving the proper mechanical axis alignment for the surgery. Adding or subtracting bone wedges obtains the mechanical axis correction. The correction size may be planned preoperatively or defined during surgery under limb alignment control. Nowadays, the limb alignment control may be accomplished with the aid of computerized surgical navigation equipment. In this study, we compared the values of the mechanical axes and the wedges sizes obtained by the osteotomies preoperative planning method with trigonometric calculation and those values measured on navigated surgeries. Fourteen knee surgeons performed the measurement of the mechanical axes in panoramic radiographs of the lower limbs of thirteen patients. The same surgeon performed all thirteen surgeries. The wedges sizes and the mechanical axes of the lower limb were measured during surgeries. After surgery, the sizes of the planned addition of medial wedges, for trigonometric calculation, using data from the mechanical axis measured on the radiographs. We carry out comparison between the values of the mechanical axes obtained in the surgeries and the values measured in the radiographs and between the sizes of the wedges and wedge sizes planned in trigonometric calculations. We performed data analyses by descriptive analysis and Bland and Altman. We have observed a high correlation between the values of the mechanical axes measured on radiographs and in navigated surgeries and noticed that the planned values for wedges are different from values measured during surgery
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Análise da postura dinâmica e do desempenho no salto vertical / Dynamic postural analysis of vertical jump

Tatiana Motta Fresnel 05 October 2009 (has links)
A hiperextensão dos joelhos pode comprometer o controle postural durante o salto vertical. Desta forma, o objetivo deste estudo foi analisar o deslocamento do Centro de Pressão (CP) e o movimento em membros inferiores durante o salto vertical de sujeitos com joelhos hiperestendidos comparativamente com sujeitos com joelhos alinhados no período de preparo do salto. Dezesseis mulheres foram analisadas durante o salto vertical, através de uma plataforma de força modelo AMTI. Os sujeitos foram enquadrados nos grupos Sujeito-Hiperestendido (n=11) e Sujeito-Alinhados (n=5) de acordo com o alinhamento dos joelhos na avaliação postural tradicional e a análise dos dados cinématicos foram efetuadas. Os sujeitos foram orientados a se posicionar sobre uma plataforma de força e saltar o mais alto possível. A cinemática foi adquirida através de câmera em posição padronizada ao lado direito do sujeito que teve os seguintes pontos anatômicos marcados: 5º metatarso, maléolo lateral, cabeça da fíbula e trocânter maior. A fase de preparo e de impulso, neste estudo chamado de fase de preparo, foi determinada pela curva de velocidade angular do joelho. A aterrissagem foi analisada no 1s, 2s e 3s após aterrissagem. Foram calculados para comparação o CP-AP, o CP-ML e o ângulo e velocidade angular máxima e mínima do tornozelo e joelho. Comparação intergrupos dos intervalos de interesse foi realizada aplicando-se Teste de Mann- Whitney aos dados (p<0.05). Comparação intragrupo, entre os intervalos de interesse foi realizada aplicando-se o teste de Friedman seguido do teste de Wilcoxon (p<0.05). Este estudo revelou que indivíduos com hiperextensão de joelhos apresentam controle postural diferente dos com joelhos alinhados durante a execução do salto vertical. Durante a fase de preparo os indivíduos com joelhos hiperextendidos apresentam maior ângulo de extensão de joelhos e maior deslocamento lateral do COP. Durante a fase de aterrissagem os indivíduos com joelhos hiperextendidos apresentam maior ângulo de extensão e menor ângulo de flexão demandando menor deslocamento lateral do COP do que os indivíduos alinhados / Postural misalignment of knee such as hyperextended knees may compromise postural control during vertical jump. Therefore, the aim of this study was to analyze COP and lower limbs movements during vertical jump comparing individuals with hyperextended and aligned knees. Sixteen young and healthy women were analyzed during their maximal vertical jump using a MTI force plate. Subjects were classified as hyperextended (n=11) or aligned (n=5) knees according to clinical observation of knee angle. Subjects were asked to stand still on the force plate and then jump as high as possible. Kinematic data were acquired using a camera located in standardized position at the right side of the subject. Anatomical landmarks were placed at the right side at: 5º metatarsal, lateral malleolus, head of fibula and greater throcanter. The phase of preparation associated to the phase of propulsion was called in this study the phase of preparation. This phase was established based on the curve of angular velocity of the knee. Landing was analyzed in the first, second and third second immediately after landing. COP-AP, VM-AP, COPML and VM-ML were calculated. Kinematic parameters were maximum and minimum ankle and knee angle and angular velocity. Intergroup comparison was carried using Mann-Whitney Test (p<0.05). Intergroup comparison was carried using Friedman Test followed by Wilcoxon Test (p<0.05). This study revealed that subjects with hyperextended knee present different postural control compared to the subjects with aligned knees while performing a vertical jump. During the phase of preparation subjects with hyperextended knees revealed higher angle of knee extension and lower COP-ML displacement. During the phase of landing subjects with hyperextended knees present higher angle of knee extension and lower angle of knee flexion requiring lower displacement of COP-ML when compared to subjects with aligned knee
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Análise dos efeitos agudos da cirurgia de reconstrução do ligamento cruzado anterior com enxerto de tendão flexor, no equilíbrio e na ativação muscular e cinemática do membro inferior

OLIVEIRA, Marcelo Lima de 07 August 2017 (has links)
A ruptura do Ligamento Cruzado Anterior (LCA) é uma lesão muito comum no contexto ortopédico e esportivo e, dentre as técnicas desenvolvidas para a reconstrução do LCA, destaca a técnica com enxerto autólogo de tendão da musculatura flexora de joelho. Apesar de haver uma literatura abundante a respeito da cirurgia de reconstrução de LCA e de seus resultados a médio e longo prazo, existem poucas informações sobre as repercussões imediatas deste procedimento em relação ao equilíbrio, ativação muscular, principalmente da musculatura proximal de quadril, e análise cinemática dos membros inferiores. Deste modo, o objetivo do estudo foi analisar os efeitos agudos pós-cirúrgicos da cirurgia de reconstrução do LCA com enxerto de tendão flexor por meio do equilíbrio e na ativação muscular e cinemática de membros inferiores. A amostragem selecionada foi constituída de 14 homens (31 ± 9 anos) submetidos à cirurgia de reconstrução de LCA com enxerto de tendão de flexores de joelho. Os voluntários realizaram uma avaliação simultânea da cinemática dos membros inferiores, avaliação eletromiográfica dos músculos glúteo máximo, glúteo médio, vasto medial, vasto lateral, semitendinoso, bíceps da coxa e gastrocnêmio porção medial e avaliação de equilíbrio por baropodometria durante o mini-agachamento. A avaliação aconteceu em dois momentos distintos: uma avaliação pré-cirúrgica e outra com 15 dias pós-cirurgia de reconstrução de LCA e em duas condições sensoriais: com olhos abertos e com olhos fechados. Foram realizadas comparações intragrupos (pré X pós) para cada membro (lesado e saudável), por meio dos testes t-Student para amostras dependentes ou pelo teste de Wilcoxon, de acordo com a distribuição dos dados de cada conjunto, considerando α= 5%. Em relação a avaliação cinemática, verificou-se apenas o aumento da adução de quadril do lado saudável (p=0,030) e diminuição da abdução de quadril do lado lesado (p=0,008) após a reconstrução. Houve redução da ativação muscular (dados brutos) para os músculos glúteo médio (p=0,023), vasto medial (p=0,002) vasto lateral (p=0,002) bíceps da coxa (p=0,043) do membro lesado durante o mini agachamento com olhos abertos, assim como, glúteo médio (p=0,039), vasto medial (p=0,002) vasto lateral (p=0,004) bíceps da coxa (p=0,019) e gastrocnêmio porção medial (p=007) do membro lesado durante o mini agachamento com olhos fechados. Após normalização dos dados, pela contração isométrica voluntária máxima (CIVM) verificou-se aumento da ativação durante o miniagachamento com olhos abertos e fechados para os músculos: glúteo máximo lado sadio (p= 0,011) (p=0,005), glúteo médio lado sadio (p=0,025) (p=0,039) e lado lesado (p=0,011) (p=0,011), semitendinoso lado lesado (p=0,002) (p=0,001), bíceps da coxa lado lesado (p=0,016) (p=0,046) e gastrocnêmio medial lado lesado (p=0,004) (p=0,004) e diminuição da ativação do musculo vasto medial lado lesado (p=0,016) (p=0,021). Durante a avaliação eletromiográfica da CIVM, houve redução da ativação dos músculos glúteo médio (p=0,013), vasto medial (p=0,035) semitendinoso (p=0,001), bíceps da coxa (p<0,001) e gastrocnêmio porção medial (p=0,001) do lado lesado. Em relação ao equilíbrio, foi verificado aumento da área de deslocamento do centro de pressão do membro lesado com os olhos abertos (p=0,004), bem como redução na distribuição de massa sobre o membro lesado (p=0,001) e, consequentemente aumento sobre o membro saudável (p=0,001). Diante do exposto, a cirurgia de reconstrução de LCA com tendão flexor, pode promover alterações imediatas na cinemática, na ativação muscular do membro, bem como alterar as estratégias de equilíbrio dos indivíduos submetidos a este procedimento. / Anterior Cruciate Ligament (ACL) rupture is a very common lesion in the orthopedic and sports context and among the techniques developed for ACL reconstruction, the technique with autologous grafting of the hamstring tendon is highlighted. Although there is an abundant literature regarding ACL reconstruction surgery and its results in the medium and long term, there is little information on the immediate repercussions of this procedure in relation to the balance, muscular activation, mainly of the proximal musculature of the hip, and kinematic analysis of the lower limbs. Thus, the aim of this study was to analyze the acute postoperative effects of ACL reconstruction surgery with hamstring tendon graft through Balance and muscle activation and kinematics of lower limbs. The selected sample consisted of 14 men (31 ± 9 years) who underwent ACL reconstruction surgery with a knee flexor tendon graft. The volunteers performed a simultaneous evaluation of the lower limb kinematics, electromyographic evaluation of the gluteus maximus, gluteus medius, vastus medialis, vastus lateralis, semitendinosus, biceps thigh and gastrocnemius medial portion and evaluation of balance by baropodometric during mini-squatting. The evaluation took place in two different moments: one pre-surgical evaluation and the other 15 days after ACL reconstruction surgery and in two sensory conditions: with open eyes and with closed eyes. Intragroup comparisons (pre-X post) were performed for each limb (injured and healthy), using Student's t-tests for dependent samples or the Wilcoxon test, according to the distribution of the data of each group, considering α = 5% . In relation to the kinematic evaluation, only the increase of hip adduction on the healthy side (p = 0.030) and decreased of hip abduction on the injured side (p = 0.008) after reconstruction were observed. There was reduction of muscle activation (gross data) for the gluteus medius (p = 0.023), vastus medialis (p = 0.002) vastus lateralis (p = 0.002) biceps femuris (0.043) of the injured limb during the mini squat with open eyes (P = 0.039), vastus medialis (p = 0.002) vastus lateralis (p = 0.004) biceps femuris (0.019) and medial gastrocnemius portion (p = 0.007) of the injured limb during mini-squatting with eyes closed. After normalization of the data, the maximal voluntary isometric contraction (MVIC) showed increased activation during the miniagachamento with open and closed eyes for the muscles: gluteus maximus healthy side (p = 0.011) (p = 0.005), gluteus medius healthy side (P = 0.025) and injured side (p = 0.011) (p = 0.011), semitendinosus injured side (p = 0.002) (p = 0.001), biceps femuris injured side (p=0.046) and medial gastrocnemius lesioned side (p = 0.004) (p = 0.004) and decreased activation of the vastus medialis injured side (p = 0.016) (p = 0.021). During the electromyographic evaluation of the MVIC, there was a reduction in the activation of the gluteus medius (p = 0.013), vastus medialis (p = 0.035) semitendinosus (p = 0.001), biceps femuris (p <0.001) and medial gastrocnemius portion (p=0.001) of the injured side. In relation to the balance, there was an increase in the area of displacement of the center of pressure of the injured limb with open eyes (p = 0.004), as well as a decrease in the mass distribution on the injured limb (p = 0.001) and, consequently the increase healthy limb (p = 0.001). Considering the above, ACL reconstruction surgery with hamstring tendon can promote immediate changes in kinematics, muscle activation of the limb, as well as alter the balance strategies of the individuals submitted to this procedure. / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES
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Análise biomecânica da utilização de palmilha em cunha medial associada à estabilizador de tornozelo / Biomechanical evaluation of medial-wedge insoles and ankle support in patients with valgus knee osteoarthritis

Rodrigues, Priscilla Teixeira 22 June 2011 (has links)
INTRODUÇÃO: Estudo prévio do nosso grupo demonstrou que uso de palmilha em cunha medial associada ao estabilizador de tornozelo produz uma melhora clínica na osteoartrite do joelho valgo. No entanto, não existem dados na literatura sobre os efeitos biomecânicos destas órteses. OBJETIVO: Avaliação biomecânica dos pés, de maneira estática e dinâmica na osteoartrite do joelho valgo com a utilização de palmilha em cunha medial associada ao estabilizador de tornozelo. MÉTODO: Um total de 42 pés de 21 mulheres com osteoartrite de joelho bilateral (critérios ACR) e deformidade em valgo > 8 graus, foram avaliadas quanto a dados clínicos e biometria. As pacientes foram avaliadas em esteira ergométrica elétrica com: 1. calçado padrão sem a palmilha (controle), 2. palmilha em cunha medial (com 8 mm de elevação medial no retropé) e 3. com essas palmilhas e estabilizador de tornozelo em neoprene. O sistema FSCAN® versão 3.816, com palmilhas flexíveis e 960 sensores de carga na superfície foi utilizado para obter a força plantar vertical. RESULTADOS: Houve redução no pico de pressão plantar estático (PP) com a utilização da palmilha em cunha (P = 0,001) e com a palmilha e estabilizador (P < 0,001) vs. controle em ambos os lados. Além disso, o uso da palmilha associada ao estabilizador de tornozelo resultou em uma redução mais efetiva neste parâmetro em comparação ao uso somente da palmilha (P = 0,027). A avaliação dinâmica deste parâmetro revelou resultado similar no lado direito, com uma redução mais significativa com o uso da palmilha (P < 0,001) e com palmilha e estabilizador de tornozelo (P < 0,001) em relação ao controle. Não foi observada diferença no lado esquerdo (osteoartrite mais grave). A força vertical máxima estática (FVM) também demonstrou diminuição em ambos os lados com o uso da palmilha (P = 0,001) e palmilha associada ao estabilizador de tornozelo (P < 0,001) em relação ao controle. Além disso, o uso da palmilha associada ao estabilizador de tornozelo resultou em uma redução mais efetiva da força vertical máxima estática em comparação ao uso somente da palmilha (P = 0,041). Da mesma forma, na condição dinâmica, esse parâmetro foi significativamente reduzido com o uso da palmilha associada ao estabilizador de tornozelo em comparação à condição controle (P < 0,001). Também houve redução na FVM entre o uso de palmilha com e sem estabilizador (P = 0,003). A avaliação qualitativa revelou que a órtese altera significativamente a trajetória do vetor de força (P < 0,001). CONCLUSÃO: O uso da palmilha em cunha medial associada ao estabilizador de tornozelo promoveu uma redução no pico de pressão plantar e na força vertical máxima em condições estática e dinâmica, subjacente à melhora clínica na osteoartrite do joelho valgo / INTRODUCTION: We have previously demonstrated a significant clinical improvement in valgus knee osteoarthritis with the use of medial-wedge insole associated with ankle support. There is, however, no data regarding the foot plantar forces underlying this beneficial effect. Objective: Static and dynamic feet plantar biomechanical evaluation of medial-wedge insole associated with ankle support in valgus knee osteoarthritis. METHOD: A total of 42 feet of 21 women with bilateral knee osteoarthritis (ACR criteria), with valgus deformity were evaluated regarding clinical and biometric data. Patients were assessed with: 1. standard shoes without the insoles (control); 2. medial-wedge insole; 3. insoles/neoprene ankle support. The system FSCAN® 3816 version, with flexible soles and 960 load sensors on the surface was used to obtain the foot plantar vertical forces. RESULTS: A decreased peak plantar pressure was observed with insoles (P = 0,001) and insoles/ankle support (P < 0,001) vs. control while standing motionless in both sides. In addition, insoles/ankle support resulted in a more effective reduction in this parameter than solely insoles (P = 0,027). The dynamic evaluation of this parameter revealed a similar finding on the right side with a more significant reduction with use of insoles (P < 0,001) and with insoles/ankle support (P < 0,001) compared to controls. No difference was observed on the left side (more severe OA). The static maximum vertical force was also decreased in both sides with insoles (P = 0,001) and insoles/ankle support (P < 0,001) compared to control. In addition, the later condition provided a more significant reduction in the static maximum vertical force than solely insoles (P = 0,041). Likewise, in the dynamic condition this parameter was significantly reduced with insoles/ankle support compared with control condition (P < 0,001) and solely insoles (P = 0,003). The qualitative evaluation revealed that orthoses significantly changed the center of force shift (P < 0,001). CONCLUSION: We have identified that a reduction in the feet plantar peak and maximum vertical force in valgus knee osteoarthritis in static and dynamic conditions underlies the clinical improvement of medial-wedge insole associated with ankle support
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Dor femoropatelar: uma contribuição considerando aspectos da dor e sua influência em parâmetros eletromiográficos / Patellofemoral pain: a contribution considering pain aspects and influence on electromyographic parameters

Pazzinatto, Marcella Ferraz [UNESP] 29 April 2016 (has links)
Submitted by MARCELLA FERRAZ PAZZINATTO null (ferraz_mar@hotmail.com) on 2016-05-13T17:13:57Z No. of bitstreams: 1 Dissertacao_final.pdf: 1372783 bytes, checksum: 82c520a2d6f64d7158d4001c043c712b (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Paula Grisoto (grisotoana@reitoria.unesp.br) on 2016-05-16T16:48:45Z (GMT) No. of bitstreams: 1 pazzinatto_mf_me_prud.pdf: 1372783 bytes, checksum: 82c520a2d6f64d7158d4001c043c712b (MD5) / Made available in DSpace on 2016-05-16T16:48:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 pazzinatto_mf_me_prud.pdf: 1372783 bytes, checksum: 82c520a2d6f64d7158d4001c043c712b (MD5) Previous issue date: 2016-04-29 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / A dor femoropatelar (DFP) é considerada um “enigma ortopédico”, e uma das desordens musculoesqueléticas mais desafiadoras para se gerenciar. Isso porque até o presente momento não se tem definição acerca da(s) causa(s) que podem levar a esta desordem. Há mais de duas décadas têm-se investigado a presença de alterações biomecânicas em indivíduos com DFP durante as mais diversas atividades, como corrida, subida e descida de escada, agachamento e salto. Os parâmetros eletromiográficos (EMG) relacionados ao tempo e amplitude de ativação dos músculos vasto lateral (VL) e vasto medial (VM) são frequentemente abordados em estudos com essa população, no entanto, os resultados são controversos e acredita-se que uma das possíveis causas para essa inconsistência seja a característica intermitente dos sintomas. Ou seja, em determinados momentos a dor está presente e em outros não, independente da atividade que esteja sendo desenvolvida. Sabe-se que a dor recorrente pode levar a alterações no mecanismo central de controle da dor gerando respostas exageradas frente a estímulos dolorosos (hiperalgesia). Acredita-se que mulheres com DFP apresentam hiperalgesia tanto local quanto generalizada, no entanto, não se sabe o quanto a presença da dor no momento da avaliação pode alterar esses mecanismos de hiperalgesia. Diante disso, os objetivos gerais desta dissertação foram analisar o quanto a presença da dor afeta a hiperalgesia e os parâmetros EMG em mulheres com DFP, além de determinar pontos de corte para identificar a presença de hiperalgesia em mulheres com DFP. Os parâmetros EMG foram avaliados durante o gesto de subida de escada, e assim como os limiares pressóricos de dor (LPD) e a escala visual analógica (EVA) de dor, foram coletados em dois momentos antes e após um protocolo de esforço da articulação femoropatelar. Este protocolo foi realizado com o intuito de exacerbar os sintomas específicos da DFP e consistiu em 15 subidas de escada com 35% do peso corporal alocado em uma mochila e com ritmo demarcado por um metrônomo (96 degraus/min). Observou-se que mulheres com DFP apresentam LPDs reduzidos em comparação com mulheres assintomáticas e após o protocolo de esforço os LPDs avaliados ao redor do joelho, no grupo com DFP, reduziram significativamente comparado a avaliação prévia, no entanto, não houve diferença no LPD do ponto distante. Os pontos de corte encontrados apresentaram bons valores de acurácia diagnóstica, podendo ser úteis para a prática clínica na discriminação de indivíduos com e sem hiperalgesia. Já quanto aos parâmetros EMG avaliados em mulheres com DFP antes e após o protocolo de esforço, não houve diferença entre o início da ativação dos músculos VM e VL na presença da dor, mas houve aumento na amplitude do sinal EMG do VL e, consequentemente, redução na razão de ativação VM/VL após o protocolo de esforço. De acordo com estes resultados observa-se que a presença da dor é capaz de alterar os mecanismos centrais de modulação da dor, aumentando a hiperalgesia no local da desordem. A confirmação da presença de hiperalgesia local e generalizada em mulheres com DFP é de fundamental importância para traçar estratégias de tratamento, e a definição de pontos de corte capazes de discriminar os indivíduos quanto a presença de hiperalgesia facilita o gerenciamento desta desordem. E curiosamente os tratamentos visando o equilíbrio na ativação dos músculos VM e VL parecem não ser a melhor opção já que esse quesito não sofreu alteração diante do principal sintoma da DFP. / As there is no definition about etiological factors of patellofemoral pain (PFP), it is considered an “orthopaedic enigma” and one of musculoskeletal disorders most challenging to manage. More than two decades, researchers have investigated the presence of biomechanics alteration in individuals with PFP during different activities as run, stair deambulation, squatting and jump. The electromyographic (EMG) parameters related to timing and amplitude of activation of vastus lateralis (VL) and vastus medialis (VM) muscles are often addressed in studies with PFP. However, the results are controversial and a plausible explanation may be the intermitent characteristic of the symptoms. In other words, at certain times the pain is present and not in others, regardless of the activity that is being developed. It is knowing that recurrent pain may result in dysfunctional analgesic control generating exaggerated responses to painful stimuli (hyperalgesia). Women with FPF present local and widespread hyperalgesia, however, it is unknown how the presence of pain at the moment of evaluation may alter the hyperalgesia. Thus, the overall aims were to analyze how the presence of pain affects hyperalgesia and EMG parameters in women with PFP, moreover, to determine cutoff points to identify the presence of hyperalgesia in women with PFP. EMG parameters were evaluated during stair climbing. EMG parameters, pressure pain thresholds (PPTs) and visual analogue scale of pain (VAS) were collected in two conditions: before and after a patellofemoral joint loading protocol. This protocol aimed to arouse the specific symptoms of PFP and it was composed to 15 stair deambulation with 35% of body mass allocated in a backpack and the rhythm was demarcated by a metronome (96 steps/min). The women presented lower PPTs compared to pain free group. After the protocol, the PPTs around the knee decreased, whereas the PPT at a remote site to the knee not changed in women with PFP. The PPT cutoff points presented good capability to discriminate women with and without PFP. There was no difference in VL and VM onset of activation in presence of pain, however, the VL amplitude increased and VM/VL activation ratio decreased after the patellofemoral joint loading protocol. According to these results, the presence of pain changed the central mechanisms of pain modulation, increasing hyperalgesia at the site of the disorder. The cutoff points can guide clinicians towards identifying the presence of local and widespread hyperalgesia in women with PFP. Thus, clinicians may be able to identify which patients would benefit from non-mechanical interventions focusing on components aimed at pain neuroscience education. Interestingly, the treatments aiming to reduce the imbalance between VM and VL muscles do not seem to be the best option insofar as this parameter did not change in the presence of the main symptom of PFP. / FAPESP: 2014/10839-0
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Efeitos de parâmetros inerciais obtidos através de diferentes procedimentos na determinação de forças e torques articulares resultantes

Loss, Jefferson Fagundes January 2001 (has links)
O objetivo principal deste trabalho é avaliar os efeitos dos parâmetros inerciais (massa, localização do centro de massa e momento de inércia) obtidos através de diferentes procedimentos, no valor calculado para as forças e torques articulares resultantes, determinados através da dinâmica inversa. Para tal, pretende-se: (a) implementar um método para calcular a força nas articulações do tornozelo, joelho e quadril, em atividades motoras humanas consideradas bidimensionais, utilizando a técnica da dinâmica inversa, com os equipamentos disponíveis do Laboratório de Pesquisa do Exercício da Escola de Educação Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul; (b) desenvolver um protocolo de medição dos parâmetros inerciais dos segmentos corporais (massa, localização do centro de massa e momento de inércia) do membro inferior, baseado na pesagem hidrostática, e que apresente informações individualizadas; e (c) operacionalizar um protocolo de medição dos parâmetros inerciais dos segmentos corporais (massa, localização do centro de massa e momento de inércia) do membro inferior baseado no uso da tomografia computadorizada. Diversas situações consideradas bidemensionais foram avaliadas, como caminhada, corrida, agachamento, salto com amortecimento, e salto sem amortecimento. Para avaliar o modelo, os dados provenientes do cálculo foram confrontados com valores de força obtidos a partir da instrumentação de uma prótese de joelho (Cervieri, 2000). Os parâmetros inerciais obtidos através da tomografia computadorizada e da pesagem hidrostática apresentaram diferenças superiores a 100%, quando comparados com os valores fornecidos pelas tabelas antropométricas. Entretanto, no que se refere a fase de contato com o solo dos eventos realizados (instante de maiores forças envolvidas), os diversos métodos de obtenção dos parâmetros inerciais, não apresentam diferenças significativas no valor máximo calculado para as forças internas, através da dinâmica inversa.
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Os efeitos de três diferentes protocolos de treinamento isocinético nas adaptacões neuromusculares de flexores e extensores do joelho

Ruas, Cassio Victora January 2016 (has links)
O treinamento isocinético é uma alternativa eficaz para incrementos neuromusculares e na performance de torque muscular dos flexores e extensores do joelho. No entanto, o treinamento mais efetivo para aumentar o equilíbrio de torque muscular entre isquiotibiais e quadríceps (I/Q) ainda parece desconhecido. Portanto, o objetivo deste estudo foi comparar os efeitos de três diferentes tipos de treinamentos isocinéticos nas razões I/Q convencional (Rcon) e funcional (Rfun). Adicionalmente, foram avaliados os efeitos desses treinamentos nas variáveis de pico de torque (PT) concêntrico e excêntrico, pico de torque isométrico (PTI) taxa de produção de torque (TPT), ativação muscular (EMG), atraso eletromecânico (AE), espessura muscular (EM) e echo-intensity (EI) dos músculos flexores e extensores do joelho, bem como no desempenho funcional através dos testes squat jump (SJ), counter movement jump (CMJ), drop jump (DJ) e sprint 40m. Quarenta sujeitos homens destreinados (22,87 ± 2,28 anos, 70,66 ± 11,04 kg, 174,29 ± 6,9 cm) realizaram 6 semanas de treinamento para flexores e extensores do joelho em um dinamômetro isocinético Biodex. Eles foram selecionados de forma randomizada em 3 grupos de treinamento: modo concêntrico de extensão e concêntrico de flexão de joelhos (CON/CON); modo excêntrico de extensão e excêntrico de flexão de joelhos (EXC/EXC); modo concêntrico de extensão e excêntrico de flexão de joelhos (CON/EXC); e um grupo controle que não realizou nenhum treinamento (CNTRL). Todas as sessões de treinamento foram separadas por pelo menos 48h e as variáveis analisadas foram testadas em 2 dias, sendo realizadas 72h antes e depois da realização dos treinamentos. O grupo que treinou no modo EXC/EXC obteve maiores resultados na RFun, assim como aumentos significativos em PT excêntrico, PTI, CMJ e DJ comparado aos demais grupos (p<0,05), enquanto o grupo que treinou no modo CON/CON aumentou TPF em relação aos demais (p>0.05). Todos os grupos aumentaram EM do quadríceps e isquiotibiais de forma similar (p<0,05). Não houve diferença entre os grupos para PT concêntrico, EMG, AE, EI, RCon, SJ ou Sprint 40m (p>0,05). Portanto, o modo de treinamento EXC/EXC pode ser o mais efetivo para aumentar equilíbrio de torque muscular funcional I/Q. Treinamento excêntrico aumenta o torque excêntrico, influenciando nos aumentos na RFun e em saltos verticais que envolvem torque excêntrico (CMJ e DJ). O modo de treinamento CON/CON pode ser o mais efetivo em aumentos na potencia muscular. / Isokinetic dynamometers may be a viable alternative for improvements in neuromuscular and strength performance of knee flexors and extensors. However, the most advantages training protocol to elicit the greatest increases in hamstrings to quadriceps (H/Q) muscle balance is unknown. Therefore, the aim of this study was to compare three different isokinetic training protocols on H/Q strength balance, calculated by conventional and functional ratios. A secondary aim was to compare the training protocols across varied quadriceps and hamstrings muscle actions on concentric and eccentric peak torque (PT), isometric peak torque (IPT), rate of torque development (RTD), muscle activation (EMG), electromechanical delay (EMD), muscle thickness (MT) and echo-intensity (EI), as well functional performance tested by squat jump (SJ), counter movement jump (CMJ), drop jump (DJ) and 40m sprint tests. Forty untrained male subjects (22.87 ± 2.28 yrs, 70.66 ± 11.04 kg, 174.29 ± 6.9 cm) performed 6 weeks of training of their dominant and non-dominant knees on a Biodex isokinetic dynamometer. They were randomly assigned to 3 training groups; concentric quadriceps and concentric hamstrings (CON/CON), eccentric quadriceps and eccentric hamstrings (ECC/ECC), concentric quadriceps and eccentric hamstrings (CON/ECC) or no training (CNTRL). All training sessions were separated by at least 48 hours, and all variables were tested in 2 days 72h before and after training. Results revealed that the ECC/ECC group showed significant increases in functional ratio, as well as hamstrings and quadriceps eccentric PT, IPT, CMJ and DJ, compared to all other groups while the CON/CON group increased RTD (p<0.05). In addition, all training groups increased MT of quadriceps and hamstrings similarly (p<0.05). There were no differences between groups for concentric PT, EMG, ED, EI, SJ, conventional ratio or 40m sprint (p>0.05). Our findings suggest that ECC/ECC training may be the most effective at increasing functional H/Q strength ratio. Eccentric training increases eccentric strength, thereby increasing the functional H/Q strength ratio. Eccentric training also improves vertical jumps involving eccentric strength. CON/CON training may be more effective at increasing muscle power.

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