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Procedimentalismo puro e justifica??o da democracia moderna : legitima??o e arbitrariedadeIzquierdo, Felipe Held 29 March 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-03-29 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior - CAPES / I will begin by introducing the proceduralist approach, as seen in theories of justification of the democratic procedure that seek normative conditions of intrinsic value to the procedure, so that it remains, in the end, justified. The purely proceduralist approach has it that a decision-making procedure, under due democratic constrictions, confers legitimacy to its results: by means of strictly procedural conditions, i.e. equality of participation, results are considered legitimate. Thus, what needs establishing, is that, though necessary to the procedure?s justification, conditions of equal participation are not sufficient to the legitimacy of results. Although procedural conditions are indeed necessary so that there be a public justification of the procedure, there is a relevant relation between results and procedure which pure proceduralist theory wills away. The pressupositions that lead to the kind of subjective justification entailed do not exclude the necessity of there being also objective reasons on which the justification must turn. For, if not, it follows that results are being arbitrarily legitimized, due to the sufficiency of a strictly procedural claim to justification. In order to attain to the purported theoretical end of this work, I will begin by assessing different types of proceduralism, leading lastly to pure proceduralism. Leaving from the implicature relation established by this kind of proceduralism between justification and legitimation, I will present instrumentalism as the inverse relation, also displaying its faults. In the follow up and thence towards the conclusion it will be shown why subjective justification of the sort made sufficient by pure proceduralism must not be so, and why there is a need for objective reasons so that the results of a democratic procedure can be considered legitimate in non-arbitrary fashion. / Neste trabalho, abordarei a proposta procedimentalista, como vista em teorias de justifica??o do procedimento democr?tico, as quais buscam condi??es normativas de valor instr?nseco ao procedimento, a fim de justific?-lo. A proposta procedimentalista pura sustenta que um procedimento para tomada de decis?es, sob as devidas restri??es democr?ticas, confere legitimidade a seus resultados: atrav?s do uso de condi??es procedimentais, i.e. de igualdade de participa??o, resultados s?o considerados leg?timos. Assim, quer-se estabelecer que, apesar de necess?rias ? justifica??o do procedimento, condi??es de participa??o igualit?ria n?o s?o suficientes para que haja legitima??o de resultados. Conquanto necess?rias condi??es procedimentais ditas de valor intr?nseco, para que haja justifica??o p?blica do procedimento, essa deve contemplar uma rela??o entre resultados e procedimento a qual ? relevada pelo procedimentalismo puro. As pressuposi??es que levam a esse tipo de justifica??o subjetiva n?o excluem a necessidade de o procedimento estar justificado tamb?m segundo raz?es objetivas. Caso contr?rio, ter-se-ia a possibilidade de arbitrariedade de legitima??o, a partir da presun??o de sufici?ncia de raz?es subjetivas. A fim de atingir-se o desiderato te?rico aqui proposto, come?arei pela abordagem feita pelos diferentes tipos de procedimentalismo, chegando por fim ao puro. Partindo da rela??o de implica??o estabelecida por esse procedimentalismo entre justifica??o e legitima??o, apresentarei o instrumentalismo como o caminho inverso, apresentando suas falhas. Em seguida, e da? at? a conclus?o do trabalho, mostrarei por que a justifica??o subjetiva n?o ? suficiente e o porque de necessitar-se tamb?m de raz?es objetivas para que os resultados de um procedimento democr?tico serem considerados leg?timos de maneira n?o arbitr?ria.
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O fundacionismo cl?ssico revisitado na epistemologia contempor?neaEtcheverry, K?tia Martins 02 March 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-03-02 / O argumento do regresso se ap?ia na inaceitabilidade de um regresso epist?mico vicioso. Os fundacionistas defendem que esse regresso pode ser evitado atrav?s de cren?as que s?o justificadas de modo n?o-inferencial. Por conseguinte, ? preciso uma defini??o de justifica??o n?o-inferencial a fim de que se possa oferecer uma defini??o de justifica??o fundacionista. Descartes identificou o conhecimento fundacional com cren?a infal?vel, mas infalibilidade trouxe ?s concep??es fundacionistas tanto alegrias como tristezas. Apesar da certeza e seguran?a epist?micas que ela proporciona, muitos epistem?logos est?o convencidos de que a funda??o, permitida por uma justifica??o fundacional restrita ao que pode ser acreditado de modo infal?vel, ? pequena demais para oferecer suporte ao complexo edif?cio de cren?a que n?s, intuitivamente, pensamos estar justificados em crer. Laurence BonJour, Richard Fumerton e Timothy McGrew s?o epistem?logos contempor?neos que defendem uma forma cl?ssica de fundacionismo. Colocado em termos sucintos, eles sustentam que, quando uma pessoa tem uma certa experi?ncia, ela est? em posi??o excelente para determinar se sua cren?a ? acurada. Assim, a justifica??o de cren?as emp?ricas depende, em ?ltima inst?ncia, de cren?as que s?o justificadas, de modo n?oinferencial e infal?vel. As teorias fundacionistas cl?ssicas, desses tr?s fil?sofos da atualidade, constituem o assunto principal da presente disserta??o.
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Justifica??o epist?mica : prima e ultima facieFusari, Lionara 04 March 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-03-04 / A investiga??o e a an?lise relativa ao problema da justifica??o epist?mica s?o realizadas desde a Antiga Gr?cia, sendo a justifica??o um dos assuntos bem centrais no estudo da epistemologia contempor?nea. Nesse sentido, este trabalho aborda inicialmente o conceito de justifica??o, algumas fontes de justifica??o para as cren?as e algumas teorias da justifica??o epist?mica. Um pressuposto que deve ser levado em conta ? que sempre a ideia de justifica??o, sobre a qual se trabalha aqui, ? a de uma justifica??o fal?vel. Posteriormente, a explana??o aqui realizada se det?m no estudo das condi??es estruturais da justifica??o, atrav?s da compreens?o dos termos prima facie e ultima facie, bem como de anulador epist?mico. Esse relevante passo conduz para a an?lise propriamente dita da justifica??o epist?mica prima e ultima facie que praticamente pode ser assinalada como a primeira sendo suscet?vel ? anula??o epist?mica, e a ?ltima com a suscetibilidade superada. O aprofundamento mais amplo desta pesquisa est? relacionado a examinar criticamente alguns exemplos que aclaram o significado de justifica??o prima facie e justifica??o ultima facie na pr?tica, compreendendo tamb?m como essa terminologia poderia ser vantajosa dentro do internalismo e do externalismo.
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O deontologismo e o problema da justifica??o epist?micaAlbuquerque, Jo?o Benjamin Valen?a 08 January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-01-08 / Apresentaremos nesta disserta??o um modelo do chamado Deontologismo Epist?mico e a sua rela??o com o problema da Justifica??o Epist?mica. Esta rela??o ser? analisada atrav?s de um paralelo tra?ado entre a ?tica e a Epistemologia utilizando os termos dever e obriga??o. Esse paralelo vai se dar entre o principal objeto da avalia??o moral, que ? o ato (enquanto avalia??o de conduta), e o principal objeto da avalia??o epist?mica, que s?o as cren?as. Isso se faz importante dado o car?ter normativo dos conceitos epist?micos. O nosso debate vai se dar entre aqueles epistem?logos que defendem uma concep??o deontol?gica da justifica??o epist?mica e os que se op?em a esta concep??o. H? uma tend?ncia geral em fazer uma defesa mais natural do deontologismo epist?mico com base na id?ia da possibilidade de um controle volunt?rio de nossas cren?as epist?micas (Voluntarismo Dox?stico). J? para os cr?ticos do deontologismo epist?mico (Involuntarismo Dox?stico) ? pouco prov?vel que os argumentos do voluntarismo dox?stico sejam cogentes. Contudo, Richard Feldman, em seu Ethics of Belief, defende a legitimidade do difundido uso da linguagem deontol?gica sobre cren?as. Segundo ele, n?s podemos ter exig?ncias, permiss?es epist?micas, etc, mesmo se o voluntarismo dox?stico for falso. Assim, desenvolve um argumento apoiado em uma conjun??o entre o Deontologismo Epist?mico e o Evidencialismo como resposta aos cr?ticos da concep??o deontol?gica de justifica??o epist?mica.
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Justifica??o fundacional : a explica??o neocl?ssicaEtcheverry, K?tia Martins 25 March 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-03-25 / This essay is about the neoclassical account of foundational justification. According to Internalist Foundationalism, in epistemology, if our ordinary beliefs about the world around us are to be rationally justified, the chain of inferential justification must terminate in beliefs that are justified noninferentially, and the subject must be aware of the justifying features of the experiential states, that are the most plausible candidates for ending the regress of justification. There is no agreement among Foundationalists at to the right sort of justification the foundational beliefs have to possess. The Neoclassical Foundationalist claims that only a foundation that is certain can provide the basis for empirical knowledge. A defense of this view requires an account of justification that can face both Sellars and Bergmann s dilemmas, showing how foundational beliefs can be noninferentially and infallibly justified, satisfying the internalist conditions. In this essay we consider in detail the most representative internalist infallibilist theories of foundational justification in order to introduce our thesis that they share a common basis and can respond in a common way to the challenges against their views / O presente ensaio tem por objeto a explica??o neocl?ssica de justifica??o fundacional. Conforme o fundacionalismo internalista, em epistemologia, as cren?as sobre o mundo ? nossa volta s? podem ser racionalmente justificadas se a cadeia constitu?da pelas rela??es inferenciais de justifica??o terminar em cren?as que s?o justificadas de modo n?o inferencial, e se o sujeito estiver consciente das caracter?sticas justificadoras presentes nas experi?ncias sensoriais, que s?o as candidatas mais plaus?veis para dar t?rmino ao regresso da justifica??o. N?o h? consenso entre os fundacionalistas quanto ao tipo de justifica??o que as cren?as b?sicas devem ostentar, para o fundacionalista neocl?ssico apenas uma funda??o que seja certa pode fornecer base adequada para o conhecimento emp?rico. A defesa dessa concep??o requer uma explica??o de justifica??o internalista que possa enfrentar tanto o dilema de Sellars quanto o dilema de Bergmann, mostrando que cren?as fundacionais podem ser n?o inferencial e infalivelmente justificadas e satisfazer as condi??es do internalismo. Neste ensaio consideramos detalhadamente as teorias da justifica??o fundacional mais representativas do internalismo infalibilista, a fim de apresentar nossa tese de que elas compartilham uma base comum e podem enfrentar de maneira conjunta os desafios colocados ?s suas concep??es
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O coerentismo de Bonjour: uma leitura fundacionalFianco, Cristiane 22 June 2011 (has links)
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CristianeFianco_tese.pdf: 1466124 bytes, checksum: df69c9fa7deb1d308f3595b7b3a3f45e (MD5)
Previous issue date: 2011-06-22 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior / In The Structure of Empirical Knowledge Laurence Bonjour tries to prove the inefficiency of
a foundational explanation as a solution to the skeptical problem. His view is that there are no
basic beliefs in the proper sense, that is, beliefs capable of having some justificatory force
other than the ones derived by the coherence with other beliefs. We will show that this
proposal is not achieved satisfactorily by BonJour, and that a non inferential observational
belief in his theory would be more plausible if it were interpreted as being basic in terms of a
weak foundational theory. / Em The Structure of Empirical Knowledge, Laurence BonJour tenta provar a inefici?ncia de uma explica??o fundacional, enquanto solu??o ao problema c?tico. A sua compreens?o ? que
n?o existem cren?as b?sicas no sentido pr?prio, ou seja, cren?as capazes de ter alguma for?a
justificadora que n?o seja advinda da coer?ncia com outras cren?as. Mostraremos que essa
proposta n?o ? alcan?ada por BonJour de forma satisfat?ria e que, em sua teoria, uma cren?a
observacional n?o-inferencial seria mais plaus?vel se fosse interpretada como sendo b?sica,
nos termos de uma teoria fundacional fraca.
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Interfer?ncia ? melhor explica??oJunges, Alexandre Luis 03 March 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-03-03 / Esta disserta??o trata de um tipo de infer?ncia indutiva conhecida como Infer?ncia ? melhor explica??o (IME). Este ? um modo de infer?ncia que combina de modo particularmente interessante a pr?tica inferencial e explicativa. Assim, de acordo com o modelo da IME, ao fazermos infer?ncias, buscamos explica??es para as evid?ncias que dispomos, e a melhor explica??o que encontrarmos ? a mais aceit?vel, ou mesmo, a mais prov?vel de ser verdadeira. Defensores da IME como Harman e Lipton t?m sustentado que considera??es explicativas desempenham um papel central nas infer?ncias que fazemos. Dentre tais considera??es explicativas, ou virtudes explicativas, podemos citar a simplicidade, o conservadorismo, a fertilidade, a unifica??o, a analogia, etc. A dificuldade em fornecer uma justifica??o epist?mica para as virtudes explicativas tem levado muitos autores a duvidar da legitimidade da IME frente ao problema da justifica??o. Ou seja, as virtudes explicativas, sendo meramente pragm?ticas, n?o oferecem raz?es genu?nas para crer numa hip?tese. A proposta dessa disserta??o ?, num primeiro momento, fornecer uma descri??o do modelo da IME, para depois explorar as dificuldades do modelo frente ao problema da justifica??o. Particularmente, a discuss?o do status epist?mico das virtudes explicativas receber? consider?vel aten??o. Neste sentido, tamb?m ser? feita uma discuss?o sobre a import?ncia de aspectos pragm?ticos no processo de justifica??o.
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Conhecimento e justifica??o na epistemologia da mem?riaGuimar?es, Ricardo Rangel 17 August 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-08-17 / O conte?do da presente disserta??o versa sobre t?picos fundamentais da epistemologia da mem?ria de Robert Audi e Sven Bernecker. Num primeiro momento, s?o investigados aspectos b?sicos destas epistemologias, para posteriormente se analisarem as suas teorias respectivas, a saber, a teoria epistemol?gica e a teoria representacional da mem?ria. De posse destes referenciais, o que ? buscado s?o poss?veis rela??es e contraposi??es entre estas teorias, que ser?o comparadas e confrontadas na medida em que ambas s?o expostas, utilizando-se o problema da lembran?a sem cren?a de Bernecker ( Lembro que P, mas n?o creio que P ), bem como sem justifica??o e conhecimento, como baliza para uma defesa da teoria representacional e/ou epistemol?gica da mem?ria, bem como oferecer poss?veis cr?ticas a uma e/ou a outra teoria em discuss?o para pesquisa ulterior e futura.
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O paradoxo da an?lise : uma abordagem epistemol?gicaRosa, Luis Fernando Munaretti da 06 August 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-08-06 / H? pelo menos duas formas de paradoxo da an?lise. Uma situa??o paradoxal ocorre em contexto n?o-intensional e a outra ocorre no contexto intensional do predicado... analisa.... No entanto, as duas situa??es paradoxais surgem devido a duas condi??es que se tomam como necess?rias para a an?lise: a condi??o de que analysans e analysandum sejam o mesmo conceito e a condi??o de que o analysans informa como o analysandum est? constitu?do. Neste trabalho, demonstro os dois paradoxos, mostrando as suas premissas e seus passos inferenciais. Estrat?gias de solu??o ao paradoxo s?o propostas conforme a demonstra??o. Dentre estas estrat?gias, se destaca uma que pode resolver as duas situa??es paradoxais de uma s? vez: aquela em que se afirma que n?o ? necess?rio que analysandum e analysans sejam o mesmo conceito. Outras propostas s?o ainda avaliadas, como a estrat?gia de negar o princ?pio de substitui??o salva significatione entre express?es sin?nimas, ou ainda a estrat?gia de definir a propriedade da informatividade como uma propriedade relativizada ao conhecimento de agentes epist?micos. Argumentos s?o oferecidos para a rejei??o de algumas destas propostas. S?o constru?das algumas observa??es sobre justifica??o epist?mica que apontam para a n?o identidade entre os conceitos analysandum e analysans. Assim, uma discrimina??o epist?mica ? proposta para as condi??es de identidade entre conceitos.
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O contextualismo na epistemologia contempor?neaRodrigues, Tiegue Vieira 24 August 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-08-24 / O presente ensaio trata do Contextualismo em Epistemologia. Mais precisamente, ele trata sobre a tese sem?ntica segundo a qual atribui??es de conhecimento de inst?ncias da forma ?S sabe que P s?o contextualmente sens?veis. O Contextualismo, ao longo dos ?ltimos trinta anos, tem sido extensivamente debatido, pois versa sobre temas centrais presentes na discuss?o em Epistemologia contempor?nea. Segundo os proponentes dessa teoria, ela ? a que melhor responde a importantes quest?es epistemol?gicas, tais como: o problema gerado por paradoxos c?ticos; preserva nossas alega??es e atribui??es ordin?rias de conhecimento; preserva importantes princ?pios l?gicos como, e.g., o princ?pio de fechamento dedutivo. Apresentaremos tr?s abordagens distintas para o contextualismo propostas por Stewart Cohen, Keith DeRose e David Lewis examinando as particularidades e implica??es de cada uma dela. Examinaremos tamb?m algumas obje??es relevantes ? tese contextualista, que procuram salientar importantes dificuldades para tal teoria. Contudo, n?o pretendemos oferecer uma resposta definitiva, nem a favor e nem contr?ria ao Contextualismo. Por conta disso, a tese proposta ser? de que, apesar das obje??es, o Contextualismo n?o ? refutado mostrando, assim, a possibilidade e necessidade de se continuar a investiga??o. Por fim, apresentaremos uma vers?o original do paradoxo do pref?cio que acreditamos ser pass?vel de resolu??o atrav?s da aplica??o da tese contextualista.
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