491 |
Aplicabilidade do modelo MClone na síntese de padrões visuais do reino vegetal / Applicability of the MClone model for synthesis of visual patterns from the plant kingdomBinsfeld, Ricardo Luís January 2013 (has links)
Um dos objetivos permanentes da Computação Gráfica é a representação fiel, e por consequência realista, da aparência de objetos e cenas sintetizadas. Para objetos e cenas do Reino Vegetal pode-se dizer que houve um grande avanço nos métodos para modelagem da forma e propriedades de reflexão de elementos individuais, como folhas, e de coleções de elementos, como árvores, vegetação em geral e florestas. Por outro lado, as técnicas para modelagem de padrões visuais presentes em muitos objetos naturais do Reino Vegetal, como listras de melancias ou padrões em folhas e flores, não tem recebido a mesma atenção. O presente trabalho tem por objetivos principais o estudo de técnicas de Computação Gráfica aplicáveis ao Reino Vegetal, principalmente explorar o modelo procedural Mosaico de Clones (MClone), desenvolvido em pesquisas anteriores, para a síntese de padrões visuais familiares do Reino Vegetal. Nossos resultados mostram que, neste contexto, um modelo procedural tem vantagens sobre outras técnicas, como, por exemplo, mapeamento de texturas, pois geralmente esses padrões são necessários em grande quantidade, e, ao menos para algumas plantas, com muitas variações geométricas, a atribuição de coordenadas de textura consistentes é um desafio. Nós mostramos resultados para frutos, cactus e pequenas folhagens decorativas, que confirmam a aplicabilidade do MClone para uma ampla gama de padrões do Reino Vegetal. / There has been a lot of progress in modeling and rendering elements of our Natural World for computer graphics tasks. In the Plant Kingdom, techniques for modeling the visual patterns presented in many natural objects (such as stripes on a watermelon or spots on flowers) have advanced far less than methods for modeling the shape and reflectance properties of individual or large collections of elements (such as leaves and trees). In this work we want to explore the procedural Clonal Mosaic Model (MClone), developed in previous research, for synthesis of many familiar visual patterns from the Plant Kingdom. Our results show that in this context a procedural model has advantages over other techniques such as texture mapping, since these patterns are often needed in large quantities, and at least for some plants, with many geometric variation, assigning consistent texture coordinates is a challenge. We show results for fruits, cactus, and small decorative plants, which confirm the applicability of the MClone model for synthesis of a large group of visual patterns in the Plant Kingdom.
|
492 |
Tuberculosis, Social Inequality, and the Hospital in Nineteenth-Century ScotlandJanuary 2013 (has links)
abstract: Medical practice surrounding tuberculosis (TB) treatment in two nineteenth-century Scottish charitable hospitals reveals that in developing empirically-positioned constructs of this and related diseases, medical practitioners drew upon social assumptions about women and the working classes, thus reinforcing rather than shedding cultural notions of who becomes ill and why. TB is a social disease, its distribution determined by relationships among human groups; primary among these is the patient-practitioner relationship, owing to the social role of medical treatment in restoring the ill to both health and society. To clarify the influence of cultural context upon the evolution of medical constructs of TB, I examined Glasgow Royal Infirmary (GRI) and Royal Infirmary of Edinburgh (RIE) ward journals, admissions registers, and institution management records from 1794 through 1905. Medical practice at the turn of the nineteenth century was dominated by observation and questioning of the patient, concordant with conceptions of physicians' labor as mental rather than physical. This changed with the introduction of the stethoscope in the 1820s, which together with the dissection of the poor allowed by the 1832 Anatomy Act ushered in disease concepts emphasizing pathological anatomy. Relationships between patient and practitioner also altered at this time, exhibiting distrust and medical dominance. The mid-Victorian era was notable for clinicians' increasing interest in immorality's contributions to ill health, absent in earlier practice and linked to conceptions of women and the working classes as inherently pathological. In 1882, discovery of the tubercle bacillus challenged existing nutritional, hereditary, and environmental explanations for TB. Although practitioners utilized bacteriological methods, this discovery did not revolutionize diagnosis or treatment. Rather, these older models were incorporated with perceived behavioral, environmental, and biological degradation of the working classes, rendering marginalized groups "soil" prepared for the "seeds" of disease -- at risk, but also to blame. This framework, in which marginalized groups contribute to their increased risk for disease through refusal to accord with hegemonically-established "healthy" behavior, persists. As a result, meaningful change in TB rates will need to address these longstanding contributions of social inequality to Western medical treatment. / Dissertation/Thesis / Ph.D. Anthropology 2013
|
493 |
Moral e política: o princípio da autonomia e o reino dos fins na Filosofia Kantiana / Moral and politics: the principle of autonomy and the kingdom of endsGonçalo Nunes Barrilaro Ruas 06 February 2015 (has links)
O estudo do princípio da autonomia, conceito central na filosofia moral de Kant, permite compreender a origem da lei moral. A fórmula da autonomia prescreve que a lei moral é fruto da vontade e não depende de fatores externos: nós somos colegisladores de uma lei a que nos submetemos. A tese da unidade do imperativo categórico assevera que o imperativo categórico é uno e apenas um. Portanto, ao aplicar-se o imperativo categórico na política através da fórmula da lei universal estáse efetivamente a aplicar o princípio supremo da moralidade num contexto sócio político. A fórmula do reino dos fins faz com que esta associação seja mais presente, principalmente através da analogia entre súditos e soberanos de uma lei moral, que na política se dá através da relação entre chefe de Estado e cidadãos. Com o conceito de \'reino dos fins\' dá-se um passo em frente e a ideia de co-legislação é aplicada, segundo cremos, por um processo sócio-político na Paz Perpétua. Por sua vez, expõese o pensamento de vários autores que interpretam conceitos morais de um ponto de vista político. No entanto, nos afastamos dessa interpretação por reconhecermos que na Filosofia Moral kantiana não existe uma evidência suficiente para essa asserção. A relação é, por isso, inversa à proposta pela tradição construtivista: a moralidade está presente na Filosofia Política. Ela pode, com efeito, coincidir completamente com a política quando se trata dos princípios fundamentais da política. Ou pode servir como um impedimento a certas ações que, embora não sejam de teor moral, estejam em contradição com ela. Tal como acontece com os imperativos hipotéticos. A razão prudencial, pragmática ou técnica, deve dobrar seus joelhos perante a razão prática pura. Propõe-se, assim, um paralelo com conceitos desenvolvidos na Paz Perpétua, designadamente com a ideia de um modo de governo republicano (constituição republicana), onde os seus membros têm de participar de uma legislação, e com o político moral, considerado o agente responsável por aplicar a moral (razão prática pura). / The study of the principle of autonomy, a central concept in Kant\'s moral philosophy, allow us to understand the origin of the moral law. The formula of autonomy dictates that the moral law is the result of the will and does not depend on external factors: we are co-legislators of a law that we submit to ourselves. The thesis of the unity of the categorical imperative asserts that the categorical imperative is one and only one. Therefore, when applying the categorical imperative in politics through the formula of universal law is being effectively applied by the supreme principle of morality in a sociopolitical context. The formula of the kingdom of ends makes this association more present, mainly through the analogy between sovereigns and subjects of a moral law, which in politics is through the relationship between the head of state and citizens. With the concept of \'kingdom of ends\' a step ahead is done and the idea of co-legislation is applied, giving us, we believe, by a socio-political process in the Perpetual Peace. In turn, we expose the thought of many authors who interpret moral concepts from a political point of view. However, we drifted apart this interpretation because we recognize that in Kant\'s Moral Philosophy there isn\'t a strong evidence for this assertion. The relationship is, therefore, reverse to the proposal by the Constructivist tradition: the morality is present in Political Philosophy. It may, in fact, match completely with the politics when it comes to the fundamental principles of politics. Or can serve as a constraint to certain actions that, while not of moral content, are in contradiction with it. As occurs with the hypothetical imperatives. The prudential reason, pragmatic or technical, should double their \'knees\' before the pure practical reason. Therefore we propose a parallel with concepts developed in Perpetual Peace, namely the idea of a republican form of government (republican constitution), where its members have to participate in a common legislation, and the moral politician, considered the agent responsible for applying morale (pure practical reason).
|
494 |
Aplicabilidade do modelo MClone na síntese de padrões visuais do reino vegetal / Applicability of the MClone model for synthesis of visual patterns from the plant kingdomBinsfeld, Ricardo Luís January 2013 (has links)
Um dos objetivos permanentes da Computação Gráfica é a representação fiel, e por consequência realista, da aparência de objetos e cenas sintetizadas. Para objetos e cenas do Reino Vegetal pode-se dizer que houve um grande avanço nos métodos para modelagem da forma e propriedades de reflexão de elementos individuais, como folhas, e de coleções de elementos, como árvores, vegetação em geral e florestas. Por outro lado, as técnicas para modelagem de padrões visuais presentes em muitos objetos naturais do Reino Vegetal, como listras de melancias ou padrões em folhas e flores, não tem recebido a mesma atenção. O presente trabalho tem por objetivos principais o estudo de técnicas de Computação Gráfica aplicáveis ao Reino Vegetal, principalmente explorar o modelo procedural Mosaico de Clones (MClone), desenvolvido em pesquisas anteriores, para a síntese de padrões visuais familiares do Reino Vegetal. Nossos resultados mostram que, neste contexto, um modelo procedural tem vantagens sobre outras técnicas, como, por exemplo, mapeamento de texturas, pois geralmente esses padrões são necessários em grande quantidade, e, ao menos para algumas plantas, com muitas variações geométricas, a atribuição de coordenadas de textura consistentes é um desafio. Nós mostramos resultados para frutos, cactus e pequenas folhagens decorativas, que confirmam a aplicabilidade do MClone para uma ampla gama de padrões do Reino Vegetal. / There has been a lot of progress in modeling and rendering elements of our Natural World for computer graphics tasks. In the Plant Kingdom, techniques for modeling the visual patterns presented in many natural objects (such as stripes on a watermelon or spots on flowers) have advanced far less than methods for modeling the shape and reflectance properties of individual or large collections of elements (such as leaves and trees). In this work we want to explore the procedural Clonal Mosaic Model (MClone), developed in previous research, for synthesis of many familiar visual patterns from the Plant Kingdom. Our results show that in this context a procedural model has advantages over other techniques such as texture mapping, since these patterns are often needed in large quantities, and at least for some plants, with many geometric variation, assigning consistent texture coordinates is a challenge. We show results for fruits, cactus, and small decorative plants, which confirm the applicability of the MClone model for synthesis of a large group of visual patterns in the Plant Kingdom.
|
495 |
O sagrado e o profano n' Pedra do Reino: o riso residual do medievo / The Religious and Profane at The Stone of the Kingdom: the humor arising from Medieval Times.Cintya Kelly Barroso Oliveira 24 September 2009 (has links)
RESUMO
O Romance dâa Pedra do Reino e o PrÃncipe do Sangue do Vai-e-Volta, livro de Ariano Suassuna, à o corpus desta dissertaÃÃo. A fim de buscar entendimento da simbologia risÃvel da narrativa, a investigaÃÃo se pauta nas vertentes temÃticas da tradiÃÃo religiosa e da profana decorrentes do medievo. No trabalho nos propomos a apresentar algumas aproximaÃÃes entre a cultura brasileira contemporÃnea e a Idade MÃdia, verificando, especificamente, os resÃduos, ou melhor, o que restou, permaneceu no romance, do imaginÃrio mediÃvico. O mÃtodo de investigaÃÃo à o proporcionado pela Teoria da Residualidade, de Roberto Pontes, que tem como premissa estudar os resÃduos de um passado prÃximo ou distante, os quais permanecem de um tempo em outro numa narrativa ou cultura. Segundo os pressupostos dessa teoria, os indicadores culturais estÃo presentes na mentalidade de uma sociedade sob forma cristalizada, e decorrem da hibridaÃÃo cultural havida entre o Brasil e os demais povos. / The Novel Stone of the Kingdom and the Prince of the Blood-and-Go Round, by Ariano Suassuna, is the corpus of this dissertation. In order to try to understanding the humorous symbolism of the narrative, this research is based on the thematic trends related to religious and profane traditions arising from Medieval Times. This paper aims to present some similarities between the Brazilian culture and the Middle Ages, especially verifying the residues, that is, what has remained from that imaginary period in the novel. The research method used was Roberto PontesÂs Theory of Residuality, which is based on the study of residues from a near or distant past, which remain for some time in a certain text or culture. According to this theory, the cultural indicators are present in the minds of the members of a society in a crystallized way and these indicators are originated in the cultural hybridism between Brazil and other peoples.
|
496 |
Reino de Gaza: o desafio português na ocupação do sul de Moçambique (1821-1897) / The kingdom of Gaza: a threat to the Portuguese possession of Mozambique (1821-1897)Gabriela Aparecida dos Santos 10 August 2007 (has links)
Essa dissertação tem como proposta analisar o desenvolvimento do colonialismo português, com seus avanços e retrocessos, e entender como a formação de uma ordem política africana, centralizada e autônoma, se contrapôs às iniciativas efetivas de colonização portuguesa no sul de Moçambique em 1895. Após a Conferência de Berlim (1884-1885), acirraram-se as disputas pelos territórios africanos e a posse da província de Moçambique viu-se seriamente ameaçada pelo interesse britânico e por seu projeto expansionista de ligar o Cairo ao Cabo. Nesse contexto, o anseio britânico em anexar o sul de Moçambique, escoadouro natural de toda a produção da África do Sul, nessa época uma colônia inglesa, resultou no envio de representantes ao poder que parecia desafiar e sobrepor ao de Portugal na região - o do Reino de Gaza. Diante da ameaça crescente à posse da província, o governo português reuniu esforços concentrados enviando as tropas encarregadas de subjugar o Reino de Gaza e garantir a ocupação efetiva desse território. A pesquisa percorreu o período entre 1821 e 1897 que, submetido à análise, fornece as bases necessárias à compreensão de como a presença portuguesa passou de acuada a ofensiva e de como o movimento migratório nguni no começo do século XIX gerou um Reino africano soberano capaz de ameaçar a posse de Moçambique por Portugal. O objetivo é compreender como, em conjunto, esses processos desenvolveram-se, modificaram-se mutuamente e engendraram transformações profundas tanto para os projetos portugueses como para as populações africanas dessa área. / This dissertation thesis proposes to analyze the development of the Portuguese colonialism and its advances and setbacks and to understand how the formation of a centralized and autonomous political order in Africa opposed to effective initiatives of the Portuguese colonization in the south of Mozambique in 1895. After the Conference of Berlin (1884-1885), disputes for African territories were reinforced and the possession of the province of Mozambique was strongly threatened by the British interest of linking Cairo to Cape Town. In that specific context, the British longing to attach the south of Mozambique, \"natural\" outflow for the whole South African production, at that time, an English possession, had as a result the sending of representatives who seemed to match or even overcome their Portuguese counterparts in the region, that is to say, in the kingdom of Gaza. Facing the growing threat of losing their control over the area, the Portuguese government gathered their military resources, sending them in order to subjugate the kingdom of Gaza and guarantee the effective occupation of that area. This research covered the period from 1821 to 1897 that, submitted to analysis, supplies the necessary basis to the understanding of how the Portuguese presence went from defensive to offensive and how the Nguni migratory flow in the beginning of the 19th century generated an African sovereign kingdom capable of representing a threat to the Portuguese possession of Mozambique. The objective of this study is to understand how, as a whole, those processes mutually unfolded and transformed themselves and also how they represented deep transformations in both the Portuguese projects and the life of the African populations in that area.
|
497 |
\"Donde o ouro vem\": Uma história política do reino do Monomotapa a partir das fontes portuguesas (século XVI) / \"Where the gold comes from\": a political history of the kingdom of Monomotapa from portuguese sources (sixteenth Century)Ivana Pansera de Oliveira Muscalu 09 February 2012 (has links)
Após a viagem inaugural de Vasco da Gama, os portugueses traçaram um projeto ambicioso de controle das rotas e dos entrepostos comerciais do oceano Índico, que previa a instalação de feitorias nas cidades africanas costeiras de Quiloa e Sofala. A importância dessa última residia na sua proximidade com os centros produtores de ouro do interior do continente, principalmente o reino do Monomotapa, identificado pelos contemporâneos como o mais rico e poderoso da região. Se no início de sua presença na costa índica os lusitanos aguardaram os mercadores africanos dentro da fortaleza, a partir da queda do volume nos negócios os comerciantes particulares e representantes da Coroa passaram a prospectar o sertão em busca das fontes de riqueza que escapavam da feitoria, desviadas pelas redes mercantis muçulmanas para a cidade de Angoche. Em duas fases distintas, o movimento português em direção ao sertão do continente africano se desenrolou ao longo de todo o século XVI e seus atores produziram grande volume de documentos sobre as diversas características das sociedades com que travaram contato. A partir do vasto conjunto documental, e partindo do pressuposto de que a aplicação de uma metodologia de leitura crítica das fontes nos permitiria acessar, ainda que não em sua totalidade, características das estruturas sociais, políticas e econômicas shona, o objetivo dessa pesquisa é investigar a história política do reino do Monomotapa ao longo do Quinhentos, tendo como ponto de partida a investigação dos interesses que levaram os mutapas a estabelecer relações amistosas com os lusitanos que penetraram em seu território. Ainda que o foco central não seja a presença dos portugueses em África, entendemos que a história do Monomotapa no século XVI somente pode ser compreendida a partir do contato, uma vez que o encontro dos projetos e interesses shona e português provocou o surgimento de novos contextos e arranjos significativos para as dinâmicas históricas dessa região. / After the inaugural trip of Vasco da Gama, the Portuguese have drawn an ambitious project for the control of routes and trading posts of the Indian Ocean, which included the installation of trading stations in the African coastal cities of Kilwa and Sofala. The importance of the latter lays in its proximity to the gold producers in the outback, especially in the Kingdom of the Monomotapa - identified by contemporaries as the richest and most powerful in the region. At the beginning of its presence on the coast, the Portuguese traders waited for African merchants inside the fortress. As the volume of business decreased, the private traders and agents of the Crown began to explore the wilderness due to the seeking of wealth sources that did not reach the feitoria of Sofala. By that time, Muslims had shifted commercial networks for the city of Angoche. In two different phases, the Portuguese movement towards the hinterland of the continent took place throughout the sixteenth century. This research relies on the vast amount of documents left behind by the Portuguese when they passed that encounter . It is based on the assumption that the use of a methodology of critical reading of the sources allows us to approach Shonas political, social and economic structures. Therefore, the purpose of this research is to investigate the political history of the kingdom of Monomotapa throughout the sixteenth century, starting with the research of the interests which led the Mutapas to establish friendly relations with the Lusitanians who invaded their territory. Even though the Portuguese presence in Africa is not our main focus, we understand that the history of Monomotapa in the sixteenth century can only be understood through the analysis of the contact of this people with the Portuguese. This is to say that the projects and interests of the Shona and the Portuguese led to the rise of new contexts and significant arrangements for the historical dynamics in this region.
|
498 |
Diferenças e similaridades na qualidade da refeição do Brasil e Reino Unido: que lições podemos aprender? / Similarities and differences of meal quality between Brazil and United Kingdom: what lessons can we learn?Bartira Mendes Gorgulho 04 August 2016 (has links)
Introdução. Apesar de consumirmos alimentos combinados e estruturados em refeições, a maioria dos estudos ainda se concentra em nutrientes ou alimentos consumidos isoladamente. Além disso, comparar a alimentação entre países em diferentes fases de transição nutricional e epidemiológica pode fornecer informações relevantes relacionadas à prevenção da obesidade e DCNT. Objetivo. Caracterizar e comparar a qualidade nutricional da principal refeição consumida por adultos residentes no Brasil e Reino Unido. Materiais e Métodos. A primeira etapa do estudo consistiu na revisão sistemática da literatura, que subsidiou a etapa seguinte, o desenvolvimento do Main Meal Quality Index. Para comparar a qualidade das refeições utilizou-se dados dos inquéritos alimentares Inquérito Nacional de Alimentação INA/POF 2008/09 e National Diet and Nutrition Survey - NDNS. Para a identificação e avaliação da qualidade da refeição utilizou-se duas diferentes abordagens: (1) abordagem híbrida, com a descrição da composição das refeições por meio da árvore de decisão de classificação, e (2) abordagem dirigida pela hipótese, através da aplicação do Main Meal Quality Index. Além disto foram analisados modelos de regressão múltipla a fim de identificar os fatores associados. Resultados. Considerando o horário de consumo e a contribuição energética, os eventos alimentares definidos como principal refeição foram o almoço, para o Brasil, e jantar, para o Reino Unido. A refeição principal brasileira (58 pontos) apresentou melhor qualidade nutricional, com maior participação de fibras e carboidratos, e menor teor de gorduras total e saturada, e densidade energética. No entanto, a principal refeição do Reino Unido (54 pontos) foi composta por mais frutas, verduras e legumes. Os ingredientes culinários, como arroz e feijão, foram classificados pelo algoritmo como componentes característicos da refeição brasileira, enquanto os itens de fast food, como batatas fritas, sanduíches e bebidas açucaradas, foram classificados como refeições Britânicas. No Brasil, o escore final do indicador associou-se positivamente com a idade, e negativamente com o gênero, energia consumida, estado nutricional e renda familiar; enquanto que, no Reino Unido, o indicador associou-se apenas com a idade (positivamente). Conclusão. Embora a principal refeição consumida no Brasil, quando comparada ao Reino Unido, apresente melhor qualidade e composição, as refeições consumidas em ambos os países estão aquém do recomendado. / Introduction. Although individuals consume foods combined and structured at meals, most authors still have studied nutrient or single food. Furthermore, compare countries in different stages of nutritional and epidemiological transition can provide relevant information related to the prevention of obesity and NCDs. Objective. To characterize and compare the nutritional quality of meals consumed by adults living in Brazil and UK. Subjects and methods. The first stage of the study consisted of a systematic review of the literature, which subsidized the next step, the development of the Main Meal Quality Index. Data from food surveys \"National Survey of Food - INA / HBS 2008/09\" and \"National Diet and Nutrition Survey - NDNS\" were used to analyzed and compare the main meals quality. Two different approaches for the identification and evaluation of the main meal pattern were used: (1) hybrid approach, to evaluate of the meal patters using data reduction techniques; and (2) hypothesis-driven approach, with the Main Meal Quality Index. Then, regression models were applied to analyzed associated sociodemographic factors. Results. Considering time slot and energy content, the eating events defined as main meal were lunch, for Brazil, and dinner, for UK. Brazilian main meal (58 points) had better nutritional quality, with greater participation of fiber and carbohydrates, and lower content of total and saturated fat, and energy density. However, the main meal consumed in UK (54 points) had more fruits and vegetables. Cooking ingredients, such as rice and beans, were classified as characteristic components of a Brazilian meal, while fast food items, like chips, sandwiches and sugary drinks, were classified as a British meal. In Brazil, the final score was positively associated with age, and negatively correlated with gender, energy consumption, nutritional status and family income; whereas, in the United Kingdom, the indicator is only associated with age (positively). Conclusion. Although Brazilian main meal, when compared with UK main meal, provide best quality and composition, meals consumed in both countries need improvement.
|
499 |
Um lugar entre dois mundos: paisagens de Mbanza Kongo / A place between two worlds: landscapes of Mbanza KongoBruno Pastre Maximo 03 February 2017 (has links)
Durante séculos capital do Reino do Kongo, a cidade se configurou como uma paisagem de referência étnica, política, identitária e religiosa para dezenas de grupos que tiveram relações com ela. No final do século XIX, com a conferência de Berlim, o Reino do Kongo foi dilacerado, tendo seus territórios divididos entre três colônias: África Equatorial Francesa, Congo Belga e Angola. Neste momento de disputa, os vestígios arqueológicos foram utilizados por Portugal para barganhar e afirmar sua soberania na região de Mbanza Kongo, então chamada de São Salvador do Congo. Estes foram automaticamente entendidos como um legado exclusivo lusitano na cidade. Após a consolidação da posse do território, a cidade foi então alvo de diversos estudos coloniais, reafirmando através de diferentes narrativas a importância da cidade como símbolo da presença civilizatória colonial portuguesa em África e da expansão do catolicismo, tendo em 1957 a cidade sido declarada patrimônio português. Esta paisagem construída, formulada e vivenciada por estes escritores, foi duramente criticada pelos movimentos independentistas. O MPLA, partido que governa o país desde 1975, logo após a independência denunciou a narrativa colonialista da presença colonial como falsa, e afirmou as violências cometidas por eles. A fúria do partido se voltou também contra as autoridades tradicionais, taxadas como traidoras do plano de criação de uma Angola socialista e colaboradores dos colonizadores. Após o abandono do socialismo em 1992, o partido retomou, de forma surpreendente, a narrativa colonial de valorizar e compreender a cidade como uma paisagem construída europeia, sendo que o mote deste novo período é que a cidade seria um lugar exemplar da harmonia entre os povos que ali se encontraram - europeus e africanos - deixando de lado a denúncia das violências coloniais. Paralela a esta paisagem construída de origem colonial, temos uma paisagem ideativa da cidade de Mbanza Kongo enquanto lugar de ancestralidade kongo. Com o recorte de análise envolvendo os lugares Kulumbimbi, Ntotila e Yala-Nkuwu, pudemos identificar e compreender que para os diferentes grupos kongo que tiveram relação com a cidade durante o século XX, a paisagem da cidade é a da afronta ao colonialismo, um lugar de liberdade, igualdade, justiça, tradição, e principalmente, ancestralidade. Os lugares analisados são os pontos de ligações da cidade física com a ideativa. Tomados como referencial esta paisagem ideativa de Mbanza Kongo, grupos lutaram e continuam a lutar e se manifestar contra a violenta narrativa colonial que busca excluí-los e ignorar a identidade e a tradição como fundamentais na composição da sociedade. A paisagem de Mbanza Kongo, desta forma, é ao mesmo tempo um referencial de passado de como organizar e pensar a cidade e um lugar do futuro, um lugar que contém os elementos necessários para que a sociedade consiga se libertar e (re)construir a tradição. / The city of Mbanza Kongo is one of the main archaeological sites in Central Africa. For centuries the capital of the Kingdom of Kongo, the city was configured as a landscape of ethnic, political, identity and religious reference for dozens of groups that had relations with it. At the end of the nineteenth century, with the Berlin conference, the Kingdom of Kongo was disbanded, and its territories were divided between three colonies: French Equatorial Africa, Belgian Congo and Angola. At this moment of dispute, the archaeological remains were used by Portugal to bargain and affirm their sovereignty in the region of Mbanza Kongo, then called San Salvador de Congo. These were automatically understood as an exclusive Lusitan legacy in the city. After consolidating the territory\'s possession, the city was then the target of several colonial studies, reaffirming through different narratives the importance of the city as a symbol of Portuguese colonial civilization presence in Africa and the expansion of Catholicism, with the year 1957 being declared as a Portuguese heritage. This landscape constructed, formulated and experienced by these writers, was harshly criticized by the independents movements. The MPLA party, which ruled the country since 1975, soon after Independence, denounced the colonialist narrative of the colonial presence as false, and affirmed the violence committed by them. The fury of the party also turned against the traditional authorities, labeled as treacherous of the plan of creation of a socialist Angola and collaborated of the settlers. After the abandonment of socialism in 1992, the party surprisingly resumed the colonial narrative of valuing and understanding the city as a European-built landscape, and the motto of this new period is that the city would be an exemplary place of harmony between the Peoples who met there - European and African - leaving aside the denunciation of colonial violence. Parallel to this landscape constructed of colonial origin, we have an ideational landscape of the city of Mbanza Kongo as place of kongo ancestry. With the analysis involving the Kulumbimbi, Ntotila and Yala-Nkuwu places, we were able to identify and understand that for the different Kongo groups that had a relationship with the city during the 20th century, the city\'s landscape is that of affront to colonialism, a place of freedom, equality, justice, tradition, and above all, ancestry. The places analyzed are the points of connection between the physical and the imaginative city. Taken as a reference point for this ideational of Mbanza Kongo, groups have fought and continue to struggle against the violent colonial narrative that seeks to exclude them and ignore identity and tradition as fundamental in the composition of society. The landscape of Mbanza Kongo is both a past reference of how to organize and think about the city and a place of the future, a place that contains the elements necessary for society to be able to free itself and (re) build the city. tradition.
|
500 |
The demand for faith in the kingdom ethos according to the synopticsMatebula, Caleb. 13 August 2012 (has links)
M.A. / The script focuses on the theology of the Synoptics, the meaning of the kingdom as it is dealt with by the writers of the Synoptic Gospels, and the demand for faith in the kingdom within the Synoptics. It gives the theology of the Synoptics. The existence of God and his work of creation are accepted without question just as it is in the Old Testament. God is seen as the provider of the whole universe, and He is its Monarch. He is the God who reveals himself to his creation, especially man (anthropos). He seeks to have an intimate relationship with man which is possible through his Son Jesus Christ. Man is invited to this relationship with the purpose of becoming God's child. Those who refuse this relationship do so at their own will with the understanding of the consequences thereafter. The Synoptics teach about the kingdom of God which he has brought to mankind through his Son Jesus. It is a kingdom of righteousness which is entered in by those who choose to meet the conditions laid by the King of the kingdom, namely God. These conditions are as follows: repentance, faith in Jesus Christ, humility, eager desire for righteousness, and peace making. The salvation that God gives is available to all. It introduces the kingdom of God to the individual who accepts it. Salvation is the reign of God to those who put their faith in Jesus. In the teaching of the Synoptics, it is not possible, from outside appearance of human beings, to see who is God's child and that of Satan. Judgement is left in the hands of God, the Supreme Judge. The existence of Satan and demons is accepted without question. Though Satan and demons are in the world, man is free to make his own decision independently, and is accountable to God. The kingdom of God is the reign of God both in the present age and in the age to come. The kingdom of God was promised in the Old Testament to Israel, was fulfilled in the New Testament by the coming of Jesus Christ on earth, and will be consummated at the end of this age. The kingdom of God is revealed to people through the ministry of Jesus which includes; healing, demon exorcism, raising the dead, forgiveness of sins, and the righteous lives of those who have been saved from their sins. The kingdom of God is a moral and ethical kingdom. For the kingdom of God to be experienced, one has to have faith in Jesus and the good news he brought. Faith is also necessary for one to continue in the kingdom. Faith result in a humble life and dependency of the one who brought the kingdom.
|
Page generated in 0.0618 seconds