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Comportamento de lactentes nascidos a termo pequenos para a idade gestacional no primeiro ano de vida / Behavior of full term small-for-gestational-age infants in the first year of lifeMello, Bernadete Balanin Almeida, 1958- 28 August 2007 (has links)
Orientador: Vanda Maria Gimenes Gonçalves / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-09T04:56:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2007 / Resumo: O objetivo deste estudo foi comparar o comportamento de lactentes nascidos a termo, pequenos para a idade gestacional (PIG) e lactentes nascidos com peso adequado para a idade gestacional (AIG), no primeiro ano de vida. Foram selecionados 125 neonatos na maternidade do Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (CAISM/UNICAMP), obedecendo aos critérios de inclusão: pais ou responsáveis legais assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido; neonatos que não necessitaram de cuidados especiais; com idade gestacional entre 37 e 41 semanas; com avaliação no 1º, 2º,3º,6º,9º,12º meses. A casuística foi composta por 95 lactentes que compareceram para pelo menos uma avaliação programada no 1º ano de vida, foi dividida em dois grupos de acordo com a adequação peso/idade gestacional; grupo PIG, constituído por 33 lactentes com peso ao nascer abaixo do percentil 10 e grupo AIG por 62 lactentes com peso entre o percentil 10 e 90 da curva de crescimento fetal de Battaglia e Lubchenco (1967). Para a avaliação do neurodesenvolvimento foram utilizadas as Escalas Bayley de Desenvolvimento Infantil II (BISID-II). Para a avaliação do comportamento do lactente, elegeu-se as Escalas de Classificação do Comportamento (ECC), das BSID-II. O estudo seccional avaliou no 1º mês: 63 lactentes (18PIG/45AIG). No 2º mês: 68 lactentes (25PIG/43AIG). No 3º mês: 68 lactentes (22PIG/46AIG). No 6º mês: 67 lactentes (25PIG/42AIG). No 9º mês: 61 lactentes (22PIG/39AIG) e no 12º mês: 68 lactentes (21PIG/47AIG). Os grupos foram semelhantes quanto às variáveis neonatais, exceto peso ao nascer. O peso foi significativamente menor no grupo PIG (p<0,001). Os grupos não apresentaram diferenças estatisticamente significativa na performance das Escalas Mental e Motora. Considerando o Index Score (IS) da Escala Mental, os resultados não demonstraram diferença estatisticamente significativa entre os grupos. Os resultados de IS da Escala Motora demonstraram diferença estatisticamente significativa entre os grupos, no 2º mês (p=0.008) e 12º mês (p=0.047). O grupo PIG apresentou valores medianos inferiores nestes meses. Considerando os resultados da performance comportamental na ECC, observou-se valores de significância estatística no 2º mês (pvalor=0.048), com maior freqüência relativa de lactentes PIG classificados como inadequados. Entre os fatores considerados na ECC nos primeiros meses de vida, apresentou valor de significância estatística o Fator Atenção/Vigília no 2º mês (p=0.005). Considerando a comparação dos resultados do percentil da ECC, os grupos demonstraram diferença estatisticamente significativa no 2º mês (p=0.001) e 3º mês (p=0.003). Os valores medianos foram inferiores no grupo PIG. No Fator Atenção/Vigília, os grupos de lactentes apresentaram diferença estatisticamente significativa no 2º mês (p=0.001) e 3º mês (p=0.003), sendo que os valores medianos foram inferiores no grupo PIG. No Fator Qualidade Motora os grupos apresentaram diferença estatisticamente significativa no 2º mês (p=0.045), sendo que os valores medianos foram inferiores no grupo PIG / Abstract: The objective of this study was to compare the behavior of full-term small-for-gestational age (SGA) with full-term appropriate-for gestational age (AGA) infants in the first year of life. A hundred twenty five full-term neonates were selected at Neonatology Service in the Center of Integral Attention to Woman¿s Health (CAISM) of the State University of Campinas (UNICAMP), São Paulo, Brazil observing the inclusion criteria as follow: parents or legal guardians who signed the Informed Consent; neonates who did not need special care; gestational age between 37 and 41 weeks. They were assessed in the 1st , 2nd ,3rd ,6th ,9th and 12th months of life. Ninety five infants who came at least to one assessment during the first year of life were the sample. This sample was divided into two groups, according to weight and gestational age. In the SGA group there were 33 infants with birth weight less than percentile 10th and, in the AGA group, there were 62 infants whose birth weight varies between the 10th and 90th percentile on fetal growing Battaglia and Lubchenco method (1967). The Bayley Scales of Infant Development-II (BSID-II) (BAYLEY, 1993) were used with emphasis on the Behavior Rating Scale (BRS). The cross-sectional study evaluated in the 1st month, 63 infants (18 SGA and 45 AGA); in the 2nd month, 68 infants (25 SGA and 43 AGA); in the 3rd month, 68 infants (22 SGA and 46 AGA); in the 6th month, 67 infants (25 SGA and 42 AGA); in the 9th month, 61 infants (22 SGA and 39 AGA); in the 12th month, 68 infants (21 SGA and 47 AGA). The groups showed similar distribution in biologic variables on birth, except birth weight. The SGA group showed lower birth weight than AGA, with significant difference between them (p<0.001). No differences were observed in Mental and Motor Scales performance. No differences were observed in the IS of the Mental Scale. The Motor Scale median comparison showed lower IS in the SGA with significant difference in the 2th month (p=0.008) and in the 12th month (p=0.047). Considering in the BRS, it was observed that the inadequate performance was associated in the 2nd month (p=0.048) to a bigger number of SGA infants, classified as inadequate. As the results of performance of BRS factors are concerned, the Attention/Arousal Factor displayed significantly lower average values (p=0.005) in SGA group. The percentile results in BRS showed significant difference in the 2nd (p=0.001) e 3rd (p=0.003) months, with lower medium values in the SGA group. The Motor Factor displayed significantly lower average values in the SGA group in the 2nd month (p=0.045) with medium values lower in the SGA grou / Doutorado / Ciencias Biomedicas / Doutor em Ciências Médicas
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Pequeno para a idade gestacional = comportamento motor nos primeiros meses de vida / Small for gestational age : motor behavior in the first months of ageCampos, Denise 15 August 2018 (has links)
Orientador: Vanda Maria Gimenes Gonçalves / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-15T08:45:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2010 / Resumo: A desnutrição intra-uterina tem sido associada a morbidade neurológica em longo prazo. Tendo em vista que os lactentes nascidos pequenos para a idade gestacional (PIG) representam um modelo de estudo para essa situação e que a maioria dos trabalhos focaliza a idade escolar, o presente estudo teve como objetivo comparar o desempenho motor de lactentes nascidos a termo PIG com lactentes nascidos a termo adequados para a idade gestacional (AIG) no 1°, 2°, 3° e 6° meses. Tratou-se de um estudo prospectivo e seccional. Os neonatos foram selecionados na maternidade do Centro de Atenção Integral a Saúde da Mulher da Universidade Estadual de Campinas, no período de maio de 2000 a julho de 2003, obedecendo aos seguintes critérios de inclusão: recém-nascidos (RN) residentes na região de Campinas, que permaneceram no alojamento conjunto, resultantes de gestação de feto único, com idade gestacional entre 37 e 41 semanas, com peso ao nascimento classificado entre o percentil 10 e 90 da curva de crescimento fetal para o grupo AIG e, abaixo do percentil 10 para o grupo PIG. Foram excluídos: RN com síndromes genéticas, malformações e infecções congênitas. Para avaliação foi utilizada a Escala Motora das Bayley Scales of Infant Development-II. A partir da pontuação do Index Score (IS), com media 100 e desvio padrão de 15, os lactentes foram classificados com performance acelerada (IS=115), performance dentro dos limites normais (IS=85-114), performance levemente atrasada (IS=70-84) ou performance significantemente atrasada (IS=69). Para analise dos dados foi considerado o valor do IS obtido no 1°, 2°, 3° e 6° meses. Quando houve diferença significativa de IS entre os grupos PIG e AIG, as provas daquela idade e as características familiares que poderiam contribuir para as diferenças foram investigadas. A amostra compreendeu 63 lactentes (18 PIG; 45 AIG) no 1° mês, 68 lactentes (25 PIG; 43 AIG) no 2° mês, 68 lactentes (22 PIG; 46 AIG) no 3° mês e 66 lactentes (24 PIG; 42 AIG) no 6° mês. O grupo PIG apresentou media de IS significativamente menor que o grupo AIG no 2° e 6° meses. Nesses períodos, houve menor proporção de lactentes do grupo PIG que realizaram com sucesso as seguintes provas: "faz movimentos alternantes para arrastar em prono", "troca de decúbito lateral para dorsal", "equilibra a cabeça", "senta sozinho momentaneamente por 2 segundos" e "senta sozinho por 30 segundos". Considerando as características familiares, os grupos diferiram quanto a ocupação materna, escolaridade materna e renda per capita, de modo que no grupo PIG houve maior freqüência de mães que não trabalhavam fora do lar, que apresentavam menos de 8 anos de estudo e com baixa renda familiar. Os resultados obtidos sugerem que os lactentes nascidos a termo PIG estão sob maior risco para apresentar alterações no desenvolvimento motor / Abstract: Intrauterine malnutrition has been associated with long-term neurological morbidity. Considering that infants born small for gestational age represent a study model for this condition and that most studies focus on school age children, the present study aimed to compare the motor performance of infants born small for gestational age (SGA) with those appropriate for gestational age (AGA) at 1, 2, 3, and 6 months. This was a cross-sectional and prospective study. The neonates were selected at the Neonatology Service of the Center for Integral Attention to Women's Health-University of Campinas, between May 2000 and July 2003, according to the following criteria: healthy newborns resident in the region of Campinas, resulting of single fetus pregnancies, with gestational age between 37 and 41 weeks, with birthweight between the 10th and 90th percentiles of fetal growth curves for the AGA group and under the 10th percentile for the SGA group. Newborns with genetic syndromes, congenital malformations and infections were excluded. The Motor Scale of Bayley Scales of Infant Development-II was used for evaluation. Using the index score (IS), with a mean of 100 and standard deviation of 15, the infants were classified as presenting accelerated performance (IS=115), within normal performance limits (IS=85- 114), mildly delayed performance (IS=70-84) or significantly delayed performance (IS=69). The IS during the 1st, 2nd, 3rd and 6th months of life were considered in the analysis of the results obtained. When a significant difference in IS occurred between the SGA and AGA groups, the items at that age and the family characteristics that could contribute to these differences were investigated. The sample comprised 63 infants (18 SGA; 45 AGA) aged 1 month, 68 infants (25 SGA; 43 AGA) aged 2 months, 68 infants (22 SGA; 46 AGA) aged 3 months and 66 infants (24 SGA; 42 AGA) aged 6 months. The SGA group presented a mean motor IS lower than the AGA group at 2 and 6 months. For these periods, the SGA group presented a lower proportion of infants who successfully performed the following skills: "makes crawling movements", "turns from side to back", "balances head", "sits alone momentarily" and "sits alone for 30 seconds". Considering the family characteristics, the groups differed with respect to maternal occupation, maternal education and family income; therefore, the SGA group showed a large number of mothers who did not work outside the home, had less than 8 years of study and low family incomes. The results obtained suggest that the infants who are SGA present a greater risk for adverse motor outcomes / Doutorado / Ciencias Biomedicas / Doutor em Ciências Médicas
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Condições higienicossanitárias de lactários hospitalares de Goiânia / Sanitary hygienic conditions of hospital milk kitchens from GoianiaRodrigues, Camilla Alves Pereira 28 August 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-08-28 / This work aimed to evaluate the profile of microbiological contamination in infant formula milk powder and reconstituted, water and utensils used in food preparation for infants less than one year in lactaries five hospitals with pediatric care in the city of Goiânia, Goiás state, Brazil. Also conducted a follow-up of professionals involved in the preparation and distribution of infant formula, through verification of good handling practices on lactaries room, as well as evaluation of the hygienic conditions of the hands and nasal pits. 640 samples were obtained considering the two stages of the study, so before and after training in best practices for handlers involved. These samples for microbiological determinations coliforms at 35 °C and 45 °C, coagulase positive staphylococci, Bacillus cereus, Salmonella, Pseudomonas aeruginosa and mesophilic aerobic microorganisms, Escherichia coli and Staphylococcus aureus were performed. Presence of P. aeruginosa was observed in a sample of water and another of aerobic mesophilic. All samples of infant formula milk powder proved adequate to consume according to current legal resolution, but a sample of them, reconstituted, presented coliform count at 35 °C above the limit allowed by law. There was an improvement in the microbiological profile of respondents between the two stages of the research vessels, being statistically significant at 35 °C for coliforms and P. aeruginosa. Escherichia coli and Staphylococcus aureus in nasal cavity and hands of food handlers were found.
None of lactaries surveyed during the study demonstrated satisfactory level of compliance against the current health legislation after application of the checklist in good handling practices. Even after training several nonconformities relating the adjustments set was identified. With this study it was concluded that the infant formula infants were offered to secure the microbiological point of view. Good manufacturing practices and training tools can be permanent improvement in sanitary hygienic control in the food production process. We need better public policies to develop, oversee and implement effective legislation to health services, as well as ensure the sanitary quality of food to the population. / Este trabalho teve o objetivo de avaliar o perfil de contaminação microbiológica em fórmulas lácteas infantis em pó e reconstituída, água e utensílios usados na preparação de alimentos para lactentes menores que um ano, em lactários de cinco hospitais com atendimento pediátrico na cidade de Goiânia, Goiás. Também se realizou um acompanhamento dos profissionais envolvidos no preparo e distribuição das fórmulas lácteas, através de verificação das boas práticas de manipulação no lactário, bem como, avaliação das condições higiênicas de mãos e fossas nasais Foram obtidas 640 amostras considerando as duas etapas do estudo, ou seja, antes e após a capacitação em boas práticas para os manipuladores envolvidos. Nestas amostras foram realizadas determinações microbiológicas para coliformes a 35 ºC e 45 ºC, estafilococos coagulase positiva, Bacillus cereus, Salmonella, Pseudomonas aeruginosa, e microrganismos aeróbios mesófilos, Escherichia coli e Staphylococcus aureus. Foi observada presença de P. aeruginosa em uma amostra de água e em outra de aeróbios mesófilos. Todas as amostras de fórmulas lácteas infantis em pó se mostraram adequadas para o consumo de acordo com a Resolução legal vigente, porém uma amostra delas, reconstituída, apresentou contagem de coliformes a 35ºC acima do limite permitido pela legislação. Houve uma melhora no perfil microbiológico dos utensílios pesquisados entre as duas etapas da pesquisa, sendo estatisticamente significativos para coliformes a 35ºC e P. aeruginosa. Foi encontrado Escherichia coli e Staphylococcus aureus em mãos e fossa nasal dos manipuladores. Nenhum dos lactários pesquisados durante o estudo demonstrou nível satisfatório de conformidade frente à legislação sanitária vigente após aplicação da lista de verificação em boas práticas de manipulação. Mesmo após a capacitação foi identificado várias não conformidades referentes as adequações estabelecidas. Com este estudo foi possível concluir que as fórmulas lácteas oferecidas aos lactentes eram seguras do ponto de vista microbiológico. As boas práticas de fabricação e a capacitação podem ser instrumentos permanentes de melhoria no controle higienicossanitário no processo de produção de alimentos. É necessário melhores políticas públicas para elaborar, fiscalizar e implementer legislação eficiente aos serviços de saúde, bem como, garantir a qualidade sanitária de alimentos à população.
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Ensaio clínica controlado e randomizado para avaliar a imunogenicidade e reatogenicidade da vacina contra hepatite B (butang(R)) aplicada em recém-nascidos na região glútea ou vasto lateral da cocha / Randomized controlled clinical trial to evaluate the immunogenicity and reactogenicity of the vaccine against hepatitis B (Butang (R)) applied to newborns in the buttock or the vastus lateralis cochaJUNQUEIRA, Ana Luiza Neto 13 August 2009 (has links)
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TESE ANA LUIZA NETO JUNQUEIRA 2009.pdf: 346064 bytes, checksum: dd50393164905524036f6c970157aff8 (MD5)
Previous issue date: 2009-08-13 / This study is the first randomized controlled clinical trial for assessing the immunogenicity and reatogenicity of the Butang® vaccine in full term newborns, who were given the first vaccine dose within the first 12 hours of life, comparing two regions of application for the vaccine: anterolateral thigh (ALT) and ventrogluteal (VG). Butang® response was assessed in 224 newborns who were given the vaccine in the VG region and 250 in the ALT one. Both groups were similar regarding gender, weight, timing interval between doses of the vaccine and maternal characteristics. When comparing Butang® immunogenicity, we verified that the proportion of babies who developed anti-HBs protecting titres after three vaccine doses in the VG region was of 97.8% (IC 95%: 94.8 99.3) with geometric mean titer (GMT) of 427.5 mUI/mL (IC 95%: 344.9 530.0), similar to those who were given in the ALT region (97.6%; IC 95%: 94.8 99.1; GMT: 572.0 mUI/mL; IC 95%: 471.1 694.6), which provides evidence that this place is appropriate for hepatitis B vaccination. Eleven newborns did not respond to Butang®, being six of them vaccinated in the VG region and five in the ALT. The most of them were male, one factor which seems to interfere with hepatitis B vaccine response. We verified an increasing proportion of local reactions and fever according to the number of doses given. In addition, after the third dose the proportion of induration (4.0 vs. 11.4) was higher among babies who were given the vaccine in the ALT region when compared to those who were given in the VG region (p < 0,05). No association was observed concerning maternal anti-HBs titres and newborn vaccine response. The evidences of this study showed that the VG region is a safe and immunogenic site to hepatitis B vaccine administration in newborns. / Este estudo trata-se do primeiro ensaio clínico randomizado controlado, para avaliação da imunogenicidade e reatogenicidade da vacina Butang® em recém-nascidos a termo, que receberam a primeira dose da vacina nas primeiras doze horas de vida, comparando duas regiões de aplicação do imunógeno: ventro glútea (VG) e vasto lateral da coxa (VLC). A resposta à Butang® foi avaliada em 224 RN vacinados na região VG e 250 na VLC. Os dois grupos foram semelhantes quanto ao sexo, peso, intervalo de tempo entre as doses da vacina e características maternas. Ao comparar a imunogenicidade da Butang®, verificou-se que a proporção de crianças que desenvolveu títulos protetores de anti-HBs após a vacinação na região VG foi de 97,8% (IC 95%: 94,8-99,3) com média geométrica dos títulos (GMT) de anti-HBs de 427,5 mUI/mL (IC 95%: 344,9 530,0), sendo semelhante às vacinadas na região VLC (97,6%; IC 95%: 94,8 99,1; GMT: 572,0 mUI/mL; IC 95%: 471,1 694,6), evidenciando, portanto, esses locais como apropriados para a administração do imunógeno. Onze RN não responderam à Butang® com títulos protetores, sendo que cinco foram vacinados na região VG e seis na VLC. A maioria dessas crianças era do sexo masculino, um fator que parece interferir na resposta vacinal contra hepatite B. Em geral, observou-se uma proporção maior de reações locais e febre de acordo com o número de doses recebidas. Além disso, após a terceira dose da vacina, a proporção de enduração foi menor (4,0 vs. 11,4) em crianças vacinadas na região VG do que nas vacinadas na VLC (p < 0,05). Não foi observada qualquer associação entre títulos de anti-HBs maternos e resposta vacinal dos seus conceptos. As evidências deste estudo mostram que a região VG é um local seguro e imunogênico para a administração da vacina contra hepatite B em lactentes.
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A prática alimentar e sua influência no controle da deficiência de ferro de lactentes atendidos pela estratégia Saúde da Família no Maranhão / Feeding practices and its influence on the control of iron deficiency of infants served by the Family Health Strategy of Maranhão.Elis Daiane Mota Araújo 29 October 2014 (has links)
Introdução: A deficiência de ferro decorre, principalmente, da quantidade insuficiente de ferro na dieta para atender às necessidades nutricionais do indivíduo. Seu estágio mais grave, a anemia ferropriva, é reconhecida como um problema epidemiológico da maior relevância, sendo as crianças em idade pré-escolar, especialmente os lactentes, o grupo mais vulnerável à desnutrição. Objetivo: Identificar a prática alimentar e estimar sua capacidade de atender à recomendação e à necessidade de ferro das crianças de 6 a 23 meses de idade atendidas pela Estratégia Saúde da Família no Maranhão. Métodos: Estudo transversal de base populacional realizado no estado do Maranhão. A partir dos dados de consumo referido (inquérito recordatório de 24h), foram identificadas as práticas alimentares e calculadas quantidades de ferro, vitamina C e de energia a partir dos quais se quantificou o ferro biodisponível utilizando a equação de Monsen e Balintfly. Estimaram-se, ainda, as densidades do ferro total e do ferro biodisponível, além da adequação às recomendações da OMS. Resultados: Do total de 401 crianças estudadas, 7 crianças permaneciam em aleitamento materno exclusivo e dentre aquelas em que foi referida a alimentação complementar, o leite materno esteve presente entre 53 por cento delas, mesmo com a introdução do leite de vaca. A quantidade média de energia foi 826 kcal; ferro total 5,4 mg; ferro biodisponível 0,31 mg; densidade de Ferro/1000kcal= 6,4 e densidade de Ferro biodisponível/1000kcal= 0,34. Em comparação às recomendações, a ingestão energética apresentou valores abaixo da recomendação para mais de 50 por cento da população de estudo, em todas as faixas etárias, já em relação ao ferro, a partir dos 15 meses pelo menos 60 por cento das crianças alcançam a recomendação. Conclusão: A prática alimentar não se mostrou adequada para atender à recomendação e à necessidade de ferro diária, o que pode ser explicado pelo baixo consumo de alimentos fontes de ferro, com boa biodisponibilidade do mineral e de alimentos estimuladores de sua absorção. / Introduction: Iron deficiency is mainly due to the insufficient amount of iron in the diet to meet the nutritional needs of the individual. Its most severe stage, iron deficiency anemia is recognized as an epidemiological problem of the greatest importance, being the children of preschool age, especially infants, the group most vulnerable to malnutrition. Objective: To identify eating habits and estimate their ability to meet the recommendation and the need of iron for children 6-23 months of age served by the Family Health Strategy in Maranhão. Methods: Sectional study population-based study conducted in the state of Maranhão. From the data of consumption above (R24h), dietary practices and calculated amounts of iron, vitamin C and energy were identified from which the bioavailable iron was quantified using the equation of Monsen and Balintfly. Were estimated, furthermore, the densities of total iron and bioavailable iron, as well as compliance with WHO recommendations. Results: Of the 401 children studied, seven children remained in exclusive breastfeeding and among those that was reported complementary feeding, breast milk was present among 53per cent of them, even with the introduction of cow\'s milk. The average amount of energy was 826 kcal; Total Iron 5.4 mg; bioavailable iron 0.31 mg; density of Iron / 1000 kcal = 6.4 and density of bioavailable iron / 1000 kcal = 0.34. Compared to the recommendations, energy intake showed values below the recommendation for more than 50per cent of the study population in all age groups, as compared to iron, from 15 months at least 60per cent of children reach the recommendation. Conclusion: A diet was not adequate to meet the recommendation and the need for daily iron, which can be explained by low consumption of iron-rich foods with good bioavailability of the mineral-stimulating food absorption.
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Fisioterapia preventiva no SUS = caracterização do desempenho motor de lactente em situação de risco / Preventive physical therapy at SUS : characterization of motor performance of risk infantRodrigues, Jacqueline Rossi Alvares, 1978- 19 August 2018 (has links)
Orientador: Heloisa Gagheggi Ravanini Gardon Gagliardo / Dissertação (mestrado profissional) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-19T03:43:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2011 / Resumo: Recém-nascidos com risco de morbimortalidade são alvo de cuidados neonatais intensivos e de programas de monitoramento do desenvolvimento infantil. No Sistema Único de Saúde, o fisioterapeuta é um dos membros da equipe de atenção a esta população, contribuindo para a promoção da saúde, para a prevenção de alterações do desempenho motor e intervenção reabilitacional. No Programa Recém-nascido de Risco da Prefeitura Municipal de Sorocaba/ SP, o fisioterapeuta realiza o atendimento preventivo para essa população, localizado em uma unidade de saúde pública de atenção secundária. Os objetivos deste estudo foram: investigar a viabilidade de utilização e instrumento padronizado de avaliação do desempenho motor e suas contribuições para ações preventivas e de promoção do desenvolvimento infantil realizadas pelo fisioterapeuta em serviço público, caracterizar a população de recém-nascidos do Programa encaminhados para fisioterapia no que se refere a suas características ao nascimento, diagnóstico e desempenho motor, verificar a existência de associação entre as condições do nascimento e atraso do desempenho motor e analisar o tempo de aplicação do instrumento de escolha. Os lactentes foram selecionados no próprio serviço, no período de setembro de 2009 a fevereiro de 2010, considerando para a inclusão os critérios definidas no Programa RN de Risco, idade corrigida de até 4 meses e que tiveram anuência dos pais mediante termo de consentimento livre e esclarecido. Foram excluídos os lactentes que apresentaram desconforto como choro excessivo, estado de vigília alterado e dispnéia que comprometeram a conclusão da avaliação. A amostra foi constituída de 24 lactentes. Para levantamento dos dados clínicos realizou-se consulta aos encaminhamentos médicos, prontuários, resumos de alta e caderneta de saúde da criança. Para avaliação do desempenho motor utilizou-se o Test of Infant Motor Performance - TIMP (versão 5.1 em português). Os resultados obtidos revelaram que a amostra do estudo representou 77,42% da demanda do serviço no período. Detectou-se que 79,16% (19 lactentes) apresentaram diagnóstico de prematuridade, com média de idade gestacional de 34 semanas e peso ao nascimento de 1.909 gramas. A média de idade corrigida foi de 6 semanas no dia da avaliação. O desempenho motor da amostra estava abaixo da média (com atraso) para 17 lactentes (70,83% da amostra). Ao Teste Exato de Fisher, não foi possível encontrar associação entre o atraso do desempenho e prematuridade (p = 0,605), demais diagnóstico de lactentes a termo (p= 0,608) ou baixo peso entre os prematuros (p = 0,737), para um nível de significância considerado p ? 0, 05. O tempo médio utilizado para realização do TIMP foi de aproximadamente 28 minutos. Mediante os achados conclui-se que a maioria dos lactentes tinha importantes indicadores de risco para o neurodesenvolvimento, que são a prematuridade e o baixo peso, mas para a amostra da pesquisa nenhum indicador foi determinante para a presença de atraso do desempenho motor. O uso do TIMP foi considerado viável, pois a idade de indicação para seu uso atingiu a maioria dos lactentes atendidos no período do estudo, o tempo de sua aplicação foi de acordo com as instruções do teste e atende as necessidades da rotina de um serviço público. O uso do TIMP permitiu ainda a detecção de atraso do desempenho motor da maioria dos lactentes avaliados. A pesquisa forneceu as informações necessárias para conhecer a demanda do serviço, propiciando subsídio para planejamento de ações futuras para crianças com alterações do desenvolvimento motor atendidas pela fisioterapia preventiva no município pelo Sistema Único de Saúde / Abstract: Newborns at risk of morbidity and mortality are subject to intensive neonatal care and monitoring programs of child development. In the Brazilian's National Health System, the physiotherapist is a member of a staff attention to this population contributing to health promotion, prevention of alterations in motor performance and intervention rehabilitational. In Newborn at Risk Program of the Sorocaba / São Paulo, the therapist does preventive intervention of this population, located in a public health unit for secondary care. The objectives of this study were to investigate the viability of use and standardized instrument for assessing motor performance and their contributions to preventive measures and promotion of child development conducted by physiotherapists in public service, to characterize the population of newborns referred for physical therapy program with regard to their birth characteristics, diagnosis, and motor performance, verify the existence of an association between the conditions of birth and delayed motor performance and analyze the application time of the instrument of choice. The infants were selected in the service during the period September 2009 to February 2010, considering the inclusion criteria defined by the Newborn at Risk Program, 4 months corrected age and who had parental consent. Infants were excluded who had discomfort as excessive crying, waking and dyspnea changes that compromised the assessment is complete. The sample consisted of 24 infants. The clinical diagnostics data were collected at medical referrals, medical records, discharge summaries and the child's health record. To evaluate the motor performance, we used the Test of Infant Motor Performance - TIMP (version 5.1 in Portuguese). The results revealed that the study sample represented 77.42% of the demand in the period. We found that 79.16% (19 infants) were diagnosed with preterm birth, with an average of 34 weeks gestational age and birth weight of 1,909 grams. Mean corrected age was 6 weeks on the day of assessment. The motor performance of the sample was below average (with delay) to 17 infants (70.83% of the sample). By Fisher's exact test, could not find an association between the delay performance and prematurity (p = 0.605), other diagnosis of full-term infants (p = 0.608) or low birth weight among infants (p = 0.737), to a level of significance p ? 0,05. The average time used to perform the TIMP was approximately 28 minutes. Through the findings we concluded that the majority of infants had majopr risk factors for neurodevelçpment, wich are prematurity and low weight at birth, but for this research sample was no indicator for determining the presence of delayed motor performance. The use of TIMP was considered viable because of the age indication for its use has reached the majority of infants treated during the study period, the time of its application was in accordance with the instructions of the test and showed the needs of a routine public service. The use of TIMP also allowed the detection of delayed motor performance of the majority of infants evaluated. The research provide the information necessary to know the demand of the service, providing subsidy for planning future actions for children with delayed motor development attended by preventive physical therapy in the municipality by the Brazilian's National Health System / Mestrado / Interdisciplinaridade e Reabilitação / Mestre em Saúde, Interdisciplinaridade e Reabilitação
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Avaliação da vacina anti-rábica inativada, produzida em cérebros de camundongos lactentes, na imunização de macacos-prego (Cebus Apella, LINNAEUS, 1758) mantidos em cativeiro / Evaluation of inactivated suckling mouse brain rabies vaccine for immunization of capuchin monkeys (Cebus apella, Linnaeus, 1758) held confinedPassos, Estevão de Camargo 13 October 1998 (has links)
Foram imunizados 27 macacos-prego (Cebus apella), por via intramuscular, com vacina anti-rábica inativada, produzida a partir de cérebros de camundongos lactentes (VARCCL), empregada nas campanhas de prevenção da raiva animal de cães e gatos. Os animais permaneceram em cativeiro, durante o período de junho de 1995 a junho de 1997, sendo divididos em 3 grupos experimentais e vacinados conforme o esquema: grupo I, com 3 doses a intervalo de 30 dias; o II, com 2 doses a intervalo 30 dias e reforço aos 210 dias; e, o III com uma dose e reforço aos 210 dias. A revacinação anual foi realizada em todos os animais aos 365 dias. As amostras de soros foram obtidas aos 0, 30, 60, 90, 150, 210, 240, 300, 365, 395, 545 e 730 dias, e armazenadas à temperatura de -20ºC, e a dosagem dos anticorpos realizada através do teste simplificado da inibição da fluorescência. Verificou-se que os animais do grupo I apresentaram soroconversão mais duradoura (12232 dias) do que os dos grupos II e III (p<0,05) após a vacinação inicial, e os animais do grupo I apresentaram soroconversão mais duradoura (183,6120,6 dias) do que os dos grupos II (p<0,05), após a revacinação anual aos 365 dias. A VARCCL induziu a resposta imune nos macacos-prego, após vacinação e revacinação, respectivamente, em 81,4 por cento e 76,0 por cento dos animais; com produção de anticorpos neutralizantes, iguais ou superiores a 0,5 UI/ml, porém, de curta duração; não constituindo assim, imunógeno apropriado para ser utilizado na rotina de imunização destes animais de difícil lide, mantidos em cativeiro / Twenty-seven capuchin monkeys (Cebus apella) were intramuscularly immunized with inactivated suckling mouse brain rabies vaccine (SMBV) employed in campaigns for animal rabies prevention in dogs and cats. The animals were kept confined from June, 1995 to June, 1997. They were divided into 3 experimental groups and vaccinated according to the following scheme: group I, with 3 doses within a 30-day interval; group II, with 2 doses within a 30-day interval and a booster dose at the 210th day; and, group III; with a single dose and a booster dose at the 210th day. All animals were given the annual re-vaccination at the 365th day. Sera samples were obtained at the 0th, 30 th, 60th, 90 th, 150 th, 210 th, 240 th, 300 th, 365 th, 395 th, 545 th e 730 th days and kept stored at 20ºC. The antibodies dosage was carried out through the simplified inhibition fluorescent test. The following results were observed: animals belonging to group I had longer humoral immune response (12232 days) than the ones belonging either to group II or group III (p<0.05) after initial vaccination; animals of group I presented longer humoral immune response (183.6120.6 days) than the ones of the group II (p<0.05) after the annual re-vaccination at the 365th day. The SMBV induced humoral immune response in capuchin monkeys after vaccination and re-vaccination in respectively 81.4 per cent and 76.0 per cent of the animals, producing neutralizing antibodies equal to or higher than 0.5 IU/ml; however, they were short-lasting, being therefore not appropriate as an immunogen to be used routinely in the immunization of these animals which are difficult both to be deal with and to be held confined
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A clínica da parentalidade: atendimentos precoces e psicoprofiláticos em direção à saúde física e mental / The parenthood clinic: early and psychoprophylactic attending care towards physical and mental health.Rocha, Maria Ana Rita Souza 12 November 2009 (has links)
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Maria Ana Rita Souza Rocha.pdf: 1703484 bytes, checksum: f116e08134c09cd643b6a993da918bc1 (MD5)
Previous issue date: 2009-11-12 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / This paper discusses the conceptions and interventions proposed by the
Parenthood Clinic as a health promoting basis. The disharmony between
parents-baby revealed during the visits to the pediatrician can arise from
conflicts of the parents´psychism and interfere in the emotional availability
necessary to the practice of preventive parenthood against pathologies and
global development disorders. The method used was the open interview with six
pediatricians according to their different personal ways: allopathy, psychoanalysis,
anthroposophy, acupuncture, family. We based ourselves on the
hypothesis that by knowing better the pedriatrician´s experience, it is possible to
put same, during the consultation, into interdisciplinary dialogue with the
findings available in the literature about the Parenthood Clinic developed by
psychologists and psychoanalysts. The discussion of the material was effected
using the winnicottan concepts and the more debated subjects in papers
already published on Parenthood. We concluded that the disharmony between
parents-baby reveals itself under the form of dysfunctional symptoms in the
child or the caregiver. The pediatricians´intervention includes advice and
encouragement to the parents, however there is no symbolic elaboration of the
symptom, leaving the baby or even the foetus defenseless against more
complex parental conflicts but that affect its health, with possibilities of affective,
social and cognitive limitations in the adult phase. Vulnerabilities in the building
of parenthood, since gestation, can hinder the caregiver´s emotional availability
to follow the doctor´s advice and the practice of a healthy parenting. The
interviews with the pediatricians brought evidences that they cannot treat the
dysfunctional symptoms like a psychoanalyst due to their formation, the time
and frequency of the puericulture consultation, but can understand them as a
psychoanalyst can, promoting more integrating interdisciplinary interventions for
the human coming about / Este trabalho discute as concepções e intervenções propostas pela Clínica da
Parentalidade como base promotora de saúde. As desarmonias entre paisbebê
que se revelam nas consultas pediátricas, podem emergir de conflitos do
psiquismo dos pais e interferir na disponibilidade emocional necessária para o
exercício da parentalidade preventiva das patologias e dos distúrbios globais
do desenvolvimento. O método utilizado foi a realização de entrevista aberta
com seis pediatras segundo diferentes percursos pessoais: alopatia,
psicanálise, antroposofia, acupuntura, família. Partiu-se da hipótese que
conhecendo melhor a experiência do pediatra durante as consultas é possível
colocá-la em diálogo interdisciplinar com os achados encontrados na literatura
sobre a Clínica da Parentalidade desenvolvida por psicólogos e psicanalistas. A
discussão do material foi feita utilizando os conceitos winnicottianos e os temas
mais discutidos em trabalhos já publicados sobre a Parentalidade. Concluiu-se
que as desarmonias entre pais-bebê revelam-se sob a forma de sintomas
disfuncionais na criança ou no cuidador; a intervenção dos pediatras inclui
orientação e encorajamento aos pais, porém não há elaboração simbólica do
sintoma, deixando o bebê ou mesmo o feto desprotegido dos conflitos
parentais que afetam sua saúde com possibilidades de limitações afetivas,
sociais e cognitivas na fase adulta. Vulnerabilidades na construção da
parentalidade, desde a gestação, podem impedir o cuidador da disponibilidade
emocional necessária para seguir as orientações do médico e o exercício da
maternagem saudável. As entrevistas com os pediatras trouxeram evidencias
de que eles não podem tratar os sintomas disfuncionais como um psicanalista,
em função da especialidade, da formação, do tempo e da freqüência que
dispõe na consulta de puericultura, mas podem entendê-los como um
psicanalista promovendo intervenções interdisciplinares mais integradoras para
o acontecer humano
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Avaliação da vacina anti-rábica inativada, produzida em cérebros de camundongos lactentes, na imunização de macacos-prego (Cebus Apella, LINNAEUS, 1758) mantidos em cativeiro / Evaluation of inactivated suckling mouse brain rabies vaccine for immunization of capuchin monkeys (Cebus apella, Linnaeus, 1758) held confinedEstevão de Camargo Passos 13 October 1998 (has links)
Foram imunizados 27 macacos-prego (Cebus apella), por via intramuscular, com vacina anti-rábica inativada, produzida a partir de cérebros de camundongos lactentes (VARCCL), empregada nas campanhas de prevenção da raiva animal de cães e gatos. Os animais permaneceram em cativeiro, durante o período de junho de 1995 a junho de 1997, sendo divididos em 3 grupos experimentais e vacinados conforme o esquema: grupo I, com 3 doses a intervalo de 30 dias; o II, com 2 doses a intervalo 30 dias e reforço aos 210 dias; e, o III com uma dose e reforço aos 210 dias. A revacinação anual foi realizada em todos os animais aos 365 dias. As amostras de soros foram obtidas aos 0, 30, 60, 90, 150, 210, 240, 300, 365, 395, 545 e 730 dias, e armazenadas à temperatura de -20ºC, e a dosagem dos anticorpos realizada através do teste simplificado da inibição da fluorescência. Verificou-se que os animais do grupo I apresentaram soroconversão mais duradoura (12232 dias) do que os dos grupos II e III (p<0,05) após a vacinação inicial, e os animais do grupo I apresentaram soroconversão mais duradoura (183,6120,6 dias) do que os dos grupos II (p<0,05), após a revacinação anual aos 365 dias. A VARCCL induziu a resposta imune nos macacos-prego, após vacinação e revacinação, respectivamente, em 81,4 por cento e 76,0 por cento dos animais; com produção de anticorpos neutralizantes, iguais ou superiores a 0,5 UI/ml, porém, de curta duração; não constituindo assim, imunógeno apropriado para ser utilizado na rotina de imunização destes animais de difícil lide, mantidos em cativeiro / Twenty-seven capuchin monkeys (Cebus apella) were intramuscularly immunized with inactivated suckling mouse brain rabies vaccine (SMBV) employed in campaigns for animal rabies prevention in dogs and cats. The animals were kept confined from June, 1995 to June, 1997. They were divided into 3 experimental groups and vaccinated according to the following scheme: group I, with 3 doses within a 30-day interval; group II, with 2 doses within a 30-day interval and a booster dose at the 210th day; and, group III; with a single dose and a booster dose at the 210th day. All animals were given the annual re-vaccination at the 365th day. Sera samples were obtained at the 0th, 30 th, 60th, 90 th, 150 th, 210 th, 240 th, 300 th, 365 th, 395 th, 545 th e 730 th days and kept stored at 20ºC. The antibodies dosage was carried out through the simplified inhibition fluorescent test. The following results were observed: animals belonging to group I had longer humoral immune response (12232 days) than the ones belonging either to group II or group III (p<0.05) after initial vaccination; animals of group I presented longer humoral immune response (183.6120.6 days) than the ones of the group II (p<0.05) after the annual re-vaccination at the 365th day. The SMBV induced humoral immune response in capuchin monkeys after vaccination and re-vaccination in respectively 81.4 per cent and 76.0 per cent of the animals, producing neutralizing antibodies equal to or higher than 0.5 IU/ml; however, they were short-lasting, being therefore not appropriate as an immunogen to be used routinely in the immunization of these animals which are difficult both to be deal with and to be held confined
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Influência da orientação corporal no desenvolvimento do controle de cabeça de lactentesLima-Alvarez, Carolina Daniel de 27 April 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-04-27 / Financiadora de Estudos e Projetos / Head movements play an important role in typical motor development because they form the basis for the emergence of fundamental motor skills such as reaching and sitting. In addition, the head is the first part of the body to develop antigravity control, and serve as a frame for the organization of postural control. The aims of this longitudinal study were: 1) to provide information about the behavioral (frequency of head movement; proportion of head initial position to the right, left and midline; proportion of movement type sideto- midline, midline-to-side and side-to-side) and kinematics (amplitude of head movement: flexion, inclination and rotation; duration of the movement; mean angular velocity; peak velocity; deceleration index; number of movement unit; number of movement unit after peak velocity; mean duration of movement unit; mean duration of movement unit after peak velocity; duration of the longest movement unit) changes during the acquisition of head control in supine position; 2) to verify and to describe the age-related changes observed in the spatial-temporal organization of the head movement; 3) to verify e if different body orientations (unsupported supine; supported supine head supported and semi flexed approximately to 15° over an infant pillow; and supported reclined- head supported and semi flexed approximately and the body reclined to 20° with the horizontal plane) and if external head support can improve the alignment between head and trunk, thus turning the head movement more controlled and 4) to verify if the body orientation can facilitate the head movement in younger infants (from birth to two months), as they head movement are not as controlled as older infants. To this end, 17 infants were longitudinally assessed once a month. They were presented with a black and white card that was moved sideward in front of their face in all the conditions (unsupported supine, supported supine and supported reclined. Results of study 1, focused in the age-related effect of head movement showed that with age, particularly from two months onwards, the head was more often held at body midline. A larger amount of head movements and an increase in amplitude and speed of the head movement accompanied this change between two and three months. Kinematic analysis also showed that head movements were organized in movement units that increased in number until three months of age, but significantly decreased afterwards (especially the number of movement units after peak velocity). The results about body orientation manipulation, study 2, showed that the behavioral and kinematic analyses in the supported supine and supported reclined conditions, showed an increase in the proportions of head positions at the body midline and midline-to-side head movements in comparison to the unsupported supine condition. Further, a lower mean angular velocity and a prolonged duration of the head movement and its constituent movement units (including the longest movement unit) were observed in the supported supine and reclined conditions. The results suggest that the velocity profile became more symmetrical with age, especially after two months-old onwards, which is indicative for better and more efficient control of the head movements. Importantly, many of the differences only occurred when infants were younger than three months of age. In sum, vii the head movement became more fluent and well-organized through age, especially after three months. The external support of the head led to an improvement in the alignment of head and trunk, which promoted better-controlled head movements, especially in the younger infants. This suggests that neck muscle strength is an important limiting factor in the development of head movements. / Os movimentos de cabeça são importantes no desenvolvimento motor típico, uma vez que formam a base para a emergência das habilidades motoras fundamentais, como o alcance e o sentar independente. Além disso, a cabeça é a primeira parte do corpo a desenvolver controle antigravitacional, servindo como ponto de referência para a organização do controle postural. Os objetivos deste estudo longitudinal foram: 1) fornecer informações sobre as mudanças comportamentais (frequência de movimento; proporção de posição inicial da cabeça à direita, esquerda ou linha média; proporção de tipo de movimento de lado a linha média, linha média a lado ou lado a lado) e nos parâmetros cinemáticos (amplitude de movimento: flexão, inclinação e rotação; duração do movimento; velocidade angular média; pico de velocidade; índice de desaceleração; número de unidades de movimento; número de unidades de movimento após o pico de velocidade; duração média das unidades de movimento; duração média das unidades de movimento após o pico de velocidade e duração média da unidade de movimento mais longa) observadas durante o período de aquisição do controle de cabeça, ou seja, do nascimento aos quatro meses de idade, em lactentes típicos em decúbito supino; 2) identificar e descrever as mudanças observadas com a idade na organização espaçotemporal da estrutura básica do movimento de cabeça; 3) verificar se mudanças na orientação corporal do lactente (supino; supino com suporte de cabeça - cabeça apoiada e semi-flexionada a aproximadamente 15º por meio de um travesseiro infantil; e reclinado com suporte de cabeça - cabeça apoiada e semi-flexionada e o corpo reclinado a 20º com o plano horizontal) e o fornecimento de apoio externo de cabeça favorecem o alinhamento entre cabeça e tronco e o controle dos movimentos de cabeça em lactentes a termo e 4) verificar se a orientação corporal pode ser considerada um agente facilitador do movimento de cabeça em lactentes mais jovens (do nascimento aos dois meses), visto que estes apresentam o controle de cabeça menos desenvolvido que os lactentes mais velhos. Para isso, 17 lactentes foram avaliados longitudinalmente, do nascimento aos quatro meses de idade. Era apresentado aos lactentes um cartão de estimulação visual, nas cores branca e preta, o qual era movido diante dos olhos do lactente, de um lado para o outro em todas as condições experimentais (supino, supino com suporte de cabeça e reclinado com suporte de cabeça). Os resultados do estudo 1 mostraram que com a idade, particularmente a partir dos dois meses, a cabeça do lactente encontra-se mais frequentemente alinhada com a linha média do tronco. A frequência, a amplitude e a velocidade também aumentaram entre dois e três meses. A análise cinemática demonstrou que os movimentos de cabeça são organizados em unidades de movimento, as quais aumentaram em número até os três meses, mas diminuíram significativamente após essa idade (especialmente o número de unidades de movimentos após o pico de velocidade). Em relação à orientação corporal, os resultados do estudo 2 mostraram que nas condições supino com suporte e reclinado com suporte os lactentes apresentaram maior proporção de movimentos iniciados na linha média e de linha média a lado, quando comparados à condição supino sem suporte. Além disso, foi observado diminuição na x velocidade angular média e aumento na duração do movimento da cabeça e de seus componentes constituintes (incluindo a unidade de movimento mais longa) nas condições de suporte, o que sugere maior simetria do perfil da curva da velocidade com a idade, especialmente a partir dos dois meses, indicando melhor e mais eficiente controle dos movimentos de cabeça. Ressaltamos que várias diferenças foram observadas para os lactentes mais jovens que três meses. Em resumo, o movimento de cabeça torna-se mais fluente e harmônico com a idade, especialmente a partir dos três meses e o suporte externo de cabeça favorece o alinhamento da cabeça e do tronco, o qual promove movimentos mais controlados, especialmente em lactentes jovens. Isto sugere que a força muscular cervical é um importante fator limitante para o desenvolvimento dos movimentos de cabeça. Os movimentos de cabeça são importantes no desenvolvimento motor típico, uma vez que formam a base para a emergência das habilidades motoras fundamentais, como o alcance e o sentar independente. Além disso, a cabeça é a primeira parte do corpo a desenvolver controle antigravitacional, servindo como ponto de referência para a organização do controle postural. Os objetivos deste estudo longitudinal foram: 1) fornecer informações sobre as mudanças comportamentais (frequência de movimento; proporção de posição inicial da cabeça à direita, esquerda ou linha média; proporção de tipo de movimento de lado a linha média, linha média a lado ou lado a lado) e nos parâmetros cinemáticos (amplitude de movimento: flexão, inclinação e rotação; duração do movimento; velocidade angular média; pico de velocidade; índice de desaceleração; número de unidades de movimento; número de unidades de movimento após o pico de velocidade; duração média das unidades de movimento; duração média das unidades de movimento após o pico de velocidade e duração média da unidade de movimento mais longa) observadas durante o período de aquisição do controle de cabeça, ou seja, do nascimento aos quatro meses de idade, em lactentes típicos em decúbito supino; 2) identificar e descrever as mudanças observadas com a idade na organização espaço-temporal da estrutura básica do movimento de cabeça; 3) verificar se mudanças na orientação corporal do lactente (supino; supino com suporte de cabeça - cabeça apoiada e semi-flexionada a aproximadamente 15º por meio de um travesseiro infantil; e reclinado com suporte de cabeça - cabeça apoiada e semi-flexionada e o corpo reclinado a 20º com o plano horizontal) e o fornecimento de apoio externo de cabeça favorecem o alinhamento entre cabeça e tronco e o controle dos movimentos de cabeça em lactentes a termo e 4) verificar se a orientação corporal pode ser considerada um agente facilitador do movimento de cabeça em lactentes mais jovens (do nascimento aos dois meses), visto que estes apresentam o controle de cabeça menos desenvolvido que os lactentes mais velhos. Para isso, 17 lactentes foram avaliados longitudinalmente, do nascimento aos quatro meses de idade. Era apresentado aos lactentes um cartão de estimulação visual, nas cores branca e preta, o qual era movido diante dos olhos do lactente, de um lado para o outro em todas as condições experimentais (supino, supino com suporte de cabeça e reclinado com suporte de cabeça). Os resultados do estudo 1 mostraram que com a idade, particularmente a partir dos dois meses, a cabeça do lactente encontra-se mais frequentemente alinhada com a linha média do tronco. A frequência, a amplitude e a velocidade também aumentaram entre dois e três meses. A análise cinemática demonstrou que os movimentos de cabeça são organizados em unidades de movimento, as quais aumentaram em número até os três meses, mas diminuíram significativamente xi após essa idade (especialmente o número de unidades de movimentos após o pico de velocidade). Em relação à orientação corporal, os resultados do estudo 2 mostraram que nas condições supino com suporte e reclinado com suporte os lactentes apresentaram maior proporção de movimentos iniciados na linha média e de linha média a lado, quando comparados à condição supino sem suporte. Além disso, foi observado diminuição na velocidade angular média e aumento na duração do movimento da cabeça e de seus componentes constituintes (incluindo a unidade de movimento mais longa) nas condições de suporte, o que sugere maior simetria do perfil da curva da velocidade com a idade, especialmente a partir dos dois meses, indicando melhor e mais eficiente controle dos movimentos de cabeça. Ressaltamos que várias diferenças foram observadas para os lactentes mais jovens que três meses. Em resumo, o movimento de cabeça torna-se mais fluente e harmônico com a idade, especialmente a partir dos três meses e o suporte externo de cabeça favorece o alinhamento da cabeça e do tronco, o qual promove movimentos mais controlados, especialmente em lactentes jovens. Isto sugere que a força muscular cervical é um importante fator limitante para o desenvolvimento dos movimentos de cabeça.
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