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Moléculas bioativas extraidas de sementes de Moringa oleiferada Silva Ferreira, Rodrigo 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Moléculas bioativas têm sido isoladas de sementes de Moringa oleifera. As sementes têm sido usadas para tratamento da água para consumo humano devido às suas propriedades coagulantes. Adicionalmente a ausência de contaminação bacteriana em água tratada com sementes de Moringa tem sido descrita. Sementes de plantas são fontes de lectinas, proteínas que interagem com carboidratos e promovem aglutinação de eritrócitos. A capacidade de interação de lectinas com carboidratos resulta nas atividades antimicrobiana e inseticida detectadas nessas proteínas. Atividade hemaglutinante (AH) foi identificada no extrato de sementes de M. oleifera e a lectina (WSMoL) foi isolada por cromatografia em coluna de quitina. Os objetivos deste trabalho foram determinar parâmetros físico-químicos em águas tratadas com extrato aquoso de sementes (MoW), isolar WSMoL através de protocolo previamente estabelecido, caracterizar WSMoL, avaliar as atividades coagulante, antimicrobiana sobre Staphylococcus aureus e Escherichia coli e inseticida sobre Callosobruchus maculatus de preparações de sementes de Moringa. Para isolamento de WSMoL, o extrato de sementes (10%) foi fracionado com sulfato de amônio e a fração (F) de maior AH específica (F0-60%) foi cromatografada em coluna de quitina. WSMoL foi eluída com ácido acético 1 M. Para caracterização estrutural de WSMoL foram realizados ensaios de AH em diferentes condições experimentais, fluorescência e dicroísmo circular (DC). Parâmetros físico-químicos das águas foram alterados após tratamento com MoW. WSMoL com atividade coagulante foi isolada de outros compostos coagulantes por cromatografia em coluna de quitina. O espectro de fluorescência de WSMoL não foi alterado na presença dos ions Mg2+ and Zn2+ ions. DC de WSMoL was típico de uma proteína α-hélice. As atividades antibacteriana e inseticida foram detectadas nas preparações de M. oleifera. As atividades biológicas detectadas indicam o potencial biotecnológico de WSMoL
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Atividade antinflamatória de preparação da lectina de sementes de Cratylia mollis em camundongosMELO, Fabiana Bezerra de 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Cramoll é uma lectina purificada das sementes de Cratylia mollis. Possui
diferentes formas moleculares, isolectinas ou isoformas (Cramoll 1, Cramoll 2, Cramoll 3
e Cramoll 4), com especificidades distintas para monossacarídeos. O objetivo deste
trabalho foi avaliar a atividade antiinflamatória de Cramoll 1,4 (preparação contendo
Cramoll 1 e Cramoll 4) em camundongos. Cramoll 1,4 foi obtida a partir de
fracionamento salino do extrato das sementes, seguido de cromatografia de afinidade em
Sephadex G-75. O teste de atividade antiinflamatória de escolha foi o método da medida
do edema de pata induzido por carragenina em camundongos. Os animais foram tratados
com Cramoll 1,4 (200, 500 e 1000 μg/animal), concanavalina A, Con A, (200 μg /animal)
utilizada como lectina controle, ácido acetilsalicílico (7,5 mg/animal), controle positivo,
ou NaCl 0,15 M, controle negativo. Após 4 h, os animais foram sacrificados e as patas
pesadas. Os resultados mostraram que a Cramoll foi dose dependente e a redução da
medida do edema da pata foi mais efetiva em ratos machos (83,6 e 94,2 %, 500 e 1000
μg/animal, respectivamente) em relação às fêmeas (46,4% e 73,9%, 500 e 1000
μg/animal, respectivamente). Nos animais machos a redução plantar pelo uso de Cramoll
1,4 e Con A (200 μg/animal) foi de 76,2 e 75,1 %, respectivamente. Os ensaios
mostraram que todas as preparações com lectinas foram mais efetivas que o AAS com
exceção da concentração de 200 μg/animal, para as fêmeas, em que houve uma redução
de apenas 18,8 %
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Purificação, caracterização e determinação de atividade coagulante da lectina de sementes de Moringa oleiferade Andrade Luz, Luciana 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Faculdade de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco / Moringa oleifera é uma planta tropical com grande importância econômica e de usos
industriais e medicinais. Diferentes partes da planta são aplicadas e o extrato de
sementes é comumente usado na purificação de água para consumo humano. Lectinas
são proteínas ou glicoproteínas de origem não-imune que se ligam bioespecificamente a
carboidratos, com capacidade de aglutinar células de forma reversível; extração e
purificação dessas biomoléculas permite sua aplicação no âmbito biotecnológico. O
objetivo deste trabalho foi investigar a atividade hemaglutinante (AH) em extratos de
diferentes tecidos de M. oleifera, purificar e caracterizar uma lectina de sementes com
propriedades coagulantes (cMoL). AH foi detectada em extratos salinos (NaCl 0,15 M)
de flores e raques da inflorescência (5 %, p/v), sementes, folhas e tecido fundamental do
tronco e casca do tronco (10 %, p/v). cMoL isolada após extração salina e cromatografia
em gel de guar foi ativa na faixa de pH de 4 a 9, termoestável a 100 ºC durante 7 h e
aglutinou eritrócitos de coelho e humanos. AH dos extratos dos tecidos e de cMoL foi
inibida por carboidratos; azocaseína e asialofetuína aboliram a AH de cMoL.
Eletroforese em gel de poliacrilamida em condições redutoras revelou uma banda
polipeptídica principal de 26.5 kDa; cMoL nativa é uma proteína básica e foi purificada
como uma única banda. A verificação da propriedade coagulante foi realizada
utilizando-se uma suspensão de caolin em água (10 g/L) e leitura espectrofotométrica de
absorbância a 500 nm. Preparações de sementes e cMoL apresentaram atividade
coagulante similar ao sulfato de alumínio, o coagulante sintético mais utilizado no
tratamento da água em todo o mundo; após o aquecimento de cMoL não foram
observadas diferenças significativas na coagulação. Em conclusão, lectinas estão
presentes em diferentes tecidos de M. oleifera; preparações lectínicas de sementes e
cMoL podem ser aplicadas no tratamento de água para consumo humano
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Atividade antinflamatória de preparação da lectina de sementes de Cratylia mollis em camundongosMELO, Fabiana Bezerra de 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Cramoll é uma lectina purificada das sementes de Cratylia mollis. Possui
diferentes formas moleculares, isolectinas ou isoformas (Cramoll 1, Cramoll 2, Cramoll 3
e Cramoll 4), com especificidades distintas para monossacarídeos. O objetivo deste
trabalho foi avaliar a atividade antiinflamatória de Cramoll 1,4 (preparação contendo
Cramoll 1 e Cramoll 4) em camundongos. Cramoll 1,4 foi obtida a partir de
fracionamento salino do extrato das sementes, seguido de cromatografia de afinidade em
Sephadex G-75. O teste de atividade antiinflamatória de escolha foi o método da medida
do edema de pata induzido por carragenina em camundongos. Os animais foram tratados
com Cramoll 1,4 (200, 500 e 1000 μg/animal), concanavalina A, Con A, (200 μg /animal)
utilizada como lectina controle, ácido acetilsalicílico (7,5 mg/animal), controle positivo,
ou NaCl 0,15 M, controle negativo. Após 4 h, os animais foram sacrificados e as patas
pesadas. Os resultados mostraram que a Cramoll foi dose dependente e a redução da
medida do edema da pata foi mais efetiva em ratos machos (83,6 e 94,2 %, 500 e 1000
μg/animal, respectivamente) em relação às fêmeas (46,4% e 73,9%, 500 e 1000
μg/animal, respectivamente). Nos animais machos a redução plantar pelo uso de Cramoll
1,4 e Con A (200 μg/animal) foi de 76,2 e 75,1 %, respectivamente. Os ensaios
mostraram que todas as preparações com lectinas foram mais efetivas que o AAS com
exceção da concentração de 200 μg/animal, para as fêmeas, em que houve uma redução
de apenas 18,8 %
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Caracterização e avaliação de atividades biológicas da lectina da Vagem de Caesalpinia ferrea (CfePL)XIMENES, Neila Caroline de Araújo 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Lectinas são proteínas ou glicoproteínas, de origem não imunológica que se ligam
reversivelmente e especificamente a carboidratos. Caesalpinia ferrea é uma planta com
ampla distribuição no Brasil, sendo utilizada em medicina popular. Neste trabalho a
lectina da vagem sem as sementes, de Caesalpinia ferrea (CfePL) foi purificada,
caracterizada e avaliada biologicamente. CfePL foi avaliada quanto a potencial ação
contra bactérias Gram-positivas, Gram-negativas e fungos, na inibição do crescimento
celular e respiração celular e mitocondrial de Candida albicans e como proteína
inseticida para a espécie de cupins Nasutitermes corniger. CfePL foi obtida por
fracionamento salino de um extrato bruto a 10% seguida de cromatografia em coluna de
quitina. CfePL aglutina eritrócitos de humanos, galinha, coelho e rato, é principalmente
inibida por glicoproteínas (caseína, e as do soro de coelho e soro fetal bovino), é
termoestável (ativa após aquecimento a 100 C, 12 h), a sua atividade hemaglutinante
(AH) é estimulada pelos íons (Ca2+ e Mg2+); e em diferentes valores de pH (4,5; 5,0;
5,5; 7,5) é aumentada, sendo quase totalmente abolida em pH 9,0. Após tratamento com
enzimas proteolíticas CfePL manteve-se estável. CfePL migrou com uma única banda
na eletroforese para proteínas nativas básicas e uma banda polipeptídica de massa 8 kDa
em SDS-PAGE com ou sem agente redutor e cromatografia de filtração em gel. A sua
porção carboidrato foi estimada em 6,8%. CfePL inibe o crescimento de bactérias
Gram-positivas e Gram-negativas e de fungos, os melhores resultados caracterizados
pelos halos de inibição (17mm) foram com Escherichia coli e Colletotrichum
gloesporioides, com uma concentração mínima inibitória de 10 μg/mL frente a estes
dois microrganismo e a Streptococcus sp.; CfePL (40 μg/ml) inibe totalmente o
crescimento celular de C. albicans. Nas concentrações de 25 μg/ml e 40 μg/ml foi
observada uma inibição de 30% e 45 %, após 2 h de incubação na respiração celular de
C. albicans e na mitocondrial uma inibição de 45% e 90%, respectivamente. CfePL
apresenta ação inseticida e não repelente contra N. corniger. CfePL é purificada em
quantidades de miligramas por uma metodologia simples, e demonstra ser um potente
agente antimicrobiano de baixo custo, com amplo espectro de ação, apresentando,
também, ação inseticida
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Uso de planejamento fatorial na extração de lectinas de entrecasca de Sideroxylon obtusifolium (quixabeira) : purificação e caracterização parcialFirmino de Santana, Mauricélia 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Este trabalho trata da extração de uma lectina da entrecasca de Sideroxylon obtusifolium
utilizando planejamento fatorial completo seguido da purificação da lectina através de
fracionamento salino e cromatografia de afinidade em quitina, além da caracterização
parcial e avaliação da atividade antimicrobiana. Os resultados revelaram que as melhores
condições de extração, obtidas através do planejamento fatorial 24 + 4 pontos centrais, foi a
na temperatura de 4ºC, com tempo de extração de 4h, em pH 6,0 e com a concentração de
NaCl 0,15 M. A partir destes dados, extrações em tampão citrato fosfato e fosfato de sódio,
na faixa de pH (6,0 a 7,5) foram efetuados sendo selecionada a extração em tampão citrato
fosfato, pH 6,5; o qual apresentou melhor atividade hemaglutinante específica (AHE) com
eritrócitos de coelho. O fracionamento salino revelou que a fração 60-80% (F60-80) foi a
que apresentou a maior AHE, a qual foi parcialmente inibida por glicose e totalmente
inibida por N-acetil-D-glicosamina. A lectina denominada SoBL (Sideroxylon Obtusifolium
Bark Lectin) foi obtida da cromatografia em quitina após eluição com ácido acético 1 M.
SoBL é uma proteína termoestável, mantendo sua AH até 100ºC, após 30 min de
aquecimento. A avaliação da estabilidade frente a diferentes valores de pH indicou que a
lectina apresentou maior AH no pH de 5,0. SDS-PAGE mostrou que SoBL é uma lectina de
baixa massa molecular (6,0 kDa) e não glicosilada. SoBL (40μg) não inibiu o crescimento
das bactérias Bacillus subtilis, Streptococcus faecalis, Staphylococcus aureus,
pseudomonas aeroginosa e Klebsiela pneumoniae e dos fungos do gênero Fusarium. Em
conclusão, uma lectina termoestável e de baixa massa molecular foi obtida da entrecasca de
S. obtusifolium por cromatografia de afinidade em quitina, a qual aparentemente, não
apresentou atividade antimicrobiana
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Caracterização molecular da lectina ligadora de manose (MBL) em indivíduos com hepatite CTeixeira Cavalcanti, Igor January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A lectina ligadora de manose (MBL), membro das lectinas tipo-C, apresenta capacidade de se ligar através de múltiplos sítios a várias estruturas de carboidratos e promover a ativação do complemento. Os baixos níveis da MBL estão relacionados com a maior susceptibilidade as várias doenças infecciosas. Diferentes ensaios utilizados para a determinação da lectina não têm sido eficazes na identificação das várias formas moleculares da MBL presentes na circulação. Este trabalho tem como objetivo avaliar o perfil molecular da MBL no soro de pacientes com hepatite C usando um método de purificação com base em microplacas cobertas com discos de nitrocelulose, seguida a identificação protéica por ensaios de imuno-reconhecimento, SDS-PAGE (redutora e não-redutora) e análise por Western blot. Os resultados do método de purificação mostraram uma boa eficiência de ligação da membrana coberta com manana e a identificação da MBL foi confirmada para todos os genótipos por DOT-ELISA convencional. No geral, poucas bandas foram visualizadas nas amostras submetidas ao ensaio de purificação, os quais podem estar correlacionadas com a quantidade muito pequena de proteína presente. As bandas revelaram algumas diferenças para o padrão de bandeamento entre os genótipos avaliados AA, AO e OO, mostrando marcações acentuadas nas faixas de 50-90 kDa e 180 kDa, sendo equivalentes a variantes estruturais de baixa massa molecular e estruturas de alta massa molecular, respectivamente. Na análise por SDS-PAGE não-redutora, foram visualizadas uma larga faixa de massas moleculares, tais como as formas triméricas (3x3), dímeros, e bandas de subunidades estruturais da MBL identificadas em algumas amostras, sobretudo nos indivíduos com genótipo tipo selvagem AA. No Western blot, foi confirmado a presença das formas de baixa e alta massas semelhantemente ao observado nos géis de eletroforese, com destaque na detecção de formas de 128 e 32 kDa. Estes resultados sugerem um método para purificação protéica simplificado e de baixo custo para a MBL, o qual foi possível avaliar um perfil diferenciado das formas moleculares presentes no soro de pacientes infectados pelo vírus HCV. Vale ressaltar que este é um importante passo para uma maior elucidação da relação estrutura/genótipo e função da MBL em relação a hepatite C e que pode ser de fundamental importância na resposta ao tratamento
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Purificação e caracterização parcial da lectina de raiz de Bauhinia monandra (BmoRL)Dantas de Souza, Jayra January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Lectinas, proteínas que reconhecem específica e reversivelmente carboidratos, podem ser purificadas por cromatografia de afinidade. O gênero Bauhinia (Fabaceae) inclui espécies nativas ou introduzidas, usadas no tratamento de diabetes. A atividade hemaglutinante (AH) detectada em várias espécies de Bauhinia está associada à presença de lectinas. Uma lectina específica para galactose (BmoLL) foi previamente purificada em folhas de B. monandra e disponível em quantidades de miligramas (Coelho & da Silva, Phytochem. Anal., 11, 1-6, 2000). Este trabalho teve por objetivo isolar em elevada pureza uma lectina de raiz de B. monandra (BmoRL), bem como a avaliação de sua atividade antimicrobiana frente a fungos fitopatogênicos do gênero Fusarium. Raíz secundária de B. monandra foi extraída com tampão citrato-fosfato 10 mM, pH 6,5 (10 %, p/v), contendo NaCl 0,15 M (tampão selecionado), por 16 h, a 4 oC. O fracionamento salino foi realizado com sulfato de amônio (F 0-60%) durante 4 h, em temperatura ambiente; o precipitado foi dialisado em água destilada, seguido de tampão selecionado. Cromatografia em coluna de gel de guar foi efetuada para purificar a lectina; o suporte foi equilibrado com tampão selecionado e a eluição da proteína foi procedida com galactose 0,05 M em tampão selecionado. Eletroforese em gel de poliacrilamida (SDS-PAGE, 12%, p/v) revelou a pureza de BmoRL; BmoRL é uma glicoproteína, como detectado pela coloração com reagente de Schiff. BmoRL apresentou elevada AH específica (AHE) com eritrócitos de coelho (17.430) e não foi estimulada em presença de íons (Ca+2 e Mg+2). BmoRL revelou melhor AHE com os tampões citrato fosfato 10 mM em pH 7,0, contendo NaCl 0,15 M e fosfato de sódio 10 mM em pH 6,5 e 7,5. Ensaio em diferentes temperaturas revelou que BmoRL perdeu a atividade a 70 ºC. BmoRL foi totalmente inibida por D(+)-galactose e D(+)-raffinose; asocaseína, ovoalbumina e asialofetuína inibiram parcialmente a AH da lectina. Sob condições desnaturantes e redutoras, BmoRL apresentou uma única banda glicosilada, com aparente massa molecular de 26 kDa. BmoRL mostrou atividade contra fungos fitopatogênicos, especialmente, F. solani com inibição do crescimento de 30%. O perfil cromatográfico de BmoRL indica que uma lectina pode ser purificada de raízes secundárias de B. monandra com gel de guar, em quantidades de miligramas, com atividade antifúngica
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Purificação parcial de uma lectina da raiz de Guettarda platypodaPÔRTO, Valdenira Batista dos Santos January 2003 (has links)
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Previous issue date: 2003 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Lectinas, proteínas ou glicoproteínas que se ligam reversivelmente a
carboidratos com diferentes graus de seletividade, são encontradas em uma
variedade de organismos e estão envolvidas em numerosos processos
celulares. Neste trabalho foi avaliada a presença de lectina(s) em Guettarda
platypoda D. C., planta conhecida vulgarmente como angélica . As raízes
dessa planta têm sido utilizadas em medicina popular para o tratamento de
diferentes enfermidades. Extratos brutos a 10% (p/v) de raízes íntegras,
entrecasca da raiz, folhas, flores, frutos, pecíolos, pedúnculos, caules,
ramificação do caule e gemas foram obtidos em NaCl 0,15 M; extratos da
entrecasca da raiz foram ainda avaliados em diferentes tampões e valores de
pH (citrato-fosfato pH 3,0-7,0; TRIS-HCl pH 7,5-9,0; fosfato de sódio pH 6,0-
7,5). Todos os extratos foram submetidos a fracionamento com sulfato de
amônio (F 0-60%), diálise e ensaios de atividade hemaglutinante (AH) com
diferentes tipos de eritrócitos. Todos os tecidos avaliados apresentaram
atividade hemaglutinante; folhas e gemas revelaram as maiores atividades
hemaglutinante específicas com eritrócitos glutarizados de coelho. A fração
selecionada com a lectina da entrecasca da raiz (GplaRL) foi obtida em tampão
citrato-fosfato 0,01 M em NaCl 0,15 M (pH 5,5). AH de GplaRL foi parcialmente
inibida com glicose e sacarose. O grau de pureza foi avaliado através de
eletroforese em gel de poliacrilamida (PAGE) para proteínas nativas ácidas e
em condições desnaturantes/redutoras; foram reveladas duas bandas. GplaRL
foi adsorvida em coluna cromatográfica de quitina, levando à obtenção de um
pico, o qual revelou uma única banda em PAGE para proteínas nativas ácidas.
GplaRL parece ser a primeira lectina mencionada no gênero Gettarda
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Identificação histoquímica de carboidratos em epidídimo e funículoespermático humanos de pacientescom filarioseSILVA, Cynarha Daysy Cardoso da January 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:53:39Z (GMT). No. of bitstreams: 2
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Previous issue date: 2006 / Para avaliar a eficiência da histoquímica com lectinas no mapeamento do perfil de carboidratos do sistema verme-granuloma e vasos sanguíneos em epidídimo e funículo espermático de pacientes infectados com Wuchereria bancrofti foram utilizadas lectinas conjugadas a peroxidase (Concanavalina A, Con A; lectina de germe de trigo, WGA; Lotus tetragonolobus agglutinin, LTA; peanut agglutinin, PNA; Ulex europeus I, UEA I). Os resultados demonstraram que as lectinas utilizadas reconheceram de forma diferenciada o verme, o granuloma e os vasos linfáticos e sanguíneos nos tecidos estudados. UEA I marcou de forma intensa o verme e o granuloma filariais bem como o epitélio dos vasos linfáticos e sanguíneos no epidídimo. No funículo espermático a UEA reconheceu apenas carboidratos no verme. A WGA apresentou, no epidídimo, uma marcação moderada dos vermes e granulomas, marcando fracamente os vasos sanguíneos ao passo que no funículo espermáticoo verme foi moderadamente marcado enquanto que o granuloma e os vasos foram fracamente marcados. Epidídimos marcados com LTA apresentaram marcação de moderada-intensa do verme e o granuloma, não reconhecendo o epitélio dos vasos sanguíneos e linfáticos. Esta mesma lectina marcou fracamente o verme no funículo espermático. Con A marcou fraca apenas o verme, tanto no epidídimo quanto no funículo espermático. Apenas o granuloma no epidídimo foi marcado fracamente pela PNA que não reconheceu nenhuma estrutura no funículo espermático. Os resultados da histoquímica com lectinas evidenciam o perfil de carboidratos do verme e estruturas histológicas do epidídimo e funículo espermático humanos de maneira diferenciada apresentado estas proteínas como sondas auxiliares específicas quanto ao diagnosticados com filariose bancroftiana
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