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urificação e caracterização da lectina da vagem de Caesalpinia ferrea (CfePL) : aplicação biológicaXIMENES, Neila Caroline de Araújo January 2004 (has links)
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Previous issue date: 2004 / Lectinas são proteínas que se ligam reversivelmente e especificamente a carboidratos.
Caesalpinia ferrea é uma planta com ampla distribuição no Brasil, sendo utilizada em
medicina popular. Este trabalho teve como objetivo a purificação e caracterização de lectina
da vagem de Caesalpinia ferrea (CfePL). Extrato da vagem (E) em NaCl 0,15 M foi
submetido a purificação parcial com carvão ativado seguido de precipitação com sulfato de
amônio (0 80%, F80). A Atividade hemaglutinante (AH) de E e F80 foram avaliadas
usando diferentes eritrócitos. F80 foi cromatografada em coluna de quitina e lavada com
NaCl 0,15 M, seguido de NaCl 1M; CfePL foi eluída com ácido acético 1 M (pH 4,0). AH
de CfePL foi avaliada em presença de soluções de íons (Ca2+ e Mg2+), diferentes valores de
pH (2 12), por carboidratos, glicoproteínas e tratamento com diferentes temperaturas (30°
100°C, 30 min). A massa molecular da proteína nativa foi determinada pelo sistema
ÄKTAFPLC usando a coluna Sephacryl S-300; Preparações de CfePL foram avaliadas por
PAGE para proteínas nativas ácidas e básicas, bem como, em condições desnaturantes e
redutoras. Atividade antimicrobiana de CfePL foi avaliada com amostras de bactérias Grampositivas
(5) e Gram-negativas (3) ou fungo (4). CfePL não apresentou especificidade para
eritrócitos humanos, eritrócitos de coelho (512-1) foram escolhidos para avaliação de AH. AH
de CfePL foi estimulada por íons (65536-1) e diferentes valores de pH, a melhor AH (2048-1)
foi obtida com tampão citrato-fosfato (pH 4,5, 5,0, 5,5) e fosfato de sódio (pH 7,5), sendo
quase totalmente abolida em pH 9,0 (2-1). CfePL continuou ativa após aquecimento à 100°C,
foi parcialmente inibida pelos carboidratos (manose, frutose, N-acetilglicosamina, trealose,
raminose, sacarose, galactose, fucose) e ovoalbumina, caseína, fetuína e glicoproteínas de
soro de coelho, humano e fetal bovino. CfePL, uma proteína básica, apresentou uma banda
principal por SDS-PAGE. Sistema ÄKTAFPLC revelou dois picos protéicos com 43 e 31
kDa. CfePL (1,5μg) inibiu o crescimento dos microrganismos testados; os melhores
resultados (halo, 17 mm) foram com Escherichia coli e Colletotrichum gloesporioides e
apresentou uma concentração mínima inibitória (CMI) de 10μg/ml frente a estes dois
microrganismos. CfePL, purificada em quantidades de miligramas, foi um poderoso agente
antimicrobiano de baixo custo, com amplo espectro de ação
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Isolamento, caracterização parcial e imobilização em Sepharose CL-4B da Lectina de entrecasca de Crataeva tapia L.Maria Sousa de Araújo, Regina January 2004 (has links)
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Previous issue date: 2004 / Lectinas são proteínas ou glicoproteínas de origem não imune cuja ligação
reversível e específica a carboidratos resulta em aglutinação celular. Estas
proteínas, presentes em plantas, bactérias, invertebrados ou vertebrados, são
detectadas por ensaio de hemaglutinação. Crataeva tapia L. pertence à família
Capparaceae. Uma lectina de entrecasca de C. tapia, CrataBL, foi purificada à
homogeneidade através de fracionamento com sulfato de amônio (Fração 30-
60%), seguida por cromatografia de afinidade (gel de guar) ou troca iônica (CMCelulose).
CrataBL foi ativa com eritrócitos de humanos, galinha e coelho
(atividade hemaglutinante específica, AHE, 102) e principalmente inibida por
glicoproteínas. CrataBL foi termoestável e tratamento com EDTA não afetou a
atividade hemaglutinante (AH); atividade não foi alterada após adição de Ca2+,
Mn2+, Mg2+. CrataBL migrou como uma única banda após eletroforese para
proteínas nativas básicas e duas bandas polipeptídicas de massa molecular 21 e
40.000 Da após SDS-PAGE com ou sem agente redutor; os polipeptídeos foram
também detectados sob o gel usando reagente para glicoproteína. A natureza
glicoprotéica de CrataBL foi também revelada por sua interação com lectina
glicose/manose sob gel de agarose. A massa molecular da lectina por
cromatografia de gel filtração foi de 52.000 Da. CrataBL imobilizada em Sepharose
CL-4B adsorveu bioseletivamente e purificou caseína, fetuína e ovoalbumina
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Isolamento, caracterização parcial e imobilização da lectina de pericarpo de Punica granatum L. em dracon magnetizadoALVES, Cláudia Zeneida Gomes Parente January 2002 (has links)
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Previous issue date: 2002 / A Natureza é uma fonte de substâncias bioativas e pericarpo de Punica granatum
Linn. (romã) tem sido usado em medicina popular. Proteínas hemaglutinantes
(lectinas) interagem seletivamente e reversivelmente com carboidratos e
glicoconjugados. O objetivo deste trabalho foi o isolamento da lectina de pericarpo
de P. granatum (PgPeL) e sua imobilização para produzir uma matriz de afinidade.
Extrato de pericarpo de Punica granatum foi submetido a precipitação com sulfato
de amônio e as frações obtidas foram avaliadas quanto a seus efeitos sobre
aglutinação de eritrócitos (tipos humanos e de coelho). A fração sobrenadante
60% (SF60) mais ativa foi usada para avaliar a especificidade da lectina
(carboidratos e glicoproteínas), a estabilidade térmica da proteína (30 a 100°C, 30
min ou 100°C, 60 min), o efeito de íons (Ca2+ e Mg2+) e pH (valores de 6,5 a 8,0)
sobre a atividade hemaglutinante. PgPeL obtida após cromatografia da SF60 em
coluna de Sepharose CL-6B (purificação de 10 vezes) foi imobilizada em Dacron
ferromagnetizado (FMD); PgPeL-FMD foi aplicada para o isolamento de fetuína e
ovoalbumina. SF60 aglutinou todos os eritrócitos humanos (título de 512-1) mas o
melhor resultado foi obtido com células de coelho (título de 2048-1). A atividade de
PgPeL não foi estimulada por íons divalentes e foi inibida por frutose, manose,
caseína, fetuína, ovoalbumina como também por tiroglobulina. A mais alta
atividade lectínica (pH 7,5) foi totalmente perdida em pH 8,0. PgPel foi ativa (título
de 4-1) após aquecimento a 100°C. PgPeL imobilizada (87%) foi capaz de ligar
fetuína (160 μg), mas ovoalbumina não foi retida. PgPeL-FMD pode ser usada
para purificação de glicoproteínas sendo um método simples e rápido
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Clonagem e análise da expressão do gene de lectina obtido de diferentes tecidos de Eugenia malaccensis L.Renata de Souza Arruda, Isabel 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Faculdade de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco / Lectinas são proteínas ou glicoproteínas de origem não-imune que são capazes de reconhecer e ligar-se
a carboidratos de forma especifica e reversível. O isolamento e a caracterização de novas lectinas
revelam propriedades que são de importância prática para diferentes áreas da pesquisa biológica. No
reino vegetal, estas proteínas são abundantes em sementes, raízes, frutos, flores e folhas. A espécie
Eugenia malaccensis L., conhecida popularmente no Brasil como jambo vermelho, tem sido
empregado na medicina popular para diversos fins. O objetivo do trabalho foi clonar um gene de
lectina em genótipo de E. malaccensis, bem como analisar a expressão gênica em diferentes tecidos da
planta pela técnica RT-PCR semiquantitativo e quantitativo (q-PCR). As sequências de genes de
lectinas vegetais apresentam domínios protéicos conservados em diferentes espécies. Para a clonagem
do gene de lectina de E. malaccensis, foi realizado alinhamento de sequências desse gene de espécies
vegetais e obtido o desenho do oligonucleotídeos para as regiões conservadas. Foram realizadas
amplificações do gene, a partir do DNA gênomico, por PCR. As reações de PCR foram aplicadas em
gel de agarose (1,2%) e os fragmentos obtidos foram purificados e clonados em vetor TOPO TA e
sequenciados. O RNA total foi extraído utilizando o reagente Trizol (Invitrogen) dos tecidos de folhas,
sementes, raízes e caule e analisado a sua expressão gênica pela técnica RT-PCR semiquantitativo e
PCR quantitativo (q-PCR). O conjunto de oligonucleotídeos desenhados para a clonagem do gene da
lectina de E. malaccensis, amplificou um fragmento de, aproximadamente, 320 pares de bases (pb) e
após o sequenciamento foi comprovada a identidade com outras sequência de genes de lectinas de
plantas onde foi identificado um domínio de ligação a maose. Esse gene parcial de lectina foi
denominado de EmLec1. A estratégia de clonagem gênica utilizada foi eficiente para o isolamento e
caracterização do gene parcial de lectina com ligação a glicose/manose de E. malaccensis (gene
EmLec1). A análise de expressão do gene EmLec1 mostrou sua síntese em diferentes tecidos vegetais,
como folhas, sementes, raízes e caule em E. malaccensis. Portanto, o presente trabalho promoveu o
primeiro relato sobre clonagem de gene parcial de lectina com ligação a glicose/manose de E.
malaccensis, sendo o ponto inicial para futuras investigações sobre a sua função biológica
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Atividade Antimicrobiana da Lectina do Líquen Cladonia verticillaris (CLAVELL) sobre Bactérias e Fungos de Importância Médicade Brito Marques Ramos, Dalila 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Faculdade de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco / Proteínas antimicrobianas, entre elas as lectinas, despertam o interesse de
muitos pesquisadores, uma vez que podem ser usadas como agentes
biológicos contra infecções microbianas. Esse trabalho descreve atividades
antibacteriana e antifúngica de uma lectina e de outras preparações obtidas do
líquen Cladonia verticillaris, contra microorganismos de importância médica. A
lectina ClaveLL foi purificada através de um protocolo previamente definido. O
líquen foi submetido à extração com tampão fosfato de sódio pH 7,0 (PBS),
seguida de filtração e centrifugação para obtenção do extrato bruto (E). Foi
realizado um fracionamento com sulfato de amônio a 30 %. A fração protéica
obtida por centrifugação (F1) foi submetida à cromatografia de exclusão
molecular utilizando a matriz Sephadex G-100 para a obtenção da lectina pura
e ativa. A atividade antibacteriana foi testada contra Staphylococcus aureus,
Bacillus subtilis, Enterococcus faecalis, Klebsiella pneumoniae e Escherichia
coli. ClaveLL apresentou atividade antimicrobiana contra todas as espécies
testadas, com maior ação inibitória sobre o crescimento de E. coli, contra a
qual revelou menor Concentração Mínima Inibitória (7,18 mg/mL), embora a
menor Concentração Mínima Bactericida (57,4 mg/mL) tenha sido detectada
contra E. faecalis. Nos ensaios antifúngicos, foram avaliadas preparações de E,
F1 e ClaveLL contra os dermatófitos Trichophyton mentagrophytes,
Microsporum gypseum, Trichophyton rubrum, Trichosporon cutaneum e
Trichosporon asahi. A atividade antifúngica também foi avaliada contra os
fitopatogênicos Fusarium solani, Fusarium oxysporum e Fusarium lateritium, os
quais são patógenos oportunistas que podem causar infecções graves em
humanos. ClaveLL foi mais ativa contra T. rubrum com um percentual de
inibição de 35 % em relação ao controle negativo (PBS). E e F1 apresentaram
maior atividade de inibição de crescimento contra T. mentagrophytes (35 %) e
F. solani (42,9 %), respectivamente. Os resultados indicam ClaveLL e outras
preparações obtidas de C. verticillaris como potenciais agentes antimicrobianos
úteis para aplicações biotecnológicas com enfoque na saúde humana
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Purificação, Caracterização Parcial e Aplicações Biomédicas de uma Lectina de Folhas de Phthirusa pyrifolia (H.B.K.) EichlMarcos Pedrosa Brandão Costa, Romero 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Phthirusa pyrifolia é uma planta hemiparasita conhecida como Erva-depassarinho
e muito utilizada na medicina popular. Visando conhecer melhor as
substâncias contidas nas folhas desta planta, o presente trabalho teve como objetivos, a
Purificação e Caracterização parcial de uma lectina, bem como Aplicações Biomédicas
envolvendo esta proteína. As folhas da planta foram coletadas no campus da
Universidade Federal de Pernambuco, lavadas, secas, trituradas e o Extrato Bruto (EB) a
10% (p/v) em solução de 0,15M NaCl foi obtido por agitação a 4ºC durante 4h, seguido
de filtração e centrifugação. No período de dois anos, novos extratos foram obtidos para
avaliação do ciclo sazonal na Atividade Hemaglutinante Específica (AHE) da lectina.
Este ensaio evidenciou que o EB obtido no mês de março apresentou maior AHE, sendo
submetido, então, à precipitação salina com sulfato de amônio. Do fracionamento salino
resultou a F20-40%, com maior AHE. Inicialmente, uma alíquota da F20-40% foi
cromatografada por afinidade em Sephadex G-100 utilizando 0,3M glicose como
eluente. Em seguida os picos que apresentaram Atividade Hemaglutinante (AH) foram
reunidos, dialisados, liofilizados e aplicados em cromatografia de troca iônica de CMcellulose.
A amostra adsorvida na coluna foi eluída com solução 0,5M Tris-HCl, pH
8,5. O pico que apresentou AH foi dialisado, liofilizado, submetido à SDS-PAGE e a
banda de protéica visualizada foi denominada PpyLL. O gel eletroforético na ausência
do agente redutor mostrou a lectina com uma banda de 15,6 kDa e em presença de
agente redutor, duas bandas com massas moleculares de 15,6 kDa e 7,8 kDa. PpyLL é
uma glicoproteína ácida com pH ótimo 7,5, termoestável até 70ºC, apresenta afinidade
por eritrócitos humanos tipo O+ e não foi inibida por açúcares simples, mas por frutose-
1,6-bifosfato e pelas glicoproteínas caseína, azocaseína e albumina de soro bovino. A
Fluorimetria mostrou que a 70ºC, a lectina apresentou uma alta intensidade de
fluorescência do aminoácido Triptófano, alterando assim a sua conformação. No Teste
de Avaliação da atividade antimicrobiana, a PpyLL mostrou atividade contra as
bactérias Staplylococcus epidermidis, Streptococcus faecalis, Bacillus subtilis e
Klebsiella pneumoniaee, e contra os fungos Fusarium lateritium e Rhizoctonia solani. A
nova lectina obtida através de um protocolo de purificação envolvendo cromatografias
de afinidade e troca iônica apresenta características de grande relevância, as quais
permitem a sua aplicação em processos biotecnológicos
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PolissacarÃdeo endospÃrmico de Bauhinia pentandra: caracterizaÃÃo e estudo de interaÃÃo com lectinas / Endospermic polysaccharide from bauhinia pentandra: caracterization and lectin binding assayClÃbia Vieira CrisÃstomo 20 June 2008 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / Devido Ãs suas diferentes propriedades quÃmicas tais como capacidade de formar soluÃÃes viscosas ou gÃis em meio aquoso o isolamento e caracterizaÃÃo de galactomananas tÃm sido de grande importÃncia Nesse trabalho a galactomanana do endosperma da semente de Bauhinia pentandra foi isolada e caracterizada, apresentando-se homogÃnea por GPC Este polissacarideo foi demonstrado ser uma galactomanana clÃssica formada por uma cadeia linear de manose unidas por ligaÃÃes β(1-4) com substituiÃÃes de galactose em ligaÃÃo α(1-6) com uma proporÃÃo Man:Gal de 2 5.1 e viscosidade intrÃnseca em Ãgua de 10 1 dL/g A galactomanana foi avaliada quanto à capacidade de interagir com lectinas galactose ligante O polissacarÃdeo foi tratado com epicloridrina e o material obtido foi utilizado para a montagem de coluna cromatogrÃfica de afinidade Extratos ricos em lectinas de Artocarpus incisa Artocarpus integrifÃlia e Bauhinia pentandra foram aplicados e fraÃÃes lectinicas purificadas foram obtidas A capacidade da galactomanana de B. pentandra em reter a lectina (LBp) da mesma semente foi comparada com a matriz de galactomanana de Adenantera pavonina Caesalpinea pulcherrima Sophora japonica e com a matriz comercial Sepharose 4B Apesar da galactomanana de B. pentandra ter apresentado a menor capacidade de retenÃÃo frente Ãs demais, ela mostrou-se semelhante à matriz comercial sendo viÃvel a sua utilizaÃÃo / Due the chemicals properties diferences, such as the ability to make viscous solution or aqueous gels, the study of the galactomanans has been too important. In this study, the endospermic galactomannans from seeds of Bauhinia pentandra was isolated and partially characterized. This polysaccharide is a classical galalactomannan constituted by a linear chain of mannose linked by β(1-4) linkages with galactose substituintions linked by α(1-6) linkages, resulting in a Man:Gal ratio of 2.5:1, and water intrinsic viscosity equal to 10.1 dL/g. Galactomannan was evaluated in ability to interact with galactose-binding lectins. The polysaccharide was treated with epichlorohidrine and the material obtained was utilized to make the affinity chromatography matrix. Lectin-rich extracts from Artocarpus incisa, Artocarpus integrifolia and Bauhinia pentandra were applied and lectin fractions were obtained, thus, the affinity matrix showed to be efficient to isolate them. The retention capacity of the galactomannan from B. pentandra was compared with galactomannan matrix from Adenantera pavonina, Caesalpinea pulcherrima, Sophora japonica and commercial matrix of Sepharose 4B in regards to the isolation of the lectin from B. pentandra (LBp). Although the galactomannan matrix had been showed the smallest retention capacity in comparision with the others, it is equivalent to the commercial matrix, enabling your utilization
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Efeito do metabÃlito bioativo e de lectinas vegetais sobre o crescimento de micro-organismos patogÃnicos / Effect of bioactive metabolites and plant lectins on the growth of pathogenic micro-organismsVictor Alves Carneiro 10 January 2011 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / Biofilmes sÃo comunidades de cÃlulas microbianas incluÃdas em uma matriz de material polimÃrico constituÃdo principalmente por polissacarÃdeos que se formam sobre uma superfÃcie biÃtica ou abiÃtica. A busca de agentes fitoquÃmicos com potencial anti-biofilme tornou-se uma Ãrea ativa na pesquisa cientifica. Lectinas sÃo proteÃnas que se ligam a carboidratos de forma especÃfica e reversÃvel, sendo capazes de aglutinar cÃlulas e/ou precipitar glicoconjugados. Devido à sua capacidade de ligar e reconhecer carboidratos especÃficos, as lectinas podem ser uma potente ferramenta para estudos de biofilmes. Estas proteÃnas podem se ligar Ãs bactÃrias ou impedir a interaÃÃo com a superfÃcie e, conseqÃentemente, diminuir a formaÃÃo de biofilme. Outras classes de biomolÃculas com grande aplicabilidade nesse tipo de comunidades bacterianas sÃo os metabÃlitos secundÃrios isolados de tecidos vegetais. A classe dos diterpenos, substancias bastante comuns em plantas, corresponde a uma classe de molÃculas naturais com propriedades antimicrobianas bem estabelecidas. Com isso, o presente trabalho teve como objetivo avaliar a atividade antibacteriana âin vitroâ de lectinas vegetais e do diterpeno casbano (DC), um metabÃlito secundÃrio isolado de Croton nepetaefolius, uma planta nativa do Nordeste brasileiro, contra diferentes microrganismos patogÃnicos. A concentraÃÃo mÃnima inibitÃria do crescimento planctÃnico foi realizado pela tÃcnica padrÃo de microdiluiÃÃo determinada atravÃs da densidade Ãptica a 640nm. Os ensaios de adesÃo inicial e formaÃÃo de biofilme foram realizados utilizando placas de microtitulaÃÃo de poliestireno com quantificaÃÃo da biomassa pelo mÃtodo de coloraÃÃo com cristal de violeta. Os ensaios foram realizados com diferentes concentraÃÃes dos produtos testados. Os resultados demonstraram que a lectina de Canavalia ensiformis apresentou um efeito antibacteriano, inibindo o crescimento planctÃnico de bactÃrias Gram- positivas. Outras lectinas apresentaram uma inibiÃÃo da adesÃo inicial, assim como na inibiÃÃo da formaÃÃo do biofilme de alguns microrganismos. O DC teve uma atividade biocida e bioestÃtica para a maioria das espÃcies testadas, sendo capaz de prejudicar tambÃm a formaÃÃo do biofilme. Em conclusÃo, estes resultados mostraram que as lectinas e diterpeno casbano, importantes classes de produtos naturais, podem desempenhar atividade antibacteriana promissora, sugerindo um possÃvel potencial terapÃutico para o tratamento farmacolÃgico de infecÃÃes associadas a diferentes agentes infecciosos. / Biofilms are communities of microbial cells
embedded in a matrix of polymeric material consists mainly of polysaccharides that form on biotic or abiotic surface. The search for phytochemicals
agents with potential anti-biofilm became
an active area in scientific research. Lectins are proteins that bind carbohydrates of form specifically and
reversibly, being able to agglutinate and precipitate cells and/or glycoconjugates. Due to their capacity to bind and recognize specific carbohydrates, lectins can be a potent toolin biofilm studies. These proteins can bind to the bacteria or prevent the interaction with
the surface and consequently decrease biofilm formation.
Other classes of biomolecules with applicability in this type of bacterial communities are the secondary metabolites isolated from plant tissues. The class of diterpenes, substances very common in plants,
corresponds to a class of natural molecules with antimicrobial properties well established. T
hus, the present study was to evaluate the antibacterial activity "in vitro" of plant lectins and diterpene
casbano(CD), a secondary metabolite isolated from
Croton nepetaefolius, aplant native to northeastern Brazil, against different pathogens microorganisms. The minimum inhibitory concentration, MIC, of planktonic growth was made by the standard techinique of microdilution determined by optical density at 640nm. Analisys of initial adhesion and biofilm formation were performed using polystyrene microtiter plates with quantification of biomass by the method of staining with crystal violet. The tests were performed with different concentrations of the
products tested. The results showed that the lectin from Canavalia ensiformis had an
antibacterial effect, inhibiting the planktonic growth of gram-positive bacteria. Other lectins showed an inhibition of initial adhesion and an inhibition of biofilm formation of some microorganisms. The CD had a biocidal activity and biostatic for most species tested, being able to affect also the formation of biofilm. In conclusion, these results
showed that the lectins and casbane diterpene have a promising antibacterial activity, suggesting a possible application therapeutic for pharmacological treatment of infections associated with different infectious agents.
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Avaliação do polimorfismo da lectina ligadora de manose (MBL-2) na patogênese do líquen plano oralFARIA, Andreza Barkokebas Santos de 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Introdução: Evidências atuais sugerem que a etiopatogênese do líquen plano oral
(LPO) seja um processo mediado pelas células T, possivelmente associado ao Fator
alfa de Necrose Tumoral. A lectina ligadora de manose é uma proteína multimérica
responsável pela ativação do sistema complemento. Foi sugerido que níveis
reduzidos de MBL, possivelmente associados ao seu polimorfismo (MBL-2),
aumentariam a produção, in vitro, do TNF-α. O objetivo do presente estudo foi
avaliar o polimorfismo da MBL-2 na possível patogênese do LPO. A comprovação
dessa associação proporcionará métodos terapêuticos na cura da doença.
Materiais e métodos: A amostra foi composta por 90 indivíduos distribuídos em um
grupo experimental (n=45) e um grupo controle (n=45), (média de idade 43 anos;
variando entre 18-67). Foram coletados esfregaços com auxílio de escovas
ginecológicas do tipo Cytobrush. O gene MBL-2 foi amplificado através de um
protocolo de PCR em tempo real, utilizando primers específicos. Para a análise
estatística foram utilizados o Teste de Mann-Whitney, Teste Exato de Fisher e
Likelihood Ratio.
Resultados: A freqüência do genótipo A/A foi de 55,6% no grupo experimental e de
53,3% no controle. Para o genótipo heterozigoto A/0 42,2% eram do grupo
experimental e 35,6% do controle. 2,2% e 11,1%, respectivamente, apresentaram o
genótipo recessivo 0/0. As freqüências dos alelos A e 0 foram de 77% e 23% no
grupo LPO e de 71,2% e 28,8% no controle, respectivamente. Não houve diferença
estatisticamente significante para freqüência genotípica (p=0,546) nem para alélica
(p=0,497).
Conclusão: Não houve associação estatisticamente significante do polimorfismo do
gene MBL-2 com a etiopatogenia do líquen plano oral nesse estudo
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Constituintes químicos da madeira-de-lei Myracrodruon urundeuva com propriedades antioxidantes e ação contra Fungos, Bactérias e InsetosSÁ, Roberto Araújo 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Sabe-se que algumas árvores, como a aroeira-do-sertão, Myracrodruon urundeuva,
apresentam madeira que não é atacada por agentes biodeterioradores. O
conhecimento da resistência natural da madeira é importante na recomendação de
sua utilização, para evitar gastos com a reposição de peças deterioradas e reduzir
os impactos sobre as florestas remanescentes. Os extrativos de madeiras são
conhecidos por aumentar a durabilidade e sugere-se que compostos com atividades
antioxidante, antimicrobiana e inseticida também protegem o cerne. Dentre os
componentes do metabolismo primário das plantas, algumas proteínas têm sido
relacionadas a mecanismos de defesa, como as lectinas, proteínas que se ligam a
carboidratos. Os objetivos desse trabalho foram (A) analisar fitoquimicamente e
avaliar a propriedade antioxidante de preparações do cerne de M. urundeuva e (B)
isolar, caracterizar parcialmente e avaliar potencial biotecnológico e atividades
biológicas de uma lectina isolada do cerne. Pó do cerne de M. urundeuva foi
utilizado na preparação dos extratos metanólico (EM) e salino NaCl 0,15 M (ES;
10%, p/v). Os extratos foram avaliados quanto à presença de extrativos e
metabólitos secundários e quanto à capacidade de capturar radicais livres (atividade
antioxidante). A presença de lectinas em ES foi detectada através do ensaio de
atividade hemaglutinante (AH). As proteínas presentes em ES foram precipitadas
com sulfato de amônio. A fração 40-60% (F1), de maior AH específica (AHE), foi
avaliada quanto à presença de metabólitos secundários e atividade antioxidante. AH
de F1 foi avaliada em presença de carboidratos e glicoproteínas. F1 foi aplicada em
coluna de quitina (polímero de N-acetil-glicosamina, GlcNAc) equilibrada com NaCl
0,15M. O pico protéico ativo eluído com ácido acético 1,0 M foi definido como a
lectina de cerne de M. urundeuva (MuHL). A afinidade da lectina por GlcNAc foi
também avaliada através da eluição da coluna de quitina com solução de GlcNAc
0,1 M e por cromatografia de F1 em coluna desse monossacarídeo imobilizado em
agarose. A massa molecular nativa de MuHL foi obtida através de cromatografia de
exclusão molecular em coluna Hiprep 16/60 Sephacryl S-300/Äkta-FPLC. MuHL foi
analisada em eletroforese em gel de poliacrilamida para proteínas nativas básicas ou
ácidas e em condições desnaturantes e redutoras (SDS-PAGE). MuHL também foi
avaliada quanto à natureza glicoprotéica. A AH de MuHL em presença de íons, a
estabilidade térmica da lectina e o efeito do pH sobre a AH foram avaliados. MuHL
foi imobilizada em Sepharose CL-4B, para ser utilizada no isolamento de
glicoproteínas, e conjugada à peroxidase para utilização como marcador
histoquímico de tecidos de próstata (normal, hiperplasia benigna e carcinoma) e do
hipocampo de pacientes com Mal de Alzheimer. Atividade antibacteriana de MuHL
foi avaliada frente a bactérias Gram-positivas (Bacillus subtilis, Corynebacterium
callunae, Staphylococcus aureus e Streptococcus faecalis) e Gram-negativas
(Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae e Pseudomonas aeruginosa). As
concentrações mínimas inibitória (CMI), bactericida (CMB) e aglutinante (CMA)
foram determinadas. Atividade antifúngica contra Fusarium (F. solani, F. oxysporum,
F. moniliforme, F. decemcellulare, F. lateritium, F. fusarioides e F. verticiloides) e
atividades inseticida e repelente contra cupins Nasutitermes corniger de MuHL foram
avaliadas. A concentração que mata 50% dos insetos (CL50) foi determinada. MuHL
também foi avaliada quanto à atividade larvicida contra larvas no quarto estágio (L4)
de Aedes aegypti e as CL16, CL50 e CL84 foram calculadas. ES e EM apresentaram
flavonóides, proantocianidinas condensadas e leucoantocianidinas. Ação
antioxidante de EM e ES foi evidenciada pela capacidade dos extratos de captar
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radicais livres DPPH. A quantidade de radicais que reagiu com EM e ES foi bastante
elevada (91,1% e 84,5,%, respectivamente), enquanto que com F1 foi muito baixa
(11,2%). ES, F1 e MuHL aglutinaram eritrócitos de todos os tipos sangüíneos do
sistema ABO, assim como eritrócitos de coelho. A AH de F1 foi inibida parcialmente
por GlcNAc (estimulando a purificação da lectina por cromatografia de afinidade em
coluna de quitina) e pelas glicoproteínas fetuína, ovoalbumina, tiroglobulina e
azocazeína. A avaliação fitoquímica de F1 demonstrou somente resquícios de
leucoantocianidinas. MuHL, recuperada da cromatografia em coluna de quitina com
AHE de 2.560, foi inibida por N-acetil-glicosamina. Eluição com solução de GlcNAc
também resultou em recuperação da AH e a lectina também adsorveu à matriz
Agarose-GlcNAc. MuHL se apresentou como uma glicoproteína básica constituída
de um único polipeptídeo de aproximadamente 14,4 kDa (em SDS-PAGE). O perfil
cromatográfico de MuHL na cromatografia de exclusão molecular revelou um pico
principal de 21 kDa. Ensaios indicaram que a lectina é termoresistente (30-100 ºC) e
sensível à variação de pH, apresentando maior AH em pH 5,5. A AH de MuHL, após
diálise contra o agente quelante EDTA, foi estimulada por Ca+2, Mg+2 e Mn+2. A
matriz MuHL-Sepharose foi capaz de reter as glicoproteínas comerciais fetuína,
tireoglobulina e ovoalbumina, assim como glicoproteínas presentes no homogenato
da tireóide de porco, soro fetal bovino e extrato da clara de ovo. MuHL marcou de
forma intensa e homogênea a membrana das células de tecidos de hiperplasia
benigna prostática e hipocampo de pacientes com o Mal de Alzheimer. A inibição por
GlcNAc e a capacidade de se ligar à quitina estimularam a avaliação das
propriedades antimicrobiana e inseticida da lectina. MuHL apresentou atividade
antifúngica após 72 horas contra todas as espécies de Fusarium. ES, F1 e MuHL
apresentaram efeito antibacteriano sobre todas as bactérias testadas. A maior ação
inibitória de MuHL foi para S. aureus (CMI: 0,58 μg/mL; CMB: 8,1 μg/mL). MuHL
também aglutinou todas as bactérias, sendo S. aureus a espécie mais sensível
(CMA: 2.34 μg/mL). O contato com MuHL em todas as concentrações testadas
induziu 100% de mortalidade dos operários e soldados. Os valores de CL50 após 4
dias foram de 0,248 mg/mL para os operários e 0,199 mg/mL para os soldados.
MuHL não apresentou efeito repelente. A lectina também apresentou atividade
larvicida sobre A. aegypti. Os valores de CL16, CL50 e CL84 foram de 0,03, 0,04 e
0,05 mg/ml. O estudo revelou a presença de compostos com potente atividade
antioxidante e contribuiu para a construção de um painel sobre lectinas de plantas
ao caracterizar a lectina isolada. A lectina de M. urundeuva é o primeiro peptídio
bioativo encontrado em um cerne e em um tecido de uma madeira-de-lei. Por suas
propriedades antimicrobiana e inseticida, MuHL é, provavelmente, um dos
componentes da barreira química que confere a elevada resistência da madeira da
aroeira-do-sertão à biodegradação. MuHL também é a primeira lectina com atividade
inseticida descrita para cupins e A. aegypti. Em resumo, o trabalho ressalta a
importância do estudo das propriedades dessa planta, ameaçada de extinção, tanto
para o entendimento da fisiologia das plantas resistentes quanto como uma
potencial fonte de lectina que pode ser explorada do ponto de vista biotecnológico
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