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Licença-maternidade : vivências de servidoras públicas de Fortaleza no cuidado com os filhos menores de dois anos / Maternity Leave : experiences by public workers in the city of Fortaleza, Ceara, during maternal care of their children under two years of ageMorais, na Márcia Bustamante de January 2014 (has links)
MORAIS, Ana Márcia Bustamante de. Licença-maternidade : vivências de servidoras públicas de Fortaleza no cuidado com os filhos menores de dois anos. 2014. 126 f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) – Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2014. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2015-10-16T11:00:17Z
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Previous issue date: 2014 / The multiple roles of women in society have made it difficult for them to combine breastfeeding and work outside the home. Short maternity leaves can compromise the period of exclusive breastfeeding and the mother-child bond, as well as child development. In 2008, the National Congress passed Law 11.770 which created the Corporate Citizenship Program and extended maternity leave from 120 to 180 days for public servants. As a result, the need emerged to understand how the extension of maternity leave helped to promote childcare. To study the maternal experiences of health professionals in the city of Fortaleza regarding childcare during the 180-day maternity leave. A qualitative approach, in which the women were contacted by telephone, via e-mail or in visits to workplaces, based on a list of public servants who had returned from leave in 2012-2013, provided by the SMS. Ten working public servants, who had returned from leave between June and December 2013, were interviewed in the workplace or at home, using a semi-structured script. The script collates information relating to identification, occupation, family income, marital status, use of maternity leave of 180 days and questions about maternal experiences of childcare during and after maternity leave. The Bardin content analysis was used as a methodological framework. The theoretical framework for the analysis was guided by the employer/employee working relationship; experiential maternal ties after childbirth and Brazilian legislation on maternity protection as a means of maternal childcare. The project was submitted to the Research Ethics Committee of the Federal University of Ceará, respecting Resolution 466/2012, Opinion No. 436 578/2013. The women revealed that six months maternity leave was important in their decision to breastfeed exclusively and to provide more time to spend with the child. However, alone, it cannot have a positive effect on the duration of exclusive breastfeeding, because there were reports of early weaning from three of the professionals interviewed. The accumulation of childcare activities and housework indicates an overload even during period of leave, and the presence of the husband is seen as a necessary strategy to support breastfeeding and the adaptation to the new family dynamics. The main difficulties in caring for a child on the return to work were: finding someone to take care of the child and adapting the child to complementary feeding. The results of this research showed that the extension of maternity leave from 120 to 180 days has increased the chances of prolonging breastfeeding. Nevertheless public policies are intensely focused on breastfeeding, neglecting the need for legal protection to ensure the transition to complementary feeding and childcare after returning to work. Family relationships have been transformed, but public policies continue to focus on women as the primary maintainers of family stability and responsible for childcare. / Conciliar amamentação e trabalho feminino se tornou difícil pelo acúmulo de funções da mulher na sociedade. Licenças-maternidade curtas podem comprometer tanto o período de amamentação exclusiva, assim como o vínculo entre mãe-filho e o desenvolvimento infantil. Em 2008, o congresso nacional aprovou a lei 11.770 que cria o programa empresa cidadã e amplia o período de licença-maternidade de 120 para 180 dias de servidoras públicas. Em razão disso, surgiu a necessidade de entender como a ampliação da licença-maternidade contribuiu para promover o cuidado infantil. Objetiva conhecer as vivências maternas de profissionais de saúde do município de Fortaleza no que concernem os cuidados com o filho durante a licença-maternidade de 180 dias. Trata de uma pesquisa com abordagem qualitativa, na qual as mulheres foram contatadas por telefone, via endereço eletrônico ou visitas aos ambientes de trabalho, com base numa lista de servidoras que haviam retornado da licença em 2012-2013, fornecida pela SMS. Foram entrevistadas dez servidoras efetivas que haviam retornado da licença, no período de junho a dezembro de 2013, no ambiente de trabalho ou no domicílio, utilizando um roteiro semiestruturado. O roteiro agrega informações referentes à identificação, ocupação, renda familiar, situação conjugal, uso da licença-maternidade de 180 dias e questões sobre vivências maternas de cuidados infantis durante e após a licença-maternidade. Como referencial metodológico, foi utilizada a Análise de Conteúdo de Bardin. O referencial teórico para a análise foi pautado nas relações de trabalho empregador/empregado; vínculos maternos vivenciais e instituídos após o parto e a legislação brasileira de proteção à maternidade como meio de cuidado da criança. O projeto foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Ceará, respeitando a Resolução 466/2012, Parecer nº 436.578/2013. As mulheres revelaram que a licença-maternidade de seis meses foi importante para decidirem amamentar exclusivamente e proporcionar maior tempo de convívio com o filho, contudo, isoladamente, pode não surtir efeito positivo na duração do aleitamento materno exclusivo, pois houve relatos de desmame precoce em três profissionais entrevistadas. O acúmulo de atividades de cuidados com o filho e com a casa denota a sobrecarga de trabalho mesmo no período de licença, e a presença do marido é vista como estratégia necessária para o apoio à amamentação e à adaptação da nova dinâmica familiar. As principais dificuldades para cuidar do filho com o retorno ao trabalho foram: encontrar uma pessoa que cuide da criança; e adaptá-la à alimentação complementar. Os resultados desta pesquisa mostraram que a ampliação da licença-maternidade de 120 para 180 dias aumenta as chances de prolongar o aleitamento materno. Porém as políticas públicas encontram-se intensamente focadas no aleitamento materno, negligenciando a necessidade de proteção legal para assegurar a transição para alimentação complementar e os cuidados infantis pós-retorno ao trabalho. As relações familiares se transformaram, mas as políticas públicas continuam sendo elaboradas pontuando a mulher como principal elemento mantenedor da estabilidade familiar e responsável pelos cuidados da criança.
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Aleitamento Materno e Trabalho: entre as funções maternas e a responsabilidade profissional / Breastfeeding and work: between maternal roles and professional responsibilityAlmeida, Suzana Stefanini Campos de 15 May 2017 (has links)
Introdução: O trabalho materno tem sido apontado como um dos fatores que influenciam o início, a duração e a intensidade do aleitamento e vários são os fatores relacionados ao trabalho que podem influenciar a prática do aleitamento materno. Entretanto, percebemos que a grande dificuldade para alcançar melhores padrões desta prática, entre as trabalhadoras, não se encontra na falta de conhecimento materno sobre a importância de amamentar, tampouco na inexistência de programas e leis que promovam, protejam e incentivem o aleitamento. A dificuldade está também, na falta de adesão por parte das empresas/gestores em implementar as ações vigentes de forma apropriada para as funcionárias que retornam da licença maternidade, ou ainda daquelas que retornam precocemente ao trabalho por não terem um vínculo trabalhista formal. Objetivo: Compreender a experiência de mulheres trabalhadoras e gestores/empresários em relação ao aleitamento materno e o retorno ao trabalho. Método: Trata-se de um estudo qualitativo, que teve como cenário uma empresa do ramo de agronegócio da região de Ribeirão Preto, SP, Brasil que adota políticas de promoção, proteção e incentivo ao aleitamento materno, tais como: licença maternidade, licença paternidade, sala de amamentação, horários flexíveis, creches, entre outros. Os participantes deste estudo foram mulheres que passaram pelo processo da amamentação nos anos de 2014, 2015 e 2016, e funcionários/gestores que trabalham no mesmo setor. A coleta de dados foi realizada através de entrevista semiestruturada gravada após a assinatura do TCLE. Para analise dos dados foi utilizado o Método de Interpretação de Sentidos à luz do Materialismo Histórico Dialético, dos conceitos de gênero e das políticas de apoio à maternidade. Resultados: 16 sujeitos participaram de nosso estudo, sendo eles 10 mulheres, cinco funcionários e um gestor. Três categorias temáticas foram identificadas: A maternidade e os programas de apoio no trabalho, Fragmentação de pensamentos: entre as necessidades maternas, sobrecargas diárias e posturas profissionais e O aleitamento materno sob o prisma empresarial. Conclusão: Identifica-se que muitos são os dilemas sofridos pelo desejo de manter a prática do aleitamento materno e sentir-se segura em suas profissões e longe de olhares preconceituosos e incriminadores. Para que a mulher concilie de forma harmoniosa suas funções maternas e a sua responsabilidade profissional, além de uma rede de apoio que agregue familiares, profissionais de saúde capacitados, a mulher necessita desejar e se resignar. Destacamos no que diz respeito à empresa que a simples existência de programas de apoio dentro das empresas não representa o legítimo apoio dos funcionários/gestores demonstrando que não somente são necessários tais programas, mas também a compreensão e sensibilização destes em relação aos vários papeis sociais que a mulher representa hoje na sociedade contemporânea / Introduction: A mother\"s job has been appointed as one of the factors that influence the beginning, the duration and the intensity of breastfeeding and many aspects related to her work can affect this practice. However, we realized that a great difficulty to achieve better standards of breastfeeding among working mothers is not found in the lack of knowledge about the importance of breastfeeding, let alone in the inexistence of programs and laws that promote, protect and encourage it. It is therefore found in the lack of adhesion of the companies that implement appropriate current actions for its employees who return from maternity leave, or even those who go back to work earlier than expected due to not having a formal labor relationship. Objective: To understand the relationship of working mothers and companies regarding breastfeeding and the return to their jobs. Method: A qualitative study which takes place in an agribusiness company in the region of Ribeirao Preto, in Sao Paulo, Brazil, which adopts promotion policies, protection and encouragement to breastfeeding, such as: maternity leave, paternity leave, breastfeeding room, flexible hours and daycare, among others. The participants of this study were women who went through the process of breastfeeding in the years of 2014, 2015 and 2016, and other employers who worked in the same sectors. The data was collected through semi structured interviews recorded after signing the WICF. The method used to analyze this data was the Interpretation of Senses in light of Dialectic Historical Materialism, of the concept of gender and the policies supporting motherhood. Results: 16 subjects took part in our study being 10 women, 5 employers and 1 manager. Three themed categories were identified: Maternity and Supportive Programs in the Workplace, Fragmentation of Thought: the maternal needs, daily overloads and professional postures and Breastfeeding under the Business Prism. Conclusion: Many are the identified dilemmas which mothers suffer when they have the desire of maintaining the practice of breastfeeding and feeling safe in their professions and far from prejudicial and incriminating looks. In order for the woman to deal with her maternal functions and her professional responsibilities in a consonant way, aside from a supporting network of family members and capable health professional, the woman needs to desire and relinquish herself. We highlight that regarding the company, the simple existence of supportive programs in the workplace doesn\"t represent the legitimate support of employers. It also demonstrates that these programs are not only necessary, but that the understanding and awareness of the employers towards the many social roles of the woman in modern society are also needed
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Aleitamento Materno e Trabalho: entre as funções maternas e a responsabilidade profissional / Breastfeeding and work: between maternal roles and professional responsibilitySuzana Stefanini Campos de Almeida 15 May 2017 (has links)
Introdução: O trabalho materno tem sido apontado como um dos fatores que influenciam o início, a duração e a intensidade do aleitamento e vários são os fatores relacionados ao trabalho que podem influenciar a prática do aleitamento materno. Entretanto, percebemos que a grande dificuldade para alcançar melhores padrões desta prática, entre as trabalhadoras, não se encontra na falta de conhecimento materno sobre a importância de amamentar, tampouco na inexistência de programas e leis que promovam, protejam e incentivem o aleitamento. A dificuldade está também, na falta de adesão por parte das empresas/gestores em implementar as ações vigentes de forma apropriada para as funcionárias que retornam da licença maternidade, ou ainda daquelas que retornam precocemente ao trabalho por não terem um vínculo trabalhista formal. Objetivo: Compreender a experiência de mulheres trabalhadoras e gestores/empresários em relação ao aleitamento materno e o retorno ao trabalho. Método: Trata-se de um estudo qualitativo, que teve como cenário uma empresa do ramo de agronegócio da região de Ribeirão Preto, SP, Brasil que adota políticas de promoção, proteção e incentivo ao aleitamento materno, tais como: licença maternidade, licença paternidade, sala de amamentação, horários flexíveis, creches, entre outros. Os participantes deste estudo foram mulheres que passaram pelo processo da amamentação nos anos de 2014, 2015 e 2016, e funcionários/gestores que trabalham no mesmo setor. A coleta de dados foi realizada através de entrevista semiestruturada gravada após a assinatura do TCLE. Para analise dos dados foi utilizado o Método de Interpretação de Sentidos à luz do Materialismo Histórico Dialético, dos conceitos de gênero e das políticas de apoio à maternidade. Resultados: 16 sujeitos participaram de nosso estudo, sendo eles 10 mulheres, cinco funcionários e um gestor. Três categorias temáticas foram identificadas: A maternidade e os programas de apoio no trabalho, Fragmentação de pensamentos: entre as necessidades maternas, sobrecargas diárias e posturas profissionais e O aleitamento materno sob o prisma empresarial. Conclusão: Identifica-se que muitos são os dilemas sofridos pelo desejo de manter a prática do aleitamento materno e sentir-se segura em suas profissões e longe de olhares preconceituosos e incriminadores. Para que a mulher concilie de forma harmoniosa suas funções maternas e a sua responsabilidade profissional, além de uma rede de apoio que agregue familiares, profissionais de saúde capacitados, a mulher necessita desejar e se resignar. Destacamos no que diz respeito à empresa que a simples existência de programas de apoio dentro das empresas não representa o legítimo apoio dos funcionários/gestores demonstrando que não somente são necessários tais programas, mas também a compreensão e sensibilização destes em relação aos vários papeis sociais que a mulher representa hoje na sociedade contemporânea / Introduction: A mother\"s job has been appointed as one of the factors that influence the beginning, the duration and the intensity of breastfeeding and many aspects related to her work can affect this practice. However, we realized that a great difficulty to achieve better standards of breastfeeding among working mothers is not found in the lack of knowledge about the importance of breastfeeding, let alone in the inexistence of programs and laws that promote, protect and encourage it. It is therefore found in the lack of adhesion of the companies that implement appropriate current actions for its employees who return from maternity leave, or even those who go back to work earlier than expected due to not having a formal labor relationship. Objective: To understand the relationship of working mothers and companies regarding breastfeeding and the return to their jobs. Method: A qualitative study which takes place in an agribusiness company in the region of Ribeirao Preto, in Sao Paulo, Brazil, which adopts promotion policies, protection and encouragement to breastfeeding, such as: maternity leave, paternity leave, breastfeeding room, flexible hours and daycare, among others. The participants of this study were women who went through the process of breastfeeding in the years of 2014, 2015 and 2016, and other employers who worked in the same sectors. The data was collected through semi structured interviews recorded after signing the WICF. The method used to analyze this data was the Interpretation of Senses in light of Dialectic Historical Materialism, of the concept of gender and the policies supporting motherhood. Results: 16 subjects took part in our study being 10 women, 5 employers and 1 manager. Three themed categories were identified: Maternity and Supportive Programs in the Workplace, Fragmentation of Thought: the maternal needs, daily overloads and professional postures and Breastfeeding under the Business Prism. Conclusion: Many are the identified dilemmas which mothers suffer when they have the desire of maintaining the practice of breastfeeding and feeling safe in their professions and far from prejudicial and incriminating looks. In order for the woman to deal with her maternal functions and her professional responsibilities in a consonant way, aside from a supporting network of family members and capable health professional, the woman needs to desire and relinquish herself. We highlight that regarding the company, the simple existence of supportive programs in the workplace doesn\"t represent the legitimate support of employers. It also demonstrates that these programs are not only necessary, but that the understanding and awareness of the employers towards the many social roles of the woman in modern society are also needed
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Apoio institucional e a manutenção da amamentação após o retorno ao trabalho / Institutional support and maintenance of breastfeeding after returning to workBrasileiro, Aline Alves, 1980- 20 August 2018 (has links)
Orientadores: Rosana de Fátima Possobon, Sérgio Tadeu Martins Marba / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-20T07:08:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2012 / Resumo: O objetivo deste estudo foi verificar os fatores que influenciam o aleitamento materno em uma população que retorna ao trabalho e em outra que não, recebendo ou não apoio para manutenção da amamentação. Foi realizado um estudo retrospectivo de coorte, por meio de inquérito com mães que voltaram a trabalhar após o parto e com mães que não tinham uma atividade profissional, participantes e não participantes de um programa de incentivo ao aleitamento materno. A amostra foi constituída por 400 díades mãe-lactente com idade entre 6 e 12 meses de vida. Para as análises bivariadas foram utilizados os testes de quiquadrado e Exato de Fisher. Na ajustada, o modelo de regressão múltipla de Poisson com variância robusta e análise de regressão logística múltipla pelo procedimento stepwise forward. A maior parte da população foi composta por primíparas, por mulheres que fizeram parto tipo cesárea, que iniciaram a amamentação em menos de 4 horas após o parto e que permaneceram com seu filho em alojamento conjunto. Pela análise de regressão logística múltipla das variáveis relacionadas ao desmame, pôde-se observar que as mães não participantes do programa de incentivo têm 3,04 (IC95% 1,35-6,85) vezes mais chance de parar a amamentação antes do quarto mês. As mães que não têm intervalo de 30 minutos durante a jornada de trabalho têm 4,10 (IC95% 1,81-9,26) vezes mais chances de parar a amamentação antes do 4º mês. As crianças que utilizam chupeta têm 2,68 (IC95% 1,23-5,83) vezes mais chance de parar a amamentação antes do quarto mês. As crianças que utilizam mamadeira têm 14,47 (IC95% 1,85-113,24) vezes mais chance de parar a amamentação antes do quarto mês. Pela analise de Poisson das variáveis relacionadas ao desmame, interromperam o aleitamento antes do 4º mês às mães, que não receberam apoio (p<0,0001), que trabalhavam (p=0,0224), que não ficaram em alojamento conjunto (p=0,0443) e que ofereciam mamadeira (p<0,0001) a seus filhos. As mães que não participavam do programa de incentivo ao aleitamento apresentaram prevalência 1,20 vezes maior de desmame antes do 4º mês (p=0,0004). Este estudo aponta para a importância de oferecer apoio e informações sobre o manejo da lactação e sobre os direitos das lactantes garantidos por lei / Abstract: The objective of this study was to investigate the factors that influence breastfeeding in a population that returns to work and another not, or not receiving support to maintain breastfeeding. We conducted a retrospective cohort study, through a survey of mothers returning to work after childbirth and mothers who had no professional activity, participants and non participants of a program to encourage breastfeeding. The sample consisted of 400 mothers and their infants aged between 6 and 12 months of life. For the bivariate analysis was performed using the chi-square and Fisher's exact. In the adjusted model Poisson multiple regression with robust variance and multiple logistic regression analysis by stepwise forward procedure. Most of the population consisted of primiparous women who had a cesarean delivery type, who started breastfeeding within 4 hours after delivery and remained with his son to stay together. By multiple logistic regression analysis of variables related to weaning, it was observed that mothers not participating in the incentive program are 3.04 (95% CI 1.35 to 6.85) times more likely to stop breastfeeding before the fourth months. Mothers who do not have 30-minute break during the working hours are 4.10 (95% CI 1.81 to 9.26) times more likely to stop breastfeeding before the 4th month. Children who use pacifiers are 2.68 (95% CI 1.23 to 5.83) times more likely to stop breastfeeding before the fourth month. Children using bottles are 14.47 (95% CI 1.85 to 113.24) times more likely to stop breastfeeding before the fourth month. For the Poisson analysis of variables related to weaning, stop breastfeeding before the 4th month to mothers who received no support (p <0.0001), working (p = 0.0224), which were not able to stay together (p = 0.0443) and offering a bottle (p <0.0001) to their children. Mothers who did not participate in the program to encourage breastfeeding had a prevalence 1.20 times higher weaning before 4 months (p = 0.0004). This study highlights the importance of offering support and information about breastfeeding management and the rights of breastfeeding women guaranteed by law / Doutorado / Saude da Criança e do Adolescente / Doutora em Saúde da Criança e do Adolescente
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Por uma efetiva construção da igualdade de gênero no ordenamento jurídico brasileiro: análise da necessária revisão do tratamento diferenciado à mulher nas aposentadorias por idade e por tempo de contribuição na Constituição Federal de 1988Andreucci, Ana Cláudia Pompeu Torezan 30 November 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-11-30 / The present work has for objective to analyze a present affirmative action in the Federal Constitution of 1988 granting favorably to held them of the general regime of Social welfare Brazilian retirement for age and for time of contribution with smaller time in relation to the masculine universe. Such an affirmative action was instituted by the Brazilian legislator leaving of premises that now no more they are justified, which are, the woman's biological fragility and the need of compensation of the time of work in reason of the couple day understood as the professional work (public sphere) and the domestic work (deprived sphere). it will Be focused that such an affirmative action doesn't rescue the necessary equality among men and women, position that the woman is going through the juridical own Brazilian Laws receiving outlines protectionists and that no truth is pseudo-protections social, responsible for the maintenance of the gender inequality, in the measure in that you/they reinforce the traditional theory of the woman's lonely responsibility in the space of the private life. To defends in the present work not for the mere extinction of a right, but, for the substitution of the benefit of social security above mentioned by another benefit denominated license-parental capable to generate it executes gender equality in the Brazilian Laws, in the molds that it is already happening in Europe, reached her, for consequence road, the larger objectives declared by the Democratic State of Right, the justice and the social well-being / O presente trabalho tem por objetivo analisar uma ação afirmativa presente na
Constituição Federal de 1988 concedendo favoravelmente às seguradas do
regime geral da previdência social brasileira, os benefícios da aposentadoria por
idade e por tempo de contribuição com menor tempo em relação ao universo
masculino. Tal ação afirmativa foi instituída pelo legislador brasileiro partindo de
premissas que atualmente não mais se justificam, quais sejam, a fragibilidade
biológica da mulher e a necessidade de compensação do tempo de trabalho em
razão da dupla jornada, compreendidas como o trabalho profissional (esfera
pública) e o trabalho doméstico (esfera privada). Enfocar-se-á que tal ação
afirmativa não resgata a necessária igualdade entre homens e mulheres, em
razão da mulher receber do próprio ordenamento jurídico brasileiro contornos
protecionistas e que não verdade são pseudoproteções sociais, responsáveis
pela manutenção da desigualdade de gênero, na medida em que reforçam a
tradicional tese da responsabilidade solitária da mulher no espaço da vida
privada. Propugnar-se-á no presente trabalho não pela mera extinção de um
direito, mas sim, pela substituição do benefício previdenciário acima citado por um
outro benefício denominado licença-parental capaz de gerar efetiva igualdade de
gênero no ordenamento brasileiro, nos moldes do que já está ocorrendo na
Europa, alcançado-se, por via de conseqüência, os objetivos maiores declarados
pelo Estado Democrático de Direito, a justiça e o bem-estar social
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Trabalho materno com licença-maternidade e sua associação com o aleitamento materno exclusivoRimes, Karina Abibi January 2017 (has links)
Submitted by Ana Lúcia Torres (bfmhuap@gmail.com) on 2017-11-07T14:30:02Z
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Previous issue date: 2017 / Universidade Federal Fluminense. Instituto de Saúde da Comunidade. Centro de Ciências Médicas / Centro Social Nossa Senhora das Graças / O aleitamento materno exclusivo é recomendado pela Organização Mundial da Saúde até os seis meses de vida da criança, e o trabalho materno pode interferir na sua prática. No Brasil, a legislação garante a licença-maternidade de 120 dias para as trabalhadoras formais. O presente estudo teve por objetivo analisar a associação entre o trabalho materno com licença-maternidade e a prática do aleitamento materno exclusivo. Foi conduzido um estudo transversal em 2013 com mães de crianças menores de seis meses, assistidas pelas nove unidades básicas de saúde com Posto de Recebimento de Leite Humano Ordenhado do município do Rio de Janeiro, Brasil (n=429). Características sociodemográficas maternas, domiciliares, da assistência pré-natal, do parto, do estilo de vida materno, da criança, da assistência à saúde e da alimentação infantil foram investigadas por meio de entrevistas. Análises univariada, bivariada e múltipla foram realizadas, sendo obtidas razões de prevalências ajustadas (RPa) por regressão de Poisson com variância robusta, segundo modelo conceitual hierarquizado. O modelo final foi composto pelas variáveis que se associaram (p≤0,05) ao aleitamento materno exclusivo (desfecho). Entre as mães entrevistadas, 23,1% estavam em licença-maternidade e 17,2% estavam trabalhando. A prevalência de aleitamento materno exclusivo em menores de seis meses foi de 50,1%. O trabalho materno com licença-maternidade se associou a uma maior prevalência do desfecho (RPa=1,91; IC95% 1,32-2,77), comparado às mães que trabalhavam sem licença-maternidade. Prevalências menores de aleitamento materno exclusivo se associaram à cor de pele/raça materna não branca (RPa=0,81), à ausência de companheiro (RPa=0,60), à realização de menos de seis consultas pré-natais (RPa=0,62), ao consumo materno de bebida alcoólica (RPa=0,60), à idade crescente da criança em meses (RPa=0,69) e ao uso de chupeta (RPa=0,67). A licença-maternidade contribuiu para a prática do aleitamento materno exclusivo em crianças menores de seis meses de vida, indicando a importância desse benefício na proteção do aleitamento materno exclusivo para as mulheres inseridas no mercado de trabalho formal / The World Health Organization recommends exclusive breastfeeding up to six months of life, and maternal work can interfere with this practice. In Brazil, the legislation guarantees maternity leave of 120 days for formal workers. This study aimed to analyze the association between maternal work with maternity leave and the practice of exclusive breastfeeding. A cross-sectional study was conducted in 2013 with mothers of children under six months of life, assisted by the nine primary health care units with Human Milk Donation Services in Rio de Janeiro city, Brazil (n=429). Maternal sociodemographic and residence characteristics, prenatal care, childbirth, maternal lifestyle, characteristics of the infant, health care and infant feeding were investigated through interviews. Univariate, bivariate and multiple analyzes were performed, and adjusted prevalence ratios (APR) were obtained by Poisson regression with robust variance, according to a hierarchical conceptual model. The final model was composed by the variables associated (p≤0.05) with exclusive breastfeeding (outcome). Among mothers interviewed, 23.1% were on maternity leave and 17.2% were working. The prevalence of exclusive breastfeeding in children under six months was 50.1%. Maternal work with maternity leave was associated with a higher prevalence of the outcome (APR=1.91; CI95% 1.32-2.77), compared to mothers who worked without maternity leave. Lower prevalences of exclusive breastfeeding were associated with non-white maternal skin color/breed (APR=0.81), absence of a partner (APR=0.60), less than six prenatal visits (APR=0.62), maternal consumption of alcoholic beverage (APR=0.60), increasing age of the child in months (APR=0.69) and pacifier use (APR=0.67). Maternity leave contributed to the practice of exclusive breastfeeding in children under six months of life, indicating the importance of this benefit in the protection of exclusive breastfeeding for women in the formal labor market
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