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Situação da amamentação e licença-maternidade no Brasil / Status of Breastfeeding and Maternity Leave in BrazilMonteiro, Fernanda Ramos 12 May 2017 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2017. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2017-08-01T12:54:20Z
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Previous issue date: 2017-09-05 / Introdução: A amamentação entre mulheres trabalhadoras tornou-se uma questão importante devido à crescente participação das mulheres no mercado de trabalho, bem como na renda familiar. Consequentemente, é impossível que as mulheres permaneçam fora do trabalho por um período não remunerado e dediquem-se ao cuidado de seus filhos, o que pode levar a mudanças na estrutura de cuidado e alimentação da criança. Assim, é importante identificar o impacto da Licença- maternidade (LMAT) sobre as taxas de aleitamento materno para apoiar a formulação de políticas públicas. Objetivo: Analisar a associação entre a licença-maternidade e o Aleitamento Materno Exclusivo (AME) em dois inquéritos epidemiológicos realizados pelo Ministério da Saúde do Brasil. Métodos: Estudo com delineamento transversal com dados extraídos da II Pesquisa de Prevalência de Aleitamento Materno realizada em 2008 (PPAM) e do Monitoramento de Práticas de Alimentação Infantil realizado em 2014. O primeiro manuscrito visou a analisar a associação entre interrupção do AME e ausência da LMAT, utilizando dados de crianças menores de 4 meses de todas as capitais do Brasil da II PPNAM (2008). No segundo manuscrito objetivou-se analisar a associação entre a LMAT e o comportamento do AME em crianças menores de 4 meses ao longo do tempo, utilizando os dados do Distrito Federal das pesquisas II PPNAM (2008) e MPAI (2014). A II PPNAM foi realizada na 2ª campanha de vacinação de 2008 com crianças menores de 1 ano de idade. Foi desenvolvida adotando-se amostras por conglomerados, com sorteio em dois estágios. O MPAI consistiu num inquérito telefônico dirigido às mães de crianças menores de dois anos que nasceram em hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS) aplicado no Distrito Federal (DF). A amostragem consistiu no sorteio sistemático de 2.000 crianças menores de 24 meses, nascidas em hospitais do SUS. Para o alcance dos objetivos deste estudo, o critério de inclusão foi o extrato de crianças menores de quatro meses, faixa etária em que seria possível, em 2008, que as mães trabalhadoras formais estivessem em licença-maternidade de 120 dias. O questionário de ambas pesquisas continha questões fechadas incluindo perguntas sobre a alimentação da criança nas últimas 24 horas e trabalho materno. A variável independente explicativa principal foi a licença-maternidade, e o desfecho adotado no presente estudo foi a interrupção do AME. Utilizou-se o modelo de regressão de Poisson para uma análise bivariada e múltipla com vistas a estimar a Razão de prevalência (RP) e o Intervalo de coeficientes (IC 95%) na amostra agrupada para cada inquérito individualmente. Considerando que o tamanho da amostra das duas pesquisas foi diferente, em todas as etapas da análise da amostra agrupada foi aplicado um peso amostral para que cada pesquisa obtivessem a mesma representatividade na análise agrupada. Resultado: No primeiro manuscrito observou-se um aumento na prevalência de interrupção do AME em mulheres que não estavam em licença-maternidade nas capitais, nem no Distrito Federal, após ajuste para covariáveis, (PR [CI 95% I] 1,23 [1,11 - 1,37]). O baixo peso ao nascer, o uso de chupeta e as mães primíparas foram fatores associados à maior prevalência de interrupção do AME. Além disso, observou-se um componente dose-resposta entre a escolaridade materna e a interrupção do AME, ou seja, quanto menor a escolaridade da mulher, maior a prevalência de interrupção do AME. No segundo manuscrito, verificou-se que a ausência da LMAT entre mulheres residentes no Distrito Federal estava fortemente associada à interrupção do AME nas análises agrupadas (PR [CI 95% I] 2,19 [1,44-3,34]. Conclusão: Não estar em licença-maternidade foi fato fortemente associado à interrupção do AME em 2008, tanto no nível nacional quanto no período (2008-2014) no Distrito Federal. Essa constatação reforça a importância da discussão da extensão da LMAT para 6 meses pelos formuladores de políticas no Congresso Federal Brasileiro, pois a LMAT pode permitir e facilitar o processo do AME até seis meses, de acordo com a recomendação da OMS. / Introduction: Breastfeeding among working women has become a major issue because of the increasing participation of women in the labor market as well as in the family income. Consequently, it unable women to stay out of working for an unpaid period and dedicate themselves to the care of their children, which may lead to changes in the care and feeding structure of the child. Thus, it is important to identify the impact of Maternity Leave (ML) on breastfeeding rates to support the formulation of new public policies. Objective: To analyze the association between maternity leave and exclusive breastfeeding (EBF) in two epidemiological surveys conducted by the Ministry of Health of Brazil. Methods: A cross-sectional study was conduct using data from the II Prevalence Survey on Breastfeeding held in 2008 (PPNAM) and the Monitoring of Child Feeding Practices conducted held in 2014 (MPAI). The first manuscript aimed to analyze the association between EBF interruption and absence of ML using data from children with less than 4 months’ participants of the II PPNAM (2008). The second manuscript aimed to analyze the association between ML and EBF interruption in children under four over time using data from the Federal District from the II PPNAM (2008) and the MPAI (2014) surveys. The II PPNAM was performed in the 2nd multivaccination campaign carried on all Brazilian capitals and the Federal District (DF) including children under 1 year. It was used samples by conglomerates, drawn in two stages. The MPAI was a telephone survey carried with mothers of children under two years of age, who were born in hospitals of the Unified Health System (SUS) in the DF. The of the sampling consisted of the systematic draw of 2,000 children born in hospitals of SUS and less than 24 months. In order to achieve the objectives of this study, the inclusion criteria for both surveys were use data of children under four months of age, in which it would be possible, in 2008, for formal working mothers to be on ML for 120 days. The questionnaire for both surveys comprised closed questions including questions about infant feeding in the last 24 hours and maternal work. The main explanatory independent variable was ML and the outcome was the EBF interruption. We used Poisson regression models for a bivariate and multiple analysis to estimate the prevalence ratio (PR) and the coefficient interval (CI95%) in the pooled sample and for each survey wave. Since the sample size from the two surveys were different, a sample weight was applied for each survey to have same representativeness in the pooled analysis. Results: In the first manuscript we observed an increase on the national EBF interruption prevalence after adjustment for co-variables (PR [CI95%] 1.23 [1.11 - 1.37]). Low birth weight, pacifier use, and primiparous mothers were factors associated with a higher EBF interruption prevalence. In addition, a dose-response component was observed between maternal schooling and EBF interruption, EBF. In the second manuscript we found that the absence of ML among women living in Federal District was strongly associated with EBF interruption in the pooled analyses (PR [CI95%] 2.19 [1.44-3.34]). Maternal and child age, pacifier use was also associated with EBF interruption. Conclusion: Not being on maternity leave was a strong factor associated with EBF interruption in 2008 at the national level as well as over time (2008-2014) in Federal District. This finding reinforces the importance of the discussion of the extension of ML to 6 months by policy makers in the Brazilian Federal Congress, because the ML can enable and facilitate the EBF process until six months according to the WHO recommendation.
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Mulher, trabalho e maternidade: demandas no retorno da liçença maternidadeKRAUSE, Leticia Iorio 29 March 2017 (has links)
Submitted by Cristiane Chim (cristiane.chim@ucpel.edu.br) on 2017-10-30T13:44:03Z
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Previous issue date: 2017-03-29 / Introduction: The return to work after maternity leave, the needs for balancing
between work and family are exacerbated and can be a factor risk for the women’s
health and her career.
Objective: This study aims to understand the reality on the return to work after
maternity leave.
Method: The sample consisted of 49 female employees of a public higher education
institution who were on maternity leave between the years 2013 to 2015. An online
instrument with descriptive and multiple-choice questions was developed for data
analysis.
Results: The respondents stated that always or often thought about quitting work in
order to stay only taking care of the baby (49.2%) felt tired (87.5%), overburdened
(79.2%) with little time (85.4 %), and had difficulties with breastfeeding (55%).
Negative feelings were expressed to describe return to work (70%), such as: anguish,
fear, insecurity and sadness. Some fall in professional performance and fear when
considering the possibility of being negatively evaluated by bosses were also
mentioned.
Conclusion: According to the findings it can be concluded that women feel vulnerable
in returning to work after maternity leave, showing the need for practices and policies
that support and protect women at this stage. / Introdução: No retorno ao trabalho após a licença maternidade as demandas para
conciliar o trabalho e a família estão exacerbadas podendo ser agravo para a saúde e a
carreira das mulheres.
Objetivo: Este estudo buscou compreender a realidade no retorno ao trabalho após a
licença maternidade após a licença maternidade.
Método: Participaram da investigação 49 servidoras de uma instituição pública de
ensino superior. A amostra foi composta por trabalhadoras que estiveram em licença
maternidade entre os anos de 2013 a 2015. Para obtenção dos dados foi elaborado um
instrumento on-line com questões de múltipla escolha e descritivas.
Resultados: As respondentes afirmaram que sempre ou frequentemente pensavam em
desistir do trabalho para ficar somente cuidando do bebê (49,2%), se sentiam cansadas
(87,5%), sobrecarregadas (79,2%), com pouco tempo (85,4%) e enfrentavam
dificuldades com a amamentação (55%). Foram expressos sentimentos negativos para
descrever o retorno ao trabalho (70%), tais como: angustia, medo, insegurança e
tristeza. Queda no desempenho profissional e temor na avaliação dos superiores também
foram mencionados.
Conclusão: Nos resultados encontrados pode-se concluir que as mulheres sentem-se
vulneráveis no retorno às atividades profissionais após a licença maternidade, atentando
para a necessidade de práticas e políticas que apoiem e protejam as mulheres nesta
etapa.
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Gênero, trabalho e bem-estar social na América Latina : um estudo das políticas de licenças maternidade, paternidade e parentais no Brasil, Chile e UruguaiAndrade, Luiza Lobato 20 February 2018 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Estudos Latino-Americanos, Programa de Pós-Graduação em Estudos Comparados Sobre as Américas, 2018. / Submitted by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2018-07-18T18:43:57Z
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Previous issue date: 2018-07-18 / No presente trabalho, tomamos como referência as discussões sobre divisão sexual do trabalho e teorias do Welfare State para uma análise das Políticas para Família, ou Políticas de Cuidado. Esta pesquisa se dedica especificamente às políticas de licenças maternidade, paternidade e parentais no contexto latino-americano. Essas são políticas inseridas, geralmente, no sistema de proteção social contributiva, que buscam oferecer aos pais e mães tempo para cuidar de seus filhos, enquanto lhes garantem renda e manutenção do vínculo com o mercado de trabalho. Nosso objetivo é analisar se o desenho das políticas de licenças maternidade, paternidade e parentais dos países selecionados – Brasil, Chile e Uruguai - favorecem uma divisão mais equitativa do trabalho reprodutivo entre homens e mulheres. As análises do histórico das políticas e de suas avaliações já publicadas, juntamente com dados sociodemográficos, sugerem que, em relação às legislações de licença maternidade e paternidade nos três países analisados, predomina o modelo de apoio à família nuclear, especialmente no Brasil. Chile e Uruguai, com suas licenças parentais, apesar dos resultados iniciais inexpressivos, deram um grande passo normativo em direção ao modelo de apoio à família de dois provedores/dois cuidadores. Nesse sentido, evidencia-se a necessidade de aprimorar as políticas parentais já existentes no sentido de torná-las de fato parentais e não apenas um prolongamento da licença maternidade. Por fim, defende-se a importância da criação e desenvolvimento de políticas de licenças abrangentes, baseadas em uma perspectiva de direitos, atentas às desigualdades de gênero e institucionalmente ancoradas em sistemas de proteção social que possam dar conta das mudanças sociais em curso na América Latina. / In the present work, we take as reference the discussions about the sexual division of labor and Welfare State theories in order to analyze Family Policies, or Care Policies. This research is specifically dedicated to maternity, paternity and parental leave policies in latin american context. These policies are generally linked to the social protection system, which seeks to offer parents time to care for their children, while guaranteeing them income and maintaining their bond with the labor market. Our goal is to analyze whether the design of maternity, paternity and parental leave policies in selected countries - Brazil, Chile and Uruguay - supports a more equitable division of reproductive work between men and women. The analysis of policies’ history and their published evaluations, along with socio-demographic data, suggests that in relation to maternity and paternity leave laws in the three analyzed countries, nuclear family support model is predominant, especially in Brazil. Chile and Uruguay, with their parental leaves, despite the initial inexpressive results, took a major normative step towards the dual earner/dual carer family models. In this sense, it is evident the need to improve existing parental policies in order to make them in fact parental and not just an extension of maternity leave. Finally, we reinforce the importance of creation and development of comprehensive rights-based leave policies that could be attentive to gender inequalities and institutionally anchored in social protection systems that can deal with the ongoing social changes in Latin America.
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A relação de emprego e os impactos econômicos e sociais advindos dos benefícios concedidos pelo regime geral de previdência social / Cláudia Salles Vilela Vianna ; Marco Antônio César Villatore, orientadorVianna, Cláudia Salles Vilela January 2006 (has links)
Dissertação (mestrado) - Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curitiba, 2006 / Inclui bibliografia / A dissertação analisa o tema da relação de emprego e os impactos econômicos e sociais advindos dos benefícios concedidos pelo Regime Geral de Previdência Social, detalhando as implicações destes no contrato de trabalho, especificamente nos vínculos empreg
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Maternity leave extension, maternal employment and school enrollment: is there a link?Santos, Raphael dos 30 March 2017 (has links)
Submitted by Raphael dos Santos (rdsantos@id.uff.br) on 2017-07-06T19:46:24Z
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Previous issue date: 2017-03-30 / This paper investigates possible effects of maternity leave extension from 120 to 180 days in Brazil on labor market participation of mothers. In order to do so, we explore changes in leave taking rules between January 2007 and December 2009 affecting public sector workers in a RD design. Using administrative data we are able to measure maternal employment outcomes. Results suggests there was no impact of extension on maternal employment one year after leave or at the time of the child's school enrollment. However eligibility for maternity leave extension increase maternal employment by 2 percentage points on maternal employment one year after childbirth for high income mothers. Preliminary findings indicate indicate no effect of leave extension on school enrollment by age 6.
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Retorno ao trabalho após o nascimento de um filho: percepções de professoras sobre sua experiência.Gravena, Ana Carolina 28 April 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:45:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2006-04-28 / The participation of women in the paid workforce has increased significantly in recent
decades, allowing women to make an important contribution to the family income. Apart from
their professional activities, many women are also responsible for the greater part of
household labor and childcare activities. Reconciling these responsibilities can be difficult,
due to the sheer number of activities to be accomplished, especially during periods when
professional and family demands are intense. As such, returning to work following a
maternity leave may be an especially difficult time, when the high volume of care for the baby
is added to work routines. In addition, legislation that secures the right to a maternity leave
does not guarantee adequate workplace support for mothers of infants and very young
children. As such, mothers who return to work when their children are very young may
experience difficulties to maintain a satisfactory involvement with their child, as well as
maintaining their job performance. The extent to which the mother-child relationship is
undermined is of great importance, given that poor maternal involvement is a risk factor for
the development of later problems in early childhood, as this may have a negative effect on
the emotional bonds between mother and child and reduce the frequency of stimulating
interactions. This study identified sources of support and strategies used by teachers to
reconcile childcare and paid work; the reactions and difficulties experienced by these
mothers; their wellbeing; and the activities undertaken by them and by their husbands, in
caring for their infants. Individual interviews were conducted, using questions with openended
and fixed-format responses, including a series of scales to measure workplace factors
and personal well-being, with 40 teachers who had children under two years of age. The
results indicate that few strategies were used by the employers to support these women; their
principal sources of support, although unsatisfactory, were their husbands and other close
family members. In general, the study participants felt over burdened, with little time for
themselves or to be with their children. Thus, one can see the importance of changes in the
work environment and of a more equal division of household labor between the marital
partners, representing initiatives that could generate positive changes in the women s
professional and family experiences. Becoming a mother is treated as a private event that
should not create an onus for the employer. However, the experiences of these women show
the importance of having employers assume a more supportive posture, to guarantee the
effective performance of their employees as well as their greater wellbeing during a period
that is so critical in the life of these mothers, their children and the students they teach. / Nas últimas décadas, a participação feminina no mercado de trabalho aumentou
significativamente, permitindo às mulheres contribuirem de forma mais efetiva para a renda
familiar. Além das atividades fora do lar, muitas mulheres são responsáveis pela maior parte
dos afazeres domésticos e pelo cuidado dos filhos. A conciliação destas responsabilidades
pode ser difícil, devido ao número de atividades realizadas e dos momentos de demandas
intensas no trabalho e na família. Desta forma, o retorno da licença maternidade pode ser uma
fase especialmente custosa uma vez que o volume de cuidados com o bebê se soma à rotina de
trabalho. A legislação que assegura o direito à licença maternidade não garante apoio
adequado no local de trabalho para mães de filhos pequenos. Assim, quando a mãe retorna ao
trabalho enquanto seu filho ainda é um bebê, ela pode ter dificuldades para manter um
envolvimento satisfatório com ele. O grau de prejuízo à relação mãe-bebê é de grande
importância, visto que o envolvimento materno pobre é um fator de risco para o aparecimento
de futuros problemas infantis, podendo dificultar o vínculo afetivo e reduzir as interações
estimuladoras entre mãe e filho. Este estudo identificou as fontes de apoio e as estratégias
utilizadas por professoras, para conciliar o cuidado com o filho e o trabalho remunerado, as
necessidades e sentimentos delas e também, seu bem-estar e as atividades desenvolvidas por
elas e seus cônjuges em relação aos bebês. Para isso, foram realizadas entrevistas, com
questões fechadas e abertas e uma série de escalas sobre fatores no trabalho e o seu bem-estar,
aplicadas com 40 professoras, mães de filhos de até dois anos. Os resultados mostram poucas
estratégias utilizadas pelo empregador para auxiliar essas mulheres. O principal apoio
recebido, embora insatisfatório, vem do esposo e de familiares próximos. De forma geral, as
participantes sentem-se sobrecarregadas, tendo pouco tempo para si mesmas e para estar com
os filhos. Deste modo, percebe-se a importância da flexibilidade no ambiente de trabalho e da
divisão mais igualitária das tarefas domésticas entre o casal, os quais poderiam gerar
mudanças positivas na experiência profissional e familiar das participantes. O fato de tornarse
mãe é tratado como um evento pessoal, não devendo este trazer ônus para o empregador.
Um exame coletivo das experiências destas mulheres, no entanto, revela a importância dos
empregadores assumirem uma postura mais apoiadora, para garantir o bom desempenho e o
bem-estar das funcionárias, num período tão crítico da vida de mães e filhos.
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Gênero e mercado de trabalho no BrasilMeireles, Débora Chaves 08 June 2018 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2018-07-13T14:15:15Z
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Previous issue date: 2018-06-08 / As últimas décadas foram marcadas por profundas transformações do papel da mulher na economia, na família e na sociedade. Apesar das diversas conquistas femininas, questões associadas à participação da mulher no mercado de trabalho ainda estão em constante debate. Assim sendo, o principal objetivo da tese é contribuir para um diagnóstico sobre a situação das mulheres no mercado de trabalho brasileiro. Para compreender o papel da mulher no mercado de trabalho, este estudo aborda, no Capítulo 2, “Gênero e Mercado de Trabalho no Brasil”, as inúmeras questões passíveis de estudo, relacionadas à inserção da mulher no mercado de trabalho, a saber: tendências observadas – taxa de participação e o acesso as oportunidades - no mercado de trabalho por gênero, desafios enfrentados pela economia brasileira; e, uma reflexão sobre as abordagens teóricas, mostrando a nova literatura sobre o “Teto de Vidro”, da competição perfeita ala Becker (1971) e monopsonística no mercado de trabalho desenvolvida por Manning (2003). Os Capítulos 3 e 4, por sua vez, contribuem com ideias teóricas originais, muitas vezes assumindo técnicas de microeconometria aplicada aos dados em painel, a partir da compatibilização dos microdados da RAIS Vínculo (Relação Anual de Informações Sociais) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) com os da Receita Federal do Brasil (RFB) do Ministério da Fazenda (MF), no Capítulo 3 e dos microdados da PIA-Empresa (Pesquisa Industrial Anual) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com os da RAIS do MTE, no Capítulo 4. O Capítulo 3 analisa os efeitos da licença-maternidade nas empresas examinando o Programa Empresa Cidadã que prorrogou a duração da licença de 120 dias para 180 dias sobre as contratações e os salários dos trabalhadores no Brasil. Empregou-se o método de diferenças em diferenças e estudo de eventos, no período de 2006 a 2013. Os resultados mostraram que o Programa Empresa Cidadã exerceu um impacto positivo nas contratações líquidas restrito às mulheres e de magnitude mais forte para aquelas em idade fértil, ao mesmo tempo em que se verificou um efeito nulo sobre os salários dos trabalhadores. Além de que as empresas já adotavam uma postura mais defensiva em relação à contratação de mulheres no período pré-programa. No Capítulo 4, busca-se investigar as implicações empíricas da teoria de Becker sobre a discriminação contra as mulheres por parte do empregador. Utilizou-se um painel longitudinal de onze anos (2002 a 2013), empregando o modelo de Efeitos Fixos. Este ensaio permite testar duas predições teóricas do modelo de Becker (1971): i) as empresas que fazem menor uso relativo de mulheres auferem lucro menores; ii) essas empresas terão maior chance de sair do mercado. Os resultados indicaram que, no curto prazo, uma maior parcela de emprego relativo de mulheres afeta o lucro das empresas, principalmente para as empresas com alto poder de concorrência no mercado. Por sua vez, no médio a longo prazo, a segunda predição teórica não foi compatível com os dados levantados, visto que a menor magnitude das medidas de performance das empresas associado a uma menor parcela de mulheres empregadas não incidiram na probabilidade de sobrevivência das empresas. / The last decades were marked by profound transformations of the role of women in the economy, in the family and in society. Despite the many achievements of women, issues associated with women's participation in the labor market are still in constant debate. Therefore, the main objective of the thesis is to contribute to a diagnosis about the situation of women in the Brazilian labor market. In order to understand the role of women in the labor market, this study addresses in Chapter 2, “Gender and the Labor Market in Brazil”, the numerous issues that can be studied, related to the insertion of women into the labor market, namely: trends observed - rate of participation and access to opportunities - in the labor market by gender, challenges faced by the Brazilian economy; and a reflection on the theoretical approaches, showing the new literature on the “Glass Ceiling”, of the perfect competition ala Becker (1971) and monopsonistic in the labor market developed by Manning (2003). Chapters 3 and 4, in its turn, contribute with original theoretical ideas, often assuming microeconometric techniques applied to panel data, based on the compatibilization of the microdata of RAIS Vínculo (Relação Anual de Informações Sociais) from the Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) with those of the Receita Federal do Brasil (RFB) of the Ministério da Fazenda (MF), in Chapter 3 and the PIA-Empresa (Pesquisa Industrial Anual) of the microdata of the Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) with those of the RAIS of MTE, in Chapter 4. Chapter 3 examines the effects of maternity leave on companies by examining the Empresa Cidadã Program that extended the duration of the 120-day 180-day leave on hiring and salaries of workers in Brazil. The method of differences in differences and study of events was used in the period from 2006 to 2013. The results showed that the Empresa Cidadã Program had a positive impact on net hirings restricted to women and of a stronger magnitude for those of childbearing age, at the same time as there was no effect on workers' wages. In addition, companies were already taking a more defensive stance towards hiring women in the pre-program period. Chapter 4 seeks to investigate the empirical implications of Becker’s theory of discrimination against women by the employer. A longitudinal panel of eleven years (2002 to 2013) was used, using the Fixed Effects model. This test allows us to test two theoretical predictions of Becker’s model (1971): i) companies that make less relative use of women earn lower profits; ii) these companies will have a greater chance of leaving the market. The results indicated that, in the short term, a greater share of relative employment of women affects the profit of the companies, especially for the companies with high competitive power in the market. On the other hand, in the medium to long term, the second theoretical prediction was not compatible with the data collected, since the smaller magnitude of the performance measures of the companies associated to a smaller proportion of employed women did not affect the probability of survival of the companies.
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O trabalho da mulher e a proteção a maternidadeCoelho, Nicolau Rafael Guimarães 22 February 2017 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2017-03-15T13:32:48Z
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Previous issue date: 2017-02-22 / The objective of the present study is the analysis of a current topic of great
relevance, namely, women's work and maternity, according to the current legal
system. For this approach, it is necessary to highlight the dual role that women play
in society, either as a worker in search of capital for the support of her family and as
administrator of the home, and to provide means of subsistence in the first moments
of the new life that was Conceived. Thus, there is no denying the need to reassess
the role of motherhood, given the increased participation of women in the labor
market. Including women in the labor market goes far beyond their qualification, just
as men do. It means respecting their hormonal, personal and family characteristics,
where maternity is highlighted, as it is a general knowledge of the difficulty of
reconciling responsibilities arising from the labor market and the obligations arising
from maternity. Despite the adverse scenario of maternity and the economic crisis in
Brazil, the transition and increase in the number of women entering and remaining in
the Brazilian labor market is perceptible. It should be noted that a brief analysis of
statistics reveals that men still have higher wages, which demonstrates a
discriminatory nature of the insertion of women into the labor market. On the other
hand, there is an increase in female employment in middle-level qualification
occupations, with relatively more compensated income, with labor benefits extended
by the Federal Constitution of 1988, and supported by the Consolidation of Labor
Laws (CLT) As in several activities that historically have always been occupied by the
male sex, such as, engineering, drivers, among others / O objetivo do presente estudo é a análise de um tema atual e de grande relevância,
qual seja, o trabalho da mulher e a maternidade, conforme o ordenamento jurídico
vigente. Para essa abordagem, se faz necessário destacar o duplo papel que a
mulher exerce na sociedade, seja como trabalhadora em busca do capital para o
sustento de sua família e como administradora do lar, devendo prover meios de
subsistência nos primeiros momentos da nova vida que foi concebida. Dessa forma,
não há como negar a necessidade de reavaliar o papel da maternidade, perante o
aumento da participação das mulheres no mercado de trabalho. Incluir a mulher no
mercado de trabalho vai muito além de sua qualificação, tal como ocorre com os
homens. Significa respeitar suas características hormonais, pessoais e familiares,
onde destaca-se a maternidade, eis que é de conhecimento geral a dificuldade de
conciliar as responsabilidades oriundas do mercado de trabalho e as obrigações
decorrentes da maternidade. Em que pese o cenário adverso decorrente da
maternidade e a crise econômica que o Brasil atravessa, é perceptível a transição e
o aumento do número de mulheres que ingressam e permanecem cada vez mais no
mercado de trabalho brasileiro. Importante salientar, que uma breve análise das
estatísticas, revela que os homens ainda possuem maiores salários, o que
demonstra um caráter discriminatório da inserção da mulher no mercado de
trabalho. Por outro lado, observa-se o aumento da atividade feminina em ocupações
de nível médio de qualificação, com rendimentos relativamente mais
compensadores, com benefícios trabalhistas ampliados pela Constituição Federal de
1988, e sendo amparadas pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), bem
como em diversas atividades que historicamente sempre foram ocupadas pelo sexo
masculino, tais como, engenharia, motoristas, entre outras
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A hora de voltar: consequências da ampliação da licença-maternidade para emprego e rendaStolar, Larissa Bueno 01 March 2018 (has links)
Submitted by Larissa Bueno Stolar (larissa.stolar@gmail.com) on 2018-03-28T21:23:19Z
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Refazer os itens mencionados e fazer novamente a postagem.
Qualquer duvida estamos a disposição.
att,
Pâmela Tonsa on 2018-04-04T14:10:56Z (GMT) / Submitted by Larissa Bueno Stolar (larissa.stolar@gmail.com) on 2018-04-04T15:42:48Z
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Conforme orientado, por favor fazer os ajustes e submeter novamente,.
Att
Pamela Tonsa on 2018-04-04T22:58:29Z (GMT) / Submitted by Larissa Bueno Stolar (larissa.stolar@gmail.com) on 2018-04-04T23:23:53Z
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Previous issue date: 2018-03-01 / Esta dissertação investiga o efeito da ampliação da licença-maternidade de 120 para 180 dias em empresas que aderiram ao Programa Empresa Cidadã, criado pela Lei 11.770 em 2008. A prorrogação de 60 dias na licença não é obrigatória para as trabalhadoras das firmas participantes, ou seja, a participação das mulheres é voluntária. Este estudo investiga os impactos do programa nas carreiras das mulheres elegíveis, usando informações da RAIS, coletadas pelo Ministério do Trabalho. Especificamente, efeitos em emprego e salário são explorados. Ampliações na licença-maternidade geram efeitos mistos; se por um lado consistem em um atrativo para a participação de mulheres na força de trabalho, por outro tornam as mulheres mais onerosas para os empregadores. Este artigo busca ampliar o debate sobre a duração da licença-maternidade; até o momento apenas um trabalho foi publicado sobre o tema no Brasil, enquanto há sete projetos tramitando no Legislativo sobre o assunto. Os resultados da pesquisa mostram que as pessoas elegíveis ao programa estão usando os 60 dias adicionais de licença-maternidade e que o Programa Empresa Cidadã não trouxe impacto para o nível de emprego ou salário das mulheres beneficiadas. / This dissertation investigates the effects of paid maternity leave extension from 120 to 180 days on firms that have joined the Empresa Cidadã Program, enacted by the Brazilian federal law 11.770 in 2008. The extension of the leave is not mandatory for the employees of participant firms, that is, women opt to take or not the extra 60 days. This study intends to understand the impacts of this program on the entitled workers’ careers, using administrative information on all formal workers in Brazil, gathered by the Ministry of Labor. Specifically, effects on wage and employment of women in participant firms are explored. Extensions on paid maternity leave produce a twofold effect; while they can attract women to the workforce, women become more onerous to employees. This research intends to broaden the debate on maternity leave extension; up to this moment, there is only one published article on this subject in Brazil whereas there are seven legislative proposals being discussed in the Congress on this matter. The results of this research show that women eligible to the maternity leave extensions are using the 60 aditional days and that the Empresa Cidadã program did not impact employment and wages of eligible women.
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Trabalho materno com licença-maternidade e sua associação com o aleitamento materno exclusivoRimes, Karina Abibi January 2017 (has links)
Submitted by Ana Lúcia Torres (bfmhuap@gmail.com) on 2017-11-07T14:30:02Z
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Previous issue date: 2017 / Universidade Federal Fluminense. Instituto de Saúde da Comunidade. Centro de Ciências Médicas / Centro Social Nossa Senhora das Graças / O aleitamento materno exclusivo é recomendado pela Organização Mundial da Saúde até os seis meses de vida da criança, e o trabalho materno pode interferir na sua prática. No Brasil, a legislação garante a licença-maternidade de 120 dias para as trabalhadoras formais. O presente estudo teve por objetivo analisar a associação entre o trabalho materno com licença-maternidade e a prática do aleitamento materno exclusivo. Foi conduzido um estudo transversal em 2013 com mães de crianças menores de seis meses, assistidas pelas nove unidades básicas de saúde com Posto de Recebimento de Leite Humano Ordenhado do município do Rio de Janeiro, Brasil (n=429). Características sociodemográficas maternas, domiciliares, da assistência pré-natal, do parto, do estilo de vida materno, da criança, da assistência à saúde e da alimentação infantil foram investigadas por meio de entrevistas. Análises univariada, bivariada e múltipla foram realizadas, sendo obtidas razões de prevalências ajustadas (RPa) por regressão de Poisson com variância robusta, segundo modelo conceitual hierarquizado. O modelo final foi composto pelas variáveis que se associaram (p≤0,05) ao aleitamento materno exclusivo (desfecho). Entre as mães entrevistadas, 23,1% estavam em licença-maternidade e 17,2% estavam trabalhando. A prevalência de aleitamento materno exclusivo em menores de seis meses foi de 50,1%. O trabalho materno com licença-maternidade se associou a uma maior prevalência do desfecho (RPa=1,91; IC95% 1,32-2,77), comparado às mães que trabalhavam sem licença-maternidade. Prevalências menores de aleitamento materno exclusivo se associaram à cor de pele/raça materna não branca (RPa=0,81), à ausência de companheiro (RPa=0,60), à realização de menos de seis consultas pré-natais (RPa=0,62), ao consumo materno de bebida alcoólica (RPa=0,60), à idade crescente da criança em meses (RPa=0,69) e ao uso de chupeta (RPa=0,67). A licença-maternidade contribuiu para a prática do aleitamento materno exclusivo em crianças menores de seis meses de vida, indicando a importância desse benefício na proteção do aleitamento materno exclusivo para as mulheres inseridas no mercado de trabalho formal / The World Health Organization recommends exclusive breastfeeding up to six months of life, and maternal work can interfere with this practice. In Brazil, the legislation guarantees maternity leave of 120 days for formal workers. This study aimed to analyze the association between maternal work with maternity leave and the practice of exclusive breastfeeding. A cross-sectional study was conducted in 2013 with mothers of children under six months of life, assisted by the nine primary health care units with Human Milk Donation Services in Rio de Janeiro city, Brazil (n=429). Maternal sociodemographic and residence characteristics, prenatal care, childbirth, maternal lifestyle, characteristics of the infant, health care and infant feeding were investigated through interviews. Univariate, bivariate and multiple analyzes were performed, and adjusted prevalence ratios (APR) were obtained by Poisson regression with robust variance, according to a hierarchical conceptual model. The final model was composed by the variables associated (p≤0.05) with exclusive breastfeeding (outcome). Among mothers interviewed, 23.1% were on maternity leave and 17.2% were working. The prevalence of exclusive breastfeeding in children under six months was 50.1%. Maternal work with maternity leave was associated with a higher prevalence of the outcome (APR=1.91; CI95% 1.32-2.77), compared to mothers who worked without maternity leave. Lower prevalences of exclusive breastfeeding were associated with non-white maternal skin color/breed (APR=0.81), absence of a partner (APR=0.60), less than six prenatal visits (APR=0.62), maternal consumption of alcoholic beverage (APR=0.60), increasing age of the child in months (APR=0.69) and pacifier use (APR=0.67). Maternity leave contributed to the practice of exclusive breastfeeding in children under six months of life, indicating the importance of this benefit in the protection of exclusive breastfeeding for women in the formal labor market
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