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Mãe-de-aluno, quem é você? Ou mães-de-aluno: papéis sociais e representações da escola pública: um estudo em campo

Szajdenfisz, Bela Malvina 10 1900 (has links)
Submitted by Nathanne_estagiaria Silva (nathanne.silva@fgv.br) on 2012-02-01T17:03:51Z No. of bitstreams: 1 000055316.pdf: 5809631 bytes, checksum: 0debed33417a592fd202bb7b2e670c66 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-02-01T17:04:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000055316.pdf: 5809631 bytes, checksum: 0debed33417a592fd202bb7b2e670c66 (MD5) Previous issue date: 1990-10 / A wide experience in directing a school unit from Rio de Janeiro's municipality, made possible an approach about the social role and representations of student's mothers of the public school. Although the official speech is the general call of the population and especially of the student's mothers, for an active participation in the school process, the reality has shown us a lack of space for a concrete performance, as an example of the incapability of the school to handle with this population class underestimated by the professionals of education. This research confirms, from a dramaturgic perspective of the social roles, some complex and tenuous forms of the interaction in the 'school' setting and reveal us the social representation of the public school by the student’s mothers, this 'near-far' segment of the school community. / Uma larga experiência em direção de unidade escolar do Município do Rio de Janeiro possibilitou-nos uma abordagem sobre papéis sociais e representações das mães-de-aluno de escola pública. Embora o discurso oficial seja a chamada geral da população e da mãe-de-aluno em especial, para uma participação ativa no processo escolar, a realidade tem-nos mostradoa falta de espaço para uma atuação concreta, numa amostra de incapacidade da escola em lidar com esta camada da população subestimada pelos profissionais que lidam com educação. A presente pesquisa constata, a partir de uma perspectiva dramatúrgica dos papéis sociais, algumas formas complexas e sutis de interação no cenário 'escola' e nos revela a representação social da escola pública pela mãe-de-aluno, esse segmento da comunidade escolar 'próximo-distante'.
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A experiência da maternidade e a interação mãe-bebê em mães adolescentes e adultas

Kreutz, Carla Meira January 2001 (has links)
Ao longo das últimas décadas, tem crescido o número de jovens mães, freqüentemente com dificuldades quanto ao novo papel materno. Este estudo objetivou examinar os aspectos similares e particulares nos relatos sobre a experiência da maternidade entre mães adolescentes e adultas, bem como investigar eventuais diferenças na interação mãe-bebê em ambos os grupos. Participaram da pesquisa dezenove mães, sendo nove adolescentes e dez adultas. As mães foram entrevistadas e as díades mãe-bebê foram filmadas no terceiro mês do bebê. Os resultados apontam que as adolescentes tendem a sofrer mais intensamente ao adaptar-se ao processo de tornar-se mãe. Porém, as particularidades encontradas nos relatos das mães dos dois grupos não permitem dizer que as mães adolescentes mostraram-se menos competentes na função materna. Além disso, a análise da interação mãe-bebê não revelou diferenças significativas nas categorias examinadas. O estudo aponta para a necessidade de identificação de casos individuais com maior risco, uma vez que a idade, por si só, não parece ser um preditor de dificuldades com a maternidade e a interação mãe-bebê.
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A interação mãe-bebê e a experiência da maternidade de mães com e sem indicadores de depressão no final do primeiro ano de vida do bebê

Schwengber, Daniela Delias de Sousa January 2002 (has links)
O presente estudo examinou as eventuais diferenças na interação mãe-bebê entre mães com e sem indicadores de depressão, bem como as impressões das mães sobre a experiência da maternidade no final do primeiro ano de vida do bebê. Participaram do estudo 26 díades mãe-bebê, sendo 15 com mães sem indicadores de depressão e 11 com mães com indicadores de depressão. As mães foram designadas aos dois grupos com base nos escores obtidos no Inventário Beck de Depressão. Foi realizada uma observação da interação das díades durante uma sessão de brinquedo livre. As mães também responderam a uma entrevista sobre a experiência da maternidade. Análise multivariada dos totais de comportamentos maternos e infantis revelou que mães com indicadores de depressão apresentaram menos comportamentos facilitadores da exploração de brinquedos pelos bebês, assim como seus filhos mostraram mais afeto negativo durante a interação. Análise de variância realizada separadamente para cada categoria de comportamentos maternos mostrou que mães com indicadores de depressão evidenciaram mais apatia, mantiveram menos a atenção de seus filhos nos brinquedos e demonstraram menos ternura e afeição. Análise de variância realizada separadamente para cada categoria de comportamentos infantis mostrou que bebês de mães com indicadores de depressão apresentaram mais vocalizações negativas. Análise de conteúdo das entrevistas mostrou que, apesar da ocorrência de várias semelhanças entre os grupos, mães com indicadores de depressão apresentaram mais impressões negativas do que mães sem indicadores de depressão. Estes resultados apoiam as expectativas de que a presença de indicadores de depressão materna no final do primeiro ano de vida do bebê está associada a uma relação mãe-bebê menos adequada e a manifestações mais negativas das mães sobre a experiência da maternidade.
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Prevalência e fatores de risco de anemia no binômio mãe-filho no Estado de Pernambuco / Prevalence and risk factors of anemia in binomial mother-child in the State of Pernambuco

Miglioli, Teresa Cristina January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2012-05-07T14:43:57Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) 000061.pdf: 435012 bytes, checksum: 6ef6cd1125d21a777c60b26bcfdbdb96 (MD5) Previous issue date: 2008 / A anemia se distribui em todos os continentes, em todos os grupos socioeconômicos e segmentos biológicos, constituindo a mais disseminada das carências nutricionais, sendo as crianças menores de cinco anos e mulheres em idade reprodutiva os grupos biológicos mais vulneráveis. Objetivou-se analisar a prevalência e os fatores associados à anemia em mães e seus filhos menores de cinco anos no Estado de Pernambuco, no ano de 2006. Estudo transversal, de base populacional, com amostra probabilística representativa do meio urbano e rural de Pernambuco, incluindo 1.022 mães e 1.242 menores de cinco anos. A dosagem de hemoglobina foi realizada em fotômetro portátil HemoCue, o diagnóstico de anemia foi determinado pelo nível de hemoglobina 11g/dL para os menores de cinco anos e 12g/dL para as mulheres. Análises uni e multivariadas foram realizadas por meio de regressão de Poisson com ajuste robusto do erro padrão, para as crianças foi utilizado um modelo hierárquico de determinação do desfecho. Este procedimento estatístico não foi aplicado às mães pelo pequeno número de fatores associados na etapa de análises univariadas. Os resultados foram expressos por razão de prevalência (RP) e IC 95 por cento. As associações foram avaliadas através dos testes de Wald. A prevalência de anemia foi de 16,4 por cento e 34, 4por cento, em mães e filhos, respectivamente. As mães anêmicas apresentaram uma razão de prevalência de 1,44 (IC 95: 1,21-1,72) que praticamente se manteve no modelo ajustado
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Vivenciando o cuidar do filho asmático : respostas emocionais da mãe / Taking care of the asthmatic child : emotional responses of the mother

Lima, Luísa Helena de Oliveira January 2005 (has links)
LIMA, Luisa Helena de Oliveira. Vivenciando o cuidar do filho asmático : respostas emocionais da mãe. 2005. 90 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2005. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-01-19T13:23:06Z No. of bitstreams: 1 2005_dis_lholima.pdf: 270338 bytes, checksum: 679505e75065ac403eef47e3ed861008 (MD5) / Approved for entry into archive by Eliene Nascimento(elienegvn@hotmail.com) on 2012-02-03T13:14:05Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2005_dis_lholima.pdf: 270338 bytes, checksum: 679505e75065ac403eef47e3ed861008 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-02-03T13:14:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2005_dis_lholima.pdf: 270338 bytes, checksum: 679505e75065ac403eef47e3ed861008 (MD5) Previous issue date: 2005 / A asma, considerada a mais importante alergia respiratória, é uma doença crônica caracterizada por inflamação e obstrução das vias aéreas, de grande prevalência, com sérias implicações físicas, sociais e econômicas, determinando sofrimento ao indivíduo portador e a seus familiares. A sintomatologia de tosse, sibilância e dispnéia assustam o paciente e as pessoas que estão próximas. Quando o paciente é criança, o sofrimento parece ser maior e a família, em especial a mãe, se torna angustiada e insegura, procurando meios para atender a criança. O medo de que a criança entre em crise e sofra, leva, especialmente, a mãe, como principal cuidadora, a viver em estado de alerta. O presente estudo teve por objetivo geral apreender as respostas emocionais da mãe relativas à sua vivência ao cuidar do filho asmático. Pesquisa de natureza qualitativa e descritiva, realizada com nove mães assistidas pelo Programa de Atenção Integral à Criança com Asma de um hospital infantil de Fortaleza – CE. Os dados foram produzidos através de entrevista com os sujeitos de estudo, atendendo o que prevê a Resolução 196/96 e analisados através do método de análise de conteúdo de Bardin (1977). Do discurso das mães emergiram quatro categorias: o despertar para a doença; lidando com o filho asmático; o significado de cuidar de uma criança com asma e o estilo de vida da criança. No momento da descoberta, os sentimentos que apareceram foram: preocupação, dificuldade de lidar, mal-estar, tristeza, medo, susto e desespero. Com relação à vivência diária com a criança asmática, foram identificadas tanto respostas emocionais favoráveis, tais como, bem-estar, alívio, felicidade e menos preocupação; como respostas emocionais desfavoráveis, destacando-se: sentir-se vilã, constrangimento, nervosismo, preocupação e medo. O comportamento das mães apresentou mudanças relacionadas com: alterações ambientais; demanda por mais cuidados; restrições alimentares e imposição de limites mais rígidos à criança. Observaram-se, também, mudanças relacionais tanto à vida da mãe, quanto à da criança. Para a mãe, cuidar de uma criança asmática significa preocupação, anulação, sofrimento, isolamento, limitação na vida da criança e ampliação das medidas de higiene ambiental. Cinco crianças possuíam estilo de vida compatível com a idade e quatro encontravam-se limitadas pela asma, tendo em vista as limitações impostas por suas mães. Pode-se concluir que a asma interfere de modo contundente na vida destas mães e de seus filhos. Sugere-se, então, que durante o atendimento destas crianças os profissionais de saúde, em especial o enfermeiro, fiquem atentos, não somente às condições clínicas da criança, mas, também, às respostas emocionais da mãe, visto que esta é essencial para a manutenção da qualidade de vida do filho.
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O papel da mãe na construção do fenômeno transacional na criança : primórdios da construção do sujeito

Aguiar, Marjorie Loh January 2003 (has links)
O presente estudo tem por objetivo investigar o papel da mãe na consttução dos fenômenos/espaço transicional. Estes fenômenos foram considerados, a partir da concepção de Winnicon (1971/1975), e o papel da mãe foi investigado a partir do conceito de mãe suficientemente boa de Winnicott e também através das teorizações de Dolto acerca das trocaS simbólicas que se estabelecem na relação entre mãe e bebê. Foi realizado um estudo de caso coletivo com cinco casais e seus respectivos bebês. Os casais residiam junto e as mães eram primíparas. Os participantes pertenciam a um projeto longitudinal maior (GIDEP, 1999). As mães foram entrevistadas nos seguintes períodos: terceiro mês, oitavo mês, décimo segundo mês e vigésimo quarto mês de vida do bebê. Os bebês/crianças foram filmados em laboratório nos períodos do décimo segundo mês e do vigésimo quarto mês. As entrevistas foram analisadas através da Analise de Conteúdo (Laville e Dione, 1999), com o objetivo de identificar os fenômenos e objetos transicionais aos quais os bebês/crianças recorriam e com o intuito de examinar as falas da mãe que faziam referência aos momentos de separação do filho, assim como de que modo elas estabeleciam as trocas simbólicas com ele. Em relação à análise das filmagens, foram selecionadas algumas cenas as quais foram consideradas significativas para exemplificar o uso de fenômeno transicional e a interação mãe e bebê. O brincar das crianças também foi investigado nas filmagens. Os resultados revelaram que todas as crianças utilizaram algum fenômeno ou objeto transicional em algum dos períodos mencionados. Elas recorriam a eles no momento de dormir ou quando se encontravam sós. Quanto ao papel da mãe, percebeu-se que os objetos aos quais os bebês desenvolviam alguma ligação foram oferecidos por ela. Ressalta-se as trocas simbólicas que a mãe estabelece com o bebê, percebendo que estas constituem material para o brincar que depois a criança apresenta nas filmagens. Observou-se, em torno de doze meses, o aparecimento do fort-da, bem como o iDÍcio da brincadeira de faz-de-conta. Wmnicott já apontava para a permanência desta área de transição, fundada pelos fenômenos e objetos transicionais, referindo que é preenchida pelo brincar e pela experiência cultural. / This study aims at investigating lhe role of the mother for the construction of transitional phenomena/space. These phenomena were analysed from Winnicott's viewpoint and the mother's role was investigated using Wmnicott's definition of good enOUgb mother and a1so using Oolto's theory of symbolic exchanges between mother and child. A collective case-study encompassing tive married couples and lheir babies was performed. These couples Iived together and the mothers had only one child. These participants belonged to a larger longitudinal project (GIDEP, 1999). The mothers were interviewed at the third, eigbth. twelfth and twenty-fourth months after their babies were bom. The children were filmed, in laboratory, during the twelfth and twenty-fourth months. Interviews were analysed using lhe Content Analysis (Laville & Dione, 1999) to identify phenomena and transitional objects pursued for the children and to examine.their mother's speech refening to moments of absence from their children, as well as the way they established symbolic exchanges with lheir children. Some scenes were selected from the video tapes being considered representative examples of the use of transitional phenomena in 'the mother-children interaction. The children activity while playing was also analysed from the films. The results revealed that ali children used some kind of transitional phenomenon or object during the investigated moments. Children sougbt them at the moment prior to sleeping. With respect to the role of their mothers, we established that ali these objects were given by them to their children. These results emphasise the symbolic exchanges between mother and child. Around twelve months the appearance of fort-da was observed, as well as the beginning of simbolic playing. The presence of this transition area has been already pointed out by Winnicott, as based on transitional phenomena and objects, who proposed that it is fulfilled by the children's playing and by cultural experiences.
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A experiência da maternidade e a interação mãe-bebê em mães adolescentes e adultas

Kreutz, Carla Meira January 2001 (has links)
Ao longo das últimas décadas, tem crescido o número de jovens mães, freqüentemente com dificuldades quanto ao novo papel materno. Este estudo objetivou examinar os aspectos similares e particulares nos relatos sobre a experiência da maternidade entre mães adolescentes e adultas, bem como investigar eventuais diferenças na interação mãe-bebê em ambos os grupos. Participaram da pesquisa dezenove mães, sendo nove adolescentes e dez adultas. As mães foram entrevistadas e as díades mãe-bebê foram filmadas no terceiro mês do bebê. Os resultados apontam que as adolescentes tendem a sofrer mais intensamente ao adaptar-se ao processo de tornar-se mãe. Porém, as particularidades encontradas nos relatos das mães dos dois grupos não permitem dizer que as mães adolescentes mostraram-se menos competentes na função materna. Além disso, a análise da interação mãe-bebê não revelou diferenças significativas nas categorias examinadas. O estudo aponta para a necessidade de identificação de casos individuais com maior risco, uma vez que a idade, por si só, não parece ser um preditor de dificuldades com a maternidade e a interação mãe-bebê.
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A interação mãe-bebê e a experiência da maternidade de mães com e sem indicadores de depressão no final do primeiro ano de vida do bebê

Schwengber, Daniela Delias de Sousa January 2002 (has links)
O presente estudo examinou as eventuais diferenças na interação mãe-bebê entre mães com e sem indicadores de depressão, bem como as impressões das mães sobre a experiência da maternidade no final do primeiro ano de vida do bebê. Participaram do estudo 26 díades mãe-bebê, sendo 15 com mães sem indicadores de depressão e 11 com mães com indicadores de depressão. As mães foram designadas aos dois grupos com base nos escores obtidos no Inventário Beck de Depressão. Foi realizada uma observação da interação das díades durante uma sessão de brinquedo livre. As mães também responderam a uma entrevista sobre a experiência da maternidade. Análise multivariada dos totais de comportamentos maternos e infantis revelou que mães com indicadores de depressão apresentaram menos comportamentos facilitadores da exploração de brinquedos pelos bebês, assim como seus filhos mostraram mais afeto negativo durante a interação. Análise de variância realizada separadamente para cada categoria de comportamentos maternos mostrou que mães com indicadores de depressão evidenciaram mais apatia, mantiveram menos a atenção de seus filhos nos brinquedos e demonstraram menos ternura e afeição. Análise de variância realizada separadamente para cada categoria de comportamentos infantis mostrou que bebês de mães com indicadores de depressão apresentaram mais vocalizações negativas. Análise de conteúdo das entrevistas mostrou que, apesar da ocorrência de várias semelhanças entre os grupos, mães com indicadores de depressão apresentaram mais impressões negativas do que mães sem indicadores de depressão. Estes resultados apoiam as expectativas de que a presença de indicadores de depressão materna no final do primeiro ano de vida do bebê está associada a uma relação mãe-bebê menos adequada e a manifestações mais negativas das mães sobre a experiência da maternidade.
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A experiência da maternidade e a interação mãe-criança em crianças com e sem doença crônica durante o segundo ano de vida

Castro, Elisa Kern de January 2002 (has links)
O presente estudo investigou os sentimentos de mães de crianças com e sem doença crônica com relação à sua experiência de maternidade e examinou a interação das díades nesses dois grupos. Participaram do estudo dezesseis díades mãe-criança, sendo oito com crianças portadoras de doença crônica física há pelo menos um ano, e oito cujas crianças não apresentavam problemas crônicos de saúde. As crianças eram de ambos os sexos e tinham entre 24 e 25 meses de idade. As mães responderam a uma entrevista sobre o desenvolvimento infantil e a experiência da maternidade, e as mães do grupo com doença crônica também foram solicitadas a responder a uma entrevista sobre as impressões e sentimentos sobre a doença crônica da criança. Além disso, foi realizada uma observação da interação das díades durante uma sessão de interação livre. A análise de conteúdo das entrevistas mostrou que a experiência da maternidade foi afetada pela presença de doença crônica na criança. Isto apareceu especialmente no sofrimento vivido por essas mães que despertam sentimentos ambivalentes em relação às crianças, culpa, ansiedade, superproteção, ansiedade de separação e sentimentos de pouca ajuda de outras pessoas. Contudo, os resultados da análise da interação da díade revelou apenas uma tendência a diferenças, indicando que as mães de crianças com doença crônica foram menos responsivas quando comparadas ao outro grupo. Dessa forma, as particularidades existentes na experiência da maternidade entre os grupos não tenham aparecido de forma significativa na interação da díade devido à grande variabilidade de comportamentos no grupo com doença crônica, ou por aspectos relacionados ao número de participantes e ao protocolo utilizado.
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O bebê pré-termo : intervenção precoce visando à melhoria da interação mãe-bebê

Feijo, Larissa January 1998 (has links)
Entre os fatores que afetam a interação precoce destaca-se a prematuridade do bebê, que traz dificuldades específicas para a interação mãe-bebê pelas particularidades inerentes a condição do recém-nascido pré-termo. A mãe tende a se sentir desemparada frente a um bebê frágil que precisa permanecer dentro de uma incubadora, necessitando de cuidados especiais. O presente estudo teve por objetivo investigar os efeitos de dois tipos de intervenção, tanto na qualidade de interação mãe-bebê, como para evolução fisiológica do bebê. Participaram do estudo 12 díades mãe-bebê pré-termo de baixo peso, todos clinicamente estáveis. As díades foram disignadas a um de dois grupos: Grupo 1, submetido a intervenção envolvendo estimulação tátil realizada pela mãe; ou Grupo 2, que foi submetido a intervenção que enfatizou a fala afetiva da mãe com o bebê. Um grupo controle de 12 díades emparelhadas por sexo e peso do pré-termo foram também recrutados, mas não foram submetidos a intervenções. As intervenções foram realizadas durante 15 minutos por dia, estendendo-se por 2 semanas, num total de quinze sessões. A segunda, oitava e última sessões foram filmadas. As mães foram entrevistadas antes, durante e após o período de intervenção, com o objetivo de examinar suas impressões e sentimentos frente a seu bebê pré-termo. Dados diários sobre a evolução fisiológica dos bebês foram também obtidos. Análise de conteúdo das entrevistas mostrou um grande desamparo e culpa destas mães que não puderam levar suas gestações a termo. Além disso, elas expressaram dificuldades em enfrentar o ambiente neonatal, medo de tocar/machucar e de perder seu bebê.Uma avaliação qualitativa das intervenções realizadas mostrou que um dos efeitos imediatos da estimulação tátil foi um aumento na atividade do bebê pré-termo. Contudo, para alguns bebês a estimulação tátil parecia estar fortemente associada a sua desorganização, pois eles mostravam-se agitados. Além disto, a estimulação tátil era por vezes realizada de forma mecânica, sem que a mãe ficasse face a face com o bebê, levando a intereções assincrônicas. Apesar disto, a estimulação tátil pode ter um efeito positivo para o bebê se a mãe for sensível e estiver atenta ao seu bebê, observando qual o toque que mais o satisfaz e o que lhe irrita. Já a avaliação qualitativa da intervenção fala afetiva mostrou que ela pareceu facilitar a troca visual, pois as mães tendiam a se posicionar face a face com o bebê. Assim, durante a interação face a face, as mães ao perceberem as respostas dos seus bebês, mostraram-se mais motivadas a continuarem falando com ele. Os dados mostram, ainda, que os bebês responderam tranqüilamente a esta intervenção, não sendo necessário um período de adaptação.Contudo, a intervenção fala afetiva pode apresentar problemas e levar um tempo para ser efetiva, caso a mãe não seja criativa ou mesmo não goste muito de falar. O efeito positivo das intervenções apontado na análise qualitativa dos dados do presente estudo não foi endossado pelas análises quantitativas sobre a evolução fisiológica do bebê. Independente do tipo de intervenção realizada com os bebês, não houve diferenças significativas na sua evolução fisiológica quando comparados com os do grupo controle. Embora os resultados tenham mostrado algumas tendências mostrando o efeito positivo das intervenções, o reduzido número de casos do presente estudo pode explicar pelo menos em parte os efeitos estatísticos reduzidos que foram encontrados. Neste sentido, é muito importante que novos estudos sejam realizados aumentando o número de díades mãe-bebê pré-termo, além de considerar o próprio desejo da mãe em realizar uma ou outra intervenção.

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