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Poiesis de Campos: poesia e poética em Augusto de Campos

JUSTINO, Luciano Barbosa January 2005 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:28:45Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo1772_1.pdf: 1000405 bytes, checksum: c78855d9d2731198aebdd943f97cb3ba (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2005 / Universidade Estadual da Paraíba / O trabalho que ora se apresenta é fruto de uma pesquisa sobre a poética de Augusto de Campos, iniciada em 1996 sob a orientação do professor Sebastien Joachin, e que culminou na dissertação de mestrado A poesia de Augusto de Campos. A tese para doutoramento prolonga a pesquisa anterior, mas com fortes modificações. Sob a orientação do professor Sebastien Joachin até dezembro de 2003 e da professora Sônia Ramalho a partir de 2004, a pesquisa se encaminhou para uma abordagem mais ampla, além da quase que exclusivamente textual da anterior. Uma abordagem a um só tempo semiótica, midiológica e literária tentou abordar um objeto deslocante e multifacial. Os ensaios que seguem estão divididos em cinco textos que, embora formem um todo, podem ser pensados com uma certa autonomia, representando cada um a abordagem de um vetor do objeto em questão; talvez a única exceção seja o primeiro deles Proposição que ensaia uma visada geral da poética do autor. A Proposição encontra o objeto acionando três vetores centrais que ultrapassam em muito o plano puramente lingüístico e/ou literário, sendo estes vetores chamados de: 1) laborativo (quando a poiesis de Campos mostra a problemática da produção e do suporte do signo); 2) processual (quando ela põe em jogo uma série ininterrupta de circuitos e trocas do signo); 3) experiencial (quando os rituais de recepção e de interação sociais são problematizados por ela). O texto seguinte tenta fazer um percurso histórico-midiológico, em virtude de a poiesis de Campos ter na problemática do suporte do signo um de seus vetores centrais, daí a necessidade de discorrer, embora de maneira um tanto abrangente, a respeito das semioses acústica, verbal e audiovisual. O terceiro texto, Tvgrama I (tombeau de Mallarmé): do livro ao vídeo, objetiva uma discussão mais aprofundada do primeiro vetor encontrado na Proposição, laborativo. A referência à obra poética de Mallarmé e a versão para o vídeo de Tvgrama I feita por Cristina Fonseca servem dte elementos de cotejo. O quarto, Sol de Maiakovski, discorre sobre uma tradução para o vídeo de Augusto de Campos dos versos finais de um texto de Vladimir Maiakovski. Introduzindo no texto original do poeta russo cores e versos de Roberto Carlos e de Caetano Veloso, tal intradução serve de objeto-paradigma para a problematização dos circuitos e dos transportes do signo. O quinto, Anticéu, analisa a superfície metade escrita fonética metade Braille deste objeto produzido em 1984 e publicado dez anos depois. Em Anticéu, o terceiro vetor fundante da poiesis de Campos, experiencial, se deixa ver com nitidez e até com uma certa veemência. Dois textos em prosa e o tríptico poético de 1947 de João Cabral de Melo indiciam aqui a antitradição da poiesis contemporânea posta em prática por Augusto de Campos, em sua proposta de reconfiguração do habitat poético. Por fim, Tour, toma um outro objeto-signo de Augusto de Campos, mas agora, à guisa de conclusão provisória, para observar os três vetores encontrados funcionando em um único objeto. Depois de vários anos dedicados à pesquisa da poiesis de Campos e profundamente invadidos por seu objeto, os textos que seguem por vezes vacilam com os nomes, utilizam alguns em excesso de redundância, outros ainda não têm uma semântica clara e unívoca, outros mais são reduzidos até a medida do insuportável. É que existem objetos que destroem as certezas vocabulares e os mundos enrigecidos dos sujeitos. A estes, quebrados os espelhos, o que se anuncia aparece sob a forma do vacilo
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A Construção discursiva dos eventos pela mídia : o processo de nominação e a representação do discurso outro

Queiroz Ferreira Cordeiro, Rafaela 31 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:29:18Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo1794_1.pdf: 1592642 bytes, checksum: d1941e84737635560431ca437a61ce71 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Este trabalho tem como objetivo analisar como os eventos e os atores envolvidos são construídos e representados pela mídia. Para isso, fundamentamos nossa investigação na teoria/análise dialógica de Bakhtin (1993, 2005) e seu Círculo, teóricos que estabelecem a linguagem como um produto da vida social, constituído nas interações; na perspectiva teórica de Siblot (1998, 2007) sobre a nominação, processo baseado na alteridade e na memória; nos estudos de alguns teóricos, como Debord (2003) e Neveu (2006), para contextualizar a sociedade e o funcionamento da mídia; nos trabalhos enunciativos desenvolvidos por Moirand (2007, 2008, 2009, etc.) e Cunha (2002, 2008, etc.); entre outros. Nesse amplo quadro teórico, escolhemos investigar como os eventos são construídos discursivamente pela mídia a partir do ato de nomear/nominar o outro e da formas de representação das vozes convocadas nos textos jornalísticos. A fim de atingir esse propósito, selecionamos o caso Paula Oliveira, ocorrido entre fevereiro de 2009 e março de 2010, em que uma advogada brasileira grávida disse ter sido atacada na Suíça por três homens que pareciam skinheads, causando grande comoção nacional e internacional. Escolhemos esse fato porque, durante sua cobertura jornalística, os periódicos atribuíram várias nominações a esse evento e aos sujeitos nele envolvidos, construindo-o em função do acento atribuído a alguns discursos, representando-o a partir das vozes selecionadas para comentar sobre o caso. O corpus é constituído de textos jornalísticos publicados pela Folha de S. Paulo (SP), pelo Jornal do Commercio (PE) e pelo jornal suíço 20 Minuten Online, entre 12 de fevereiro de 2009 e 13 de março de 2010. Dentre os resultados das nossas análises, observamos semelhanças e diferenças nos processos de nomeação/nominação nos três periódicos, em função do posicionamento de cada veículo de comunicação, do público-alvo e contexto sócio-cultural dos jornais. Além disso, há diversas formas de representação dos atores envolvidos, produzidas a partir do emprego de certas expressões para nominá-los e das maneiras de reportar o discurso outro
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Maconha e representações sociais: A construção discursiva da cannabis em contextos midiáticos

SOUSA, Yuri Sá Oliveira 27 February 2013 (has links)
Submitted by Felipe Lapenda (felipe.lapenda@ufpe.br) on 2015-03-04T12:30:56Z No. of bitstreams: 2 Dissertação Yuri Sousa.pdf: 1264809 bytes, checksum: 50c5454ed5da060a9401a5f0373adad9 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-04T12:30:56Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação Yuri Sousa.pdf: 1264809 bytes, checksum: 50c5454ed5da060a9401a5f0373adad9 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2013-02-27 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O campo das drogas é constituído por uma pluralidade de objetos que assumem diferentes formas e significados a depender do contexto de inserção. A cannabis – ou maconha, por sua vez, é a droga ilícita mais utilizada no Brasil e, além disso, tem movimentado debates em diferentes setores como os da política, saúde e direito. A pesquisa realizada teve o objetivo de analisar a construção social da maconha a partir de discursos produzidos em dois meios de comunicação: um jornal de circulação nacional e um fórum digital de discussão. Desse modo, foram realizados dois estudos complementares a partir do campo teórico-conceitual das representações sociais. De forma comum aos dois meios de comunicação abordados, se considerou todo o material textual veiculado no período de dois anos (2010 - 2012) cujo tema central fosse a maconha. No primeiro estudo foram analisadas 489 matérias do jornal Folha de S. Paulo. Os dados foram tratados com auxílio do software Alceste e em seguida foram realizadas análises de conteúdo. A partir do procedimento de Classificação Hierárquica Descendente o Alceste dividiu o material em 6 classes, permitindo identificar diferentes formas de discurso sobre o tema. A classe 1 apresentou a maconha como uma mercadoria do tráfico, objetivando-a nas apreensões policiais; a classe 4 também apresentou discursos sobre a apreensão de maconha, mas de forma relacionada especificamente à fronteira entre Brasil e Paraguai; a classe 2 contemplou notícias sobre casos de consumo de maconha que produzem alguma ruptura com a ordem cotidiana, como a descoberta do consumo entre celebridades e crianças; a classe 6 tratou da regulação política da cannabis, particularmente a partir de transformações legais experimentadas em outros países; na classe 5 a maconha surge como um objeto da medicina, tratando sobre os seus potenciais efeitos danosos e terapêuticos; por fim, a classe 3 apresentou a inserção da cannabis em manifestações da marcha da maconha. Para compor o material do segundo estudo, foram coletadas as produções do fórum digital Yahoo Respostas, totalizando 1058 publicações de participantes. Com auxílio do software Atlas.ti, os dados foram analisados pelo procedimento de análise de conteúdo temática. Os resultados inserem a maconha nas relações de consumo e tráfico de drogas, enfatizando a dimensão legal do objeto. Além disso, a maconha foi descrita como responsável pela emergência de fenômenos negativos: dependência; “porta de entrada” para outras drogas; tráfico e crimes violentos; sofrimento familiar; danos à saúde e mortes. De forma minoritária, o prazer decorrente do consumo e a cura de doenças foram mencionados. Apesar disso, os discursos dos participantes privilegiam a caracterização da maconha como uma droga marcadamente negativa. Tal resultado importa, por exemplo, para o entendimento do processo de estigmatização social da cannabis e dos seus usuários, que são comumente compreendidos a partir de lógicas criminosas, patológicas e de degradação moral. Por fim, os resultados dos dois estudos apontam para o caráter polêmico e polissêmico do processo de construção social da maconha no Brasil, demandando reflexão constante sobre os fenômenos psicossociais a ela relacionados.
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Labirinto rizomático de experiências com mídias digitais

Silva, Eli Lopes da January 2016 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências de Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação, Florianópolis, 2016. / Made available in DSpace on 2016-09-16T14:01:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 341270.pdf: 12453642 bytes, checksum: 2e87094e5859dc8993618c6c7c0ad222 (MD5) Previous issue date: 2016 / As duas últimas décadas registraram muitos apelos para uma mudança didática na prática educacional, por meio do uso de computadores, como condição suficiente para avanços no processo de ensino e aprendizagem. Tendo presente essa retórica, o objetivo geral desta tese foi criar um labirinto rizomático de experiências de docentes e alunos, a partir da mediação de um professorpesquisador, em um projeto de formação continuada de professores, que contempla o uso das mídias digitais para o ensino de conteúdos curriculares dos anos finais do ensino fundamental no município de Rio do Sul/SC. A hipótese é que não basta expor os sujeitos aos estímulos, no caso as mídias digitais, para que delas as pessoas façam uso, pois é necessária a mediação. Desse modo, realizou-se uma pesquisa participativa, na qual o pesquisador atuou como mediador no planejamento e execução das aulas com os professores. Como forma de construção dos dados da pesquisa, foram utilizadas a observação em campo, as minutas de reunião de planejamento, o diário de campo do pesquisador, os blogs construídos para publicação das produções de professores, alunos e aulas, os depoimentos dados por professores. A pesquisa tomou como bases teóricas a noção de labirinto (ECO, 2013), de rizoma (DELEUZE; GUATTARI, 2011) e mediação (FEUERSTEIN; FEUERSTEIN; FALIK, 2014). O labirinto rizomático de experiências foi pensado como metáfora para representar os percursos mediados de professores e alunos na utilização das mídias digitais. Ele foi construído por conjunções de mediações do tipo S-h-O-h-R, sendo O os sujeitos mediados ? professores e alunos ? S é o estímulo, R a resposta que os sujeitos dão ao estímulo e h é o mediador. Como não há um método para se ter experiências, mas, sim, ações que provocam situações de experiência, a mediação foi o recurso utilizado nesta pesquisa para provocá-las. No percurso do labirinto, foram realizadas 46 reuniões de planejamento entre os meses de março a dezembro de 2015, além de dezenas de aulas executadas pelos professores com as mídias digitais e várias produções de alunos, como vídeos, trabalhos para exposição, áudios, culminando com a Primeira Mostra de Mídias Digitais, em Rio do Sul. Como conclusões, a pesquisa evidenciou que não é suficiente expor os professores às mídias digitais para que delas eles façam uso. É necessário investir na mediação. Pensar a Educação valendo-se do uso das mídias digitais pode parecer ?sedutor?, mas não é algo tão simples e encantador, uma vez que exige pesquisa, dedicação, comprometimento, tempo e muita mediação. O discurso facilita ao dizer o que fazer, mas a materialização deste evidencia um desafio a ser assumido, mostrando as implicações entre fazer e não fazer. Eis aí a essência da mediação.<br> / Abstract : The two last decades registered many appeals for a change in educational practice, through the use of computers, as condition in itself sufficient for advancements in the learning process.In the light of such appeal, the general objective of this thesis was to create a rhizome labyrinth of experiences of professors and students, with the mediation of a professorresearcher in a project of continued education of professors, which considers the use of digital media for teaching the curricular content of the final years of basic education in the municipality of Rio do Sul/SC. The hypothesis is that it is not enough expose subjects to stimuli, in this case digital media, for people to make use of them, as there is a need for mediation. This way, a participative research was carried out. In it the researcher acted as a mediator in the planning and execution of the classes with the professors. As for the gathering of data, the following items were taken into account: field observation, the minutes of the meetings of the planning phase, the field diary of the researcher, the blogs made for the publication of the productions of professors, students and classes, and the testimony given by professors. The research adopted as theoretical basis the notion of labyrinth (ECO, 2013), of rhizome (DELEUZE; GUATTARI, 2011) and mediation (FEUERSTEIN; FEUERSTEIN; FALIK, 2014). The rhizome labyrinth of experiences was thought of as a metaphor to represent the paths mediated by professors and students in the use of digital media. It was constructed by conjunctions of mediations of the type S-h-O-h-R. ? O? represents the mediated subjects ? students and professors,? S? ? is the stimulus, ?R? the answer given by subjects to the stimulus, and ?h? is the mediator. As there is no method for one to have an experience, but rather, actions which provoke experience situations, mediation was the resource applied in this research to provoke experiences. Along the labyrinth path, 46 planning meetings were held in the period from March to December 2015, besides classes given by professors with digital media and various productions made by students, like for instance, videos and productions for exhibition, audios, which culminated in the First Exhibition of Digital Media, in Rio do Sul. As conclusion, the research showed that it is not enough to expose professors to digital media to ensure they will make use of them. It is necessary to invest in mediation. To think of Education making use of digital media may seem ?attractive?, but it is not as easy as it seems to be because it demands research, dedication, commitment, time and plenty of mediation. Discourse makes it easy by saying what to do, but implementation presents a challenge which must be faced and which discloses the implications between doing and not doing. This is the essence of mediation.
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Arqueologia da mídia na era pós-mídia: o ‘nascimento’ e a ‘morte’ do cinema

Dell'Orto, Pedro Marques 21 January 2016 (has links)
Submitted by Pedro Dell'Orto (pedro.dellorto@gmail.com) on 2016-05-23T18:04:04Z No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO_pedrodellorto_web.pdf: 11222459 bytes, checksum: 61568f5de592352c3ab0195fafb750fe (MD5) / Approved for entry into archive by Alda Lima da Silva (sivalda@ufba.br) on 2016-05-25T20:03:52Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO_pedrodellorto_web.pdf: 11222459 bytes, checksum: 61568f5de592352c3ab0195fafb750fe (MD5) / Made available in DSpace on 2016-05-25T20:03:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO_pedrodellorto_web.pdf: 11222459 bytes, checksum: 61568f5de592352c3ab0195fafb750fe (MD5) / FAPESB / A partir dos debates sobre a extinção - ou expansão - das técnicas tradicionais do filme, o conceito de cinema foi exposto à uma profunda revisão com o objetivo de inserir a estética dos dispositivos audiovisuais pós-celuloide no repertório da cinematografia. Sobretudo, a televisão, o vídeo e a cibernética. Uma vez que a película deixou de ser considerada o único suporte de impressão de imagens em movimento, o suposto nascimento oficial da cinematografia – relativo à invenção dos irmãos Lumière – demonstra que a história do cinema oculta fascinantes mídias ancestrais capazes de iludir os sentidos para gerar projeções de imagens em movimento: desde os pintores paleolíticos, que, através da luz do fogo, projetaram narrativas audiovisuais nas imensas paredes de pedras em locais escuros das cavernas, até o final do século XIX - quando os Lumières e Thomas Edison entraram em cena. Neste vasto período histórico, anterior à industrialização do cinema, a criação dos suportes cinematográficos era uma atividade abundante e dispersa, portanto, possuía um caráter experimental e era realizada por inventores autônomos. Este modo ancestral de produção de mídias é oposto ao atual modelo industrial, imposto pelas oligarquias midiáticas, que operam no sentido da padronização técnica e da obsolescência programada. Entretanto, a necessidade comercial de desestruturar a rígida convenção canônica da sétima arte fortaleceu o surgimento de teorias que dilataram o conceito de “cinema” ao ponto de inserir as tecnologias orgânicas no repertório das mídias cinematográficas. Nesta perspectiva, o corpo(mídia) é o proto-cinema, já que se constitui como um suporte técnico de transmissão e armazenamento de dados, por onde todas as mensagens fotossensíveis atravessam e são traduzidas a partir dos sinais físico-químicos. Ou seja, o cinema se refere à uma sensação, um efeito estético e não à um dispositivo de comunicação emissor que é apenas potência sem o leitor. Neste contexto, esta pesquisa reflete acerca do ‘nascimento’ e da ‘morte’ do cinema, sob a ótica dos estudos de arqueologia da mídia e da proposta estética pós-mídia. Tal abordagem teórica, permite realizar uma análise diacrônica sincrônica, que compreende o tempo de forma mágica, na qual o passado é considerado um conjunto de possibilidades para o futuro e não uma série de artefatos obsoletos. Neste sentido, a análise arqueológica do cinema considera a coexistência dos diferentes tempos e verifica o funcionamento técnico e estético das tecnologias contemporâneas em constante diálogo com as variadas escritas cinemáticas dos fascinantes mundos de mídias ancestrais em busca dos futuros esquecidos.
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Arqueologia da mídia na era Pós-mídia: o ‘nascimento’ e a ‘morte’ do cinema

Dell'Orto, Pedro Marques 21 January 2016 (has links)
Submitted by Pedro Dell'Orto (pedro.dellorto@gmail.com) on 2016-05-23T18:25:34Z No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO_pedrodellorto_web.pdf: 11222459 bytes, checksum: 61568f5de592352c3ab0195fafb750fe (MD5) / Approved for entry into archive by Alda Lima da Silva (sivalda@ufba.br) on 2016-05-25T20:05:16Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO_pedrodellorto_web.pdf: 11222459 bytes, checksum: 61568f5de592352c3ab0195fafb750fe (MD5) / Made available in DSpace on 2016-05-25T20:05:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO_pedrodellorto_web.pdf: 11222459 bytes, checksum: 61568f5de592352c3ab0195fafb750fe (MD5) / FAPESB / A partir dos debates sobre a extinção - ou expansão - das técnicas tradicionais do filme, o conceito de cinema foi exposto à uma profunda revisão com o objetivo de inserir a estética dos dispositivos audiovisuais pós-celuloide no repertório da cinematografia. Sobretudo, a televisão, o vídeo e a cibernética. Uma vez que a película deixou de ser considerada o único suporte de impressão de imagens em movimento, o suposto nascimento oficial da cinematografia – relativo à invenção dos irmãos Lumière – demonstra que a história do cinema oculta fascinantes mídias ancestrais capazes de iludir os sentidos para gerar projeções de imagens em movimento: desde os pintores paleolíticos, que, através da luz do fogo, projetaram narrativas audiovisuais nas imensas paredes de pedras em locais escuros das cavernas, até o final do século XIX - quando os Lumières e Thomas Edison entraram em cena. Neste vasto período histórico, anterior à industrialização do cinema, a criação dos suportes cinematográficos era uma atividade abundante e dispersa, portanto, possuía um caráter experimental e era realizada por inventores autônomos. Este modo ancestral de produção de mídias é oposto ao atual modelo industrial, imposto pelas oligarquias midiáticas, que operam no sentido da padronização técnica e da obsolescência programada. Entretanto, a necessidade comercial de desestruturar a rígida convenção canônica da sétima arte fortaleceu o surgimento de teorias que dilataram o conceito de “cinema” ao ponto de inserir as tecnologias orgânicas no repertório das mídias cinematográficas. Nesta perspectiva, o corpo(mídia) é o proto-cinema, já que se constitui como um suporte técnico de transmissão e armazenamento de dados, por onde todas as mensagens fotossensíveis atravessam e são traduzidas a partir dos sinais físico-químicos. Ou seja, o cinema se refere à uma sensação, um efeito estético e não à um dispositivo de comunicação emissor que é apenas potência sem o leitor. Neste contexto, esta pesquisa reflete acerca do ‘nascimento’ e da ‘morte’ do cinema, sob a ótica dos estudos de arqueologia da mídia e da proposta estética pós-mídia. Tal abordagem teórica, permite realizar uma análise diacrônica sincrônica, que compreende o tempo de forma mágica, na qual o passado é considerado um conjunto de possibilidades para o futuro e não uma série de artefatos obsoletos. Neste sentido, a análise arqueológica do cinema considera a coexistência dos diferentes tempos e verifica o funcionamento técnico e estético das tecnologias contemporâneas em constante diálogo com as variadas escritas cinemáticas dos fascinantes mundos de mídias ancestrais em busca dos futuros esquecidos.
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A magia da Disney no Facebook: estratégias de comunicação e negócios do conglomerado na rede social. / The magic of Disney on Facebook: communication and business strategies of the conglomerate in the social network.

Cynthia Maciel Duarte 20 March 2014 (has links)
O mercado contemporâneo de mídia é dominado por um número cada vez menor de empresas, que competem entre si no mercado global. Resultantes de aquisições e fusões com atividades em várias frentes, as empresas compõem impérios midiáticos, classificados como conglomerados de mídia. Nesse contexto dos conglomerados, esta pesquisa analisa uma das vertentes do segmento de internet da The Walt Disney Company: a página da empresa no Facebook. Utilizando o referencial das indústrias de mídia e da economia de mídia como principal base teórica, o objetivo desta pesquisa é identificar as estratégias da empresa na sua relação com os usuários, especialmente aquelas de maior apelo junto ao público entre 9 e 15 anos, faixa etária contemplada pelas pesquisas TIC Domicílios e Usuários 2012 e TIC Kids Online Brasil 2012. Neste contexto, através da análise de postagens com promoções e propaganda de seus produtos, explícitas ou não (tais como filmes, jogos e desenhos animados), é possível identificar as inserções criativas da empresa no Facebook, as estratégias de marketing na referida página e as principais frentes do negócio internet da Disney Co. Para tanto, são usados também documentos oficiais (e públicos) da Companhia, em especial balanços anuais e informações divulgadas na imprensa. A metodologia adotada é a do estudo de caso incluindo as inserções feitas de 19 de maio de 2009 a 28 de janeiro de 2014, totalizando 529 postagens, e os relatórios fiscais anuais a partir de 1999, com ênfase no documento de 2013. As postagens são analisadas e categorizadas de modo a permitir a identificação do segmento do negócio Disney ao qual cada uma se refere. Com isso, o intuito é verificar as principais metas da empresa na rede social Facebook.
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A magia da Disney no Facebook: estratégias de comunicação e negócios do conglomerado na rede social. / The magic of Disney on Facebook: communication and business strategies of the conglomerate in the social network.

Cynthia Maciel Duarte 20 March 2014 (has links)
O mercado contemporâneo de mídia é dominado por um número cada vez menor de empresas, que competem entre si no mercado global. Resultantes de aquisições e fusões com atividades em várias frentes, as empresas compõem impérios midiáticos, classificados como conglomerados de mídia. Nesse contexto dos conglomerados, esta pesquisa analisa uma das vertentes do segmento de internet da The Walt Disney Company: a página da empresa no Facebook. Utilizando o referencial das indústrias de mídia e da economia de mídia como principal base teórica, o objetivo desta pesquisa é identificar as estratégias da empresa na sua relação com os usuários, especialmente aquelas de maior apelo junto ao público entre 9 e 15 anos, faixa etária contemplada pelas pesquisas TIC Domicílios e Usuários 2012 e TIC Kids Online Brasil 2012. Neste contexto, através da análise de postagens com promoções e propaganda de seus produtos, explícitas ou não (tais como filmes, jogos e desenhos animados), é possível identificar as inserções criativas da empresa no Facebook, as estratégias de marketing na referida página e as principais frentes do negócio internet da Disney Co. Para tanto, são usados também documentos oficiais (e públicos) da Companhia, em especial balanços anuais e informações divulgadas na imprensa. A metodologia adotada é a do estudo de caso incluindo as inserções feitas de 19 de maio de 2009 a 28 de janeiro de 2014, totalizando 529 postagens, e os relatórios fiscais anuais a partir de 1999, com ênfase no documento de 2013. As postagens são analisadas e categorizadas de modo a permitir a identificação do segmento do negócio Disney ao qual cada uma se refere. Com isso, o intuito é verificar as principais metas da empresa na rede social Facebook.
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Mídias radicais : espaços de ação e criação para narrativas em favor da vida /

Bataier, Carolina. January 2019 (has links)
Orientador: Juarez Tadeu de Paula Xavier / Banca: Dorival Campos Rossi / Banca: Katarini Giroldo Miguel / Resumo: Esta dissertação de mestrado busca discutir as mídias radicais enquanto espaços de desenvolvimento de narrativas em favor da vida e contra os discursos excludentes e violentos presentes nas mídias corporativas, a partir da definição de mídia radical desenvolvida por John Downing. Diante do domínio das narrativas de grupos dominantes presentes na mídia corporativa, é importante compreender a dinâmica dos espaços onde é possível desenvolver narrativas de enfrentamento a esses discursos a fim de trazer à esfera pública novas compreensões da realidade, em favor dos grupos sócio-acêntricos, formandos por mulheres, negros, indígenas e LGBTQ+s (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais e Queers). Dessa compreensão, surgiu a proposta da pesquisa que resultou nesta dissertação. A pesquisa se deu sobre duas mídias radicais: a peça de teatro Bicho Transparente, com temática sobre violência contra mulheres; e o portal de notícias Jornal Dois, cuja proposta é produzir reportagens sobre temas relacionados à cidade de Bauru, a fim de promover reflexão acerca dos problemas relativos às desigualdades sociais, raciais e de gênero. A análise do conteúdo dessas mídias partiu de critérios desenvolvidos com base no conceito de bionarrativa, referente às narrativas em favor da vida e em oposição às necronarrativas, narrativas de justificativa da morte de sujeitos pertencentes aos grupos sócio-acêntricos. Os critérios são: aproximação, quando o construtor da narrativa realiza imersão no universo do fa... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: This master thesis seeks to discuss the radical medias as spaces for development of narratives in favor of life and against the exclusionary and violent discourses present in the corporate media, from the definition of radical media developed by John Downing. In face of the dominant groups' narratives present in corporate media, it is important to understand the dynamics of spaces where it is possible to develop narratives to confront these discourses in order to bring new understandings about reality to the public sphere in favor of the socio-accentric groups, formed by women, blacks, indigenous people and LGBTQs (Lsbians, Gays, Bisexuals, Trangender and Queers). The research proposal that resulted in this dissertation emerged from that understanding. The research's analyses was based on two radical media: the play Bicho Transparente, about violence against women; and the news portal Jornal Dois, whose proposal is to bring reports about issues related to the city of Bauru, in depth with the proposal to promote reflection on the problems related to social, racial and gender inequalities. In order to analyze the content of these media, I developed criteria analysis based on the concept of bionarrativa, referring to the narratives in favor of life and in opposition to the necronarratives, narratives that justify death of subjects belonging to social minorities. The criteria are: approximation, when the narrative constructor performs immersion in the universe of the fact or situ... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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O enquadramento da tragédia social e a indesejabilidade da diáspora haitiana na mídia brasileira / The framing of social tragedy and the undesirability of the Haitian diaspora in the Brazilian media

Silva, Camila Antunes Madeira da 30 May 2017 (has links)
Este trabalho tem como objetivo analisar as imagens que a mídia brasileira produziu sobre o Haiti e os haitianos entre 2010 e 2016. Para lograr o objetivo, estudaremos os seguintes programas da Rede Globo: Bom Dia Brasil, Jornal Nacional, Profissão Repórter, Malhação, O caçador, Fantástico e Caldeirão do Huck. Com a análise dos programas notamos que as imagens construídas acerca do Haiti, no ano de 2010, estruturam os estereótipos atribuídos aos haitianos em diáspora no Brasil, entre 2012 e 2016, uma vez que podem servir como ponto de partida para tal e ser recorrentemente resgatadas para sustentar os discursos produzidos em torno desse novo fenômeno de migração. Ademais, tais imagens são uma importante ferramenta para focalizar a perspectiva racializada (e por vezes racistas) que se tem do negro no país. / This work aims to analyze the images that the Brazilian media has produced about Haiti and the Haitians between 2010 and 2016. To reach the objective, we will study the following programs of Rede Globo: Bom Dia Brasil, Jornal Nacional, Profissão Repórter, Malhação, O Caçador, Fantástico and Caldeirão do Huck. With the analysis of the programs, we note that the images constructed about Haiti in 2010 structure the stereotypes attributed to Haitians in diaspora in Brazil between 2012 and 2016, once they can serve as a starting point for this and be recurrently rescued to support the discourses produced around this new phenomenon of migration. Furthermore, such images are an important tool to focus on the racialized (and sometimes racist) perspective of blacks in the country.

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