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Passifloraceae e Heliconiini na Mata Atlântica : a seleção da planta hospedeira e a distribuição de insetos herbívoros

Thiele, Sabrina Campos January 2016 (has links)
Embora o comportamento de oviposição de insetos fitófagos seja amplamente conhecido na literatura em termos qualitativos, análises quantitativas acerca destes eventos comportamentais envolvidos na oviposição são escassos. Além disso, o tamborilamento (movimento rápido e alternado dos tarsos anteriores sobre a superfície da planta, quando em pouso), apesar de ser um comportamento importante na seleção de plantas hospedeiras, permanece pouco investigado. Neste estudo, foram conduzidas análises quali- e quantitativas acerca dos eventos comportamentais envolvidos na oviposição de Heliconius erato phyllis (Lepidoptera: Nymphalidae), em relação a plantas hospedeiras preferidas (Passiflora misera e P. suberosa) e não preferidas (P. caerulea e P. alata). As fêmeas foram submetidas a testes de escolha simples e múltipla, em condições de insetário, e os comportamentos desempenhados para cada planta hospedeira foram registrados através de vídeos. A frequência e duração dos eventos comportamentais relacionados à oviposição variaram frente a plantas hospedeiras preferidas e não preferidas. Em contato com hospedeiras preferidas predominaram comportamentos relacionados à deposição do ovo (inspeção em voo, tamborilamento e inspeção com o ovipositor) e a oviposição ocorreu em poucos segundos. Em relação às hospedeiras não preferidas, acentuaram-se comportamentos não associados à deposição do ovo (voo e repouso), e a oviposição nestas plantas foi desprezível. O tamborilamento ocorreu em todas as plantas e resultou em rápida decisão em plantas de alta qualidade (rápida aceitação) bem como em hospedeiras letais (rápida rejeição), em comparação a plantas que comprometem parcialmente a performance larval (rejeição mais lenta). Assim, o tamborilamento é crucial no processo de decisão durante a seleção da planta hospedeira por H. erato phyllis, e influencia outros comportamentos envolvidos no processo de oviposição. Em adição, embora seja reconhecido que a presença de plantas hospedeiras é determinante na distribuição de insetos herbívoros, estudos que demonstrem tal relação são escassos. Grande parte da atenção dos pesquisadores ainda está focada somente na influência das variáveis climáticas na distribuição destes insetos, assumindo um ideal de nicho climático como pressuposto. Heliconíneos apresentam uma relação estreita com suas plantas hospedeiras (passifloráceas) das quais são dependentes durante o estágio larval. Neste estudo, foi determinada a distribuição de 69 espécies de passifloráceas presentes na Mata Atlântica. Adicionalmente, foi verificado se a distribuição das 18 espécies de heliconíneos presentes neste bioma é correlacionada com aquela de suas plantas hospedeiras, variáveis climáticas, ou ambas. Embora em escala de bioma a explicação da distribuição de Heliconiini pela composição geral de passifloráceas tenha sido baixa, a influência das plantas hospedeiras foi mais representativa do que aquela de variáveis climáticas. Além disso, quando cada espécie de heliconíneo foi analisada individualmente com a composição de suas passifloráceas hospedeiras em particular, a distribuição da maioria das espécies de heliconíneos (75%) foi determinada por aquela de suas plantas hospedeiras, e a influência de variáveis climáticas foi comparativamente baixa. Não houve indicativo de que a riqueza de passifloráceas ocorra de forma agregada na Mata Atlântica, mantendo-se em nível baixo e similar dentre as áreas correspondentes, convergindo progressivamente para uma maior diversidade na região sudeste. As espécies endêmicas e com distribuição restrita (n =28, 40%) ocorrem de forma relativamente uniforme ao longo da costa. Padrão similar foi obtido para os heliconíneos, também com maior riqueza na região sudeste. A amplitude de distribuição das espécies de heliconíneos foi positivamente correlacionada com a amplitude de plantas hospedeiras utilizadas, ou seja, espécies com dieta mais ampla expandem as suas áreas de distribuição, enquanto espécies com dieta mais restrita apresentam suas distribuições restritas por aquela das plantas hospedeiras. Assim, foi evidenciado que a presença de plantas hospedeiras tem papel importante na distribuição das espécies de Heliconiini, e que a influência de variáveis climáticas é pouco representativa no presente sistema de estudo.
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Devastação e proteção da mata atlântica nordestina : formação da paisagem e políticas ambientais

Barreto, Cristiane Gomes 18 June 2013 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Centro de Desenvolvimento Sustentável, 2013. / Submitted by Alaíde Gonçalves dos Santos (alaide@unb.br) on 2013-08-15T13:53:44Z No. of bitstreams: 1 2013_CristianeGomesBarreto.pdf: 33965889 bytes, checksum: 3eb034b54f75ab31dc16cf7b2b006e13 (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2013-08-15T14:24:53Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2013_CristianeGomesBarreto.pdf: 33965889 bytes, checksum: 3eb034b54f75ab31dc16cf7b2b006e13 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-08-15T14:24:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2013_CristianeGomesBarreto.pdf: 33965889 bytes, checksum: 3eb034b54f75ab31dc16cf7b2b006e13 (MD5) / A Mata Atlântica nordestina combina três traços fundamentais: elevada biodiversidade; alta ocorrência de espécies raras, ameaçadas e endêmicas; e elevada pressão antrópica sobre os seus remanescentes. Essas características fazem dela a mais ameaçada e desmatada das ecorregiões do bioma Mata Atlântica. Uma análise histórica da formação territorial dessa ecorregião demonstrou que no período pré-cabralino ela foi ocupada por um elevado contingente indígena, por centenas de anos. Dessa forma, a paisagem natural era composta majoritariamente por vegetação secundária em diferenciados estágios de regeneração. Com a colonização, foram introduzidas espécies alóctones e novos modos produtivos. Contudo, a intensificação de atividades agrícolas ocorreu apenas a partir do Império (1822-1889) e da Primeira República (1889-1930). Ela contribuiu para a substituição de grandes áreas naturais em favor de monoculturas. Os resultados contribuem para corroborar as assertivas mais modernas de que a devastação da Mata Atlântica, e especialmente da região biogeográfica nordestina, é um evento recente, ocorrido especialmente no século XX. A devastação da Mata Atlântica nordestina não resulta de uma herança colonial ou imperial, mas principalmente de ações recentes. Grandes blocos da paisagem natural existentes na atualidade resultam da regeneração de áreas anteriormente antropizadas. Outras áreas são remanescentes protegidos por proprietários particulares, senhores de engenhos e usineiros, por motivos idiossincráticos, fundamentados em variadas alegações de ética ambiental. Assim, o setor sucroalcooleiro exerceu um papel essencial na determinação de áreas que hoje são conservadas, que representam mais de 90% das áreas remanescentes. Ou seja, a disposição dos remanescentes florestais não é fruto exclusivo de fatores geográficos nem de políticas públicas. Considerando os motivos idiossincráticos na proteção ambiental e a presença de uma sociedade relacional na Zona da Mata nordestina, os instrumentos persuasivos e voluntários devem ser privilegiados na estruturação de uma política ambiental que amplie as condições favoráveis a essa proteção. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The Atlantic Northeast combines three fundamental traits: high biodiversity, high occurrence of rare, endangered and endemic species, and high anthropogenic pressure on their remaining forests. These characteristics make the Northeast Atlantic Forest one of the most threatened ecoregions deforested on there biome. A historical analysis of the formation of this territorial ecoregion showed that in the pre-Cabralian period the region was occupied by a large Indian contingent through hundreds of years. Thus, the natural landscape consisted at that time mainly of secondary vegetation in different stages of regeneration. In the event of colonization, alien species and new modes of production have been introduced. However, intensification of agricultural activities occurred only from the empire period (1822- 1889) and the first republic (1889-1930) and contributed to the replacement of large natural areas in favor of monocultures. Most of the devastation occurred in this region in the last decades of the twentieth century. The results contribute to corroborate the assertions that devastation of the Atlantic Forest, and particularly the biogeographical region northeast great disturbance is a recent event, occurring especially in the twentieth century. The devastation of the Atlantic Northeast Forest is not the result of a colonial or imperial heritage, but contemporary actions, especially in the second half of the twentieth century. Large blocks of the existing natural landscape today results from regeneration areas previously disturbed. Other areas are protected by remaining private owners, masters of mills and distilleries, for idiosyncratic reasons, grounded in environmental ethics and personal efforts. Thus, the sugarcane sector played a key role in determining areas that are now preserved. This indicates that the disposition of the remaining forest is not exclusively the result of geographical determinism. Considering the idiosyncratic motivations in environmental protection and the presence of a distinctly relational society in the forest zone of the Northeast, persuasive instruments and volunteers should be privileged in structuring an environmentalpolicy in the region. _______________________________________________________________________________________ RÉSUMÉ / La forêt Atlantique de la région Nord-Est rassemble trois traits fondamentaux: une biodiversité élévée, de nombreuses espèces rares, ménacées et endémiques; et une far pression anthropique sur leur remanescents. Ces caractéristiques lui donnent le status de forêt la plus ménacée et la plus déboisée des éco-régions du biome Forêt Atlantique. Une analyse historique de la formation territoriale de cette éco-région a montré que dans la période qui a précedé la colonisation du pays, elle a été occupée par un contingent indigène élévé, pendant des centaines d´années. Ainsi, le paysage naturel était composé, dans sa majorité, par une végétation sécondaire a divers stages de régéneration. Avec la colonisation du pays, plusieurs espèces aloctones ont été introduites, ainsi que des nouveaux modes de production. Néanmoins, l´intensification des activités agricoles n´a eu lieu qu´à partir de la période de l´Empire (1822-1889) et de la Première République. Elle a contribué au remplacement des grandes aires naturelles par des monocultures. La plupart de la dévastation de cette région a eu lieu dans les dernières décénnies du XXème siècle. Les résultats ont contribué à confirmer les affirmations plus modernes selon lesquelles la devastation de la Forêt Atlantique, plus particulièrement celle de la biorrégion du Nord-Est, n´est pas d´un héritage de la période coloniale ou impériale, mais plutôt le résultat d´actions récentes. Les grands blocs de paysage naturel qui existent dans l´actuellenent résultent de la régénération d´aires précédemment anthropisées; D´autres espaces sont des forêts protégés par des propriétaires privés, des meuniers et des propriétaires d´usines, ayant des raisons personnelles fondées sur des arguments d´éthique envers l´environnement. Ainsi, l´industrie de la canne à sucre exercé um rôle préponderant dans la détermination des aires conservées aujourd´hui. Cela signifie que la disposition actuelle des remanescents forestiers n´est pas le fruit du simple déterminisme géographique ou des politiques publiques. En tenant compte des raisons personnelles liées à la protection environnementale, et la présence d´une société base sur des relations interpersonnelles bien marquées les intruments basés sur la persuasion et le volontariat doivent être privilégiés dans la structuration d´une politique environnementale capable d´élargir les conditions favorables à cette protection. _______________________________________________________________________________________ RESUMEN / El Bosque Atlántico nordestino presenta tres características fundamentales: elevada biodiversidad; alta ocurrencia de especies raras, amenazadas y endémicas; y elevada presión antrópica sobre los remanentes. Esos aspectos hacen que esa ecorregión sea la más amenazada y deforestada del bioma Bosque Atlántico. El análisis histórico de la formación territorial de esa ecorregión demostró que, en la época anterior al descubrimiento de Brasil por Cabral, fue ocupada por un elevado contingente indígena a lo largo de varios cientos de años. De esa manera, el paisaje natural era compuesto principalmente por vegetación secundária en diferentes grados de regeneración. Con la colonización del país, especies exóticas y nuevas formas productivas fueron introducidas. Sin embargo, la intensificación de las actividades agrícolas ocurrió apenas a partir del Imperio (1822-1889) y de la Primera República (1889-1930) y contribuyó a la sustitución de grandes áreas naturales por extensos monocultivos. Todavía, la mayor parte de la devastación de esa región se dio en las últimas décadas del siglo XX. Los resultados contribuyen a corroborar las proposiciones más modernas de que la destrucción del Bosque Atlántico, y especialmente de la región biogeográfica nordeste, es un evento pasado reciente que ha ocurrido especialmente en el siglo XX. La devastación del Bosque Atlántico nordestino no es resultado de una herencia colonial o imperial, sino principalmente de actividades recientes. Extensos fragmentos de ecosistemas naturales existentes actualmente se establecieron debido a la regeneración de sitios anteriormente antropizados. Otras áreas son remanentes protegidos por propietarios privados, señores de ingenios y usineros, por razones idiosincráticas, bajo las más variadas alegaciones de ética ambiental. Así, el sector sucroalcolero cumplió un papel fundamental para la determinación de las áreas que hoy son conservadas. La disposición de los remanentes forestales no es resultado exclusivo del determinismo geográfico, tampoco de políticas públicas. Considerándose los motivos idiosincráticos en la protección ambiental y la presencia de una sociedad marcadamente relacional en la Zona de la Mata nordestina, los instrumentos persuasivos y voluntarios deben ser destacados en la construcción de políticas ambientales que amplíen las condiciones favorables para esa protección.
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Importância da matriz e das características do hábitat sobre a assembléia de pequenos mamíferos em fragmento de Mata de Restinga no sul do Brasil

Langone, Patrícia Quintana January 2007 (has links)
Estudos envolvendo o processo de fragmentação de hábitats e suas conseqüências para a fauna de pequenos mamíferos têm sido realizados, mas poucos referem-se às florestas do sul do Brasil. O objetivo deste trabalho foi verificar a influência da matriz circundante ao fragmento e das variáveis do hábitat sobre a assembléia de pequenos mamíferos em uma Mata de Restinga no sul do Brasil. Áreas de campo, banhado e floresta foram avaliadas em relação à abundância de pequenos mamíferos. Nas áreas de floresta, foram medidas 13 variáveis do microhábitat. Verificou-se que as matrizes de campo e banhado influenciam a composição, riqueza e abundância dos pequenos mamíferos no fragmento, onde algumas espécies ocorrem em todos os ambientes (Akodon reigi, Akodon sp., Oligoryzomys nigripes, O. flavescens e Lutreolina crassicaudata) enquanto outras restringem-se à floresta (Sooretamys angouya, Rattus rattus e Didelphis albiventris). Relações estatisticamente significativas foram encontradas entre Oligoryzomys nigripes e profundidade da serapilheira. O. flavescens foi positivamente relacionado com densidade da vegetação a 1m Akodon reigi esteve relacionado com a densidade vertical da vegetação a 50cm, densidade horizontal da vegetação a 1m, estrutura espacial de indivíduos arbóreos, cobertura de serapilheira e número de troncos caídos. Scapteromys tumidus apresentou relação negativa com riqueza de espécies arbóreas. Sooretamys angouya apresentou relação negativa com porcentagem de solo exposto e positiva número de abrigos potenciais. Os roedores responderam de forma distinta em relação ao hábitat, estando relacionados com variáveis da vegetação diferentes tanto entre as espécies como entre os períodos amostrais, indicando uma variação no uso do hábitat em relação à época do ano. / Habitat fragmentation and its consequences for small mamals communities have been widely studied, but little is known about the effects of this process in south brazilian forests. The aim of this study was to verify the influence of the surrounding matrix and microhabitat characteristics on small mammals communities in a south brazilian restinga remnant. The abundance of small mammals were evaluated on two types of matrix: wetland and field. Then, this parameter were compared between the matrix types and the forest habitat. We found that wetland and field matrix are important for composition, richness and abundance of small mammals in the fragment studied, where some species were present in all habitats (Akodon reigi, Akodon sp., Oligoryzomys nigripes, O. flavescens e Lutreolina crassicaudata), while others remained restricted to forest (Sooretamys angouya, Rattus rattus e Didelphis albiventris). In the microhabitat study, we measured thirteen vegetation variables in the forest habitat. Some microhabitat variables were related to small mammals abundance: litter depht (O. nigripes), vegetation density at 1 meter height (O. flavescens), vegetation density at 0,5 and 1 meter height, espacial distribution of trees, litter cover and number of fallen logs (A. reigi), tree species richness (S. tumidus), percentage of uncovered ground and number of potential shelters (Sooretamys angouya). Small mammals species responded differently to habitat variables in each of the samplimg periods, suggesting a seasonal change in habitat use.
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Análise espaço-temporal da cobertura de mata ciliar para a gestão ambiental do rio Capibaribe – PE

MAGALHÃES, Silvia Elicia Fragoso 19 February 2013 (has links)
Submitted by Felipe Lapenda (felipe.lapenda@ufpe.br) on 2015-03-13T12:06:54Z No. of bitstreams: 2 DissertaçaoMAGALHÃES.pdf: 3584346 bytes, checksum: 18026456c29230b14522e072e75eec98 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-13T12:06:54Z (GMT). No. of bitstreams: 2 DissertaçaoMAGALHÃES.pdf: 3584346 bytes, checksum: 18026456c29230b14522e072e75eec98 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2013-02-19 / Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco / As matas ciliares são de suma importância para a qualidade dos recursos hídricos, retenção de sedimentos das margens, evitando o assoreamento e servem de abrigo e como fonte de alimentação para a fauna terrestre e aquática, dentre outras funções. O estudo espaço-temporal das margens do rio Capibaribe justifica-se pela necessidade de se criar um acervo de dados que sirvam de instrumento para a gestão do meio ambiente, principalmente, em ações para minimizar os desmatamentos da mata ciliar do rio Capibaribe. Portanto, esta pesquisa tem como objetivo geral realizar uma análise espaço-temporal da cobertura de mata ciliar do rio Capibaribe através de sensoriamento remoto, visando auxiliar na detecção de medidas que contribuam para a recomposição e a conservação das matas ciliares. A metodologia da pesquisa consiste na caracterização da área de estudo e do cálculo do Índice de Vegetação da Diferença Normalizada (IVDN). Os resultados mostraram uma redução da biomassa vegetal da mata ciliar nas áreas de caatinga, de mata atlântica e de manguezal, ou seja, em todos os biomas da bacia do rio Capibaribe e paralelamente um aumento na classe correspondente a solo exposto e/ou vegetação rala. Diante disto foi possível concluir que mais medidas precisam ser tomadas visando uma adequada gestão para a conservação e recuperação da mata ciliar do rio Capibaribe.
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Efeito da fragmentação na assembléia de herbáceas de uma área de floresta Atlântica do Nordeste do Brasil / Effect of fragmentation on the board of a herbaceous area of Atlantic Forest in northeastern Brazil

LIMA, Patrícia Barbosa 16 February 2012 (has links)
Submitted by (edna.saturno@ufrpe.br) on 2016-06-30T12:28:16Z No. of bitstreams: 1 Patricia Barbosa Lima.pdf: 2085924 bytes, checksum: 888a6392d7801eac12b38066738c2705 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-06-30T12:28:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Patricia Barbosa Lima.pdf: 2085924 bytes, checksum: 888a6392d7801eac12b38066738c2705 (MD5) Previous issue date: 2012-02-16 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / The conversion of large areas in small forest remnants directs various physical and biological changes that negatively affect the biodiversity of tropical forests, but little is known about the responses of herbaceous plants to human disturbance. Therefore, this study aimed to test the following hypotheses: (1) a fragmented area has less richness, lower diversity and greater density of herbaceous assembly of a continuous environment; (2) there is more accumulated litter, increased soil temperature and soil moisture lower in the fragmented; and (3) the floristic composition and structure of herbaceous areas are distinct from those due to environmental changes provided by forest fragmentation. The study was conducted in the Atlantic forest landscape of the Usina Serra Grande (8°30‟S and 35°50‟O), Alagoas, using the area core a 3500 ha fragment (continuous area) and ten small forest fragments ranging between 7.84 and 83.63 ha (fragmented area). The remnants are dystrophic soils (latosols and ultisols yellow-red), hot and humid tropical climate and vegetation lower montane rain forest and semideciduous. The herbaceous (all non woody plant – including vines and saprophytic) were collected between october 2010 and march 2011, 50 by plotting random plots (5×5 m) in both areas. The plots were established in the area continuously from 200 m from the edge. In the fragmented five plots were plotted near the midpoint of each remaining. We recorded the richness, density, diversity of herbaceous assembly in both areas. In each plot we collected data regarding the amount of litter accumulated, percentage of soil moisture and soil temperature. Differences between environments were evaluated with the following tests: Mann-Whitney (richness); t test of Hutcheson (diversity); t test (density, accumulated litter; soil moisture and temperature). The MDS, ANOSIM with, there a difference in the floristic composition and structure of plots distributed among habitats. Test the correlation species-environmental variable was performed a CCA. Species richness was higher in continuous ambient (97 species) than in fragmented (68), but there was no significant difference in density. The diversity and equability were higher in the continuous ambient (H‟= 3.616 nats/ind.; J‟ = 0.791) than in fragmented (H‟= 2.729 nats/ind.; J‟ = 0.647). In the area fragmented there was a greater amount of accumulated litter, higher soil temperature and lower soil moisture. The MDS showed the segregation of two groups (plots of the area continuous and plots of the area fragmented), and this result is explained by the type of environment. The CCA found that the species are distributed in the areas from a gradient, which involves greater influence of increasing soil temperature and decreased soil moisture in the area fragmented, and the opposite pattern in the area continued, explaining the preference of many species for a certain type of habitat. However, other unmeasured variables may also be acting in the assembly of herbaceous Serra Grande. These results suggest that fragmentation really contributes to the loss of biodiversity of the flora of rain forests, especially of species of herbaceous assembly of the northeastern Atlantic forest, mainly due to environmental changes generated after habitat fragmentation. Thus, it is necessary to perform additional studies in order to broaden the understanding of the factors that control the assembly of herbaceous tropical rain forest areas. / A conversão de grandes áreas florestais em pequenos remanescentes direciona diversas alterações físicas e biológicas que influenciam negativamente a biodiversidade das florestas tropicais, mas pouco se sabe sobre as respostas de plantas herbáceas à perturbação humana. Diante disso, o presente estudo objetivou testar as seguintes hipóteses: (1) uma área fragmentada possui menor riqueza, menor diversidade e maior densidade da assembléia de herbáceas do que um ambiente contínuo; (2) existe maior serapilheira acumulada, maior temperatura do solo e menor umidade do solo na área fragmentada; e (3) a composição florística e estrutural das herbáceas são distintas entre as áreas, devido às alterações ambientais proporcionadas pela fragmentação florestal. O estudo foi desenvolvido na paisagem de floresta Atlântica da Usina Serra Grande (8°30‟S e 35°50‟O), Alagoas, utilizando-se a área de interior de um fragmento de 3.500 ha (área contínua) e dez pequenos fragmentos florestais variando entre 7,84 e 83,63 ha (área fragmentada). Os remanescentes possuem solos distróficos (latossolos e argissolos amarelo-vermelho), clima tropical quente úmido e vegetação Ombrófila Aberta Submontana e Estacional Semidecidual. As herbáceas (toda planta não lenhosa – incluindo trepadeiras e saprófitas) foram coletadas entre outubro de 2010 e março de 2011, estabelecendo-se aleatoriamente 50 parcelas (5×5 m) em ambas as áreas. As parcelas da área contínua foram estabelecidas a partir de 200 m da borda. Na área fragmentada foram plotadas cinco parcelas nas proximidades do ponto central de cada um dos remanescentes. Foram registradas a riqueza, a densidade, a diversidade da assembléia de herbáceas em ambas áreas. Em cada parcela foram coletados dados referentes à quantidade de serapilheira acumulada, teor de umidade do solo e temperatura do solo. Diferenças entre os ambientes foram avaliadas com os seguintes testes: Mann Witney (riqueza); teste de t de Hutcheson (diversidade); teste T (densidade, serapilheira acumulada, umidade e temperatura do solo). O MDS, com o ANOSIM, verificaram a diferença na composição florística e estrutural das parcelas distribuídas entre os habitats. Para testar a correlação espécie-variável ambiental foi realizada uma CCA. A riqueza foi maior no ambiente contínuo (97 espécies) do que no fragmentado (68), contudo não houve diferença significativa na densidade. A diversidade e a equabilidade foram maiores no ambiente contínuo (H‟ = 3,616 nats/ind.; J‟ = 0,791) do que no fragmentado (H‟ = 2,729 nats/ind.; J‟ = 0,647). Na área fragmentada houve maior quantidade de serapilheira acumulada, maior temperatura do solo e menor umidade do solo. O MDS evidenciou a segregação de dois grupos (parcelas da área contínua e parcelas da área fragmentada), sendo este resultado explicado pelo tipo de ambiente. A CCA verificou que as espécies se distribuem nas áreas a partir de um gradiente, que envolve maior influência do aumento da temperatura do solo e da diminuição da umidade do solo na área fragmentada, e o padrão contrário na área contínua, explicando a preferência de muitas espécies por determinado tipo de habitat. Contudo, outras variáveis não mensuradas também podem estar agindo na assembléia de herbáceas de Serra Grande. Tais resultados sugerem que a fragmentação de fato contribui para a perda de biodiversidade da flora de florestas tropicais, sobretudo de espécies da assembléia de herbáceas da floresta Atlântica Nordestina, principalmente devido às modificações ambientais geradas após a fragmentação de habitats. Assim, faz-se necessária a realização de estudos adicionais a fim de se ampliar a compreensão dos fatores que controlam a assembléia de herbáceas de áreas florestais tropicais úmidas.
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Leguminosas (Leguminosae Juss.) arbóreas na Mata Atlântica da Paraíba e do Rio Grande do Norte

de Oliveira Dionísio, Glauber January 2005 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:05:57Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo4761_1.pdf: 1583522 bytes, checksum: 79c400b8930edf27917ecd729288ffd0 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2005 / Este trabalho consiste no levantamento das Leguminosas arbóreas presentes em dois dos mais importantes remanescentes de Mata Atlântica nos estados da Paraíba e Rio Grande do Norte: a Reserva Biológica (Rebio) Guaribas (6º43 11 S; 35º10 54 W), junto ao limite norte da Paraíba, e a RPPN Mata Estrela (6º43 11 S; 35º10 54 W), próxima ao limite sul do Rio Grande do Norte. Foram realizadas coletas no período de dezembro de 2003 a novembro de 2004 e revisadas as coleções dos herbários JPB, IPA, UFP, PEUFR, HRB, ALCB, CEPEC e RB. Vinte e duas espécies foram reconhecidas nas duas áreas, 19 na Rebio Guaribas (6 Caesalpinioideae, 2 Faboideae e 11 Mimosoideae) e 10 na Mata Estrela (5 Caesalpinioideae, 2 Faboideae e 3 Mimosoideae). Características diagnósticas diferenciais entre as espécies são apresentadas numa chave de identificação
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Hepáticas (Marchantiophyta) de um fragmento de Mata Atlântica na Serra da Jibóia, município de Santa Teresinha, Bahia, Brasil

de Brito Valente, Emilia January 2005 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:05:59Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo4763_1.pdf: 835473 bytes, checksum: d9ca4d283a87744da69a2f27df10c32b (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2005 / Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia / O trabalho apresenta a flora de hepáticas de um fragmento de Mata Atlântica na Serra da Jibóia - município de Santa Terezinha-Bahia, e constitui-se no primeiro levantamento brioflorístico em área de Mata Atlântica no Estado. As coletas foram realizadas entre 2001 e 2004, preferencialmente no interior da mata, abrangendo todos os períodos do ano, e observando-se os principais substratos de ocorrência de briófitas. O material coletado encontra-se depositado no Herbário da Universidade Estadual de Feira de Santana-HUEFS, com duplicatas no Herbário da Universidade Federal de Pernambuco- UFP. O trabalho foi dividido em dois manuscritos: o primeiro que apresenta os resultados gerais e o segundo, que relata o registro das espécies de nova ocorrência e amplia a distribuição geográfica das mesmas. No primeiro artigo são apresentadas as 70 espécies registradas, pertencentes a 41 gêneros e 14 famílias. Para cada espécie é fornecido o hábito, forma de crescimento, variação altitudinal no Brasil e distribuição geográfica no País e mundial. A família Lejeuneaceae foi a mais representativa com 53% das espécies, seguida por Plagiochilaceae, com 11% e Jubulaceae, com 6 % das espécies. A comunidade corticícola (67%) foi a mais representativa, seguida pela epífila (33%) e, por último, pela epíxila (14%). Cinco formas de crescimento foram reconhecidas: trama, talosa, tapete, pendente e tufo, predominando trama em ca. 69% das espécies. Os táxons registrados para a Serra da Jibóia correspondem àqueles mais característicos de florestas tropicais submontana e baixo montana. O padrão de distribuição geográfica predominante das espécies é o neotropical. Da brioflora inventariada, 23 espécies estão sendo citadas pela primeira vez para a Bahia e 17 para a região Nordeste. Para cada espécie apresentada no artigo que trata das novas ocorrências são fornecidos comentários taxonômicos, ecológicos e distribuição geográfica mundial e no Brasil, além de indicação de literatura contendo descrição. São fornecidas também ilustrações para algumas espécies, enquanto, para as mais conhecidas foi indicada literatura
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Fungos conidiais associados a folhas em decomposição de Clusia melchiori Gleason e C. nemorosa G. Mey em fragmento de Mata Atlântica, Bahia, Brasil

Rodrigues Barbosa, Flavia January 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:06:16Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo4614_1.pdf: 3724612 bytes, checksum: e8386a8a865465dc1cc2dcee6e7cd689 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2007 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Os fungos conidiais constituem um grupo diversificado, com cerca de 15.945 espécies. Contudo, pesquisas taxonômicas sobre esses fungos no Brasil permanecem escassas e pontuais abordando, sobretudo, os decompositores de substratos vegetais. A Serra da Jibóia, fragmento de Mata Atlântica inserido na Caatinga do Estado da Bahia, foi selecionada como prioritária para conservação da biodiversidade. Visando contribuir para o conhecimento dos fungos conidiais na área, folhas em decomposição de três indivíduos de Clusia nemorosa, e C. melchiori foram coletadas bimestralmente de outubro/2005 a junho/2006. No laboratório, as folhas foram lavadas, colocadas em câmara-úmida e os fungos identificados em nível de espécie. Lâminas semipermanentes e o material herborizado foram tombados nos Herbários HUEFS e URM. Foram identificados 01 representante dos Coelomycetes e 78 Hyphomycetes, dos quais 12 constituem novos registros para o país: Anungitea globosa, Beltraniella amoena, Dactylaria belliana, D. ficusicola, Dictyosporium bulbosum, Flosculomyces floridaensis, Guedea novae-zelandiae, Gyrothrix magica, Idriella setiformis, Kylindria pluriseptata, Pleurophragmium varieseptatum e Selenodriella fertilis e sete para a Bahia: Beltrania querna, Clonostachys compactiuscula, Dictyosporium elegans, Gyrothrix verticiclada, Pseudobotrytis terrestris, Sporendocladia bactrospora e Stachybotrys parvispora. Associados às folhas de C. melchiori e C. nemorosa foram registrados 69 e 44 táxons, respectivamente, com a similaridade de fungos entre as duas espécies alcançando 60%. A maioria das espécies identificadas apresentou freqüência esporádica e constância acidental. Os dados revelam a riqueza de fungos conidiais no substrato estudado e contribuem para ampliação do conhecimento sobre a micota da Mata Atlântica
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Gestão ambiental no setor sucroalcooleiro de Pernambuco : entre a inesgotabilidade dos recursos naturais e os mecanismos de regulação

MELO, Maiara Gabrielle de Souza 31 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T16:25:14Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo1274_1.pdf: 3435781 bytes, checksum: 81fcde837d8dec0ec503a3e94a36d774 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco / Para tratar do setor sucroalcooleiro é indispensável considerar que esta atividade econômica marcou e marca profundamente a paisagem e as relações sociais existentes no Nordeste brasileiro. Conseqüência de um projeto de desenvolvimento equivocado e constantemente incentivada pelo Estado, a atividade sucroalcooleira está relacionada a importantes impactos ambientais, tanto em número quanto em intensidade, que ocorrem nas etapas agrícola e industrial da produção de açúcar e álcool. Com o advento das preocupações ambientais, sobretudo a partir da promulgação da Política Nacional de Meio Ambiente em 1981, o setor empresarial tem sido incentivado a se adequar as exigências legais e a novos padrões de mercado. Mas, como mudar estruturas protegidas pelo Estado que surgiram dentro do paradigma da inesgotabilidade de recursos naturais? Neste sentido, esta pesquisa tem como objetivo analisar os mecanismos de gestão ambiental aplicados ao setor sucroalcooleiro de Pernambuco, a partir dos instrumentos de regulação formal e informal, com enfoque na gestão dos resíduos dos processos sucroalcooleiros. O objeto de estudo são dezoito usinas sucroalcooleiras, situadas na Zona da Mata de Pernambuco, e filiadas ao Sindicato dos produtores de açúcar e álcool do Estado. Para esta análise a principal fonte de dados utilizada foi à documentação, referente ao setor, do arquivo da CPRH, órgão de controle ambiental de Pernambuco. Observou-se que há predominância de aplicação dos instrumentos de caráter formal, sobretudo com relação à poluição hídrica e atmosférica, mas que esta ainda não ocorre de maneira eficiente. Dentre os problemas constantes destaca-se a falta de fiscalização e de controle sobre as exigências feitas pelo órgão estadual de controle ambiental. Com relação aos mecanismos de regulação informal, poucas empresas da região o adotam. Destaca-se o fato de nenhuma empresa sucroalcooleira do Estado possuir certificação ISO 14.001, nem estar interessada em obtê-la em curto e médio prazo. Os principais efeitos desta gestão ambiental ineficiente podem ser visto na gestão dos resíduos agroindustriais do setor. Aliado ao problema da grande quantidade de resíduos gerados está o armazenamento e a destinação final, em grande parte dos casos, inadequados. Observa-se a permanência de velhos problemas, como a poluição hídrica causada pelo vinhoto e águas residuárias, e a poluição atmosférica causada pelas queimadas da palha da cana e pelo funcionamento de caldeiras sem controle de poluição, causando perca da qualidade ambiental. Apesar das falhas, não se pode negar a importância deste processo de controle ambiental relativo ao setor sucroalcooleiro, visto que além das ações impactantes ao ambiente ressalta-se o poder político do setor sustentado no arcabouço histórico do qual Pernambuco foi e continua sendo cenário
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AVALIAÇÃO DA REGENERAÇÃO NATURAL EM UMA FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL SUBMONTANA NO SUL DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

BARRETO, A. M. R. 29 February 2016 (has links)
Made available in DSpace on 2018-08-01T22:35:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_9375_Andrêssa Mota2016.pdf: 1391361 bytes, checksum: 0bf305bc1958e6912884d564c5e6602f (MD5) Previous issue date: 2016-02-29 / BARRETO, Andrêssa Mota Rios. Avaliação da regeneração natural em uma Floresta Estacional Semidecidual Submontana no sul do estado do Espírito Santo. 2016. Dissertação (Mestrado em Ciências Florestais) Universidade Federal do Espírito Santo, Jerônimo Monteiro, ES. Orientadora: Profª. Drª. Sustanis Horn Kunz. Coorientador: Prof. Dr. Henrique Machado Dias O presente estudo tem como objetivo avaliar a regeneração natural do estrato arbustivo-arbóreo em um fragmento de Floresta Estacional Semidecidual Submontana no sul do estado do Espírito Santo, bem como verificar a interação da vegetação com algumas variáveis ambientais. O inventário da regeneração natural foi desenvolvido na Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Cafundó, em doze subparcelas de 1 x 20 m, onde foram delimitadas três classes de tamanho para este estrato. Os indivíduos foram classificados quanto ao grupo ecológico e síndrome de dispersão. Foi calculada a diversidade florística, equabilidade, densidade e frequência das espécies, análise da regeneração natural, similaridade florística entre a regeneração natural e entre este estrato e a vegetação adulta. Para avaliar a interação das variáveis ambientais (caraterística química e física do solo, umidade do solo, porcentagem de cobertura de dossel e declividade e altitude do terreno) com a comunidade da regeneração natural, foi realizada a Análise de Correspondência Canônica- CCA. Foram amostrados 678 indivíduos, distribuídos em 73 espécies e 24 famílias botânicas. A família com maior abundância foi Euphorbiaceae e as espécies que apresentaram maior número de indivíduos foram Actinostemon estrellensis e Goniorrhachis marginata. A similaridade de Sorensen entre a regeneração natural e o estrato arbóreo adulto foi 29%. Os grupos ecológicos mais bem representados foram secundárias tardias e secundárias iniciais e a zoocoria a síndrome de dispersão predominante entre as espécies, seguida da autocoria. O índice de Shannon (H) foi de 3,13 nats.ind-¹ e a equabilidade foi de 0,72. As variáveis ambientais que não apresentaram redundância na CCA, foram carbono, fósforo, declividade e cobertura de dossel. As espécies Goniorrhachis marginata, Actinostemon estrellensis e Psychotria carthagenensis tiveram alta correlação com estas quatro variáveis ambientais. Com base no exposto, pode-se concluir que o componente da regeneração natural na RPPN Cafundó possui alta diversidade e densidade de indivíduos quando comparado à estudos desenvolvidos na mesma fitofisionomia. Além disso, parece haver pouca interação entre as variáveis ambientais estudadas e a distribuição das espécies na regeneração natural na RPPN Cafundó.

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