• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 6
  • 4
  • 2
  • Tagged with
  • 12
  • 12
  • 7
  • 6
  • 5
  • 5
  • 5
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
1

Consonâncias e dissonâncias na obrigatoriedade do ensino da história do holocausto judeu : percursos da lei municipal 10.965/2010 em Porto Alegre

Camargo, Cássio Michel dos Santos January 2017 (has links)
A dissertação objetiva analisar os processos históricos que possibilitaram a criação da Lei Municipal 10.965 de 2010, regulatória da obrigatoriedade do Ensino da História do Holocausto Judeu na rede municipal de ensino de Porto Alegre. Para realizar essa análise, adotamos abordagem qualitativa, por meio da utilização de entrevistas compreensivas (KAUFFMAN, 2013), com sujeitos ligados a instituições públicas e privadas que participaram do processo de elaboração, aprovação e homologação da Lei em estudo. Tais entrevistas foram correlacionadas com análise em documentos físicos (atas, legislações, jornais), documentos digitais (informativos digitais) e revisão de literatura. O recorte temporal empregado baseou-se na seleção do aporte documental, estendendo-se de 24 de março de 2009 a 22 de outubro de 2011. O período em destaque compreende a posse da Presidência da Federação Israelita do Rio Grande do Sul até o início das Jornadas do Ensino da História do Holocausto. O presente estudo inscreve-se no campo do Ensino da História em intersecção com as temáticas inerentes à História do Tempo Presente. A partir do corpus documental produzido, a pesquisa encaminhou-se para análise de vozes consonantes e dissonantes, na relação com a imposição legal. As dissonâncias apresentadas concentram-se na ênfase dada ao tema do Holocausto, já que a legislação condiciona o evento como fenômeno circunscrito apenas à memória judaica. As consonâncias destacam o forte apelo memorial que envolve o tema do Holocausto, igualmente o desejo de manutenção da memória desse evento através do Ensino de História. Os referenciais teóricos adotados na análise dos documentos produzidos nessa dissertação tomaram como base os conceitos de Ensino de História (ANHORN, 2012; GABRIEL; MONTEIRO, 2014), Dever de Memória, Memória Cultural (ASSMAN, 2010), (RICOUER, 2010; BOUTON, 2016), Memória e História (HALBWACHS, 1990, LE GOFF, 1992). Por fim, a pesquisa tornou notável a preocupação da comunidade judaica com o Ensino da História e com a Memória do Holocausto. Além dessa preocupação, destaca-se a existência de críticas por parte dos entrevistados, principalmente, quanto à forma verticalizada como essa política pública age sobre o currículo escolar de Porto Alegre. Essa crítica também se soma ao fato da inexistência de uma diretriz ou orientação pedagógica para a implementação da Lei Municipal 10.965 de 2010. Assim, os resultados atingidos por esse estudo apontam tanto para os desafios da gestão pública da memória, quanto para o trabalho com as temáticas sensíveis e controversas, em especial, quando esses temas alcançam o currículo escolar no tocante ao Ensino de História. / Este estudio tematiza el histórico de la Ley municipal 10.965 de 2010 que establece la obligatoriedad de la enseñanza de la historia del Holocausto Judío dentro del currículo de la red municipal de enseñanza, concentrándose en el campo de la Historia de la Educación. En el proceso de elaboración de esta investigación, nos centramos en los conceptos de Enseñanza de Historia, Deber de Memoria, Memoria e Historia que estuvieron conjugados durante los procesos que involucraron tal legislación memorial y educativa. Estos conceptos surgieron a partir de una serie de entrevistas con sujetos vinculados a instituciones sociales públicas y privadas que estuvieron involucrados en los procesos que conciernen a esa ley. Los análisis de las entrevistas siguieron el método de la entrevista comprensiva, construido por Kauffman (2013). El recorte temporal que seleccionamos fue fruto del análisis documental que producimos basado en documentos físicos (actas, legislaciones, periódicos) y documentos digitales (informativos digitales y repercusión mediática) y se extiende desde el 24 de marzo de 2009 hasta el 22 de octubre de 2011. Este período que comprende la posesión de la presidencia de la FIRS, que hace público el deseo de la comunidad judía en tener una ley que trate de la enseñanza de la historia del Holocausto en Porto Alegre y el evento Jornada de la Enseñanza de la Historia del Holocausto. Por medio de las entrevistas, destacamos el proceso de institucionalización de la memoria del Holocausto, en específico, su ascensión como memoria paradigmática y universal de los Siglos XX y XXI. Así, este estudio tiene como objetivo constituir un breve panorama del debate en torno a las leyes étnico-raciales que tratan de temas memorial y educativo que se encaminan directamente a la Enseñanza de Historia tomado como mecanismo de promoción y constitución de un Deber de Historia basado en los principios de justicia, reparación y reconocimiento, construidos a partir del concepto de Deber de Memoria. Discutimos, aún, los desafíos de la gestión de esa memoria como un tema sensible y controvertido dentro de la Historia del Tiempo Presente. A pesar de ello, evidenciamos los trabajos realizados por el mundo que encaminaron el tema del Holocausto a la Enseñanza Escolar. En el cuerpo del análisis, establecemos la relación existente entre el tema y su relación con la educación y las relaciones étnico-raciales, estableciendo vinculaciones y los desafíos para la consolidación de una enseñanza orientada al combate del racismo y del prejuicio racial. También concentramos nuestros esfuerzos para debatir las nociones de Currículo y Enseñanza de Historia, que fueron promulgadas durante los procesos que involucraron la Ley Municipal 10.965 de 2010. Con base en las entrevistas, percibimos tanto voces favorables a los encaminamientos propuestos por esa legislación como discordantes voces disonantes al énfasis dado al Holocausto por esa legislación, ya que la misma lo condiciona con un evento circunscrito a la comunidad judía. Junto a eso, destacamos la existencia criticas volcadas a la forma verticalizada con esa alteración en el currículo escolar ocurrió en Porto Alegre. Así, este estudio tiene como objetivo constituir un breve panorama del debate en torno a las leyes étnico-raciales que tratan de temas memorial y educativo que se encaminan directamente a la Enseñanza de Historia tomado como mecanismo de promoción y constitución de un Deber de Historia basado en los principios de justicia, reparación y reconocimiento, construidos a partir del concepto de Deber de Memoria.
2

Memoria y recuerdo en el Reino Medio egipcio

Salem, Leila 10 March 2014 (has links)
En la tesis de doctorado en Historia titulada “Memoria y recuerdo en el Reino Medio egipcio. Acerca de un mito de origen en el papiro Westcar” los temas principales que se han analizado son la memoria y el recuerdo, y los mitos de origen del rey, en relación a los dos últimos relatos literarios del papiro Westcar. En ella se han analizado los diferentes aspectos míticos-literarios que están presentes en la narración, y de este modo hemos podido determinar que los dos últimos relatos del manuscrito son una narración mítico-literaria del mito de origen del rey, particularmente del origen de la dinastía V, siendo ésta la primera versión hasta ahora conocida del mito. Asimismo se han comprendido los rasgos que hacen del relato un relato de ficcional, su característica distintiva es que se narra desde un recuerdo profético, un futuro literario que se concreta también literariamente, pero que pasado y futuro literario son un pasado histórico. De este modo, hemos estudiado los elementos que forman una memoria cultural en el relato literario, y cómo ellos dan cuenta de la formación de una memoria mítica, en la cual se recuerda a la dinastía V como una dinastía solar, mitificándose los tres primeros reyes como hermanos hijos del dios Ra.
3

Consonâncias e dissonâncias na obrigatoriedade do ensino da história do holocausto judeu : percursos da lei municipal 10.965/2010 em Porto Alegre

Camargo, Cássio Michel dos Santos January 2017 (has links)
A dissertação objetiva analisar os processos históricos que possibilitaram a criação da Lei Municipal 10.965 de 2010, regulatória da obrigatoriedade do Ensino da História do Holocausto Judeu na rede municipal de ensino de Porto Alegre. Para realizar essa análise, adotamos abordagem qualitativa, por meio da utilização de entrevistas compreensivas (KAUFFMAN, 2013), com sujeitos ligados a instituições públicas e privadas que participaram do processo de elaboração, aprovação e homologação da Lei em estudo. Tais entrevistas foram correlacionadas com análise em documentos físicos (atas, legislações, jornais), documentos digitais (informativos digitais) e revisão de literatura. O recorte temporal empregado baseou-se na seleção do aporte documental, estendendo-se de 24 de março de 2009 a 22 de outubro de 2011. O período em destaque compreende a posse da Presidência da Federação Israelita do Rio Grande do Sul até o início das Jornadas do Ensino da História do Holocausto. O presente estudo inscreve-se no campo do Ensino da História em intersecção com as temáticas inerentes à História do Tempo Presente. A partir do corpus documental produzido, a pesquisa encaminhou-se para análise de vozes consonantes e dissonantes, na relação com a imposição legal. As dissonâncias apresentadas concentram-se na ênfase dada ao tema do Holocausto, já que a legislação condiciona o evento como fenômeno circunscrito apenas à memória judaica. As consonâncias destacam o forte apelo memorial que envolve o tema do Holocausto, igualmente o desejo de manutenção da memória desse evento através do Ensino de História. Os referenciais teóricos adotados na análise dos documentos produzidos nessa dissertação tomaram como base os conceitos de Ensino de História (ANHORN, 2012; GABRIEL; MONTEIRO, 2014), Dever de Memória, Memória Cultural (ASSMAN, 2010), (RICOUER, 2010; BOUTON, 2016), Memória e História (HALBWACHS, 1990, LE GOFF, 1992). Por fim, a pesquisa tornou notável a preocupação da comunidade judaica com o Ensino da História e com a Memória do Holocausto. Além dessa preocupação, destaca-se a existência de críticas por parte dos entrevistados, principalmente, quanto à forma verticalizada como essa política pública age sobre o currículo escolar de Porto Alegre. Essa crítica também se soma ao fato da inexistência de uma diretriz ou orientação pedagógica para a implementação da Lei Municipal 10.965 de 2010. Assim, os resultados atingidos por esse estudo apontam tanto para os desafios da gestão pública da memória, quanto para o trabalho com as temáticas sensíveis e controversas, em especial, quando esses temas alcançam o currículo escolar no tocante ao Ensino de História. / Este estudio tematiza el histórico de la Ley municipal 10.965 de 2010 que establece la obligatoriedad de la enseñanza de la historia del Holocausto Judío dentro del currículo de la red municipal de enseñanza, concentrándose en el campo de la Historia de la Educación. En el proceso de elaboración de esta investigación, nos centramos en los conceptos de Enseñanza de Historia, Deber de Memoria, Memoria e Historia que estuvieron conjugados durante los procesos que involucraron tal legislación memorial y educativa. Estos conceptos surgieron a partir de una serie de entrevistas con sujetos vinculados a instituciones sociales públicas y privadas que estuvieron involucrados en los procesos que conciernen a esa ley. Los análisis de las entrevistas siguieron el método de la entrevista comprensiva, construido por Kauffman (2013). El recorte temporal que seleccionamos fue fruto del análisis documental que producimos basado en documentos físicos (actas, legislaciones, periódicos) y documentos digitales (informativos digitales y repercusión mediática) y se extiende desde el 24 de marzo de 2009 hasta el 22 de octubre de 2011. Este período que comprende la posesión de la presidencia de la FIRS, que hace público el deseo de la comunidad judía en tener una ley que trate de la enseñanza de la historia del Holocausto en Porto Alegre y el evento Jornada de la Enseñanza de la Historia del Holocausto. Por medio de las entrevistas, destacamos el proceso de institucionalización de la memoria del Holocausto, en específico, su ascensión como memoria paradigmática y universal de los Siglos XX y XXI. Así, este estudio tiene como objetivo constituir un breve panorama del debate en torno a las leyes étnico-raciales que tratan de temas memorial y educativo que se encaminan directamente a la Enseñanza de Historia tomado como mecanismo de promoción y constitución de un Deber de Historia basado en los principios de justicia, reparación y reconocimiento, construidos a partir del concepto de Deber de Memoria. Discutimos, aún, los desafíos de la gestión de esa memoria como un tema sensible y controvertido dentro de la Historia del Tiempo Presente. A pesar de ello, evidenciamos los trabajos realizados por el mundo que encaminaron el tema del Holocausto a la Enseñanza Escolar. En el cuerpo del análisis, establecemos la relación existente entre el tema y su relación con la educación y las relaciones étnico-raciales, estableciendo vinculaciones y los desafíos para la consolidación de una enseñanza orientada al combate del racismo y del prejuicio racial. También concentramos nuestros esfuerzos para debatir las nociones de Currículo y Enseñanza de Historia, que fueron promulgadas durante los procesos que involucraron la Ley Municipal 10.965 de 2010. Con base en las entrevistas, percibimos tanto voces favorables a los encaminamientos propuestos por esa legislación como discordantes voces disonantes al énfasis dado al Holocausto por esa legislación, ya que la misma lo condiciona con un evento circunscrito a la comunidad judía. Junto a eso, destacamos la existencia criticas volcadas a la forma verticalizada con esa alteración en el currículo escolar ocurrió en Porto Alegre. Así, este estudio tiene como objetivo constituir un breve panorama del debate en torno a las leyes étnico-raciales que tratan de temas memorial y educativo que se encaminan directamente a la Enseñanza de Historia tomado como mecanismo de promoción y constitución de un Deber de Historia basado en los principios de justicia, reparación y reconocimiento, construidos a partir del concepto de Deber de Memoria.
4

Consonâncias e dissonâncias na obrigatoriedade do ensino da história do holocausto judeu : percursos da lei municipal 10.695/2010 em Porto Alegre

Camargo, Cássio Michel dos Santos January 2017 (has links)
A dissertação objetiva analisar os processos históricos que possibilitaram a criação da Lei Municipal 10.965 de 2010, regulatória da obrigatoriedade do Ensino da História do Holocausto Judeu na rede municipal de ensino de Porto Alegre. Para realizar essa análise, adotamos abordagem qualitativa, por meio da utilização de entrevistas compreensivas (KAUFFMAN, 2013), com sujeitos ligados a instituições públicas e privadas que participaram do processo de elaboração, aprovação e homologação da Lei em estudo. Tais entrevistas foram correlacionadas com análise em documentos físicos (atas, legislações, jornais), documentos digitais (informativos digitais) e revisão de literatura. O recorte temporal empregado baseou-se na seleção do aporte documental, estendendo-se de 24 de março de 2009 a 22 de outubro de 2011. O período em destaque compreende a posse da Presidência da Federação Israelita do Rio Grande do Sul até o início das Jornadas do Ensino da História do Holocausto. O presente estudo inscreve-se no campo do Ensino da História em intersecção com as temáticas inerentes à História do Tempo Presente. A partir do corpus documental produzido, a pesquisa encaminhou-se para análise de vozes consonantes e dissonantes, na relação com a imposição legal. As dissonâncias apresentadas concentram-se na ênfase dada ao tema do Holocausto, já que a legislação condiciona o evento como fenômeno circunscrito apenas à memória judaica. As consonâncias destacam o forte apelo memorial que envolve o tema do Holocausto, igualmente o desejo de manutenção da memória desse evento através do Ensino de História. Os referenciais teóricos adotados na análise dos documentos produzidos nessa dissertação tomaram como base os conceitos de Ensino de História (ANHORN, 2012; GABRIEL; MONTEIRO, 2014), Dever de Memória, Memória Cultural (ASSMAN, 2010), (RICOUER, 2010; BOUTON, 2016), Memória e História (HALBWACHS, 1990, LE GOFF, 1992). Por fim, a pesquisa tornou notável a preocupação da comunidade judaica com o Ensino da História e com a Memória do Holocausto. Além dessa preocupação, destaca-se a existência de críticas por parte dos entrevistados, principalmente, quanto à forma verticalizada como essa política pública age sobre o currículo escolar de Porto Alegre. Essa crítica também se soma ao fato da inexistência de uma diretriz ou orientação pedagógica para a implementação da Lei Municipal 10.965 de 2010. Assim, os resultados atingidos por esse estudo apontam tanto para os desafios da gestão pública da memória, quanto para o trabalho com as temáticas sensíveis e controversas, em especial, quando esses temas alcançam o currículo escolar no tocante ao Ensino de História. / Este estudio tematiza el histórico de la Ley municipal 10.965 de 2010 que establece la obligatoriedad de la enseñanza de la historia del Holocausto Judío dentro del currículo de la red municipal de enseñanza, concentrándose en el campo de la Historia de la Educación. En el proceso de elaboración de esta investigación, nos centramos en los conceptos de Enseñanza de Historia, Deber de Memoria, Memoria e Historia que estuvieron conjugados durante los procesos que involucraron tal legislación memorial y educativa. Estos conceptos surgieron a partir de una serie de entrevistas con sujetos vinculados a instituciones sociales públicas y privadas que estuvieron involucrados en los procesos que conciernen a esa ley. Los análisis de las entrevistas siguieron el método de la entrevista comprensiva, construido por Kauffman (2013). El recorte temporal que seleccionamos fue fruto del análisis documental que producimos basado en documentos físicos (actas, legislaciones, periódicos) y documentos digitales (informativos digitales y repercusión mediática) y se extiende desde el 24 de marzo de 2009 hasta el 22 de octubre de 2011. Este período que comprende la posesión de la presidencia de la FIRS, que hace público el deseo de la comunidad judía en tener una ley que trate de la enseñanza de la historia del Holocausto en Porto Alegre y el evento Jornada de la Enseñanza de la Historia del Holocausto. Por medio de las entrevistas, destacamos el proceso de institucionalización de la memoria del Holocausto, en específico, su ascensión como memoria paradigmática y universal de los Siglos XX y XXI. Así, este estudio tiene como objetivo constituir un breve panorama del debate en torno a las leyes étnico-raciales que tratan de temas memorial y educativo que se encaminan directamente a la Enseñanza de Historia tomado como mecanismo de promoción y constitución de un Deber de Historia basado en los principios de justicia, reparación y reconocimiento, construidos a partir del concepto de Deber de Memoria. Discutimos, aún, los desafíos de la gestión de esa memoria como un tema sensible y controvertido dentro de la Historia del Tiempo Presente. A pesar de ello, evidenciamos los trabajos realizados por el mundo que encaminaron el tema del Holocausto a la Enseñanza Escolar. En el cuerpo del análisis, establecemos la relación existente entre el tema y su relación con la educación y las relaciones étnico-raciales, estableciendo vinculaciones y los desafíos para la consolidación de una enseñanza orientada al combate del racismo y del prejuicio racial. También concentramos nuestros esfuerzos para debatir las nociones de Currículo y Enseñanza de Historia, que fueron promulgadas durante los procesos que involucraron la Ley Municipal 10.965 de 2010. Con base en las entrevistas, percibimos tanto voces favorables a los encaminamientos propuestos por esa legislación como discordantes voces disonantes al énfasis dado al Holocausto por esa legislación, ya que la misma lo condiciona con un evento circunscrito a la comunidad judía. Junto a eso, destacamos la existencia criticas volcadas a la forma verticalizada con esa alteración en el currículo escolar ocurrió en Porto Alegre. Así, este estudio tiene como objetivo constituir un breve panorama del debate en torno a las leyes étnico-raciales que tratan de temas memorial y educativo que se encaminan directamente a la Enseñanza de Historia tomado como mecanismo de promoción y constitución de un Deber de Historia basado en los principios de justicia, reparación y reconocimiento, construidos a partir del concepto de Deber de Memoria.
5

Vasco e a dialética do esquecimento

Santos, Maria Cristina Ferreira dos January 2011 (has links)
Em 1936, teve início, na Espanha, a Guerra Civil Espanhola, que colocou em combate a direita, a qual lutava pela permanência da monarquia, e as distintas vertentes esquerdistas, que almejavam a instalação do Regime Republicano e a modernização do país. Os países latino-americanos viveram situações análogas de luta pela modificação governamental e pela concessão de direitos aos proletários. A grande maioria das tentativas foi infrutífera, como é o caso do Brasil, com a Coluna Prestes e a Intentona Comunista. Por isso, muitos brasileiros, que tinham inclinação republicana, se solidarizaram com a causa dos vermelhos espanhóis e se alistaram como voluntários das Brigadas Internacionais. Esse foi o caso da personagem Vasco Bruno, do romance Saga, de Erico Verissimo, que se destinou à Espanha para auxiliar a República. Durante o período que permaneceu na Espanha, e depois de retornar ao Brasil, Vasco escreve um romance, como forma de catarse para seus traumas e culpas, em que relata os motivos que o levaram a se alistar, as suas tentativas de esquecer o passado para suportar o ambiente hostil da guerra, os acontecimentos trágicos da guerra e, ademais, a sua volta ao Brasil e como era a vida para um intelectual militante. Dessa forma, a presente pesquisa, de caráter bibliográfico, analisa a formação da Memória Cultural da Guerra Civil Espanhola a partir da perspectiva de um voluntário brasileiro, além de verificar a concepção histórica que permeia o romance Saga. Para isso, são utilizados os pressupostos teóricos de Henri Bergson, Sigmund Freud, Harald Weinrich, Jan Assmann, Paul Ricouer, Walter Benjamin e Martin Heidegger. Contata-se que a elaboração de um romance por um ex-voluntário, que foi uma testemunha dos horrendos acontecimentos, perpetua esta memória e propicia a reflexão sobre as barbáries, das quais somos todos herdeiros. / En 1936, tuve inicio, en España, la Guerra Civil Española, que colocó en combate la derecha, la cual luchava pela permanencia de la monarquia, y las distintas vertentes esquerdistas, que almejavam la instalación del Regime Republicano y la modernización del país. Los países latino-americanos vivieran situaciones análogas de lucha pela modificación governamental y pela concesión de derechos a los proletarios. La grande mayoria de las tentativas fueran infrutíferas, como es el caso de Brasil, con la Coluna Prestes y la Intentona Comunista. Por eso, muchos brasileños, que tenian inclinación republicana, se solidarizaran con la causa de los rojos españoles y se alistaron como voluntarios de las Brigadas Internacionales. Ese foi el caso de la personaje Vasco Bruno, del romance Saga, de Erico Verissimo, que se destinó a España para auxiliar a la República. Durante el período que permaneció, y después de volver al Brasil, Vasco escribió un romance, como forma de catarse para sus traumas y culpas, en que relata los motivos que le levaran a alistarse, las tentativas de olvidar el pasado para suportar el ambiente hostil de la guerra, los acontecimientos trágicos de la guerra, y, además, su vuelta al Brasil y como era la vida para un intelectual militante. De esa forma, la presente pesquisa, de carácter bibliográfico, analisa la formación de la Memoria Cultural de la Guerra Civil Española a partir de la perspectiva de un voluntario brasileño, además de verificar la concepción histórica que permeia el romance Saga. Para eso, son utilizados los presupostos teóricos de Henri Bergson, Sigmund Freud, Harald Weinrich, Jan Assmann, Paul Ricouer, Walter Benjamin e Martin Heidegger. Constatase que la elaboración de un romance por un ex voluntario, que fue un testigo de los horrendos acontecimientos, perpetua esa memoria y propicia la reflexión sobre las barbáries, de las cuales somos todos herederos.
6

Vasco e a dialética do esquecimento

Santos, Maria Cristina Ferreira dos January 2011 (has links)
Em 1936, teve início, na Espanha, a Guerra Civil Espanhola, que colocou em combate a direita, a qual lutava pela permanência da monarquia, e as distintas vertentes esquerdistas, que almejavam a instalação do Regime Republicano e a modernização do país. Os países latino-americanos viveram situações análogas de luta pela modificação governamental e pela concessão de direitos aos proletários. A grande maioria das tentativas foi infrutífera, como é o caso do Brasil, com a Coluna Prestes e a Intentona Comunista. Por isso, muitos brasileiros, que tinham inclinação republicana, se solidarizaram com a causa dos vermelhos espanhóis e se alistaram como voluntários das Brigadas Internacionais. Esse foi o caso da personagem Vasco Bruno, do romance Saga, de Erico Verissimo, que se destinou à Espanha para auxiliar a República. Durante o período que permaneceu na Espanha, e depois de retornar ao Brasil, Vasco escreve um romance, como forma de catarse para seus traumas e culpas, em que relata os motivos que o levaram a se alistar, as suas tentativas de esquecer o passado para suportar o ambiente hostil da guerra, os acontecimentos trágicos da guerra e, ademais, a sua volta ao Brasil e como era a vida para um intelectual militante. Dessa forma, a presente pesquisa, de caráter bibliográfico, analisa a formação da Memória Cultural da Guerra Civil Espanhola a partir da perspectiva de um voluntário brasileiro, além de verificar a concepção histórica que permeia o romance Saga. Para isso, são utilizados os pressupostos teóricos de Henri Bergson, Sigmund Freud, Harald Weinrich, Jan Assmann, Paul Ricouer, Walter Benjamin e Martin Heidegger. Contata-se que a elaboração de um romance por um ex-voluntário, que foi uma testemunha dos horrendos acontecimentos, perpetua esta memória e propicia a reflexão sobre as barbáries, das quais somos todos herdeiros. / En 1936, tuve inicio, en España, la Guerra Civil Española, que colocó en combate la derecha, la cual luchava pela permanencia de la monarquia, y las distintas vertentes esquerdistas, que almejavam la instalación del Regime Republicano y la modernización del país. Los países latino-americanos vivieran situaciones análogas de lucha pela modificación governamental y pela concesión de derechos a los proletarios. La grande mayoria de las tentativas fueran infrutíferas, como es el caso de Brasil, con la Coluna Prestes y la Intentona Comunista. Por eso, muchos brasileños, que tenian inclinación republicana, se solidarizaran con la causa de los rojos españoles y se alistaron como voluntarios de las Brigadas Internacionales. Ese foi el caso de la personaje Vasco Bruno, del romance Saga, de Erico Verissimo, que se destinó a España para auxiliar a la República. Durante el período que permaneció, y después de volver al Brasil, Vasco escribió un romance, como forma de catarse para sus traumas y culpas, en que relata los motivos que le levaran a alistarse, las tentativas de olvidar el pasado para suportar el ambiente hostil de la guerra, los acontecimientos trágicos de la guerra, y, además, su vuelta al Brasil y como era la vida para un intelectual militante. De esa forma, la presente pesquisa, de carácter bibliográfico, analisa la formación de la Memoria Cultural de la Guerra Civil Española a partir de la perspectiva de un voluntario brasileño, además de verificar la concepción histórica que permeia el romance Saga. Para eso, son utilizados los presupostos teóricos de Henri Bergson, Sigmund Freud, Harald Weinrich, Jan Assmann, Paul Ricouer, Walter Benjamin e Martin Heidegger. Constatase que la elaboración de un romance por un ex voluntario, que fue un testigo de los horrendos acontecimientos, perpetua esa memoria y propicia la reflexión sobre las barbáries, de las cuales somos todos herederos.
7

Vasco e a dialética do esquecimento

Santos, Maria Cristina Ferreira dos January 2011 (has links)
Em 1936, teve início, na Espanha, a Guerra Civil Espanhola, que colocou em combate a direita, a qual lutava pela permanência da monarquia, e as distintas vertentes esquerdistas, que almejavam a instalação do Regime Republicano e a modernização do país. Os países latino-americanos viveram situações análogas de luta pela modificação governamental e pela concessão de direitos aos proletários. A grande maioria das tentativas foi infrutífera, como é o caso do Brasil, com a Coluna Prestes e a Intentona Comunista. Por isso, muitos brasileiros, que tinham inclinação republicana, se solidarizaram com a causa dos vermelhos espanhóis e se alistaram como voluntários das Brigadas Internacionais. Esse foi o caso da personagem Vasco Bruno, do romance Saga, de Erico Verissimo, que se destinou à Espanha para auxiliar a República. Durante o período que permaneceu na Espanha, e depois de retornar ao Brasil, Vasco escreve um romance, como forma de catarse para seus traumas e culpas, em que relata os motivos que o levaram a se alistar, as suas tentativas de esquecer o passado para suportar o ambiente hostil da guerra, os acontecimentos trágicos da guerra e, ademais, a sua volta ao Brasil e como era a vida para um intelectual militante. Dessa forma, a presente pesquisa, de caráter bibliográfico, analisa a formação da Memória Cultural da Guerra Civil Espanhola a partir da perspectiva de um voluntário brasileiro, além de verificar a concepção histórica que permeia o romance Saga. Para isso, são utilizados os pressupostos teóricos de Henri Bergson, Sigmund Freud, Harald Weinrich, Jan Assmann, Paul Ricouer, Walter Benjamin e Martin Heidegger. Contata-se que a elaboração de um romance por um ex-voluntário, que foi uma testemunha dos horrendos acontecimentos, perpetua esta memória e propicia a reflexão sobre as barbáries, das quais somos todos herdeiros. / En 1936, tuve inicio, en España, la Guerra Civil Española, que colocó en combate la derecha, la cual luchava pela permanencia de la monarquia, y las distintas vertentes esquerdistas, que almejavam la instalación del Regime Republicano y la modernización del país. Los países latino-americanos vivieran situaciones análogas de lucha pela modificación governamental y pela concesión de derechos a los proletarios. La grande mayoria de las tentativas fueran infrutíferas, como es el caso de Brasil, con la Coluna Prestes y la Intentona Comunista. Por eso, muchos brasileños, que tenian inclinación republicana, se solidarizaran con la causa de los rojos españoles y se alistaron como voluntarios de las Brigadas Internacionales. Ese foi el caso de la personaje Vasco Bruno, del romance Saga, de Erico Verissimo, que se destinó a España para auxiliar a la República. Durante el período que permaneció, y después de volver al Brasil, Vasco escribió un romance, como forma de catarse para sus traumas y culpas, en que relata los motivos que le levaran a alistarse, las tentativas de olvidar el pasado para suportar el ambiente hostil de la guerra, los acontecimientos trágicos de la guerra, y, además, su vuelta al Brasil y como era la vida para un intelectual militante. De esa forma, la presente pesquisa, de carácter bibliográfico, analisa la formación de la Memoria Cultural de la Guerra Civil Española a partir de la perspectiva de un voluntario brasileño, además de verificar la concepción histórica que permeia el romance Saga. Para eso, son utilizados los presupostos teóricos de Henri Bergson, Sigmund Freud, Harald Weinrich, Jan Assmann, Paul Ricouer, Walter Benjamin e Martin Heidegger. Constatase que la elaboración de un romance por un ex voluntario, que fue un testigo de los horrendos acontecimientos, perpetua esa memoria y propicia la reflexión sobre las barbáries, de las cuales somos todos herederos.
8

Weaving life stories : healing selves in native american autobiographical narratives

Oliveira, Marta Ramos January 2009 (has links)
No presente trabalho faz-se uma reflexão sobre as narrativas de vida indígenas a partir da hipótese de que, em contraposição ao modelo canônico ocidental, elas apresentam uma concepção de self marcada por uma posicionalidade social diversa tanto a nível de experiência histórica quanto da visão epistemológica e ontológica. Meu objetivo é mostrar como os escritores indígenas se apropriam de um modelo ocidental que, na sua configuração canônica, servia para sustentar narrativas de individuação e o utilizam para curar feridas históricas resultantes da violência do processo colonizatório e suas conseqüências e, com isso, criar possibilidades de sobrevivência coletivas. Com esse propósito, faço uma breve revisão de dois momentos fundamentais do desenvolvimento do gênero no ocidente que, num primeiro momento, confundem a história da autobiografia com a confissão cristã e, num momento posterior, com o processo de individuação. Numa perspectiva mais contemporânea, discute-se a impossibilidade lingüística de se falar do eu sem se deparar com uma série de descontinuidades e becos sem saída que parecem impor uma fragmentação total do eu, a ponto de se pensar ser impossível dizer o dêitico "eu." A esta visão canônica da história do gênero, contraponho as narrativas indígenas que se valem das histórias de vida como forma de buscar as experiências que lhes dão sustentação tanto como forma de reavaliação do vivido quanto como abertura para novas possibilidades no futuro. Num segundo momento, reviso a noção de tempo ocidental mostrando como, apesar da concomitância de várias cronosofias que definem o tempo como cíclico, linear ou a-direcional, nossas sociedades se estruturam a partir do modelo de progresso, que fundamenta o binômio modernidade/colonialidade. Em outras palavras, a visão linear do tempo aliado ao processo histórico de subjugação dos povos e conquista de territórios, estabeleceu um modelo que se auto-define como inovador, ou de ponta, relegando todas as outras formas de organização humanas a estágios mais atrasados do mesmo processo. Baseando-me no paradigma de co-existência, discuto outras visões epistemológicas, contrapondo esta visão do tempo linear e progressivo à forma como os indígenas concebem o espaço como catalisador das histórias que sustentam as relações indígenas com o Outro. Importante ressaltar que a noção de Outro usada aqui abrange tudo aquilo que está em relação com o eu, incluindo, além dos seres humanos, animais, plantas, rios, a terra, o sol, e mesmo entidades não físicas. Finalmente, analiso em Storyteller de Leslie Marmon como os escritos de vida indígena manifestam este modo de ser e seu potencial curativo. / In this dissertation, I reflect upon Native American life stories building on the hypothesis that, in opposition to Western canonical autobiographies, they present a different conception of self derived from a social positionality marked by different historical experiences and different epistemological and ontological views. My aim is to show how indigenous writers have appropriated a Western model which, in its canonical configuration, was used to sustain narratives of individuation and how they use it to heal historical wounds resulting from the violent colonization process and its consequences so as to envision collective survival. To do that, I briefly revise two foundational moments in the Western development of the genre which, in a first moment, mingle the history of autobiography with Christian confession and then with the process of individuation. From a contemporary perspective, much has been discussed about the linguistic impossibility of saying "I" without bumping into a series of discontinuities and dead ends, which seems to impose the total fragmentation of self to the point where it may seem impossible to utter the deictic pronoun "I" I contrast this canonical history of the genre with indigenous narratives which use life stories to rescue experiences to sustain themselves both as a reevaluation of the past and as an opening to future possibilities. In a second moment, I revise the Western conception of time showing how, despite the fact that several chronosophies that define time as linear, cyclical or non-directional coexist, our societies are structured on the idea of progress, which sustains the binomial modernity/coloniality. In other words, the linear view of time allied to a historical process of subjugation of peoples and territorial conquest has established a model that defines itself as innovative, or state of the art, classifying all other human forms of organization as primitive stages of the same process. Using the paradigm of co-existence, I present other epistemological views, contrasting this linear and progressive time to the ways Native Americans discuss space as a catalyst of the stories that sustain indigenous relationships to the Other. It is important to emphasize that the concept of Other used here encompasses everything which is in relation with the self, including besides other human beings animals, plants, rivers, the land, the sun, and nonphysical entities. Finally, I analyze how indigenous life writing manifests this way of being and its healing potential in Leslie Marmon Silko's Storyteller.
9

Weaving life stories : healing selves in native american autobiographical narratives

Oliveira, Marta Ramos January 2009 (has links)
No presente trabalho faz-se uma reflexão sobre as narrativas de vida indígenas a partir da hipótese de que, em contraposição ao modelo canônico ocidental, elas apresentam uma concepção de self marcada por uma posicionalidade social diversa tanto a nível de experiência histórica quanto da visão epistemológica e ontológica. Meu objetivo é mostrar como os escritores indígenas se apropriam de um modelo ocidental que, na sua configuração canônica, servia para sustentar narrativas de individuação e o utilizam para curar feridas históricas resultantes da violência do processo colonizatório e suas conseqüências e, com isso, criar possibilidades de sobrevivência coletivas. Com esse propósito, faço uma breve revisão de dois momentos fundamentais do desenvolvimento do gênero no ocidente que, num primeiro momento, confundem a história da autobiografia com a confissão cristã e, num momento posterior, com o processo de individuação. Numa perspectiva mais contemporânea, discute-se a impossibilidade lingüística de se falar do eu sem se deparar com uma série de descontinuidades e becos sem saída que parecem impor uma fragmentação total do eu, a ponto de se pensar ser impossível dizer o dêitico "eu." A esta visão canônica da história do gênero, contraponho as narrativas indígenas que se valem das histórias de vida como forma de buscar as experiências que lhes dão sustentação tanto como forma de reavaliação do vivido quanto como abertura para novas possibilidades no futuro. Num segundo momento, reviso a noção de tempo ocidental mostrando como, apesar da concomitância de várias cronosofias que definem o tempo como cíclico, linear ou a-direcional, nossas sociedades se estruturam a partir do modelo de progresso, que fundamenta o binômio modernidade/colonialidade. Em outras palavras, a visão linear do tempo aliado ao processo histórico de subjugação dos povos e conquista de territórios, estabeleceu um modelo que se auto-define como inovador, ou de ponta, relegando todas as outras formas de organização humanas a estágios mais atrasados do mesmo processo. Baseando-me no paradigma de co-existência, discuto outras visões epistemológicas, contrapondo esta visão do tempo linear e progressivo à forma como os indígenas concebem o espaço como catalisador das histórias que sustentam as relações indígenas com o Outro. Importante ressaltar que a noção de Outro usada aqui abrange tudo aquilo que está em relação com o eu, incluindo, além dos seres humanos, animais, plantas, rios, a terra, o sol, e mesmo entidades não físicas. Finalmente, analiso em Storyteller de Leslie Marmon como os escritos de vida indígena manifestam este modo de ser e seu potencial curativo. / In this dissertation, I reflect upon Native American life stories building on the hypothesis that, in opposition to Western canonical autobiographies, they present a different conception of self derived from a social positionality marked by different historical experiences and different epistemological and ontological views. My aim is to show how indigenous writers have appropriated a Western model which, in its canonical configuration, was used to sustain narratives of individuation and how they use it to heal historical wounds resulting from the violent colonization process and its consequences so as to envision collective survival. To do that, I briefly revise two foundational moments in the Western development of the genre which, in a first moment, mingle the history of autobiography with Christian confession and then with the process of individuation. From a contemporary perspective, much has been discussed about the linguistic impossibility of saying "I" without bumping into a series of discontinuities and dead ends, which seems to impose the total fragmentation of self to the point where it may seem impossible to utter the deictic pronoun "I" I contrast this canonical history of the genre with indigenous narratives which use life stories to rescue experiences to sustain themselves both as a reevaluation of the past and as an opening to future possibilities. In a second moment, I revise the Western conception of time showing how, despite the fact that several chronosophies that define time as linear, cyclical or non-directional coexist, our societies are structured on the idea of progress, which sustains the binomial modernity/coloniality. In other words, the linear view of time allied to a historical process of subjugation of peoples and territorial conquest has established a model that defines itself as innovative, or state of the art, classifying all other human forms of organization as primitive stages of the same process. Using the paradigm of co-existence, I present other epistemological views, contrasting this linear and progressive time to the ways Native Americans discuss space as a catalyst of the stories that sustain indigenous relationships to the Other. It is important to emphasize that the concept of Other used here encompasses everything which is in relation with the self, including besides other human beings animals, plants, rivers, the land, the sun, and nonphysical entities. Finally, I analyze how indigenous life writing manifests this way of being and its healing potential in Leslie Marmon Silko's Storyteller.
10

Weaving life stories : healing selves in native american autobiographical narratives

Oliveira, Marta Ramos January 2009 (has links)
No presente trabalho faz-se uma reflexão sobre as narrativas de vida indígenas a partir da hipótese de que, em contraposição ao modelo canônico ocidental, elas apresentam uma concepção de self marcada por uma posicionalidade social diversa tanto a nível de experiência histórica quanto da visão epistemológica e ontológica. Meu objetivo é mostrar como os escritores indígenas se apropriam de um modelo ocidental que, na sua configuração canônica, servia para sustentar narrativas de individuação e o utilizam para curar feridas históricas resultantes da violência do processo colonizatório e suas conseqüências e, com isso, criar possibilidades de sobrevivência coletivas. Com esse propósito, faço uma breve revisão de dois momentos fundamentais do desenvolvimento do gênero no ocidente que, num primeiro momento, confundem a história da autobiografia com a confissão cristã e, num momento posterior, com o processo de individuação. Numa perspectiva mais contemporânea, discute-se a impossibilidade lingüística de se falar do eu sem se deparar com uma série de descontinuidades e becos sem saída que parecem impor uma fragmentação total do eu, a ponto de se pensar ser impossível dizer o dêitico "eu." A esta visão canônica da história do gênero, contraponho as narrativas indígenas que se valem das histórias de vida como forma de buscar as experiências que lhes dão sustentação tanto como forma de reavaliação do vivido quanto como abertura para novas possibilidades no futuro. Num segundo momento, reviso a noção de tempo ocidental mostrando como, apesar da concomitância de várias cronosofias que definem o tempo como cíclico, linear ou a-direcional, nossas sociedades se estruturam a partir do modelo de progresso, que fundamenta o binômio modernidade/colonialidade. Em outras palavras, a visão linear do tempo aliado ao processo histórico de subjugação dos povos e conquista de territórios, estabeleceu um modelo que se auto-define como inovador, ou de ponta, relegando todas as outras formas de organização humanas a estágios mais atrasados do mesmo processo. Baseando-me no paradigma de co-existência, discuto outras visões epistemológicas, contrapondo esta visão do tempo linear e progressivo à forma como os indígenas concebem o espaço como catalisador das histórias que sustentam as relações indígenas com o Outro. Importante ressaltar que a noção de Outro usada aqui abrange tudo aquilo que está em relação com o eu, incluindo, além dos seres humanos, animais, plantas, rios, a terra, o sol, e mesmo entidades não físicas. Finalmente, analiso em Storyteller de Leslie Marmon como os escritos de vida indígena manifestam este modo de ser e seu potencial curativo. / In this dissertation, I reflect upon Native American life stories building on the hypothesis that, in opposition to Western canonical autobiographies, they present a different conception of self derived from a social positionality marked by different historical experiences and different epistemological and ontological views. My aim is to show how indigenous writers have appropriated a Western model which, in its canonical configuration, was used to sustain narratives of individuation and how they use it to heal historical wounds resulting from the violent colonization process and its consequences so as to envision collective survival. To do that, I briefly revise two foundational moments in the Western development of the genre which, in a first moment, mingle the history of autobiography with Christian confession and then with the process of individuation. From a contemporary perspective, much has been discussed about the linguistic impossibility of saying "I" without bumping into a series of discontinuities and dead ends, which seems to impose the total fragmentation of self to the point where it may seem impossible to utter the deictic pronoun "I" I contrast this canonical history of the genre with indigenous narratives which use life stories to rescue experiences to sustain themselves both as a reevaluation of the past and as an opening to future possibilities. In a second moment, I revise the Western conception of time showing how, despite the fact that several chronosophies that define time as linear, cyclical or non-directional coexist, our societies are structured on the idea of progress, which sustains the binomial modernity/coloniality. In other words, the linear view of time allied to a historical process of subjugation of peoples and territorial conquest has established a model that defines itself as innovative, or state of the art, classifying all other human forms of organization as primitive stages of the same process. Using the paradigm of co-existence, I present other epistemological views, contrasting this linear and progressive time to the ways Native Americans discuss space as a catalyst of the stories that sustain indigenous relationships to the Other. It is important to emphasize that the concept of Other used here encompasses everything which is in relation with the self, including besides other human beings animals, plants, rivers, the land, the sun, and nonphysical entities. Finally, I analyze how indigenous life writing manifests this way of being and its healing potential in Leslie Marmon Silko's Storyteller.

Page generated in 0.051 seconds