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Das Erwachen des deutschen Nationalbewusstseins in der preussischen Judenheit von Moses Mendelssohn bis zum Beginn der Reaktion : ein geistesgeschichtlicher Beitrag zur Emanzipationsgeschichte der deutschen Juden /Offenburg, Benno, January 1933 (has links)
Thesis--Universität Hamburg. / Includes bibliographical references (p. i-v).
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A educação judaica em Pernambuco na interventoria de Agamenon Magalhães (1937-1945)SILVA, Maria Amélia de Moraes e January 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006 / Este trabalho destina oferecer elementos para a compreensão do estudo da
Educação Judaica na Interventoria de Agamenon Magalhães (1937-1945), com a
i
nfluência da formação da identidade ao chegar a Recife-Pernambuco-Brasil.
Enfocaremos as teorias que possibilitaram um diálogo entre História e História
da Educação, analisando o estudo sob a visão da Escola dos Annales Nova
História Cultural.
Para tanto, apresentamos algumas informações sobre o resultado desse
período de estudo, de pesquisa e reflexões. Nele tentamos descrever, no Recife-
Pernambuco, dentro de vários contextos: o nacional, o local e um pouco do
i
nternacional.
Nele, procuramos demonstrar como se formou a Escola Judaica norteada
pela formação da identidade étnica-religiosa-cultural: a razão de ser, os aspectos
que caracterizam e nortearam sua posição no país, principalmente em Recife, que é
nosso foco de estudo, diante do processo que estava acontecendo, de antisemitismo
no país, e em Recife, o interventor Agamenon Magalhães, utilizando-se
do seu Jornal Fôlha da Manhã para enfocar características, elementos fundantes,
que espelhassem para a sociedade Pernambucana o perigo que representava o
povo judaico.
Além do texto escrito, apresentamos ilustrações do período estudado que se
i
ntegram na proposta de análise teórica-metodológica da Escola dos Annales para o
conhecimento da construção da Educação Judaica , oferecendo elementos para a
compreensão do estudo na Interventoria de Agamenon Magalhães ( 1937-1945)
com a influência da formação da identidade ao chegar a Recife-Pernambuco-Brasil
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E o homem que murmura contra o ensinamento secreto da Yahad será expulso e não mais voltará (1QS 7:17): a expulsão na comunidade judaica do mar MortoVieira, Fernando Mattiolli [UNESP] 29 July 2014 (has links) (PDF)
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000805385.pdf: 1812286 bytes, checksum: 9d5d04880f36b398ccce82b74c7d665d (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / No ano de 1947, em cavernas do deserto da Judeia, ocorreu uma das maiores descobertas arqueológicas da história, a maior de textos antigos, conhecidos como manuscritos do mar Morto. Foram encontrados centenas de textos, muitos deles atribuídos por pesquisadores a um grupo religioso judaico, que teria vivido não muito distante de Jerusalém entre os sécs. II a.C. e I d.C. As discussões iniciais deste trabalho procurarão abordar os problemas relacionados à origem e ao grupo que os possuiu. Dessas discussões chega-se aqui a um uso: o do nome Yahad para designar o grupo que esteve no entorno destes textos. Com isso, é criada a base necessária para que possa ser trabalhado o objeto desta pesquisa: a expulsão na Yahad. As fontes mostram que esse grupo religioso fez uma inovação marcante na maneira de punir indivíduos naquela sociedade, aplicando a expulsão a transgressores ao invés de utilizar penas conhecidas como as orientadas em seus livros sagrados antigos. Entender o funcionamento da prática da expulsão é de suma importância para que se compreenda os limites do grupo, a relação de sua estrutura social interna com a sociedade em que ela se originou. Depois de elucidados os pontos principais acerca da prática da expulsão na Yahad, será possível dar cabo de uma proposta mais ambiciosa. Ela visa explicar não mais o funcionamento e as características da expulsão, mas sim sua origem e relação com a inteira sociedade judaica do período. Para tanto, são utilizados os princípios teórico-metodológicos do sociólogo alemão Norbert Elias. Com o uso deles, é possível vislumbrar as mudanças sociais ocorridas naquela sociedade com base em uma longa duração, que considera o passado e as transformações sociais ocorridas até o período em que esse grupo criou a expulsão. Para reforçar as conclusões que mostram a relação entre o nascimento da expulsão na Yahad e a sociedade da época, são considerados também ... / In 1947, in the caves of the Judean desert, one of the greatest archaeological discoveries of the history was made, the greatest of ancient texts, known as Dead Sea Scrolls. Hundreds of texts were found, many of them assigned by researchers to a Jewish religious group who has lived not far from Jerusalem between 2 B.C. and 1 A.D. The initial discussions of this work will seek to address the problems related to their origin and the group that owned them. These discussions resulted in the use of the name Yahad to designate the group around these texts. In this manner, the necessary base is created so the object of this research can be worked: the expulsion in the Yahad. The sources show that this religious group made a striking innovation in the way of punishing individuals in that society, applying the expulsion to the transgressors instead of using known penalties such as those suggested in their sacred old books. To understand the operation of the practice of expulsion is of paramount importance to understand the limits of the group, the relationship of its internal social structure with the society in which it originated. After the key points about the practice of expulsion in the Yahad are elucidated, it will be possible to take a more ambitious proposal. It aims to explain no more the operation and the characteristics of the expulsion, but their origin and relationship with the entire Jewish society of the period. To do so, it uses the theoretical and methodological principles of the German sociologist Norbert Elias. By using them, it is possible to glimpse the social changes that have occurred in that society based on a long duration, which considers the past and the social transformations that have taken place until the period in which this group created the expulsion. To reinforce the conclusions that show the relationship between the birth of the expulsion in the Yahad and the society of that time, it is also considered ...
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E o homem que murmura contra o ensinamento secreto da Yahad será expulso e não mais voltará (1QS 7:17) : a expulsão na comunidade judaica do mar Morto /Vieira, Fernando Mattiolli. January 2014 (has links)
Orientador: Ivan Esperança Rocha / Banca: Andrea Lucia Dorini de Oliveira Carvalho Rossi / Banca: Luiz Alexandre Solano Rossi / Banca: Terezinha Oliveira / Banca: José Joaquim Pereira Melo / Resumo: No ano de 1947, em cavernas do deserto da Judeia, ocorreu uma das maiores descobertas arqueológicas da história, a maior de textos antigos, conhecidos como manuscritos do mar Morto. Foram encontrados centenas de textos, muitos deles atribuídos por pesquisadores a um grupo religioso judaico, que teria vivido não muito distante de Jerusalém entre os sécs. II a.C. e I d.C. As discussões iniciais deste trabalho procurarão abordar os problemas relacionados à origem e ao grupo que os possuiu. Dessas discussões chega-se aqui a um uso: o do nome Yahad para designar o grupo que esteve no entorno destes textos. Com isso, é criada a base necessária para que possa ser trabalhado o objeto desta pesquisa: a expulsão na Yahad. As fontes mostram que esse grupo religioso fez uma inovação marcante na maneira de punir indivíduos naquela sociedade, aplicando a expulsão a transgressores ao invés de utilizar penas conhecidas como as orientadas em seus livros sagrados antigos. Entender o funcionamento da prática da expulsão é de suma importância para que se compreenda os limites do grupo, a relação de sua estrutura social interna com a sociedade em que ela se originou. Depois de elucidados os pontos principais acerca da prática da expulsão na Yahad, será possível dar cabo de uma proposta mais ambiciosa. Ela visa explicar não mais o funcionamento e as características da expulsão, mas sim sua origem e relação com a inteira sociedade judaica do período. Para tanto, são utilizados os princípios teórico-metodológicos do sociólogo alemão Norbert Elias. Com o uso deles, é possível vislumbrar as mudanças sociais ocorridas naquela sociedade com base em uma longa duração, que considera o passado e as transformações sociais ocorridas até o período em que esse grupo criou a expulsão. Para reforçar as conclusões que mostram a relação entre o nascimento da expulsão na Yahad e a sociedade da época, são considerados também ... / Abstract: In 1947, in the caves of the Judean desert, one of the greatest archaeological discoveries of the history was made, the greatest of ancient texts, known as Dead Sea Scrolls. Hundreds of texts were found, many of them assigned by researchers to a Jewish religious group who has lived not far from Jerusalem between 2 B.C. and 1 A.D. The initial discussions of this work will seek to address the problems related to their origin and the group that owned them. These discussions resulted in the use of the name Yahad to designate the group around these texts. In this manner, the necessary base is created so the object of this research can be worked: the expulsion in the Yahad. The sources show that this religious group made a striking innovation in the way of punishing individuals in that society, applying the expulsion to the transgressors instead of using known penalties such as those suggested in their sacred old books. To understand the operation of the practice of expulsion is of paramount importance to understand the limits of the group, the relationship of its internal social structure with the society in which it originated. After the key points about the practice of expulsion in the Yahad are elucidated, it will be possible to take a more ambitious proposal. It aims to explain no more the operation and the characteristics of the expulsion, but their origin and relationship with the entire Jewish society of the period. To do so, it uses the theoretical and methodological principles of the German sociologist Norbert Elias. By using them, it is possible to glimpse the social changes that have occurred in that society based on a long duration, which considers the past and the social transformations that have taken place until the period in which this group created the expulsion. To reinforce the conclusions that show the relationship between the birth of the expulsion in the Yahad and the society of that time, it is also considered ... / Doutor
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A comunidade judaica de Campinas : franceses, russos e poloneses (1870-1930)Nascimento, Ariel Elias do 03 April 2002 (has links)
Orientador: Cristina Meneguello / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-07-31T22:35:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2002 / Resumo: o presente estudo analisa o diálogo existente entre os imigrantes judeus que residiam em Campinas entre 1870 e 1930, e a própria cidade que os acolheu. Da coletividade residente na cidade ainda ano século XIX, pouco restou. Baseado no tripé cidade-comércio-sociedade, este texto trabalha a comunidade judaica do século XX, a qual se une sob um único projeto: sua organização em torno de uma instituição que preservasse seus espaços de memória e tradição, sem interferência da sociedade locaL / Abstract: The preset study analises the dialogue between jevvishes settled at Campinas betvveen 1870 and 1930 and the local people. Almost nothing remains from the collectivity stablished there in 19° Century. Based on the tripod city-commerce-society,
this text focuses the jewish community in 20° Century, linked under a single aim: its own organization around an institution able to preserve theirs memories and traditions, free from any local society interference / Mestrado / Doutor em História
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Identificação/identidade : linguagem, história e memória na condição judaicaSzuchman, Esther January 2006 (has links)
O presente trabalho, filiado à Análise de Discurso de Linha Francesa, trata dos principais fatores que incidem sobre as filiações identitárias na condição judaica, ou seja, no processo de identificação / identidade lingüístico-cultural, e suas relações com a história, a memória e a linguagem. Para tratar desse processo partimos do percurso histórico do povo judeu desde a Antigüidade – no mundo oriental – até a modernidade no ocidente. O ponto de chegada consiste de uma análise de reflexões da comunidade judaica de Porto Alegre em torno de suas relações identitárias. Para tanto, em nosso gesto de análise recortamos as seqüências discursivas obtidas sobre o nosso questionário sobre memória e identidade a partir das posições-sujeito dos sefaraditas, judeus provenientes da Península Ibérica, e ashkenazitas, judeus da Europa Central e Oriental, desdobradas em suas relações contraditórias em torno de saberes sobre a língua, cultura éticoreligiosa, costumes e tradições à formação discursiva judaica. Questões relacionadas à língua(gem) e identidade na condição judaica foram analisadas nesse trabalho procurando compreender a língua fazendo sentido, enquanto um trabalho simbólico, constitutivo do homem e de sua história e não como uma mera articulação entre o individual e o social.Nesse recorte especifico de saberes sobre a rede de filiações, privilegiamos noções tais como língua, subjetividade, sentido e identificação lingüístico-cultural buscando investigar em que medida e de que forma o encontro da língua com a história produziu efeitos de sentido sobre a memória e a própria constituição do sujeito. Assim recorremos ao interdiscurso, lugar onde os enunciados se articulam, descrevendo os diferentes modos como estes foram linearizados, e, dessa forma, produziram sentido no embate tenso entre a repetição e o deslocamento. Perpassando as raízes históricas do povo judeu, abordamos outras regiões do conhecimento envolvendo questões do campo da filosofia, identidade e linguagem para chegarmos à ordem do discurso, lugar onde conceitos foram ressignificados para podermos tratar do “outro” na sociedade e na história. Trata-se do sujeito compreendido em sua heterogeneidade e na sua contradição inerente, como também de determinações histórico-sociais e culturais, permeado pelo inconsciente e ideologia, que lhe são próprios. Nessa perspectiva, o movimento da identidade se faz como um percurso na história com seus deslocamentos e suas determinações sem esquecer que é pelo “outro” próprio ao linguajeiro discursivo que pode haver ligação, identificação ou transferência.
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Uma travessia da história à ficçãoPatrício, Jenair Maria January 2004 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. Programa de Pós-Graduação em Literatura. / Made available in DSpace on 2012-10-21T10:06:37Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / A partir de um olhar situado entre registros da história e criação ficcional, esta dissertação se ocupa da imigração judaica no Brasil, no início do século XX, e dá atenção especial para a representação do judeu na literatura. Em A Majestade do Xingu, Moacyr Scliar, que se destaca no cenário nacional pela atenção a esse tema, reconstitui a trajetória do imigrante judeu ante os desafios da nova terra. A narrativa, desenvolvida a partir de dados da memória de um narrador judeu, mostra os diferentes caminhos dos imigrantes, obrigados a se a figura de Noel Nutels que, emigrado da Rússia, empenhou-se, como sanitarista, pela causa dos indígenas do Brasil Central. O romance suscita algumas discussões, entre as quais, a da separarem na chegada ao Brasil. Ao longo da história vai se destacando identidade de um povo marcado pela imagem do "eterno estrangeiro".
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Identificação/identidade : linguagem, história e memória na condição judaicaSzuchman, Esther January 2006 (has links)
O presente trabalho, filiado à Análise de Discurso de Linha Francesa, trata dos principais fatores que incidem sobre as filiações identitárias na condição judaica, ou seja, no processo de identificação / identidade lingüístico-cultural, e suas relações com a história, a memória e a linguagem. Para tratar desse processo partimos do percurso histórico do povo judeu desde a Antigüidade – no mundo oriental – até a modernidade no ocidente. O ponto de chegada consiste de uma análise de reflexões da comunidade judaica de Porto Alegre em torno de suas relações identitárias. Para tanto, em nosso gesto de análise recortamos as seqüências discursivas obtidas sobre o nosso questionário sobre memória e identidade a partir das posições-sujeito dos sefaraditas, judeus provenientes da Península Ibérica, e ashkenazitas, judeus da Europa Central e Oriental, desdobradas em suas relações contraditórias em torno de saberes sobre a língua, cultura éticoreligiosa, costumes e tradições à formação discursiva judaica. Questões relacionadas à língua(gem) e identidade na condição judaica foram analisadas nesse trabalho procurando compreender a língua fazendo sentido, enquanto um trabalho simbólico, constitutivo do homem e de sua história e não como uma mera articulação entre o individual e o social.Nesse recorte especifico de saberes sobre a rede de filiações, privilegiamos noções tais como língua, subjetividade, sentido e identificação lingüístico-cultural buscando investigar em que medida e de que forma o encontro da língua com a história produziu efeitos de sentido sobre a memória e a própria constituição do sujeito. Assim recorremos ao interdiscurso, lugar onde os enunciados se articulam, descrevendo os diferentes modos como estes foram linearizados, e, dessa forma, produziram sentido no embate tenso entre a repetição e o deslocamento. Perpassando as raízes históricas do povo judeu, abordamos outras regiões do conhecimento envolvendo questões do campo da filosofia, identidade e linguagem para chegarmos à ordem do discurso, lugar onde conceitos foram ressignificados para podermos tratar do “outro” na sociedade e na história. Trata-se do sujeito compreendido em sua heterogeneidade e na sua contradição inerente, como também de determinações histórico-sociais e culturais, permeado pelo inconsciente e ideologia, que lhe são próprios. Nessa perspectiva, o movimento da identidade se faz como um percurso na história com seus deslocamentos e suas determinações sem esquecer que é pelo “outro” próprio ao linguajeiro discursivo que pode haver ligação, identificação ou transferência.
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Identificação/identidade : linguagem, história e memória na condição judaicaSzuchman, Esther January 2006 (has links)
O presente trabalho, filiado à Análise de Discurso de Linha Francesa, trata dos principais fatores que incidem sobre as filiações identitárias na condição judaica, ou seja, no processo de identificação / identidade lingüístico-cultural, e suas relações com a história, a memória e a linguagem. Para tratar desse processo partimos do percurso histórico do povo judeu desde a Antigüidade – no mundo oriental – até a modernidade no ocidente. O ponto de chegada consiste de uma análise de reflexões da comunidade judaica de Porto Alegre em torno de suas relações identitárias. Para tanto, em nosso gesto de análise recortamos as seqüências discursivas obtidas sobre o nosso questionário sobre memória e identidade a partir das posições-sujeito dos sefaraditas, judeus provenientes da Península Ibérica, e ashkenazitas, judeus da Europa Central e Oriental, desdobradas em suas relações contraditórias em torno de saberes sobre a língua, cultura éticoreligiosa, costumes e tradições à formação discursiva judaica. Questões relacionadas à língua(gem) e identidade na condição judaica foram analisadas nesse trabalho procurando compreender a língua fazendo sentido, enquanto um trabalho simbólico, constitutivo do homem e de sua história e não como uma mera articulação entre o individual e o social.Nesse recorte especifico de saberes sobre a rede de filiações, privilegiamos noções tais como língua, subjetividade, sentido e identificação lingüístico-cultural buscando investigar em que medida e de que forma o encontro da língua com a história produziu efeitos de sentido sobre a memória e a própria constituição do sujeito. Assim recorremos ao interdiscurso, lugar onde os enunciados se articulam, descrevendo os diferentes modos como estes foram linearizados, e, dessa forma, produziram sentido no embate tenso entre a repetição e o deslocamento. Perpassando as raízes históricas do povo judeu, abordamos outras regiões do conhecimento envolvendo questões do campo da filosofia, identidade e linguagem para chegarmos à ordem do discurso, lugar onde conceitos foram ressignificados para podermos tratar do “outro” na sociedade e na história. Trata-se do sujeito compreendido em sua heterogeneidade e na sua contradição inerente, como também de determinações histórico-sociais e culturais, permeado pelo inconsciente e ideologia, que lhe são próprios. Nessa perspectiva, o movimento da identidade se faz como um percurso na história com seus deslocamentos e suas determinações sem esquecer que é pelo “outro” próprio ao linguajeiro discursivo que pode haver ligação, identificação ou transferência.
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Judeus Ashkenazim da Europa Oriental em São Paulo: notas para reflexão sobre segregação espacial e mudança socialOtero, Dinah Maria Barbosa 05 May 1993 (has links)
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Previous issue date: 1993-05-05T00:00:00Z / Trata do estudo da especificidade do processo de ocupação do espaço por um grupo de imigrantes judeus da Europa Oriental na cidade de São Paulo no período compreendido entre 1910 e 1970. A análise di processo revela os aspectos de sua adaptação à sociedade paulistana, bem como seu modo de vida nas comunidades de origem. O entendimento de um conteúdo segregativo ao nível espacial é associado a fatores culturais, estruturais e conjunturais que levem à produção de um excedente econômico e de recursos humanos que lhes garante a participação e redefinição do nível de sua participação na produção do excedente da sociedade como um todo, em diferentes momentos históricos
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