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Concentrações séricas de 25 (OH) e perfil metabólico mediados pela adiposidade / Serum 25 (OH) D and metabolic profile mediated by adiposityWysllenny Nascimento de Souza 29 March 2016 (has links)
Introdução: Baixas concentrações séricas de hidroxivitamina D (25[OH]D) e o excesso de peso atingiram níveis epidêmicos em todo o mundo. Estudos relatam que concentrações séricas de vitamina D estão associadas às alterações lipídicas, glicolíticas e inflamatórias; e estas alterações são conhecidamente mediadas pela adiposidade. Dessa forma, a vitamina D pode atuar de forma benéfica sobre o perfil metabólico em adolescentes, adultos e idosos. Objetivo: Investigar e descrever as associações entre as concentrações séricas de 25(OH)D e o perfil metabólico, mediadas pela adiposidade em adolescentes, adultos e idosos. Metodologia: Inicialmente, foi utilizada subamostra do Inquérito de Saúde de São Paulo (ISA-Capital), estudo transversal, de base populacional (n=281), para investigar a associação entre as concentrações séricas de vitamina D e marcadores inflamatórios em adultos brasileiros. Posteriormente, foram utilizados dados do estudo Healthy Lifestyle in Europe by Nutrition in Adolescents-(HELENA), estudo multicêntrico transversal da população de adolescentes européia, com o intuito de avaliar as alterações nos marcadores lipídicos e de homeostase da glicose mediados pela deficiência de vitamina D e obesidade. Finalmente, foi analisada a amostra do estudo PHYSMED, um estudo transversal com idosos não institucionalizados para verificar associações entre concentrações séricas de vitamina D, perfil lipídico e composição corporal em idosos espanhóis aparentemente saudáveis. Resultados: Nos adultos, observou-se uma associação negativa entre as concentrações de TNF-alfa e de IL-6 e as concentrações séricas de 25(OH)D em indivíduos com peso normal. Nos adolescentes, as concentrações de 25(OH)D foram associadas de forma independente e positiva com o Quantitative Insulin Sensitivity Check Index-QUICKI (p <0.001) e negativamente associada com o IMC (p <0.05). Também foi observado que o aumento do IMC esteve associado com um aumento de 1.93 vezes maior chance de deficiência de vitamina D (IC de 95 por cento = 1.03 - 3.62; p = 0.040). Em idosos, verificou-se que as concentrações séricas de 25(OH)D foram associadas com o IMC (p = 0.04), a circunferência da cintura (p = 0.004), CT/HDL-c (p = 0.026) e o HDL-c (p = 0.001). Adicionalmente, foi observado que idosos com concentrações de HDL-c <40mg/dl possuíam 1.7 vezes maior chance de apresentarem deficiência de vitamina D em comparação com aqueles que possuíam concentrações de HDL-c >40 mg/dl (95 por cento IC = 1.10 a 2.85; p = 0.017) e o aumento na circunferência da cintura também foi associado com um maior risco de deficiência de vitamina D (95 por cento IC =0.96-1.00; p = 0.04). Conclusão: A composição corporal interage com as concentrações de 25(OH)D modulando a resposta inflamatória, à homeostase da glicose e também o perfil lipídico. Indivíduos sem deficiência de vitamina D apresentam melhor perfil metabólico e também melhor composição, sugerindo que a suficiência de vitamina D pode ter um papel importante nas condições metabólicas mediadas pela adiposidade. / Introduction: Low serum of hydroxyvitamin D (25 [OH] D) and excess weight reached epidemic levels in worldwide. Studies have reported that vitamin D serum concentrations are associated with lipid, glycolytic and inflammatory alterations; and these alterations are known to be mediated by adiposity. Thus, vitamin D may have a benefic action on the metabolic profile in adolescents, adults and elderly. Objective: To investigate and describe the associations between 25(OH)D concentrations and the metabolic profile mediated by adiposity in adolescents, adults and elderly. Methods: Initially, was used a subsample from the Health Survey of São Paulo (HS-SP), cross-sectional, population-based study (n = 281), to investigate the association between vitamin D concentrations and inflammatory biomarkers in Brazilian adults. Later, was used data from Healthy Lifestyle in Europe by Nutrition in Adolescents study - (HELENA), cross-sectional and multicenter study of the European adolescents, in order to evaluate the alterations in lipid markers and glucose homeostasis mediated by vitamin D deficiency and obesity. Finally, was analyzed the sample from PHYSMED study, a cross-sectional study with non-institutionalized elderly, to examine associations between vitamin D concentration, lipid profile and body composition in apparently healthy elderly Spanish. Results: In adults, a negative association was observed between the concentrations of TNF-alpha and IL-6 and serum 25(OH) D in normal weight subjects. In adolescents, the 25(OH) D concentration was associated positive and independently with QUICKI (p <0.001) and negatively associated with BMI (p <0.05). It was also observed that increasing BMI was associated with an increase of 1.93 times odds of vitamin D deficiency (95 per cent CI = 1.3 - 3.62; p = 0.040). In the elderly, it was found that serum of 25(OH) D was associated with the BMI (p = 00:04), waist circumference (p = 0.004), TC/HDL-c ratio (p = 0.026) and HDL -c (p = 0.001). Additionally, it was observed that elderly patients with HDL-c <40mg/dl had 1.7 times odds to develop vitamin D deficiency compared to those had concentrations of HDL-c> 40 mg / dl (95 per cent CI = 1.10 to 2.85 ; p = 0.017) and increases in waist circumference was also associated with an increased risk of vitamin D deficiency (95 per cent CI = 0.96-1.00; P = 0.04). Conclusion: Body composition interacts with 25(OH) D concentrations modulating the inflammatory response, glucose homeostasis and also the lipid profile. Individuals without vitamin D deficiency have better metabolic profile and better body composition, suggesting that vitamin D sufficiency may have an important role in the metabolic conditions mediated by adiposity.
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Efeitos da administração de Butafosfan e Cianocobalamina após o parto, sobre parâmetros metabólicos e produtivos de vacas leiteiras / Effects of administration of Butafosfan and Cyanocobalamin postpartum on metabolic parameters and production of dairy cowsPereira, Rubens Alves 26 February 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-02-26 / The aim of this study was to determine the effects of intramuscular injection of Butaphosphan and Cyanocobalamin on the parameters of energy metabolism, protein, enzyme, mineral and livestock of dairy cows in the postpartum period. We used 52 animals of the Holstein breed. The experimental period ranged from birth to 150 days of lactation. These cows were divided into 3 groups: BC10 (n=18), who received 5 doses of 10mL of solution of Butaphosphan+Cyanocobalamin, BC20 (n=18), who received 5 doses of 20mL of Butaphosphan+Cyanocobalamin; and CG (n=16), used as a control group received 5 doses of 10mL of saline (NaCl 0.9%). Administrations were performed with an interval of 5 days, intramuscularly, and blood samples every 5 days. Evaluations were performed on body condition score (BCS) and productive performance during the postpartum period and measurements of metabolic parameters such as blood glucose, nonesterified fatty acid (NEFA), urea, calcium (Ca), phosphorus (P), magnesium (Mg), aspartate aminotransferase (AST), gamma-glutamyltransferase (GGT) and ketone (CC) in urine. The measurements of blood glucose were not changed during the study period. The blood levels of NEFA were higher (P<0.05) for the GC compared to BC10 and BC20, which also differed (P<0.05). Urea levels did not differ between groups (P>0.05). There were no differences (P>0.05) in the metabolites Ca, P, Ca: P, Mg and CC in the urine. The same finding was common to liver enzymes, AST and GGT. The animals in groups BC10 and BC20 had a milk production higher than the GC (P<0.05), but did not differ (P>0.05). The analysis of milk components were similar (P>0.05) between groups. These results demonstrated that the use of Butaphosphan and Cyanocobalamin in dairy cows during the postpartum period, is effective in alleviating the negative energy balance and improving the productive performance, without causing liver overload. / O objetivo deste estudo foi determinar os efeitos da administração de Butafosfan e Cianocobalamina sobre os parâmetros do metabolismo energético, protéico, enzimático, mineral, produção e composição do leite de vacas leiteiras durante o período pós-parto. Foram utilizados no experimento 52 vacas da raça Holandês, avaliadas do parto até 150 dias de lactação. Estas vacas foram divididas em 3 grupos experimentais: o BC10 (n=18), que recebeu 5 doses de 10mL de solução aquosa de Butafosfan+Cianocobalamina; o BC20 (n=18), que recebeu 5 doses de 20mL de solução aquosa de Butafosfan+Cianocobalamina; e o grupo controle (GC n=16), que recebeu 5 doses de 10mL de solução fisiológica (NaCl 0,9%). Foram realizadas administrações logo após o parto, com intervalo de 5 dias, por via intramuscular. Foi coletado sangue a cada 15 dias a partir do terceiro dia pós-parto para a determinação dos níveis de glicose, ácidos graxos não esterificados (NEFA), β-hidroxibutirato (BHBA), uréia, cálcio (Ca), fósforo (P), magnésio (Mg), aspartato aminotransferase (AST) e gama-glutamiltransferase (GGT). Foi coletada urina a cada 15 dias a partir do terceiro dia pós-parto para a determinação de corpos cetônicos (CC). Avaliou-se o escore de condição corporal (ECC) e produção leiteira. Todos os grupos diferiram entre si quanto aos níveis de NEFA, sendo maiores no GC. Os grupos BC10 e BC20 diferiram entre si, sendo superiores no BC10. Os níveis de BHBA foram maiores no GC em relação ao BC10 e BC20, os quais não diferiram entre si. Quanto às avaliações zootécnicas, os grupos BC10 e BC20 apresentaram uma produção leiteira maior que o GC, porém não diferiram entre si. As concentrações dos componentes do leite não foram alteradas até 150 dias da lactação. Estes resultados demonstraram que a solução de Butafosfan e Cianocobalamina, administradas em vacas leiteiras após o parto, reduz o balanço energético negativo e aumenta a produção de leite, sem sobrecarregas o fígado.
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Glicerina bruta como suplemento energético para vacas leiteiras em pastejo de azevém / Gross glycerin as an energy supplement for dairy cows in a annual ryegrass production systemFraga, Denize da Rosa 23 December 2016 (has links)
This thesis was developed with the objective of evaluating the effect of supplementation
with 10% crude glycerin in the total dry matter (DM) of the diet for lactating cattle in a annual
ryegrass (Lolium multiflorum) pasture production system on the metabolic profile, milk
composition and production. The experiment was conducted at the Regional Rural
Development Institute in Augusto Pestana, RS, Brazil, with 18 Holstein cattle, in a block
design (according to lactation days) in a simple cross-over procedure, during three periods of
14 days. The diets were composed of annual ryegrass grazing and supplementation with corn
silage and concentrate, with or without addition of 10% crude glycerin based on total dry
matter. Samples of diet, urine, milk and blood were collected and evaluated. It were evaluated
too milk production and leftover food in the trough. The data were submitted to analysis of
variance and the treatment effect compared by the T test through the SAS statistical program.
Values of P<0.05 were considered significant and tendency were considered when P<0.10. It
was verified that the inclusion of 10% of crude glycerin in diet DM of lactating cows reduces
the elimination of urea through milk and increases blood glucose levels, and does not have a
deleterious effect on milk production and cows’ feed consumption. The addition of 10% DM
of glycerin to the diet hasn’t effect on milk production and composition of Holstein cows in
different lactation periods with different levels of protein in the diet. It was concluded that the
inclusion of 10% crude glycerin in diet DM of lactating cows on annual ryegrass pasture
reduces the level of milk nitrogen urea. This could be due to the decrease in urea blood levels
by the increase of nutritional efficiency, provided by glycerin energy supply, for its energy
and potential contribution in increasing blood glucose levels, without interfering in the
productive performance and composition of the milk. / Esta tese foi desenvolvida com o objetivo de avaliar o efeito da suplementação com
10% de glicerina bruta na matéria seca (MS) total da dieta, para vacas em lactação, mantidas
em sistema de produção em pastagem de azevém (Lolium multiflorum), sobre o perfil
metabólico, composição e produção do leite. O experimento foi conduzido no Instituto
Regional de Desenvolvimento Rural, em Augusto Pestana, RS, Brasil, com 18 vacas da raça
holandesa, em um delineamento com blocos (conforme o perfil da lactação) em esquema de
reversão simples dos animais (Cross-over), em três períodos de 14 dias. As dietas foram
constituídas de pastejo em azevém e suplementação com silagem de milho e concentrado,
acrescido ou não da adição de 10% de glicerina bruta com base na matéria seca (MS) total.
Foram coletadas e analisadas amostras de alimentos, urina, leite e sangue. Foram avaliadas
também sobras de alimento no cocho e produção de leite. Os dados foram submetidos à
análise de variância e o efeito de tratamento comparado pelo teste T através do programa
estatístico SAS. Valores de P<0.05 foram considerados significativos e como tendência
quando P<0.10. Verificou-se que a inclusão de 10% de glicerina bruta na MS da dieta reduz à
eliminação de ureia via leite e aumenta os níveis sanguíneos de glicose, não tendo efeito
deletério sobre a produção de leite e consumo de alimento dos animais. A adição de 10% da
MS de glicerina a dieta não apresenta efeito sobre a produção e composição do leite de vacas
da raça holandesa, em diferentes períodos de lactação. Conclui-se que a inclusão de 10% de
glicerina bruta na MS da dieta de vacas em lactação, em pastejo de azevém, diminui o nível de
nitrogênio ureico no leite em função da melhora da eficiência nutricional, pelo seu aporte
energético e potencial em aumentar os níveis de glicose sanguínea, sem interferir no
desempenho produtivo e na composição do leite.
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The influence of Leptin on metabolic expenditure and thermogenesis during thyroid hormone (T₃) suppression in the obese (OB/OB) mouseUnderhill, Brian Kimball 01 January 2000 (has links)
No description available.
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Avaliação do perfil sanguíneo de vacas prenhes e vazias submetidas à IATF com sêmen avaliado por sondas fluorescentes e sua relação com hemodinâmica uterina / Blood profile evaluation of pregnant and non pregnant cows subjected to TAI protocol with semen evaluated by fluorescent probes and their relationship with uterine hemodynamicsOliveira, Bruna Marcele Martins de 20 November 2015 (has links)
Neste trabalho foram estudados os perfis renal, hepático, energético, hormonal e de proteínas de fase aguda (proteinograma) para avaliar possíveis interações com o desempenho reprodutivo em bovinos. Para isso, foram delineados três experimentos. No experimento 1 o objetivo foi verificar se a inseminação artificial (IA) causa alterações nos perfis renal, hepático, energético, hormonal e de proteínas de fase aguda e estudar as relações entre esses perfis e a hemodinâmica uterina. Foram utilizadas amostras de sangue de vacas Nelore que foram inseminadas (GIA, n=9) ou não (GC, n=9). As amostras foram coletadas 30 horas antes da IA, 4, 24, 48 e 168 horas após a IA. No experimento 2 o objetivo foi estudar os efeitos da qualidade do sêmen sobre o perfil hepático e proteinograma, e estudar a relação dos perfis renal, hepático, energético, hormonal e proteinograma sobre a vascularização uterina. Foram utilizadas amostras sanguíneas de 362 vacas, que foram divididas em três grupos experimentais de acordo com a qualidade do sêmen: Boa (n=121), Média (n=121) e Regular (n=120). As amostras foram coletadas 30 horas antes da IA, 4 e 24 horas após a IA. Por fim, o experimento 3 é um estudo retrospectivo, realizado com o objetivo de comparar os perfis renal, hepático, energético, hormonal, e proteínas de fase aguda entre animais prenhes e vazios após a IA, e verificar se há relação entre a hemodinâmica uterina e a fertilidade. Neste experimento, os animais foram divididos em dois grupos experimentais de acordo com o resultado da IA (prenhe, n=76 X vazia, n=45). Em todos os experimentos, nos mesmos momentos da coleta de sangue, foram realizadas avaliações ultrassonográficas do útero no modo color Doppler e espectral. As amostras dos experimentos 1, 2 e 3 foram submetidas à quantificação das proteínas de fase aguda e dos componentes metabólicos utilizando analisador bioquímico automático (RX Daytona) e à dosagem hormonal, pela técnica de radioimunoensaio. Os dados foram analisados pelo PROC MIXED (SAS, versão 9.2, 2010). Foram consideradas diferenças estatísticas quando P<0,05. No experimento 1, os grupos não diferiram quanto aos perfis renal, hepático, energético, hormonal e proteinograma, no entanto, o RI apresentou correlações positivas com AST e BHB e correlação negativa com estradiol. O estradiol também foi correlacionado com EV, entretanto essa correlação foi positiva. No experimento 2, os animais inseminados com sêmen B, M ou R apresentaram concentrações semelhantes das variáveis do perfil hepático e proteínograma. O RI foi correlacionado positivamente com colesterol, HDL, LDL, e progesterona, e negativamente com glicose, estradiol, albumina e proteína total. Já o EV apresentou correlações negativas com ureia, GGT e cortisol. No experimento 3, os grupos Vazio e Prenhe foram semelhantes quanto aos perfis renal, hepático, energético, hormonal, proteiograma e hemodinâmica uterina. Sendo assim, conclui-se que o processo da IA e a qualidade do sêmen utilizado não causam alterações sistêmicas, bem como a fertilidade não pode ser explicada por estas alterações. Adicionalmente, a hemodinâmica uterina é correlacionada com diversos parâmetros, no entanto, o padrão vascular do útero não mostrou relação com a fertilidade / In this study, were evaluated kidney, liver, energy, hormonal and acute phase proteins profiles to evaluate the possible interactions with the reproductive performance in cattle. For this, three experiments were designed. In experiment 1 the objective was to verify if artificial insemination (AI) causes changes in renal, liver, energetic, hormonal and acute phase proteins profiles and to study the relationship between these profiles and uterine hemodynamics. Blood samples from inseminated (GIA, n = 9) or non inseminated Nellore cows (CG, n = 9) were used. Samples were collected 30 hours before AI, 4, 24, 48 and 168 hours after AI. In experiment 2 the objective was to study the effects of semen quality on liver and protein profiles and study the relationship of renal, liver, energetic, hormonal and protein profiles on uterine vascularization. Blood samples of 362 cows were used, which were divided into three groups according to semen quality: Good (n = 121), medium (n = 121) and Regular (n = 1200. Samples were collected 30 hours before AI, 4 and 24 hours after AI. Finally, experiment 3 is a retrospective study, carried out in order to compare the renal, liver, energetic, hormonal, and acute phase proteins profiles between pregnant and non pregnant animals after AI, and check for relationship between uterine hemodynamics and fertility. In this experiment, animals were divided into two groups according to the result of AI (pregnant, n = 76 and non pregnant, n = 45). In all experiments, at the same time of blood sampling were performed sonographic evaluations of the uterus in color Doppler and spectral mode. The samples of experiments 1, 2 and 3 were subjected to quantification of acute phase proteins and metabolic components using automatic biochemical analyzer (RX Daytona) and to hormone dosage, by radioimmunoassay. Data were analyzed using PROC MIXED (SAS, version 9.2, 2010). Statistics differences were considered when P<0,05. In experiment 1, the groups did not differ about kidney, liver, energetic, hormonal and protein profiles, however, the RI showed positive correlations with AST and BHB and negative correlation with estradiol. Estradiol was also correlated with EV, however this correlation was positive. In experiment 2, the animals inseminated with semen B, M or R showed similar concentrations of the variables of liver and proteinogram profiles. The RI was positively correlated with cholesterol, HDL, LDL, and progesterone, and negatively with glucose, estradiol, albumin and total protein. EV showed negative correlations with urea, GGT and cortisol. In Experiment 3, the non pregnant and pregnant groups were similar about kidney, liver, energetic, hormonal, proteiogram profiles and uterine hemodynamics. Thus, in this study were not observed systemic changes caused by AI process and by quality of semen, and systemic differences did not notice is between non pregnant and pregnant animals. Additionally, uterine hemodynamic is correlated with various parameters, however, the vascular pattern of the uterus was not correlated with fertility
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Análise metabolômica (1H RMN) do líquido sinovial de equinos hígidos e acometidos por osteocondrite dissecante / 1H RMN-base metabolomics for the investigation of normal and osteochondritic synovial fluid in the horseMantovani, Cristina de Faria 29 November 2013 (has links)
A osteocondrite dissecante (OCD) é uma das principais doenças que afetam os equinos jovens e uma das condições incluídas nas Doenças Ortopédicas do Desenvolvimento. Por se tratar de importante afecção articular, a OCD pode ser responsabilizada por perdas econômicas substanciais em decorrência da diminuição do desempenho atlético e reprodutivo dos animais acometidos. Sua etiologia é considerada multifatorial sendo associada a fatores nutricionais, endócrinos, genéticos e biomecânicos. A análise dos biomarcadores do líquido sinovial fornece dados fundamentais acerca das alterações representativas de inflamação e danos à cartilagem articular, por isso o monitoramento do ambiente articular caracteriza-se como uma importante ferramenta para o diagnóstico e acompanhamento da progressão da doença. A análise metabolômica por Ressonância Magnética Nuclear de prótons de hidrogênio (1H RMN) é um método de avaliação holístico, simultâneo e em tempo real, dos metabólitos de pequenas moléculas presente no líquido sinovial, capaz de fornecer dados a respeito da progressão da doença, da resposta a tratamentos e de determinar biomarcadores. No presente estudo objetivou-se estabelecer o perfil metabólico global do líquido sinovial de equinos acometidos por OCD, estudar a aplicabilidade da 1H RMN no diagnóstico da OCD e avaliar a possibilidade de distinção entre os líquidos sinoviais de articulações com OCD sintomática e assintomática. A determinação do perfil metabólico do líquido sinovial de equinos hígidos e acometidos por OCD assintomática e sintomática resultou em 32 metabólitos comuns às três condições articulares. Além destes, 2 compostos foram identificados somente nas articulações doentes, sendo eles o propilenoglicol e o composto aromático, porém, não foi possível diferenciar as articulações com OCD assintomática das articulações sintomáticas, pois ambos os grupos apresentavam metabólitos semelhantes e com intensidades similares.. Na comparação entre a intensidade dos espectros, observaram-se aumentos dos metabólitos glicose, glutamina, etanol, leucina, isoleucina, dimetilsulfona, creatina, creatinina, Nacetilglucosamina e N-acetilglutamina e -metil histidina e dos compostos propilenoglicol e composto aromático nas articulações com OCD com relação às hígidas. Dos metabólitos que apresentaram redução na intensidade dos espectros das articulações doentes têm-se o 3- hidroxibutirato e o acetato. Outros metabólitos demonstraram a mesma intensidade de sinal para os três tipos de articulação, sendo eles: piruvato, citrato, metionina, histidina, tirosina, valina, lactato, alanina, glicina, glicerol e fenilalanina. A análise estatística por PCA foi capaz de realizar o agrupamento dos espectros e atribuir a importância do composto aromático na diferenciação entre os animais hígidos e doentes. A análise metabolômica por 1H NMR mostrou-se técnica com alta reprodutibilidade entre as amostras e sensibilidade de detecção dos componentes do líquido sinovial, revelando claras diferenças entre os perfis bioquímicos de articulações hígidas e acometidas por OCD, indicativo das alterações metabólicas que ocorrem com a progressão desta doença, relacionadas principalmente com o processo de degradação cartilagínea. Este estudo salienta o potencial da análise metabolômica em fornecer uma nova perspectiva dos processos bioquímicos envolvidos na progressão da OCD. / Osteochondritis dissecans (OCD) is one of the most common diseases affecting young horses and one of the conditions classified as Developmental Orthopedic Diseases. As an important joint disorder, OCD is held responsible for substantial economic losses in consequence of the decrease in athletic and reproductive performance in affected horses. The condition presents a multifactorial ethiology, related to nutritional, endocrine, genetic and biomechanical factors, although its pathogeny is well established, associated with a disturbance of the process of endochondral ossification. Synovial fluid biomarkers analysis provide data regarding changes representative of inflammation and articular cartilage damage, which is why monitoring the joint cavity is an important tool for diagnosis and assessing disease progression. Proton Nuclear Magnetic Resonance spectroscopy is a holistic, simultaneous and real time approach, of the metabolites present in the synovial fluid, offering the potential to provide data regarding disease progression, response to treatment and to determine disease biomarkers. The aim of the present study was to establish the global metabolic profiling of normal and osteochondritic synovial fluid, to evaluate the applicability of the 1H RMN in the diagnosis of OCD, and to asses possible distinctions between symptomatic and asymptomatic horses. The metabolic profile determination resulted in 32 common metabolites to the three joint conditions. Moreover, 2 compounds were identified exclusively in the diseased joints, namely propylene glycol and aromatic compound, but we were unable to discern between asymptomatic and symptomatic individuals for both groups presented similarities in metabolites as well as their concentrations. When comparing spectral intensities, we observed marked increases in the metabolites glucose, glutamine, ethanol, leucine, isoleucine, dimethyl sulphone, creatine, creatinine, N-acetylglucosamine, N-acetylglutamine and -methyhistidine, besides the compounds propylene glycol and aromatic compound, in the affected joints compared to the healthy ones. Decrease in spectral intensities were related to the metabolites 3-hydroxybutirate and acetate in affected joints. Other metabolites showed no difference in intensities in all joint conditions, those being pyruvato, citrate, methionine, histidine, tyrosine, valine, lactate, alanine, glycine, glycerol and phenylalanine. PCA based statistical analysis was able to group spectra and to ascribe the importance of the aromatic compound in differentiating healthy from diseased joints. 1H RMN spectroscopy showed high reproductability between samples and sensitive in detecting synovial fluid compounds, unveiling clear diferences between the biochemical profiles of healthy and OCD affected joints, thus indicating metabolic alterations occuring with disease progression, related mainly with the cartilage degradation process. This study projects the potential of metabolomics analysis in providing a new perspective of the biochemical processes involved in OCD progression.
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Correlação entre ácido ascórbico plasmático, contagem de células somáticas no leite e o perfil metabólico de vacas secas e em lactação / Correlation between plasma ascorbic acid, milk somatic cell count and metabolic profile in lactating and dry cowsSantos, Marcos Veiga dos 26 October 1998 (has links)
Vacas em lactação apresentam capacidade de síntese endógena de ácido ascórbico para suprir os seus requerimentos, no entanto, sob condições estressantes como altas temperaturas e umidade, elevadas produções de leite, parasitoses e incidência de doenças, pode haver produção insuficiente de ácido ascórbico para as demandas metabólicas do animal. Foram objetivos do presente estudo avaliar o efeito do estágio de lactação e número de lactações sobre a concentração plasmática de ácido ascórbico de 153 vacas em lactação e 40 vacas no período seco em 3 fazendas leiteiras, e sua correlação com: a contagem de células somáticas (CCS) no leite, níveis de glicose plasmática, níveis de ácidos graxos não-esterificados (AGNE), níveis de insulina plasmática, níveis de beta-hidroxibutirato (BHBA) plasmático, níveis de aspartato-aminotransferase (AST) plasmática, níveis de produção de leite e escore de condição corporal. Os animais foram escolhidos ao acaso e agrupados em 5 grupos de acordo com o estágio de lactação (estágio 1: 1-28 dias; estágio 2: 29-56 dias; estágio 3: 57-140 dias; estágio 4: 141-280 dias e estágio 5: vacas secas) e de acordo com o número de lactações (primíparas ou multíparas). Amostras de sangue foram coletadas para determinação de ácido ascórbico plasmático utilizando técnica de cromatografia líquida de alta pressão. A análise estatística foi realizada com o uso do programa computacional SAS. A concentração média (mg/L) de ácido ascórbico plasmático foi de 2,67; 2,60; 2,46; 2,63 e 2,60 para os estágios de 1 a 5 respectivamente, e de 2,52 e 2,63 para multíparas e primíparas. Foi identificada correlação negativa entre o ácido ascórbico plasmático e glicose e AGNE plasmáticos, e correlação positiva entre ácido ascórbico plasmático e produção de leite. Não foram registradas correlações entre ácido ascórbico plasmático e demais parâmetros. Baseado nos resultados do presente estudo, foi possível concluir que o ácido ascórbico plasmático não sofreu efeito de estágio de lactação ou número de lactações, e ainda que identificada correlação entre ácido ascórbico plasmático e as variáveis glicose, AGNE e produção de leite não foi possível identificar o fator determinante da variabilidade do ácido ascórbico plasmático em vacas leiteiras. / Dairy cows are totally dependent of endogenous synthesis of ascorbic acid to meet their requirements. Therefore, any condition that decrease the availability of ascorbic acid precursors like glucose and galactose, may result in insufficient synthesis of ascorbic acid. High producing dairy cows may be predisposed to subclinical ascorbic acid deficiency due to the elevated demand for glucose to lactose synthesis by mammary gland. The purpose of this study was to determine the effects of stage of lactation and number of lactations on plasma ascorbic acid concentration, and to establish the association between plasma ascorbic acid level and glucose, insulin, non-esterified fatty acids (NEFA), beta-hydroxybutyrate (BHBA), aspartate-amino transferase (AST), milk somatic cell count (SCC), milk yield and body condition score in dairy cows. One hundred and ninety three dairy cows (153 lactating and 40 dry cows) from 3 different herds were used in this study. Animals were randomly selected, and assigned to 5 groups according the stage of lactation (stage 1: 1-28 days; stage 2: 29-56 days; stage 3: 57-140 days; stage 4: 141-280 days and stage 5: dry cows) and the number of lactation (primiparous or multiparous). Blood samples were taken for ascorbic acid determination by HPLC technique. Statistical analysis was performed using the SAS program. Statistical significance was declared at the 5% level. Average plasma ascorbic acid concentration (mg/L) for Group 1 to 5 were 2.67; 2.60; 2.46; 2.63 and 2.60, respectively, and 2.63 and 2.52 for primiparous and multiparous cows. A negative correlation was observed between ascorbic acid and both glucose and NEFAs and a positive correlation between ascorbic acid and milk yield. No correlation was found between ascorbic acid and other parameters. Results of this study demonstrated that plasma ascorbic acid concentration did not change in response to stage of lactation and number of lactations and eventhough plasma ascorbic acid was correlated to glucose, NEFAs and milk yield, it was not possible to identify the factor that determine ascorbic acid variability in dairy cows.
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Perfil metabólico de vacas da raça Holandesa com catarro genital de graus I, II e III entre o final do puerpério clínico e no puerpério tardio, São Paulo e Paraná, Brasil / Metabolic profile of Holstein Friesian cows with vaginal catarrh grades I, II and III between the end of clinic puerperium and late puerperium, Sao Paulo and Parana, BrazilHenriques, Laura Cristina Sant\'Anna 26 July 2011 (has links)
Com o objetivo de avaliar a função metabólica de vacas da raça Holandesa com diferentes graus de catarro genital, foram examinadas 230 vacas e foram colhidas 133 amostras de sangue de fêmeas no puerpério tardio, entre 15 e 42 dias. As amostras foram separadas em quatro grupos de animais, os que apresentaram catarro genital grau I, aqueles com catarro genital grau II, animais com catarro genital grau III e animais saudáveis que formaram o grupo controle, sendo dos grupos G1, G2, G3 e G4 respectivamente. Avaliou-se a função renal a partir da determinação dos teores séricos de uréia e creatinina, a função hepática através da determinação dos teores séricos de proteína total, de albumina, da atividade enzimática da aspartato aminotransferase (AST) e da gamaglutamiltransferase (GGT), o lipidograma foi avaliado por meio da determinação dos teores séricos de colesterol, de triglicérides e dos teores plasmáticos de ácidos graxos não esterificados (NEFA) e do betahidroxibutirato. Além disso foram avaliados os teores plasmáticos de glicose e séricos dos íons cálcio, fósforo e magnésio do soro. A determinação dos teores das variáveis estudadas foram quantificadas em analisador bioquímico automático da marca MAS®, modelo Liasys®. Os teores séricos de uréia foram estatisticamente diferentes entre os grupos 1 e 2. Os teores séricos de creatinina foram estatisticamente maiores nos animais doentes. Não houve diferença estatistica entre os teores de proteína sérica total nos diferentes grupos. Houve diferença estatistica entre os teores séricos de albumina entre os grupos 1 e 3. Houve diferença estatistica entre os teores séricos de AST entre os grupos 1 e 4. Não houve diferença estatistica entre os teores séricos de GGT. Houve diferença estatistica entre os teores séricos de colesterol entre os grupos. Não houve diferença estatistica entre os teores séricos de triglicérides entre os grupos. Não houve diferença estatistica entre os grupos em relação aos teores plasmáticos de NEFA, de β-Hidroxibutirato e de glicose. Houve diferença estatística entre os teores séricos de cálcio entre os grupos 1 e 4. Houve diferença estatística entre os teores séricos de fósforo entre os grupos 1 e 2 e entre os grupos 1 e 4. Houve diferença estatística entre os teores séricos de magnésio entre o grupo 1 e 4. / In order to evaluate the metabolic function of Holstein Friesian cows with different degrees of vaginal catarrh, 230 cows were examined and 133 blood samples were collected from late postpartum females between 15 and 42 days. The blood samples were separated into four experimental groups, animals with vaginal catarrh grade I, animals with vaginal catarrh grade II, animals with vaginal catarrh grade III and healthy animals comprising the control group, being G1, G2, G3 and G4, respectively. We evaluated renal function by determining the levels of serum urea and creatinine, liver function by determining the levels of serum total protein, albumin, the enzymatic activity of aspartate aminotransferase (AST) and gammaglutamyltransferase (GGT), the lipid profile was evaluated by determining the levels of serum cholesterol, triglyceride levels and plasma non-esterified fatty acids (NEFA) and β-hidroxibutyrate. In addition we evaluated the levels of glucose in plasma, calcium, magnesium and phosphorus in serum. The determination of the levels of variables were quantified with the use of automatic biochemical analyzer, AMS® brand, model Liasys®. The serum urea levels were statistically different between groups 1 and 2. The serum creatinine levels were statistically higher in diseased animals. There was no statistical difference between the levels of total serum protein in the different groups. There was statistical difference between serum albumin levels between groups 1 and 3. There was statistical difference between serum AST levels between groups 1 and 4. There was no statistical difference between the serum levels of GGT. There was statistical difference between serum cholesterol levels between the groups. There was no statistical difference between the serum triglyceride levels between the groups. There was no statistical difference between groups in relation to plasma levels of NEFA, β-hydroxybutyrate and glucose. There was statistical difference between the serum calcium levels between groups 1 and 4. There was statistical difference between serum phosphorus levels between groups 1 and 2 and between groups 1 and 4. There was statistical difference between serum magnesium levels between groups 1 and 4.
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Influência das concentrações de AGNE na qualidade oocitária e produção in vitro de embriões de vacas Holandesas no início da lactação / Influence of NEFA concentrations on oocyte quality and in vitro embryo production in Holstein cows during early lactationSala, Rodrigo Vasconcellos 26 June 2013 (has links)
O presente estudo avaliou a influência das concentrações de ácidos graxos não esterificados (AGNE Alto vs. Baixo) no dia 44±3 pós-parto, e dos dias pós-parto nas concentrações de metabólitos (ǰ-hidroxibutirato e glicose) e na qualidade oocitária e produção in vitro de embriões de vacas Holandesas no início da lactação (até 90 dias pós-parto). O experimento foi realizado na Fazenda Santa Rita (Agrindus S/A) localizada no município de Descalvado SP. A partir da data do parto foram selecionadas 30 vacas Holandesas para serem aspiradas a cada 14 dias em cinco diferentes momentos no início da lactação (30±3, 44±3, 58±3, 72±3 e 86±3 dias pós-parto). No momento da aspiração folicular (OPU), foram realizadas as colheitas de sangue para dosagem dos metabólitos, a avaliação do escore de condição corporal (ECC) e a contagem dos folículos visualizados. Os procedimentos de produção in vitro de embriões (maturação, fertilização e cultivo) foram realizados no laboratório da Bioembryo, localizado no município de Bauru - SP. A análise estatística foi realizada pelo procedimento GLM do SAS. Não se observou efeito de tratamento (Alto AGNE = 0,45 vs. Baixo AGNE = 0,52 mmol/L; P=0,20) e de tempo (30±3 = 0,54; 44±3 = 0,43; 58±3 = 0,43; 72±3 = 0,52 e 86±3 = 0,51 mmol/L; P=0,11) para as concentrações de β-hidroxibutirato. Para as concentrações de glicose não se verificou efeito do tratamento (Alto AGNE = 61,1 vs. Baixo AGNE = 63,6 mg/dL; P=0,26). No entanto, observou-se efeito de tempo para as concentrações de glicose (30±3 = 60,1; 44±3 = 63,0; 58±3 = 63,5; 72±3 = 62,1 e 86±3 = 63,0 mg/dL; P=0,03). O tratamento (Alto vs. Baixo AGNE) não influenciou a quantidade de folículos recrutados (P=0,36), oócitos totais recuperados (P=0,28) e oócitos viáveis (P=0,25). Assim como o tempo não alterou a quantidade de folículos recrutados (P=0,87), oócitos totais recuperados (P=0,42) e oócitos viáveis (P=0,44). A quantidade de oócitos grau I não foi influenciada pelo tratamento (Alto vs. Baixo AGNE; P=0,14). Porém, os dias pós-parto reduziram a sua quantidade (P=0,05). A quantidade de oócitos clivados por vaca aspirada (P=0,45) e a taxa de clivagem (P=0,95) não apresentaram diferenças estatísticas conforme as concentrações de AGNE (Alto vs. Baixo) no dia 44 pós-parto. Os dias pós-parto também não alteraram a quantidade de oócitos clivados por vaca aspirada (P=0,31) e a taxa de clivagem (P=0,80). Para a produção in vitro de embriões, a quantidade de blastocisto por vaca aspirada conforme as concentrações de AGNE (Alto = 0,4 vs. Baixo = 1,2; P=0,37) e os dias pós-parto (30±3 = 0,4; 44±3 = 0,7; 58±3 = 0,8; 72±3 = 0,9 e 86±3 = 1,2; P=0,39) não apresentaram diferenças estatísticas. Assim como, a taxa de blastocisto para os animais dos grupos (Alto AGNE = 6,2% vs. Baixo AGNE = 11,6%; P=0,51) e para os diferentes momentos pós-parto (30±3 = 4,8%; 44±3 = 8,9%; 58±3 = 10,7%; 72±3 = 10,0% e 86±3 = 12,8%; P=0,41). Conclui-se que a maior concentração de AGNE no dia 44 pós-parto em vacas Holandesas não influenciou as concentrações de β-hidroxibutirato e de glicose, assim como a qualidade e a produção in vitro de embriões. No entanto, o aumento dos dias pós-parto incrementou as concentrações de glicose e reduziu a quantidade de oócitos grau I de vacas holandesas submetidas à OPU/PIV até 90 dias após o parto. / The present study evaluated the influence of the days postpartum and the concentrations of non-esterified fatty acids (NEFA - High vs. Low) on concentrations of metabolites (β-hydroxybutyrate and glucose), oocyte quality and in vitro embryo production of Holstein cows during early lactation (90 days postpartum). The experiment was carried out in a commercial dairy farm (Santa Rita - Agrindus S/A), located at Descalvado - SP. At the calving moment, 30 Holstein cows were selected to be submitted to ovum pick-up (OPU) procedures each 14 days, in 5 different moments during the early lactation (30 ± 3, 44 ± 3, 58 ± 3, 72 ± 3 and 86 ± 3 days postpartum). Previously to the OPU session blood samples were collected for metabolite assay, body condition score (BCS) was recorded and the number of follicles able to be aspirated was also registered. The High and Low concentration of NEFA were stablished with the samples of day 44 ± 3 postpartum. The laboratory procedures for in vitro embryo production (in vitro maturation, fertilization and culture) were performed in the same laboratory (Bioembryo, Bauru - SP). Statistical analysis was performed by the GLM procedure of SAS. No effect was observed for different NEFA concentrations (High NEFA = 0.45 vs. Low NEFA = 0.52 mmol / L, P = 0.20), nor for days postpartum (30±3 = 0.54; 44±3 = 0.43; 58±3 = 0.43; 72±3 = 0.52 e 86±3 = 0.51 mmol/L; P=0.11) on β-hydroxybutyrate concentrations. Considering glucose concentrations there was no treatment effect (High NEFA = 61.1 vs. Low NEFA = 63.6 mg / dL, P = 0.26). However, the glucose concentrations were influenced by days postpartum (30±3 = 60.1; 44±3 = 63.0; 58±3 = 63.5; 72±3 = 62.1 e 86±3 = 63.0 mg/dL; P=0.03). Treatment (High vs. Low NEFA) did not impact the number of recruited follicles (P = 0.36), total oocytes recovered (P = 0.28) and viable oocytes (P = .25). As well as, time did not alter the amount of recruited follicles (P = 0.87), total oocytes recovered (P = 0.42) and viable oocytes (P = .44). The amount of grade I oocytes was not influenced by treatment (High NEFA vs. Low NEFA, P = 0.14). However, days postpartum reduced the quantity of grade I oocytes (P = 0.05). Also, no treatment effect (High and Low NEFA) was observed for number of cleaved oocytes per OPU session (P = 0.45) and cleavage rate (P = 0.95). In the same way, days postpartum had no influence in the amount of cleaved oocytes per OPU session (P = 0.31) and cleavage rate (P = 0.80). In addition, for the in vitro embryo production, the NEFA concentrations (High NEFA = 0.4 vs. Low NEFA = 1.2, P = 0.37) and days postpartum (30±3 = 0.4; 44±3 = 0.7; 58±3 = 0.8; 72±3 = 0.9 e 86±3 = 1.2; P=0.39) did not affect the number of blastocysts per OPU session. Also, the blastocyst rate was not influenced by treatment (High NEFA = 6.2% vs. Low NEFA = 11.6%, P = 0.51) and days postpartum (30±3 = 4.8%; 44±3 = 8.9%; 58±3 = 10.7%; 72±3 = 10.0% e 86±3 = 12.8%; P=0.41). It was concluded that high concentration of NEFA on day 44 postpartum in Holstein cows did not alter the concentrations of β- hydroxybutyrate and glucose, as well as, the oocyte quality and in vitro embryo production. However, the increase in days postpartum elevated the glucose concentrations and decreased the number of grade I oocytes of Holstein cows submitted to OPU and in vitro embryo production up to 90 days postpartum.
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Metabolismo energético, proteico e mineral de ovelhas Santa Inês hígidas e com mastite subclínica / Energy, protein and mineral metabolism in Santa Inês ewes, both healthy and with subclinical mastitis.SILVA, José Simonal Cardoso da 25 February 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-02-25 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This study aims to evaluate the energy, protein and mineral metabolism in Santa Inês ewes, both healthy and with subclinical mastitis, followed up during late gestation and lactation periods. Ewes subjected to the same semi-intensive nursing system were followed up. The animals were evaluated according to the following stages: 10 days before parturition (dbp) and 15 days postpartum (dpp), 30 (dpp), 60 (dpp), and 90 (dpp). Blood metabolites were evaluated starting from the stage previous to parturition and whey metabolites were evaluated in the subsequent stages. A screening of the ewes followed up in this study (12 healthy and 18 with subclinical mastitis) was performed after a clinical and bacteriological examination. During lactation, maintaining the same screening criteria, 11 healthy and 20 infected mammary glands were selected; the milk for whey extraction was collected from these glands. Energy profile metabolites (non-esterified fatty acids [NEFAs], ß-hydroxybutyrate [BHB], fructosamine, cholesterol and triglycerides), protein profile (total protein, albumin, urea and creatinine) and mineral profile (iron, copper, zinc, magnesium, total calcium, ionized calcium, sodium, and potassium) were measured in the blood serum. Calcium, sodium and potassium ions, as well as NEFAs and BHB were measured in the whey. Blood biochemistry revealed an influence (P<0,05) of the peripartum and lactation periods on the blood concentrations of NEFAs, BHB, cholesterol, albumin, urea, ionized calcium. An analysis of the whey also revealed an influence on the potassium ion. Ewes with subclinical mastitis showed higher (P<0,05) blood levels of cholesterol, albumin and copper; higher sodium ion concentrations and NEFAs, and lower potassium ion in whey. Good physical score of ewes observed during this study, combined with the biochemical findings, allowed us to conclude that there was a larger energy requirement in the first month of lactation; however, this requirement was not enough to trigger any metabolic disorder or the emergence of ketonemia, and these discrete changes were more apparent in ewes with subclinical mastitis. / Este estudo teve por objetivo avaliar o metabolismo energético, proteico e mineral de ovelhas Santa Inês hígidas e com mastite subclínica acompanhadas durante o final da gestação e na lactação. Foram acompanhadas ovelhas submetidas ao mesmo sistema de criação semi-intensivo. Os animais foram avaliados conforme os momentos a seguir: 10 dias que precedeu o parto (dap) e 15 dias após o parto (dpp), 30 (dpp), 60 (dpp) e 90 (dpp). Os metabólitos sanguíneos foram avaliados a partir do momento que antecedeu ao parto e os metabólitos no soro lácteo nos momentos subsequentes. Após exame clínico e bacteriológico foi realizada a triagem das ovelhas acompanhadas neste estudo, sendo 12 hígidas e 18 com mastite subclínica. Durante a lactação, mantendo os mesmos critérios de triagem, foram selecionadas 11 glândulas mamárias sadias e 20 infectadas, das quais foi colhido o leite para obtenção do soro lácteo. Foram mensurados no soro sanguíneo os metabólitos do perfil energético (ácidos graxos não esterificados (AGNEs), ß-hidroxibutirato (BHB), frutosamina, colesterol e triglicérides), ao perfil proteico (proteína total, albumina, uréia e creatinina) e ao perfil mineral (ferro, cobre, zinco, magnésio, cálcio total, cálcio ionizado, sódio e potássio). No soro lácteo foram mensurados os íons cálcio, sódio e potássio, bem como dos AGNEs e BHB. A bioquímica sanguínea revelou haver influência (P<0,05) do período do periparto e da lactação sobre as concentrações sanguíneas dos AGNEs, BHB, colesterol, albumina, uréia, cálcio ionizado e no soro lácteo sobre o íon potássio. As ovelhas portadoras de mastite subclínica apresentaram valores sanguíneos superiores (P<0,05) de colesterol, albumina e cobre e no soro lácteo teores superiores do íon sódio e dos AGNEs e inferiores do íon potássio. O bom escore corporal das ovelhas observado durante o estudo aliado aos achados bioquímicos permitiu concluir ter ocorrido maior requerimento energético no primeiro mês da lactação, porém não o suficiente para desencadear qualquer transtorno metabólico e o aparecimento de um quadro de cetonemia, sendo estas discretas alterações mais expressivas nas ovelhas com mastite subclínica.
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