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Imunoexpressão para CD1a em lesões cutâneas na doença de Jorge LoboUNGER, Deborah Aben-Athar January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / A Doença de Jorge Lobo (DJL) é uma micose crônica causada pelo fungo Lacazia loboi, descrita em vários países da América do Sul, sendo que na Amazônia brasileira é se que se concentra o maior número de casos. A apresentação clínica mais comum é a de lesão queloidiana, localizada principalmente nos membros inferiores em homens que exercem atividade agrícola. O fungo pode ser identificado pelo exame micológico direto e anatomopatológico. O principal objetivo deste trabalho foi investigar o possível papel das células de Langerhans (CL) na patogênese da doença, em amostras de tecido de lesões cutâneas, usando técnica imuno-histoquímica. Foram selecionados trinta e três prontuários com os respectivos blocos parafinados das biópsias de pele de pacientes com DJL, (grupo 1 ) registrados no serviço de dermatologia da Universidade Federal do Pará no período de 1955 a 2005. O grupo controle foi composto de 10 blocos parafinados de pele sem doença dermatológica (grupo 2 ) e 42 blocos de portadores de paracoccidioidomicose(PCM) (grupo 3). Na análise dos prontuários dos pacientes, foram coletados dados em relação à idade, sexo, procedência, profissão, localização e tipo clínico das lesões . As células de Langerhans foram identificadas por imuno-histoquímica utilizando anticorpo anti-CD1a (Serotec). Os pacientes eram em sua maioria homens (84, 8%), lavradores (72, 7%) com faixa etária entre 46-65 anos, com predominância de lesões queloidianas (81, 8%), nos membros inferiores (45, 5%). O número de células positivas foi analisada estatisticamente. As CL foram visualizadas ao longo da epiderme em todas as biópsias da DJL. A morfologia e o número de células, não diferiram em relação à pele normal (p>0, 05), e encontravam-se aumentadas quando comparadas com as de portadores de PCM (p<0, 05). As células de Langerhans estavam presentes nas lesões cutâneas da DJL e na pele sem doença dermatológica de maneira similar, não sofrendo alterações numéricas ou morfológicas, diferentemente do que ocorreu na PCM. Estes resultados sugerem que na DJL os fungos provavelmente apresentam algum mecanismo escapatório, que os livram da apresentação de antígenos pelas células de Langerhans. / Jorge Lobo’s disease (DJL) is a chronic infection caused by the fungus Lacazia loboi, endemic in South America, especially in the Brazilian Amazon region. The most common clinical presentation is parakeloidal lesion located mainly in the lower limbs in men who practice agricultural activity. The fungus can be identified by both mycological and anatomopathological examination. The main objective of this study was to investigate the possible role of Langerhans' cells (LC) in the pathogenesis of the disease in tissue samples from skin lesions, using immunohistochemical technique. Thirty-three medical records were selected with their respective paraffin blocks of skin biopsies from patients with DJL (group 1) registered in the dermatology service at the Federal University of Para in the period from 1955 to 2005. The control group consisted of 10 paraffin blocks from normal skin (group 2) and 42 blocks from patients with paracoccidioidomycosis (PCM) (Group 3). In the analysis of patient medical records data were collected regarding age, sex, origin, profession, location and clinical type of the lesions. Langerhans cells were identified by immunohistochemistry using anti-CD1a antibody (Serotec). Patients were mostly men (84, 8%), farmers (72. 7%) aged between 46-65 years, with predominance of parakeloidal lesions (81. 8%) in the lower limbs (45. 5%). The number of positive cells was statistically analyzed. The LC were visualized along the epidermis in all biopsies from Jorge Lobo's disease. The morphology and the number of cells, did not differ from normal skin (p> 0. 05), and was increased when compared to the PCM lesions (p <0. 05). Langerhans cells were present in Jorge Lobo’s disease skin lesions similarly to the way they are in normal skin, not suffering any numerical or morphological alterations, unlike what occurred in PCM. These results suggest that in DJL fungi probably present some escape mechanism of the local immune system to evade the antigen presentation by Langerhans’ cells.
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Tinea Capitis: aspectos clínico-epidemiológicos e tratamento com terbinafina em crianças atendidas na localidade de Marituba-Pará-BrasilTUMA, Kiânia Nazaré de Souza January 2003 (has links)
Submitted by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2013-04-04T19:41:32Z
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Previous issue date: 2003 / A tinea capitis é uma doênça infecto-contagiosa que atinge preferencialmente crianças e tem, com principais características clínicas, a presença de prurido, descamação, tonsura e alopecia. O tratamento convencional é baseado no uso da griseofulvina, droga que necessita ser utilizada por, em média, 45 dias e possui efeitos colaterais importantes. Neste trabalho prospectivo, foram avaliados os aspectos clínico-epidemiológicos da tinea capitis em crianças atendidas na região de Marituba, Pará, bem como a eficácia do tratamento desta afecção com a droga antifúngica terbinafina administrada por um período de duas semanas. Dentre os principais achados estão: 1) a presença do gênero Trichophyton rubrum; 2) a caracterização do quadro clínico com prurido, descamação, tonsura e alopecia, o que é consistente com a literatura; 3) a ausência de uma relação específica entre o quadro clínico e o agente etiológico encontrado, o que não permite o diagnóstico da espécie envolvida somente pelo contato com os animais, apesar dos altos índices de cães e gatos convivendo com as crianças estudadas; e 5) a segurança da terbinafina, que é bem tolerada e eficaz, com índice de cura elevado (94,11%), especialmente considerando o fato de que o gênero predominante na região do estudo foi o Trichophyton. Desta maneira, a utilização da terbinafina nos pacientes de tinea capitis nesta região é uma alternativa viável ao uso da griseofulvina. / Tinea capitis is an infectious disease that affects specially children and has as the main clinical features pruritus, scaling, breaking hairs and alopecia. Conventional treatment is based on the use of griseofulvine, a drug that needs to be used for a mean period of 45 days and have important adverse effects. In this prospective work, clinical and epidemiological aspects of tinea capitis in children living in Marituba, Pará, were analyzed. Furthermore, the efficacy of a 2-week regimen of terbinafine was analyzed. Among the main findings are: 1) the identification of the genera Trichophyton as the most prevalent in the cases of tinea capitis in this region, represented by the species Trichophyton tonsurans and Trichophyton rubrum; 2) the characterization of the clinical picture with pruritus, scalling, breaking hairs and alopecia, what is consistent with the literature; 3) the absence of a specific relation between the clinical picture and the etiologic agent found, what does not permit the diagnosis of the species only by the clinical picture; 4) the identification of antropophilic fungi as the etiologic agents, what indicates the possibility of interhumans transmission instead of animal-human transmission, besides the high levels of contact found between children and animais; and 5) the efficacy and safety of terbinafine, that is well tolerated and had a high healing rate of 94.11%, specially considering the fact that the predominant genera in the region of Marituba, Pará, is the Trichophyton. Therefore, the use of terbinafine in the patients diagnosed with tinea capitis in this region is an alternative to the use of griseofulvine.
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Análise comparativa da expressão e atividade das metaloproteinases 2 e 9 e de seus inibidores teciduais nas lesões cutâneas das variantes poiquilodérmica e clássica da micose fungoide / A comparative analysis of the expression and activity of metalloproteinases 2 and 9 and their tissue inhibitors in cutaneous lesions of poikilodermatous and classic variants of mycosis fungoidesBerg, Roberta Vasconcelos 10 June 2016 (has links)
Introdução: Micose fungoide poiquilodérmica (MFp) é uma variante clínica de micose fungoide (MF). É mais indolente e caracterizada pela presença da poiquilodermia. As metaloproteinases (MMP) e seus inibidores específicos TIMP (Tissue Inhibitors of Metaloproteinases) estão envolvidos na oncogênese. Especificamente as MMP2 e MMP9 e seus inibidores, TIMP-2 e TIMP-1, respectivamente, foram relacionados ao prognóstico em tumores. Poucos trabalhos estudaram MMP e nenhum estudou a ação dos TIMP na MF. Objetivos: avaliar a relação entre MMP2 e MMP9 e seus inibidores TIMP2 e TIMP1 e a agressividade da MF e descrever a casuística de micose fungoide poiquilodérmica no ambulatório de linfomas cutâneos da Divisão de Clínica Dermatológica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Métodos: análise retrospectiva de 54 casos de MFp, sendo 25 de MFp localizada 14 de MFp generalizada e 15 de MFp mista. Para análise das MMP e TIMP, os grupos de MFp foram comparados com 7 amostras de pele normal (PN), 10 casos de MF clássica inicial (MFi), 9 casos de MF tumoral não-transformada (MFT nt) e 10 de MF tumoral transformada (MFT t). Resultados: A proporção de mulheres: homens foi 2,44. MFp apresentou maior tempo entre os primeiros sintomas e o diagnóstico. MFpG apresentou maior prevalência de lesões do tipo pitiríase liquenoide crônica (PLC) (79%). Houve alta prevalência de MF hipocromiante (62%) no grupo MFp mista. A histologia da MFp apresentou características típicas de MF e, adicionalmente, atrofia, telangectasias e derrame pigmentar, específicos da forma poiquilodérmica. Na imuno-histoquímica predominou o fenótipo CD3+, CD4+, CD7-, CD8- em todos os grupos, e MFp apresentou significantemente menor predomínio do fenótipo CD8+ que o grupo MFi. O grupo MFpG apresentou baixa positividade para pesquisa de clonalidade T da pele (12,5%). A MMP2 esteve mais presente na epiderme em MFi e MFp relativamente a MFT. Na derme superficial, os grupos MFi e MFp marcaram mais MMP2 que a pele normal, mas sem diferença estatística entre eles. Não houve diferença estatística em MMP2 na derme profunda entre os grupos. À zimografia, houve maior atividade de MMP2 ativa no grupo MFTt. Não houve expressão de TIMP-2 pela epiderme da pele normal. Os grupos MFi e MFp marcaram TIMP-2 na epiderme de forma semelhante, porém menos que os grupos MFT. Na derme superficial, não houve diferença estatística entre os grupos MFi e MFp. TIMP-2 foi mais expresso na derme profunda dos dois grupos de MFT comparativamente a todos os outros grupos. Na epiderme e na derme superficial, MMP9 foi mais expressa no grupo MFi comparativamente a MFp. Na derme profunda, a expressão de MMP9 foi maior nos grupos MFT, seguido por MFi e, por último, MFp. A atividade de MMP9 foi maior no grupo MFT não transformada comparativamente aos outros grupos. TIMP-1, ne epiderme e na derme superficial e na derme profunda foi mais expresso no grupo MFi, comparativamente aos outros grupos. Discussão: MFpG apresentou mais lesões tipo PLC e a forma mista, lesões hipocrômicas. A histologia da MFp foi semelhante à descrita previamente na literatura, mas a baixa positividade de CD8 difere de relatos prévios. A MMP2 pareceu ser um marcador de atividade para MF, principalmente quando a sua presença por imunohistoquímica foi associada a dados de zimografia. A expressão de MMP9 nas amostras foi compatível com os dados prévios de literatura, tendo sido mais expressa nas formas mais agressivas de MF e, histologicamente, mais localizada nos locais de maior atividade do tumor. TIMP-1 foi expresso de forma análoga à MMP9, conforme descrito previamente na literatura. TIMP-2, por sua vez, seguiu o padrão de distribuição de MMP2. No entanto, não foi expresso pela pele normal e foi mais expresso pelos grupos de MFT, o que não ocorreu com a MMP2 na imuno-histoquímica. Conclusões: A expressão de MMP e TIMP correlacionou-se com o local de maior atividade linfocitária e com a agressividade da MF. A atividade da MMP2 e MMP9 foi maior nos grupos MFT comparativamente aos grupos mais indolentes. Separar os casos de MFp de acordo com suas apresentações localizadas, generalizada e mista foi relevante do ponto de vista clínico, laboratorial e evolutivo / Introduction: poikilodermatous mycosis fungoides (pMF) is a clinical variant of mycosis fungoides (MF). It is more indolent than classic MF and is characterized by the presence of poikiloderma. The matrix metalloproteinases (MMPs) and their specific inhibitors TIMP (Tissue Inhibitors of Metalloproteinases) are involved in oncogenesis. Specifically, MMP2 and MMP9 and their inhibitors, TIMP-2 and TIMP-1, respectively, have been related to prognosis in tumors. There are few studies on MMP and none on the role of TIMPs in MF. Objectives: To evaluate if there is a relationship between the presence and activity of MMP2 and MMP9 and their inhibitors TIMP2 and TIMP1, and the aggressiveness of MF. To describe a casuistic of poikilodermatous mycosis fungoides in an outpatient clinic in the Dermatological Division of Hospital das Clinicas of University of Sao Paulo Medical School. Methods: Retrospective analysis of 54 cases of pMF, this included 25 localized pMF (LpMF), 14 generalized pMF (GpMF) and 15 mixed pMF. For the analysis of MMPs and TIMPs, the pMF groups were compared with 7 normal skin samples (NS), 10 cases of initial classical MF (cMF), 9 cases of non-transformed tumor MF (nt MFT) and 10 transformed tumor MF (t MFT). Results: The proportion of women : men was 2.44. The pMFs groups showed a longer period of time from the first symptoms to the diagnosis than the cMF group. The GpMF group had a higher incidence of pityriasis lichenoides chronica-like lesions (PLC) (79%) than the other groups. There was a high incidence of hypopigmented MF (62%) in the mixed pMF group. Histology showed typical characteristics of MF and, additionally, atrophy, telangiectasia and pigmentary alterations compatible with pMF. At immunohistochemistry the cases were predominantly CD3+, CD4+, CD7-, CD8- phenotype in all groups, and the pMF groups had a significantly lower prevalence of CD8+ phenotype than the cMF group. The GPMF group showed low positivity for clonality of the T-cell receptor at the T skin (12.5%) compared to the other groups. The MMP2 was more present in the epidermis for the cMF and pMF groups compared to MFT. In the superficial dermis, the cMF, LpMF and GpMF groups showed more MMP2 than normal skin, however there was no statistical difference between the three groups. There was no statistical difference in the presence of MMP2 in the deep dermis between the groups. The zymography showed higher MMP2 activity in the MFT group. There was no TIMP-2 expression by the normal epidermis. The epidermis of cMF and pMFs groups marked TIMP-2 in a similar way, but at a lower intensity than the MFT groups. In the superficial dermis, there was no statistical difference between the cMF and pMFs groups. TIMP-2 was more expressed in the deep dermis of the two MFT groups compared to all of the other groups. In the epidermis and superficial dermis, the MMP9 was more expressed in cMF compared to pMF groups. In the deep dermis, MMP9 expression was higher in the MFT groups, followed by cMF and finally pMF. The MMP9 activity was higher in the nt MFT group compared to other groups. TIMP-1, in epidermis, superficial dermis and deep dermis was more expressed in the cMF group compared to other groups. Discussion: The study confirmed that the pMF is an indolent form of MF and the time period between the symptoms and the diagnosis in pMF was longer than in classical MF. There were clinical differences amongst the groups of pMF. The GpMF group had a higher prevalence of PLC-like lesions than the mixed form of pMF, which had more hypochromic lesions. Histology of pMF was similar to descriptions provided in other case studies. However, the low CD8 positivity differs from previous reports. The MMP2 appeared to be a marker of activity for MF in our work, especially when their presence by immunohistochemistry was associated with the enzyme activity. The expression of MMP9 in our samples was consistent with previous data from other case studies, being more expressed in the most aggressive forms of MF and histologically more localized in most active sites of the tumor. TIMP-1 was expressed in an analogous manner to MMP9, as previously described in the literature. TIMP-2, in turn, followed the distribution pattern of MMP2. However, it was not expressed by normal skin and was more expressed by the MFT group, which did not occur with the MMP2 in immunohistochemistry. Conclusions: The expression of MMP and TIMP was correlated with the location of higher lymphocyte activity and with the aggressiveness of MF. The activity of MMP2 and MMP9 was higher in the MFT groups than the more indolent groups. It was important to split the pMF cases according to their presentation (GpMF, LpMF and mix pMF) from a clinical, laboratory and prognostic point of view
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Malato sintase de Paracoccidioides brasiliensis é uma proteína ligada à superfície que se comporta como uma anchorless adesina / The malate synthase of Paracoccidioides brasiliensis is a linked surface protein that behaves as an anchorless adhesinSILVA NETO, Benedito Rodrigues da 11 May 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-05-11 / The pathogenic fungus Paracoccidioides brasiliensis causative of
Paracoccidioidomycosis (PCM), a pulmonary mycose acquired by inhalation of fungal
airborne propagules, which may disseminate to several organs and tissues leading to a
severe form of the disease. Adhesion and invasion to host cells are essential steps
involved in the internalization and dissemination of pathogens. Inside host, P.
brasiliensis use the glyoxylate cycle for intracellular survival. Here, we provide
evidence that malate synthase of P. brasiliensis (PbMLS) is localized on the cell wall,
and is secreted. PbMLS was overexpressed in Escherichia coli, and polyclonal antibody
against this protein was obtained. By using Confocal Laser Scanning Microscopy and
Western blot analysis, PbMLS was detected in the cytoplasm and the cell wall of the
yeast phase of P. brasiliensis of mother and bud yeast cells. PbMLSr and the respective
polyclonal antibody produced against this protein inhibited the interaction of P.
brasiliensis to in vitro cultured epithelial cells A549. These observations indicated that
cell wall-associated MLS of P. brasiliensis could be mediating the binding of fungal
cells, thus contributing to the adhesion of fungus to host tissues and to the dissemination
of infection. / O fungo de patogênico Paracoccidioides brasiliensis agente causador da
Paracoccidioidomicose (PCM), uma micose pulmonar adquirida pela inalação de
propágulos aéreos do fungo que pode se disseminar a vários órgãos e tecidos levando a
uma forma severa da doença. Dentro do hospedeiro, P. brasiliensis usa o ciclo do
glioxalato (CG) para sobrevivência intracelular. Adesão e invasão das células do
hospedeiro são passos essenciais envolvidos na internalização e disseminação do
patógeno. Aqui, nós evidênciamos que malato sintase de P. brasiliensis (PbMLS) é
secretada, e é localizada na parede da célula. PbMLS foi superexpressa em Escherichia
coli, e o anticorpo policlonal contra esta proteína foi obtido. Usando Microscopia Laser
Confocal (CLSM) e análise de Western blot, PbMLS foi encontrada no citoplasma e na
parede da célula na fase leveduriforme de P. brasiliensis nas células mãe e broto.
PbMLSr e o respectivo anticorpo policlonal produzido contra esta proteína inibiram a
interação de P. brasiliensis com células epiteliais A549 cultivads in vitro. Estas
observações indicariam que MLS associada à parede da célula de P. brasiliensis pode
estar mediando a ligação do fungo às células, contribuindo assim com a adesão do
fungo aos tecidos hospedeiros e para a disseminação da infecção.
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Análise comparativa da expressão e atividade das metaloproteinases 2 e 9 e de seus inibidores teciduais nas lesões cutâneas das variantes poiquilodérmica e clássica da micose fungoide / A comparative analysis of the expression and activity of metalloproteinases 2 and 9 and their tissue inhibitors in cutaneous lesions of poikilodermatous and classic variants of mycosis fungoidesRoberta Vasconcelos Berg 10 June 2016 (has links)
Introdução: Micose fungoide poiquilodérmica (MFp) é uma variante clínica de micose fungoide (MF). É mais indolente e caracterizada pela presença da poiquilodermia. As metaloproteinases (MMP) e seus inibidores específicos TIMP (Tissue Inhibitors of Metaloproteinases) estão envolvidos na oncogênese. Especificamente as MMP2 e MMP9 e seus inibidores, TIMP-2 e TIMP-1, respectivamente, foram relacionados ao prognóstico em tumores. Poucos trabalhos estudaram MMP e nenhum estudou a ação dos TIMP na MF. Objetivos: avaliar a relação entre MMP2 e MMP9 e seus inibidores TIMP2 e TIMP1 e a agressividade da MF e descrever a casuística de micose fungoide poiquilodérmica no ambulatório de linfomas cutâneos da Divisão de Clínica Dermatológica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Métodos: análise retrospectiva de 54 casos de MFp, sendo 25 de MFp localizada 14 de MFp generalizada e 15 de MFp mista. Para análise das MMP e TIMP, os grupos de MFp foram comparados com 7 amostras de pele normal (PN), 10 casos de MF clássica inicial (MFi), 9 casos de MF tumoral não-transformada (MFT nt) e 10 de MF tumoral transformada (MFT t). Resultados: A proporção de mulheres: homens foi 2,44. MFp apresentou maior tempo entre os primeiros sintomas e o diagnóstico. MFpG apresentou maior prevalência de lesões do tipo pitiríase liquenoide crônica (PLC) (79%). Houve alta prevalência de MF hipocromiante (62%) no grupo MFp mista. A histologia da MFp apresentou características típicas de MF e, adicionalmente, atrofia, telangectasias e derrame pigmentar, específicos da forma poiquilodérmica. Na imuno-histoquímica predominou o fenótipo CD3+, CD4+, CD7-, CD8- em todos os grupos, e MFp apresentou significantemente menor predomínio do fenótipo CD8+ que o grupo MFi. O grupo MFpG apresentou baixa positividade para pesquisa de clonalidade T da pele (12,5%). A MMP2 esteve mais presente na epiderme em MFi e MFp relativamente a MFT. Na derme superficial, os grupos MFi e MFp marcaram mais MMP2 que a pele normal, mas sem diferença estatística entre eles. Não houve diferença estatística em MMP2 na derme profunda entre os grupos. À zimografia, houve maior atividade de MMP2 ativa no grupo MFTt. Não houve expressão de TIMP-2 pela epiderme da pele normal. Os grupos MFi e MFp marcaram TIMP-2 na epiderme de forma semelhante, porém menos que os grupos MFT. Na derme superficial, não houve diferença estatística entre os grupos MFi e MFp. TIMP-2 foi mais expresso na derme profunda dos dois grupos de MFT comparativamente a todos os outros grupos. Na epiderme e na derme superficial, MMP9 foi mais expressa no grupo MFi comparativamente a MFp. Na derme profunda, a expressão de MMP9 foi maior nos grupos MFT, seguido por MFi e, por último, MFp. A atividade de MMP9 foi maior no grupo MFT não transformada comparativamente aos outros grupos. TIMP-1, ne epiderme e na derme superficial e na derme profunda foi mais expresso no grupo MFi, comparativamente aos outros grupos. Discussão: MFpG apresentou mais lesões tipo PLC e a forma mista, lesões hipocrômicas. A histologia da MFp foi semelhante à descrita previamente na literatura, mas a baixa positividade de CD8 difere de relatos prévios. A MMP2 pareceu ser um marcador de atividade para MF, principalmente quando a sua presença por imunohistoquímica foi associada a dados de zimografia. A expressão de MMP9 nas amostras foi compatível com os dados prévios de literatura, tendo sido mais expressa nas formas mais agressivas de MF e, histologicamente, mais localizada nos locais de maior atividade do tumor. TIMP-1 foi expresso de forma análoga à MMP9, conforme descrito previamente na literatura. TIMP-2, por sua vez, seguiu o padrão de distribuição de MMP2. No entanto, não foi expresso pela pele normal e foi mais expresso pelos grupos de MFT, o que não ocorreu com a MMP2 na imuno-histoquímica. Conclusões: A expressão de MMP e TIMP correlacionou-se com o local de maior atividade linfocitária e com a agressividade da MF. A atividade da MMP2 e MMP9 foi maior nos grupos MFT comparativamente aos grupos mais indolentes. Separar os casos de MFp de acordo com suas apresentações localizadas, generalizada e mista foi relevante do ponto de vista clínico, laboratorial e evolutivo / Introduction: poikilodermatous mycosis fungoides (pMF) is a clinical variant of mycosis fungoides (MF). It is more indolent than classic MF and is characterized by the presence of poikiloderma. The matrix metalloproteinases (MMPs) and their specific inhibitors TIMP (Tissue Inhibitors of Metalloproteinases) are involved in oncogenesis. Specifically, MMP2 and MMP9 and their inhibitors, TIMP-2 and TIMP-1, respectively, have been related to prognosis in tumors. There are few studies on MMP and none on the role of TIMPs in MF. Objectives: To evaluate if there is a relationship between the presence and activity of MMP2 and MMP9 and their inhibitors TIMP2 and TIMP1, and the aggressiveness of MF. To describe a casuistic of poikilodermatous mycosis fungoides in an outpatient clinic in the Dermatological Division of Hospital das Clinicas of University of Sao Paulo Medical School. Methods: Retrospective analysis of 54 cases of pMF, this included 25 localized pMF (LpMF), 14 generalized pMF (GpMF) and 15 mixed pMF. For the analysis of MMPs and TIMPs, the pMF groups were compared with 7 normal skin samples (NS), 10 cases of initial classical MF (cMF), 9 cases of non-transformed tumor MF (nt MFT) and 10 transformed tumor MF (t MFT). Results: The proportion of women : men was 2.44. The pMFs groups showed a longer period of time from the first symptoms to the diagnosis than the cMF group. The GpMF group had a higher incidence of pityriasis lichenoides chronica-like lesions (PLC) (79%) than the other groups. There was a high incidence of hypopigmented MF (62%) in the mixed pMF group. Histology showed typical characteristics of MF and, additionally, atrophy, telangiectasia and pigmentary alterations compatible with pMF. At immunohistochemistry the cases were predominantly CD3+, CD4+, CD7-, CD8- phenotype in all groups, and the pMF groups had a significantly lower prevalence of CD8+ phenotype than the cMF group. The GPMF group showed low positivity for clonality of the T-cell receptor at the T skin (12.5%) compared to the other groups. The MMP2 was more present in the epidermis for the cMF and pMF groups compared to MFT. In the superficial dermis, the cMF, LpMF and GpMF groups showed more MMP2 than normal skin, however there was no statistical difference between the three groups. There was no statistical difference in the presence of MMP2 in the deep dermis between the groups. The zymography showed higher MMP2 activity in the MFT group. There was no TIMP-2 expression by the normal epidermis. The epidermis of cMF and pMFs groups marked TIMP-2 in a similar way, but at a lower intensity than the MFT groups. In the superficial dermis, there was no statistical difference between the cMF and pMFs groups. TIMP-2 was more expressed in the deep dermis of the two MFT groups compared to all of the other groups. In the epidermis and superficial dermis, the MMP9 was more expressed in cMF compared to pMF groups. In the deep dermis, MMP9 expression was higher in the MFT groups, followed by cMF and finally pMF. The MMP9 activity was higher in the nt MFT group compared to other groups. TIMP-1, in epidermis, superficial dermis and deep dermis was more expressed in the cMF group compared to other groups. Discussion: The study confirmed that the pMF is an indolent form of MF and the time period between the symptoms and the diagnosis in pMF was longer than in classical MF. There were clinical differences amongst the groups of pMF. The GpMF group had a higher prevalence of PLC-like lesions than the mixed form of pMF, which had more hypochromic lesions. Histology of pMF was similar to descriptions provided in other case studies. However, the low CD8 positivity differs from previous reports. The MMP2 appeared to be a marker of activity for MF in our work, especially when their presence by immunohistochemistry was associated with the enzyme activity. The expression of MMP9 in our samples was consistent with previous data from other case studies, being more expressed in the most aggressive forms of MF and histologically more localized in most active sites of the tumor. TIMP-1 was expressed in an analogous manner to MMP9, as previously described in the literature. TIMP-2, in turn, followed the distribution pattern of MMP2. However, it was not expressed by normal skin and was more expressed by the MFT group, which did not occur with the MMP2 in immunohistochemistry. Conclusions: The expression of MMP and TIMP was correlated with the location of higher lymphocyte activity and with the aggressiveness of MF. The activity of MMP2 and MMP9 was higher in the MFT groups than the more indolent groups. It was important to split the pMF cases according to their presentation (GpMF, LpMF and mix pMF) from a clinical, laboratory and prognostic point of view
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