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Produção da micotoxina citrinina por Penicillium spp. / Production of the mycotoxin citrinin by Penicillium spp.Vivan, Juliana 28 February 2002 (has links)
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Previous issue date: 2002-02-28 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O fungo Penicillium expansum, produtor de enzimas pectinolíticas e xilanolíticas, as quais possuem aplicação na indústria têxtil, na indústria de bebidas, principalmente na clarificação de sucos e vinhos, e na indústria de alimentos, está incluído entre as espécies toxigênicas capazes de produzir micotoxinas, dentre elas a citrinina. A presença dessa micotoxina inviabiliza a utilização de P. expansum na indústria de alimentos. Com o propósito de analisar a possibilidade desse fungo produzir simultaneamente as enzimas de interesse e a citrinina, foram verificadas seis linhagens de Penicillium , que vêm sendo utilizadas em estudos de produção de pectinases e xilanases na Universidade Federal de Viçosa. Dois métodos de análise, cromatografia em camada delgada (CCD) em sílica-gel e cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) em fase reversa, foram utilizados com o único propósito de detectar citrinina. Dentre as seis linhagens, P. citrinum (principal produtor de citrinina ), P. expansum GF (linhagem toxigênica isolada de maçãs deterioradas), P. expansum VIC, P. griseoroseum , P. roqueforti e P. camemberti , apenas P. citrinum e P. expansum GF produziram citrinina nos três meios de cultivo testados (Timonin, YES e Aveia). P. roqueforti produziu citrinina apenas em caldo Timonin e os demais não a produziram em nenhum dos meios testados. Apenas o fungo P. citrinum foi capaz de produzir citrinina sob condições de incubação estática e em agitação rotacional a 150 rpm, em longos períodos de tempo (40 dias). O fungo P. expansum GF produziu a citrinina somente em condições estáticas, os demais fungos testados, P. expansum VIC, e P. roqueforti , também cultivados em ambas as condições, foram incapazes de produzir citrinina. Deste modo, pode-se concluir que os fungos P. expansum VIC e P. griseoroseum não representam perigo quanto à produção de citrinina, quando utilizados na indústria de alimentos, pois não têm capacidade de produzir a micotoxina nas mesmas condições em que produzem as enzimas de interesse, poligalacturonase e xilanase. / The fungus Penicillium expansum , which produces pectinolytic and xylanolytic enzymes with application in the textile, food and beverage industries, is one of the toxigenic species capable of producing mycotoxins, one of which is citrinin. The presence of this mycotoxin would preclude the use of P. expansum in the food industry. Six lineages of Penicillium that are being used in studies of pectinase and xylanase production at the Universidade Federal de Viçosa were therefore evaluated for possible simultaneous production of the enzymes of interest and citrinin. Both thin layer (TLC) and reverse phase liquid (HPLC) chromatographies were used to detect citrinin. Of the six lineages evaluated, P. citrinum (principal citrinin producer) , P. expansum GF (a toxigenic lineage isolated from rotten apples), P. expansum VIC, P. camemberti , and P. roqueforti , only P. citrinum and P. expansum GF produced citrinin in the three culture media tested (Timonin, YES and oatmeal). P. roqueforti produced citrinin only in Timonin broth while the other lineages did not produce this mycotoxin in any of the media used. Only P. citrinum was able to produce citrinin when cultivated both with (150 rpm) and without agitation for long periods (40 days). The fungus P. expansum GF only produced citrinin under static growth conditions. The other fungi evaluated ( P. expansum VIC, and P. roqueforti ) were also cultivated with and without agitation but did not produce citrinin under either growth condition. It can therefore be concluded that P. expansum VIC and P. griseoroseum represent no threat to the food industry in terms of citrinin production since these fungi are unable to produce this mycotoxin under the conditions used to produce the enzymes of interest polygalacturonase and xylanase.
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Utilização de microrganismos e nanofibras funcionalizadas como agentes de controle de fungos toxigênicosVeras, Flávio Fonseca January 2016 (has links)
Fungos filamentosos com capacidade de produzir micotoxinas podem estar presentes em alimentos, desde o cultivo até o produto após industrialização. Devido a isso, estratégias para controlar o crescimento fúngico devem ser investigadas, a fim de evitar o desenvolvimento desses microrganismos, bem como a produção de suas toxinas nos alimentos. Neste trabalho, duas abordagens para o controle de fungos toxigênicos foram avaliadas. A primeira estratégia foi a utilização de bactérias provenientes de diferentes ambientes aquáticos, sendo que 10 linhagens de Bacillus spp. e a linhagem Pseudomonas sp. 4B foram testadas quanto à influência sobre os parâmetros de crescimento (taxas de crescimento micelial, esporulação e germinação de esporos) de fungos toxigênicos (Aspergillus e Penicillium) e formação de micotoxinas. Todas as bactérias foram capazes de inibir o crescimento dos fungos em meio de cultura, apresentando halos de inibição variando de 1,0 até 15,7 mm. Bacillus sp. P11 apresentou resultados mais expressivos em relação às demais linhagens do gênero Bacillus com maiores valores de redução na maioria dos parâmetros de crescimento. Além disso, Bacillus sp. P11 e Pseudomonas sp. 4B apresentaram efeito sobre as taxas de crescimento micelial, esporulação e germinação de esporos, com níveis de redução acima de 43,3, 32,1 e 84,1% respectivamente. Mesmo assim, as demais linhagens também apresentaram resultados satisfatórios sobre esses parâmetros. Estas bactérias também reduziram a síntese de aflatoxina B1 e ocratoxina A em mais de 94 e 63%, respectivamente, quando cultivadas simultaneamente com os fungos produtores de cada micotoxina. Adicionalmente, a capacidade de Bacillus sp. P11 em produzir os lipopeptídeos iturina A (167,9 mg/mL de extrato butanólico) e surfactina (361,9 mg/mL de extrato butanólico) foi confirmada. Estes compostos podem ter contribuído para a atividade antifúngica desta bactéria. A segunda estratégia investigada neste estudo para controlar o desenvolvimento de fungos toxigênicos foi o emprego de nanofibras de poli-ɛ-caprolactona (PCL) incorporadas com cetoconazol e natamicina como material antimicrobiano. Nesta abordagem, as nanofibras foram produzidas pela técnica de eletrofiação e posteriormente caracterizadas e avaliadas quanto ao seu potencial antifúngico. Nanofibras funcionalizadas com cetoconazol ou natamicina apresentaram atividade antifúngica contra os isolados toxigênicos uma vez que zonas de inibição variando de 6 a 44 mm foram observadas. Além disso, as análises de microscopia eletrônica e espectroscopia demonstraram que a incorporação dos antifúngicos não altera de forma expressiva as principais características das nanofibras. Também foi possível verificar a capacidade de liberação controlada dos antifúngicos durante 72 h de contato das nanofibras com diferentes soluções simulantes. Valores próximos a 80 e 45 μg/mL de cetoconazol e natamicina, respectivamente, foram observados em solução de Tween 20 (5%). Portanto, o processo de eletrofiação foi capaz de agregar propriedades antifúngicas às nanofibras de PCL. Os resultados demonstraram que as bactérias e os nanomateriais investigados neste estudo são promissores para o controle de fungos toxigênicos e produção de micotoxinas. / Filamentous fungi that have the potential to produce mycotoxins may be present in food, from cultivation to after industrialization. Therefore, several strategies to control fungal growth must be investigated in order to avoid the development of these microorganisms and the production of their toxins in food. In this work, two approaches to toxigenic fungi control were evaluated. The first one was the use of bacteria from different aquatic environments as biocontrol agents in which 10 Bacillus spp. strains and the Pseudomonas sp. 4B strain were tested in relation to the effect on growth parameters (mycelial growth, sporulation and spore germination rates) of toxigenic fungi (Aspergillus and Penicillium) and mycotoxin formation. All bacteria were able to inhibit the fungal growth in culture medium with inhibition zones ranging from 1.0 to 15.7 mm. It was also observed that Bacillus sp. P11 had better results compared to other Bacillus strains with larger reduction values in most of growth parameters. Furthermore, Bacillus sp. P11 and Pseudomonas sp. 4B exhibited effect on mycelial growth, sporulation and spore germination rates with reduction values above of 43.3, 32.1 and 84.1%, respectively. Even so, the other strains also showed satisfactory results on these parameters. Finally, these bacteria reduced the synthesis of aflatoxin B1 and ochratoxin A at levels above 94 and 63%, respectively, when co-cultivated with each mycotoxin producing fungi. Additionally, the ability of Bacillus sp. P11 to produce lipopeptides such as iturin A (167.9 mg/ml of butanolic extract) and surfactin (361.9 mg/ml of butanolic extract) was confirmed. These compounds may have contributed to antifungal activity of this bacterium. The second investigation of this work in order to control the growth of toxigenic fungi was the use of poly-ε-caprolactone nanofibers incorporated with ketoconazole and natamycin as antimicrobial material. In this approach, nanofibers were produced by the electrospinning technique and subsequently characterized and evaluated for their antifungal potential. Both nanofibers functionalized with ketoconazole and natamycin showed antifungal activity against toxigenic isolates since inhibitory zones ranging from 6 to 44 mm were observed. In addition, scanning electron microscopy and infrared spectroscopy analysis showed that the antifungals incorporation does not change the characteristics of nanofibers. It was also possible to verify the ability of controlled drug release during 72 h of nanofibers contact with different simulants solutions. Values near 80 and 45 μg/ml of ketoconazole and natamycin, respectively, were observed in the solution containing 5% Tween 20. Therefore, the electrospinning process was able to provide antifungal properties to the nanofibers. The results showed that bacteria and nanomaterials investigated in this study are promising for developing control strategies of toxigenic fungi and mycotoxin production.
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Estudo da influência de manejos pós-colheita na incidência de fungos e micotoxinas no arroz (Oryza sativa L.)Hoeltz, Michele January 2005 (has links)
Cerca de 15% da safra de arroz é perdida anualmente, principalmente em práticas inadequadas de pós-colheita. Nesse contexto, a avaliação de técnicas de secagem e armazenamento é necessária em função das perdas quali e quantitativas de grãos, resultantes do desenvolvimento de fungos. O objetivo desse trabalho foi analisar a contaminação fúngica e por micotoxinas do arroz submetido aos sistemas de secagem intermitente e estacionário, com armazenamento em sacaria e em silo-secador, avaliando o comportamento das principais variáveis de influência no processo. O trabalho foi realizado entre os meses de maio de 2003 a maio de 2004. As amostras de arroz com casca foram coletadas a cada dois meses, em duplicatas. Foram, ainda, analisadas amostras de arroz branco polido e parboilizado de ambos sistemas. O número de colônias de bolores e leveduras foi determinado e a capacidade produtora de micotoxinas dos isolados do gênero Aspergillus foi investigada. A detecção de aflatoxinas, ocratoxina A, zearalenona e citrinina foi realizada por cromatografia em camada delgada. Os grãos secados no sistema estacionário apresentaram maior contagem de colônias fúngicas. Enquanto no sistema intermitente, a contaminação foi mais uniforme ao longo do armazenamento. Predominaram representantes do gênero Penicillium nos dois sistemas, principalmente P. commune e P. islandicum. Entre os isolados do gênero Aspergillus, destacou-se A. flavus. Foram encontrados 7 (13, 20%) isolados de A.flavus produtores de aflatoxina B1, mas não foram detectadas micotoxinas nas amostras. A umidade dos grãos afetou significativamente a contaminação fúngica no manejo intermitente e no terço superior (altura 2) do silo-secador. A temperatura no interior do silo influenciou a contaminação no terço inferior (altura 1).
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Utilização de microrganismos e nanofibras funcionalizadas como agentes de controle de fungos toxigênicosVeras, Flávio Fonseca January 2016 (has links)
Fungos filamentosos com capacidade de produzir micotoxinas podem estar presentes em alimentos, desde o cultivo até o produto após industrialização. Devido a isso, estratégias para controlar o crescimento fúngico devem ser investigadas, a fim de evitar o desenvolvimento desses microrganismos, bem como a produção de suas toxinas nos alimentos. Neste trabalho, duas abordagens para o controle de fungos toxigênicos foram avaliadas. A primeira estratégia foi a utilização de bactérias provenientes de diferentes ambientes aquáticos, sendo que 10 linhagens de Bacillus spp. e a linhagem Pseudomonas sp. 4B foram testadas quanto à influência sobre os parâmetros de crescimento (taxas de crescimento micelial, esporulação e germinação de esporos) de fungos toxigênicos (Aspergillus e Penicillium) e formação de micotoxinas. Todas as bactérias foram capazes de inibir o crescimento dos fungos em meio de cultura, apresentando halos de inibição variando de 1,0 até 15,7 mm. Bacillus sp. P11 apresentou resultados mais expressivos em relação às demais linhagens do gênero Bacillus com maiores valores de redução na maioria dos parâmetros de crescimento. Além disso, Bacillus sp. P11 e Pseudomonas sp. 4B apresentaram efeito sobre as taxas de crescimento micelial, esporulação e germinação de esporos, com níveis de redução acima de 43,3, 32,1 e 84,1% respectivamente. Mesmo assim, as demais linhagens também apresentaram resultados satisfatórios sobre esses parâmetros. Estas bactérias também reduziram a síntese de aflatoxina B1 e ocratoxina A em mais de 94 e 63%, respectivamente, quando cultivadas simultaneamente com os fungos produtores de cada micotoxina. Adicionalmente, a capacidade de Bacillus sp. P11 em produzir os lipopeptídeos iturina A (167,9 mg/mL de extrato butanólico) e surfactina (361,9 mg/mL de extrato butanólico) foi confirmada. Estes compostos podem ter contribuído para a atividade antifúngica desta bactéria. A segunda estratégia investigada neste estudo para controlar o desenvolvimento de fungos toxigênicos foi o emprego de nanofibras de poli-ɛ-caprolactona (PCL) incorporadas com cetoconazol e natamicina como material antimicrobiano. Nesta abordagem, as nanofibras foram produzidas pela técnica de eletrofiação e posteriormente caracterizadas e avaliadas quanto ao seu potencial antifúngico. Nanofibras funcionalizadas com cetoconazol ou natamicina apresentaram atividade antifúngica contra os isolados toxigênicos uma vez que zonas de inibição variando de 6 a 44 mm foram observadas. Além disso, as análises de microscopia eletrônica e espectroscopia demonstraram que a incorporação dos antifúngicos não altera de forma expressiva as principais características das nanofibras. Também foi possível verificar a capacidade de liberação controlada dos antifúngicos durante 72 h de contato das nanofibras com diferentes soluções simulantes. Valores próximos a 80 e 45 μg/mL de cetoconazol e natamicina, respectivamente, foram observados em solução de Tween 20 (5%). Portanto, o processo de eletrofiação foi capaz de agregar propriedades antifúngicas às nanofibras de PCL. Os resultados demonstraram que as bactérias e os nanomateriais investigados neste estudo são promissores para o controle de fungos toxigênicos e produção de micotoxinas. / Filamentous fungi that have the potential to produce mycotoxins may be present in food, from cultivation to after industrialization. Therefore, several strategies to control fungal growth must be investigated in order to avoid the development of these microorganisms and the production of their toxins in food. In this work, two approaches to toxigenic fungi control were evaluated. The first one was the use of bacteria from different aquatic environments as biocontrol agents in which 10 Bacillus spp. strains and the Pseudomonas sp. 4B strain were tested in relation to the effect on growth parameters (mycelial growth, sporulation and spore germination rates) of toxigenic fungi (Aspergillus and Penicillium) and mycotoxin formation. All bacteria were able to inhibit the fungal growth in culture medium with inhibition zones ranging from 1.0 to 15.7 mm. It was also observed that Bacillus sp. P11 had better results compared to other Bacillus strains with larger reduction values in most of growth parameters. Furthermore, Bacillus sp. P11 and Pseudomonas sp. 4B exhibited effect on mycelial growth, sporulation and spore germination rates with reduction values above of 43.3, 32.1 and 84.1%, respectively. Even so, the other strains also showed satisfactory results on these parameters. Finally, these bacteria reduced the synthesis of aflatoxin B1 and ochratoxin A at levels above 94 and 63%, respectively, when co-cultivated with each mycotoxin producing fungi. Additionally, the ability of Bacillus sp. P11 to produce lipopeptides such as iturin A (167.9 mg/ml of butanolic extract) and surfactin (361.9 mg/ml of butanolic extract) was confirmed. These compounds may have contributed to antifungal activity of this bacterium. The second investigation of this work in order to control the growth of toxigenic fungi was the use of poly-ε-caprolactone nanofibers incorporated with ketoconazole and natamycin as antimicrobial material. In this approach, nanofibers were produced by the electrospinning technique and subsequently characterized and evaluated for their antifungal potential. Both nanofibers functionalized with ketoconazole and natamycin showed antifungal activity against toxigenic isolates since inhibitory zones ranging from 6 to 44 mm were observed. In addition, scanning electron microscopy and infrared spectroscopy analysis showed that the antifungals incorporation does not change the characteristics of nanofibers. It was also possible to verify the ability of controlled drug release during 72 h of nanofibers contact with different simulants solutions. Values near 80 and 45 μg/ml of ketoconazole and natamycin, respectively, were observed in the solution containing 5% Tween 20. Therefore, the electrospinning process was able to provide antifungal properties to the nanofibers. The results showed that bacteria and nanomaterials investigated in this study are promising for developing control strategies of toxigenic fungi and mycotoxin production.
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Estudo da influência de manejos pós-colheita na incidência de fungos e micotoxinas no arroz (Oryza sativa L.)Hoeltz, Michele January 2005 (has links)
Cerca de 15% da safra de arroz é perdida anualmente, principalmente em práticas inadequadas de pós-colheita. Nesse contexto, a avaliação de técnicas de secagem e armazenamento é necessária em função das perdas quali e quantitativas de grãos, resultantes do desenvolvimento de fungos. O objetivo desse trabalho foi analisar a contaminação fúngica e por micotoxinas do arroz submetido aos sistemas de secagem intermitente e estacionário, com armazenamento em sacaria e em silo-secador, avaliando o comportamento das principais variáveis de influência no processo. O trabalho foi realizado entre os meses de maio de 2003 a maio de 2004. As amostras de arroz com casca foram coletadas a cada dois meses, em duplicatas. Foram, ainda, analisadas amostras de arroz branco polido e parboilizado de ambos sistemas. O número de colônias de bolores e leveduras foi determinado e a capacidade produtora de micotoxinas dos isolados do gênero Aspergillus foi investigada. A detecção de aflatoxinas, ocratoxina A, zearalenona e citrinina foi realizada por cromatografia em camada delgada. Os grãos secados no sistema estacionário apresentaram maior contagem de colônias fúngicas. Enquanto no sistema intermitente, a contaminação foi mais uniforme ao longo do armazenamento. Predominaram representantes do gênero Penicillium nos dois sistemas, principalmente P. commune e P. islandicum. Entre os isolados do gênero Aspergillus, destacou-se A. flavus. Foram encontrados 7 (13, 20%) isolados de A.flavus produtores de aflatoxina B1, mas não foram detectadas micotoxinas nas amostras. A umidade dos grãos afetou significativamente a contaminação fúngica no manejo intermitente e no terço superior (altura 2) do silo-secador. A temperatura no interior do silo influenciou a contaminação no terço inferior (altura 1).
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Utilização de microrganismos e nanofibras funcionalizadas como agentes de controle de fungos toxigênicosVeras, Flávio Fonseca January 2016 (has links)
Fungos filamentosos com capacidade de produzir micotoxinas podem estar presentes em alimentos, desde o cultivo até o produto após industrialização. Devido a isso, estratégias para controlar o crescimento fúngico devem ser investigadas, a fim de evitar o desenvolvimento desses microrganismos, bem como a produção de suas toxinas nos alimentos. Neste trabalho, duas abordagens para o controle de fungos toxigênicos foram avaliadas. A primeira estratégia foi a utilização de bactérias provenientes de diferentes ambientes aquáticos, sendo que 10 linhagens de Bacillus spp. e a linhagem Pseudomonas sp. 4B foram testadas quanto à influência sobre os parâmetros de crescimento (taxas de crescimento micelial, esporulação e germinação de esporos) de fungos toxigênicos (Aspergillus e Penicillium) e formação de micotoxinas. Todas as bactérias foram capazes de inibir o crescimento dos fungos em meio de cultura, apresentando halos de inibição variando de 1,0 até 15,7 mm. Bacillus sp. P11 apresentou resultados mais expressivos em relação às demais linhagens do gênero Bacillus com maiores valores de redução na maioria dos parâmetros de crescimento. Além disso, Bacillus sp. P11 e Pseudomonas sp. 4B apresentaram efeito sobre as taxas de crescimento micelial, esporulação e germinação de esporos, com níveis de redução acima de 43,3, 32,1 e 84,1% respectivamente. Mesmo assim, as demais linhagens também apresentaram resultados satisfatórios sobre esses parâmetros. Estas bactérias também reduziram a síntese de aflatoxina B1 e ocratoxina A em mais de 94 e 63%, respectivamente, quando cultivadas simultaneamente com os fungos produtores de cada micotoxina. Adicionalmente, a capacidade de Bacillus sp. P11 em produzir os lipopeptídeos iturina A (167,9 mg/mL de extrato butanólico) e surfactina (361,9 mg/mL de extrato butanólico) foi confirmada. Estes compostos podem ter contribuído para a atividade antifúngica desta bactéria. A segunda estratégia investigada neste estudo para controlar o desenvolvimento de fungos toxigênicos foi o emprego de nanofibras de poli-ɛ-caprolactona (PCL) incorporadas com cetoconazol e natamicina como material antimicrobiano. Nesta abordagem, as nanofibras foram produzidas pela técnica de eletrofiação e posteriormente caracterizadas e avaliadas quanto ao seu potencial antifúngico. Nanofibras funcionalizadas com cetoconazol ou natamicina apresentaram atividade antifúngica contra os isolados toxigênicos uma vez que zonas de inibição variando de 6 a 44 mm foram observadas. Além disso, as análises de microscopia eletrônica e espectroscopia demonstraram que a incorporação dos antifúngicos não altera de forma expressiva as principais características das nanofibras. Também foi possível verificar a capacidade de liberação controlada dos antifúngicos durante 72 h de contato das nanofibras com diferentes soluções simulantes. Valores próximos a 80 e 45 μg/mL de cetoconazol e natamicina, respectivamente, foram observados em solução de Tween 20 (5%). Portanto, o processo de eletrofiação foi capaz de agregar propriedades antifúngicas às nanofibras de PCL. Os resultados demonstraram que as bactérias e os nanomateriais investigados neste estudo são promissores para o controle de fungos toxigênicos e produção de micotoxinas. / Filamentous fungi that have the potential to produce mycotoxins may be present in food, from cultivation to after industrialization. Therefore, several strategies to control fungal growth must be investigated in order to avoid the development of these microorganisms and the production of their toxins in food. In this work, two approaches to toxigenic fungi control were evaluated. The first one was the use of bacteria from different aquatic environments as biocontrol agents in which 10 Bacillus spp. strains and the Pseudomonas sp. 4B strain were tested in relation to the effect on growth parameters (mycelial growth, sporulation and spore germination rates) of toxigenic fungi (Aspergillus and Penicillium) and mycotoxin formation. All bacteria were able to inhibit the fungal growth in culture medium with inhibition zones ranging from 1.0 to 15.7 mm. It was also observed that Bacillus sp. P11 had better results compared to other Bacillus strains with larger reduction values in most of growth parameters. Furthermore, Bacillus sp. P11 and Pseudomonas sp. 4B exhibited effect on mycelial growth, sporulation and spore germination rates with reduction values above of 43.3, 32.1 and 84.1%, respectively. Even so, the other strains also showed satisfactory results on these parameters. Finally, these bacteria reduced the synthesis of aflatoxin B1 and ochratoxin A at levels above 94 and 63%, respectively, when co-cultivated with each mycotoxin producing fungi. Additionally, the ability of Bacillus sp. P11 to produce lipopeptides such as iturin A (167.9 mg/ml of butanolic extract) and surfactin (361.9 mg/ml of butanolic extract) was confirmed. These compounds may have contributed to antifungal activity of this bacterium. The second investigation of this work in order to control the growth of toxigenic fungi was the use of poly-ε-caprolactone nanofibers incorporated with ketoconazole and natamycin as antimicrobial material. In this approach, nanofibers were produced by the electrospinning technique and subsequently characterized and evaluated for their antifungal potential. Both nanofibers functionalized with ketoconazole and natamycin showed antifungal activity against toxigenic isolates since inhibitory zones ranging from 6 to 44 mm were observed. In addition, scanning electron microscopy and infrared spectroscopy analysis showed that the antifungals incorporation does not change the characteristics of nanofibers. It was also possible to verify the ability of controlled drug release during 72 h of nanofibers contact with different simulants solutions. Values near 80 and 45 μg/ml of ketoconazole and natamycin, respectively, were observed in the solution containing 5% Tween 20. Therefore, the electrospinning process was able to provide antifungal properties to the nanofibers. The results showed that bacteria and nanomaterials investigated in this study are promising for developing control strategies of toxigenic fungi and mycotoxin production.
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Estudo da influência de manejos pós-colheita na incidência de fungos e micotoxinas no arroz (Oryza sativa L.)Hoeltz, Michele January 2005 (has links)
Cerca de 15% da safra de arroz é perdida anualmente, principalmente em práticas inadequadas de pós-colheita. Nesse contexto, a avaliação de técnicas de secagem e armazenamento é necessária em função das perdas quali e quantitativas de grãos, resultantes do desenvolvimento de fungos. O objetivo desse trabalho foi analisar a contaminação fúngica e por micotoxinas do arroz submetido aos sistemas de secagem intermitente e estacionário, com armazenamento em sacaria e em silo-secador, avaliando o comportamento das principais variáveis de influência no processo. O trabalho foi realizado entre os meses de maio de 2003 a maio de 2004. As amostras de arroz com casca foram coletadas a cada dois meses, em duplicatas. Foram, ainda, analisadas amostras de arroz branco polido e parboilizado de ambos sistemas. O número de colônias de bolores e leveduras foi determinado e a capacidade produtora de micotoxinas dos isolados do gênero Aspergillus foi investigada. A detecção de aflatoxinas, ocratoxina A, zearalenona e citrinina foi realizada por cromatografia em camada delgada. Os grãos secados no sistema estacionário apresentaram maior contagem de colônias fúngicas. Enquanto no sistema intermitente, a contaminação foi mais uniforme ao longo do armazenamento. Predominaram representantes do gênero Penicillium nos dois sistemas, principalmente P. commune e P. islandicum. Entre os isolados do gênero Aspergillus, destacou-se A. flavus. Foram encontrados 7 (13, 20%) isolados de A.flavus produtores de aflatoxina B1, mas não foram detectadas micotoxinas nas amostras. A umidade dos grãos afetou significativamente a contaminação fúngica no manejo intermitente e no terço superior (altura 2) do silo-secador. A temperatura no interior do silo influenciou a contaminação no terço inferior (altura 1).
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Efeitos da administração da aflatoxina, fumonisina e curcumina, isoladas ou associadas, sobre a resposta imunológica humoral e determinação de produtos de biotransformação em frangos de corte / Effects of aflatoxin, fumonisin and curcumin, alone or in combination, on the humoral immune response and determination of biotransformation products in broiler chickensNeeff, Diane Valgañon de 12 September 2016 (has links)
O objetivo da pesquisa foi avaliar os efeitos da AFB1 e FB1, isoladas e associadas e com ou sem a inclusão de um antioxidante (cúrcuma) em frangos de corte, utilizando-se os seguintes tratamentos (T): T1 (controle): 0 AFB1 + 0 FB1 + 0 Cúrcuma; T2: 0 AFB1 + 0 FB1 + 222 mg/kg Cúrcuma; T3: 0 AFB1 + 20 mg/kg FB1 + 0 Cúrcuma; T4: 0 AFB1 + 20 mg/kg FB1 + 222 mg/kg Cúrcuma; T5: 0,5 mg/kg AFB1 + 0 FB1 + 0 Cúrcuma; T6: 0,5 mg/kg AFB1 + 0 FB1 + 222 mg/kg Cúrcuma; T7: 0,5 mg/kg AFB1 + 20 mg/kg FB1 + 0 Cúrcuma; T8: 0,5 mg/kg AFB1 + 20 mg/kg FB1 + 222 mg/kg Cúrcuma. Os parâmetros avaliados incluíram: conversão alimentar, ganho de peso, consumo alimentar, proteínas séricas, hematologia, enzimas hepáticas, histopatologia de vísceras, resposta vacinal, resíduos de aflatoxinas e fumonisina em vísceras e músculos. Os dados foram analisados como um fatorial 2 x 2 x 2 por análise de variância. Não houve interação significativa para os três fatores analisados no desempenho zootécnico, porém houve diferença significativa nas dietas contendo aflatoxina, quando comparada com as outras dietas, para todas as variáveis analisadas. A AST e LDH foram as únicas variáveis significativas para a interação de todos os fatores (AFB1, FB1 e CMT), porém as outras variáveis, exceto a GGT, apresentaram diferença significativa nas dietas contendo aflatoxina, quando comparada com as outras dietas, para todas as variáveis analisadas. As lesões histopatológicas no fígado, rim e bursa de Fabricius foram aumentando gradualmente do tratamento controle até o tratamento contendo adição de aflatoxina e fumonisina, com ou sem cúrcuma, sendo que o efeito mais severo foi observado nos órgãos desses tratamentos. Não houve diferença significativa com a inclusão da cúrcuma. Não houve nenhuma variável significativa para a interação de todos os fatores avaliados para a biometria dos órgãos, porém fígado, rim e coração apresentaram diferença significativa nas dietas contendo aflatoxina, quando comparada com as outras dietas, para todas as variáveis analisadas. Nenhuma variável foi significativa para a interação de todos os fatores avaliados para o hemograma aos 21 dias, porém aos 42 dias, leucócitos, linfócitos e basófilos apresentaram diferença significativa para a interação de todos os fatores. Não houve diferença estatística para a interação dos três fatores analisados para os títulos de anticorpos para a doença de Newcastle. Os resíduos de FB2 no fígado e AFB2 no músculo peitoral foram as únicas variáveis significativas para a interação de todos os fatores analisados. Os resultados obtidos indicam que não houve efeito da cúrcuma na diminuição dos efeitos deletérios da aflatoxina e fumonisina. / The objective of this research project was to evaluate the effects of AFB1 and FB1, alone or in combination and associated or not with an antioxidant (turmeric) in broiler chickens, using the following treatments (T): T1 (control): 0 AFB1 + 0 FB1 + 0 Turmeric; T2: 0 AFB1 + 0 FB1 + 222 mg/kg Turmeric; T3: 0 AFB1 + 20 mg/kg FB1 + 0 Turmeric; T4: 0 AFB1 + 20 mg/kg FB1 + 222 mg/kg Turmeric; T5: 0.5 mg/kg AFB1 + 0 FB1 + 0 Turmeric; T6: 0.5 mg/kg AFB1 + 0 FB1 + 222 mg/kg Turmeric; T7: 0.5 mg/kg AFB1 + 20 mg/kg FB1 + 0 Turmeric; T8: 0.5 mg/kg AFB1 + 20 mg/kg FB1 + 222 mg/kg Turmeric. The parameters evaluated included: feed conversion, weight gain, food intake, serum proteins, hematology, liver enzymes, histopathology of viscera, vaccine response and residues of aflatoxin and fumonisin in tissues of viscera and muscles. Data were analyzed as a 2 x 2 x 2 factorial by analysis of variance. There was no significant interaction for the three analyzed factors on the performance, but there were significant differences in the diets containing aflatoxin when compared to the other diets, for all variables analyzed. AST and LDH were the only significant variables for the interaction of all factors (AFB1, FB1 e CMT), but other variables, with the exception of GGT, showed significant difference in diets containing aflatoxin when compared to other diets for all the variables analyzed. Histopathological lesions in the liver, kidney and bursa of Fabricius were gradually increased from the control treatment to aflatoxin and fumonisin treatment, with or without turmeric, with the most severe effect being observed in the organs of these treatments. There was no significant variable for the interaction of all factors evaluated for organ biometry, but liver, kidney and heart showed a significant difference in diets containing aflatoxin when compared to other diets for all variables analyzed. No variable was significant for the interaction of all factors evaluated for the blood test at 21 days, but at 42 days leukocytes, lymphocytes and basophils showed significant differences for the interaction of all factors. There was no statistical difference for the interaction of all factors analyzed for antibody titers to Newcastle disease. The residues of FB2 in the liver and AFB2 in the pectoral muscle were significant for the interaction of all the factors. The results showed no effect of turmeric powder in reducing the deleterious effects of aflatoxin and fumonisin.
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Efeitos da adição de bactéria ácido-lática e resíduo de fermentação alcoólica de cerveja em rações sobre o desempenho de frangos de corte intoxicados com aflatoxina B1 / Effects of addition of lactic acid bacteria and residue of beer alcoholic fermentation in diets on performance of broilers intoxicated with aflatoxin B1Bovo, Fernanda 28 February 2014 (has links)
O trabalho teve por finalidade avaliar o efeito da adição de cepa de bactéria ácido-lática e biomassa de Saccharomyces cerevisiae resultante da fermentação alcoólica de cerveja em rações sobre o desempenho de frangos de corte intoxicados com aflatoxina B1 (AFB1). Para este fim, selecionou-se a cepa bacteriana (Lactobacillus rhamnosus, LYO) que apresentou maior crescimento celular médio, sendo seca posteriormente. O resíduo da fermentação alcoólica (RFC) contendo S. cerevisiae foi obtido em microcervejaria, seco e triturado. Preliminarmente, foram realizados ensaios in vitro para avaliação da capacidade de remoção da AFB1 pela LYO (inviabilizada por tratamento térmico a 121ºC por 15 minutos, em solução ou seca por atomização ou por liofilização) e RFC em solução tampão (pH 3,0 e 6,0) a 25ºC. O experimento in vivo foi conduzido utilizando-se 200 pintos machos de um dia de idade, provenientes de matrizes comerciais de frangos de corte. As aves foram distribuídas aleatoriamente em 8 tratamentos com 25 aves cada, em arranjo fatorial 2 x 2 x 2, correspondendo a dois níveis (0 e 2.000 µg/kg) de incorporação de AFB1 às rações e dois níveis (0 e 1%) de incorporação de LYO (seca por atomização) e RFC. As aves receberam as rações experimentais do 1º ao 21º dia de vida. Semanalmente, avaliou-se o ganho de peso (GP), consumo de ração (CR) e a conversão alimentar (CAL), e ao término do experimento, determinou-se a viabilidade das aves sobreviventes comparado ao total. Análises de bioquímica sérica aos 14 e 21 dias das aves incluíram a determinação de proteína total (PT), glicose (GLI), albumina (ALB), globulina (GLO), cálcio (CA), ácido úrico (AU) e as enzimas aspartato-amino-transferase (AST) e gama-glutamil-transferase (GGT). Ao final do período de intoxicação, todas as aves foram sacrificadas e pesadas, determinando-se o peso relativo do fígado, rins e bursa de Fabricius, além das análises histopatológicas desses órgãos. Nos ensaios in vitro, LYO em solução conseguiu remover a AFB1 em 46,0% e 35,8% em pH 3,0 e 6,0, respectivamente, enquanto que RFC mostrou-se capaz de adsorver a AFB1 em 50,5% e 48,5% nos respectivos valores de pH. No entanto, LYO atomizada perdeu completamente sua capacidade de adsorção, enquanto que LYO liofilizada conseguiu manter a sua habilidade em adsorver a AFB1 em 36,6% em pH 3,0 e 27,2% em pH 6,0. No estudo in vivo, os tratamentos com LYO isolada ou associada com RFC não apresentaram efeitos satisfatórios sobre as variáveis estudadas nos frangos de corte, exceto pelo aumento no CA, ALB, PT e GLO. O RFC resultou em uma maior amenização dos efeitos nos índices de produtividade e bioquímica sérica, como aumento do GP, ALB, PT, GLO e CA, além de diminuição das alterações histopatológicas, em comparação ao grupo controle. Os experimentos demonstraram que o RFC apresenta potencial para uso como aditivo anti-aflatoxinas para frangos de corte, e que novos estudos são necessários para viabilizar a produção em escala de LYO liofilizada para uso na alimentação animal. / The study aimed to evaluate the effect of adding strain of lactic acid bacteria and biomass of Saccharomyces cerevisiae from the beer alcoholic fermentation in diets on performance of broilers intoxicated with aflatoxin B1 (AFB1). For this purpose, the bacterial strain (Lactobacillus rhamnosus, LYO), which presented higher cell growth, was selected and subsequently dried. The residue of alcoholic fermentation (RAF) containing S. cerevisiae was obtained in microbrewery, dried and ground. Preliminarily, it was accomplished in vitro tests to evaluate the capacity of AFB1 removal by LYO (non-viable by heat treatment at 121ºC for 15 minutes, in solution or dried by spray-drying or lyophilization) and RAF in buffer solution (pH 3.0 and 6.0) at 25ºC. The in vivo test was conducted using 200 one day old male chicks, from arrays of commercial broilers. The birds were randomly assigned to 8 treatments with 25 birds each in a factorial 2 x 2 x 2, corresponding to two levels (0 and 2,000 µg/kg) of AFB1 incorporation to feed and two levels (0 and 1%) of incorporation of LYO (spray-dried) and RAF. The chicks received the experimental diets from 1st to 21st days of life. Weight gain (WG), feed intake (FI) and calculation of feed conversion (FC) were assessed weekly and at the end of the experiment, it was determined the viability of the surviving broilers compared to the total. Serum biochemical analysis at days 14 and 21 included the determination of total protein (TP), glucose (GLU), albumin (ALB), globulin (GLO), calcium (CA), uric acid (UA) and the enzymes aspartate-aminotransferase (AST) and gamma-glutamyl-transferase (GGT). At the end of the intoxication period, broilers of all treatments were sacrificed and weighed, determining the relative weights of liver, kidneys and bursa of Fabricius, beside the histopathological analysis of these organs. in vitro tests showed that LYO in solution could bind 46.0% and 35.8% of AFB1 at pH 3.0 and 6.0, respectively, while RFC was able to bind 50.5% and 48.5% of AFB1 the respective pH values. However, atomized LYO completely lost its adsorption capacity, whereas lyophilized LYO could maintain its ability to bind AFB1 by 36.6% at pH 3.0 and 27.2% at pH 6.0. in vivo study results demonstrated that the treatments with LYO, isolated or associated with RFC, showed no satisfactory effect on the variables analyzed in broilers, except for an increase in CA, ALB, PT and GLO. The use of RFC resulted in greater mitigation of effects on performance and serum biochemistry parameters, such as increased GP, ALB, PT, GLO and CA, besides the reduction of histopathological changes, compared to the control group. The experiments demonstrated that RFC has potential for use as anti-aflatoxin additive for broilers, and further studies are necessary to enable the scale production of LYO lyophilized for use in animal feed.
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Determinação de biomarcadores de aflatoxina B1 e aplicabilidade na avaliação da eficiência de adsorventes em frangos de corte / Determination of Aflatoxin B1 biomarkers and its aplicability on efficience avaliation of adsorbents in broiler chickensCarão, Agatha Cristina de Pinho 29 February 2016 (has links)
As aflatoxinas são metabólitos secundários produzidos por fungos toxigênicos das espécies Aspergillus flavus, A. parasiticus e A. nomius. São amplamente encontradas em matérias-primas de rações animais, em especial o milho, e têm a capacidade de levar a quadros clínicos agudos ou crônicos de aflatoxicose, caracterizados por, desde a morte por hepatite aguda até a diminuição do desempenho zootécnico por diminuição de peso ou consumo de ração. A aflatoxina B1 tem sido considerada o metabólito mais perigoso, uma vez que possui alto poder hepatotóxico, além de ser mutagênica e carcinogênica. Atualmente a ciência trabalha rumo à descoberta de substâncias que sejam indicadoras confiáveis de contaminação por componentes tóxicos em homens e em animais, os chamados biomarcadores, que medem uma mudança celular, biológica ou molecular em um meio biológico (tecidos humanos, células ou fluídos) que fornecem informação a respeito de uma doença ou exposição a uma determinada substância. Sua detecção pode auxiliar na identificação, no diagnóstico e no tratamento de indivíduos afetados que podem estar sob risco, mas ainda não exibem os sintomas. Sendo assim, com o auxílio de análises que confirmem a patogenicidade da aflatoxina B1 (determinação da atividade de enzimas hepáticas, da avaliação da função renal, de hematologia, da dosagem de minerais séricos e da avaliação de desempenho zootécnico), o objetivo deste trabalho foi avaliar a aplicabilidade da determinação de resíduos hepáticos de aflatoxinas e do aduto sérico AFB1-lisina na avaliação da eficiência de adsorventes em frangos de corte. Utilizou-se 240 pintos de 1 dia, machos, de linhagem Cobb 500®, distribuídos aleatoriamente em 4 dietas experimentais: Controle Negativo: Ração Basal (RB); RB + 0,5% de adsorvente ((aluminosilicato de cálcio e sódio hidratado/HSCAS); RB + 0,5% de adsorvente + 500 µg de AFB1/kg de ração e; RB + 500 µg de AFB1/kg de ração.Os resultados experimentais mostram que o efeito deletério da AFB1, na concentração utilizada, é mais pronunciado que os efeitos protetores do HSCAS sobre os parâmetros de saúde dos animais. Não houve ação efetiva do adsorvente utilizado sobre quase nenhuma variável estudada, apenas para a redução das lesões histopatológicas em fígado, na redução da concentração de gama-glutamiltransferase (GGT), fósforo e aumento da contagem de hemáceas aos 21 dias de idade. Porém, influenciou positivamente a redução de resíduos hepáticos de aflatoxina G1 aos 21 dias e as concentrações de AFB1-lisina sérica aos 21 e aos 42 dias de idade. Estes dados são importantes porque permite concluir que, embora sintomatologicamente o HSCAS não tenha exercido função efetiva, molecularmente foi capaz de mostrar de eficácia sobre os alguns biomarcadores de aflatoxinas no organismo das aves / Aflatoxins are secondary metabolites produced by toxigenic fungi of the species Aspergillus flavus, A. parasiticus and A. nomius. They are widely found in raw materials of animal feed, in particular corn, and have the ability to lead to clinical cases of acute or chronic aflatoxicosis, characterized by acute hepatites leading to death until lower performance by decreased weight or feed intake. Aflatoxin B1 has been considered the most dangerous metabolite, since it has high hepatotoxic power, besides being mutagenic and carcinogenic. Nowadays science works toward the discovery of substances that are reliable indicators of contamination by toxic components in humans and animals, called biomarkers, which measure a cell change, biological or molecular in a biological medium (human tissues, cells or fluids) that provide information regarding a disease or exposure to a particular substance. Its detection can assist in the identification, diagnosis and treatment of affected individuals who may be at risk, but still do not exhibit symptoms. Thus, with the help of analysis that confirm aflatoxin B1 pathogenicity (determination of liver enzymes activity, assessment of renal function, hematology, dosage of serum minerals and evaluation of animal performance), the objective of this work was to evaluate the applicability of the determination of aflatoxin liver residues and serum AFB1-lysine adduct in the evaluation of the adsorbents efficiency in broiler chickens. Two hundred and fourty day-old male chicks, Cobb 500® lineage, were randomly distributed into 4 experimental diets: Negative Control: Basal Feed (BF); BF + 0.5% adsorbent (hydrated sodium calcium aluminosilicate/HSCAS); RB + 0.5% adsorbent + 500 µg AFB1/kg of feed; and RB +500 µg AFB1/kg of feed. The experimental results show that the deleterious effect of AFB1, at the concentration used, is more pronounced that the protective effects of HSCAS on animal health parameters. There was no effective action of the adsorbent used on almost any variable studied, only for the reduction of the histopathological lesions in the liver, reduction of gamma-glutamyltransferase (GGT) and phosphorus concentration, and increased count of red blood cells at 21 days. However, influenced positively the reduction of aflatoxin G1 liver residues at 21 days and the concentrations of serum AFB1-lysine at 21 and 42 days. These are important data because they allow to conclude that, although symptomatically the HSCAS has not exercised effective function, molecularly was able to show some efficacy on aflatoxin biomarkers in the birds body
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