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Presença de fadiga, hiperalgesia corporal, distúrbios do humor e do sono em pacientes com migrânea, fibromialgia ou fibromigrânea

Cassiano da Silva, Louana 31 January 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:02:08Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo9044_1.pdf: 637592 bytes, checksum: a410fc72e26c7fabb149802df3b90a01 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2012 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Introdução: Fibromialgia é uma doença crônica de etiologia desconhecida que se caracteriza por dor generalizada no corpo, sensação de rigidez muscular matinal, que podem estar associadas com depressão, ansiedade, fadiga, alterações do sono e cefaleia (principalmente migrânea). Fibromialgia e migrânea são doenças comuns que acometem predominantemente mulheres e compartilham mecanismos fisiopatológicos semelhantes. A associação dessas doenças é um achado comum, denominada por alguns como fibromigrânea, por considerarem ser uma entidade nosológica única. Objetivo: O objetivo desse estudo foi determinar a presença de fadiga, hiperalgesia corporal, sintomatologia depressiva e pobre qualidade de sono entre mulheres com migrânea, fibromialgia e fibromigrânea. Método: Trata-se de um estudo observacional do tipo transversal, realizado no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco. Foram entrevistadas 160 mulheres com idades entre 18 e 67 anos (37±13). A mulheres que referiram dor de cabeça nos útimos três meses eram questionadas quanto as características da mesma para ser classificada como migrânea ou não de acordo a ICHD II. Após a classificação da cefaleia, utilizou-se os critérios do Colégio Americano de Reumatlogia para se classificar a fibromialgia e para contabilizar os tender points. Todas as mulheres eram questionadas quanto a percepção de fadiga e sono de pouca qualidade e sintomatologia depressiva e respondiam ao inventário de depressão de Beck. Resultados: Nas mulheres com cefaleia do tipo migranosa a presença da síndrome fibromiálgica aumenta a frequência de fadiga [cefaleia tipo migranosa 30/47 (64%) vs. fibromialgia 23/23 (100%) p<0,05], diminui a qualidade do sono [27/47 (57%) vs. 21/23 (91%) p<0,05] e aumenta sintomatologia depressiva [27/47 (47%) vs. 21/23 (91%) p<0,05]. Observou-se também a existência de dois grupos intermediários entre migrânea e fibromialgia, denominados fibromialgia parcial, por preencherem de forma incompleta os critérios necessários para classificação da fibromialgia. Um grupo apresentou apenas a dor corporal difusa, não preenchendo a quantidade mínima de tender points necessária para o diagnóstico da fibromialgia e foi denominado de fibromialgia parcial com poucos pontos dolorosos (FP-PPD). O outro grupo apresentava a quantidade pré-estabelecida de tender points, porém não apresentava queixa de dor corporal difusa crônica, sendo denominado de fibromialgia parcial sem dor corporal crônica (FP-SDCC). Estes grupos apresentavam comportamento distinto tanto em relação ao grupo de migranosas quanto ao grupo da fibromigrânea nos parâmetros avaliados [frequência de fadiga: FP-PPD 26/32 (81%) vs. fibromigrânea 23/23 (100%) p<0,05 e FP-SDCC 4/6 (67%) vs. fibromigrânea 23/23 (100%) p<0,05; pobre qualidade de sono: FP-SDCC 3/6 (50%) vs. fibromigrânea 21/23 (91%) p<0,05]. Conclusão: A presença de migrânea e fibromialgia aumenta a frequência de fadiga, distúrbios do sono e do humor. A fibromigrânea seria o espectro maior de gravidade entre migrânea episódica e fibromialgia, sendo esta uma condição passível de ser considerada um distúrbio distinto
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Concentrações de ocitocina, vasopressina e óxido nítrico no líquido cefalorraquidiano de mulheres com Migrânea e Fibromialgia

LIMA, Louana Cassiano da Silva 23 February 2017 (has links)
Submitted by Fernanda Rodrigues de Lima (fernanda.rlima@ufpe.br) on 2018-09-28T21:58:17Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) TESE Louana Cassiano da Silva Lima.pdf: 2717845 bytes, checksum: 2599701c376944d076e919cdfe99782d (MD5) / Approved for entry into archive by Alice Araujo (alice.caraujo@ufpe.br) on 2018-11-22T20:43:35Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) TESE Louana Cassiano da Silva Lima.pdf: 2717845 bytes, checksum: 2599701c376944d076e919cdfe99782d (MD5) / Made available in DSpace on 2018-11-22T20:43:35Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) TESE Louana Cassiano da Silva Lima.pdf: 2717845 bytes, checksum: 2599701c376944d076e919cdfe99782d (MD5) Previous issue date: 2017-02-23 / FACEPE / Introdução: Ocitocina, vasopressina e óxido nítrico são substâncias envolvidas na modulação da dor. Migrânea e fibromialgia são doenças que compartilham mecanismos fisiopatológicos semelhantes e tem a dor como principal característica, apresentando o envolvimento de muitas substâncias na origem do quadro álgico. Objetivo: dosar as concentrações de ocitocina, vasopressina e óxido nítrico no LCR de mulheres com migrânea e fibromialgia e correlacionar os níveis com: intensidade da dor de cabeça, impacto da cefaleia, sintomatologia de depressão e de ansiedade, níveis de estresse, qualidade do sono e fadiga. Método: amostra composta por 33 mulheres, as quais foram submetidas a coleta de LCR durante procedimento de raquianestesia com posterior análise pela técnica de radioimunoensaio. Além da coleta do LCR também foi solicitado que respondessem a questionários referentes ao impacto da cefaleia, depressão, ansiedade, estresse, fagida e qualidade de sono. As mulheres foram divididas em grupos de acordo com a presença de migrânea, de acordo com os critérios da ICHD-III e com a presença de fibromialgia, de acordo com os critérios da ACR (2010). Resultados: não foram encontradas diferenças estatísticas entre as concentrações das substâncias e os grupos de mulheres que não apresentavam dor, mulheres apenas com migrânea e mulheres com migrânea associada à fibromialgia, bem como também não houve correlação entre estas e intensidade da dor de cabeça, impacto da cefaleia, sintomatologia depressiva e ansiosa, fadiga, estresse e qualidade de sono. Conclusão: apesar de não ser evidenciada relação entre as concentrações liquóricas de ocitocina, vasopressina e óxido nítrico em mulheres com migrânea e com fibromialgia, não existem estudos envolvendo a análise dessas substâncias no LCR de humanos, sendo este um estudo pioneiro no que diz respeito a coletar substâncias envolvidas na modulação da dor no próprio SNC. / Introduction: Oxytocin, vasopressin and nitric oxide are substances involved in pain modulation. Migraine and fibromyalgia share similar pathophysiological mechanisms and have pain as the main characteristic, like involvement of many substances in the origin of pain. Objective: To measure oxytocin, vasopressin and nitric oxide levels in the CSF of women with migraine and/or fibromyalgia and to correlate its between: headache severity, headache impact, depression and anxiety symptoms, stress levels, sleep quality and fatigue. Method: Thirty-three 33 women composed the sample. CSF was collected during spinal anesthesia, and then these samples were analyzed by radioimmunoassay technique. These women were asked to answer questionnaires about the impact of headache, depression, anxiety, stress, fatigue, and quality of sleep. The women were divided into groups according to the presence of migraine according to the ICHD-III criteria and the presence of fibromyalgia according to the ACR (2010) criteria. Results: There was no difference between oxytocin and nitric oxide levels and the group of women with no pain, with only migraine and with migraine + FM. There was no correlation between oxytocin and nitric oxide levels and intensity of headache, impact of headache, depressive and anxious symptomatology, fatigue, stress and quality of sleep. Conclusion: Although no correlation were found between oxytocin, vasopressin and nitric oxide levels in women with migraine and fibromyalgia, there are no studies involving the analysis of these substances in human CSF, which is a pioneering study with regard to collect substances involved in CNS pain modulation.
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Avaliação da mobilidade da coluna cervical e do segmento vertebral C1/C2 com o flexion rotation test em pacientes com migrânea episódica e crônica / Evaluation of the mobility of the cervical spine and vertebral segment C1/C2 with the flexion rotation test in patients with episodic migraine and chronic

Oliveira, Ana Izabela Sobral de 13 May 2016 (has links)
Objetivo: Investigar a mobilidade cervical e do segmento C1/C2 com o Flexion Rotation Test (FRT) em pacientes com migrânea crônica e episódica, e analisar a influência da cronicidade, da incapacidade cervical e da alodinia cutânea nessa mobilidade. Métodos: Foram avaliadas 85 mulheres com idade de 18 a 55 anos divididas em três grupos: migrânea crônica (MC)(n=25), migrânea episódica (ME)(n=30) e controle (n=30). O FRT e a avaliação da amplitude de movimento cervical foram avaliados com o instrumento CROM® acoplado a cabeça. Foram realizadas três repetições de cada movimento, aleatorizadas previamente. A média das repetições foi utilizada para a análise dos dados. A incapacidade cervical foi avaliada pelo Neck Disability Index e a alodinia cutânea pelo Allodynia Symptom Checklist (ASC-12). Quanto a mobilidade, os grupos foram comparados utilizando o teste Manova com pós teste de Bonferroni. A razão de prevalência foi utilizada para identificar a associação entre o diagnóstico de migrânea e a cronicidade com a mobilidade do segmento C1/C2. A regressão linear simples foi usada para identificar a influência da incapacidade cervical e da alodinia cutânea no FRT. Resultados: Todos os grupos diferiram nos valores do FRT (MC = 25.79º e 26.81º; ME = 33.44º e 32.18º; controle= 41.98º e 40.18º; nos movimentos a direita e esquerda, respectivamente, p<0.05). Apenas o grupo MC diferiu na amplitude de movimento cervical (p<0.05) do grupo controle em todos os movimentos. Pacientes com migrânea apresentaram 2.85 vezes mais associação ao risco de apresentar hipomobilidade no segmento C1/C2 comparado aos controles. A incapacidade cervical influenciou em 19% a amplitude desse segmento independente do diagnóstico de migrânea, enquanto que a alodinia cutânea não apresentou influência significativa. Conclusão: Mulheres com migrânea apresentam reduzida amplitude de movimento cervical, especialmente no segmento C1/C2, e maior risco de desenvolver hipomobilidade cervical superior comparado a mulheres sem cefaleia, sendo este risco aumentado pela cronicidade da doença. Além disso, a incapacidade cervical influencia no resultado do FRT, contrariamente a alodinia cutânea / Objective: To investigate the cervical and C1/C2 mobility with the Flexion Rotation Test (FRT) in patients with chronic and episodic migraine, and analyze the influence of the chronicity, cervical disability and cutaneous allodynia in this mobility. Methods: Were analyzed 85 women with age between 18 and 55 years, divided in three groups: chronic migraine (CM)(n=25), episodic migraine (EM)(n=30) and control (n=30). The FRT and cervical range of motion has been applied with the CROM® device coupled to the head. Were conducted three repetitions of each movements, randomized previously. The mean of the repetitions was used for data analysis. Cervical disability was assessed by the Neck Disability Index and cutaneous allodynia by the Allodynia Symptom Checklist (ASC-12). As for mobility, the groups were compared using MANOVA test with post-hoc de Bonferroni. The prevalence ratio was used to identify the association between the migraine diagnostic and chronicity with C1/C2 mobility, and simple linear regression was used to identify the influence of cervical disability and cutaneous allodynia in FRT. Results: All groups differed in the FRT (CM = 25.79º and 26.81º; EM = 33.44º and 32.18º; control = 41.98° and 40.18º; right and left movements, respectively, p <0.05). Only, CM group differed in cervical range of motion (P <0.05) to the control group in all movements. Migraine patients shows 2.85 times more association with risk for C1/C2 hypomobility compared to controls. Cervical disability influenced by 19% the ranger of this segment independent the diagnosis of migraine, while the cutaneous allodynia has not a significant influence. Conclusion: Women with migraine have reduced cervical range of motion, especially in the C1/C2 segment, and higher risk of develop superior cervical hypomobility compared to women without headache, and this risk was increased by the chronicity. Also, cervical disability influence the FRT, in contrast to cutaneous allodynia
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Efeito adicional da fisioterapia ao tratamento medicamentoso na redução da frequência e intensidade da migrânea: ensaio controlado randomizado / Additional effect of physical therapy to medication treatment in reducing the frequency and intensity of migraine: a randomized controlled trial

Gonçalves, Maria Claudia 28 March 2014 (has links)
A migrânea está relacionada às disfunções das estruturas da coluna cervical, impulsos aferentes desse local podem ser facilitadores ou mesmo gatilhos da dor. Tratamentos com manipulação cervical isolada e combinada a medicação já foram testados, porém os resultados são conflitantes. O objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito adicional da fisioterapia ao tratamento medicamentoso da migrânea na frequência, intensidade e duração da dor de cabeça. Foram inclusas mulheres com migrânea, na faixa etária de 18 e 55 anos, com mínimo de 06 dias de dor por mês, e que apresentasse dor na região craniocervical através do relato. Cinquenta mulheres foram igualmente randomizadas para um dos dois grupos de tratamento, Grupo Fisioterapia (terapia manual + medicação) e Grupo Controle (medicação). O diagnóstico de migrânea foi realizado por uma única neurologista, segundo a Classificação Internacional de Cefaleias. Foram realizadas 12 sessões de terapia manual, duas vezes por semana, durante 50 minutos, por uma única fisioterapeuta. A avaliação, a reavaliação e follow-up foram cegos. Os desfechos primários de frequência, intensidade e duração da dor de cabeça, foram avaliados por meio do diário de dor; e secundários, Limiar de dor por pressão (Algômetro), incapacidade relacionada à cefaleia (Migraine disability assessment program) e a coluna cervical (Neck disability índex), Patient Health Questionnaire eight-item depression scale (PHQ-8), alodinia com Allodynia Sympton Checklist (ASC- /12) e satisfação com Patients Global Impression of Change Scale (PGIC). A análise foi realizada por intenção de tratamento e foi utilizado o Modelo Linear de efeitos mistos e para atribuir relevância clínica o Effect size (ES) e Mínima mudança importante (MID). Não foram observadas diferenças entre os grupos na avaliação inicial. O GF apresentou redução de 37% na frequência de dias de dor de cabeça comparado ao GC que apresentou 22% (p<0.05 e ES 0,4) e (p<0.05 e ES 0,3) respectivamente. Não foram observadas diferenças clínicas significativas entre os grupos na duração e na intensidade da dor de cabeça. Também foi observado aumento significativo (p<0,05) do limiar de dor por pressão, bem como maior satisfação e percepção de mudança da doença ao paciente (p<0,05) no GF em comparação ao GC. Não foram observadas diferenças significativas nos demais parâmetros avaliados. A redução do limiar de dor dos músculos cervicais com o tratamento fisioterapêutico promoveu um efeito benéfico adicional ao medicamentoso, com maior redução da frequência de dias de dor de cabeça e maior satisfação e percepção de melhora dos pacientes. REBEC nº RBR-6kvx74 / Migraine is related to disorders of the cervical spine structures, afferent impulses that location can be facilitators or even triggers pain. Treatments with cervical manipulation alone and combined medication have been tested, but results are conflicting. The aim of this study was to evaluate the additional effect of physical therapy to drug treatment of migraine in frequency, intensity and duration of headache. Women with migraine were included, aged 18 to 55 years, with a minimum of 06 days of pain per month and report of pain in the craniocervical region. Fifty women were equally randomized to one of the two treatment groups, Physiotherapy Group (manual therapy and medication) and control group (medication). The diagnosis of migraine was performed according to the International Classification of headache by a single neurologist. All subjects received similar medications. 12 sessions of manual therapy, twice per week, during for 50 minutes, were done by same physical therapist. The assessment, revaluation and follow-up were blind. The primary endpoints of frequency, intensity and duration of headache were evaluated through diary pain, and secondary endpoints like pain threshold pressure (algometer), headache related disability (Migraine disability assessment program) and cervical spine (Neck disability index), patient Health Questionnaire eight- item depression scale (PHQ-8), with the severity of Allodynia Sympton Checklist (ASC-12) and patients Global Impression of Change Scale to assess satisfaction and perception of patient changes as its disease condition. The analysis was by intention to treat and we used the linear mixed effects model. To assign the clinical relevance Effect size (ES) and Minimum important change (MID) were used. No differences between groups were observed at baseline. The PG showed a 37% reduction in the frequency of headache days compared to GC showed that 22 % (p<0.05 to ES0.4) and (p<0.05 to ES0.3) respectively. No clinically significant differences were observed between groups regarding the duration and intensity of the headache. Significant increase (p<0.05) pain threshold pressure was also observed, as well as greater satisfaction and changing perception of the disease to the patient (p<0.05) in the PG compared with the CG. No significant differences were observed in the other parameters. The reduction of the pain threshold of cervical muscles with physical therapy promoted a beneficial additional effect to medication, with greater reduction in frequency of headache days and greater satisfaction and perceived improvement of patients. REBEC no RBR - 6kvx74
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Análise da atividade eletromiográfica e força em pacientes com migrânea após um programa de treinamento dos flexores e extensores cervicais / Analysis of electromyographic activity and strength in migraine patients after a training program of cervical extensors and flexors

Samuel Straceri Lodovichi 25 October 2018 (has links)
Introdução: Embora a migrânea seja considerada uma desordem primariamente da função cerebral, seu quadro é frequentemente acompanhado de dor e disfunções cervicais associadas, como diminuição da amplitude de movimento, pontos-gatilhos em cabeça e pescoço, diminuição do limiar de dor à pressão, bem como diminuição da força muscular e padrões alterados de atividade dos músculos da cervical. Um protocolo de fortalecimento para os flexores e extensores da cervical demonstra resultados positivos para a dor cervical crônica e melhora da atividade eletromiográfica, porém não está estabelecido se este mesmo protocolo teria efeitos em pacientes com migrânea. Objetivo: Investigar os efeitos de um protocolo de exercícios específicos para os músculos flexores e extensores da coluna cervical na força e atividade eletromiográfica em indivíduos com migrânea. Materiais e Métodos: 23 indivíduos do sexo feminino, entre 18 a 55 anos, com diagnóstico de migrânea passaram por um avaliação inicial contendo os questionários Neck Disability Index (NDI), 12 itemAllodynia Symptom Checklist (ASC-12), TAMPA questionário de Cinesiofobia e Migraine Disability Assesment (MIDAS). Após os questionários, foi avaliada a força da contração isométrica voluntária máxima (CIVM) dos flexores e extensores cervicais, tempo de pico necessário para atingir a contração, e concomitantemente, avaliada as variáveis eletromiográficas para os músculos esternocleidomastóideo, escaleno anterior, esplênio da cabeça e trapézio superior de frequência mediana e slope, além da coativação dos antagonistas. Os pacientes realizaram um protocolo de fortalecimento de oito semanas para os flexores e extensores cervicais e na nona semana, foram reavaliados.. Resultados: Não houve diferença na pontuação dos questionários NDI, ASC-12/Brasil e TAMPA pré e pós intervenção, porém houve diminuição da incapacidade gerada pela migrânea avaliado pelo questionário MIDAS (p=0,017). Foi observado aumento da força dos músculos extensores cervicais (p=0,001) e não houve diferença na força dos músculos flexores e no pico da força pré e pós intervenção. Em relação às variáveis eletromiográficas, os valores da frequência mediana foram diferentes apenas no músculo escaleno anterior pós intervenção na atividade de flexão(p=0,004). Não houve diferença para o slope em ambas as atividades de flexão e10 extensão, porém houve diminuição da coativação antagonista na tarefa de flexão (p=0,001). Conclusão: Um protocolo de fortalecimento dos flexores e extensores cervicais de oito semanas parece ter efeito na diminuição da incapacidade gerada pela migrânea, no ganho de força dos músculos extensores cervicais e na diminuição da coativação antagonista em flexão, resultando em menor atividade antagonista pós treinamento. / Introduction: Although migraine is considered a disorder primarily of brain function, its condition is often accompanied by pain and associated cervical dysfunctions, such as decreased range of motion, trigger points in the head and neck, decreased pressure pain threshold, and such as decreased muscle strength and altered patterns of cervical muscle activity. A strengthening protocol for cervical flexors and extensors demonstrates positive results for chronic neck pain and improved electromyographic activity, but it is not established whether this protocol would have effects in patients with migraine. Objective: To investigate the effects of a specific exercise protocol for the cervical spine flexor and extensor muscles on the force and electromyographic activity in individuals with migraine. Materials and methods: Twenty-three female subjects aged 18 to 55 years with a diagnosis of migraine underwent an initial evaluation containing the Neck Disability Index (NDI) questionnaire, 12 item-Allodynia Symptom Checklist (ASC-12), TAMPA questionnaire Kinesiophobia and Migraine Disability Assesment (MIDAS). After the questionnaires, the strength of the maximal voluntary isometric contraction (MVIC) of the cervical flexors and extensors, the peak time required to achieve the contraction, and the electromyographic variables for the sternocleidomastoid, anterior scalene, splenius and upper trapezoid of medium frequency and slope, besides the coactivation of the antagonists. The patients underwent an eight-week strengthening protocol for flexors and cervical extensors and in the ninth week, they were reevaluated. Results: There was no difference in the scores of the NDI, ASC-12/Brasil and TAMPA questionnaires before and after intervention, but there was a decrease in disability generated by the MIDAS questionnaire (p = 0.017). Increased cervical extensor muscle strength (p = 0.001) was observed and there was no difference in flexor muscle strength and peak pre and post intervention force. Regarding the electromyographic variables, the median frequency values were different only in the anterior scalene muscle post intervention in the flexion activity (p = 0.004). There was no difference for the slope in both flexion and extension activities, but there was decrease of the antagonistic coactivation in the flexion task (p = 0.001). Conclusion: An eight-week protocol for strengthening cervical flexors and12 extensors seems to have an effect on the decrease in the disability generated by migraine, on increase in strenght of the cervical extensor muscles and on the decrease of the antagonist coactivation in flexion, resulting in less antagonist activity post-intervention.
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Comportamento da pressão arterial sistêmica e da frequência cardíaca durante a fase de dor da migrânea / Behaviour of blood pressure and heart rate during migraine headache.

Dach, Fabiola 02 August 2010 (has links)
Objetivos: Avaliar o comportamento da pressão arterial (PA) e da frequência cardíaca (FC) durante a fase de dor da migrânea em pacientes sem hipertensão arterial sistêmica (HAS). Avaliar essas variáveis em função da intensidade de dor e se elas sofrem influência do uso agudo de ibuprofeno. Métodos: Dez pacientes (nove mulheres), entre 21 e 43 anos, com diagnóstico de migrânea foram selecionados. Todos tinham diagnóstico de migrânea sem aura e quatro deles também tinha diagnóstico de migrânea com aura. Eles apresentavam de 3 a 11 dias de dor por mês, não tinham qualquer outro problema de saúde e não estavam em tratamento profilático para migrânea. Além disso, não utilizavam medicamentos que pudessem interferir na PA ou FC. Os pacientes foram submetidos à anamnese e exame físico. Para descartar HAS, foram submetidos a medições convencionais da PA e Medidas Ambulatoriais da Pressão Arterial por 24h. A aquisição das medidas de PA e FC nos períodos livres de dor (interictal) foram realizadas por meio de Medidas Residenciais da Pressão Arterial (MRPA) por quatro a cinco dias consecutivos, com a obtenção de seis medidas ao dia. Para a aquisição das medidas de PA e FC no período de dor da migrânea (ictal), os pacientes foram orientados a fazer MRPA a cada 10 minutos nas duas primeiras horas de dor e, após, a cada 15 minutos até o final da crise. Ainda, deveriam assinalar em um tipo de diário de cefaleia as características da dor a cada hora. Permitiu-se o uso de 400mg de ibuprofeno como tratamento de resgate após o final da segunda hora de dor. Para análise estatística, comparamos os valores de pressão arterial sistólica (PAS), pressão arterial diastólica (PAD), pressão arterial média (PAM) e FC realizadas no período interictal com as realizadas no período ictal. As variáveis obtidas durante a cefaleia foram comparadas em função da intensidade de dor e em função do uso de ibuprofeno. Resultados: As médias de PAS, PAD, PAM do período ictal foram significativamente menores que as do período interictal (p0,01). Comparando as médias dos valores de PAS, PAD, PAM e FC do período interictal com as do período ictal divididas por hora para as primeiras quatro horas de dor, observamos que houve uma redução progressiva dos valores de PAS, PAD e PAM durante todo esse período (p0,01). Quanto à FC, observamos que houve aumento de seus valores na primeira hora de dor (p0,02). Houve uma tendência de redução dos valores das médias de PAS, PAD e PAM nas dores de moderada e forte intensidade. Com relação ao ibuprofeno, não notamos diferenças nas variáveis. Conclusões: Durante a fase de dor da migrânea ocorre uma redução da PA desde a primeira hora de dor. Por outro lado, há um aumento dos valores da FC apenas na primeira hora de dor. Houve uma tendência de que os valores de PA reduzissem à medida que a dor progredisse de leve para moderada e forte intensidades. O uso de 400mg de ibuprofeno não promoveu alterações nas variáveis analisadas. / Objectives: To analyse the behavior of blood pressure (BP) and heart rate (HR) during migraine headache in patients without hypertension (HBP). To assess the values of BP and HR according to the intensity of pain, and to check if those variable are influenced by 400 mg of ibuprofen. Methods: Ten patients (nine women), 21 to 43 years-old, with migraine diagnosis were select. All of them had migraine without aura and four of them also had migraine with aura. They had from 3 to 11 days of headache a month, no other healthy problem, and werent on migraine prophylactic treatment. Also, they werent using other drugs that could interfere on BP and HR. Patients were submitted to anamnesis and physical examination. Hypertension was ruled out through office and ambulatory BP measurements for 24 hours. To obtain the values of pain-free period, BP and HR were measured through home measurements which were done from 4 to 5 consecutives days, 6 times a day. To obtain the values of migraine headache period, patients were asked to measure their BP and HR from the beginning to the end of the attack. During the first two hour of pain, they should do the measures each 10 minutes, and after that each 15 minutes until the end of the attack. During the last procedure, patients should write in a kind of headache diary their headache characteristics each hour. Using of 400 mg of ibuprofen was just allowed at the end of the second hour of pain. To statistical analysis, the values of systolic (SBP), diastolic DBP), mean (MBP) blood pressure and HR from pain-free period were compared with the values of these variables from headache period. The values of these variables from headache period were also compared according the intensity of pain and the intake of ibuprofen. Results: The mean values of SBP, DBP and MBP from headache period were statistically lower than those from pain-free period (p0,01). Comparing mean values of SBP, DBP, MBP and HR from pain-free period to means from the headache period, separated by hour, for the first 4 hours of pain, we verified there were a progressive reduction of SBP, DBP, MBP during this phase (p0,01). About the HR, we noticed its values raised during the first hour of pain (p0,02). There was a trend of SBP, DBP and MBP values to be lower during moderate and severe pain. Regarding the use of ibuprofen, we didnt notice differences on BP or HR values. Conclusions: During migraine headache, BP values are lower since the first hour of pain. On the other hand, HR values were different just in the first hour of pain where they were higher. There was a trend of BP lowering as the pain progressed from mild to moderate and severe intensity. Ibuprofen (400 mg) didn\'t change the variables values.
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Análise da atividade eletromiográfica e força em pacientes com migrânea após um programa de treinamento dos flexores e extensores cervicais / Analysis of electromyographic activity and strength in migraine patients after a training program of cervical extensors and flexors

Lodovichi, Samuel Straceri 25 October 2018 (has links)
Introdução: Embora a migrânea seja considerada uma desordem primariamente da função cerebral, seu quadro é frequentemente acompanhado de dor e disfunções cervicais associadas, como diminuição da amplitude de movimento, pontos-gatilhos em cabeça e pescoço, diminuição do limiar de dor à pressão, bem como diminuição da força muscular e padrões alterados de atividade dos músculos da cervical. Um protocolo de fortalecimento para os flexores e extensores da cervical demonstra resultados positivos para a dor cervical crônica e melhora da atividade eletromiográfica, porém não está estabelecido se este mesmo protocolo teria efeitos em pacientes com migrânea. Objetivo: Investigar os efeitos de um protocolo de exercícios específicos para os músculos flexores e extensores da coluna cervical na força e atividade eletromiográfica em indivíduos com migrânea. Materiais e Métodos: 23 indivíduos do sexo feminino, entre 18 a 55 anos, com diagnóstico de migrânea passaram por um avaliação inicial contendo os questionários Neck Disability Index (NDI), 12 itemAllodynia Symptom Checklist (ASC-12), TAMPA questionário de Cinesiofobia e Migraine Disability Assesment (MIDAS). Após os questionários, foi avaliada a força da contração isométrica voluntária máxima (CIVM) dos flexores e extensores cervicais, tempo de pico necessário para atingir a contração, e concomitantemente, avaliada as variáveis eletromiográficas para os músculos esternocleidomastóideo, escaleno anterior, esplênio da cabeça e trapézio superior de frequência mediana e slope, além da coativação dos antagonistas. Os pacientes realizaram um protocolo de fortalecimento de oito semanas para os flexores e extensores cervicais e na nona semana, foram reavaliados.. Resultados: Não houve diferença na pontuação dos questionários NDI, ASC-12/Brasil e TAMPA pré e pós intervenção, porém houve diminuição da incapacidade gerada pela migrânea avaliado pelo questionário MIDAS (p=0,017). Foi observado aumento da força dos músculos extensores cervicais (p=0,001) e não houve diferença na força dos músculos flexores e no pico da força pré e pós intervenção. Em relação às variáveis eletromiográficas, os valores da frequência mediana foram diferentes apenas no músculo escaleno anterior pós intervenção na atividade de flexão(p=0,004). Não houve diferença para o slope em ambas as atividades de flexão e10 extensão, porém houve diminuição da coativação antagonista na tarefa de flexão (p=0,001). Conclusão: Um protocolo de fortalecimento dos flexores e extensores cervicais de oito semanas parece ter efeito na diminuição da incapacidade gerada pela migrânea, no ganho de força dos músculos extensores cervicais e na diminuição da coativação antagonista em flexão, resultando em menor atividade antagonista pós treinamento. / Introduction: Although migraine is considered a disorder primarily of brain function, its condition is often accompanied by pain and associated cervical dysfunctions, such as decreased range of motion, trigger points in the head and neck, decreased pressure pain threshold, and such as decreased muscle strength and altered patterns of cervical muscle activity. A strengthening protocol for cervical flexors and extensors demonstrates positive results for chronic neck pain and improved electromyographic activity, but it is not established whether this protocol would have effects in patients with migraine. Objective: To investigate the effects of a specific exercise protocol for the cervical spine flexor and extensor muscles on the force and electromyographic activity in individuals with migraine. Materials and methods: Twenty-three female subjects aged 18 to 55 years with a diagnosis of migraine underwent an initial evaluation containing the Neck Disability Index (NDI) questionnaire, 12 item-Allodynia Symptom Checklist (ASC-12), TAMPA questionnaire Kinesiophobia and Migraine Disability Assesment (MIDAS). After the questionnaires, the strength of the maximal voluntary isometric contraction (MVIC) of the cervical flexors and extensors, the peak time required to achieve the contraction, and the electromyographic variables for the sternocleidomastoid, anterior scalene, splenius and upper trapezoid of medium frequency and slope, besides the coactivation of the antagonists. The patients underwent an eight-week strengthening protocol for flexors and cervical extensors and in the ninth week, they were reevaluated. Results: There was no difference in the scores of the NDI, ASC-12/Brasil and TAMPA questionnaires before and after intervention, but there was a decrease in disability generated by the MIDAS questionnaire (p = 0.017). Increased cervical extensor muscle strength (p = 0.001) was observed and there was no difference in flexor muscle strength and peak pre and post intervention force. Regarding the electromyographic variables, the median frequency values were different only in the anterior scalene muscle post intervention in the flexion activity (p = 0.004). There was no difference for the slope in both flexion and extension activities, but there was decrease of the antagonistic coactivation in the flexion task (p = 0.001). Conclusion: An eight-week protocol for strengthening cervical flexors and12 extensors seems to have an effect on the decrease in the disability generated by migraine, on increase in strenght of the cervical extensor muscles and on the decrease of the antagonist coactivation in flexion, resulting in less antagonist activity post-intervention.
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Modelo experimental de diferenciação por odores entre migrânea e outras cefaleias primárias

SILVA-NÉTO, Raimundo Pereira da 01 April 2016 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2016-10-20T11:59:35Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Tese Doutorado_Raimundo Pereira da Silva-Néto.pdf: 12833897 bytes, checksum: 61d0b7e980e72887cfbdb059a1866d40 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-10-20T11:59:35Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Tese Doutorado_Raimundo Pereira da Silva-Néto.pdf: 12833897 bytes, checksum: 61d0b7e980e72887cfbdb059a1866d40 (MD5) Previous issue date: 2016-04-01 / Cefaleias primárias são decorrentes de disfunção cerebral e incluem migrânea, cefaleia do tipo tensional, cefaleias trigêmino-autonômicas e outras. Diversos fatores podem desencadear crises de cefaleia, mas os odores, especialmente o perfume, estão associados à migrânea. Objetivos: Caracterizar a estimulação olfatória como fator desencadeante de crises de cefaleia e de diferenciação entre migrânea e outras cefaleias primárias. Sujeitos e Métodos: O estudo foi prospectivo, experimental, randomizado com comparação de grupos, realizado no período de março a junho de 2015. Foram convidados 158 voluntários (73 homens e 85 mulheres) diagnosticados com cefaleias primárias, de acordo com os critérios da International Classification of Headache Disorders, Third Edition (beta version) (ICHD-3β). O estudo foi realizado por dois examinadores; atribuiu-se ao primeiro, diagnosticar a presença e o tipo de cefaleia primária, enquanto o segundo foi responsável pela exposição dos voluntários ao odor e pelo registro dos efeitos dessa exposição. Resultados: Dos 158 voluntários com cefaleia, houve 72 (45,6%) casos de migrânea e 86 (54,4%) com outras cefaleias primárias. Dos 72 migranosos, 53 (73,6%) eram mulheres e 19 (26,4%), homens e dos 86 casos de outras cefaleias primárias, 32 (37,2%) eram mulheres e 54 (62,8%), homens. A idade dos voluntários com migrânea e com outras cefaleias primárias foi, respectivamente, 22,5±3,10 e 22,9±3,10 anos. Essas diferenças não foram significantes (tmédias=0,666; p=0,566). Nos dois grupos, houve diferença nas características da cefaleia (c2=4,132; p=0,046). O odor desencadeou cefaleia (25/72; 34,7%) e náusea (5/72; 6,9%) apenas nos voluntários com migrânea, correspondendo a 19,0% (30/158) da amostra e em nenhum com outras cefaleias primárias (χ²=43,78; p<0,001). A cefaleia ocorreu mais frequentemente associada à náusea (p=0,146) e de localização bilateral (p=0,002) nos migranosos que apresentaram cefaleia desencadeada por odor. A cefaleia foi desencadeada após 118,0±24,6 min e a náusea após 72,8±84,7 min da exposição ao odor. Conclusões: O odor desencadeou crises de cefaleia ou náusea apenas nos pacientes com migrânea. Portanto, cefaleia desencadeada por odores poderá ser considerada um fator de diferenciação entre migrânea e outras cefaleias primárias e esse gatilho parece muito específico da migrânea. / Primary headaches are due to brain dysfunction and include migraine, tension-type headache, trigeminal autonomic cephalalgias and others. Several factors can trigger headache attacks, but odors, especially perfume, are associated with migraine. Objectives: To characterize the olfactory stimulation as a trigger of headaches and differentiation of crises between migraine and other primary headaches. Subjects and Method: The study was prospective, experimental, randomized with comparison of groups and conducted from March to June 2015. One hundred fifty-eight volunteers (73 men and 85 women) were diagnosed with primary headaches, according to criteria of the International Classification of Headache Disorders, third edition (beta version) (ICHD-3β). The study was conducted by two examiners and assigned to the first to diagnose the presence and type of primary headache, while the second was responsible for exposing the volunteers to odor and the recording the effects of this exposure. Results: Of the 158 volunteers with headache, there were 72 (45.6%) cases of migraine and 86 (54.4%) with other primary headaches. Of the 72 migraineurs, 53 (73.6%) were female and 19 (26.4%) male and 86 cases of other primary headaches, 32 (37.2%) were female and 54 (62.8%) male. The age of subjects with migraine and other primary headache was, respectively, 22.5 ± 3.10 and 22.9 ± 3.10 years. These differences were not significant (tmean=0.666; p=0.566). In both groups, there were differences in headache characteristics (c2=4.132; p=0.046). Headache attacks (25/72; 34.7%) and nausea (5/72; 6.9%) were triggered only in subjects with migraine, corresponding to 19.0% (30/158) of the sample, but in no with other primary headaches (χ²=43.78; p<0.001). Headache occurred more often associated with nausea (p=0.146) and bilateral location (p=0.002) in migraineurs who had headache triggered by odor. Headache was triggered after 118.0±24.6 min and nausea after 72.8±84.7 min of exposure to odor. Conclusions: The odor triggered headache attacks or nausea only in migraineurs. Therefore, headache triggered by odors may be considered a factor of differentiation between migraine and other primary headaches and this trigger seems very specific of migraine.
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Avaliação da mobilidade da coluna cervical e do segmento vertebral C1/C2 com o flexion rotation test em pacientes com migrânea episódica e crônica / Evaluation of the mobility of the cervical spine and vertebral segment C1/C2 with the flexion rotation test in patients with episodic migraine and chronic

Ana Izabela Sobral de Oliveira 13 May 2016 (has links)
Objetivo: Investigar a mobilidade cervical e do segmento C1/C2 com o Flexion Rotation Test (FRT) em pacientes com migrânea crônica e episódica, e analisar a influência da cronicidade, da incapacidade cervical e da alodinia cutânea nessa mobilidade. Métodos: Foram avaliadas 85 mulheres com idade de 18 a 55 anos divididas em três grupos: migrânea crônica (MC)(n=25), migrânea episódica (ME)(n=30) e controle (n=30). O FRT e a avaliação da amplitude de movimento cervical foram avaliados com o instrumento CROM® acoplado a cabeça. Foram realizadas três repetições de cada movimento, aleatorizadas previamente. A média das repetições foi utilizada para a análise dos dados. A incapacidade cervical foi avaliada pelo Neck Disability Index e a alodinia cutânea pelo Allodynia Symptom Checklist (ASC-12). Quanto a mobilidade, os grupos foram comparados utilizando o teste Manova com pós teste de Bonferroni. A razão de prevalência foi utilizada para identificar a associação entre o diagnóstico de migrânea e a cronicidade com a mobilidade do segmento C1/C2. A regressão linear simples foi usada para identificar a influência da incapacidade cervical e da alodinia cutânea no FRT. Resultados: Todos os grupos diferiram nos valores do FRT (MC = 25.79º e 26.81º; ME = 33.44º e 32.18º; controle= 41.98º e 40.18º; nos movimentos a direita e esquerda, respectivamente, p<0.05). Apenas o grupo MC diferiu na amplitude de movimento cervical (p<0.05) do grupo controle em todos os movimentos. Pacientes com migrânea apresentaram 2.85 vezes mais associação ao risco de apresentar hipomobilidade no segmento C1/C2 comparado aos controles. A incapacidade cervical influenciou em 19% a amplitude desse segmento independente do diagnóstico de migrânea, enquanto que a alodinia cutânea não apresentou influência significativa. Conclusão: Mulheres com migrânea apresentam reduzida amplitude de movimento cervical, especialmente no segmento C1/C2, e maior risco de desenvolver hipomobilidade cervical superior comparado a mulheres sem cefaleia, sendo este risco aumentado pela cronicidade da doença. Além disso, a incapacidade cervical influencia no resultado do FRT, contrariamente a alodinia cutânea / Objective: To investigate the cervical and C1/C2 mobility with the Flexion Rotation Test (FRT) in patients with chronic and episodic migraine, and analyze the influence of the chronicity, cervical disability and cutaneous allodynia in this mobility. Methods: Were analyzed 85 women with age between 18 and 55 years, divided in three groups: chronic migraine (CM)(n=25), episodic migraine (EM)(n=30) and control (n=30). The FRT and cervical range of motion has been applied with the CROM® device coupled to the head. Were conducted three repetitions of each movements, randomized previously. The mean of the repetitions was used for data analysis. Cervical disability was assessed by the Neck Disability Index and cutaneous allodynia by the Allodynia Symptom Checklist (ASC-12). As for mobility, the groups were compared using MANOVA test with post-hoc de Bonferroni. The prevalence ratio was used to identify the association between the migraine diagnostic and chronicity with C1/C2 mobility, and simple linear regression was used to identify the influence of cervical disability and cutaneous allodynia in FRT. Results: All groups differed in the FRT (CM = 25.79º and 26.81º; EM = 33.44º and 32.18º; control = 41.98° and 40.18º; right and left movements, respectively, p <0.05). Only, CM group differed in cervical range of motion (P <0.05) to the control group in all movements. Migraine patients shows 2.85 times more association with risk for C1/C2 hypomobility compared to controls. Cervical disability influenced by 19% the ranger of this segment independent the diagnosis of migraine, while the cutaneous allodynia has not a significant influence. Conclusion: Women with migraine have reduced cervical range of motion, especially in the C1/C2 segment, and higher risk of develop superior cervical hypomobility compared to women without headache, and this risk was increased by the chronicity. Also, cervical disability influence the FRT, in contrast to cutaneous allodynia
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Efeito adicional da fisioterapia ao tratamento medicamentoso na redução da frequência e intensidade da migrânea: ensaio controlado randomizado / Additional effect of physical therapy to medication treatment in reducing the frequency and intensity of migraine: a randomized controlled trial

Maria Claudia Gonçalves 28 March 2014 (has links)
A migrânea está relacionada às disfunções das estruturas da coluna cervical, impulsos aferentes desse local podem ser facilitadores ou mesmo gatilhos da dor. Tratamentos com manipulação cervical isolada e combinada a medicação já foram testados, porém os resultados são conflitantes. O objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito adicional da fisioterapia ao tratamento medicamentoso da migrânea na frequência, intensidade e duração da dor de cabeça. Foram inclusas mulheres com migrânea, na faixa etária de 18 e 55 anos, com mínimo de 06 dias de dor por mês, e que apresentasse dor na região craniocervical através do relato. Cinquenta mulheres foram igualmente randomizadas para um dos dois grupos de tratamento, Grupo Fisioterapia (terapia manual + medicação) e Grupo Controle (medicação). O diagnóstico de migrânea foi realizado por uma única neurologista, segundo a Classificação Internacional de Cefaleias. Foram realizadas 12 sessões de terapia manual, duas vezes por semana, durante 50 minutos, por uma única fisioterapeuta. A avaliação, a reavaliação e follow-up foram cegos. Os desfechos primários de frequência, intensidade e duração da dor de cabeça, foram avaliados por meio do diário de dor; e secundários, Limiar de dor por pressão (Algômetro), incapacidade relacionada à cefaleia (Migraine disability assessment program) e a coluna cervical (Neck disability índex), Patient Health Questionnaire eight-item depression scale (PHQ-8), alodinia com Allodynia Sympton Checklist (ASC- /12) e satisfação com Patients Global Impression of Change Scale (PGIC). A análise foi realizada por intenção de tratamento e foi utilizado o Modelo Linear de efeitos mistos e para atribuir relevância clínica o Effect size (ES) e Mínima mudança importante (MID). Não foram observadas diferenças entre os grupos na avaliação inicial. O GF apresentou redução de 37% na frequência de dias de dor de cabeça comparado ao GC que apresentou 22% (p<0.05 e ES 0,4) e (p<0.05 e ES 0,3) respectivamente. Não foram observadas diferenças clínicas significativas entre os grupos na duração e na intensidade da dor de cabeça. Também foi observado aumento significativo (p<0,05) do limiar de dor por pressão, bem como maior satisfação e percepção de mudança da doença ao paciente (p<0,05) no GF em comparação ao GC. Não foram observadas diferenças significativas nos demais parâmetros avaliados. A redução do limiar de dor dos músculos cervicais com o tratamento fisioterapêutico promoveu um efeito benéfico adicional ao medicamentoso, com maior redução da frequência de dias de dor de cabeça e maior satisfação e percepção de melhora dos pacientes. REBEC nº RBR-6kvx74 / Migraine is related to disorders of the cervical spine structures, afferent impulses that location can be facilitators or even triggers pain. Treatments with cervical manipulation alone and combined medication have been tested, but results are conflicting. The aim of this study was to evaluate the additional effect of physical therapy to drug treatment of migraine in frequency, intensity and duration of headache. Women with migraine were included, aged 18 to 55 years, with a minimum of 06 days of pain per month and report of pain in the craniocervical region. Fifty women were equally randomized to one of the two treatment groups, Physiotherapy Group (manual therapy and medication) and control group (medication). The diagnosis of migraine was performed according to the International Classification of headache by a single neurologist. All subjects received similar medications. 12 sessions of manual therapy, twice per week, during for 50 minutes, were done by same physical therapist. The assessment, revaluation and follow-up were blind. The primary endpoints of frequency, intensity and duration of headache were evaluated through diary pain, and secondary endpoints like pain threshold pressure (algometer), headache related disability (Migraine disability assessment program) and cervical spine (Neck disability index), patient Health Questionnaire eight- item depression scale (PHQ-8), with the severity of Allodynia Sympton Checklist (ASC-12) and patients Global Impression of Change Scale to assess satisfaction and perception of patient changes as its disease condition. The analysis was by intention to treat and we used the linear mixed effects model. To assign the clinical relevance Effect size (ES) and Minimum important change (MID) were used. No differences between groups were observed at baseline. The PG showed a 37% reduction in the frequency of headache days compared to GC showed that 22 % (p<0.05 to ES0.4) and (p<0.05 to ES0.3) respectively. No clinically significant differences were observed between groups regarding the duration and intensity of the headache. Significant increase (p<0.05) pain threshold pressure was also observed, as well as greater satisfaction and changing perception of the disease to the patient (p<0.05) in the PG compared with the CG. No significant differences were observed in the other parameters. The reduction of the pain threshold of cervical muscles with physical therapy promoted a beneficial additional effect to medication, with greater reduction in frequency of headache days and greater satisfaction and perceived improvement of patients. REBEC no RBR - 6kvx74

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