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"Sad friends of Truth": Reading and Restoration in John Milton's 1671 poemsDyck, Jonathan A Unknown Date
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- Toc-toc! eis que o ‘outro’ bate à porta e o ‘eu’ atende? Bandeira, Drummond, Cabral e a polifonia de Mikhail BakhtinZonin, Carina Dartora January 2018 (has links)
O grande tempo revela o potencial inesgotável da voz conceitual, ensaística, ficcional, a vitalidade inerente, que reitera e transcende o próprio contexto de produção, que reitera e transcende o próprio berço investigavo, sobre o qual concentra o teórico suas divagações filosófico-conceituais. Assim, neste estudo, regressa ao campo estético-literário, o visionário alcance dos pressupostos teóricos de Mikhail Bakhtin, uma vez inovadores no romance, agora, também, excêntricos no campo da poesia. Imbuídos dessa perspectiva, de tendência evolutiva e renovadora, através de uma releitura dos princípios bakhtinianos, da dialogia, da polifonia e dos gêneros discursivos, postos em diálogo com a renovação formal, deflagrada pelo Modernismo Brasileiro, observaremos, sobretudo, a percepção de características comuns que promovam, enfim, o feliz encontro entre a prosa e a poesia, na promoção das vozes do verso. Em seguida, ao centro da escuta, por intermédio de poetas e da própria poesia, o chamado da voz que se desprende da criação, para melhor poder avaliar os meandros da composição, ou, ainda, que, de dentro, reflete o próprio método, ou, ainda, que, totalmente de fora do ambiente criativo, na condição de crítico experimentado do texto literário, reflita acerca do trabalho da arte, do fazer poético, inspiração de todo-o-dia, impasse subjetivo, entre recusa e aceitação, o ‘eu-outro’ da escritura. Só, então, partiremos, aquecidos, para a escuta polifônica, em poesias representativas: vozes da rua, entre cantigas e risos, as nebulosas recordações d’ Evocação do Recife e Cunhantã, de Manuel Bandeira; vozes beirando ao asfalto, na relutância insistente, núcleo tenso e dramático d’O operário no mar, distensão vociferante de Caso do vestido, de Carlos Drummond de Andrade; vozes da roça, na fluidez da pedra, d´Morte e vida severina, de João Cabral de Melo Neto. Por fim, via abertura estética do Modernismo Brasileiro, sinalizaremos, com Mikhail Bakhtin, a legitimidade de um novo gênero literário, então nomeado ‘poesia polifônica’, núcleo tenso e dramático, a ressonância lírica da multidão que fala, clama e protesta, a voz poética, na vida, submersa! - Toc-toc, ao chamado do ‘outro’, o ‘eu’ do discurso, mais especificamente, Bakhtin, via Bandeira-Drummond-Cabral. / The great time reveals the inexhaustible potential of the conceptual, essayistic, and fictional voice, the inherent vitality, which reiterates and transcends the very context of production, which reifies and transcends the researcher's own cradle, on which the philosopher-centered theorist concentrates. Thus, in this study, he returns to the aestheticliterary field, the visionary reach of the theoretical presuppositions of Mikhail Bakhtin, once innovative in the novel, now, also, eccentric in poetry. Imbued with this perspective, with an evolutionary and renewing tendency, through a re-reading of Bakhtin's principles, dialogue, polyphony and discursive genres, put in dialogue with the formal renewal, triggered by Brazilian Modernism, we will observe above all the perception of common characteristics to promote, finally, the happy encounter between prose and poetry, in promoting the voices of verse. Then, to the center of listening, through poets and poetry itself, the call of the voice that comes from creation, in order to be able to better evaluate the intricacies of composition, or even, from within, reflects the method itself, who, totally outside the creative environment, as experienced critic of the literary text, reflects on the work of art, of poetic making, of all-day inspiration, of subjective impasse, between refusal and acceptance, the 'other-self 'of writing. Only then will we leave, heated, for polyphonic listening, in representative poetry: street voices, between songs and laughter, the nebulous memories of Manuel Bandeira, of Evocação do Recife and Cunhantã; voices bordering on the asphalt, in the insistent reluctance, tense and dramatic nucleus of the worker at sea, vociferous distension of the Caso do Vestido, by Carlos Drummond de Andrade; voices of the countryside, in the fluidity of the stone, of Morte e Vida Severina, by João Cabral de Melo Neto. Finally, through the aesthetic opening of Brazilian Modernism, we will signal, with Mikhail Bakhtin, the legitimacy of a new literary genre, then called 'polyphonic poetry', a tense and dramatic nucleus, the lyrical resonance of the multitude that speaks, cries out and protests, poetic, in life, submerged! - Toc-toc, to the call of the 'other', the 'I' of the speech, more specifically, Bakhtin, via Bandeira-Drummond- Cabral.
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A poesia de Cecília Meireles em busca do rosiclerCosta, Soraya Borges 31 January 2011 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This study investigates the imaginary in Metal rosicler by Cecilia Meireles, one of her last
books which was published in 1960. The aim is to analyze the relation of this book and the
structures of alchemy imaginary. As well as the spiritual alchemists searched for the
transmutation of insignificant metal in order to make it possible for men to reach the
enlightenment, in Metal rosicler there is the attempt to go through an ontological search by
linking the poetic to the alchemy symbolism, then as it happens in the alchemy process, it
reveals itself in the rosicler (the color of a rose). Started by poetry, the search indicates the
transmutation of the black stone- the raw rosicler metal- revealing from the depth a hidden
and sublime essence in alchemy rosicler. Such essence is the meaningful reason for the
search because it represents the desirable entirety in coincidentia oppositorum, and also the
integration of the opposites of androgeny. Thus, the transformation may only be completed
by performing the phases and the steps in the alchemy ritual: mortification in the nigredo,
the abstract ideality in the albedo leading to the whole life of red color in the rubedo. All
the symbolism untwines itself before the mitocriticism of poems which is based on
contributions of critique about imaginary and alchemy, such as: the imaginary
anthropology, according to Gilbert Durant`s work; phenomenology of poetic, as stated by
Carl Gustav Jung studies. The theoretical instrument purposed by Durand e Bachelard
concerns the imagination s dynamic creation and the strength of myths in peoples
representative productions throughout the years. Imaginary philosophy of alchemy is based
on Jung s deep psychology perspective which considers the relation between the alchemy
symbolism and the process of individualization of human being in the search of entirety of
himself. Mitocriticism work reveals the constellation of images which is a response for the
alchemy poetic of the book, how the symbols imbricate the imperishable into ephemeral;
the nocturnal images which join life and death; images of the air, the water, and the land
which brings in the transcendence; dissolution in the nigredo and molding the
androgynous, besides the mithemes of Hermes-Mercury in the alchemy become, the
symbols of mortification of black stone and the sublimination of rosicler in the rubedo.
Therefore, such journey reveals, in poems, the poetic melting pot of transmutation where
the lyrical itself searches the spiritual entirety in the extraction of rosicler. / Este estudo explora o imaginário de Cecília Meireles em Metal rosicler, sua penúltima
publicação em vida, no ano de 1960. O objetivo é investigar o liame da obra com as
estruturas do imaginário alquímico. Assim como os alquimistas espirituais buscavam a
transmutação dos metais vis para que o homem alcançasse a iluminação, em Metal
rosicler, o eu-lírico empreende uma busca ontológica, entrelaçando o poético ao
simbolismo alquímico, a fim de obter, tal como no processo da alquimia, o desvelamento
do si mesmo, que se daria no rosicler. Encetada pela poesia, essa busca emblematiza a
transmutação da pedra negra o metal rosicler bruto desentranhando, ao final, a essência
oculta e sublimada do rosicler. Tal essência fundamenta o sentido da busca, pois ela
representa a desejada totalidade na coincidentia oppositorum, ou, ainda, a integração dos
opostos na androginia. Nesse sentido, para efetivar a transformação cumprem-se as etapas
do ritual alquímico: a mortificação na nigredo, a idealidade abstrata na albedo culminando
na vida plena do vermelho na rubedo. Todo esse simbolismo desenreda-se mediante a
mitocrítica dos poemas que se funda nos aportes da crítica do imaginário e da alquimia,
quais sejam: a antropologia do imaginário, segundo os trabalhos de Gilbert Durand; a
fenomenologia do poético, consoante as pesquisas de Gaston Bachelard, e a filosofia da
alquimia, conforme os apontamentos de Carl Gustav Jung. O instrumental teórico proposto
por Durand e Bachelard referenda o dinamismo criador da imaginação e a força diretiva
dos mitos nas produções representativas da cultura de todos os tempos. Por sua vez, a
filosofia imaginária da alquimia apóia-se na psicologia profunda de Jung que relaciona o
simbolismo alquímico ao processo de individuação do ser em busca da totalidade no si
mesmo. No pormenor, o trabalho mitocrítico revela uma constelação de imagens que
responde pela poética alquímica do livro, como os símbolos que imbricam o imperecível
no efêmero; as imagens noturnas que articulam a vida e a morte; as imagens do ar, da água
e da terra que instalam a transcendência, a dissolução na nigredo e a modelagem do
andrógino; além dos mitemas de Hermes-Mercúrio no devir alquímico, os símbolos da
mortificação da pedra negra e da sublimação do rosicler na rubedo. Assim sendo, tal
jornada desvela, no espaço dos poemas, o cadinho poético da transmutação onde o eulírico
busca sua inteireza de espírito na extração do rosicler. / Mestre em Teoria Literária
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- Toc-toc! eis que o ‘outro’ bate à porta e o ‘eu’ atende? Bandeira, Drummond, Cabral e a polifonia de Mikhail BakhtinZonin, Carina Dartora January 2018 (has links)
O grande tempo revela o potencial inesgotável da voz conceitual, ensaística, ficcional, a vitalidade inerente, que reitera e transcende o próprio contexto de produção, que reitera e transcende o próprio berço investigavo, sobre o qual concentra o teórico suas divagações filosófico-conceituais. Assim, neste estudo, regressa ao campo estético-literário, o visionário alcance dos pressupostos teóricos de Mikhail Bakhtin, uma vez inovadores no romance, agora, também, excêntricos no campo da poesia. Imbuídos dessa perspectiva, de tendência evolutiva e renovadora, através de uma releitura dos princípios bakhtinianos, da dialogia, da polifonia e dos gêneros discursivos, postos em diálogo com a renovação formal, deflagrada pelo Modernismo Brasileiro, observaremos, sobretudo, a percepção de características comuns que promovam, enfim, o feliz encontro entre a prosa e a poesia, na promoção das vozes do verso. Em seguida, ao centro da escuta, por intermédio de poetas e da própria poesia, o chamado da voz que se desprende da criação, para melhor poder avaliar os meandros da composição, ou, ainda, que, de dentro, reflete o próprio método, ou, ainda, que, totalmente de fora do ambiente criativo, na condição de crítico experimentado do texto literário, reflita acerca do trabalho da arte, do fazer poético, inspiração de todo-o-dia, impasse subjetivo, entre recusa e aceitação, o ‘eu-outro’ da escritura. Só, então, partiremos, aquecidos, para a escuta polifônica, em poesias representativas: vozes da rua, entre cantigas e risos, as nebulosas recordações d’ Evocação do Recife e Cunhantã, de Manuel Bandeira; vozes beirando ao asfalto, na relutância insistente, núcleo tenso e dramático d’O operário no mar, distensão vociferante de Caso do vestido, de Carlos Drummond de Andrade; vozes da roça, na fluidez da pedra, d´Morte e vida severina, de João Cabral de Melo Neto. Por fim, via abertura estética do Modernismo Brasileiro, sinalizaremos, com Mikhail Bakhtin, a legitimidade de um novo gênero literário, então nomeado ‘poesia polifônica’, núcleo tenso e dramático, a ressonância lírica da multidão que fala, clama e protesta, a voz poética, na vida, submersa! - Toc-toc, ao chamado do ‘outro’, o ‘eu’ do discurso, mais especificamente, Bakhtin, via Bandeira-Drummond-Cabral. / The great time reveals the inexhaustible potential of the conceptual, essayistic, and fictional voice, the inherent vitality, which reiterates and transcends the very context of production, which reifies and transcends the researcher's own cradle, on which the philosopher-centered theorist concentrates. Thus, in this study, he returns to the aestheticliterary field, the visionary reach of the theoretical presuppositions of Mikhail Bakhtin, once innovative in the novel, now, also, eccentric in poetry. Imbued with this perspective, with an evolutionary and renewing tendency, through a re-reading of Bakhtin's principles, dialogue, polyphony and discursive genres, put in dialogue with the formal renewal, triggered by Brazilian Modernism, we will observe above all the perception of common characteristics to promote, finally, the happy encounter between prose and poetry, in promoting the voices of verse. Then, to the center of listening, through poets and poetry itself, the call of the voice that comes from creation, in order to be able to better evaluate the intricacies of composition, or even, from within, reflects the method itself, who, totally outside the creative environment, as experienced critic of the literary text, reflects on the work of art, of poetic making, of all-day inspiration, of subjective impasse, between refusal and acceptance, the 'other-self 'of writing. Only then will we leave, heated, for polyphonic listening, in representative poetry: street voices, between songs and laughter, the nebulous memories of Manuel Bandeira, of Evocação do Recife and Cunhantã; voices bordering on the asphalt, in the insistent reluctance, tense and dramatic nucleus of the worker at sea, vociferous distension of the Caso do Vestido, by Carlos Drummond de Andrade; voices of the countryside, in the fluidity of the stone, of Morte e Vida Severina, by João Cabral de Melo Neto. Finally, through the aesthetic opening of Brazilian Modernism, we will signal, with Mikhail Bakhtin, the legitimacy of a new literary genre, then called 'polyphonic poetry', a tense and dramatic nucleus, the lyrical resonance of the multitude that speaks, cries out and protests, poetic, in life, submerged! - Toc-toc, to the call of the 'other', the 'I' of the speech, more specifically, Bakhtin, via Bandeira-Drummond- Cabral.
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Le Poète tardif. Mélancolie, vieillesse et poétique du déclin dans l’œuvre de Philippe Jaccottet / The Late Poet. Melancholy, Old Age and Poetic of DeclineMoulière, Ludivine 06 December 2019 (has links)
L’omniprésence du thème du vieillissement dans la poésie de Philippe Jaccottet a déjà été relevée par de nombreux critiques. Mais elle n’avait encore jamais fait l’objet d’une analyse spécifique. Cette thèse de Ludivine Moulière, rédigée sous la direction d’Isabelle Chol, au sein du laboratoire Arts-Langage / Transitions et Relations de l’Université de Pau et des Pays de l’Adour, et intitulée Le Poète tardif, mélancolie, vieillesse et poétique du déclin dans l’œuvre de Philippe Jaccottet, entreprend de combler cette lacune en analysant, dans l’œuvre poétique et critique, les représentations de la vieillesse. Pour ce faire, comme y invite la théorie humorale exposée dans Saturne et la mélancolie (Klibansky, Panofsky, Saxl), le vieillir a été mis en lien avec la mélancolie, comprise dans plusieurs de ses acceptions. Ordonnant d’abord l’imaginaire de l’œuvre à la lumière de l’iconologie mélancolique, sont exposés les liens qu’entretient la représentation des éléments avec celles des âges de la vie, des saisons et des tempéraments. Cela permet de dégager l’humeur mélancolique qui informe la perception du monde en une structure bipolaire ou antithétique. Cette approche iconologique et phénoménologique laisse ensuite la place à une approche plus historique et sociologique. L’analyse des représentations de l’urbain et du jardin montre que la nostalgie, en contredisant l’héritage des Lumières et son idéal progressiste, donne au mouvement de l’histoire la forme d’un déclin graduel, qui rapproche l’historiographie jaccottéenne de l’historiographie romantique. Enfin, le commentaire de la poétique ou de la « poéthique » (Pinson) de Philippe Jaccottet montre de quelle manière l’écriture est infléchie par l’expérience du temps et de la vieillesse. La figuration du poète en « grave vieillard falcifère » (Steinmetz) s’avère ainsi participer d’une conversion axiologique à la fois de la vieillesse et de la mélancolie, en en faisant d’une part la condition d’une aspiration vers l’infini et d’un retour vers la finitude, et d’autre part le principe d’élaboration de l’éthopée jaccottéenne aussi bien que l’aboutissement de la quête lyrique de son identité. / Many critics have already noticed the omnipresence of the theme of old age in Philippe Jaccottet’s work, yet it has never been the object of a specific analysis. Ludivine Moulière’s thesis, entitled The Late Poet, Melancholy, Old Age and Poetic of Decline, written under the direction of Isabelle Chol at the laboratory Arts-Language / Transitions and Relationships of the University of Pau, fills this gap by analyzing the representations of old age within poetic and critical works. Ageing is linked to melancholy as understood in several of its meanings, along the lines of humoral theory as developed in Saturn and Melancholy (Klibansky, Panofsky, Saxl). Firstly, the work’s imaginative realm is organized through the melancholic iconology model in order to show relationships between the representation of the elements and the ages of life, seasons and temperaments. As a result, a melancholic mood is shown to shape perception into a bipolar or antithetic structure. This iconological and phenomenological approach is followed by a more historical and sociological one. The analysis of the representations of urbanity and gardens shows that nostalgia gives the form of a gradual decline to the movement of history, unlike the Enlightenment Legacy and its idea of progress, bringing Jaccottet’s historiography closer to romantic historiography. Finally, the commentary on Jaccottet’s poetic or « po-ethic » (Pinson) shows how his writing is tempered by experience of time and old age. The image of the poet as a « grave old man carrying a sickle » (Steinmetz) proves to fall within an axiological conversion of both old age and melancholy making it, on the one hand, the condition of an aspiration towards infinity and a return to finitude, and on the other hand the elaboration of the Jaccottean ethopoeia as well as the outcome of the lyrical quest for his identity.
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The Letters of Edwin Arlington Robinson: A Digital Edition (1889-1895)Laffey, Seth Edward 07 July 2017 (has links)
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