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Impacto das políticas de regulação e supervisão bancárias sobre a volatilidade dos ciclos econômicos: uma análise em painel com dados internacionaisJesus Junior, Edson Palmeira de 29 July 2016 (has links)
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Impacto das políticas de regulação e supervisão bancárias sobre a volatilidade dos ciclos econômicos uma análise em painel com dados internacionais.pdf: 1375594 bytes, checksum: de2236ff71407f3600b15a43119842a1 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-07-31T16:14:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Impacto das políticas de regulação e supervisão bancárias sobre a volatilidade dos ciclos econômicos uma análise em painel com dados internacionais.pdf: 1375594 bytes, checksum: de2236ff71407f3600b15a43119842a1 (MD5) / FAPESB / Desde 1970, crises bancárias sistêmicas têm sido um fenômeno recorrente, prejudicando
economias em todo o globo. Embora os bancos influenciem o empreendedorismo e as
oportunidades econômicas disponíveis, portanto a intensidade das flutuações durante os ciclos
econômicos, não há consenso sobre qual intensidade das políticas de regulação e supervisão
bancárias, mais ou menos liberalizantes, é mais apropriada. A conexão entre as políticas de
regulação e supervisão bancárias e a volatilidade dos ciclos econômicos pode ser estabelecida
como extensão da literatura que avalia o impacto da assimetria de informação no
funcionamento do mercado de crédito e, também, a partir da literatura que analisa a Hipótese
da Instabilidade Financeira (HIF), que aborda como as economias de mercado, funcionando
livremente, produzem ciclos econômicos. Nesse contexto, o objetivo desta dissertação é
estimar os efeitos da regulação e supervisão bancárias sobre a volatilidade dos ciclos
econômicos em diversos países, utilizando como variáveis dependentes os componentes de
ciclo do PIB, do investimento e do consumo, e identificar se medidas regulatórias mais
restritivas estão associadas a melhores resultados em atenuar a volatilidade da economia.
Assim, para se atingir o objetivo proposto, utilizou-se da metodologia de dados em painel,
com dados internacionais, que gerou três resultados principais: i) os países com medidas de
regulação e supervisão mais restritivas tendem a ter flutuações menos acentuadas no
investimento e consumo; e ii)o componente de choque tecnológico (resíduo de Solow) é
consistentemente positivamente relacionado à volatilidade dos ciclos econômicos e, sem
exceção, o coeficiente desta variável é estatisticamente significativo a 1%; e iii) o crédito de
bancos privados destinados ao público privado, apresentou, com significância de pelo menos
10%, sinal contrário ao indicado na teoria, se relacionando positivamente com as flutuações
dos ciclos econômicos. / Since the 1970s, systemic banking crises have been a recurrent phenomenon, hampering
economies across the globe. Although banks influence entrepreneurship and the economic
opportunities available, and therefore the intensity of fluctuations during business cycles,
there is no consensus as to what intensity of more or less liberalizing banking regulatory and
supervisory policies is more appropriate. The connection between banking regulation and
supervisory policies and the volatility of economic cycles can be established as an extension
of the literature that evaluates the impact of information asymmetry on the functioning of the
credit market and also from the literature analyzing the Financial Instability Hypothesis (FIH),
which addresses how market economies, operating freely, produce economic cycles. In this
context, the objective of this dissertation is to estimate the effects of banking regulation and
supervision on the volatility of economic cycles in several countries, using as dependent
variables the cycle components of GDP, investment and consumption, and identify more
restrictive regulatory measures are associated with better results in mitigating the volatility of
the economy. Thus, in order to achieve the proposed objective, the panel data methodology
was used with international data, which generated three main results: i) countries with more
restrictive regulation and supervision tend to have less significant fluctuations in investment
and consumption; (ii) the technological shock component (Solow residue) is consistently
positively related to the volatility of economic cycles and, without exception, the coefficient
of this variable is statistically significant at 1%; and (iii) the credit of private banks for the
private public presented, with significance of at least 10%, a sign opposite to that indicated in
the theory, relating positively to the fluctuations of the economic cycles.
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Indicadores de política monetária: uma análise do caso brasileiroFurtado, Renato Pimenta 17 November 1983 (has links)
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Previous issue date: 1983-11-17 / O objetivo deste trabalho é, com base em técnicas econométricas, procurar uma adequada definição dos agregados monetários e creditícios, para serem utilizados como medidas subjacentes da evolução da atividade econômica, e, neste sentido, esta pesquisa deverá responder técnica e empiricamente a questões como estas: a) Qual é o conceito mais adequado de moeda e de crédito, para servirem como indicadores confiáveis de política monetária e creditícia? b) Quais são os efeitos de uma variação no estoque de moeda ou no crédito, sobre a inflação e sobre o crescimento econômico?
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Regras monetárias e restrição fiscal: uma análise da política de metas para a inflação no BrasilMaia, Marcelo Verdini 26 June 2003 (has links)
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Previous issue date: 2003-06-26 / Neste trabalho desenvolve-se um modelo de expectativas racionais baseado no paper de Batini e Haldane (1999) com o propósito de avaliar se as regras monetárias derivadas sob o regime de metas para a inflação podem ser adaptadas para corrigir desvios explosivos da dívida pública. Em países emergentes, estes desvios são um dos principais responsáveis pelas recentes crises. Através da endogeneização do prêmio de risco e a definição de uma regra de decisão aumentada para o banco central, permite-se caracterizar a dinâmica de curto e longo prazo da relação dívida-PIB sob diversas óticas. Os resultados mostram que apesar da potencial solvência de longo prazo, a dívida ainda pode gerar preocupações no curto prazo, mesmo se o banco central considerar na sua reação de política problemas com a administração da dívida e atuar com base na previsão de inflação.
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Estimação dos parâmetros das curvas IS e de Phillips da economia brasileira: 1994/2001Portugal, Pedro Aledi 24 June 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005-06-24 / Neste trabalho comparamos as Curvas IS e de Phillips, derivadas a partir de modelos 'tradicionais' e micro-fundamentados. Além disso, estimamos essas curvas para dados trimestrais brasileiros no período de 1994 a 2001. Na estimativa da IS foi usada a técnica de vetores de co-integração, já que esta curva é não balanceada – o hiato do produto é integrado de ordem zero e os regressandos são integrados de ordem um.
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Política monetária e inflação no Brasil: uma análise pela função de impulso resposta generalizadaSiqueira, Marcio Soares 31 May 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-05-31 / As décadas mais recentes têm marcado a supremacia dos regimes econômicos que privilegiam as responsabilidades fiscal e monetária. De forma ainda mais destacada, o sistema de metas de inflação vem ganhando espaço, com a adesão de um número crescente de países. No Brasil, sua introdução em 1999 colocou a política monetária em grande evidência, alimentando um prolongado debate acerca dos méritos e desvantagens da priorização absoluta da estabilização monetária. Este trabalho parte de um resumo histórico das práticas de política monetária no Brasil republicano. A seguir, procura-se aferir a eficiência dessas políticas no período posterior à estabilização alcançada pelo Plano Real, com a descrição da ferramenta adotada, a Função Impulso-Resposta Generalizada. Os resultados obtidos com esse instrumento permitem concluir que a autoridade monetária tem sido bem sucedida na gestão do regime de metas de inflação.
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Regra de Taylor no Brasil e preços de ativos financeiros: 1999-2005Borges Filho, João Philippi 04 September 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-09-04 / Esta dissertação tem o propósito de testar a hipótese de que o Banco Central do Brasil não considera os preços de ativos financeiros em sua função de reação da política monetária. A primeira parte é dedicada ao estudo da literatura atual sobre a relação entre política monetária e preços de ativos financeiros, na qual foram identificadas três correntes de pensamento distintas sobre o tema. Numa segunda etapa, são avaliados alguns modelos com base na estimativa proposta por Soares e Barbosa (2006), porém com a inserção de uma variável de preços de ações. Assim como em Dupor e Conley (2004), os resultados empíricos mostram que a inclusão dessa variável torna o hiato do produto não significativo.
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Ensaios sobre política monetáriaMendonça, Diogo de Prince 05 May 2015 (has links)
Submitted by Diogo de Prince Mendonça (dioted@gmail.com) on 2015-06-08T13:37:24Z
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Previous issue date: 2015-05-05 / This thesis includes three essays about monetary policy. The first essay covers the channel that financial crises increase the allocative inefficiency in emerging countries. The second essay addresses the degree of non-neutrality of money in Brazil according to the Golosov an Lucas (2007) model. The third essay covers the estimation of the hazard function slope in pricing to Brazil by methodology of Finite Mixture Model. / Esta tese é composta de três ensaios a respeito de política monetária. O primeiro ensaio aborda o canal em que as crises financeiras aumentam a ineficiência alocativa nos países emergentes. O segundo ensaio trata do grau de não-neutralidade da moeda no Brasil de acordo com o modelo de Golosov e Lucas (2007). O terceiro ensaio estima a inclinação da hazard function da precifi cação para o Brasil pela metodologia de Finite Mixture Model.
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Determinantes macroeconômicos da estrutura a termo da taxa de juros na América LatinaAndrade, Bruno Ferraz de 12 February 2016 (has links)
Submitted by Bruno Ferraz de Andrade (bruno.ferraz.andrade@gmail.com) on 2016-03-07T15:53:24Z
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Tese_Bruno_Ferraz_de_Andrade.pdf: 864306 bytes, checksum: 8eedb4e89566c7cbdfe27bb28401c3ab (MD5) / Rejected by Renata de Souza Nascimento (renata.souza@fgv.br), reason: Bruno, boa tarde
Por gentileza, retirar a sigla -SP que consta ao lado de São Paulo e retirar o nome Ficha Catalográfica.
Após alterações, realizar uma nova submissão.
Att. on 2016-03-07T16:46:38Z (GMT) / Submitted by Bruno Ferraz de Andrade (bruno.ferraz.andrade@gmail.com) on 2016-03-07T17:38:15Z
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Tese_Bruno_Ferraz_de_Andrade.pdf: 863597 bytes, checksum: 5a97d1bb19fc4cce2f436aa990dac5b2 (MD5) / Approved for entry into archive by Renata de Souza Nascimento (renata.souza@fgv.br) on 2016-03-07T18:38:59Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2016-02-12 / The paper proposes a three-factor model based on Huse (2007) methodology to relate observable macroeconomic and financial variables with the term structure of interest rates in Latin America (Brazil, Chile, Colombia and Mexico). We control for inflation rate, activity growth rate, exchange rate variation, credit default swaps (CDS), unemployment rate, and nominal interest rates as well as global factors such as the slope of the US yield curve and changes in commodity prices. The models explain more than 75% of the movements in the term structure of interest rates of Brazil, Chile and Colombia and 65% of Mexico. Positive changes in real activity and in inflation result in increases in the term structure. With exception to Chile, a rise in CDS leads to increases in the long-term interest rates. Increases in the unemployment rate have different effects on countries. In sum, exchange rate depreciations do not lead to increases in interest rates. This is probably due to central banks considering the effect of exchange rate depreciation on inflation to be transitory. In Mexico, interest rates also increase with the energy and metal prices. Brazilian energy prices are regulated, so it is not surprising that they do not have any impact on interest rates. Positive changes in the slope of the US yield curve affect similarly the slope of the yield curves in Latin America, reducing the short rates at the same time they increase long rates. / O trabalho relaciona, com um modelo de três fatores proposto por Huse (2007), variáveis macroeconômicas e financeiras observáveis com a estrutura a termo da taxa de juros (ETTJ) dos países da América Latina (Brasil, Chile, Colômbia e México). Consideramos os seguintes determinantes macroeconômicos: taxa de inflação, taxa de variação do nível de atividade, variação da taxa de câmbio, nível do credit default swaps (CDS), nível da taxa de desemprego, nível da taxa de juros nominal e fatores globais (inclinação da curva de juros norte-americana e variação de índices de commodities). Os modelos explicam mais do que 75% nos casos do Brasil, Chile e Colômbia e de 68% no caso do México. Variações positivas no nível de atividade e inflação são acompanhadas, em todos os países, de um aumento na ETTJ. Aumentos do CDS, com exceção do Chile, acarretam em aumento das taxas longas. Já crescimentos na taxa de desemprego têm efeitos distintos nos países. Ao mesmo tempo, depreciações cambiais não são acompanhadas de subida de juros, o que pode ser explicado pelos bancos centrais considerarem que depreciações de câmbio tem efeitos transitórios na inflação. No México, aumentos na ETTJ são diretamente relacionados com o índice de commodities de energia e metálicas. Já no caso brasileiro, em que os preços da gasolina são regulados e não impactam a inflação, esse canal não é relevante. Variações positivas na inclinação da curva norte-americana têm efeitos similares nas curvas da América Latina, reduzindo as taxas curtas e aumentando as taxas longas.
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Independência do Banco Central Brasileiro e taxa de inflação no período 1995 a 2015 / Independence of the Brazilian Central Bank and inflation rate in the period 1995 to 2015Oliveira, Leandro Padua de 09 December 2016 (has links)
Submitted by Reginaldo Soares de Freitas (reginaldo.freitas@ufv.br) on 2017-03-23T18:21:29Z
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Previous issue date: 2016-12-09 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Tendo em vista a relevância do debate em torno da Tese de Independência do Banco Central para a credibilidade na condução da Política Monetária e as diversas mudanças observadas no cenário econômico nacional, este estudo pretendeu analisar a relação do grau de independência do Banco Central do Brasil (IBC) com a taxa de inflação, medida pelo IPCA, por intermédio dos principais mecanismos de transmissão da política monetária nacional entre os anos de 1995 a 2015. Para isto foi construído um índice de independência do Banco Central através de adaptações à metodologia proposta por Cukierman, Webb e Neyapti (1992) e, partir dos resultados encontrados, foram realizados diversos testes de correlação e causalidade dentre as séries representativas da independência do Banco Central, Taxa de Juros e inflação no Brasil. Observou-se que o grau de IBC auferiu certa volatilidade durante os anos em estudo, registrando seu menor nível no ano de 1995 com o valor de 0,2993 e seu maior nível nos anos 2000, 2001 e 2002 atingindo o patamar de 0,4774. As análises de correlação demonstraram uma relação direta e significativa apenas entre a relação IBC/taxa de juros, tendo as demais relações (taxa de juros/inflação e IBC/inflação) auferido correlações inversas e não significativas entre as variáveis. Os testes de causalidade, apesar de em alguns casos específicos, terem diagnosticado determinadas relações causais entre as variáveis, na grande maioria dos casos constatou-se independência ou, dito de outra forma, a não causalidade entre as mesmas. A principal conclusão do trabalho é a de que a independência da autoridade monetária brasileira não possui relação causal com a inflação e vice-versa. Resultado corroborado pela não existência de relações causais entre as principais variáveis responsáveis pela transmissão da política monetária no país. O que contraria a hipótese de uma correlação inversa e significativa entre as variáveis em estudo. / Considering the relevance of the debate surrounding the Central Bank's Thesis on Independence for the credibility of the Monetary Policy and the various changes observed in the national economic scenario, this study aimed to analyze the relationship between the degree of independence of the Central Bank of Brazil IBC) with the inflation rate, as measured by the IPCA, through the main mechanisms of transmission of the national monetary policy between the years 1995 to 2015. For this, an index of independence of the Central Bank was constructed through adaptations to the methodology proposed by Cukierman , Webb and Neyapti (1992), and from the results found, several tests of correlation and causality among the representative series of independence of the Central Bank, Interest Rate and inflation in Brazil were carried out. It was observed that the degree of IBC showed some volatility during the years under study, registering its lowest level in 1995 with a value of 0.2993 and its highest level in the years 2000, 2001 and 2002 reaching the level of 0.4774 . The correlation analyzes showed a direct and significant relationship only between the IBC / interest rate relationship, and the other relations (interest rate / inflation and IBC / inflation) received inverse and non-significant correlations between the variables. The causality tests, although in some specific cases, have diagnosed certain causal relations between the variables, in the majority of the cases it was verified independence or, in other words, non-causality between them. The main conclusion of the study is that the independence of the Brazilian monetary authority has no causal relationship with inflation and vice versa. This result was corroborated by the absence of causal relations between the main variables responsible for the transmission of monetary policy in the country. This contradicts the hypothesis of an inverse and significant correlation between the variables under study.
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Dominância fiscal e suas implicações sobre a política monetária no Brasil: uma análise do período 1999 - 2005Ázara, Alexandre de 04 May 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-05-04T00:00:00Z / The degree of freedom of monetary policy is an extremely relevant issue in a country with a floating exchange rate regime that adopts an inflation-targeting framework. If the country’s monetary authority does not have freedom to act, the inflation target can become inefficient. Specially, in a country where Fiscal Dominance prevails, monetary policy can have perverse effects on the Debt-to- GDP relationship, increasing the sovereign risk premium and the implicit probability of sovereign bond default. The purpose of this study is to perform the test of dominance from a model proposed by Olivier Blanchard in 2004, first testing whether the country was under dominance in 2002 and 2003 and then analyzing the result of this model through November 2005. Some modifications in the model’s variables, risk measures and interest rates are proposed. In addition, a coefficient stability test and the uncertainty caused during the lectoral period in 2002 have been included. Moreover, Central Bank actions during this period are analyzed to identify if its reaction was consistent with the dominance perspective presented in the original model. The conclusion is that Brazil, even after the suggested changes, remains in a situation of fiscal dominance according to the model description. However, the final result is about 20% of the observed level in 2004, with a significantly larger freedom to act for Brazilian monetary authorities in 2002 and 2003. In 2002, the Central Bank seems to have reacted to changes in inflation expectations and does not seem to have reached a fiscal dominance diagnosis. The elections were significant in explaining the increase in the default probability, but the change in variables didn’t significantly modify the result of the test. The proposed risk measure results in a better model to measure dominance in Brazil. The final message is that fiscal restrictions remain relevant in Brazil, but they are much less important than was considered by the original model. / O grau de liberdade da política monetária é uma questão muito relevante em um país que decide adotar um regime de metas inflacionárias e câmbio flutuante. Caso a autoridade monetária desse país não tenha liberdade para atuar, o regime de metas pode ser ineficiente. Em especial, caso esse país se encontre numa situação de Dominância Fiscal, a política monetária pode ter efeitos perversos sobre a relação dívida/PIB, aumentando seu prêmio de risco soberano e causando um aumento na probabilidade de default implícita em seus títulos soberanos. O intuito desse trabalho é realizar o teste de dominância a partir de um modelo proposto por Olivier Blanchard em 2004, e testar primeiro se o país se encontrava em dominância em 2002, 2003 e depois analisar o resultado desse modelo até novembro de 2005. Algumas modificações de variáveis utilizadas, medidas de risco e taxa de juros são propostas e é acrescido ao modelo um teste de estabilidade de coeficientes e a incerteza causada no período eleitoral em 2002. Além disso, é analisada a reação do Banco Central no período, para identificar se sua reação compartilhava da visão de dominância que o modelo original apresentava ou não. A conclusão é que o Brasil, mesmo após as alterações sugeridas, ainda se encontra numa situação de dominância fiscal segundo a descrição do modelo. Porém, o resultado final é cerca de 20% do originalmente observado em 2004, resultando em uma liberdade de atuação significativamente maior para a autoridade monetária no Brasil em 2002 e 2003. O Banco Central parece ter reagido a mudanças de expectativa de inflação e não parecia compartilhar um diagnóstico de dominância fiscal ao longo de 2002. As eleições foram significativas para explicar aumento da probabilidade de default, mas não alteram significativamente o resultado do teste após as mudanças de variáveis. A medida de risco proposta resulta em um modelo melhor para medir dominância no Brasil. A mensagem final é que o Brasil ainda precisa se preocupar com as restrições fiscais, mas elas são menores que o modelo original propunha.
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