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Perfil EpidemiolÃgico da Mortalidade Materna em Hospital TerciÃrio no Cearà - 2004 a 2008 / Epidemiological Profile of Maternal Mortality in a Tertiary Hospital in Ceara - 2004 to 2008

Everardo de Macedo Guanabara 18 January 2010 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de NÃvel Superior / Objetivo. Analisar os Ãbitos maternos no Hospital Geral CÃsar Cals no perÃodo 2004 a 2008 quanto aos aspectos sociodemogrÃficos, assistenciais e a opiniÃo do comità de morte materna, constituindo o perfil epidemiolÃgico e clÃnico desta populaÃÃo. Metodologia. Estudo transversal, de carÃter descritivo e analÃtico de 70 Instrumentos de NotificaÃÃo de Ãbito de Mulher em Idade FÃrtil e de InvestigaÃÃo Confidencial do Ãbito Materno. Foram comparados os Ãbitos ocorridos por causas diretas e indiretas e aqueles ocorridos em pacientes provenientes de Fortaleza com aqueles de outros municÃpios. Foram empregados os testes qui-quadradro de Pearson e de Yates, teste exato de Fisher e teste nÃoparamÃtrico de Mann-Whitney. Considerou-se p< 0,05 como significativo. Resultados. A idade variou de 15 a 43 anos (mÃdia de 27,0  7,4 anos). Vinte e cinco (35,71%) eram procedentes da prÃpria Capital Fortaleza, e 45 (64,29%) de outros municÃpios. A maioria era de cor parda, vivia com companheiro, primÃparas ou secundÃparas. A maioria frequentou o prÃ-natal: elas iniciaram o prÃ-natal ainda no primeiro trimestre, mas realizaram menos de seis consultas. A maioria teve o parto por via abdominal com recÃm-nascidos vivos. A RMM foi de 227,37/100.000 NV (causas diretas 129,37/100.000 NV e indiretas 74,48/100.000 NV). As RMM geral e especÃficas (diretas e indiretas) apresentaram linhas de tendÃncia crescente ao longo dos anos avaliados. O tempo de internamento foi menor para os Ãbitos de causas diretas (p = 0,008) e para pacientes provenientes de municÃpios diferentes de Fortaleza (p<0,002). O inÃcio do prÃ-natal no primeiro trimestre foi mais frequente para as pacientes de fora da Capital (p = 0,027). Quanto a assistÃncia prÃ-natal, ao parto ou aborto e ao puerpÃrio, foi possÃvel realizar somente anÃlise descritiva para as pacientes da cidade de Fortaleza, segundo opiniÃo do Comità de Ãtica. ConclusÃes. A RMM no HGCC foi muito alta, com tendÃncia crescente. O tempo de internamento foi maior para as pacientes que evoluÃram para Ãbito por causas indiretas e de Fortaleza. Segundo o ComitÃ, a assistÃncia foi considerada inadequada para as pacientes provenientes de Fortaleza.
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Tendências e diferenciais na saúde perinatal no município de Fortaleza, Ceará: 1995 e 2005 / Trends and differentials in health perinatal in Fortaleza, Ceará: 1995 and 2005

Ana Valeska Siebra e Silva 29 November 2010 (has links)
Introdução: O presente estudo trata da evolução da mortalidade perinatal hospitalar do município de Fortaleza-Ceará em dois momentos: 1995 e 2005. O interesse para a realização desta pesquisa parte da relevância dos cuidados oferecidos à mulher grávida e ao recém nascidocomo importante indicador da saúde materno infantil.Objetivos: Avaliar a evolução dos indicadores de saúde perinatal referentes aos nascimentos hospitalares de Fortaleza, Ceará, ocorridos em 1995 e em 2005.Metodologia: Estudo epidemiológico, do tipo ecológico, que estuda a evolução da saúde perinatal em Fortaleza, de 1995 a 2005, a partir da análise dos dados de dois estudos de base hospitalar. Todos os nascimentos foram acompanhados desde o parto até a alta ou óbito em hospital.Fizeram parte da população, todos os nascimentos e respectivos óbitos perinatais ocorridos em hospitais/maternidades públicas e particulares, conveniados com o SUS, no município de Fortaleza, CE, em 1995 e em 2005, disponíveis em dois bancos de dados já existentes.Resultados: Os resultados evidenciaram que nos dez anos (1995-2005) houve melhoria nos indicadores de saúde perinatal em Fortaleza. Os coeficientes de mortalidade perinatal hospitalar, fetal e neonatal precoce tiveram redução de 29 por cento, 19,0 por cento e de 42 por cento respectivamente. Em crianças com baixo peso ao nascer,observou-se declínio na mortalidade perinatal, fetal e neonatal precoce em todas as categorias. Chama-se atenção para a redução do coeficiente de mortalidade perinatal no grupo de recém nascidos de muito baixo peso (< 1500g), que passou de 821,1/1000 NV em 1995 para 532,2/1000 NV em 2005, com um declínio de 35,2 por cento. Quanto ao coeficiente de mortalidade neonatal precoce, a redução foi de 53,8 por cento, passando de 703,0/1000 NV para 324,7/1000 NV. Foi possível evidenciar mudanças referentes à reorganização da atenção perinatal em Fortaleza, quando se detectou uma maior participação dos hospitais públicos, que realizou um maior número de partos nos dez anos em 121 por cento por cento. Em 1995 a proporção de partos foi de 32,4 por cento e em 2005 de 71,7 por cento. Quanto à idade materna, os coeficientes de mortalidade perinatal, fetal e neonatal precoce nos dez anos tiveram reduções, com ênfase entre os filhos de mães adolescentes (10 a 19 anos). Para este grupo, o coeficiente de mortalidade perinatal obteve declínio de 54,2 por cento o de mortalidade fetal de 16,2 por cento e o de mortalidade neonatal precoce de 36,8 por cento. Conclusões: A mudança nos indicadores da saúde perinatal no município de Fortaleza mostra que houve uma melhora da atenção ao longo dos dez anos, revelando um cenário favorável na atenção prestada à mulher grávida e ao recém nascido na capital. Contudo, sabe-se que aspectos relacionados com o processo de trabalho e a organização da rede, ainda permanecem em níveis inferiores em relação , quando compara-se com outras capitais brasileiras, sendo necessárias medidas governamentais para que estas lacunas sejam remediadas / Introduction: This study deals with the evolution of perinatal mortality hospital in Fortaleza, Ceara on two occasions: 1995 and 2005. The interest for this research part of the relevance of care offered to pregnant women and newborn care as an important indicator of maternal and infant health.Objectives: To evaluate perinatal health indicators relating to hospital births in Fortaleza, occurring in 1995 and 2005.Methodology: Epidemiological study of ecological type, which studies the evolution of perinatal health in Fortaleza, from 1995 to 2005, based on the analysis of data from two hospital-based studies. All births were followed from birth until discharge or death in hospital. The population was composed of all births and perinatal deaths occurred in their hospitals / public hospitals and private contracts with the SUS in the city of Fortaleza, in1995 and 2005, available in two databases that already exist.Results: The results showed that within ten years (1995-2005) found a reduction in perinatal health indicators in Fortaleza. The hospital perinatal mortality rates, fetal and early neonatal fell by 29 per cent, 19.0 per cent and 42 per cent respectively. As birth weight were obtained decline in perinatal mortality, fetal and early neonatal in all categories. Attention is drawn to the reduction of perinatal mortality rate in the group of infants with very low birthweight (<1500g), now 821.1 / NV in 1000 to 532.2 in 1995 / 1000 NV in 2005, with a declining 35.2 per cent. As for early neonatal mortality rate, the reduction was 53.8 per cent, from 703.0 / 324.7 for 1000 NV / NV 1000. The results showed changes related to the reorganization of perinatal care in Fortaleza, when it detected a greater involvement of public hospitals, which increased the number of births in the ten years 121 per cent per cent. In 1995 the proportion of births was 32.4 per cent and 71.7 per cent in 2005. As for maternal age, perinatal mortality rates, fetal and early neonatal ten years have had reductions, with emphasis among the children of teenage mothers (10-19 years). For this group, the perinatal mortality rate decline of 84.7 per cent was obtained, the fetal mortality of 46.8 per cent and early neonatal mortality rate of 88.7 per cent.Conclusions: The change in perinatal health indicators in Fortaleza shows that there was an improvement of attention over the ten years, revealing a favorable outlook on care provided to pregnant women and newborn in capital.Contudo, it is known that aspects related to the work process and organization of the network, are still inconsistent when it is compared with other Brazilian cities, requiring government measures to these deficiencies are remedied
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Indicador de risco de óbito de pacientes com AIDS no município de Campinas sob uma abordagem de modelos espaço-temporais em análise de sobrevivência

Mota, Thiago Santos. January 2018 (has links)
Orientador: Liciana Vaz de Arruda Silveira / Resumo: O objetivo principal desta tese foi avaliar a sobrevida e o risco espacial de óbito de pacientes portadores de HIV/AIDS em três períodos de tempo, por meio de modelos de sobrevida espaço-temporais. A justificativa desse estudo se deve a lacuna de trabalhos na área de epidemiologia que abordem simultaneamente técnicas estatísticas de análise espacial e sobrevivência na análise de dados de AIDS. Essas técnicas são úteis para um melhor entendimento sobre a epidemia, para auxiliar no monitoramento clínico, avaliar a mortalidade e obter os fatores de risco que influenciam na sobrevida de pacientes portadores de HIV/AIDS. Os dados foram obtidos do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) e dos óbitos que constam no banco de dados do sistema de informação sobre mortalidade (SIM) de moradores de Campinas. O banco dados foi dividido em três coortes retrospectivas, sendo a primeira composta de 286 indivíduos notificados nos primeiros anos da epidemia de 1980 a 1990 (coorte 1), uma segunda coorte com 1456 indivíduos notificados de 1996 a 2000 e uma terceira coorte com 1342 indivíduos notificados de 2001 a 2005 (coorte 3). Nestas coortes o tempo de seguimento médio foi de 10 anos. Na modelagem utilizou-se duas abordagens, na primeira, bayesiana, ajustou-se um modelo semi-paramétrico bayesiano empregando o método de Aproximação de Laplace Aninhada e Integrada (INLA) agregando as localizações das residências dos indivíduos que pertenciam ao mesmo setor censitário. Na segunda... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The main objective of this thesis was to evaluate the survival and spatial risk of death of patients with HIV/AIDS in three periods of time, through of spatio--temporal survival models. The justification for this study is due to a gap in work in the area of the epidemiology that simultaneously addresses statistical techniques of spatial analysis and survival in the analysis of AIDS data. These techniques are useful for a better understanding of the epidemic, to assist in clinical monitoring, to evaluate mortality and to obtain the risk factors that influence the survival of patients with AIDS. The data were obtained from the Information System for Notifiable Diseases (SINAN) and from the deaths in the database of the mortality information system (SIM) of residents of Campinas. The data was divided into three retrospective cohorts, the first consisting of 286 individuals reported in the first years of the epidemic from 1980 to 1990 (cohort 1), a second cohort with 1456 individuals reported from 1996 to 2000 and a third cohort with 1342 individuals reported from 2001 to 2005 (cohort 3). In these cohorts the mean follow-up time was 10 years. In the modeling we used two approaches, in the first, Bayesian, adjusted a Bayesian semi--parametric model using the Approximation Laplace Nested and Integrated (INLA) aggregating the locations of the residences of individuals belonging to the same census sector. In the second approach, frequentist, we used a proportional extension of the ri... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Estudo de fatores preditores de gravidade e óbito por varicela em residentes da região metropolitana da grande São Paulo (SP), 2003 / Study of predictive factors of severity and death due to chickenpox in residents of Greater Sao Paulo Metropolitan Area, 2003

Pellini, Alessandra Cristina Guedes 18 August 2006 (has links)
Introdução: A varicela é uma doença exantemática benigna da infância, causada por uma infecção primária pelo vírus Varicela-zoster. No Estado de São Paulo, no ano de 2003, foram notificados 58.972 casos de varicela mediante ocorrências de surtos, configurando um ano hiperendêmico para a doença. De um total de 60 óbitos em todo o Estado, 47 ocorreram em menores de 4 anos. Mais da metade dos óbitos incidiu em moradores da Região Metropolitana da Grande São Paulo. Objetivos: Descrever e caracterizar os indivíduos residentes na Região Metropolitana da Grande São Paulo que evoluíram para gravidade ou óbito por varicela em 2003 e estudar os fatores preditores desses eventos. Métodos: Realizou-se um estudo descritivo das variáveis sociodemográficas, clínicas, antecedentes pessoais e epidemiológicos dos casos de varicela, além de uma análise exploratória dos fatores preditores de gravidade e óbito pela doença. A existência de associação entre as exposições de interesse e gravidade ou óbito por varicela foi investigada pelas estimativas não ajustadas e ajustadas do odds ratio, com os respectivos intervalos de confiança de 95%, utilizando-se a regressão logística não condicional. Resultados: As seguintes variáveis demonstraram associação independente com gravidade e óbito por varicela: complicações raras, pulmonares, hemorrágicas e neurológicas. Cirurgia realizada durante a internação por varicela também foi um fator preditor de gravidade. A taxa de mortalidade foi 36 vezes maior na faixa etária de menores de 15 anos em relação à faixa etária de adultos, e 5 vezes maior na faixa de menores de um ano em comparação à faixa de 1 a 14 anos. Conclusão: O amplo conhecimento da epidemiologia da varicela, suas complicações e fatores de risco para gravidade e óbito, é de extrema importância para fundamentar a implementação de estratégias de prevenção e controle deste agravo nos grupos de maior risco. / Introduction: Chickenpox is a benign exanthematous disease of childhood, whose primary infection is caused by the Varicella-zoster virus. In the State of São Paulo, in 2003, 58,972 chickenpox cases were notified following outbreaks, configuring a hyperendemic year for the disease. From a total of 60 deaths in the whole State, 47 happened in children up to 4 years old. More than half of the deaths occurred in residents of the Greater São Paulo Metropolitan Area. Objectives: To describe and characterize those individuals residents in the Greater São Paulo Metropolitan Area who developed chickenpox severity or death during the year 2003, and to study the predictive factors of these events. Method: A descriptive study was performed, analyzing clinical and social-demographic variables, personal and epidemiological records of the chickenpox cases. Besides, an exploratory analysis of the redictive factors of severity and death by the disease was made. Association between exposures of interest and chickenpox severity or death was investigated by unadjusted and adjusted odds ratio estimation, with 95% confidence intervals, using unconditional logistic regression. Results: The following variables keep an independent association with severity and death for chickenpox: development of rare, pulmonary, hemorrhagic and neurological complications. The need of surgery during the chickenpox hospitalization was an independent predictive factor for severity only. The mortality rate was 36 times greater in the age group from 0 to 14 years old than in the adult age group, and 5 times greater in children up to 1 year old than in the age group ranging from 0 to 14 years old. Conclusion: The comprehensive knowledge of the chickenpox epidemiology, its complications and risk factors for severity and death is extremely important to base the implementation of prevention and control strategies for groups at greater risk of infection.
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Sistema de informação de mortalidade nos municípios do estado de São Paulo: análise situacional / System of mortality data in the municipalities of the State of Sao Paulo: situational analysis.

Minto, Cátia Martinez 03 September 2015 (has links)
Introdução: O Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) é uma ferramenta importante para o diagnóstico da situação de saúde das populações, gerando conhecimento para fundamentar a gestão e o planejamento de intervenções na área de saúde. Com a implantação do Sistema Único de Saúde (SUS), os municípios passaram a assumir novas atribuições, como a organização e coordenação dos sistemas de informação em saúde, bem como a utilização da epidemiologia para o estabelecimento de prioridades. Objetivo: conhecer a situação da descentralização do SIM nos municípios paulistas sobre 6 dimensões: perfil profissional, estrutura, capacitação técnica, processo de trabalho, gestão do sistema e disseminação dos dados. Métodos: Foi aplicado questionário eletrônico para 645 responsáveis técnicos municipais. Os municípios foram agrupados, por porte populacional, em: Grupo 1, 30.000; Grupo 2, de 30.001 a 200.000 e Grupo 3, >200.000 habitantes. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva, com medidas de distribuição e de tendência central. Teste de qui-quadrado e ANOVA foram utilizados para comparação de proporções e médias, respectivamente, entre os grupos. Resultados: Obteve-se resposta de 584 municípios (90,5 por cento ), sendo 91,0 por cento do Grupo 1, 88,7 por cento do Grupo 2 e 92,5 por cento do Grupo 3. Predominam para todos os Grupos: responsáveis técnicos do sexo feminino, idade média de 39,3 anos, com superior completo, enfermeiras, vínculo efetivo e com mais de 3 anos de trabalho no SIM. No Grupo 1, o SIM está alocado na Vigilância Epidemiológica, as equipes tem um profissional, contam com 1 computador com sistema operacional mais antigo, receberam treinamento do sistema, 30 por cento realizam busca ativa de óbitos, não utilizam relatório do sistema e sua maior dificuldade é realizar codificação de causa de morte, os dados são mais utilizados pela Atenção Básica, e avaliam que a descentralização trouxe muitos benefícios. No Grupo 2, está alocado também na Vigilância Epidemiológica, suas equipes tem de 2 a 3 profissionais, contam com um computador com versões do sistema operacional mais novas, receberam treinamento do sistema, realizam revisão dos campos em branco da DO e utilizam relatórios do sistema, tem dificuldade na codificação de causa de morte, os dados são utilizados pelo Comitê de Investigação de Morte Materna e Infantil para planejamento e pactuação, e apontam pouco benefício na captação de óbitos fora do município. No Grupo 3, o SIM está alocado no Setor de Informação, tem equipes com 2 a 5 profissionais, 2 computadores, sistemas operacionais novos, profissionais capacitados, usam os relatórios do sistema, as áreas que mais utilizam os dados são o Planejamento de Ações e o Secretário de Saúde, apresentam poucas dificuldades e apontam muitos benefícios na descentralização do sistema. Conclusão: O SIM está amplamente implantado nos municípios paulistas, bem consolidado no Grupo 3, no entanto persistem problemas para a operação do sistema e codificação de causa de morte nos Grupos 1 e 2. Recomenda-se maior atenção do nível regional e estadual para as questões de gestão e capacitação profissional. / Introduction: Mortality Information System (MIS) is an important tool and can be applied for the population health analisys, to support for the management and planning of interventions in healthcare. With the implementation of the Unified Health System (SUS), new assignments were initiated on the municipalities, such as organizing and coordinating health information systems, as the use of epidemiology to establish priorities. Objective: to describe the MIS decentralization in the counties based on 6 dimensions: professional profile, physical structure, technical training, work process, system management, dissemination of data, difficulties and benefits of decentralization. Methods: electronic questionnaire was applied to 645 technical experts in each municipality. The municipalities were grouped by population size: Group 1, 30,000; Group 2, 30,001-200,000 and Group 3, >200,000 inhabitants. Data analysis used descriptive statistics, with distribution and measures of central tendency. Chi-square test and ANOVA were used to compare proportions and averages, respectively, between groups. Results: 584 municipalities responded (90.5 per cent ), 91.0 per cent of Group 1, 88.7 per cent of Group 2 and 92.5 per cent of Group 3. The predominant profile of responsible technicians for all groups were: female , mean age 39.3 years, college education, nurse, and permanent employed with more than three years work on the MIS. In Group 1 the MIS was allocated in Epidemiologic Surveillance service, the team has 1 professional, the structure has 1 computer with older operating system, received training about the system, 30 per cent carry out active search for underreported deaths , do not use reports from the system and has difficulty in codifying the causes of death, data is used by the Primary Care and indicate that decentralization brings many benefits. In Group 2 the MIS is also allocated to the Epidemiological Surveillance, their teams have 2-3 professionals, have a computer with new operating system version, received training about the system, review of blank fields on the death certificate, use reports from the system and has difficulty in codifying the cause of death. The data are used by the Maternal and Infant Death Investigation Committee for planning and agreement, and indicate little benefit in attracting information of deaths outside the municipality. In Group 3, the MIS is allocated in Information Sector, have teams with 2-5 professionals, 2 computers, new computer operating system installed, qualified professionals, areas that used the data are Action Planning and Secretary Health , present few difficulties and point out the many benefits the system decentralization. Conclusion: The MIS is widely used in the counties and consolidated in Group 3, but problems remain for the adequate system operation and coding of cause death in Group 1 and 2. We recommend more attention from the regional and state level to these issues management and professional training.
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Mortalidade por causas violentas no município de São Paulo / Violent death mortality in Sao Paulo

Mello Jorge, Maria Helena Prado de 09 November 1979 (has links)
Foram estudados casos de mortes violentas ocorridos no Município de São Paulo nos anos de 1960, 1965, 1970 e 1975, destacando-se os de pessoas nele residentes, por meio das informações que acompanham os laudos de necrópsias do Instituto Médico Legal. O objetivo foi caracterizar essa mortalidade segundo as reais causas básicas da morte, relacionando-as com variáveis consideradas importantes do ponto de vista epidemiológico, bem como o momento e o local de ocorrência dos acidentes e violências que levaram à morte. Os resultados encontrados mostraram uma elevação do risco de morrer por causas violentas entre nós, distinguindo-se os coefictentes de mortalidade por homicídios e por acidentes de trânsito de veículos a motor, dentre os quais assumem papel primordial os atropelamentos. As conclusões permitem colocar a mortalidade por acidentes e violências como importante problema de saúde pública. / Violent death mortality according to the real underlying causes of death occurred in São Paulo, Brazil in 1960, 1965, 1970 and 1975 was studied. A special emphasis was given to the study of the deaths of the residents of this area. Informations were collected from authopsy reports provided by the Official Service in charge of the authopsies of violent deaths of São Paulo (Instituto Médico Legal). Analysis of the violent deaths was done according to important variables chosen by an epidemiological point of view. Time and local of the accident or violence wich was responsible for the death were discussed. The results show that the risk of dying by these violent causes increased from 1960 to 1975, mainly the mortality of homicides and of motor vehicle traffic accidents. Motor vehicle traffic accidents involving collision with pedestrian assumed the main role in the mortality risk. These findings allow us to say that mortality by accidents and violences are a very important problem of Public Health in São Paulo.
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Dimensões regionais da mortalidade infantil no Brasil / Regional dimensions of infant mortality in Brazil

Barufi, Ana Maria Bonomi 12 February 2010 (has links)
O desenvolvimento pode ser estudado sob diversas perspectivas. Dentre estas, destaca-se a de Amartya Sen, na qual o objetivo maior de uma política de desenvolvimento é o de expandir a liberdade de escolha dos indivíduos. Partindo da ideia de ampliação das capabilities, define-se uma das dimensões consideradas como essenciais, a saúde, mais especificamente a mortalidade infantil, como objeto de estudo. Um dos papéis do Estado deve ser o de garantir a provisão de serviços de saúde para todos os indivíduos, já que ela pode ser classificada como um bem meritório. Em busca dos determinantes do padrão regional recente da mortalidade infantil no Brasil, utiliza-se o modelo de determinantes proximais proposto por Mosley e Chen (1984), no qual os fatores socioeconômicos influenciam indiretamente o resultado observado da variável de interesse. No Brasil, houve uma redução expressiva dos níveis de mortalidade infantil nas últimas décadas, mas ainda assim persiste uma intensa desigualdade regional. Com o objetivo de comparar os resultados alcançados localmente no país, é necessário incluir a dimensão espacial em um modelo econométrico para que os problemas decorrentes da dependência espacial possam ser evitados. Após utilizar o filtro espacial para tanto, estimando cross-sections para 1980, 1991 e 2000, o trabalho conclui que a infraestrutura de saúde, enquanto medida pelo número de leitos e de estabelecimentos perdeu importância na explicação do padrão da mortalidade infantil ao longo do tempo. Em contrapartida, as variáveis socioeconômicas tornaram-se mais relevantes e significativas. A implicação mais direta disso é que futuras políticas devem buscar melhorar o acesso das famílias aos serviços públicos de saneamento, reduzir a pobreza e a desigualdade e aumentar o nível educacional da população. Ou seja, o estímulo à prevenção familiar contra problemas que possam ocasionar a morte prematura torna-se cada vez mais essencial. / Development can be understood from many perspectives. Among those, the one proposed by Amartya Sen states that a development policy should aim at expanding the freedom of individuals, and this goal can be achieved by the expansion of capabilities. With this conceptual framework in mind, health, more specifically infant mortality, is chosen as a measure of development and as the object of study. The Government should guarantee the provision of health services, as they consist in meritory goods. Mosley and Chen (1984) propose a theoretical framework to study infant mortality based on the proximal determinants, in which the socioeconomic factors affect the result observed indirectly. In Brazil there has been a substantial reduction of the average levels of infant mortality rates in the last decades. However, there is still a significant regional inequality. Econometric models for 1980, 1991 and 2000 are estimated including a spatial filter in order to account for the spatial dependency observed in the data. The study concludes that health infrastructure lost its explanative power for the differences in infant mortality rate among the localities. On the other hand, socioeconomic variables have become more relevant and significant. It means that future public policies must try to improve the access of the families to public facilities, reduce poverty and inequality and improve educational levels. Therefore, the family-based prevention against health problems should be stimulated, helping to avoid premature death
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"Dinâmica populacional de raias demersais dos gêneros Atlantoraja e Rioraja (Elasmobranchii, Rajidae) da costa sudeste e sul do Brasil" / Populational dymanics of skates genera Atlantorala and Rioraja (Elasmosbranchii, Rajidae) of Southeastern and Southern Coastal of Brazil

Casarini, Luiz Miguel 09 May 2006 (has links)
Analisaram-se as proporções de Rioraja agassizi, Atlantoraja cyclophora, A. platana e A. castelnaui na categoria “raias-emplastros", nos desmbarques de 11 embarcações da pesca comercial, de arrasto duplo de portas e de parelhas, totalizando 358 lances realizados em 20 viagens. Elas atuaram entre as isóbatas de 10 e 430 m e entre os paralelos 23° S (Estado do Rio de Janeiro) e 31° S (Estado do Rio Grande do Sul), de 1995 a 1997 e de 2001 a 2003. Entre as espécies estudadas, A. cyclophora foi a mais freqüente nos lances realizados entre 60 e 265 m de profundidade, com ampla distribuição entre 23° 30’ S e 27°20’ S. As análises das pescarias sugerem que a profundidade e a latitude, entre outras variáveis, foram importantes apenas na captura de A. cyclophora. As carcaças foram desembarcadas em três tipos de cortes, a partir dos quais o peso corporal foi estimado. Também foram avaliadas as estruturas populacionais das quatro espécies. Os estimadores dos parâmetros de crescimento, largura de disco (LD) de primeira maturação sexual e taxa de mortalidade natural (M) foram calculados para machos e fêmeas, respectivamente: R. agassizi LD&#61605; = 289 mm e 425 mm; K= 0,142 e 0,078 ano-1; t0= -1,653 e -1,811 anos; LD50 = 270 e 330 mm, M = 0,061 e 0,052 ano-1; A. cyclophora LD&#61605; = 478 e 518 mm; K= 0,077 e 0,073 ano-1; t0= -4,518 e -4,485 anos; LD50 = 355 e 415 mm, M = 0,085 e 0,085 ano-1; A. platana LD&#61605; = 733 e 823 mm; K= 0,057 e 0,052 ano-1; t0= -1,267 e -1,225 anos; LD50 = 500 e 550 mm, M = 0,061 e 0,021 ano-1; A. castelnaui LD&#61605; = 794 e 1004 mm; K= 0,066 e 0,046 ano-1; t0= -1,978 e -2,235 anos; LD50 = 670 e 740 mm, M = 0,069 e 0,047 ano-1. Em alguns anos, o modelo relativo de rendimento-por-recruta resultou em valores próximos ou superiores aos pontos de referência biológica para machos de R. agassizi, e fêmeas de A. platana e de A. castelnaui. As taxas de explotação e mortalidade por pesca de A. cyclophora foram crescentes entre 2001 e 2003. / The proportions of the skates Rioraja agassizi, Atlantoraja cyclophora, A. platana and A. castelnaui landed by commercial fishing boats were analyzed. Data were collected from 358 hauls of 20 trips made by 11 double-otter trawlers and pair-trawlers. Fisheries were carried out between 10 and 430 m deep and from 23° S (State of Rio de Janeiro) to 31° S (State of Rio Grande do Sul) between 1995-1997 and 2001-2003. A. cyclophora was the most frequent in all hauls between 60 and 265 m deep among the studied species, with a wide distribution between 23°30’ S and 27°20’ S. The analyses of the fisheries suggested that depth and latitude, along with other variables, have importance only for A. cyclophora catches. The skates carcasses were landed in three types of cuts from which the body weight was estimated. The population structures of the four species were also evaluated. The growth parameters estimates, the disc width (DW) at first sexual maturation and the instantaneous natural mortality rate (M) for males and females were, respectively: R. agassizi: DW&#61605; = 289 mm and 425 mm; K= 0,142 and 0,078 year-1; t0 = -1,653 and -1,811 years; DW50 = 270 and 330 mm, M = 0,061 and 0,052 year-1; A. cyclophora: DW&#61605; = 478 and 518 mm; K= 0,077 and 0,073 year-1; t0= -4,518 and -4,485 years; DW50 = 355 and 415 mm, M = 0,085 and 0,085 year-1; A. platana: DW&#61605; = 733 and 823 mm; K= 0,057 and 0,052 year-1; t0= -1,267 and -1,225 years; DW50 = 500 and 550 mm, M = 0,061 and 0,021 year-1; A. castelnaui: DW&#61605; = 794 and 1004 mm; K= 0,066 and 0,046 year-1; t0 = -1,978 and -2,235 years; DW50 = 670 and 740 mm, M = 0,069 and 0,047 year-1. In some years, the relative yield-per-recruit model resulted values similar or higher than the biological reference points estimated for males of R. agassizi and females of A. platana and A. castelnaui. The exploitation ratio and the instantaneous fishery mortality rate for A. cyclophora increased between 2001 and 2003.
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A mortalidade na infância no Município de Franca-SP nos anos de 1968/70 e 2002 / Child Mortality in Franca-SP in the years of 1968-70 and 2002

Vianna, Jacqueline Rodrigues de Freitas 28 April 2004 (has links)
A saúde das crianças menores de 5 anos é um dos problemas mais críticos que se enfrenta na Região das Américas. A mortalidade na infância é ainda um grande desafio para a maioria das regiões do nosso País. Este estudo tem como objetivo analisar a mortalidade na infância no município de Franca no ano de 2002,comparando-a com os dados obtidos no município na Investigação de 1968/70. Foram estudados 76 óbitos de crianças menores de 5 anos, ocorridos no município de Franca no período de 1 de janeiro a 31 de dezembro de 2002, residentes na zona urbana, excluindo os óbitos ocorridos fora do município ou do Estado, utilizando as informações das declarações de óbito, do Sistema de Informação de Mortalidade, do Sistema de Informação de Nascimentos da Vigilância Epidemiológica, e do Comitê de Mortalidade Infantil, da Secretaria Municipal de Saúde de Franca e dos inquéritos domiciliares. As variáveis estudadas foram idade, sexo, causas básicas e associadas de óbito, peso ao nascer, tipo de parto, fatores biológicos associados como (idade materna, duração da gestação e tipo de gestação), assistência médica, necropsias, local de ocorrência da morte e alguns fatores sócio-econômicos como, grau de instrução e ocupação da mãe. O processamento dos dados foi efetuado pelo programa Epi-info 6 e planilha Excel 2000. As análises foram feitas através da distribuição dos óbitos segundo as diferentes variáveis e dos coeficientes dos óbitos por idade, causas básicas e associadas, sexo, tipo de parto e peso ao nascer. O coeficiente de mortalidade na infância decresceu de 19,40/mil Hab. em 1968/70 para 2,83/mil Hab.em 2002, assim como o CMI de 71,5/mil NV para 12,71/mil NV.Ambos os componentes da mortalidade infantil: o neonatal (36,9/mil NV para 10,69/mil NV) e o pós-neonatal (34,6/mil NV para 2,02/mil NV), foram reduzidos, embora o componente de maior redução tenha sido o pós-neonatal. A maioria dos óbitos infantis ocorreu no período neonatal, principalmente no neonatal precoce, nas crianças com menos de 37 semanas (73,02%), em crianças com baixo peso ao nascer (77,7%), do sexo masculino (57,14%) e que nasceram através de parto normal (61,90%). A mortalidade no período de 1 à 4 anos esteve relacionada com escolaridade inferior a 7 anos de estudo (69,23%) e renda inferior a 2 salários mínimos (76,93%). Em 2002 os 2 principais grupos de causas básicas foram as afecções perinatais e as más formações congênitas. Já em 1968/70 os 2 principais grupos foram as doenças infecciosas e as afecções perinatais. As afecções perinatais que ocupavam o 2o. lugar como causa básica 24,0/mil NV) e associada (40,3/mil NV) de morte de menores de 1 ano em 1968/70, passa a ocupar o 1o. lugar como causa básica (8,8/mil NV) e associadas (16,34/mil NV), mostrando coeficientes bem menores em 2002. Apesar do decréscimo no coeficiente por doenças respiratórias de 7,9/mil NV para 1,01/mil NV estas continuam a ocupar o 3o. lugar como causa básica, tanto dos óbitos infantis (1,01/mil NV), quanto nos óbitos de 1 a 4 anos (0,046/mil NV). As causas principais no período de 1 a 4 anos, foram as doenças do sistema nervoso e causas externas, bem diferente de 1968/70, onde eram as doenças infecciosas e parasitárias e as deficiências nutricionais. Constatou-se também que a prematuridade e os transtornos respiratórios e cardiovasculares específicos do período perinatal foram as causas associadas mais freqüentes dos óbitos infantis (82,92%). As doenças infecciosas e parasitárias que em 1968/70 ocupavam o 1o.lugar em causa de morte infantil (28,3/mil NV), passam a não ocorrer como causa básica e, como associada é mínima (0,61/mil NV), vale ainda ressaltar que não ocorreu nenhum caso de diarréia, sarampo ou deficiências nutricionais como causa básica. Esta análise indica que a redução do CMI se deve principalmente às custas da queda da mortalidade pós-neonatal, com resultados apontando a importância do baixo peso ao nascer e da prematuridade, como os maiores determinantes da mortalidade infantil. / The health of children younger than 5 years old is one of the most critical problems faced in the American region. Child mortality is still a challenge for the majority of the Brazilian regions. This study aimed to analyze child mortality in the City of Franca-Brazil in the year of 2002, comparing it with the data obtained in the city’s inquiry of 1968/70. 76 cases of deaths in children younger than 5 years of age were studied. They happened in Franca, from January 1st to December 31st of the year 2002, with residents of the urban zone, excluding deaths occurred outside the city or the state, using the informations on the declarations of death, the System of Information of Mortality, the System of Information of Births of the Monitoring Epidemiologist, the Committee of Infant Mortality, the Municipal Department of health of Franca, complementary examinations and inquiries domiciliary were also used. The variables studied were age, sex, basic and associated causes of death, weight at birth, type of childbirth, associate biological factors (such as mother age, duration of the gestation and kind of gestation), medical assistance, autopsies, the place the death occurred and some partner-economic factors such as degree of mother instruction and occupation. Data processing was done with the programs Epiinfo 6 and Excel 2000. The analysis was made by the distribution of deaths according to the different variables and coefficients of death by age, basic and associated causes of death, sex, type of childbirth and weight at birth. The rates of child mortality decreased from 19,40‰ hab. in 1968/70 to 2,83‰ hab. in 2002, as well as the CMI from 71,5‰ NV to 12,71‰ NV. Both components of infant mortality – neonatal (36,9‰ NV to 10,69‰ NV) and post neonatal (34,6‰ NV to 2,02‰ NV) –were reduced, although the component of highestreduction was the post neonatal.Most infant deaths happened during the neonatal period, mainly in the precocious neonatal, in children with less than 37 weeks (73,02%), with low weight at rising (77,7%), of masculine sex (57,14%) and who had been born through normal childbirth (61,90%). Mortality in the period between 1 and 4 years of age was related to mother schooling inferior to 7 years of study (69,23%) and income smaller than 2 minimum wages (76,93%). The 2 main groups of basic causes were the perinatal causes and congenital malformations. However, in 1968/70, the two main groups had been the infectious diseases and the perinatal causes. The perinatal causes, which stood in second place (24,0‰ NV) as a basic and associated cause (40,3‰ NV) of death in infants younger than 1 year old in 1968/70, now reached first place (8,8‰ NV), although it´s coefficient is much smaller in 2002. Despite the decrease in the rates for respiratory causes from 7,9‰ NV to 1,01‰ NV, they still occupy third place in basic cause, in both infant deaths (1,01‰ NV) and deaths of children aging between 1 and 4 years (0,046‰ NV). The main causes in the period of 1 to 4 years are the nervous system causes and external causes, well different of 1968/70, where they were the infectious and parasitic illnesses and the nutritious deficiencies. It was also evidenced that the prematurity and specific respiratory and cardiovascular upheavals of the perinatal period had been the most frequent associated causes of infant deaths (82,92%). The infectious and parasitic causes, which, in 1968/70, occupied the first place in infant mortality cause (28,3/mil NV), no longer occur as basic causes and, are minimum as associated causes (0,61/mil NV). It is important to stand out that there were no cases of diarrhea, measles or nutritious deficiencies as basic causes. This analysis indicates that the reduction of the CMI is mainly due to the decrease of post neonatal mortality, with results point the importance of low weight at birth and the prematurity, as the biggest causes of infant mortality.
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Mortalidade materna: análise das causas múltiplas no contexto de sua responsabilidade e evitabilidade, no município de São Paulo / Maternal mortality: analysis of multiple causes in the context of their responsibility and avoidability, in the city of São Paulo

Victor Alberto Gonzales Almeyda 25 September 1995 (has links)
As informações sobre mortalidade materna constituem uma importante fonte de dados para estudos epidemiológicos, demográficos e para o planejamento, gerência, vigilância e avaliação das múltiplas intervenções intersetoriais, desde os níveis mais simples até os mais complexos, na perspectiva de reivindicar os direitos das mulheres à vida no mundo e entre elas o direito à maternidade segura. O presente trabalho discute as causas múltiplas de morte materna, isto é, as causas básicas segundo a 9a Rev. e 10a Rev. da Classificação Internacional de Doenças (CID) e as causas associadas, verificando o número de diagnósticos, sua tabulação e associações de causas, segundo a 10a Rev., nos atestados de óbito refeitos baseados em informações obtidas prospectivamente de quatro fontes: - atestado de óbito obtido no Programa de Aprimoramento das Informações em Mortalidade no Municfpio de São Paulo (PRO-AIM), - entrevistas domiciliares, - prontuários hospitalares e - laudos de necropsia dos Serviços de Verificação de Óbito (SVO) e Instituto de Medicina Legal (IML), quando disponíveis. Assim, mostram-se as características epidemiológicas e analisam-se os fatores de responsabilidade e evitabilidade das mortes de mães residentes e ocorridas no Município de São Paulo-Brasil, no perrodo de 01 de dezembro de 1993 até 31 de maio de 1994. ed 31.224 atestados de óbito revisados, foram registrados 2.286 casos de óbitos de mulheres de 10-49 anos e 37 casos de morte materna, registrados pelo PRO-AIM/9a Rev.-CID. Encontramos, após o estudo, 52 casos de morte materna/9a Rev., e 69 casos/10a Rev., portanto ocorrendo uma morte materna a cada 3,5 dias/ 9a Rev.-CID e a cada 2,6 dias/10a Rev.-CID· Resultando em um coeficiente de morte materna de 48,04 x 100.000 nascidos vivos. Das causas básicas em ambas Revisões-CID, verificaram-se: 60,9 por cento mortes maternas obstétricas diretas (MMOD), das quais: 1)- abortos 23,8 por cento ; destes 60,0 por cento provocados; 2)- hemorragias 21,4 por cento ; destas, 55,5 por cento hemorragias pós-parto; 3)- outras causas diretas 21,4 por cento ; compreenderam embolias, complicações anestésicas e cirúrgicas; 4)- transtornos hipertensivos 19,0 por cento ; destes 50,0 por cento foram eclâmpsias e 5)- infecções 14,3 por cento ; predominaram as infecções puerperais. As mortes maternas obstétricas indiretas (MMOI), 14,5 por cento , predominaram as cardiovasculares. Com a 10a Rev., nas mortes maternas não obstétricas (MMNO), 13,0 por cento , predominaram os acidentes de trânsito 66,7 por cento , seguidos por homicídios e suicídio. As mortes maternas tardias (MTT), 11,4 por cento , com predomínio da Sindrome de Imunodeficiência Adquirida (SIDA) 75,0 por cento , seguida de Diabetes mellitus e Coriocarcinoma. A concordância foi de 42,3 por cento das causas básicas das mortes maternas obstétricas (MMO), entre atestados originais(AO) e atestados refeitos (AR) pela 9a Rev. (três algarismos) e de 36,4 por cento pela 10a Rev. (três caracteres). Esta diferença é explicada pelo incremento de caracteres no Cap. XI/10a Rev. e a concordância do total de mortes maternas (MM)/10a Rev. é 36,2 por cento . A média de diagnósticos nos atestados originais (AO) foi 2,9, verificando-se diminuição em relação à dos anos anteriores e 6,8 por atestado refeito (AR). Discute-se a necessidade de se incrementar uma linha adicional (d) na I Parte do atestado de óbito. Para as mortes maternas (MM), foram encontradas as causas associadas: 1-Causas terminais: 1 a- Cap. X-Doenças do Aparelho Respiratório 47,8 por cento ; 1 b- Cap. XVIII-Sintomas, Sinais e Achados Anormais de Exames Clínicos e de Laboratório, não Classificados em Outra Parte 17,4 por cento ; 1c- Cap. XIX-Lesões, Envenenamentos e Algumas Outras Conseqüências de Causas Externas 14,5 por cento . 2- Causas conseqüenciais intermediárias: encontrou-se 2a- Cap. XIX-Lesões, Envenenamentos e Algumas Outras Conseqüências de Causas Externas 78,3 por cento ; 2b- Cap. III-Doenças do Sangue e dos Órgãos Hematopoéticos a Alguns Transtornos lmunitários 56,5 por cento ; 2c- Cap. XVIII- Sintomas, Sinais e Achados Anormais de Exames Clínicos e de Laboratório, não Classificados em Outra Parte 40,6 por cento . 3- Causas contribuintes: 3a- Cap.XV-Gravidez, Parto e Puerpério 43,5 por cento ; 3b- Cap IX-Doenças do Aparelho Circulatório 26,1 por cento . 3c- Cap.III- Doenças do Sangue e dos Órgãos Hematopoéticos e Alguns Transtornos Imunitários 23,2 por cento . Das mortes maternas (MM), 53,6 por cento foram declaradas e 46,4 por cento não foram declaradas. Do total de mortes, ocorreram: 81.2 por cento nos hospitais, 11,6 por cento na via pública e 7,2 por cento nos domicílios. Das características das falecidas: as mortes maternas (MM) corresponderam a mulheres procedentes de outros estados, com menor grau de escolaridade, do lar, com salários muito baixos. A maioria com mais de quatro gestações e intervalo de gestações menor que dois anos. A maioria teve controle pré-natal (CPN) e mais de quatro CPN. A via de parto: 63,2 por cento cesarianas, 34,2 vaginal e 2,6 por cento forceps. A maioria de recém-nascidos (RN) nasceu viva e com peso acima de 2500 gramas. As mortes maternas ocorreram em 42,0 por cento no puerpério; 40,5 por cento na gravidez; 11,6 por cento entre 43 dias-até um ano após termo da gestação e 5,8 por cento no intraparto. Usaram anticonceptivos os 33,3 por cento de casos. Em 13,0 por cento houve dificuldades no transporte aos hospitais; 41,1 por cento procuraram mais de um hospital para obter atenção e a maioria morreu em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A opinião dos familiares acerca do atendimento, em sua grande maioria - acharam que a paciente não foi bem atendida e responsabilizaram o médico. Quanto à responsabilidade das mortes maternas (MM), verificamos: 65,2 por cento fatores de ordem profissional; 56,5 por cento hospitalar; 24,6 por cento da paciente e 24,6 por cento não determinados. Verificamos quanto à evitabilidade das mortes maternas: 69,6 por cento mortes evitáveis, sendo das hospitalares 76.8 por cento ; e destas, 92,1 por cento de mortes maternas obstétricas diretas (MMOD). A analise das causas múltiplas das mortes maternas, melhora a avaliação dos fatores de responsabilidade e evitabilidade, permitindo direcionar as medidas preventivas. Recomenda-se seu uso no Sistema de Vigilância Epidemiológica da Morte Materna(SVEMM) e nas atividades dos Comitês de Morte Materna. / The information on maternal mortality is an important source of data for epidemiological and demographic studies; planning, policy and evaluation of multiple interventions that garantee to all women a safe motherhood. The present research carried out between 1st Dez. 1993 - 31st May 1994, discusses in details the multiple causes of maternal mortality in São Paulo city, according to the underlying causes of death in the 9th and 10th Revisions of the International Classification of Diseases (ICD), verifying the number of diagnostics, tabulations and associations of causes in the 10th Rev. of ICD . It utilizes prospectively 4 sources of data: the original death certificate obtained from the Programme for Vital Registration and Statistics deaths in São Paulo city (PRO-AIM), home interviews, hospital records, necropsy exams (when avaliable), showing the epidemiological characteristics of the maternal deaths and analysing the factors responsible for the deaths, and wich of them could be avoided. From the 31224 revised death certificates there were 2286 causes of death of women from 10-49 years of age, and 37 cases of maternal death registered at PRO-AIM/ICD-9. We found 52 cases of maternal death in ICD-9 and 69 cases of death in ICD-10, resulting in a maternal mortality rate of 48.04 per 100.000 live births. According to ICD-9 there was one maternal death every 3.5 days and according to ICD-10 there was one maternal death every 2.6 days. The underlying causes of deaths in ICD-9 and ICD-10 were: 1- Direct maternal death- 60.9 per cent , 1 a- abortion -23.8 per cent (60.0 per cent unsafe abortion), 1 b- haemorrhage -21.4 per cent (55.5 per cent post-partum haemorrhage), 1 c- embolism, anesthetic, surgical complications, etc. 1 d- hypertensive disorders -19.0 per cent (50.0 per cent eclampsia), 1e- infections -14.3 per cent (predominance of puerperal infections). 2- Indirect maternal deaths -14,5 per cent (most of the causes were cardiovascular disorders). The underlying causes of death in ICD-10 were: 1- Non-obstetrical causes of death -13.0 per cent , 1a- traffic accidents -66.7 per cent , followed by suicide and homicides. 2- Late maternal mortality -11.4 per cent , 2a- AIDS -75.0 per cent , followed by Diabetes mellitus and Coriocarcinoma. There was an agreement of 42.3 per cent in ICD-9 and 36.4 per cent in ICD-10, in relation to the direct and indirect underlying causes of death, comparing the original deaths certificates obtained from PRO-AIM, and the revised deaths certificates obteined from PRO-AIM, home interviews, hospital records and necropsy exams. This difference can be explained by the number of characters in Chapter XI/CID-10. The agreement for total maternal mortality in ICD-10 is 36.2 per cent . The mean number of diagnostics in the original death certificate is 2.9 and in the revised death certificate is 6.8. We propose the addition of another item in the first part of the death certificate (d tine). The associated causes of maternal mortality were: 1- Terminal, 1 a- Chap. X-Diseases of the respiratory system -47.8 per cent ; 1b- Chap.XVIII- Symptoms, signs and abnormal clinicai and laboratory findings, not elsewhere classified -17.4 per cent ; 1 c- Chap. XIX-Injury , poisoning and certa in other consequences of external causes -14.5 per cent . 2- Intermediary causes of maternal mortality, 2a-Chap. XIX-Injury, poisoning and certain other consequences of external causes -78.3 per cent ; 2b- Chap. III-Diseases of the blood and blood-forming organs and certain disorders involving the immune mechanism -56.5 per cent ; 2c- Chap. XVIII-Symptoms, signs and abnormal clinical and laboratory finding, not elsewhere classified -40.6 per cent . 3- Contributory causes of maternal mortality, 3a Chap. XV-Pregnancy, childbirth and the puerperium -43.5 per cent ; 3b- Chap. IX- Diseases of the circulatory system -26.1 per cent , 3c- Chap III-Diseases of the blood and blood-forming organs and certain disorders involving the immune mechanism -23.2 per cent . Fifty three point six percent (53.6 per cent ) of the maternal deaths were registered in the original death certificate, bout 46.4 per cent were not registered. From all of these deaths: 81.2 per cent were in hospital, 11.6 per cent in the street, 7.2 per cent at home. The characteristics of the maternal deaths were: women coming from other States of the Federation; low maternal education; women not working outside home; low income; more than 4 gestations; less than 2 years interval of gestations and more than 4 antenatal care visits. According to the type of delivery, 63.2 per cent of the women delivered by cesarean, 34.2 per cent had normal deliveries and 2.6 per cent had forceps. Thirteen percent (13.0 per cent ) of the women did not get transport to go to a hospital; 33.3 per cent utilized contraceptives; 41.0 per cent went to more than one hospital to get medical attention; 42.0 per cent of the women died during the puerperium; 40.5 per cent of the women died during pregnancy; 11.6 per cent of the women died in the period between 43-365 days of after pregnancy and 5.8 per cent of the women died during labor. The majority of the babies were born with a weight higher than 2.5 Kg. The relatives of the women that died, did not appreciate the quality of the attendance of the medical doctors. We conclude that among the factors responsible for the maternal mortality in São Paulo city: 65.2 per cent are related to professional factors, 56.5 per cent hospital factors, 24.6 per cent patients factors and 24.6 per cent undetermined factors. Sixty nine point six percent (69.6 per cent ) of the deaths could be avoided, 76.8 per cent of the deaths were at hospital level and 92.1 per cent of these hospital deaths were direct causes of deaths. The analysis of the multiple causes of maternal death improve the evaluation of the factors of responsability and preventability allowing the implementation of preventive measures. We recommend its utilization in the Epidemiological System of Vigilance of Maternal Mortality (SVEMM) and in the activities of the Maternal Mortality Study Committee.

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