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Ocupação da escola : uma categoria em construção

Martins, Fernando José January 2009 (has links)
A tese aqui defendida é que a Ocupação da Escola, uma prática corrente nas atividades educacionais do MST – Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – configura-se como uma categoria de análise do campo educacional em sua totalidade. E que se encontra em permanente construção, dado sua natureza dialética e distinção entre suas finalidades teleológicas e os limites da organização societal vigente. Esse fenômeno é observado na dinâmica do MST e das práticas educativas que o envolve, como a Educação do Campo e, ainda, em um locus específico, duas escolas situadas em um assentamento: uma de educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental e outra de anos finais do ensino fundamental e ensino médio. Para a consecução da tese, é efetuada uma abordagem que tem como ponto de partida a organização escola capitalista e, consequentemente, o Estado capitalista, que é responsável, em última instância, pela manutenção do sistema escolar. Ao discordar da organização escolar vigente e pleitear sua contraposição, é construído um referencial de análise teórica que vincula a prática educacional e escolar ao princípio da emancipação humana e social. São constituintes desse referencial as categorias: emancipação, práxis, trabalho, autonomia, coletividade, autogestão, formação do (a) educador (a), movimento social e participação. Evidenciados os pressupostos de análise, tanto os limites da realidade observada, quanto às categorias de análises, devidamente vinculadas ao método do materialismo histórico e dialético, é possível evidenciar a manifestação da ocupação da escola na história da educação por meio de ações educacionais concretas. Assim, é listada uma série de experiências ao longo da constituição do sistema escolar brasileiro, com a inserção de experiências portuguesas, que apontam para o processo de ocupação da escola por parte dos sujeitos sociais vinculados às classes populares. Para completar a tese, a partir de uma breve revisão conceitual sobre os constituintes de uma categoria, é efetuada a exposição das dimensões presentes na ocupação da escola, bem como sua materialização na realidade escolar concreta. Assim são expostas as dimensões política, coletiva, sociocultural e pedagógica da ocupação da escola. Constata-se, com a pesquisa, que a ocupação da escola, embora em construção, contém elementos que a sustentam enquanto uma categoria de análise da prática educativa. / La tesis defendida es que la Ocupación de la Escuela, una práctica corriente en las actividades educacionales del MST – Movimiento de los Trabajadores Rurales Sin Tierra – se configura como una categoria de análisis del campo educacional en su totalidad. Es que se encuentra en permanente construcción, dado su naturaleza dialéctica y distinción entre sus finalidades teleológicas y los límites de la organización societal vigente. Ese fenómeno se observa en la dinámica del MST y de las prácticas educativas que lo envuelve, como la Educación del Campo y aún, en un locus específico, dos escuelas situadas en un asentamiento: una de educación infantil y años iniciales de enseñanza fundamental y otra de años finales de enseñanza fundamental y enseñanza mediana. Para la consecución de la tesis, se efectua un abordaje que tiene como punto de partida la organización escuela capitalista y, consecuentemente, el Estado capitalista, que es responsable, en última instancia, por el mantenimiento del sistema escolar. Al discordar de la organización escolar vigente y pleitear su contraposición, se construye un referencial de análisis teórica que vincula la prática educacional y escolar al principio de la emancipación humana y social. Son constituyentes de ese referencial las categorias: emancipación, práxis, trabajo, autonomía, colectividad, autogestión, formación del (a) educador (a), movimiento social y participación. Evidenciados los presupuestos de la análisis, tanto los límites de la realidad observada, cuanto las categorias de análisis, debidamente vinculadas al método del materialismo histórico y dialéctico, es posíble evidenciarse la manifestación de la ocupación de la escuela en la história de la educacación por medio de acciones educacionales concretas. Así se lista una serie de experiencias a lo largo de la constitución del sistema escolar brasileño, con la inserción de experiencias portuguesas, que apuntan para el proceso de ocupación de la escuela por parte de los sujetos sociales vinculados a las clases populares. Para completar la tesis, a partir de una breve revisión conceptual sobre los constituyentes de una categoría, se efectua la exposición de las dimensiones presentes en la ocupación de la escuela, bien como su materialización en la realidad escolar concreta. Así son expuestas las dimensiones política, colectiva, sociocultural y pedagógica de la ocupación de la escuela. Se constata, con la investigación, que la ocupación de a escuela,aunque en construcción, contiene elementos que la mantienen como una categoría de análisis de la práctica educativa.
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A escola do trabalho : um estudo no Instituto de Educação Josué de Castro

Pergher, Eduardo Göttems January 2012 (has links)
O presente estudo se insere na Linha de Pesquisa 'Trabalho, Movimentos Sociais e Educação' situada no bojo de análise do campo trabalho e educação. Tomando a materialidade da crise estrutural do capital, na especificidade do capitalismo dependente no brasil, tendo como fenômeno da lógica destrutiva no campo o agronegócio, destacamos a resistência do MST, a partir da sua concepção de educação e escola. Tendo por objeto a relação trabalho-escola, mais precisamente o trabalho desenvolvido pelos educandos no Instituto de Educação Josué de Castro, a pesquisa se desenvolve em torno da problemática expressa nas seguintes questões: De que forma se dá a relação trabalho-escola no Instituto de Educação Josué de Castro? Que potencialidades podem ser destacados na participação dos educandos no processo de trabalho no Instituto a partir de elementos teóricos e práticos,? Em que medida a relação trabalhoescola que acontece no IEJC expressa o acúmulo teórico-prático da Pedagogia Socialista da classe trabalhadora na direção do projeto histórico? Objetivando analisar a relação trabalhoescola no IEJC, traçando elementos que nos permitem demarcar como a mesma acontece. Destacamos na análise da relação trabalho-escola, potencialidades na participação dos educandos em processos de trabalho na Escola. Por fim, num esforço de analisar numa totalidade mais ampla, pontuar de que forma o acúmulo teórico prático da relação trabalhoescola que acontece no Instituto, a partir da prática dos educandos, expressa o acúmulo da Pedagogia Socialista da classe trabalhadora. Para tal, realizamos um estudo de caso utilizando como técnicas de coleta de informações o estudo exploratório, a análise de documentos, a observação participante e a entrevista semi-estruturada. O capítulo 1 apresenta a discussão da sociedade do capital e sua lógica destrutiva, desdobrada no campo brasileiro, junto da resistência do MST com seu projeto educativo de escola. O capítulo 2 traz os aspectos teóricos-metodológicos da pesquisa, pautada no materialismo histórico dialético enquanto concepção de mundo, método de análise e práxis e; como metodologia articuladora, o estudo de caso. No capítulo 3 elaboramos uma caracterização geral do Instituto a partir do percurso histórico e seus objetivos, mas principalmente da organização escolar. O capítulo 4 é onde empreendemos nossa análise acerca da relação trabalho-escola desenvolvida no IEJC. Nele pontuamos as pontecialidades desta relação, a partir da discussão de concepção de trabalho como princípio educativo, e do mesmo como constituinte da vida escolar, junto da organização coletiva do trabalho no Instituto, a luz da Pedagogia Socialista, ensaiando elementos de perspectiva politecnica no IEJC. Concluímos que a relação orgânica com o trabalho concreto na vida Escolar, junto da organização coletiva do trabalho no Instituto, carrega elementos de contraposição a lógica destrutiva do capital, servindo como relevante ponto no processo formativo dos educandos ao experenciar relações de trabalho alternativas, servindo de acúmulo ao projeto educativo da classe trabalhadora expresso na Pedagogia Socialista, podendo tecer elementos da perspectiva da politecnia. / Este estudio forma parte de la línea de investigación “Trabajo, Movimientos Sociales y Educación”, ubicado en el análisis acerca del trabajo y de la educación. Tomando la materialidad de la crisis estructural del capital, la especificidad del capitalismo dependiente en Brasil, con el fenómeno de la lógica destructiva en el campo - la agroindustria - , resalta la resistencia del MST (Movimiento de Trabajadores Rurales Sin Tierra), desde su concepción de la educación y de la escuela. Cuya finalidad es la relación trabajo-escuela, más precisamente el trabajo desarrollado por los estudiantes en el Instituto de Educación Josué de Castro, la investigación gira en torno a la cuestión expresada en las preguntas siguientes: ¿Cómo es la relación entre el trabajo y la escuela en el Instituto de Educación Josué de Castro? ¿Qué potencial puede ser destacado en la participación de los estudiantes en el proceso del trabajo en el Instituto a partir de los elementos teóricos y prácticos? ¿En qué medida la relación trabajo-escuela que pasa IEJC expresa en la acumulación teórico y práctico de la Pedagogía Socialista de la clase obrera hacia el proyecto histórico? Con el fin de analizar la relación trabajo-escuela en IEJC, siguiendo los elementos que nos permiten delimitar la forma en que sucede. Hacemos hincapié en el análisis de la relación trabajo-escuela, potenciales en la participación de los estudiantes en el proceso de trabajo en la Escuela. Por último, en un esfuerzo por analizar un todo más grande, la tasa de cómo la acumulación teórico y práctico de la relación trabajo-escuela que pasa en el Instituto, a partir de la práctica de los estudiantes, expresa la acumulación de la Pedagogía Socialista de la clase obrera. Con este fin, se realizó un estudio que se utilizan técnicas de la recogida de información como el estudio exploratorio, análisis de documentos, observación participante y entrevistas semi estructuradas. El capítulo 1 presenta una discusión acerca de la sociedad del capital y su lógica destructiva, desplegados en zonas rurales de Brasil, juntamente con la resistencia del MST con su proyecto educativo de escuela. El capítulo 2 presenta la investigación teórica y metodológica, basada en el materialismo histórico dialéctico como una concepción del mundo, método de análisis y praxis; también como una metodología articuladora, el estudio del casos. En el capítulo 3 se hace una caracterización general del Instituto de los antecedentes históricos y sus objetivos, pero principalmente de la organización escolar. El capítulo 4 es donde llevamos a cabo nuestro análisis sobre la relación trabajo-escuela desarrollado en IEJC. En él marcó el potencialidades en esta relación, a partir de la discusión de concepción de trabajo como principio educativo, y del mismo como constituyente de la vida escolar, junto de la organización colectiva de trabajo en el Instituto, a luz de la Pedagogía Socialista, ensayando elementos de la perspectiva politécnica en el IEJC. Llegamos a la conclusión de que la relación orgánica con el trabajo práctico en la vida escolar, juntamente con a organización de trabajo colectivo en el Instituto, lleva elementos opuestos a la lógica destructiva del capital, que sirve como un punto relevante en el proceso de formación de los estudiantes a aprovechar las relaciones de trabajo alternativo, sirviendo como acumulación en el proyecto educativo de la clase obrera se expresa en la Pedagogía Socialista, pueden tejer los elementos desde la perspectiva de la Politécnica.
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Organizações e a Lei de Ferro das Oligarquias : um estudo sobre os assentamentos rurais de reforma agrária

Silveira, Cleci Behling da January 2003 (has links)
O propósito principal desta dissertação foi analisar as formas de organização implantadas em vários assentamentos rurais constituídos a partir do programa brasileiro de reforma agrária. Nesses assentamentos, a influência do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) é relativamente forte e o seu significativo controle produz diversos impactos em termos da organização dos assentados, expressa nos discursos prevalecentes, nas práticas sociais e, em especial, numa ênfase nas formas coletivas de organização social. O estudo utiliza, como arcabouço teórico, a clássica teoria proposta por Robert Michels e os seus argumentos estruturais acerca da formação de oligarquias resultantes de processos sociais típicos do desenvolvimento de organizações sociais. O método de análise centrou-se em estudos de casos e pesquisas anteriores realizadas em diferentes estados brasileiros por vários pesquisadores, as quais investigaram a dinâmica interna e as formas de organização em assentamentos rurais. O estudo foi capaz de estabelecer a existência de um processo de diferenciação devido à criação de uma estrutura de poder, bem como as resultantes práticas oligárquicas dentro dos assentamentos. Como uma de suas principais conclusões, esta dissertação aponta que o processo de formação da representação social é um dos desafios principais, seja para o Movimento dos Sem Terra, seja para os assentados.
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A natureza do/no MST

Mendonça, Fernanda Ciandrini de January 2010 (has links)
Dissertação(mestrado) - Universidade Federal do Rio Grande, Programa de Pós-Graduação em Educação Ambiental, Instituto de Educação, 2010. / Submitted by Luize Santos (lui_rg@hotmail.com) on 2012-07-12T01:36:23Z No. of bitstreams: 1 Fernanda Ciandrini de Mendonça.pdf: 645024 bytes, checksum: 862f44fbd95e3491e24321fffc63ea9a (MD5) / Approved for entry into archive by Bruna Vieira(bruninha_vieira@ibest.com.br) on 2012-09-24T23:28:40Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Fernanda Ciandrini de Mendonça.pdf: 645024 bytes, checksum: 862f44fbd95e3491e24321fffc63ea9a (MD5) / Made available in DSpace on 2012-09-24T23:28:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Fernanda Ciandrini de Mendonça.pdf: 645024 bytes, checksum: 862f44fbd95e3491e24321fffc63ea9a (MD5) Previous issue date: 2010 / O presente trabalho investiga a natureza do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra - MST, através da análise de alguns documentos políticos, buscando esclarecer de que forma as questões relativas à natureza/meio ambiente foram incluídas em suas principais reivindicações, mais precisamente, a maneira que se deu a ampliação da natureza deste Movimento, em seu caráter político, hoje, vinculado às questões ambientais, bem como, de que forma as concepções de natureza/meio ambiente vem sendo tratadas pelo MST em alguns documentos utilizados na formação de sua militância. O material analisado foi selecionado tendo como critérios, sua relevância histórica e variedade de nichos que visam atingir, assim como, o intervalo de tempo existente entre as publicações, buscando compreender a evolução de seu discurso a respeito da temática. Selecionamos como categoria a Natureza, compreendida como natureza física, natureza humana e natureza produzida, admitindo que estas se influenciam mutuamente. Fundamentamo-nos em DUARTE (1995), GOHN (2007), MACHADO (2009), MARX (2004,2007), PORTO-GONÇALVES (2001, 2006), STEDILE (2004, 2005) dentre outros. Utilizamos a abordagem qualitativa na análise bibliográfica sob o prisma do materialismo histórico, buscando interpretar a configuração de tais mudanças, em um determinado tempo histórico, e destacamos que a ampliação da natureza do Movimento se conforma um processo de preparação para o enfrentamento de novas disputas que se dão em tempos de crise ambiental em evidência, bem como, que, a evolução de suas concepções sobre natureza/meio ambiente ocorreu em consonância com a associação das causas ambientais à sua principal bandeira de luta, a reforma agrária. Ressaltamos, também, a importância do MST, no atual cenário de crise socioambiental mundial, como sujeito atuante que se coloca à frente do debate, propondo alternativas para um novo modelo de desenvolvimento que inclui o acolhimento da preocupação com as questões ambientais nas relações de produção e reprodução da sociedade. / This study investigates the nature of the MST (Acronym in Portuguese for Movement of Landless Rural Workers), through the analysis of some political documents, seeking to clarify how the issues concerning to the nature / environment were included in their key demands, more precisely, the way that the expansion of the nature of the movement in its political character, today, linked to environmental issues, as well as how the concepts of nature / environment has been treated by the MST in some documents used in formation of its activism. The material was analyzed using as criteria, its historical relevance and variety of niches that seek to achieve, as well as the time interval between publications, trying to understand the evolution of its speech about the topic. We selected as a category the Nature, understood as physical nature, human nature and fabricated nature, assuming that they influence each other. We based this work in DUARTE (1995), GOHN (2007), MACHADO (2009), MARX (2004, 2007), PORTO-GONÇALVES (2001, 2006), among others. We used a qualitative approach in bibliographic analysis through the prism of historical materialism, seeking to interpret the configuration of such changes in a particular historical time, and we emphasize that the expansion of the nature of the movement conforms a process of preparation for facing new disputes occur in times of obvious environmental crisis, and that the evolution of its ideas about nature / environment was in line with the association of environmental causes of its main battle flag, the agrarian reform. We stress also the importance of the MST, in the current scenario of global social and environmental crisis, as a leading actor in the front of the debate, proposing alternatives to a new development model that includes the host's concern with environmental issues in the relations of production and reproduction of society.
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(Des)legitimação: ações discursivo - cognitivas para o processo de categorização social

AZEVEDO, Karina Falcone De 31 January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:30:23Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo3567_1.pdf: 5153579 bytes, checksum: 4003a1e5084c0001e75142b0077d1ccd (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2008 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Este trabalho é movido por duas questões heurísticas: como concepções específicas assumem a condição de verdade? Por que os discursos de determinados atores/grupos sociais têm o poder de transformar versões em fatos ? Tais questões, em linhas gerais, definem a forma como entendemos o mundo e agimos nele (Marcuschi, 2007b). Assim como estão atreladas a um fenômeno pouco explorado nas investigações lingüísticas: o da (des)legitimação. Trata-se de uma construção coletiva, que envolve distintas práticas sociais, que tem no discurso uma das suas forças propulsoras (Habermas 1999 [1973]; Rojo e van Dijk, 1997). Buscamos, ainda, dar conta de um outro problema: grupos/atores sociais, em situação de exclusão social, sofrem as mais distintas formas de discriminação e de preconceito, sendo a exclusão discursiva uma das práticas mais sutis por isso mais eficientes no processo de deslegitimação desses grupos. Pelo seu poder simbólico, o domínio jornalístico opera fortemente nesse processo, daí a relevância da sua investigação. Grupos e atores sociais não são (des)legitimados a priori. A (des)legitimação é uma atribuição, um ato social de categorização, por isso não é estanque e sempre situada. É uma atividade que envolve operações mentais, em um intenso processo de negociação social. Esta investigação está focada no processo de construção de (des)legitimação de um movimento social que tem resistido à força dos grupos poderosos e conseguido mudar um dos conceitos caros à elite brasileira: o da propriedade. Trata-se do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Como caso específico, investigamos a cobertura do jornal Folha de S. Paulo (FSP), entre os anos de 1996 a 2006, sobre o massacre em Eldorado de Carajás, ocorrido em abril de 1996. Ao analisarmos as distintas orientações da cobertura, percebemos que o processo de categorização do fato como algo (i)legítimo se dá por ações contínuas, que, se em determinados momentos históricos, sofreu um maior controle discursivo, por parte dos grupos do poder, em outros a pressão de vários movimentos e grupos sociais interfere e atua nesse processo, democratizando o espaço discursivo do jornal, abrindo espaço para outras versões e construindo modelos cognitivos diferenciados. Entretanto, o controle discursivo opera fortemente no processo de categorização do MST e a elite se utiliza do jornal para estabelecer seu discurso como um fato jornalístico , deslegitimando o movimento. Nesta pesquisa, analisamos a cobertura da FSP tomando seis macrocategorias de análise, denominadas frames de cobertura : 1) A Circulação das Versões; 2) A Mobilização da Sociedade; 3) A Legalização de uma Versão: a cobertura dos trâmites judiciais; 4) A Criminalização do MST; 5) A Partidarização do MST e 6) O Reframing: a não-ocorrência. Assim, investigamos o texto jornalístico a partir das distintas estratégias de construção de sentido, dos modelos contextuais variados e das ações situadas dos elementos lingüístico-discursivos
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(Des)legitimação: ações discursivo - cognitivas para o processo de categorização social

AZEVEDO, Karina Falcone De 31 January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:31:08Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo3774_1.pdf: 5153579 bytes, checksum: 4003a1e5084c0001e75142b0077d1ccd (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2008 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Este trabalho é movido por duas questões heurísticas: como concepções específicas assumem a condição de verdade? Por que os discursos de determinados atores/grupos sociais têm o poder de transformar versões em fatos ? Tais questões, em linhas gerais, definem a forma como entendemos o mundo e agimos nele (Marcuschi, 2007b). Assim como estão atreladas a um fenômeno pouco explorado nas investigações lingüísticas: o da (des)legitimação. Trata-se de uma construção coletiva, que envolve distintas práticas sociais, que tem no discurso uma das suas forças propulsoras (Habermas 1999 [1973]; Rojo e van Dijk, 1997). Buscamos, ainda, dar conta de um outro problema: grupos/atores sociais, em situação de exclusão social, sofrem as mais distintas formas de discriminação e de preconceito, sendo a exclusão discursiva uma das práticas mais sutis por isso mais eficientes no processo de deslegitimação desses grupos. Pelo seu poder simbólico, o domínio jornalístico opera fortemente nesse processo, daí a relevância da sua investigação. Grupos e atores sociais não são (des)legitimados a priori. A (des)legitimação é uma atribuição, um ato social de categorização, por isso não é estanque e sempre situada. É uma atividade que envolve operações mentais, em um intenso processo de negociação social. Esta investigação está focada no processo de construção de (des)legitimação de um movimento social que tem resistido à força dos grupos poderosos e conseguido mudar um dos conceitos caros à elite brasileira: o da propriedade. Trata-se do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Como caso específico, investigamos a cobertura do jornal Folha de S. Paulo (FSP), entre os anos de 1996 a 2006, sobre o massacre em Eldorado de Carajás, ocorrido em abril de 1996. Ao analisarmos as distintas orientações da cobertura, percebemos que o processo de categorização do fato como algo (i)legítimo se dá por ações contínuas, que, se em determinados momentos históricos, sofreu um maior controle discursivo, por parte dos grupos do poder, em outros a pressão de vários movimentos e grupos sociais interfere e atua nesse processo, democratizando o espaço discursivo do jornal, abrindo espaço para outras versões e construindo modelos cognitivos diferenciados. Entretanto, o controle discursivo opera fortemente no processo de categorização do MST e a elite se utiliza do jornal para estabelecer seu discurso como um fato jornalístico , deslegitimando o movimento. Nesta pesquisa, analisamos a cobertura da FSP tomando seis macrocategorias de análise, denominadas frames de cobertura : 1) A Circulação das Versões; 2) A Mobilização da Sociedade; 3) A Legalização de uma Versão: a cobertura dos trâmites judiciais; 4) A Criminalização do MST; 5) A Partidarização do MST e 6) O Reframing: a não-ocorrência. Assim, investigamos o texto jornalístico a partir das distintas estratégias de construção de sentido, dos modelos contextuais variados e das ações situadas dos elementos lingüístico-discursivos
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Processos religiosos e articulação de forças no Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) : um estudo sobre o assentamento Pedro e Inácio-Nazaré da Mata/Pernambuco

MARTINS, Shirlene Marques January 2004 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:16:50Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo9101_1.pdf: 1935002 bytes, checksum: 9b5e6fa7ba26d27cfe4d793ddd1cb149 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2004 / Este estudo tem como objetivo analisar os processos religiosos, que tão de perto tem acompanhado a organização e o crescimento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Escolhemos para a nossa análise, as religiões católica e protestante. A primeira por ter acompanhado o processo de formação do Movimento na década de 70 e a segunda por ter uma presença constante e crescente dentro de assentamentos, provocando mudanças de comportamento entre assentados. A pesquisa de campo foi realizada no Assentamento Pedro e Inácio, localizado na cidade de Nazaré da Mata, Zona da Mata de Pernambuco. As entrevistas foram concedidas por lideranças do MST e por moradores (antigos e ocupantes) do antigo engenho local denominado Camarazal. O resultado do nosso estudo mostra a dualidade dos processos religiosos frente ao processo de exploração vivenciado pelos sem-terra. De um lado, eles apontam para conquistas e fortalecimentos da organização do Movimento e de suas lutas, no sentido de contribuir para o processo de transformação na estrutura de propriedade, a exemplo das ocupações de terras. Há, no entanto, contraditoriamente, outros processos que apontam para o sentido oposto, produzindo a acomodação de assentados; portanto, assumem uma direção política contrária a aquela defendida pelo Movimento em suas práticas históricas. Discutimos a questão religiosa sem contrapor uma religião a outra, pois se assim fizéssemos, estaríamos no campo meramente teológico. Mas tentamos compreender como as questões religiosas têm desdobramentos práticos no cotidiano dos sujeitos sociais e de suas lutas, no contexto organizativo do MST
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Le Musée du Mouvement des Sans Terre au Brésil : l'émergence d'un nouveau type de musée et d'une nouvelle muséologie / The Museum of the Landless Mouvement in Brazil : the emergence of a new kind of museum and a new museology

Clapis Pacheco Chaves, Maria Luiza 26 September 2015 (has links)
Dans ce travail, il s’agira tout d’abord de concevoir un musée du Mouvement des Travailleurs Ruraux Sans Terre au Brésil. La lutte des sans terre est l’un des phénomènes sociaux et politiques les plus importants de notre histoire. Le Mouvement des Sans Terres (MST), pilier de la mobilisation populaire au Brésil, est la plus importante référence dans la lutte contre l’inégalité sociale et le néolibéralisme dans la mesure où celui-ci conduit à un approfondissement du processus de concentration de richesse, inhérent au système capitaliste, et des inégalités socio-économiques. Dans un premier temps, nous analyserons la conception de ce musée, ses caractéristiques, ses objectifs, son importance pour le développement social, économique et politique du Brésil et les possibilités de sa création dans ce pays. Nous verrons que le Musée du MST que nous concevons est un nouveau type de musée, que nous avons défini comme un Musée de Lutte, avec une nouvelle muséologie que nous dénommions de Muséologie de la Contemporanéité. Celle-ci suggère la nécessité d’adéquation ou d’actualisation des objectifs des musées sociaux, issus du mouvement de la Nouvelle Muséologie des années 1970-80, prenant en compte les problèmes et les aspirations collectives de notre temps. Nous essaierons de comprendre pourquoi les musées de la Nouvelle Muséologie sont devenus inefficaces du point du vu de leurs objectifs initiaux et comment la Muséologie de la Contemporanéité peut les aider à sortir de l’inertie et à les faire jouer de manière plus effective leur rôle de levier social et politique. Enfin, nous espérons, avec la conception du Musée de Lutte et de sa Muséologie de la Contemporanéité, ouvrir des nouvelles perspectives pour le développement de la muséologie sociale, dans laquelle il s’inscrit. Une muséologie politiquement engagée, au service de la construction d’un monde meilleur, de la dignité humaine, de l’égalité et de la justice sociale. / In the present work, we aim, first and foremost, to conceive a museum of the Landless Rural Workers Mouvement (MST) in Brazil. The struggle of the landless is one of the most important social and political phenomena in the history of this country. The Mouvement, mainstay of the popular mobilisation in Brasil, is the main reference in the figth against social inequality and neoliberalism, a force that leads to a strengthening in the concentration of wealth, inherent to the capitalist system, and socioeconomic disparities. First, we analyse the conception of this museum, its feautures, objectives, its importance for the social, economic and political development of Brazil and the feasibility of its implementation. We will see that the MST Museum presents a new kind of museum, one we define as a Struggle Museum, within de contexte of a new museology designated as Museology of Contemporaneity. This new museology highlights the need to adapt or update the objectives of social museums, wich were stablished by the New Museology mouvement of 1970-1980, in order to take into account the problems and collective aspirations of ours time. We will try to understand why the museums of New Museology have become ineffective relative to their original goals and how the Museology of Contemporaneity can provide a way out of a situation of inertia and help them play their role as social and political levers more effectively. Finally, with the conception of the Struggle Museum and its Museologie of Contemporaneity, we hope to open up new perspectives for the development of social museology, wherein it operates ; a politically-engaged museology in service of the creation of a better world, of human dignity, equality and social justice.
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Comparitive validity of ice-skating performance tests to assess aerobic capacity

Kuisis, S.M. (Suzan Mary) 25 April 2008 (has links)
Please read the abstract in the section 00front of this document / Thesis (DPhil (Human Movement Science))--University of Pretoria, 2008. / Biokinetics, Sport and Leisure Sciences / DPhil / unrestricted
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A Ciranda Infantil e as crianças Sem Terrinha : educação e vida em movimento /

Barcellos, Luís Henrique dos Santos January 2020 (has links)
Orientador: Julio Cesar Torres / Resumo: Este trabalho tem como objeto de estudo a Educação Infantil do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Seu objetivo é a investigação de como se configura a pedagogia de Educação Infantil do MST. O MST é o principal Movimento brasileiro de luta e resistência pela terra e contra o avanço do capitalismo, que para defender suas bandeiras, elege como um dos fatores principais o desenvolvimento de uma educação emancipadora, que congregue trabalho e educação geridos por meio de relações e ações democráticas. Utilizamos como metodologia a pesquisa de natureza bibliográfica e análise documental, quando se levantaram produções de teses e dissertações sobre o assunto pesquisado, bem como os documentos oficiais do MST com a temática de educação, criança e infância. Investigou-se, portanto, a proposta educacional do MST para a infância no contexto da Ciranda Infantil, buscando-se a compreensão de criança e de infância para o Movimento. Para tanto, foi feita uma apresentação do histórico do Movimento e sua atuação, evidenciando-se o processo de constituição do sujeito Sem Terra, da criança Sem Terrinha e suas lutas, e por fim, discutiu-se a proposta educacional da Ciranda Infantil. O MST busca evidenciar a desigualdade social, o descaso e negligência com as reais necessidades da população camponesa, e luta por uma sociedade mais justa, com um projeto humanista e socialista. A criança nesse processo é inserida como sujeito participativo, desde o seu nascimento, nas lutas travada... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: This work has as objective of study the Early Childhood Education of MST (Landless Workers Movement), investigating how the pedagogy of MST is configured. The Landless Workers Movement is the main Brazilian movement of struggle for land and resistance against the advance of capitalism. To defend their ideas the MST elects as one of the main factors the development of an emancipatory education, which congregates work and education through democratic relations and acts. Bibliographic research and documental analysis were used as methodology, in which thesis and dissertations about the researched subject were raised, as well as official documents of MST concerning the themes of education, child and childhood. Therefore, the educational proposal of MST for childhood in the context of CirandaInfantil (childcare centers) was investigated, seeking to understand the concepts of „child‟ and „childhood‟ for the movement. To achieve the research objectives, it was presented the history of MST and its performances, highlighting the constitution process of the Sem Terrinha (Landless Children) subject and its struggles. Finally, the education proposal of CirandaInfantil was discussed. The MST seeks to highlight social inequality and the neglect of the real necessity of the peasant population, fighting for a more just society with a humanistic and socialist project. The child is inserted as an active subject in this process of struggle, since his birth. In addition to be a subject of rights... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre

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